IDENTIFICAÇÃO DO ABSENTEÍSMO, COM BASE NOS
DADOS OBTIDOS DE UMA POPULAÇÃO URBANA
1. Ámbito Temático o Sectorial: Gestión del conocimiento en prevención.
Categoría: Autor Principal
Nombre: SYLVIA REGINA TRINDADE
Apellidos: YANO
Organización: Serviço Social da Indústria - Departamento Nacional
Departamento: Unidade de Saúde
Dirección de Contacto: Serviço Social da Indústria
Nº:
Edif.:Roberto Simonsen
Bloque: C, Quadra 01, 10o andar
Escalera:
Planta:
Puerta:
Código Postal: 70.040-903
Localidad: Brasilia
Provincia: Distrito Federal
País: Brasil
Teléfonos: 55 61 3317 9306
Fax:
E-mail: [email protected],[email protected]
Categoría:
Co-Autor: X
Colaborador:
Nombre: VILMA
Apellidos: SANTANA
Organización: Universidade Federal da Bahia – Instituto de Saúde
Coletiva/ISC
Departamento: ISC
Dirección de Contacto: Rua Basílio da Gama - Campus Universitário Canela
Nº: s/n Edif.:
Bloque:
Escalera:
Planta:
Puerta:
Código Postal: 40.110-040
Localidad: Salvador
Provincia: Bahia
País: Brasil
Teléfonos: 55 71 3336 0034
Fax:
E-mail: [email protected], [email protected]
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
1. ABSTRACT
O absenteísmo ou falta ao trabalho provoca impactos importantes no processo produtivo
para a empresa, trabalhador, economia do país e para os sistemas de saúde e
previdenciário. Visando compreender melhor este evento para a tomada de decisão na
gestão da segurança e saúde no trabalho, foi realizado no Brasil estudo populacional,
numa população de 3.403 trabalhadores de 16 a 65 anos, encontrando-se uma
prevalência de faltas ao trabalho por motivo de doença de 13,5% e por faltas ao trabalho
causadas ou agravadas pelo trabalho de 8,6%. Analisando-se comparativamente a
ocorrência do absenteísmo nos setores industriais e nos demais setores produtivos,
observou-se não haver diferença significativa, demonstrando que o evento falta ao
trabalho ocorre similarmente em todos os setores produtivos da economia. Este trabalho
visa apresentar os resultados do estudo feito, aspectos sociodemográficos da população
estudada assim como os fatores associados ao absenteísmo.
Palabras Clave
Absenteísmo; Faltas ao trabalho; Segurança e Saúde no Trabalho; Saúde Ocupacional,
Prevenção.
2. INTRODUCCIÓN
Segundo Bulhões (1998) [4], as faltas ao trabalho – o absenteísmo laboral – pode tanto
decorrer das doenças profissionais, das relacionadas ao trabalho ou ainda das nãoocupacionais, refletindo suas condições e hábitos de vida. Aspectos ocupacionais
associados comumente à saúde são os fatores relacionados a organização e supervisão
deficientes, estilo de liderança autoritário, repetitividade das tarefas, falta de autonomia
nos processos de produção, ambientes de trabalho inseguros e insalubres, desmotivação
e desestímulo, precária integração entre empregados e entre empregados e
empregadores. Todos esses aspectos podem redundar em efeitos físicos e psicológicos,
que se exacerbam com administrações que não adotam uma política prevencionista e
humanista (COUTO, 1987; ALVES, 1994; ANSELMI et al., 1997; BENAVIDES et al.,
2001) [5,1,2,3]. A ausência ao trabalho pode ser considerada como um indicador da
2
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
qualidade das relações de trabalho, das condições do ambiente de trabalho e da
qualidade de vida dos trabalhadores (BENAVIDES et al., 2001) [3].
