TEMPO LIVRE E PRÁTICA DOCENTE
Ruth Pavan
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Resumo
Esta investigação parte do entendimento de que as atividades docentes estão
permeadas por questões não ligadas estritamente ao tempo em sala de aula. Assim,
buscou-se identificar as atividades de tempo livre dos professores e professoras e a
relação destas com a sua prática docente. O tempo, bem como o recorte de tempo
neste estudo - tempo livre -, não existe “em si”. É uma construção social. São os
homens e mulheres que vão construindo noções diferenciadas de tempo,
impulsionados por uma multiplicidade de fatores que fazem com que cada época tenha
peculiaridades e especificidades. É este tempo - humano, construído socialmente - que
apresento neste estudo. O entendimento de tempo livre que perpassa a investigação é
de que este é um tempo de escolhas pessoais, subjetivas. A coleta de informações se
deu através de entrevistas semi-estruturadas, junto a professores e professoras, e de
observações em sala de aula. Compreendeu-se que os professores e professoras vêem
o tempo livre como um tempo de escolhas pessoais, embora muitas vezes restrito. O
sentimento presente nas atividades de tempo livre é de bem-estar, de prazer. As
atividades destacadas neste trabalho são: lazer, televisão, leituras, participação em
entidades representativas e outras escolhas particulares. Foi possível compreender,
através das falas dos professores e professoras, que as atividades desenvolvidas no
seu tempo livre estavam atravessadas por tarefas ligadas à prática docente. Quando
esta relação não estava presente diretamente através de uma tarefa, apresentava-se
na forma de uma preocupação do/a docente com a sua prática, seja ligada ao
conteúdo, seja ligada especificamente com um aluno ou aluna.
Palavras Chaves: Tempo, tempo livre, prática docente.
Este texto é o resultado da dissertação de mestrado e sua construção deu-se a
partir da minha experiência enquanto professora e coordenadora pedagógica em
instituições educativas nas quais trabalhei. Ela parte do pressuposto de que as
atividades docentes estão permeadas por questões ligadas não estritamente ao tempo
em sala de aula.
Desta forma busco identificar as atividades que acontecem no tempo livre dos
professores e professoras e sua relação com a prática docente. Busco contemplar as
diversas escolhas, as seleções subjetivas que os professores e professoras fazem no
seu tempo, numa perspectiva de criação, de inventividade, de liberdade.
Entendo o tempo, neste trabalho, como construção social. Isto implica, entre
outras coisas, analisar como vem sendo representado ao longo da história. O tempo,
bem como o recorte de tempo que estou fazendo, não existe “em si”. São homens e
mulheres que vão construindo noções diferenciadas de tempo, impulsionados por uma
multiplicidade de fatores que fazem com que cada época tenha peculiaridades e
especificidades. É este tempo – humano, construído socialmente – que estudo.
Conforme Santos: “Despindo a roupa da natureza e vestindo a da técnica, a Cidade,
coisa inteiramente histórica, impõe a idéia de um tempo humano, um tempo fabricado
pelo homem, e torna possível tratá-lo (ao tempo) de forma empírica, contábil, concreta”
(1994, p. 82).
Portanto, entender o tempo como construção social implica em perceber suas
mudanças através da história da humanidade. Para expor estas mudanças da
concepção de tempo utilizo-me da classificação que aparece com mais freqüência na
literatura disponível quando se fala sobre processo histórico da humanidade.
Na Antigüidade não há separação nítida entre passado, presente e futuro. O
passado e o futuro são incorporados ao presente através do mito, sendo por isso,
denominado de tempo mítico ou cíclico.
Na Idade Média o cristianismo foi importante para a construção de uma nova
concepção de tempo, ainda que mantendo alguns elementos do tempo cíclico, como
por exemplo, a fé no Deus que criou o homem que a ele retorna depois da morte. O
tempo na Idade Média se torna irreversível. É um tempo que passa, que anda, que
muda, que tende ao futuro. Através da doutrinação católica, começa a ser dividido: em
dias em que se deve trabalhar para o sustento e dias dedicados aos santos e a Deus,
nos quais não se deve trabalhar. Baseada em Harvey (1989) posso apontar que as
ordens monásticas disciplinam o tempo, e mais tarde, a burguesia se apropria deste
disciplinamento para organizar o tempo de trabalho.
Ironicamente, as explorações do calendário e da medida do
tempo, que tinham sido promovidas pelas ordens monásticas
para impor a disciplina religiosa, foram apropriadas pela
burguesia nascente como um recurso para organizar e disciplinar
as populações das cidades em termos de uma disciplina de
trabalho bem secular recém-descoberta. (HARVEY, 1989, p. 209).
