CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS GLOSSÁRIO 2 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS GLOSSÁRIO 1. Eficácia: avalia se uma intervenção “funciona” em condições ideais 2. Efetividade: avalia se uma intervenção “funciona” em condições habituais 3. Eficiência: Considerando-se que uma intervenção “funciona” em condições habituais, reais, avalia se os ganhos de saúde com a intervenção justificam os seus custos 4. Sensibilidade: proporção de pessoas que têm um teste positivo e que apresentam a doença ou condição 5. Especificidade: proporção de pessoas que têm um teste negativo e não têm doença ou a condição 6. Incidência: proporção de indivíduos que não têm uma condição clínica e que a desenvolvem no decorrer de um período definido 7. Prevalência: proporção de indivíduos que apresentam uma condição clínica em um determinado ponto do tempo 8. Placebo: substância inerte administrada ao paciente para comparar seus efeitos com outra intervenção 9. Intervenção: qualquer tratamento ou procedimento administrado aos participantes de um estudo por determinação do profissional da saúde ou investigador 10. Risco Relativo: é a razão da incidência da doença entre os expostos e os não expostos 11. Mascaramento (cegueira): tentativa de evitar que os participantes do estudo saibam qual tratamento está sendo administrado. Pode ser uni, duplo ou triplo cego. 12. Bias (viés, vício ou tendenciosidade): erro ou desvio sistemático do estudo, podendo ocorrer em qualquer fase , na seleção dos pacientes, na alocação do tratamento, na avaliação dos resultados, na análise dos dados, nas conclusões, na extrapolação dos resultados para outros grupos de indivíduos. 13. Validade Interna: representa o quanto os resultados de uma estudo ou pesquisa são verdadeiros para o grupo estudado. 14. Validade Externa: aplicabilidade ou generalização dos resultados de um estudo ou pesquisa, ou seja, o quanto os resultados de um estudo aplicam-se a outros indivíduos. 3 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS 15. Padrão Ouro: método, procedimento ou medida largamente aceita como sendo a melhor e mais próxima da verdade. 16. Reprodutibilidade: capacidade de uma medida dar o mesmo resultado quando submetida à repetições, podendo ser intra ou inter-observadores. 17. Validade: capacidade de uma medida avaliar realmente aquilo que está pretendendo medir. 18. Estudo Caso Controle - visa estudar as características de pacientes que apresentam o desfecho de interesse (casos) comparando-as com as de pacientes sem o mesmo desfecho de interesse (controles). Levantamento usualmente retrospectivo que procura identificar o fator de exposição de interesse comparando-o entre os grupos estudados. 19. Série de Casos- descrição de uma série de pacientes com um desfecho de interesse. Não há grupo controle. 20. Guias Clínicos Práticos, Diretrizes de conduta - procedimentos sistematicamente desenvolvidos baseados em uma literatura tida como cientificamente válida que objetiva orientar decisões médicas e dos pacientes sobre atendimento médico apropriado para circunstâncias clínicas específicas. 21. Estudo Coorte- identificação de dois grupos de pacientes, um apresenta o fator de exposição de interesse e outro não. Acompanhamento prospectivo dos grupos visando identificar o desfecho de interesse. 22. Intervalo de Confiança (IC)- quantifica a incerteza de uma medida. Geralmente descrito como IC 95%, que representa a faixa de valores dentro da qual podemos ter 95% de certeza que contém o valor verdadeiro da população. 23. Estudo Cruzado - consta da administração de duas ou mais intervenções, terapias, uma após a outra em seqüência especificada ou aleatória para o mesmo grupo de pacientes. 24. Estudo Transversal - observação de uma população definida em um ponto determinado de tempo ou intervalo de tempo. Exposição e desfecho são determinados simultaneamente. 25. Análise de Decisão- aplicação explícita de métodos quantitativos que determinam prognóstico, efeitos de tratamento e preferência dos pacientes para tomadas de decisões em condições de incerteza. 4 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS 26. Taxa de Eventos- proporção de pacientes num grupo onde o evento é observado. Se em 100 pacientes o evento é observado em 27, a taxa de eventos é 0.27. Taxa de eventos nos controles (TEC) e taxa de eventos experimentais (TEE) são usadas para referir-se aos grupos controle e experimental. 27. Assistência à Saúde Baseada em Evidências- aplica os princípios da medicina baseada em evidências para todas as profissões associadas à assistência à saúde. 28. Medicina Baseada em Evidências- uso consciente e minucioso das melhores evidências atuais nas decisões sobre assistência à saúde individual. A prática da medicina baseada em evidências significa integrar a experiência individual com as melhores evidências cientificamente tidas como válidas disponíveis. 