Segundo Moscovici (2001)[10], as organizações são corresponsáveis pela qualidade de
vida de seus trabalhadores, sendo fundamental e imprescindível o cuidado com o
ambiente de trabalho, nos aspectos físico e psicossocial, o que implica em garantir estilo
de liderança, política social, condições de trabalho, clima organizacional, oportunidades
de crescimento e reconhecimento, desafios, estímulos, metas a serem cumpridas e
índices de produtividade exigidos de forma que não somente garanta a produtividade,
mas também a qualidade de vida do trabalhador e sua satisfação com o trabalho. Este é
o melhor caminho para reduzir as taxas de rotatividade e diminuir a incidência do
absenteísmo e minimizar os acidentes e as queixas. Os elementos essenciais neste
caminho são a participação do empregado e o compromisso organizacional (KRUMM,
2005) [8].
Faltas não planejadas ao trabalho causam problemas na produção e resultam em
inúmeros transtornos para as empresas, porque demandam uma reorganização
extemporânea no processo produtivo, ocasionando sobrecarga para os demais
trabalhadores. Assim, reduz-se a competitividade da organização empresarial, por
exemplo, pelo não cumprimento de prazos de entrega, aumento de horas extras, queda
da qualidade do produto e redução de lucros. Quando a ausência do trabalhador requer a
contratação de outros trabalhadores, implica, por exemplo, em realizar treinamento dos
substitutos (GOETZEL et al., 2003; DIACOV e LIMA, 1988) [7,6,9], o que se reflete
em aumento de custos. Todos estes aspectos alteram a ordem e a rotina do processo
produtivo, repercutindo na produtividade e competitividade da empresa, em seus custos
ganhos e no custo de produto, sem falar na própria diminuição da qualidade de vida do
trabalhador (QUICK e LAPERTOSA, 1982) [11].
No sentido de identificar, na população urbana que integra a força de trabalho, o que
representam as faltas ao trabalho assim como os seus principais determinantes, este
estudo objetiva analisar uma amostra da população de trabalhadores, na cidade de
Salvador, Bahia, no Brasil, identificando a prevalência do absenteísmo causado por
problemas de saúde.
3
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
3. DESARROLLO EXPERIMENTAL
Para a análise das faltas ao trabalho – absenteísmo na população – foram utilizados os
dados brutos coletados no Projeto “Incidência de Acidentes Não Fatais, seus Fatores de
Risco e Impacto Social e Econômico sobre a Família do Trabalhador”, Fase I, realizado
no ano de 2000, desenvolvido na população da região metropolitana de Salvador-BA.
A amostra foi selecionada de modo aleatório, por conglomerados de área, de superfície
e em estágio único, tomando-se como referência subáreas dessa região urbana. Após a
obtenção de consentimento para participação na pesquisa, todas as famílias foram
cadastradas e registradas. O desenho descrito permitiu uma base amostral adequada,
rapidez, fácil localização dos domicílios e dos indivíduos e segurança para os
pesquisadores de campo. Todos os entrevistadores foram treinados e as entrevistas
foram supervisionadas por estagiários e professores da equipe.
Todos os entrevistadores foram treinados e as entrevistas foram supervisionadas por
estagiários e professores da equipe. As informações eram checadas por membros da
equipe por meio de re-entrevistas pessoais ou telefônicas (SANTANA e MAIA, 2003;
SANTANA e OLIVEIRA, 2004; SANTANA e LOOMIS, 2004) [13,14,12]. Os
questionários foram desenvolvidos especificamente para o estudo, Fase Basal, 2000. O
projeto original do qual foram analisados os dados para esse estudo foi revisado e
aprovado pela Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da
Bahia.
Utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson para a análise de significância das
frequências simples calculadas. Razões de prevalência – RP foram adotadas para
estimar as associações com intervalos de confiança de 90% (IC 90%) pelo método de
Mantel – Haenszel. A análise de dados foi feita por meio do software estatístico SAS
9.3.
4. POPULAÇAO
A amostra foi composta pelos trabalhadores remunerados, formal e informalmente, que
possuíam 16 a 65 anos de idade, e que responderam positivamente à pergunta sobre
falta ao trabalho no último ano por problema de saúde, totalizando 3.403 trabalhadores.
