Agricultura I N F O R M AT I V O D A S E C R E TA R I A D E E S TA D O D A A G R I C U LT U R A GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO q ANO 6 q Nº 41 q 2014 Produtos capixabas miram reconhecimento internacional q O Espírito Santo poderá ser conhecido internacionalmente como a terra do inhame, do socol e da carne de sol. Os três produtos tipicamente capixabas estão com procedimentos abertos no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para conquista do Certificado de Indicação Geográfica, que identifica internacionalmente a região de origem do produto. Essa é a mesma certificação conquistada em 2012 pelo cacau produzido no município de Linhares, sendo até então o único produto da agropecuária do Espírito Santo e o único cacau do território nacional a possuir tal reconhecimento. “O objetivo é fazer com que as pessoas e o mundo reconheçam nossos produtos e saibam a origem deles. Esse reconhecimento é muito importante para o nosso Estado, pois vamos conquistando os consumidores pela qualidade oferecida. E não queremos ficar apenas no Espírito Santo, vamos continuar levando o agroturismo capixaba para todo o Brasil e o mundo. O agroturismo e as atividades não agrícolas são importantes geradoras de renda e emprego nas áreas rurais de nosso Estado”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Os três produtos contam com novas marcas específicas para destacar a produção capixaba no mercado. A novidade foi apresentada no grupo de trabalho formado pelas Secretarias de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Turismo (Setur), pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto de Inovação e Tecnologias Sustentáveis (Inovates) e pela Associações dos Produtores. O município de Venda Nova do Imigrante se destaca pela pro- Incentivos Comunicação PÁG. 04 PÁG. 03 Agroindústrias com incentivos para crescer dução do socol. O produto é um aperitivo feito com lombo de porco, sal, pimenta e alho. Antigamente era produzido na Itália e com o passar dos anos a produção esquecida no Brasil foi resgatada pelas mãos de algumas famílias descendentes de italianos nas montanhas capixabas. Cacilda Caliman, ou “Tia Cacilda” como é conhecida, é de uma família tradicional de Venda Nova do Imigrante e conta que a produção do socol mudou a vida da família. “Começamos a produzir o socol e consegui tirar meu filho do cabo da inchada. Ti- Novos sistemas de comunicação no interior ramos nosso sustendo da venda do produto”, comenta. Além do socol, o inhame e a carne de sol também estão com “raízes” no Espírito Santo. O “Inhame de São Bento” é uma espécie cultivada principalmente na região de São Bento de Urânia, em Alfredo Chaves. Durante o plantio do tubérculo, o uso de insumos é menor do que as outras espécies. “Com essa nova marca, vamos fazer com que os consumidores reconheçam nosso produto no mercado, não só aqui no Espírito Santo, mas no Brasil e até no mundo”, ressalta o produtor Jandir Gratieri. Todos Calcário Correto intensifica calagem no café PÁG. 04 Pequeno produtor não paga mais algumas taxas no Idaf q Uma nova tabela está em vigor para cobrança das taxas de serviços prestados pelo Idaf. O objetivo é desonerar, sobretudo, os pequenos produtores, além de fomentar o licenciamento ambiental das atividades agropecuárias do Estado. “Ao reduzir as taxas para os produtores rurais, atendemos uma demanda histórica do setor produtivo e diminuímos os custos na produção de alimentos, além de priorizarmos quem mais precisa no campo, que são os agricultores familiares, e quem investe no armazenamento de água, principal insumo para se reduzir riscos e garantir o abastecimen- to, num Estado em que em mais de 68% de seu território há balanço hídrico negativo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli. Com a nova tabela, não são mais cobradas taxas para licenciamento de barragens, licenciamento ambiental simplificado, aquicultura (apenas as enquadradas como Classe I e desde que o requerente apresente a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP) e para Agroindústria Familiar de Pequeno Porte (AFPP), incluindo, nesse caso, vistoria, registro de rótulo e alteração e análise de projeto. Também não são mais cobradas as taxas de vistoria do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para produtores de agricultura familiar, com propriedade com área de até 25 hectares. A taxa para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) foi reduzida de 0,6 para 0,5 VRTE (emitida no Idaf ) ou 0,2 VRTE (se emitida por meio de sindicatos ou outras formas). Segundo o diretor técnico do Idaf, Eduardo Chagas, essa é uma importante conquista. “O Governo do