UNIVERSIDAD POPULAR AUTONOMA DEL
ESTADO DE PUEBLA
CURSO DECOS-CELAM
PROYECTO FORMACAO DE UMA EQUIPE
DE PASTORAL DE COMUNICACAO
DIOCESANA
CURSO DE COMUNICACIÓN SOCIAL
PARA LA PASTORAL
DECOS-CELAM
PRESENTA
NEVES SILVA, VALMIR
PUEBLA-MÉXICO
1998
UNIVERSIDADE POPULAR AUTÓNOMA
DO ESTADO DÉ PUEBLA
DECOS-CELAM
tí k¿¿!¿.-:^Vífc¿í'
CONTENIDO
BIBLIOTECA CENTRAL
USO ÚNICAMENTE EN SALA
Pag.
DEDICATORIA
ACEITADO E APROVADO
MARCO HISTÓRICO DA CAMINHADA DE IGREJA NO BRASIL
Capítulo I.
PARTE 1
DADOS GERAIS DE IDENTIFICAQAO
6
Capítulo II. DESCRICAO DO PROJETO
Capítulo III. OBJETIVOS
7
10
PARTE II
Capítulo I. INTRODUQAO
Capítulo II. IGREJA E COMUNICAQAO
Capítulo III. O QUE É PASTORAL DE COMUNICAQAO
12
13
17
Capítulo I.
PARTE III
ORGANIZAQAO PASTORAL DA DIOCESE DE VITORIA DA
CONQUISTA
21
PARTE IV
Capítulo!. PROGRAMA DETRABALHO
Capítulo II. RECURSOS
Capítulo III. PLANIFICAQAO
30
32
33
ANEXOS
BIBLIOGRAFÍA
37
39
OBJETIVO GERAL DA AÇAO PASTORAL
DA IGREJA NO BRASIL
LEMA:
" JESÚS CRISTO, ONTEM. HOJE E SEMPRE»
OBJETIVO:
" EVANGELIZAR COM RENOVADO ARDOR MISSIONARIO,
TESTEMUNHANDO JESÚS CRISTO, EM COMUNHAO FRATERNA
A LUZ DA EVANGÉLICA, OPÇAO PREFERENCIAL
PELOS POBRES,
PARA FORMAR O POVO DE DEUS
E PARTICIPAR DA CONSTRUÇAO DE UMA SOCIEDADE
JUSTA E SOLIDARIA,
A SERVIÇO DA VERDADE E DA ESPERANÇA
NAS DIFERENTES CULTURAS,
A CAMINHO DO REINO DEFINITIVO ".
(CNBB)
i
SE ALGUÉM DESEJA SER FORTE, DEVE SE TORNAR
UM ARTESAO NA FALA, PORQUE ESTA É MAIS
PODEROSA DO QUE MUITAS GUERRAS.
PTAHOTEP.
SÓ O HOMEM É CAPAZ DE COMUNICAR A SI PROPRIO E NAO APENAS
COMUNICAR ALGUMA COISA.
E. HANNAH ARENDT.
2
DEDICATORIA:
A Deus por tantos dons concedidos a mim. Aos meus pais.irmaos, Sobrinhos.
Aos meus amigos.
Obligado Senhor!
A Paróquia do Divino Espirito Santo. Pocoés Terra do Divino
Aqueles que ajudaram-me neste projeto
atendendo o meu pedido por meios de cartas.fax ,telefone,sedex.
Pe. Estevam Santos Silva,
Pe. Jose'C. da Conceicáo,
Pe. Tobias patriota Feitosa,
JóCarlos Ribeiro da Silva
Helio Claudio Elias Sampaio,
Luiz Vanderlei Brito da Silva
Dr8 Henriqueta Brandáo
Márcia Silva Meira
Ximena Yovana Aguirre Alvis,
Ana Cristina Gomes de Walls
Gildardo Toscano Torres
Pe. Manoel Bagatela
Aos Maestros do Decos Celam.
Todos os becarios do Decos Celam 1998 da América Latina e Caribe.
Que o Senhor os cumulem de bencáos
Valmir Neves Silvaj
3
ACEITADO E APROVADO POR:
Lic. Gildardo Toscano Torres
Cooordenador Académico
L.C.C. Geogina Cid Díaz
Assessora
4
MARCO HISTÓRICO DA CAMINHADA DE IGREJA NO BRASIL
Dois marcos históricos na caminhada da pastoral da comunicacáo no
Brasil: o Vil Encontró do Setor da Comunicacáo Social da CNBB, em 1978,
Brasilia, e a carta aos comunicadores de 1984. Vale dizer que a discurseo em
torno do conceito pastoral da comunicacáo na América Latina iniciou-se nos
pnmeiros anos da década de setenta, quando se questionava o uso da
tecnología moderna para evangelizacáo. Em 1974, por exemplo, o Departamento
de Comunicacáo Social do Conselho Episcopal Latino Americano (Decos
Ceiam), presente no Sínodo dos Bispos, em Roma, sustentou a posicáo de que
os meios grupais eram os melhores para o servico de evangelizacáo, por
permitirem o diálogo e urna maior participacáo dos receptores no processo. O
Vaticano reagiu através de artigo na revista cívita católica -orgáo oficial onde
afirmou que o caminho da comunicacáo massiva deveria ser privilegiada na
prática evangelizadora.
Entre outras coisas.o Encontró de Brasilia refletiu sobre a formacáo da
consciencia crítica diante dos MCS e a maior participacáo do povo de Deus na
vida da igreja, como diálogo entre os diversos setores.
A carta aos comunicadores, de 1984, colocou a Igreja como "voz dos sem
voz", oferecendo seus próprios recursos para os grupos populares expressarem
sua voz.
E concluí que "só haverá verdadeira pastoral da comunicacáo se for
respeitado o direito de todos os seguimentos da Igreja..."
Somando esses dois eventos históricos, a escolha do tema "Comunicacáo
para a Verdade e a Paz, como Campanha da Fraternidade de 1989, marcou
definitivamente a abertura da Igreja do Brasil em relagao do debate sobre a
comunicacáo pastoral.
5
PARTE I
PROJETO PASTORAL DE COMUNICACÁO PARA DIOCESE DE
VITORIA DA CONQUISTA • BAHÍA - BRASIL
Capítulo I.