Dentre este universo, obteve-se uma população da indústria manufatureira (n=512)
4
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
composta por trabalhadores da indústria da transformação, construção civil,
comunicação, serviços elétricos e telemarketing. Os indivíduos que referiram outro tipo
de atividade laboral se constituíram em grupo de comparação. A indústria manufatureira
(15,1%) e 2.891 trabalhadores dos demais setores econômicos (84,9%). Observou-se
ainda que a maioria dos trabalhadores da indústria manufatureira trabalhava na
construção civil (n=267, 52,2%), seguidos pela indústria da transformação (n=119,
23,2%), comunicação (n=101, 19,7%), serviços elétricos (n=14, 2,7%) e telemarketing
(n=11, 2.2%).
5. RESULTADOS
Considerando toda a população deste estudo, a prevalência de faltas ao trabalho por
doença foi de 13,5%, e por doenças causadas pelo trabalho, 4,8%. Além disso, faltas por
doenças agravadas pelo trabalho representaram 3,8% e por doenças não relacionadas ao
trabalho 8,7%. Observa-se que não existe associação entre trabalho na indústria e cada
um dos desfechos relativos à falta ao trabalho por doença, quando comparado aos
trabalhadores de outros setores produtivos.
6. CONCLUSIONES
Comprovou-se pelo estudo da população urbana de Salvador que o absenteísmo
é um problema presente no contexto da atividade produtiva, comportando-se
similarmente na indústria e nos demais setores econômicos, uma vez que não houve
diferença estatística no percentual de episódios. Portanto a empresa precisa fazer análise
coletiva dos episódios de falta ao trabalho, obtendo um retrato das razões que mais
levam ao afastamento, podendo assim levantar informações que contribuirão para a
gestão da segurança e saúde na empresa, no sentido de promover ambientes mais
saudáveis e seguros.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ALVES, M. O absenteísmo do pessoal de enfermagem nos hospitais. Revista
Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre, v.15, n. ½, p 71-75, jan./dez. 1994.
2. ANSELMI, M. L. ANGERAMI, E.L.S. GOMES, E.L.R. Rotatividade e condições de
trabalho nos hospitais do município de Ribeirão Preto. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, São Paulo, v. 23, n. 85-6, p. 31-41, set.1997.
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Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
3. BENAVIDES, Fernando G. BENACH, Joan. MONCADA, Salvador. Working
conditions and sickness absence: a complex relation. Letters to the Editor. Journal
Epidemiological. Community Health, 55. p. 368, 2001.
4. BULHÕES, Ivone. Riscos do trabalho de enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro:
Correio Carioca, 1998. 221p.
5. COUTO, H. A. Absenteísmo: uma visão bem maior que a simples doença. In: Temas
de saúde ocupacional. Belo Horizonte. Ergo, 1987. Cap. 2, p. 9-34.
6. DIACOV, N.; LIMA, J. R. S. Absenteísmo odontológico. Revista de Odontologia
da UNESP. São Paulo, 17(1/2): 183-189, 1988.
7. GOETZEL, Ron Z. HAWKINS, Kevin. OZMINKOWSKI, Ronald J. WANG,
Shaohung. The health and productivity cost burden of the “top 10” physical and mental
health conditions affecting six large U.S. employers in 1999. Journal Occupational
Environmental Medicine. 2003; 45:5-14
8. KRUMM, Diane J. Psicologia do Trabalho: uma introdução à Psicologia Industrial/
Organizacional. Tradução de Dalton Conde de Alencar. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
9. LIMA, Rosângela C., VICTORA, Cesar G., DALL’AGNOL, Marinel M.,
FACCHINI, Luiz A., FASSA, Anaclaudia G. Percepção de exposição a cargas de
trabalho e riscos de acidentes em Pelotas, RS (Brasil). Rev. Saúde Pública, 33 (2): 13746. São Paulo. 1999.
10.MOSCOVICI, Fela. Renascença Organizacional. 7ª ed. Rio de Janeiro. Ed. José
Olímpio, 1999. 129 p.
11. QUICK, T.C.; LAPERTOSA, J.B. Análise do absenteísmo em Usina Siderúrgica.
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 18, n. 69, p. 65-70, 1982.
12. SANTANA, Vilma, LOOMIS, Dana. Informal jobs and non-fatal occupational
injuries. American Occupational. Hygiene. Vol 48, n. 2. 147 – 157. 2004.
13. SANTANA, Vilma, MAIA, AP.CARVALHO, C. LUZ, G. Acidentes de trabalho
não-fatais; diferenças de gênero e tipo de contrato. Caderno Saúde Pública, 19:481-93.