Na Idade Moderna, com o trabalho industrializado, emerge um novo tempo – o
tempo mecânico. Caracteriza-se pelo ritmo do trabalho imposto pelo ritmo da máquina.
Nesse momento histórico surge de modo efetivo a divisão do tempo de trabalho e do
não trabalho (tempo livre).
Sobre os nossos tempos atuais trago uma citação de ASSMANN (1998), que
sintetiza o momento atual, ao mesmo tempo em que nos alerta para a questão pessoal
da vivência que temos do tempo.
Hoje as temporalidades vivenciais são mais fragmentadas [...] e
os ritmos de vida, mais acelerados. A mídia nos projeta em
instantaneidades esfaceladas e a informática possibilita a
realização de operações sumamente complexas num tempo
quase real. Por outro lado, embora forçados a retomar a todo o
momento a contagem quantitativa e pragmática do tempo, a
experiência que dele fazemos continua sendo antes de tudo
corporal e afetiva. (ASSMANN, 1998, p.216).
Interessa, neste trabalho, acolher as expressões culturais relacionadas ao
tempo, tanto as que se referem à cultura mais ampla bem como as sensações
pessoais, que se manifestam nas falas dos professores e professoras. Por esse motivo,
destaco também o pensamento de Hall (1997), que trata da condição que vivemos
neste momento e o entende como um tempo de mobilidade cultural.
Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as
sociedades modernas no final do século XX. Isso está
fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero,
sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos
tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Estas transformações estão
também mudando
nossas
identidades pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios
como sujeitos integrados. (HALL, 1997, p. 09).
Essa breve síntese sobre as concepções de tempo que predominaram ao longo
da história, além de contribuírem para o entendimento de que o tempo é uma
construção social, nos auxiliam a compreender o tempo vivenciado pelos professores e
professoras atualmente, em seu cotidiano.
Embora não trabalhe com uma definição a priori de tempo livre, pois busco esta
junto aos entrevistados e entrevistadas, trago uma reflexão sobre o tema, com a
contribuição de vários autores, dentre os quais destaco: Lafargue (1880), que faz uma
apologia ao direito à preguiça, vendo no tempo livre uma possibilidade de libertação dos
trabalhadores. E outros autores como Marcellino (1995), Waichamann (1997), Garcia
(1995), Magnani (1984), que embora caracterizem o tempo livre de forma diferenciada
em muitos pontos, ainda assim guardam uma aproximação no que tange ao ver no
tempo livre um tempo de inventividade, de criatividade, de liberdade. Também no
sentido de contribuir para a análise trago autores que fazem reflexões sobre atividades
que, geralmente, acontecem no tempo livre. Neste sentido, Duvignaud (1983) aponta
que a festa pode acontecer de múltiplas formas, o que possibilita uma leitura além do
convencional sobre a mesma.
A festa... Ela corta uma seqüência. Ela quebra o encadeamento
dos acontecimentos que a ideologia histórica européia nos
apresenta como lógico e insuperável. Entretanto, na prática
antropológica ou sociológica, comprovamos que a vida coletiva é
realizada com o imprevisível e o inelutável e que a experiência
comum faz romper em fragmentos, no tempo e no espaço, as
belas construções unitárias, estruturais ou funcionais. (p. 25).
Aponto ainda a contribuição de Huizinga (1971) na construção desta
investigação no que tange à identificação do jogo como “intervalo na vida cotidiana”,
possibilitando uma leitura significativa sobre as diversas atividades de tempo livre
destacadas neste trabalho.
Esses são alguns dos autores que são referidos neste trabalho para os quais o
tempo livre é um tempo que produz uma vivência recheada de sentido. Estes autores
possibilitam alcançar o objetivo desta investigação, ou seja, identificar as atividades
exercidas pelos professores e professoras, durante o seu tempo livre, e a relação
destas com a sua prática docente.
Não estão em questão, nesta pesquisa, os dados quantitativos em relação às
opções dos professores e professoras, mas sim as atividades que fazem no seu tempo
livre e a forma como estas se relacionam com a sua prática docente. Ou seja: busco tão
somente compreender e interpretar de que forma os professores e professoras vivem o
seu tempo livre e a relação com a prática docente. Portanto, não fui entrevistar e
observar os professores e professoras para conferir ou verificar a validade de uma
teoria, mas sim de buscar informações que permitissem entender o tema investigado
em sua complexidade. Esta busca de informações se deu através de observações em
sala de aula e entrevistas semi-estruturadas com sete docentes atendendo aos
seguintes critérios: que não fossem todos docentes da mesma disciplina, que houvesse
contratos diversificados de números de horas/aula e ainda que incluíssem homens e
mulheres no grupo.
Inicia-se assim o diálogo com os professores e professoras e os autores, a partir
de uma reflexão sobre o tempo e a prática docente, onde exponho também como os
docentes dividem/organizam seu tempo.