DADOS GERAIS DE IDENTIFICAQÁO
1.1. TÍTULO :
PROJETO COMUNICAR
E
a
pastoral
da
comunicacáo
seja
um
Organismo vivo em toda diocese procurando
ser presenca
de Igreja junto aos meios de
comunicacáo social, logrando assim espago de
formagao e comunicacáo e evangelizagáo.
1.2SÍNTESE:
O projeto visa criar urna equipe de pastoral de comunicacáo, que agrupe
as radios comunitarias existente e possa gerar novos espaco para formagao de
comunicadores cristáos e o surgimento de novas radios comunitarias.
Todos sao chamados, porque todos os membros de comunidade sao
cada qual a seu modo, atores de comunicagao: ministros ordenados, presidente
de culto, animadores de comunidade, ministro de palavra, catequistas e
dirigentes do canto.
Na comunicagao tudo é importante:disposicao dos espagos.postura de
quem preside,gestos,música,servigo de som, folhetos e outros aspectos que
compoem o próprio quadro da comunicacáo na comunidade eclesial.
l
Quantos aos que estaráo ativamente empenhados em trabalho de
comunicagao para Igreja, é necessário que adiquiram competencia profissional
em materia de mass media, assim como urna formagao doutrinal e espiritual.
1
O documento da C.N.B.B. Comunicacáo para verdade e paz pg. 20.
6
Assim nos afirma o documento do Pontificio Conselho para as
comunicacóes sociais.2
1.3. ELABORAQÁO
Valmir Neves Silva
1.4. DATA E LUGAR
Puebla, Puebla novembro de 1998
Universidade Popular Autónoma do Estado de Puebla UPAEP
Por esta e outras razoes, o Bispo diocesano Dom Celso José Pinto da
Silva, enviou-me para obter conhecimentos.
Capitulo II. DESCRIQAO DO PROJETO
2.1.INTRODUQÁO
A Diocese de Vitoria da Conquista, sempre tentou penetrar nos meios de
comunicacao, mas aínda nao foi possivel por falta de formacao nesta área. E
também por desconhecimento de um intrumento como o radio tao útil e
importante para o desenvolvimento dos valores evangélicos.
Por esta e outras razoes, o Bispo diocesano Dom Celso José Pinto da
Silva, enviou-me para obter conhecimentos e fazer um plano de Pastoral de
Comunicacao para a diocese da Vitoria da Conquista.
Nos afirma o documento da Igreja 3. Que os bispos deveriam esforcar-se
em conceder prioridade a este campo, tendo em conta as situacdes especificas
da nagáo, regiao e diocese.
O grande "areópago" contemporáneo dos mass media foi, até agora, mais
ou menos negligenciado pela tgreja. Como evidenciou o Santo Padre: "Deu-se
2
Documento Aetatis Novae. Pág. 30.
7
preferencia a outros instrumentos para o anuncio evangélico e para a formacao
enquanto os mass media foram deixados a iniciativa de particulares ou de
pequeños grupos, entrando apenas secundariamente na programacao pastoral".
2.2. ANTECEDENTES
A Diocese de Vitoria da Conquista nao tem dominio nos meios de
comunicacáo, ja tivemos urna radio há tempos e por nao haver pessoas
competentes na área de comunicacáo na época foi vendida a emisora, e nao
conseguimos até hoje recupera-la.
Depois de algum tempo conseguimos na radio Clube emisora local que
perdura até hoje, um programa de informes diocesano.
Existe 12 radios comunitarias vinculadas as paróquias, que trabalham de
forma independente, houve tentativas de agrupamento e nao conseguiu por falta
de urna coordenacáo.
As radios sao instrumentos importantes de evangelizaclo e conta com
apoto popular.
O povo escuta e procura a radio para comunicar-se entre si e estar
informados do que se passa na cidade a comunidades vizinhas.
O atual Bispo diocesano Dom Celso José Pinto da Silva tem interesse em
que todas as radios comunitarias tenham
conjunto.
3
Aetatis Novae. Págs. 33-34.
8
urna mesma linha de trabalho
2.3. PROBLEMAS
Como convocar as radios populares existentes em toda diocese para
formar uma equipe de comunicacao que articule o trabalho em uma só linha
pastoral integrada, e que possa possibilitar novos espacos comunicacionais.
2.4.
•
ALTERNATIVAS DE SOLUQÁO
Execucao do projeto nos períodos Marco e Abril ñas paróquias e
comunidades.
•
Estabelecer um espaco de encontró com uma periodicidade fixa para
garantir a continuidade, a partir das possibilidades das pessoas.
•
Gerar mecanismo de auto financiamento através da diocese, paróquia
e grupos religiosos.
•
Gerar espaco creativos de grupos culturáis para que possam transmitir
suas mensagens através da música e do teatro, etc.
2.5. JUSTIFICATIVA DO PROJETO
Toda a Igreja precisa estar envolvida ñas aco~es da Igreja. E toda lgreja
está imersa no anuncio do Evangelho, na comunicacao da palavra, sem esta
comunicacao, o fiel nao conseguirá colaborar com outras pastarais da Igreja.
Por isso nos afirma o documento Aetatis Novae na Pág.20:
"Que além dos meios tradicionais em vigor, como o testemunho de vida, o
catecismo, o contato passoal a piedade popular, a liturgia e outras celebracoes
análogas, o uso dos meios de comunicado tornou-se essencial para a
evangelizado e para a catequese".
9
Capítulo III. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Criar na diocese de Vitoria da Conquista no próximo ano de 1999, urna
equipe de pastoral da comunicacao que agrupe todas as radios comunitarias
existentes e contribua para ajudar na formacáb de agentes e comunicadores
cristaos, e que estes agentes sejam multiplicadores.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICO
a)
Estabelecer um vínculo aberto cordial com comunicadores sociais;
oferecendo-lhes adequada atencáo e apoio.
b)
Um curso de formacáo para planificar, dictar, desarrollar (acrecentar)
aqueles que váo fazer parte da pastoral de comunicacao diocesana.
3.3. TEORÍA DA COMUNICAQÁO :
O que é comunicacao? O conceito tradicional da comunicacao: um meio
para a troca de informacSes.com um emissor,mensagem ruidos.decodificador e
receptor.foi idealizado por Claud F.Shannon,engenheiro americano que trabalha
na Bell Telephone.nos Estados Unidos.e que em 1948,publicou o artigo "The
Mathematical Theory of Communication".
