Agricultura
I N F O R M AT I V O D A S E C R E TA R I A D E E S TA D O D A A G R I C U LT U R A
GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO q ANO 6 q Nº 41 q 2014
Produtos capixabas miram
reconhecimento internacional
q O Espírito Santo poderá ser
conhecido internacionalmente
como a terra do inhame, do socol e da carne de sol. Os três produtos tipicamente capixabas estão com procedimentos abertos
no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para conquista do Certificado de Indicação Geográfica, que identifica internacionalmente a região de origem do produto.
Essa é a mesma certificação conquistada em 2012 pelo cacau produzido no município de Linhares,
sendo até então o único produto da
agropecuária do Espírito Santo e o
único cacau do território nacional a
possuir tal reconhecimento.
“O objetivo é fazer com que as
pessoas e o mundo reconheçam
nossos produtos e saibam a origem deles. Esse reconhecimento
é muito importante para o nosso
Estado, pois vamos conquistando
os consumidores pela qualidade
oferecida. E não queremos ficar
apenas no Espírito Santo, vamos
continuar levando o agroturismo
capixaba para todo o Brasil e o
mundo. O agroturismo e as atividades não agrícolas são importantes geradoras de renda e emprego
nas áreas rurais de nosso Estado”,
destaca o secretário de Estado da
Agricultura, Enio Bergoli.
Os três produtos contam com
novas marcas específicas para destacar a produção capixaba no mercado. A novidade foi apresentada
no grupo de trabalho formado pelas Secretarias de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Turismo
(Setur), pelo Serviço de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto de Inovação e Tecnologias Sustentáveis (Inovates) e
pela Associações dos Produtores.
O município de Venda Nova
do Imigrante se destaca pela pro-
Incentivos
Comunicação
PÁG. 04
PÁG. 03
Agroindústrias com
incentivos para crescer
dução do socol. O produto é um
aperitivo feito com lombo de porco, sal, pimenta e alho. Antigamente era produzido na Itália e
com o passar dos anos a produção esquecida no Brasil foi resgatada pelas mãos de algumas famílias descendentes de italianos nas
montanhas capixabas.
Cacilda Caliman, ou “Tia Cacilda” como é conhecida, é de
uma família tradicional de Venda Nova do Imigrante e conta
que a produção do socol mudou
a vida da família. “Começamos a
produzir o socol e consegui tirar
meu filho do cabo da inchada. Ti-
Novos sistemas de
comunicação no interior
ramos nosso sustendo da venda
do produto”, comenta.
Além do socol, o inhame e a
carne de sol também estão com
“raízes” no Espírito Santo. O
“Inhame de São Bento” é uma espécie cultivada principalmente na
região de São Bento de Urânia, em
Alfredo Chaves. Durante o plantio
do tubérculo, o uso de insumos é
menor do que as outras espécies.
“Com essa nova marca, vamos fazer com que os consumidores reconheçam nosso produto no mercado, não só aqui no Espírito Santo, mas no Brasil e até no mundo”,
ressalta o produtor Jandir Gratieri.
Todos
Calcário Correto
intensifica calagem no café
PÁG. 04
Pequeno produtor não paga mais algumas taxas no Idaf
q Uma nova tabela está em vigor
para cobrança das taxas de serviços prestados pelo Idaf. O objetivo é desonerar, sobretudo, os pequenos produtores, além de fomentar o licenciamento ambiental das atividades agropecuárias
do Estado.
“Ao reduzir as taxas para os
produtores rurais, atendemos
uma demanda histórica do setor
produtivo e diminuímos os custos
na produção de alimentos, além
de priorizarmos quem mais precisa no campo, que são os agricultores familiares, e quem investe no armazenamento de água,
principal insumo para se reduzir
riscos e garantir o abastecimen-
to, num Estado em que em mais
de 68% de seu território há balanço hídrico negativo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e
Pesca, Enio Bergoli.
Com a nova tabela, não são
mais cobradas taxas para licenciamento de barragens, licenciamento ambiental simplificado, aquicultura (apenas as enquadradas como Classe I e desde que
o requerente apresente a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP)
e para Agroindústria Familiar de
Pequeno Porte (AFPP), incluindo, nesse caso, vistoria, registro
de rótulo e alteração e análise de
projeto. Também não são mais
cobradas as taxas de vistoria do
Cadastro Ambiental Rural (CAR)
para produtores de agricultura familiar, com propriedade com área
de até 25 hectares.
