Número 3 • agosto 2014 | Veículo Bimestral crixás Portas abertas Serra Grande já recebeu mais de 200 visitantes este ano Como funciona o processo de extração na unidade Serra Grande da AngloGold Ashanti? Como é a gestão ambiental dentro e fora da empresa? Essas e outras questões são respondidas aos participantes do programa Empresa Aberta da AngloGold Ashanti, que têm a oportunidade de conhecer de perto desde a extração, passando pelo beneficiamento, até a linha de chegada da produção do ouro. tratada por todos que acompanharam o percurso”, conta a moradora de Campos Verdes, município vizinho de Crixás. Além de pessoas da comunidade, o programa Empresa Aberta tem uma grande procura de professores e estudantes de cursos técnicos e universitários de vários estados, em especial das faculdades de Geologia, Geografia, Engenharia de Minas, Engenharia de Meio Ambiente e cursos técnico em Mineração e em Segurança do Trabalho. Em geral, as visitas acontecem uma vez por mês. Antes do percurso começar, é importante preparar os visitantes sobre questões de segurança com uma boa conversa e a distribuir os equipamentos de proteção individual (EPIs). A visita comporta grupos de até 30 pessoas e dura pouco mais de cinco horas, com um percurso que passa pelas minas de subsolo e a céu aberto, planta metalúrgica e barragem de rejeitos. Além de aproximar a empresa de seus públicos de relacionamento, o programa de visitas também é um espaço para tirar dúvidas diretamente com especialistas. Os principais temas de interesse dos visitantes são: mecanismos de controle da barragem de rejeitos; gerenciamento de riscos no ambiente de trabalho; aspectos e impactos ambientais, bem como os seus controles; como se dá o processo de extração, entre outros. Nos seis primeiros meses de 2014, mais de 200 pessoas conheceram as operações da AngloGold Ashanti. Deusane Rodrigues dos Santos participou de uma visita em junho. Ela tinha vontade de conhecer a empresa por ouvir os comentários de seu amigo e operador de equipamentos pesados da Serra Grande, Gilson Santos. “Aprendi bastante durante a visita. E fui muito bem Interessados em participar do programa Empresa Aberta podem agendar uma visita pelo telefone (62) 3365-7242 ou pelo email [email protected]. 01 Parcerias Música, arte e aprendizado Alunos do Projeto Talentos de Ouro mostram suas habilidades artísticas à comunidade Crianças do Talentos de Ouro cantaram no evento A cidade de Crixás recebeu, no início do mês de junho, no Espaço Cultural Ursulino Leão, a segunda edição da Expoart, que contou com exposição de telas, artesanato e recital de música, promovido pela Escola de Artes e Música Talentos de Ouro, patrocinada pela AngloGold Ashanti via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, desde 2012. Quase três mil pessoas passaram pelo local durante cinco dias de evento. A abertura das visitações foi realizada com uma pequena apresentação de música para centenas de estudantes da rede pública. Também passaram por lá o governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, além de reitores e pró-reitores da Universidade Estadual de Goiás. Já o encerramento, aberto à comunidade contou com um recital dos alunos de música e canto coral, além da exposição de arte e da presença dos quitutes dos participantes do Projeto Feira do Cerrado, apoiado em 2011 pela AngloGold Ashanti via Chamada Pública de Projetos e coordenado pela Prefeitura Municipal, uma das parceiras do evento. As gêmeas Ana Clara e Ana Luiza de Souza, de 14 anos, são alunas do Talentos de Ouro e participaram das apresentações no Expoart. O desejo das duas é seguir no caminho da música. “Já tocamos teclado, mas agora queremos aprender piano e saxofone”, contam as irmãs. Além de ser uma grande oportunidade para as crianças, o projeto Talentos de Ouro também se transformou em motivo de orgulho para os educadores, inclusive para a monitora Sandra Espínola Landim. Ela conta que “muitas crianças do projeto levam uma vida difícil, que interfere na forma como elas se relacionam. Hoje, os pais dizem que eles apresentaram melhora no comportamento. Além disso, alguns alunos já querem montar bandas e se tornar músicos profissionais. A parceria com a AngloGold Ashanti abriu portas para a realização de projetos antes considerados distantes”, conta Sandra. Os cursos também oferecem aos participantes novas oportunidades no mercado de trabalho. A artista Vera Lúcia Pereira, por exemplo, aluna no Talentos de Ouro há quase um ano, está conquistando clientes. “Pelas habilidades que desenvolvi, já recebi encomendas de quadros, o que complementa minha renda”. Quadros produzidos no projeto também chamaram