Sua teoría visava calcular o número de informacóes que circulavam em
um determinado canal.
Contudo hoje.a visáo da comunicacao é muito mais dinámica visando nao
somente a troca de informacSes.mas principalmente a conquista do seu próprio
espaco público seja modificando atitudes, influenciando pessoas.alcancando urna
maior receptividade para as suas idéias,ou conscientizando as pessoas para
urna determinada causa.
A comunicacao, neste sentido.de acordó com as palavras de Paul
Walzlawick.um dos precursores da Escola de
próprio
comportamento.pois
segundo
Palo Alto,confunde-se com o
ele.Todo
comportamento
comunicacao,pois ele influencia os outros e é influenciado por eles".
10
é
E.Hannah Arendt,proeminente socióloga alema neste século.declara
que:"Só o homem é capaz de comunicar a si proprio e nao apenas comunicar
alguma coisa".
Neste sentido.a comunicacáo torna-se o meio pela qual os seres humanos
se manifestam uns aos outros,náo como meros objetos físicos,mas enquanto
homem.
(
Do
livro
Técnicas
de
Comunicacáo
Motivacionai
Zalkowitsch.Professor da Universidade Federal da Bahia).
11
de
Piotr
II. PARTE
MARCO TEÓRICO
Capítulo I. INTRODUgÁO
A
comunicacáo é.antes de mais nada.um processo social.Nao há
possibilidade de indentificar.muito menos avaliar os MCS isoladamente,apenas
enquanto veículos.mas como componentes de um processo mais ampio.onde
sao exatamente o que o termo diz,sáo meios.( Wilton.Mauro.lgreja e Sociedade:
do livro Igreja e a evangelizacáo).
O processo de comunicacáo engloba a realidade.Náo é um processo
fechado,verticalista
e opressor.
É um processo dialógico, participativo. Um
processo que implica na troca de experiencias entre os envolvidos no processo
de comunicacáo.
So existe urna auténtica comunicacáo humana quando o comunicador dá
o que é.numa atitude de abertura ao outro.a ponto de se identificar com ele.sem
o subjugar. Comunicacáo é ser! Todo o artificialismo - aquilo que é descartável é obstáculo a comunicacáo
comunicador, ¡solado
e
é,
consequentemente
desligado.exerce
a
apenas
libertacáo
o
. O
processo
impositivo, massificador e opressor.
A comunicagáo deve retratar os assuntos que sao de interesse da
comunídade. Deve
Devemos
participar das lutas e projetos de transformacao social .
valorizar as diversas formas de
colaboracóes
que
signifícam
efettva
pesquisas,enquetes,avaliacóes e
participacáo
da
comunídade
na
comunicacáo.( Apostila de Comunicacáo e Libertacáo ).
A única possibilidade de escapar a visáo de mundo projetada pelos meios
de comunicacáo se encontra ñas manifestacóes culturáis oriundas das carnadas
mais pobres da populacáo ou na utilizacao de meios alternativos. A culturas
popular
ou
na
utilizacáo
de
meios
alternativos.
A
cultura
popular
(musica.ltteratura de cordel,escultura.pinturas de murais.festas etc). Além de ser
produzida pela propria classe marginalizada.ainda incluiría
12
em seu conteúdo
mensagens críticas ao sistema. Já nos meios
alternativos possibilitariam a
veiculacáo de informacóes que nao seriam divulgadas nos meios oficiáis (contra
- informacao), por serem contrarias a ordem vigente . Muitos estudos foram
dedicados
aos
meios
alternativos, entre
eles
radios
de
mineiros
de
Bolivianos,imprensa sindical e quadrinhos voltados para comunidades rurais
Durante algum tempo.cogitou-se criar urna agencia de informacóes para os
países do terceiro mundista.com o objetivo de furar o monopolio das grandes
agencias de noticias,que estariam comprometidas com os países imperialistas.
Esta idéia fazia parte da tentativa de gerar urna nova Ordem Mundial da
Informacao e da Comunicacáo. A intencao seria criar um receptor mais crítico e
participativo e transformador o modelo unidirecional de comunicacáo em
processo dialógico (termo empregado por Paulo Freiré). É preciso resaltar que
os pressupostos desta escola foram difundidos por teóricos ligados a igreja
progressistas e a teología da libertacáo.No Brasil,esta corrente teve grande
influencia nos estudos da comunicacáo.principalmente durante o regime
militar.(Apostila: Introducáo a Teoría da Comunicacáo - Colecáo pista 23)
Roberto dos Santos.
Que a liturgia de radio e televisáo além de evangelizar e de levar a
oracao.trate de animar as comunidades eclesiais,valorizando suas realidades e
estimulando os ministerios,com vistas a maior comunicacáo e participacáb4.
Capítulo II. IGREJA E COMUNICAQÁO.
•
Concilio Vaticano II. O Vaticano ll.celebrado de 1962 a 1965,realizou
urna verdadeira reviravolta na vida da igreja.Tal acontecimento conduziu a
urna superacao definitiva de posturas e preposicoes inadequadas que a
igreja alimentara. Abriu- se com o concílio.um momento novo na vida da
4
Cf. Silva María das Gracas; A Igreja e a Evangelizado
Paulinas. Colecáo Comunicar; Brasil; pg 79
13
pela TV, Edicóes
Igreja.um tempo de diálogo crítico. Com as constituicóes LUMEN
GENTIUM e GAUD1UUM ET SPES, aconteceu urna completa renovagao
eclesiologica e pastoral.O magisterio eclesiástico passa a defender e
valorizar as liberdades de expressáo como direito inrrenunciáveis da
sociedade. ( 1 )
•
A seguir de modo mui breve,comentaremos os principáis documentos
e instalacóes apresentados pelo magisterio supremo da Igreja.com fim de
orientar a acáo pastoral,iluminar a formacáo de comunicadores cristábs.e
reponder aos grandes desafios levantados pelos meios de comunicacáo
social.
2.1. CNBB E A COMUNICACÁO.
A pessoa nasce de urna comunicacáo de amor.recebe estímulos,reage a
estes estímulos.dando também sua contribuicáo. ( 2 )
Enquanto ser social,cada pessoa
comunicacáo
que
a
pessoa
se
é um ser em comunicacáo.É na
afirma
e
expressa
sua
liberdade
e
abertura.característica do ser humano. Por isso o amor é a forma mais plena de
liberdade,e a maior expressáo de comunicacáo.