2003;
14. SANTANA, Vilma Souza, OLIVEIRA, Roberval P. Saúde e trabalho na construção
civil em uma área urbana do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(x): 109118, 2004.
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“IDENTIFICAÇÃO DO ABSENTEÍSMO, COM BASE NOS
DADOS OBTIDOS DE UMA POPULAÇÃO URBANA”
1. Ámbito Temático o Sectorial: Gestión del conocimiento en prevención.
Categoría: Autor Principal
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Apellidos: YANO
Organización: Serviço Social da Indústria - Departamento Nacional
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Dirección de Contacto: Serviço Social da Indústria
Nº:
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Localidad: Brasilia
Provincia: Distrito Federal
País: Brasil
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Fax:
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Coletiva/ISC
Departamento: ISC
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Universitário Canela Nº: s/n Edif.:
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Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
1. ABSTRACT
O absenteísmo ou falta ao trabalho provoca impactos importantes no processo produtivo
para a empresa, trabalhador, economia do país e para os sistemas de saúde e
previdenciário. Visando compreender melhor este evento para a tomada de decisão na
gestão da segurança e saúde no trabalho, foi realizado no Brasil estudo populacional,
numa população de 3.403 trabalhadores de 16 a 65 anos, encontrando-se uma
prevalência de faltas ao trabalho por motivo de doença de 13,5% e por faltas ao trabalho
causadas ou agravadas pelo trabalho de 8,6%. Analisando-se comparativamente a
ocorrência do absenteísmo nos setores industriais e nos demais setores produtivos,
observou-se não haver diferença significativa, demonstrando que o evento falta ao
trabalho ocorre similarmente em todos os setores produtivos da economia. Este trabalho
visa apresentar os resultados do estudo feito, aspectos sociodemográficos da população
estudada assim como os fatores associados ao absenteísmo.
Palabras Clave
Absenteísmo; Faltas ao trabalho; Segurança e Saúde no Trabalho; Saúde Ocupacional,
Prevenção.
2. INTRODUCCIÓN
Segundo Bulhões (1998) [4], as faltas ao trabalho – o absenteísmo laboral – pode tanto
decorrer das doenças profissionais, relacionadas ao trabalho ou ainda das nãoocupacionais, refletindo suas condições e hábitos de vida. Aspectos ocupacionais
associados comumente à saúde são os fatores relacionados à organização e supervisão
deficientes, estilo de liderança autoritário, repetitividade das tarefas, falta de autonomia
nos processos de produção, ambientes de trabalho inseguros e insalubres, desmotivação
e desestímulo, precária integração entre empregados e entre empregados e
empregadores. Todos esses aspectos podem redundar em efeitos físicos e psicológicos,
que se exacerbam com administrações que não adotam uma política prevencionista e
humanista (COUTO, 1987; ALVES, 1994; ANSELMI et al., 1997; BENAVIDES et al.,
2001) [5,1,2,3]. A ausência ao trabalho pode ser considerada como um indicador da
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Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
qualidade das relações de trabalho, das condições do ambiente de trabalho e da
qualidade de vida dos trabalhadores (BENAVIDES et al., 2001) [3].
Segundo Moscovici (2001)[10], as organizações são corresponsáveis pela qualidade de
vida de seus trabalhadores, sendo fundamental e imprescindível o cuidado com o
ambiente de trabalho, nos aspectos físico e psicossocial, o que implica em garantir estilo
de liderança, política social, condições de trabalho, clima organizacional, oportunidades
de crescimento e reconhecimento, desafios, estímulos, metas a serem cumpridas e
índices de produtividade exigidos de forma que não somente garanta a produtividade,
mas também a qualidade de vida do trabalhador e sua satisfação com o trabalho. Este é
o melhor caminho para reduzir as taxas de rotatividade e diminuir a incidência do
absenteísmo e minimizar os acidentes e as queixas. Os elementos essenciais neste
caminho são a participação do empregado e o compromisso organizacional (KRUMM,
2005) [8].