a atenção do público 02 Por dentro da mineração Sob controle Barragem de rejeitos de Serra Grande é monitorada regularmente Com 250 mil metros quadrados, a barragem de rejeitos da unidade Serra Grande, construída em 1989, é uma área destinada a receber o rejeito gerado no processo, que é a rocha triturada já sem o ouro, de forma ambientalmente controlada. Controle e monitoramento A Serra Grande possui mecanismos de engenharia para monitorar e controlar Barragem tem índice de possíveis riscos associados ao funcionamento segurança superior ao da barragem de rejeitos. No caso de chuvas recomendado fortes, há canais preparados para captar e escoar a água chamados de sistema cortarios. As barragens da AngloGold Ashanti são monitoradas e avaliadas periodicamente por especialistas no assunto – de consultorias externas e da própria empresa e os relatórios são compartilhados com Órgãos Públicos reguladores da atividade. Por todos os seus processos de monitoramento e controle, a barragem de rejeitos da AngloGold Ashanti – Serra Grande tem fator de segurança (FS=1.7), número acima do índice recomendado mundialmente para Monitoramento regular barragens de rejeitos que é (FS=1.5). é uma das formas de minimizar riscos Conforme explica Edson Gonçalves, chefe de Produção da Planta, “a empresa segue rigorosamente os mecanismos de segurança estabelecidos, mesmo antes de eles terem sido sistematizados em lei”, afirma. Plano de fechamento Quando futuramente, a unidade Serra Grande encerrar a operação das suas minas em Crixás, a barragem será reabilitada, conforme previsto no plano de fechamento da unidade. 03 Catira anima folias de Crixás Boas lembranças No embalo da viola Saiba mais sobre a catira, dança tradicional na região de Crixás Todos os anos, na segunda quinzena do mês de junho, é realizada em Crixás a festa do Divino Espírito Santo. De origem portuguesa, a celebração mobiliza, durante 15 dias, três folias que percorrem o município: a Folia de Santa Rita (cavaleira, que segue pela zona rural), a Folia do Sertão e a Folia de São Patrício. Todas são embaladas por música e dança, sendo que a catira é uma das mais tradicionais. A catira, ou cateretê, é uma dança animada ao som da viola e de pandeiros. O ritmo é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos e, de longe, ela se parece com o sapateado. A coreografia é executada pelos homens da comitiva, normalmente foliões e palmeiros (que batem palmas). A Conversa Além da sala de aula Estudantes do Sesi Crixás contam com formação multidisciplinar O calendário de atividades do Sesi Crixás, entidade mantida pela AngloGold Ashanti, contempla não só ações com foco na qualificação dos professores e no desenvolvimento dos Festa mobilizou cerca de 900 pessoas “É uma dança muito bonita, ao som da viola”, diz Rômulo Xavier de Lima, presidente da Associação dos Catireiros de Crixás. Para dançar a catira, não é necessária uma roupa especial: os foliões usam os trajes e os chapéus preferidos. “As folias costumam atrair pessoas de fora do município”, conta. Rômulo conta que os grupos percorrem as casas e fazendas da região, levando bênçãos e colhendo doações. As doações são repassadas à igreja católica e o valor é investido em obras sociais. alunos. Mais do que isso, alcança iniciativas que fomentam as relações familiares. Este mês, no Dia dos Pais, a instituição promoveu a 2ª Caminhada pela Qualidade de Vida que, a exemplo da primeira edição, realizada no Dia das Mães, reuniu pais e alunos em uma gincana. “Queremos estimular bons hábitos e também fortalecer os laços entre as famílias”, afirma Mariana Martins, diretora da instituição. Foi com esse propósito que, em junho, o Sesi organizou também uma festa junina, que contou com cerca de 900 pessoas do município. Karen Costa, mãe de Maria Gabryella, aluna do 6º ano, participou da primeira caminhada, esteve na festa junina e aprova os resultados. “Vejo esses momentos como oportunidades de interação não só para os jovens, mas para os pais”, afirma. A atuação multidisciplinar da entidade é uma forma de contribuir para a formação dos estudantes. “A escola não existe sem a comunidade. A presença das pessoas, especialmente dos pais, é essencial para o processo de aprendizagem e complementa o que o aluno vê em sala”, analisa Mariana Martins. EXPEDIENTE Coordenação: Gerência de Comunicação e Comunidades • Produção editorial e diagramação: BH Press Comunicação • Jornalista responsável: Victor Hugo Fonseca • Fotos: Arquivo AngloGold Ashanti • Projeto Gráfico: 18 Comunicação • Tiragem: 1.600 exemplares Para esclarecer dúvidas, fazer sugestões, reclamações ou elogios, ligue para o 0800 72 71 500 04