Deus se comunica nao se impondo.mas chamando o ser humano a
realizar sua liberdade.acolhendo o amor infinito do criador. ( Documento para a
Verdade e a Paz ) CNBB pg: 9,10,11.
Deus que é trindade comunicativa se
comunica pela criacáo. A criacáo toda.nao é apenas fruto da comunicacáo de
Deus. Mas é a pessoa humana a que mais fala de Deus. Além dos animáis e a
natureza.ao homem Deus se comunica mais ainda.e o seu plano vai se
revelando pouco a pouco até se comunicar definitivamente em Jesús Cristo,que
e a perfeita comunicacáo do pai5.
Documento CNBB pg: 9,10,11
14
2.2. AETATIS NOVAE E A COMUNICACAO.
O Documento Aetatis Novae.estimula os pastores e o povo de Deus a
aprofundar o sentido de tudo o que diz a respeito dos meios de comunicacao e
traduzi - los em projetos concretos e realizáveis . Contudo porém devemos saber
usar os meios.
" Para o uso reto destes meios é necessário que todos os que se servem
deles conhecam e levem a prática, nesse campo,as normas de ordem moral"
Os meios de comunicacóes nao podem subistituir o contato pessoal
¡mediato nem as relacóes entre os membros de urna família.ou entre amigos.
Porém.os mass media podem dar o seu contributo
para a solucáo desta
dificuldade.através da discurseo em grupo.de debates sobre filmes ou emissdes
estimulando a comunicacao inter pessoal, mas que substituir - se a elas6. (4)
2.3. COMMUNIO ET PROGRESSIO
Os meios de comunicacao dirigida ao individuo afecta e move toda a
sociedade. Afeta também os mesmos principios que regulam e rege as relacóes
humanas num ponto de vista cristao . Por sua propria natureza a comunicacao
social cria nos homens um maior sentido comunitario, aumentando o intercambio
entre se e os outros.
Segundo a fé crista a aproximidade e a comunháo entre os homens é o
fim primeiro de toda comunicacao que tem sua origem e modelo supremo no
misterio da eterna comunháo Divina do Pai.do Filho e do Espirito Santo que
existe em urna mesma vida divina. E foi Deus quem iniciou a comunicacao com
os homens iniciando assim a historia da salvacao e ao chegar a plenitude dos
tempos se comunicou através do seu Filho Jesús.
Este é o fundamento último e o primeiro modelo de comunháo entre os
homens.o encontró com Deus.
6
Documento Aetatis Novae pg. 10 e 15. 8
15
Cristo é perfeito comunicador entre Deus Pai e os homens Todos os
homens sao chamados a trabalhar para que o evangelho seja anunciado pelos
meios de comunicacáo social7.
2.4. ÍNTER MIRIFICA E A COMUNICAÇÁO
É de essencial importancia que criamos na diocese
de Vitoria da
Conquista,urna equipe de pastoral da comunicacáo,para articular e ajudar os
comunicadores cristáos anunciar ( desenvolver) pelos meios de comunicacáo a
mensagem de salvacao . Como nos diz a igreja no seu documento ínter Mirifica:
" A Igreja Católica,foi fundada por Cristo Senhor para levar a salvacao a
todos os homens,e por ele se senté interpelada
pela necessidade de
evangelizar,faz parte de sua missáo anunciar aos homens, com ajuda dos meios
de comunicacáo social, a mensagem de salvacao e ensinar-lhe o adequado uso
dos meios"8.
Para esse fim, evangelizar os homens através dos meios.toda igreja é
convocada a nao ignorar os meios de comunicacáo. Para essa tarefa importante
os sacerdotes,bispos sao e devem ser os primeiros responsáveis.
Nos afirma o documento da igreja ínter Mirifica: "Para fazer frente as
necessidades ácima citados faz necessário a formacáo de sacerdotes,religiosos
e também os leigos que tenha a devida experiencia no manejo dos meios para
os fins do apostolado. Será de competencia dos bispos em sua diocese ver
estas obras e iniciativas e promove -las enquanto corresponde ao apostolado
público sem excluir aqueles que estao submissos a direca"o dos religiosos
insentos"9
7
Documento Communio Bt Progressio pg: 3 a 7
ínter Mirifica: cap: I, PAG 564 PARÁGRAFO 3
9
ínter Mirifica no cap: I PARÁGRAFO 15 E 20.
8
16
2.5. CONCLUSAO.
A igreja como seu documento Aetatis Novae nas páginas 29 e 30 diz que
a educacáo e a formacao para a comunicacáo devem fazer parte intergrante da
fomacáo dos agentes pastorais e dos sacerdotes. Ainda nos afirma ñas páginas
33 e 34" Que os bispos deveriam esforcar-se em conceder prioridade a este
campo tendo em conta as situacóes específicas da nacá*b,regiáo e diocese".
O grande "areopágo" contemporáneo dos mass media foi, até agora,maís
ou menos negligenciado pela igreja. Como evtdenciou o Santo padre: "deu-se
preferencia a outros instrumentos para o anuncio evangélico e para a
formacao,enquanto os mss media foram deixados a iniciativa de particulares ou
de pequeños grupos.entrando apenas secundariamente
na
programacao
pastoral.
Capítulo III. O QUE É PASTORAL DE COMUNICA?ÁO?
Primeramente o que se entende por pastoral. Existe relacáo muito
estreita entre os termos "pastoral" e "evangelizacáo". Tudo o que se disse da
evangelizagáo10 pode ser utilizado para definir pastoral. Em síntese, pastoral é a
atuacáo da igreja.como sacramento de comunháo.nos distintos ámbitos em que
se desenvolve e com respeito as diversas dimensoes do ser humano e da
sociedade.
No aspecto da comunicacáo pode-se falar em pastoral da comunicacáo e
definir-la como " a pastoral do ser estar em comunhao - comunidade ...
participacáo... da producáo e revisáb dos bens simbólicos que tornam possiveis
o inter relacionamento democrático entre as pessoas... da valorizacáo das
expressoes da cultura humana..."