Faltas não planejadas ao trabalho causam problemas na produção e resultam em
inúmeros transtornos para as empresas, porque demandam uma reorganização
extemporânea no processo produtivo, ocasionando sobrecarga para os demais
trabalhadores. Assim, reduz-se a competitividade da organização empresarial, por
exemplo, pelo não cumprimento de prazos de entrega, aumento de horas extras, queda
da qualidade do produto e redução de lucros. Quando a ausência do trabalhador requer a
contratação de outros trabalhadores, implica, por exemplo, em realizar treinamento dos
substitutos (GOETZEL et al., 2003; DIACOV e LIMA, 1988) [7,6,9], o que se reflete
em aumento de custos. Todos estes aspectos alteram a ordem e a rotina do processo
produtivo, repercutindo na produtividade e competitividade da empresa, em seus custos,
nos ganhos e no preço de produto, sem falar na própria diminuição da qualidade de vida
do trabalhador (QUICK e LAPERTOSA, 1982) [11].
No sentido de identificar, na população urbana que integra a força de trabalho, o que
representam as faltas ao trabalho assim como os seus principais determinantes, este
estudo objetiva analisar uma amostra da população de trabalhadores, na cidade de
Salvador, estado da Bahia, no Brasil, identificando a prevalência do absenteísmo
causado por problemas de saúde.
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Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
3. DESARROLLO EXPERIMENTAL
Para a análise das faltas ao trabalho – absenteísmo na população – foram utilizados os
dados brutos coletados no Projeto “Incidência de Acidentes Não Fatais, seus Fatores de
Risco e Impacto Social e Econômico sobre a Família do Trabalhador”, Fase I, realizado
no ano de 2000, desenvolvido na população da região metropolitana de Salvador-BA.
A amostra foi selecionada de modo aleatório, por conglomerados de área, de superfície
e em estágio único, tomando-se como referência subáreas dessa região urbana. Após a
obtenção de consentimento para participação na pesquisa, todas as famílias foram
cadastradas e registradas. O desenho descrito permitiu uma base amostral adequada,
rapidez, fácil localização dos domicílios e dos indivíduos e segurança para os
pesquisadores de campo. Todos os entrevistadores foram treinados e as entrevistas
foram supervisionadas por estagiários e professores da equipe.
As informações eram checadas por membros da equipe por meio de re-entrevistas
pessoais ou telefônicas (SANTANA e MAIA, 2003; SANTANA e OLIVEIRA, 2004;
SANTANA e LOOMIS, 2004) [13,14,12]. Os questionários foram desenvolvidos
especificamente para o estudo, Fase Basal, 2000. O projeto original do qual foram
analisados os dados para esse estudo foi revisado e aprovado pela Comissão de Ética do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia.
Utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson para a análise de significância das
frequências simples calculadas. Razões de prevalência – RP foram adotadas para
estimar as associações com intervalos de confiança de 90% (IC 90%) pelo método de
Mantel – Haenszel. A análise de dados foi feita por meio do software estatístico SAS
9.3.
4. POPULAÇAO
A amostra foi composta pelos trabalhadores remunerados, com vínculos de trabalho
formal e informal, que possuíam 16 a 65 anos de idade, e que responderam
positivamente à pergunta sobre falta ao trabalho no último ano por problema de saúde,
totalizando 3.403 trabalhadores. Dentre este universo, obteve-se uma população da de
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Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
trabalhadores da indústria manufatureira representando 15,1% (n=512) composta por
trabalhadores da indústria da transformação, construção civil, comunicação, serviços
elétricos e telemarketing. Os indivíduos que referiram outro tipo de atividade laboral se
constituíram em grupo de comparação, formada pelos trabalhadores dos demais setores
econômicos totalizando 2.891 (84,9%) indivíduos. Observou-se ainda que a maioria dos
trabalhadores da indústria manufatureira trabalhava na construção civil (n=267, 52,2%),
seguidos pela indústria da transformação (n=119, 23,2%), comunicação (n=101,
19,7%), serviços elétricos (n=14, 2,7%) e telemarketing (n=11, 2.2%).
5. RESULTADOS
Considerando toda a população deste estudo, a prevalência de faltas ao trabalho por
doença foi de 13,5%, e por doenças causadas pelo trabalho, 4,8%. Além disso, faltas por
doenças agravadas pelo trabalho representaram 3,8% e por doenças não relacionadas ao
trabalho 8,7%.