A taxa para emissão da Guia
de Trânsito Animal (GTA) foi
reduzida de 0,6 para 0,5 VRTE
(emitida no Idaf ) ou 0,2 VRTE
(se emitida por meio de sindicatos ou outras formas).
Segundo o diretor técnico
do Idaf, Eduardo Chagas, essa
é uma importante conquista. “O
Governo do Estado tem empenhado esforços para promover
melhorias na vida do homem do
campo. Com a mudança na tabela de taxas do Idaf, o agricul-
tor familiar estará isento de praticamente todas as taxas, o que
contribui de certa forma para a
promoção do desenvolvimento no campo e geração de renda. Reconhecemos a importância dessa demanda dos produtores”, diz o diretor.
Taxas que não serão
mais cobradas:
• Licenciamento de barragens.
• Licenciamento ambiental
simplificado.
• Aquicultura (apenas as
enquadradas como Classe
I e desde que o requerente
apresente a Declaração de
Aptidão ao Pronaf – DAP).
• Agroindústria Familiar de
Pequeno Porte (AFPP),
incluindo, nesse caso, vistoria,
registro de rótulo e alteração e
análise de projeto.
• Vistoria do CAR para
produtores de agricultura
familiar, com propriedade
com área de até 25 hectares.
Taxas reduzidas:
• Guia de Trânsito Animal
(GTA): passou de 0,6 para 0,5
VRTE (emitida no Idaf) ou 0,2
VRTE (se emitida por meio de
sindicatos ou outras formas).
• Cópia de documentos:
estabelecida em 0,5 VRTE
por folha.
2
Agricultura em Movimento
ARTIGO
Viver no campo,
uma opção da
juventude rural
q No Espírito Santo, a agropecuária e os negócios associados configuram setores estratégicos na geração de emprego e renda para a
grande maioria dos municípios.
No segmento da produção rural,
elo base do agronegócio, destaca-se a agricultura familiar, que está
presente em mais de 80% das propriedades rurais e ocupa 64% das
pessoas do campo.
Atualmente, o meio rural capixaba conta com 122 mil jovens,
com idade entre 14 e 29 anos, que
desempenham um papel estratégico para a manutenção, evolução e reprodução do modo familiar de produção, que é um patrimônio histórico, cultural, social e
econômico do interior do Estado.
Contudo, nas últimas décadas
observou-se, aqui e no Brasil, uma
migração rural-urbana mais intensa dessa faixa etária, o que confirma a expressão tão comum de que
“o rural está envelhecido”. Para reverter essa tendência, o Governo do
Espírito Santo criou o Projeto Valorização da Juventude Rural, pensado justamente para lidar com esse
público, que é imprescindível para
a sustentabilidade do agronegócio.
O Projeto parte de um novo
conceito em que as propriedades
rurais ou unidades produtivas são
pluriativas, multidimensionais e
multifuncionais. Em outras palavras, o rural não é apenas um espaço para produção agropecuária, mas um território para a valorização e preservação da cultura, da arte, do lazer, da produção
de energia renovável, da recuperação ambiental e da agregação
de valor aos produtos primários.
Cerca de 10 mil jovens já foram
beneficiados pelas diversas ações
públicas, com destaque para os cursos de gestão da propriedade rural
ou da unidade pesqueira, onde os
jovens são capacitados em conceitos avançados de gestão de negócios,
empreendedorismo e inovação, com
foco nos diversos elos das cadeias
PARTICIPE
DO ESPAÇO DO LEITOR!
agroprodutivas do Espírito Santo.
Já foram implantadas 52 salas
digitais e multimídias, compostas por computadores, filmadoras
e máquinas fotográficas digitais,
onde são realizados cursos de informática para jovens e suas famílias. São locais de acesso a informações para consultas e pesquisas. Já
há exemplos de criação de redes
intra e intercomunidade, e de documentários sobre os aspectos sociais, econômicos e culturais das
comunidades do entorno.
Desde 2011, o Governo do Estado instalou, em 44 locais, unidades produtivas sustentáveis, onde
os jovens rurais aplicam na prática os conhecimentos adquiridos.
São espaços de agregação de valor aos produtos da região, como
pequenas fábricas de massas, cozinhas experimentais, unidades
de beneficiamento de frutas e de
pescado, além de áreas demonstrativas relacionadas à produção
rural, como cultivo de hortaliças,
viveiros de mudas, pecuária de leite, cafeicultura e avicultura caipira, todas conduzidas em sistemas
agroecológicos de produção.