A pastoral da comunicacáo deve incluir, em seu campo de acáb.o uso dos
Mes,
mas
vai
muito
além
disso,
trata-se
Cf. Tópico Relagáo entre MCS e Evangelizagáo, p.19.
17
em
primeiro
lugar.da
organizacáo.disposicao e atitude da própria igreja na perspectiva de urna
autentica realizacáo sua, tanto a nivel interno ( Clero ) como de todo povo de
Deus,como sinal e instrumento de unidade.lmplica,portanto,uma infinidade de
acóes.indo desde a formacáo para comunicacaó até o desafio de criar ou
promover
no
interior
de
cada
comunidade
um
clima
de
liberdade
corresponsabilidade.de diálogo,mutua ajuda solidariedade11...
3.1.CONCLUSÁO:
Tudo que se encontra ácima mencionado, tem importancia para o meu
projeto porque.é evidente a necessidade de formar urna equipe de comunicacaó
para a diocese de Vitoria da Conquista, atendendos anseios e carencias na área
de comunicacaó na pastoral de conjunto.
Ainda urna definicáo mais precisa destes fenómenos comunicacaó,pode
ser obtida através dos diferentes conceitos atribuidos a comunicacaó. O conceito
etimológico ( da origem da palavra ),por exemplo.dá a comunicacaó o sentido de
comunidade.de tornar algo ( urna idéia ou formacáo ) comum a todos .tornando o
ato de comunicar sinónimo de participacáo.
O conceito biológico, segundo Luiz Beltráo.torna a comunicacaó urna
necessidade básica para a sobrevivencia e perpetuacáo da especie.
A partir da sociología, pode-se considerar a comunicacaó como processo
modelador do comportamento humano.
Para o professor Juan Díaz Boardenave. A comunicacaó é urna forma de
interacao humana que se realiza através do uso de signos - a atribuicao de
significados a signos é a base da comunicacaó e da linguagem .Ele ainda
considera a comunicacaó parte de um processo de organizacab ( social,
11
Celam.op.cit.p.278
18
político,economico,administrativa
etc.).
(Apostila
Introducao
a
teoria
da
Comunicacáo. Roberto Elisio dos Santos. Colecáo pistas.).
O processo de comunicacáo é explicado na teoria funcionalista,pelo
paradigma de Laswell,este paradigma formulado em 1948 procurava descrever
o ato de comunicacáo através das seguintes questóés:
Quem?
Diz o Que?
Em que Canal ?
Para quem?
Com que Efeito ?
Emissor
Mensagem
Meios
Receptor
Feed back
A comunicaca'o e a materia prima para aproximar os homens no seu
relacionamento e no quotidiano; a equipe de comunicacáo, fará mais
participativa e crítica a comunidade local.
19
3.2. MAPA DA DIOCESE DE VITORIA DA CONQUISTA
A DIOCESE E COMPOSTA DE 20 MUNICIPIOS
25 PARÓQUIAS. PADROEIRA NOSSA SENHORA DAS VITORIAS.
Festa religiosa 15 de agosto, situada na regiáo sudoeste do Estado da
Bahiajimite: diocese de Jequié- Itabuna-Eunápolis Caetité-Livramento-Ba,
Almenara-Aracuai-Montes Claros - Mg. pertence ao regional nordeste III Bahia - Sergipe.
20
III. PARTE
MARCO DA REALIDADE
Capítulo I. ORGANIZAQÁO PASTORAL DA DIOCESE DE VITORIA DA
CONQUISTA.
Nossa ¡greja diocesana de Vitoria da Conquista situada na regiao
sudoeste do Estado da Bahia, límites dioceses de Jequié-llhéus-ltabunaEunápolis-Caetité e livramento do Brumado-Bahia; Almenara, AracuaíMontes
Claros-Minas
Gerais-pertence
ao
Regional
Nordeste
III-
Bahia/Sergipe.
Está organizada em 4 vicariatos, que dividem-se em paróquias. Cada
vicariato, é confiado a um vigário episcopal, escolhido e eleito pelo
presbiterio, este colabora com o bispo
diocesano
na conducáo e
administracáo da diocese. A igreja local é sustentada com laudémio, dízimo
diocesano, aluguel de imóveis, ajuda externa.
Nossa diocese de Vitoria da Conquista é formada por (25) vinte e
cinco paróquias, e conta com vinte e cinco padres do clero secular a maioria
filhos da diocese. Incardinados residentes 17, incardinados nao residentes
07, nao incardinado mas residente 01.
Clero religioso: Sociedade das Divinas Vocacóes: Itambé e Vitoria da
Conquista 05 padres -01 irmao. Ministros do Batismo 05 ministros
extraordinarios da Eucaristía 275, infancia missionaria 25 grupos.
Ordem dos frades menores capuchinhos: Vitoria da Conquista 06
frades. CongregacSo dos Estigmas de N.S.Jesús Cristo, Estigmatinos 02
frades.
Congregacóes religiosas sao 09:
•
Irmas voluntarias de Cristo Rei-ltambé
21
Pia Mestias Venerini-Barra do Choca
Divino Mestre-Belo Campo-Vitoria da Conquista.
Santa Catarina de Sena-ltapetinga-Vit. Conquista
Medianeiras da Paz-Pocóes-Vitória da Conquista
Missionarias N.S. das Dores- Vitoria da Conquista
Maria Reparadora-Vitoria da Conquista
Santuario Sacramento-Vitoria da Conquista
Cenáculo-ltapetinga
22
MAPA DO BRASIL
Bahía faz parte do Nordeste Brasileiro é urna das regioes rica culturalmente, é um berco
artístico do Brasil
23
A Diocese de Vitoria da Conquista.foi criada a 27 de juiho de 1957, pela
Bula Christus Jesús do Papa Pió XII, desmembrada da Diocese de Amargosa
- Bahía.
Cidades
Habitantes
Km da Capital
Anagé
43.514
560
Barra do Choca
34.284
542
Belo Campo
15.094
554
Caatiba
15.527
596
Cándido Sales
25.482
595
Encruzilhada
30.967
636
Ibicuí
15.499
531
Igual
22.211
497
Itambé
29.468
566
Itapetinga e R. Largo
68.065
562
Ribeirao do Largo
644
Itarantim
15.953
633
Macaraní
17.402
599
Maiquinique
7.402
606
Nova Canaa
13.826
490
Planalto
23.677
463
Pocoes e Caetano e Bom
62.953
444
Jesús da Serra
Bom Jesús da Serra
470
Caetanos
525
Vitoria da Conquista
Total
242.151
509
687.127
Km. 25.089
24
1.2. DADOS DE DIVERSAS VARIAVEIS INTERVINIENTES
1.2.1. COBERTURA GEOGRÁFICA
Vitoria da Conquista fica no coracao do sudoeste da Bahia, situada em
urna regiao mais ou menos plana.é urna das cidades expressiva da Bahia
Superficie.