Analisando comparativamente os achados entre trabalhadores da indústria e dos demais
setores econômicos, a Tabela 1 demonstra que trabalhadores da indústria manufatureira
diferem daqueles dos demais ramos de atividade econômica. Eram mais comumente do
sexo masculino, de cor negra, casados ou em relação consensual, e tinham menor nível
socioeconômico e de escolaridade. Todas estas diferenças foram estatisticamente
significantes (p<0,05).
Tabela 1 – Características sociodemográficas da população de estudo de acordo com o ramo
de atividade econômica. Salvador, Bahia, Brasil, 2000.
Ramos de Atividade
Variáveis
Indústria
Manufatureira
N=512
%
Total
Outros
N=2.891
%
N= 3.403
%
Sexo***
Mulheres
Homens
72
440
14,1
85,9
1.551
1.340
53,7
46,4
1.623
1.780
47,7
52,3
Idade em anos
16 – 21
22 - 40
57
293
11,1
57,2
357
1.652
12,3
57,1
414
1.945
12,2
57,2
5
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
41 - 65
162
31,6
882
30,5
1.044
30,7
Cor da pele*
Negro
Não negro
330
182
64,6
35,6
1.713
1.178
59,3
40,8
2.043
1.360
60,0
40,0
Nível socioeconômico***
Baixo
Médio
Alto
298
153
61
58,2
29,9
11,9
1.473
907
511
51,0
31,4
17,6
1.771
1.060
572
52,0
31,2
16,8
Escolaridade***
Alta
Baixa
208
304
40,6
59,4
1.616
1.275
56,9
44,1
1.824
579
53,6
46,4
Estado civil***
Casado/consensual
Solteiro/outros
290
222
56,6
43,4
1.429
1.462
49,4
50,6
1.719
1.684
50,5
49,5
Tem filhos
350
68,8
1.723
65,3
2.073
65,9
Observação: A diferença nos subtotais se deve a dados perdidos.
Teste do Qui-quadrado de Pearson: *p<0,10, **p< 0,05, ***p< 0,01.
Fonte: A autora
Trabalhadores da indústria apresentavam menor frequência de jornada de trabalho
abaixo de 8 horas/dia, maior rotatividade, maior percepção de perigo no trabalho e
tinham menos comumente dupla jornada de trabalho do que os trabalhadores dos
demais setores produtivos (p<0,10) (Tabela 2).
Tabela 2 – Características ocupacionais da população de estudo de acordo com o ramo
de atividade econômica. Salvador, Bahia, Brasil, 2000.
Ramos de Atividade
Total
Indústria
Variáveis
Outros
Manufatureira
N=512 %
N=2.891 %
N= 3.403
%
Horas de trabalho/dia***
Igual ou menor de 8h
330
64,5
2.031
70,3
2.361
69,4
Mais que 8h
182
35,6
860
29,8
1.042
30,8
Rotatividade*
48
9,4
207
7,2
255
7,5
Trabalho informal
240
48,1
1.160
46,6
1.400
46,9
Percebe a atividade como
perigosa***
301
59,5
1.058
36,8
1.359
40,2
6
Identificação do Absenteísmo, com Base nos Dados Obtidos de Uma População Urbana
PREVEXPO 2010 - X CONGRESO ANDALUZ
DE SEGURIDAD Y SALUD LABORAL
Dupla jornada***
106
20,7
1.206
41,7
1.312
38,5
Treinamento ocupacional
281
55,2
1.487
51,7
1.768
52,3
Observação: A diferença nos subtotais se deve a dados perdidos.
Teste do Qui-quadrado de Pearson: *P<0,10, **P< 0,05, *** P< 0,01.
Fonte: A autora
Trabalhadores da indústria da construção apresentavam menor frequência de jornada de
trabalho abaixo de 8 horas/dia, de dupla jornada e de trabalhadores que haviam recebido
treinamento, em comparação com os trabalhadores dos demais setores industriais
(Tabela 3). Ao contrário, era maior a proporção de trabalhadores que percebiam sua
atividade como perigosa e a informalidade.