Quando falam sobre o seu dia destacam as questões de trabalho e tempo.
Conforme aparece na fala da professora Gabriela:
[...] de noite, quando eu estou sozinha sem os filhos, problemas
da casa, eu preparo aulas para semana, para o dia seguinte. Vejo
o material que eu vou trazer: livros, ilustrações, filmes, assim
alguma coisa para enriquecer a aula. Porque uns são mais
jovens, os da 7ª (série) assim 12,13 anos e outros já de 15,16,17,
então tem que atender a idade diferente, a gostos diferentes, o
planejamento é outro [...].
Em seguida trago uma reflexão sobre a organização do tempo e o desejo de
alterá-lo. Não pretendi em nenhum momento estabelecer uma comparação entre os
professores e professoras com cargas horárias diferentes, mas de compreender como
estas horas de trabalho são vivenciadas pelos professores e professoras. Entretanto
tendo as entrevistas em mãos foi possível perceber a satisfação na organização do
tempo de quem trabalha 20 horas/aula, e o desejo de alterar o tempo por parte de
quem trabalha 40 horas/aula semanais. Conforme podemos perceber na fala da
professora Amanda que possui, atualmente, um contrato de trabalho de 20 horas/aula:
[...] Porque é diferente. Até o ano passado eu trabalhava 40 horas
dando aula, e isso é terrível, porque daí você não tem tempo, só
dá aula, não tem tempo pra outra coisa. Agora acho que está
legal, porque daí tu trabalhas com o aluno e refletes sobre esse
trabalho. Acho que isso é legal.
Já na fala da professora Analice que trabalha três turnos: “[...] eu gostaria de ter
é a noite livre. [...] pelo menos, para poder preparar aula, para dar atenção para minha
família, e para eu ter um descanso [...]”.
Neste sentido Hargreaves (1998) aponta que a escassez do tempo torna difícil
planejar as coisas de forma mais rigorosa, comprometer-se com o esforço de inovação
e refletir sobre seus objetivos e progressos. Levar em conta esta peculiaridade do
tempo é muito importante, pois o tempo de que dispõe os professores, aparte de suas
tarefas de sala de aula, para trabalhar com seus companheiros ou, simplesmente, para
refletir sobre eles mesmos, é uma questão fundamental para a mudança, para o
aperfeiçoamento e o desenvolvimento pessoal.
Conforme já afirmei anteriormente este trabalho foi desenvolvido a partir da
perspectiva do tempo como construção social e, como tal, o tempo é concebido
individual e coletivamente, portanto tendo sempre presente o seu caráter subjetivo.
Para enfatizar a abordagem que venho usando ao longo deste trabalho, trago
novamente o pensamento de Hargreaves (1998):
Nos horários e calendários, nas oportunidades e nas limitações
temporais, o tempo parece exterior ao professor, como se tivera
uma existência independente. Não obstante, tem também uma
importante dimensão subjetiva. [...] o tempo é, essencial e
inevitavelmente, um fenômeno subjetivo. (p.124).
Isto também é demonstrado nas falas dos professores e professoras. Como diz o
Prof. Bernardo:
[...] (o tempo livre) é um pouco dividido, o tempo sempre é
escasso, e tem que correr para preparar as coisas, é dividido com
o trabalho com a família que precisa de atenção. [...] Mas, dá pra
repartir, a escola e casa, sair com os filhos, ir numa festa, ou
algum lugar. (prof. Bernardo).
Embora o professor coloque o tempo dedicado à escola e à família como
escasso, corrido, ainda assim aparece a possibilidade pessoal, subjetiva, na forma de
“repartir” estes tempos.
Nas falas dos entrevistados e entrevistadas com relação às atividades
desenvolvidas no seu tempo livre, são citadas: a militância sindical e partidária, a
produção artística, como esculturas, pinturas, desenho, televisão leituras a preparação
das aulas e outros. Conforme a fala da professora Amanda, quando fala sobre as
leituras que faz no tempo livre: "Eu leio sobre a matéria que eu leciono. Sobre arte,
sobre estética.” Ou ainda a fala da professora Gabriela quando menciona sobre assistir
televisão: "Tua acabas assistindo TV, um seriado ou um filme, (...) essas coisas assim,
O caso do martelo, Dona Flor e Seus Dois Maridos, que costumam passar na TV, para
a gente ter mais dados para complementar a aula."
Ainda sobre as atividades do tempo livre, cito a professora Gabriela quando diz:
“a gente deveria ter mais tempo para a gente, para fazer nada, por exemplo, para
caminhar pela rua...” Isto faz lembrar o “Direito a preguiça” tão bem expresso por
Lafargue, já em 1880.