Uma base sólida de conhecimentos permite ao jovem planejar seu futuro e ter a confiança necessária para que faça a opção por
permanecer no campo e ou trabalhar no campo. As famílias, aí incluída a juventude rural, passam a
ser protagonistas de seus destinos.
Afinal, o meio rural deve ser uma
opção de vida e não uma obrigação!
Enio Bergoli
Secretário de Estado da
Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca
Mande suas sugestões, dúvidas e
críticas e participe do informativo
Agricultura em Movimento.
[email protected]
qR
ua Raimundo Nonato, 116, Forte São João,
Vitória, ES, Cep: 29010-540
q Tel.: (27) 3636-3651
EXPEDIENTE
Renato Casagrande
GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Givaldo Vieira
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Enio Bergoli
SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA,
ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
José Antônio Resende Alves
SUBSECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO
AGROPECUÁRIO, DA AQUICULTURA E DA PESCA
Carlos Luiz Tesch Xavier
José Paulo Viçosi
DIRETOR-PRESIDENTE DAS CENTRAIS DE
ABASTECIMENTO DO ESPÍRITO SANTO - CEASA/ES
PROJETO EDITORIAL
BUMERANGUE PRODUÇÃO DE COMUNICAÇÃO
REDAÇÃO
CARLA EINSFELD, FRANCINE CASTRO, JULIANA ESTEVES,
LÉO JÚNIOR, LUCIANA SILVESTRE E THAIS TONINI
REVISÃO
TRÍADE COMUNICAÇÃO
DESIGN GRÁFICO
SUBSECRETÁRIO PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
BUMERANGUE
Maxwel Assis de Souza
FOTOS
DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA,
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - INCAPER
Daniel Pombo de Abreu
DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DEFESA
AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO - IDAF
BUMERANGUE, IDAF, INCAPER E SEAG.
IMPRESSÃO
DIO/ES
AGRONEGÓCIO
Brasil: Plano Safra
2014/2015 terá R$ 156 Bi
q O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para 2014/2015, o
Plano Safra, terá R$ 156 bilhões em recursos para a produção agropecuária, uma alta
de 14,7% em relação ao plano para a safra que se encerra agora. O Plano destina R$
112 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os
programas de investimento. O
Plano começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30 de
junho de 2015.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, destacou que
algumas reivindicações do setor foram atendidas nessa proposta, como a obrigatoriedade
de contratação do seguro rural
nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores, que foi postergada para
1º de julho de 2015. O ministro
também destacou o limite de financiamento para a comercialização de sementes, que passa a
ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o
preço de mercado.
O limite de financiamento de
custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 1,1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 2 milhões para R$ 2,2
milhões. Em ambos os casos, a variação foi de 10%.
• Pronamp: 5,5%;
• Outros: 6,5%.
Juros mais altos
Armazenagem
As taxas de juros, de custeio,
uma das principais preocupações dos produtores para este
Plano Safra, ficaram em 6,5%.
Durante o anúncio, em Brasília,
a presidente Dilma Rousseff justificou o aumento de um ponto
percentual nessa taxa afirmando
que ainda é um aumento pequeno se comparado à Selic, e ainda
muito menor que as taxas praticadas há 12 anos, que chegavam a 10%. Em julho de 2013, a
taxa Selic, o índice pelo qual os
juros do mercado são balizados
no Brasil, estava em 8,5%, e agora está 11%.
Veja como ficaram as taxas de
juros nas principais modalidades:
Custeio
• 4% para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica;
• 5% no crédito de armazenagem
para cerealistas.
Agricultura
de Baixo Carbono
• 5% para práticas sustentáveis.
Vetado projeto que acabava
com emplacamento de
tratores e máquinas agrícolas
q O Projeto de Lei que previa o
fim da obrigatoriedade do registro e licenciamento de máquinas
agrícolas foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.
A justificativa apresentada
pelo governo para o veto é de
que o Projeto de Lei que visa desobrigar as máquinas agrícolas
do licenciamento e registro anual apresenta conceito amplo para
o que são “veículos automotores
destinados a executar trabalhos
agrícolas”. Dessa forma, ficaria
impossível ter clareza sobre quais
veículos estariam dispensados da
obrigação.