25.089,0 Km
Demografía:
27.4 HAB/ Km
Populacao:
687.127 HAB. (IBGE 1996)
1.2.2. EDUCAQAO E CULTURA
Há poucas universidades no interior.O estudo ainda é privilegio
de
poucos.nem todos tem condicoes de estudar.o ensino ainda é muito burgués.
A maioria das universidades sao particulares e custa muito o pagamento das
mensalidades.alguns jovens iniciam e nao termina os cursos.
Universidades:
UÉSB -
Campus de Vitoria
da
Conquista
-
Itapetinga.Jequié.
UNIHANA -
Particular Escolas do 1 o e 2 o grau - formacao de
professores técnico em contabilidade.agropecuária.científico.
Centro de Cultura.
1.2.3. RELIGIAO
A maioria católica, porém há urna invasao nos últimos tempos de
pequeñas seítas protestantes,invadindo casa e distorcendo as tradícoes e
cultura do povo simples.Também há muito sincretismo religioso.
80%-Católicos
10%-Protestantes
10%-Espíritas-ateus-exotéricos- Africanos.
25
1.2.4. POLÍTICA
Aínda é urna política oligárquica.O povo vota por apadrinhamento.para
pagar favores.ou em troca de benefícios.Ainda se sustenta urna política de
perseguicao
ao
adversario
esta
é
a
realidade.Há
muitos
curráis
eleitorais. Estes dados nao sao fenómenos novos.a causa é a ausencia de
urna cultura política,porque até hoje política é sinónimo de indiferenca.
Prefeituras em 20 Municipios
CSmara de Vereadores
Comarcas 15
Representantes na Cimara Federal e
Estadual.
1.2.5. TECNOLOGÍA
Tecnología insignificante nao há desenvolvimento nesta área.Vivemos
em urna regiáfo totalmente comercial o povo vive do comercio e agricultura,os
habitantes em sua maioria campesinos.diaristas e agricultores.
Pequeñas fábricas
Uso de tecnología em áreas da informática e telecomunicacoes.
Medicina, irrigacáo.
1.2.6. ECONOMÍA
A
economía baseada na agricultura.povo vive do plantacáo e da
criacáo. Ainda enfrenta a dura seca que perdura por longos e continuos
meses.
Cultiva; Café, Feijao, Milho, Mamona, Mandioca.
Cria:
Bovino, Suíno, Caprino, Equino.
26
1.2.7. EMISSORAS DE TELEVISAO
A emissora existente em Vitoria da Conquista,é urna filiada a Rede
Globo de Televisaos maior do país.que chega
o seu sinal com antena
simples na Argentina. A repetidora em Vitoria da Conquista é denominada de
TV Sudoeste,ela produzem alguns programas locáis. É controlada pelo
empresario Dr. Roberto Marinho dono das Organizacoes Globo.
Vitoria da Conquista
01
Sinais de Televisáo
06
Existem sinais comuns e por via satélite.
Internet
1.2.8. PERIÓDICO LOCÁIS
Sao insignificantes os jornais locáis,pouca circulacáo e a maioria deles
vivem da publicidade. As vezes chegam a ser um simples classificado. Os
proprietários sao particulares. Nao chegam a formarem urna empresa
jornalística.
Vitoria da Conquista
01
Diarios e diversos mensais ou semanais.
Itapetinga
Semanais
DO Estado
03
DoSul
05
Jornal do Brasil,
Globo
Folha de Sao paulo
Estadáo
Gazeta mercantil
DN
27
1.2.9. REDE TELEFÓNICA
É urna empresa privada, o seu atendimento nao é excelente, alende
mais ou menos a populacao, a pesar de suas deficiencias cobre toda a Bahia.
E é dominada de TELEBAHIA.
Linha Fixa
Celular
Fax
1.2.10. EMISORAS DE RADIOS COMERCIÁIS
As radios comeciais sao aquelas que vivem de publicidade, e sao
liberadas pelo governo. Para funcionarem, elas pagamimpostos e algumas de
las foram adiquiridas concessoes por meios políticos, que se beneficiam para
o seu interesse eletivo eleitoreiro.
AM
Vitoria da Conquista
03
AM
Itapetinga
02
AM
Pocoes
01
FM
Vitoria da Conquista
03
FM
Itapetinga
02
1.2.11. EMISORA DE RADIO COMUNITARIA
As radios comunitarias sao urna nova opgao de comunicacao popular.
Elas sao denominadas pelas radios comerciáis como "Radios piratas" ou
clandestinas, sua característica é ser urna radio que atenda os anseios da
populacao mais carente e que seja sua voz. A radio comunitaria nao pode
fazer comerciáis e publicidade, vivem do apoio popular.
Nesta data o governo poe agentes federáis do orgao denominado
ANATEL para fechar as radios, e chegam até mesmo sequestrar os
equipamentos. E o pior é que nao há devolucao. Neste momento fecha todas
as radios comunitarias de Vitoria da Conquista. Isto depois do Femando
Henrique ser reeleito presidente da República. Como podemos ter livre
expressao? Existe urna perseguicao cerrada as radios comunitarias, da parte
28
do govemo Federal e Estadual, a todos momentos sao restreadas pelos
agentes do governo.
Emissoras de Radios Comunitarias:
FM
Ibicuí
01
FM
tguaí
01
FM
Nova Canáa
01
FM
Pocóes
01
FM
Planalto
01
FM
Barra do Choca
01
FM
Vitoria da Conquista
01
FM
Cándido Sales
01
FM
Itarantim
01
FM
Macaraní
01
FM
Itapetinga
01
FM
Itambé
01
29
IV PARTE
EQUIPE DE PASTORAL DE COMUNICAQÁO
Objetivo geral: Formacao de urna equipe de pastoral de Comunicacáo
Diocesana.