Acredito ser interessante apresentar uma reflexão que nasceu quando do
contato com os entrevistados e entrevistadas. É uma questão que foi me inquietando e
criando uma cumplicidade com eles e elas no sentido de expressar o quanto o tempo
livre dos professores e professoras é tomado por atividades docentes. Cheguei quase a
um impasse, pois ao mesmo tempo em que estudava o tempo livre dos professores e
professoras, fui me perguntando se este de fato existe, para eles e elas. Mas, como
destaquei ao longo da pesquisa seriam os professores e professoras que atribuiriam o
significado de tempo livre, e na sua compreensão ele de fato existe, apesar de todas as
adversidades. Surge assim, a idéia do "Manifesto do tempo livre", no sentido de
expressar o quanto o tempo livre é importante para a prática docente. Ressalto que não
se trata de uma forma queixosa e ressentida pelo tipo de tempo livre que os docentes
tem, mas sim de uma justa reivindicação, uma conquista a ser intensificada, sobretudo,
para qualificar a prática docente.
A guisa de conclusão aponto que a pesquisa demonstrou, além da importância
do tempo livre, alguns quesitos que podem auxiliar a compreender a relação deste
tempo com a prática docente.
Em primeiro lugar, foi possível observar que os/as professores/as que possuem
um contrato de trabalho de 20 horas/aulas, não sentem necessidade de alterar a
organização de seu tempo, pois possuem mais tempo para si, para preparar as aulas,
para descansar, para se divertir. Já as professoras que possuem um contrato de
trabalho de 40 horas/aulas ou mais, sentem a necessidade de alterar a organização do
seu tempo, sendo que citam a preparação para a prática docente como primordial na
questão da diminuição da carga horária de trabalho. Portanto, todos/as vêem no
aumento do tempo livre uma possibilidade de um maior desenvolvimento pessoal,
sobretudo no que tange à qualificação do trabalho docente.
Em segundo lugar, destaco que em todas as falas dos/as professores/as
entrevistados/as foi possível estabelecer relações entre as diversas atividades de sua
vida (outros tempos, incluindo o tempo livre) com as suas práticas docentes. Destacamse entre elas atividades como lazer, leituras, televisão... Mesmo as atividades
aparentemente insignificantes (como, por exemplo, assistir na televisão que o jogador
Romário machucou-se, ir à praça...) relacionam-se de alguma forma com a prática
docente.
Em terceiro lugar, foi possível entender que os professores e professoras, não
obstante todas as adversidades presentes no sentido de organizarem seu tempo
“tarefeiro”, conseguem, conforme apontei ao longo desta investigação, demonstrar que
o tempo é uma construção social e por isso, e para além disso, vivem um tempo
particular, singular e criativo.
Além destes três apontamentos conclusivos, mas de caráter provisório, explicito
alguns encaminhamentos para a continuidade da investigação, sobre o objeto aqui
investigado.
Uma questão ainda em aberto e a ser pesquisada é se a relação entre tempo
livre e prática docente se apresenta adequada ou não, centrando a coleta de
informações nas observações em sala de aula.
Penso que o sentimento de alunos e alunas em relação às abordagens que
professores/as fazem das suas atividades de tempo livre em sala de aula e à forma que
estas abordagens contribuem para o processo educativo destes/as será uma pesquisa
muito importante para aprofundar a questão do tempo livre e a sua relação com a
prática docente.
Outra, talvez, seja investigar a relevância das atividades de tempo livre dos
alunos e alunos para o tempo que passam em aula. Como se sentem quando estas são
foco (ou não) de discussão em sala de aula?
Por fim destaco ainda que pesquisas que investiguem professores/as dos cursos
de Licenciatura certamente também auxiliarão neste aprofundamento. O mesmo se
pode dizer de pesquisas que se baseiem em professores/as de escolas privadas da
educação básica e/ou do meio rural.
Estas são algumas das questões que, como tantas outras, permanecem como
possibilidade de mais uma investigação, para melhor compreender a relação entre
tempo livre e prática docente.
Referências:
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. Petrópolis:
Vozes, 1998.
DIVIGNAUD, Jean. Festas e civilizações. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983.
GARCIA, Eriveldo B. Os novos militantes culturais. In: MARCELLINO, Nelson C. (Org.).
Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus, 1995.
HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP & A,
1997.
HARGREAVES, Andy. Profesorado, cultura e postmodernidad: cambian los tiempos,
cambia el profesorado. 2. ed. Madrid: Morata, 1998.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 5. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
HIUZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento de cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1957.
LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. Lisboa: Dom Quixote, 1980.
MAGNANI, José G. C. Festa no pedaço. São Paulo: Brasiliense, 1984.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico
informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
WAICHMAN, Pablo. Tempo livre e recreação: um desafio pedagógico. Campinas:
Papirus, 1997.
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