Tabela 3 - Características ocupacionais da população de estudo de acordo com o ramo
de atividade econômica, indústria da construção e outras indústrias. Salvador, Bahia,
Brasil, 2000.
Ramos de Atividade
Variáveis
Horas de trabalho/dia***
Igual ou menor de 8h
Mais que 8h
Indústria
Construção
N=267 %
Outras Indústrias
N=220
%
Total
N= 487
%
149
118
55,8
44,2
163
57
74,0
26,0
312
175
64,0
36,0
24
9,0
19
8,6
43
8,8
Trabalho informal***
176
66,4
73
34,9
249
52,5
Percebe a atividade como
perigosa***
181
68,6
104
47,9
285
59,2
Dupla jornada***
36
13,5
65
29,6
101
20,7
Com treinamento
ocupacional***
111
42,0
150
68,2
261
53,9
Rotatividade
Observação: A diferença nos subtotais se deve a dados perdidos.
Teste do Qui-quadrado de Pearson: *P<0,10, **P< 0,05, *** P< 0,01.
Fonte: A autora
Encontrou-se, entre os trabalhadores da indústria, maior proporção de fumantes
(19,5%), de consumidores de bebidas alcoólicas (24,1%) e de alcoolismo (6,5%)
(Tabela 4) do que entre os trabalhadores dos demais setores. Os trabalhadores da
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indústria sentiam-se com mais condições de saúde e menos infelizes do que os
trabalhadores dos demais setores econômicos. Não houve diferença entre a prevalência
de sobrepeso na indústria em comparação com os outros setores, embora, no geral, a
associação entre classe do IMC e ramo de atividade tenha sido estatisticamente
significante.
Tabela 4 – Prevalência dos sintomas e eventos da população de estudo de acordo com o
ramo de atividade econômica. Salvador, Bahia, Brasil, 2000.
Ramos de Atividade
Variáveis desfechos
Saúde autopercebida
Sente-se com saúde
ruim**
Sente-se infeliz*
Sintomas respiratórios
Tem piado no peito
Dificuldade de
respirar***
Indústria
Manufatureira
N=512 %
Total
Outros
N=2.891 %
N= 3.403
%
42
8,2
331
11,5
512
15,5
39
7,6
290
10,1
511
15,1
33
6,5
212
7,3
506
15,0
142
27,7
1.097
38,1
512
15,1
100
19,5
452
15,6
552
16,2
123
24,1
518
17,9
641
18,9
33
6,5
112
3,9
145
4,3
19
312
166
3,8
62,8
33,4
179
1.602
986
6,5
57,9
35,6
198
1.914
1.152
6,1
58,6
35,3
Fatores de risco
Fuma**
Consumo abusivo de
álcool***
Alcoolismo***
Classe do IMC**
Magro
Eutrófico
Sobrepeso
Observação: A diferença nos subtotais se deve a dados perdidos.
Teste do Qui-quadrado de Pearson: *p<0,10, **p< 0,05, *** p< 0,01.
Fonte: A autora
Com base nos resultados da Tabela 5, observa-se que não existe associação entre
trabalho na indústria e cada um dos desfechos relativos à falta ao trabalho por doença,
quando comparado aos trabalhadores de outros setores produtivos.
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Tabela 5 – Prevalência da falta ao trabalho por problemas de saúde ocupacional ou nãoocupacional de acordo com o ramo de atividade e razões de prevalência, com intervalo
de confiança a 90%, brutas e ajustadas por sexo. Salvador, Bahia, Brasil, 2000.
Variáveis
desfecho
Indústria
Outros
Manufatureira
Medida de
associação
Medida de
associação
ajustada por
sexo
N=
511
RP
90% IC
RP
90% IC
%
N=2.892 %
Faltou ao
trabalho por
doença
64
12,5
395
13,7 0,91
0,71 –
1,77
1,11
0,85 1,43
Faltou ao
trabalho por
doença causada
pelo trabalho
28
5,5
135
4,7 1,17
0,79 1,74
1,23
0,81 1,87
Faltou ao
trabalho por
doença agravada
pelo trabalho
21
4,1
106
3,7 1,11
0,70 –
1,76
1,27
0,79 –
2,04
Faltou ao
trabalho por
doença não
relacionada ao
trabalho
36
7,0
260
9,0 0,78
0,56 –
1,09
1,03
0,72 –
1,46
Observação: A diferença nos subtotais deve-se a dados perdidos.
