ID414 Efeito do treinamento diafragmático na barreira antirrefluxo e nos sintomas de pacientes com esofagite de refluxo: Email: [email protected] Maria Josire Vitorino Lima ,Tárcia Nogueira Ferreira Gomes,Ricardo Brandt de Oliveira,Armênio Aguiar dos Santos,Patrícia Carvalho Bezerra,Raquel Pinto Sales,Luíz Henrique de Paula Melo,Wedla Lourdes Rebouças Matos,Miguel Ângelo Nobre e Souza, Contextualização: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) tem prevalência de 10 a 20% da população. Ocorre devido a uma barreira antirrefluxo ineficaz ou um mecanismo de defesa insuficiente. Os sintomas podem ser típicos (pirose ou regurgitação) ou atípicos (dor torácica não cardíaca, tosse e asma). Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento diafragmático na barreira antirrefluxo e nos sintomas de pacientes com esofagite de refluxo. Método: Foi medida a pressão inspiratória do esfíncter esofágico inferior (EEI), sleeve/ manometria esofágica, em 8 pacientes com DRGE (hérnia hiatal de até 2cm), de ambos os gêneros (22-47 anos), submetidos a manobras de arritmia sinusal respiratória (Pasr), e carga inspiratória (Threshold IMT®) de 17 (Pth17), 35 (Pth35) e 70cmH2O (Pth70). O treinamento diafragmático foi realizado durante 8 semanas com carga inicial de 30% da Pimáx, com acréscimo semanal de 5%, relaxamento de 60 a 90seg, tempo de duração mínima de 30min, 15 incursões inspiratórias e 10 séries/sessão. Resultados: O estudo demonstrou que a Pasr foi maior após o treinamento diafragmático (ASR: 155,920 vs 236,437,7, p=0,05; Threshold IMT ® 70: 236,733,7 vs 278,220,4, p=0,048). O número de relaxamento transitório espontâneo do EEI durante uma hora foi menor após treinamento [13.5/h (8-31) vs 25/h (16-38), p=0,04]. Os escores de pirose e regurgitação foram menores após treinamento [0 (0-10) vs 3 (1-4), p=0,001 e 0 (0-3) vs 1.5 (0-4), p=0,047, respectivamente]. Conclusão: O treinamento diafragmático inspiratório proporciona melhoria na eficiência mecânica do diafragma crural, aumenta a pressão inspiratória do EEI e diminui a sintomatologia na doença do refluxo. Palavras-chave: refluxo gastroesofágico; diafragma; fisioterapia. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 375