O emplacamento de tratores
e máquinas agrícolas passa a ser
obrigatório em todo o Brasil a
partir de janeiro de 2015, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito. O veto da presidente Dilma deverá ser analisado
em até 30 dias pelo Congresso.
Ao Canal Rural, o autor do
Projeto de Lei, deputado federal
Alceu Moreira (PMDB/RS), afirmou que a tendência é que ocorra a derrubada do veto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Segundo dados apurados pela assessoria do deputado, os custos com emplacamento, vistoria e IPVA podem chegar
a R$ 30 mil ao ano.
"Nós vamos nos articular
para a derrubada do veto. E assim passará a valer a lei como foi
votada" diz o parlamentar.
Histórico
As discussões
sobre o tema vêm
se arrastando desde 1997, quando o
licenciamento se
tornou regra, com a
aprovação do Código de Trânsito Bra-
sileiro (CTB). A exigência inquietou o setor rural brasileiro, que
atribui à medida aumento nos custos de produção. O setor estima
que as despesas com licenciamento, emplacamento, seguro obrigatório e a compra de outros itens
de segurança, como cinto de segurança e extintores, correspondam
a 3% do valor de cada máquina.
Ceasa q Idaf q Incaper q Seag
Governo do ES melhora sistemas
de comunicação em áreas rurais
q Os moradores e visitantes das regiões
de Floresta do Sul, em Pedro Canário,
e Itabaiana, em Mucurici, contam com
serviços de telefonia móvel e internet
3G. O Governo do Espírito Santo concluiu a instalação dos novos sistemas
de comunicação nos dois municípios.
Os investimentos foram realizados
pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), dentro do Programa Comunicação no Campo.
“Esse trabalho é um marco, um diferencial para o interior capixaba. Até
o final do ano serão 81 localidades rurais beneficiadas com serviços de comunicação de qualidade, com a mesma eficiência existente nos centros urbanos”, destaca o secretário de Estado
da Agricultura, Enio Bergoli.
Além de Floresta do Sul e Itabaiana,
até novembro deste ano outras 69 localidades rurais de 58 municípios capixabas também terão à disposição da
Localidades contempladas na 1ª etapa
Distrito
Município
1
Barra do Mangaraí
Santa Leopoldina
2
Garrafão
3
São Jorge Tiradentes
4
5
6
população serviços de telefonia móvel
e internet 3G. Ao todo, o investimento do Governo do Espírito Santo nessa segunda etapa do Comunicação no
Campo é de R$ 21,3 milhões.
“Não é novidade para ninguém
as dificuldades existentes em muitos setores aqui em Pedro Canário.
Por isso, quando recebemos investimentos como esse temos que comemorar muito e acreditar que estamos
administrando no rumo certo. É com
Localidades contempladas na 2ª etapa
Localidades contempladas na 2ª etapa
Distrito
Município
18
Estrela do Norte
Castelo
45 Santa Luzia de Mantenópolis
Mantenópolis
Santa Maria de Jetibá
19
Limoeiro
Castelo
46 Araguaia
Marechal Floriano
Rio Bananal
20 Ponte do Pancas
Colatina
47 Sapucaia
Marilândia
Conceição do Muqui
Mimoso do Sul
21
Colatina
48 Muribeca
Mimoso do Sul
Pacotuba
Cachoeiro de Itapemirim
49 Itabaiana
Mucurici
Córrego Moacir
Governador Lindenberg
22
Itapina
Reta Grande
Distrito de Angelo Frechiani
Colatina
Município
50 Menino Jesus
Muniz Freire
51
Muqui
52 Guararema
Nova Venécia
7
Laginha de Pancas e Vila Verde
Pancas
8
Pedra Menina
Dores do Rio Preto
24 Patrimônio da Penha
Divino São Lourenço
9
Vinhático
Montanha
Localidades contempladas na 2ª etapa
Distrito
Conceição do Castelo
23 Anghá
1
esse ânimo e com essas parcerias sérias com a administração estadual que
precisamos seguir”, comemora o prefeito de Pedro Canário, Wilson Fiorot.
Na primeira etapa do Programa, em
2013, dez comunidades de nove municípios receberam os serviços, acumulando investimentos de R$ 3 milhões.
Em todas, os sinais são com tecnologia da operadora Vivo, vencedora do Chamamento Público realizado
para instalar os sistemas.