Eu, preciso formar a equipe de pastoral da comunicacáo porque depois
de tomar conhecimento da necessidade, e por estarmos desagregados nesta
área conforme o documento de puebla, nos diz.
Se faz necessário e urgente á criagáo de urna equipe de Comunicacáo
Diocesana. Esta é a proposta que rege este projeto.
Capítulo I. PROGRAMA DE TRABALHO
"A Igreja dará maior importancia aos meios de Comunicacáo Social e
os utilizará para a Evangelizacáo12.
a. Formacao
b. Capacitacáo
c. Recrutamento
d. Curso de Comunicacáo
e. Reunides:
f.
Producao de programa
1.1.
FORMAQÁO
Realizaremos dois cursos durante ano sobre comunicacáo social. Com
leitura crítica da Comunicacáo escrita, falada, televisiva. Esta formacao a nivel
Igreja para todos os agentes de pastorais. Estenderemos também para
professores. Inicialmente aqueles do ensino municipal e estadual.
12
Cf. Documento de Puebla; III Conferencia Episcopal de Latinoamérica; 158.
30
1.2. CAPACITAÇAO
Com cursos de vocalises
Exercícios de locucáo
Exercício de respiragáo
Exercicio para flexibilidade dos orgios bucais.
Exercicio para variar o colorido da voz
Impostacáo de voz
Como usar o microfone
Como usar vinhetas
Leitura de textos
Narracáo
Interpretado de texto
Articulacáo de palavras
Postura
Recursos de sonidos
Efeitos especiáis, etc.
1.3. RECRUTAMENTO
A comunicacáo é urna atividade organizada por isso é necessário que
busquemos e reunamos pessoas. Motivando-as para serem novos agentes de
pastoral de comunicacáo. Faremos isso através de cartas, telefonemas,
avisos na Missas dominicais, e através dos meios que dispomos.
1.4. CURSOS DE COMUNICAQÁO
Objetivo geral: facilitar a camunicacao entre as pessoas dentro e fora
da Igreja. Tendo como resultado final o beneficio que todos logramos com os
meios de comunicacáo bem aplicado.
•
Uso dos meios de comunicacáo na Igreja.
•
Análises de mensagens veiculadas através dos meios de comunicacáo.
•
Conscientizar os grupos para mudancas no processo de comunicacáo
através de sinais proféticos.
31
1.5. REUNIÓES
Urna reuniáo com todos os grupos de Igreja, para que seja apresentada
a proposta de criar a pastoral de comunicacáo. É também estimular, fomentar
em todos, a necessidade de criar novas radios comunitarias ñas comunidades
paroquias que nao exista emissora.
1.6. PRODUgÁO DE PROGRAMA
Este programa e Gravado para todas as radios comunitarias, com
mensagens do bispo Diocesano, padres e leigos.
Capítulo II. RECURSOS
A presenca da Igreja no mundo das comunicacoes sociais, exige
importantes recursos económicos que devem ser liberados (previstos) pela
comundade crista13,
2.1. M ATERÍ AIS
•> Urna sala para encontros e
reuniSes;
•
Microfones;
•
Toca discos;
•
Gravador;
•
Projetor;
• Videoteca;
•
Filmes educativos; informativos
sobre rrteios de comunicacáo;
•
Urna
verba
liberada
pela
Diocese;
• Vídeo;
•
Ajuda das paroquias;
•
Campanhas de conscientizacáo
•
Televisor,
para ter fixo um teto económico
•
Retroprojetor
de autosustentacáo do proieto
,3
Cf.DP;1093.
32
2.2. HUMANOS:
Somos dois sacedotes que estamos partindo para tornar concreto o
projeto proposto. E apartir do que temos e aprendemos, será osto em
processo de andamento.
Técnicos,
Agentes de comunicacao para a pastoral, que atenda as distintas
tarefas da equipe de comunicacao.
Capítulo MI. PLANIFICAQÁO:
3.1. PLANO DE ATIVIDADES
•
Juntar o meu projeto com o projeto do Pe. Estevam, bacário do DECOSCELAM de Colombia. Estudar, rever, combinar, cambiar conforme as
necessidades e condicóes que teremos e o que oferece a diocese de
Vitoria da Conquista. Para finalmente tentar urna possivel execuc§o do
mesmo.
•
Escolha de um coordenador agente que seja preparado com visao
abragente dos problemas e das riquezas da comunicacao, e com profundo
espirito evangélico, pessoas de diálogo com capactdade de escutar e
minimizar os conflitos. É preciso descobrir pessoas que prestariam a esse
trablho e forma-las.
•
Assessoria, existe muitos profissionais da área de comunicacao que
podemos chama-Ios para oferecer assessoria para o projeto da pastoral de
comunicacao.
•
Listar os agentes de todas as pastorais para depois enviar-tos um convite
para urna reuniáo. Nesta reuniao será expostas as propostas do projeto e
a necessidade de formar a equipe de pastoral de comunicacao na diocese.
33
3.2. PRESUPOSTOS
Um computador, urna secretaria, linha telefónica, 6,000,00 (seis mil
reais) por ano. E necessário para inicialmente realizar o projeto.
3.3. COMENTARIO DE FACTIBILIDADE
Eu acho difícil, porque em muitas comunidades, paroquiais da nossa
diocese, no geral há um desconhecimento da importancia da pastoral de
comunicacáo. Também se nota o insolamento, a prática adoptaría de alguns
agentes de pastoral. E a falta de recursos humanos e material.
Acho fácil, porque tenho certeza que vou contar com o apoio do bispo
diocesano Dom Celso José Pinto da Silva, das comunidades eclesiais de
base, e de modo especial dos sacerdotes que estáo mais perto dos problemas
e necessidades das comunidades.
3.4. ORGANOGRAMA
1. Bispo: ponte de ligacáo com a coordenadoria geral. Ele animador,
observador de todas as atividades da equipe de pastoral da comunicacáo.
2. Coordenador Geral Sacerdotes e leigo: ambos tem funcáo de coordenar
com sabedoria, inteligencia, democracia. Todas as equipes formadas para
desenvolver a trabalho planejado.
3. Setor Relacóes Públicas: tem a funceode levar ao conhecimento da
comunidade a programacáo em pauta.
4. Equipe de Divulgacáo: fará cartazes, faixas, panfletagem pelas rúas,
reparticóes pública, escolas, etc.