29. Intenção para Tratar - método de análise para Ensaios Clínicos Controlados Randomizados no qual todos os pacientes alocados randomicamente para um dos tratamentos são analisados juntamente, independentemente de ter ou não completado ou recebido o tratamento. 30. Razão de Verossimilhança - a possibilidade de que o resultado de um teste seria esperado num paciente com a doença, comparado com a possibilidade de que o mesmo resultado seria esperado num paciente sem a doença. 31. Meta-Análise- revisão sistemática da literatura que usa métodos qualitativas para localizar a melhor evidência disponível e quantitativos para sumarizar os resultados destes estudos. 32. Valor Preditivo Negativo- proporção de pessoas com um teste negativo que não tem a doença. 33. Número Necessário para Tratar - inverso da Redução do Risco Absoluto (RRA). Número necessário de pacientes que precisa ser tratado para prevenir um desfecho indesejado. 34. Odds - razão do número de pessoas que apresentam um desfecho em relação às pessoas que não apresentam o desfecho. 35. Odds Ratio(OR)- razão de chance de ter uma doença no grupo experimental em relação à chance de ter a doença no grupo controle (estudos coorte ou revisões sistemáticas). Chance dos indivíduos com a doença ter sido expostos em relação à chance dos indivíduos do grupo controle (sem a doença) ter sido expostos. 36. Valor Preditivo Positivo- proporção de pessoas com um teste positivo e que têm a doença. 37. Post-test odds- a chance que os indivíduos tenham a doença após a realização do teste. 5 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS 38. Probabilidade Pós-Teste- proporção de pacientes com um resultado do teste que têm a doença. 39. Pré-Teste odds- a chance que o indivíduo tenha a doença antes do teste ter sido realizado. 40. Probabilidade Pré-teste (prevalência)- proporção de pessoas com a doença na população de risco num determinado período do tempo. 41. Randomização- método que permite que cada paciente ao entrar para um estudo tenha a mesma probabilidade de ser submetido ou não a intervenção sendo testada. 42. Ensaio Clínico Controlado Randomizado (ECCR)- Verdadeiro estudo experimental. um grupo de pessoas é randomizado para um grupo experimental e outro para o grupo controle.Os grupos são seguidos para análise de variáveis/desfechos de interesse. 43. Razão de Risco (RR)- razão de risco no grupo experimental em relação ao grupo controle.Usado em ECCR e estudos coorte. 44. Revisão Sistemática- sumário da literatura que usa métodos explícitos para um levantamento amplo da literatura e avaliação crítica de estudos individuais e que usa técnicas estatísticas apropriadas para combinar os estudos válidos. 45. Efeitos de Tratamento- são os efeitos desejados e indesejados de um tratamento. Em ensaios clínicos controlados randomizados, usam-se os próximos termos para calcular o efeito de tratamento (Redução do Risco Relativo, Redução do Risco Absoluto, Número Necessário para Tratar, Aumento do Benefício Relativo, Aumento do Benefício Absoluto) 46. Redução do Risco Relativo (RRR) - redução proporcional nas taxas de desfechos indesejados entre os grupos experimentais e controle num ensaio clínico. 47. Redução do Risco Absoluto (RRA)- diferença aritmética absoluta nas taxas de desfechos indesejados entre o grupo experimental e controle num ensaio clínico. 48. Número Necessário para Tratar (NNT)- número de pacientes que precisam ser tratados para obter um desfecho positivo adicional. 49. Aumento Relativo do Benefício (ARB) - aumento proporcional das taxas de desfechos favoráveis entre os grupos experimentais e controle num ensaio clínico. 6 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. CÂMARA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS 50. Aumento Absoluto do Benefício (AAB)- diferença aritmética absoluta nas taxas de desfechos favoráveis entre os grupos experimentais e controle num ensaio clínico. 51. Aumento do Risco Relativo (ARR)- aumento proporcional nas taxas de desfechos desfavoráveis entre o grupo experimental e o grupo controle num ensaio clínico. 52. Aumento do Risco Absoluto (ARA) - diferença aritmética absoluta nas taxas de desfechos indesejáveis entre os grupos experimentais e controle num ensaio clínico. 53. Number Need to Harm( NNH) - número necessário de pacientes, que se recebessem o tratamento, resultaria num paciente adicional sofrendo o desfecho desfavorável, comparado com os pacientes que receberam o tratamento controle. 54. Frequência de utilização – número de vezes que um procedimento aparece em uma experiência ou em uma observação de caráter estatístico. 7 Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.