São Gabriel - Camará
25 Tijuco Preto
Domingos Martins
53 Floresta do Sul
Pedro Canário
26 Melgaço
Domingos Martins
54 São João do Sobrado
Pinheiros
27 Imburana
Ecoporanga
55 Itamira
Ponto Belo
28 Encruzo
Fundão
56 Princesa
Rio Novo do Sul
Afonso Cláudio
29 São Pedro de Rates
Guaçuí
57 Possmoser
Santa Maria de Jetibá
30 Baía Nova
Guarapari
58 Alto Santa Maria (Várzea Alegre) Santa Teresa
Distrito
Município
Serra Pelada
2
Pontões
Afonso Cláudio
3
Córrego do Café
Águia Branca
31
Santa Clara
Ibatiba
59 Alto Caldeirão
Santa Teresa
32 Rio Lampê
Ibiraçu
60 Córrego Dumer
São Domingos do Norte
São Gabriel da Palha
4
Santo Agostinho
Água Doce do Norte
5
Anutiba
Alegre
33 Santa Marta
Ibitirama
61
Iconha
62 Airituba
6
Café
Alegre
34 Duas Barras
7
São Bento de Urânia
Alfredo Chaves
35 Santa Cruz de Irupi
Irupi
8
Vila Palmerino
Alto Rio Novo
36 Itaçu
Itaguaçu
9
Joeba
Anchieta
37 Alto Jatibocas
Itarana
10
Bonsucesso
Apiacá
38 São João do Príncipe
11
Praça do Oriente
Atílio Vivácqua
39 Trindade
12
Alto Mutum Preto
Baixo Guandu
40 Girau
13
Paulista
Barra de São Francisco
41
14
Monte Sinai
Barra de São Francisco
63
Fartura
Santa Maria
Distrito de Itauninhas
São José do Calçado
São Mateus
64 Km 28 (Igreja Santa Terezinha)
São Mateus
Iúna
65 São Jacinto
São Roque do Canaã
Iúna
66 Córrego Rodrigues
Sooretama
Jaguaré
67 Jaciguá
Vargem Alta
Jerônimo Monteiro
68 Prosperidade
Vargem Alta
42 Barra do Triunfo
João Neiva
69 São Roque
Venda Nova do Imigrante
Laranja da Terra
70 Praça Rica
Vila Pavão
Linhares
71
Vila Valério
Gironda
15
São José do Sobradinho
Boa Esperança
43 Sobreiro
16
São Jorge
Brejetuba
44 São Rafael
17
São Vicente
Cachoeiro de Itapemirim
São Jorge da Barra Seca
3
4
Agricultura em Movimento
Nova feira
de alimentos
orgânicos
na Serra
Seag favorece crescimento
de agroindústrias familiares
q As agroindústrias de pequeno porte, localizadas nas áreas
urbanas dos municípios capixabas, agora podem aderir ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar
de Pequeno Porte (Susaf-ES). O
benef ício, antes conferido apenas aos estabelecimentos sediados em áreas rurais, facilita o comércio de produtos de origem
animal em todo o Estado, e não
mais somente dentro do município onde foram processados.
As novas regras que favorecem
os estabelecimentos processadores de matérias-primas agropecuárias, com gestão familiar e situados em área urbana, foram definidas pela Secretaria de Estado
da Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca (Seag).
“Com mais essa medida, o Governo do Estado pretende abrir novos canais de comercialização e incentivar a agregação de valor dos
produtos agropecuários, por meio
da agroindustrialização, para um
público que predomina a área rural capixaba e depende de políticas
públicas de inclusão social e econômica, que são os agricultores familiares”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Os interessados em ter o seu
estabelecimento inserido no benef ício devem procurar a secretaria de agricultura do município
onde está sediada a agroindústria, para verificar o andamento
da adesão do Sistema de Inspeção
Municipal (SIM) ao Susaf.
As novas regras vão fomentar o
crescimento das micro e pequenas
empresas, gerando possibilidade
de trabalho e mais renda, agregando valor às atividades rurais e
aos produtos artesanais do Estado.
De acordo com o Idaf, que faz
a coordenação operacional do
Susaf, estão em andamento com
processo de adesão os municípios
de Alfredo Chaves, Aracruz, Atílio Vivácqua, Cachoeiro de Itape-
q Os moradores de Colina de Laranjeira, no município da Serra, e região contam com um novo espaço para acesso a
alimentos mais saudáveis. Toda quinta-feira, entre 16 horas e 20 horas, acontece na Praça Central do bairro a Feira
Livre de Produtos Orgânicos.
