pellos de que está revestida sao enérgicamente urticantes, causando urna impressáo extremamente dolorosa, que pode persistir durante alguna dias. LX1V UETICACBA e I CJeltideus 3|llibat>a.— Cdtis sp. et Trema sp. Vimos ñas paginas precedentes que os Negros do Golungo Alto davam o nome de quibaba a duas arvores da familia das Meliaceas, a Khaya anthotheca e a Swietenia angolensis; pois sob este mesmo nome vulgar nos encontramos no herbario duas Celtideas, que differem profundamente d'aquellas especies nos caracteres botánicos, e nem mesmo llies sao muito similhantes no aspecto. A primeira d'estas quibabas tem no herbario o n.° 628G. É urna arvore muito alta — 60, 8 0 on mesmo 100 pés — mas pouco copada e um tanto esguia, tendo o tronco delgado, de u m pé e meio, ou pouco mais de diámetro. A sua casca é branca acinzentada; as suas folhas sao pequeñas, serradas nos bordos, apiculadas, escabrosas, trinervadas n a base, caducas no tempo da floragáo; os nossos exemplares nao téem flores, e apenas alguns fructos, pequeninos, enrugados, e que devem ter sido um tanto carnosos. E s t a arvore habita na regiao do Golungo Alto ñ a s vertentes da serra de Queta; a sua madeira é de óptima qualidade. Quanto é possivel j u l g a r sem comparacao com outros exemplares, deve ser urna especie do genero Celtis. A segunda arvore, designada com o m « m o nome vulgar de quibaba, tem no herbario o n.° 6 2 9 8 . É urna arvore mais pequeña que a precedente, tendo ramos erectos, casca esbranquicada, marcada (nos pequeños ramos) de lenticulas ou verrugas brancas, um pouco elevadas; folbas algum tanto grossas e rígidas (nao coriáceas), trinervadas n a base, de nervuras bem salientes na pagina inferior, grossa e irregularmente serradas, persistentes; flores... (nao existem nos exemplares); drupas pequeñas, um tanto carnosas, co-