5. Equipe de Producáo responsável pela preparacáo de programacáo. Esta
equipe tem também funcáo de redigir, orientar, fomecer informacóes onde
e como será desenvolvido o curso de capacitacáo.
34
6. Setor de fínangas: responsável pela parte financeira e ext futura I do curso.
Esta equipe providenciará todo material exigido para o desenvolvimento do
curso.
7. Profissionais Comunícadores: aqueles que váo desenvolver os temas
propostos pela equipe de producao.
8. Assessores: Quem acompanha os expositores, e também orientam todos
os participantes do eventos.
9. Líderes Comunitarios: aqueles que ¡rao participar do curso, dando a sua
contribuicáo de conhecímento no decorrer do curso.
35
ORGANOGRAMA EQUIPE DE
PASTORAL DE COMUNICAÇÁO
ANEXOS
LINTER MIRIFICA
"Com Ínter Mirífica o tema da Comunháo ganhou cidadania na Igreja."
Este decreto conciliar que data 04 de dezembro de 1963,venceu as antigás
reticencias da Igreja sobre os mss media. O número 3 desse documento
afirma que os meios de comunicacáo sao instrumentos pelos quais a Igreja
debe anunciar a mensagem da salvacáo.Aquí também se prope que a Igreja
detfe "usar e possuir tais instrumentos enquanto necessário ou úteis á
formacáo crista e toda obra de salvacao". Também se afirma que é tarefa e
missáo principalmente dos leigos.informar de espirito evangélico os meios de
comunicacao.de maneira que correspondam aos anseios legítimos da
sociedade e aos designos de Deus.
Este
decreto.a pesar de seus varios limites,de tantas críticas
recebidas.e também de sua pequeña envergadura teológica.cumpriu um papel
importantíssimo para novas iniciativas teóricas e prática.que surgiram no pósconcilio.Sem
dúvida,a
Inter-Mirífica.foi
o
sinal
verde
do
concilio
as
comun¡caco"es sociais.Marca a passagem de urna consciencia onde os meios
de comunicacáo eram encaradas como simples subsidios á catequese
religiosa,para
serem acolhidos como instrumentos
necessários
e até
indispensáveis para que á acáo evangelizadora chegue as multidóes e a boa
nova ressoe nos varios ambientes .
2. COMMUNIO ET PROGRESSIO
Esta instrugáb pastoral foi apresentada em 23 de maio de 1971,e pode
ser entendida como a ""Carta Magna" do magisterio sobre comunicacáo
social.Surgiu por orientacao expressa do vaticano II ,quen no n° 23 de ínter
Mirífica
ordenou
que fosse
oportunamente
publicada
pastoral,destinada a por em prática os ensinamentos
conciliares.
37
urna
instrucáo
e inspiracóes
A Communio
Et Progresso.desenvolveu
urna ampia
pespectiva
pastoral,lancando base a urna teología da comunicacáo.Trata do conjunto dos
ínstumentos de comunicacáo social
e dos fenómenos socio- eclesiais
relativos a eles ,o que representa um significado avanco e urna grande
novidade (7).
3. AETATIS NOVAE
Para celebrar os vinte anos de Communio Et Progressio.o Pontificio
Conselho para as Comunicacoes Sociais lancou em 22 de fevereiro de 1992
urna nova instrucáo pastoral: A etatis Novae.É um documento bastante
atualizado ,bem fundamentado e de larga abrangencia pastoral.Traz em seu
texto original refiexoes sobre os meios de comunicacoes sociais.papel no
mundo,desafios pastorais.
Dentro os pontos mais relevantes dessa instrucáo podemos destacar a
preocupacao com a dimensao da cultura,a pespectiva ou preocupacao clara
de urna nova evangelizacao.e avaliacáo crítica do mundo das comunicacoes
.Nos diz o nº 12 desse documento: Se a igreja adota urna atitude positiva a
aberta, em relaçao aos meios de comunicaçao.procurando penetrar a nova
cultura por eles criada a fim de evangelizar ,é necessário que ela proponha
tarnbém urna avaliacáo crítica dos mass e do seu impacto na cultura.
38
BIBLIOGRAFÍA
Documentos Eclesiais
-
Comunicagao Para A Verdade E A Paz; CNBB - Edicoes Loyola - Sao
Paulo.
-
Documento Pontificio; Communio Et Progressio
-
Documento Pontificio; ínter Mirifica
-
Documento Pontificio; Aetatis Novae.
-
Documento de Santo Domingo; IV Conferencia General del Espiscopado
Latinoamericano; Repúplica Santo Domingo 1992.
-
Documeto
de Puebla;
III
Conferencia
General
del
Episcopado
Latinoamericano; Puebla 1979.
-
Educagao Para A Comunicagao; Apostila; Setor de Comunicacáo Social
1995-CNBB.
-
Pastoral da Comunicagao; Runo ao ano 2000 -1995. Pía Sociedade Filhas
de Sao; Paulo-Brasil
-
Pastoral da Comunicagao Rumo ao Novo Milenio; Planejamento Integrado;
Edicoes Loyola.Sao Paulo-Brasil 1997.
Livros especializados
-
BABIN, Pierre; A Era da Comunicagao; Edicoes Paulina; 1989
-
Comunicación Misión e Desafio, Manual de Pastoral de la Comunicagao,
Decos Celam n° 73 Santa Fé de Bogotá, Junio de 1997.
-
DOS SANTOS, Roberto Elisio; Introdugao A Teoria da Comunicagao;
Colecáo Pistas 1992. Apostila Editora do IMS.
-
GOMES, Pedro Gilberto; Política de Comunicagao na Sociedade; Apostila;
Sao Leopoldo-1994-Brasil.
-
GOMES, Pedro Gilberto; Apostila O que é Comunicagao, Edicoes Paulina
1994
39
-
ZALKOWITSCH, Píter; Comunicagao para Radialistas; Apostila; SalvadorBahía.
-
ZALKOWITSCH,
Piotr;
Apostila
extraída
do
livro;
Técnicas
de
Comunicagao Motivacional.
-
Urna Revolugao ñas ComunicagÓes; Edicóes Paulinas. Sáb Paulo-1992
-
VITORIA, Pilar; Producción radiofónica, Técnicas básica; México 1998.
40
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PROYECTO FORMACAO DE UMA EQUIPE DE PASTORAL