A feira, implantada pela Seag, Prefeitura da Serra e por produtores rurais, faz parte das ações do programa ‘Vida no Campo’ para fortalecer a
agricultura familiar e ampliar a oferta
de alimentos saudáveis à população.
Essa é a terceira feira livre exclusiva de produtos orgânicos em atividade em Serra e a oitava na Grande Vitória. No local, a população encontra barracas com produtos variados,
como verduras, legumes, hortaliças,
frutas, ovos, produtos da agroindústria artesanal, dentre outros.
Outras Feiras de
Produtos Orgânicos
na Grande Vitória
• Feira de Produtos Orgânicos de
Barro Vermelho, atrás da Emescam.
Sábado, das 6h às 12h.
• Feira de Produtos Orgânicos da
Praça do Papa, Enseada do Suá.
Quarta-feira, das 17h às 21h.
• Feira de Produtos Orgânicos de
Jardim Camburi, próximo à Faculdade Estácio de Sá. Sábados, das 6h às 12h.
• Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso, ao lado da Biblioteca Pública
Municipal.. Terça-feira, das 17h às 21h.
mirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Governador Lindenberg, Ibatiba, Ibiraçu, Itarana, Linhares, Mimoso do
Sul, Muqui, Pancas, Pedro Canário, Santa Teresa, São Gabriel da
Palha, São Mateus, Serra, Venda
Nova do Imigrante e Viana.
Os municípios que têm
interesse, mas ainda não estão com a adesão do SIM
ao Susaf, podem procurar o
Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do
Idaf pelo telefone (27) 36363794 ou pelo e-mail ddsia@
idaf.es.gov.br
• Feira de Produtos Orgânicos de
Serra Sede, Praça de Encontro. Terça-feira, das 17h às 21h.
• Feira Agroecológica de Cariacica, Praça do Parque Infantil, Campo
Grande. Sábado, das 6h às 12h.
• Feira de Produtos Orgânicos da
Praia da Costa, embaixo da Terceira
Ponte. Sábado, das 6h às 13h.
Governo do ES incentiva uso do calcário na cafeicultura
q Os produtores rurais de 30
municípios da Região Centro
Sul capixaba, contemplados
no Chamamento Público para
recebimento de calcário, já podem retirar o produto.
A Secretaria de Estado da
Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca (Seag) finalizou os procedimentos para
aquisição das quatro mil toneladas de calcário, que serão repassadas aos produtores, dentro
do Programa Calcário Correto.
O objetivo do Governo do
Espírito Santo é incentivar a
utilização de calcário em propriedades de agricultores de
base familiar. A utilização do
calcário na cafeicultura contribui para a correção da acidez e
na melhoria das propriedades
físicas, químicas e biológicas do
solo, além de promover diversos
outros benefícios.
"Nossos produtores estão em
busca de melhorar suas lavouras
e o calcário cumpre esse papel,
pois não adianta um processo de
qualidade sem um solo adequado.
É muito bom ver representantes
de diversos municípios nesse dia.
Afinal, isso mostra o interesse de
todos em avançar no setor", destaca o engenheiro agrônomo do Incaper, Lúcio De Muner.
O produtor Joselino Serafim
possui 22 mil pés de café arábica e se diz satisfeito com o recebimento do produto. “O calcário
ajuda a corrigir o solo e a conservar o adubo. Vamos produzir
café de qualidade e aumentar nossos lucros. Joselino já participou
do Concurso do Café de Bebida
Dura de Marechal e seu produto
ficou em 5º lugar”.
Com o Calcário Correto a Seag
vai atender dois mil cafeicultures.
Área de Abrangência do
Calcário Correto
Viana, Cariacica, Serra, Guarapari, Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Rio Novo do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Alegre,
Jerônimo Monteiro, Itapemirim, Presidente Kennedy, Conceição do Castelo, Muniz Freire, São José do Calçado, Apiacá, Guaçuí, Dores do Rio Preto,
Muqui, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul, Iúna, Irupi, Ibatiba,
Ibitirama, Divino de São Lourenço, Castelo, Afonso Cláudio
e Vargem Alta.
O calcário contribui para a correção da acidez e na melhoria do solo
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