Fonte: A autora
Cabe destacar que os achados deste estudo devem ser considerados com as limitações
devidas, uma vez que as informações obtidas foram por meio de relatos da percepção
dos trabalhadores. Embora dados referidos sejam instrumentos comuns de medidas em
inquéritos populacionais (SANTANA; OLIVEIRA, 2004), não se espera que o
trabalhador tenha precisão nesta percepção. Entende-se da mesma forma que
Mortelmans et al. (2008), que informações referidas pelos trabalhadores sejam bons
indicadores da relação trabalho e doenças que levam ao absenteísmo, e que os sintomas
dos trabalhadores servem como indicadores potenciais, mas preveníveis, dos problemas
no trabalho. Com estas informações, a equipe de saúde, segurança e recursos humanos
pode prevenir, diminuir ou acabar com os casos de absenteísmo causado por doenças
relacionadas com o trabalho.
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6. CONCLUSIONES
Pelo que foi observado na bibliografia e também no estudo aqui apresentado, as doenças
em geral, isto é, as não ocasionadas ou agravadas pelo trabalho, são as maiores
causadoras de absenteísmo-doença, seguido das situações de morbidade intrinsecamente
relacionadas ao trabalho, como doenças e acidentes ocupacionais. No entanto, ambas as
situações sofrem influência das condições de trabalho, isto é, do clima organizacional,
das relações de trabalho entre direção e trabalhador, como também entre os próprios
trabalhadores, o ritmo de trabalho e os perigos e riscos existentes no ambiente de
trabalho.
Comprovou-se pelo estudo da população urbana de Salvador que o absenteísmo é um
problema presente no contexto da atividade produtiva, comportando-se similarmente na
indústria e nos demais setores econômicos, uma vez que não houve diferença estatística
no percentual de episódios. Portanto, toda a empresa precisa fazer análise coletiva dos
episódios de falta ao trabalho, obtendo um retrato das razões que mais levam ao
afastamento, podendo assim levantar informações que contribuirão para a gestão da
segurança e saúde na empresa, no sentido de promover ambientes mais saudáveis e
seguros.
Desta forma, a empresa que deseja reduzir o absenteísmo-doença, melhorando as
condições de qualidade de vida dos trabalhadores, aumentando a produtividade e a
competitividade e reduzindo custos, tem à sua disposição a alternativa de desenvolver:
a) programas educativos-preventivos que promovam a adoção de hábitos saudáveis
(alimentação, exercício físico, gestão do tempo, abstinência do fumo e consumo
racional de álcool);
b) ações de vigilância da saúde que previnam, reduzam e controlem as doenças
gerais típicas dos adultos;
c) condições de trabalho seguras e saudáveis, reduzindo a exposição aos perigos; e
d) estratégias de gestão que construam um clima organizacional equilibrado e
humanizado.
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Percebe-se necessária a continuidade de estudos, sobretudo na população industriária
brasileira, que identifique mais precisamente as causas do absenteísmo-doença,
relacionadas ou não ao trabalho, as condições de morbidade mais frequentes, os fatores
associados, permitindo um dimensionamento mais detalhado tanto no aspecto nosológico
como de custo, facilitando ao empresário perceber, na sua própria realidade, o que
priorizar, onde e como, sem esquecer que as ações preventivas devem ser implementadas
desde a concepção da sua empresa e de seus processos de trabalho.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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health conditions affecting six large U.S. employers in 1999. Journal Occupational
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Organizacional. Tradução de Dalton Conde de Alencar. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
9. LIMA, Rosângela C., VICTORA, Cesar G., DALL’AGNOL, Marinel M.,
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11. QUICK, T.C.; LAPERTOSA, J.B. Análise do absenteísmo em Usina Siderúrgica.
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14. SANTANA, Vilma Souza, OLIVEIRA, Roberval P. Saúde e trabalho na construção
civil em uma área urbana do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(x): 109118, 2004.
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