Estado tem empenhado esforços para promover melhorias na vida do homem do campo. Com a mudança na tabela de taxas do Idaf, o agricul- tor familiar estará isento de praticamente todas as taxas, o que contribui de certa forma para a promoção do desenvolvimento no campo e geração de renda. Reconhecemos a importância dessa demanda dos produtores”, diz o diretor. Taxas que não serão mais cobradas: • Licenciamento de barragens. • Licenciamento ambiental simplificado. • Aquicultura (apenas as enquadradas como Classe I e desde que o requerente apresente a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP). • Agroindústria Familiar de Pequeno Porte (AFPP), incluindo, nesse caso, vistoria, registro de rótulo e alteração e análise de projeto. • Vistoria do CAR para produtores de agricultura familiar, com propriedade com área de até 25 hectares. Taxas reduzidas: • Guia de Trânsito Animal (GTA): passou de 0,6 para 0,5 VRTE (emitida no Idaf) ou 0,2 VRTE (se emitida por meio de sindicatos ou outras formas). • Cópia de documentos: estabelecida em 0,5 VRTE por folha. 2 Agricultura em Movimento ARTIGO Viver no campo, uma opção da juventude rural q No Espírito Santo, a agropecuária e os negócios associados configuram setores estratégicos na geração de emprego e renda para a grande maioria dos municípios. No segmento da produção rural, elo base do agronegócio, destaca-se a agricultura familiar, que está presente em mais de 80% das propriedades rurais e ocupa 64% das pessoas do campo. Atualmente, o meio rural capixaba conta com 122 mil jovens, com idade entre 14 e 29 anos, que desempenham um papel estratégico para a manutenção, evolução e reprodução do modo familiar de produção, que é um patrimônio histórico, cultural, social e econômico do interior do Estado. Contudo, nas últimas décadas observou-se, aqui e no Brasil, uma migração rural-urbana mais intensa dessa faixa etária, o que confirma a expressão tão comum de que “o rural está envelhecido”. Para reverter essa tendência, o Governo do Espírito Santo criou o Projeto Valorização da Juventude Rural, pensado justamente para lidar com esse público, que é imprescindível para a sustentabilidade do agronegócio. O Projeto parte de um novo conceito em que as propriedades rurais ou unidades produtivas são pluriativas, multidimensionais e multifuncionais. Em outras palavras, o rural não é apenas um espaço para produção agropecuária, mas um território para a valorização e preservação da cultura, da arte, do lazer, da produção de energia renovável, da recuperação ambiental e da agregação de valor aos produtos primários. Cerca de 10 mil jovens já foram beneficiados pelas diversas ações públicas, com destaque para os cursos de gestão da propriedade rural ou da unidade pesqueira, onde os jovens são capacitados em conceitos avançados de gestão de negócios, empreendedorismo e inovação, com foco nos diversos elos das cadeias PARTICIPE DO ESPAÇO DO LEITOR! agroprodutivas do Espírito Santo. Já foram implantadas 52 salas digitais e multimídias, compostas por computadores, filmadoras e máquinas fotográficas digitais, onde são realizados cursos de informática para jovens e suas famílias. São locais de acesso a informações para consultas e pesquisas. Já há exemplos de criação de redes intra e intercomunidade, e de documentários sobre os aspectos sociais, econômicos e culturais das comunidades do entorno. Desde 2011, o Governo do Estado instalou, em 44 locais, unidades produtivas sustentáveis, onde os jovens rurais aplicam na prática os conhecimentos adquiridos. São espaços de agregação de valor aos produtos da região, como pequenas fábricas de massas, cozinhas experimentais, unidades de beneficiamento de frutas e de pescado, além de áreas demonstrativas relacionadas à produção rural, como cultivo de hortaliças, viveiros de mudas, pecuária de leite, cafeicultura e avicultura caipira, todas conduzidas em sistemas agroecológicos de produção. Uma base sólida de conhecimentos permite ao jovem planejar seu futuro e ter a confiança necessária para que faça a opção por permanecer no campo e ou trabalhar no campo. As famílias, aí incluída a juventude rural, passam a ser protagonistas de seus destinos. Afinal, o meio rural deve ser uma opção de vida e não uma obrigação! Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Mande suas sugestões, dúvidas e críticas e participe do informativo Agricultura em Movimento. [email protected] qR ua Raimundo Nonato, 116, Forte São João, Vitória, ES, Cep: 29010-540 q Tel.: (27) 3636-3651 EXPEDIENTE Renato Casagrande GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Givaldo Vieira VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Enio Bergoli SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA José Antônio Resende Alves SUBSECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO, DA AQUICULTURA E DA PESCA Carlos Luiz Tesch Xavier José Paulo Viçosi DIRETOR-PRESIDENTE DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO ESPÍRITO SANTO - CEASA/ES PROJETO EDITORIAL BUMERANGUE PRODUÇÃO DE COMUNICAÇÃO REDAÇÃO CARLA EINSFELD, FRANCINE CASTRO, JULIANA ESTEVES, LÉO JÚNIOR, LUCIANA SILVESTRE E THAIS TONINI REVISÃO TRÍADE COMUNICAÇÃO DESIGN GRÁFICO SUBSECRETÁRIO PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS BUMERANGUE Maxwel Assis de Souza FOTOS DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - INCAPER Daniel Pombo de Abreu DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO - IDAF BUMERANGUE, IDAF, INCAPER E SEAG. IMPRESSÃO DIO/ES AGRONEGÓCIO Brasil: Plano Safra 2014/2015 terá R$ 156 Bi q O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para 2014/2015, o Plano Safra, terá R$ 156 bilhões em recursos para a produção agropecuária, uma alta de 14,7% em relação ao plano para a safra que se encerra agora. O Plano destina R$ 112 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento. O Plano começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2015. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, destacou que algumas reivindicações do setor foram atendidas nessa proposta, como a obrigatoriedade de contratação do seguro rural nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores, que foi postergada para 1º de julho de 2015. O ministro também destacou o limite de financiamento para a comercialização de sementes, que passa a ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o preço de mercado. O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 1,1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 2 milhões para R$ 2,2 milhões. Em ambos os casos, a variação foi de 10%. • Pronamp: 5,5%; • Outros: 6,5%. Juros mais altos Armazenagem As taxas de juros, de custeio, uma das principais preocupações dos produtores para este Plano Safra, ficaram em 6,5%. Durante o anúncio, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff justificou o aumento de um ponto percentual nessa taxa afirmando que ainda é um aumento pequeno se comparado à Selic, e ainda muito menor que as taxas praticadas há 12 anos, que chegavam a 10%. Em julho de 2013, a taxa Selic, o índice pelo qual os juros do mercado são balizados no Brasil, estava em 8,5%, e agora está 11%. Veja como ficaram as taxas de juros nas principais modalidades: Custeio • 4% para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica; • 5% no crédito de armazenagem para cerealistas. Agricultura de Baixo Carbono • 5% para práticas sustentáveis. Vetado projeto que acabava com emplacamento de tratores e máquinas agrícolas q O Projeto de Lei que previa o fim da obrigatoriedade do registro e licenciamento de máquinas agrícolas foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. A justificativa apresentada pelo governo para o veto é de que o Projeto de Lei que visa desobrigar as máquinas agrícolas do licenciamento e registro anual apresenta conceito amplo para o que são “veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas”. Dessa forma, ficaria impossível ter clareza sobre quais veículos estariam dispensados da obrigação. O emplacamento de tratores e máquinas agrícolas passa a ser obrigatório em todo o Brasil a partir de janeiro de 2015, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito. O veto da presidente Dilma deverá ser analisado em até 30 dias pelo Congresso. Ao Canal Rural, o autor do Projeto de Lei, deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS), afirmou que a tendência é que ocorra a derrubada do veto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Segundo dados apurados pela assessoria do deputado, os custos com emplacamento, vistoria e IPVA podem chegar a R$ 30 mil ao ano. "Nós vamos nos articular para a derrubada do veto. E assim passará a valer a lei como foi votada" diz o parlamentar. Histórico As discussões sobre o tema vêm se arrastando desde 1997, quando o licenciamento se tornou regra, com a aprovação do Código de Trânsito Bra- sileiro (CTB). A exigência inquietou o setor rural brasileiro, que atribui à medida aumento nos custos de produção. O setor estima que as despesas com licenciamento, emplacamento, seguro obrigatório e a compra de outros itens de segurança, como cinto de segurança e extintores, correspondam a 3% do valor de cada máquina. Ceasa q Idaf q Incaper q Seag Governo do ES melhora sistemas de comunicação em áreas rurais q Os moradores e visitantes das regiões de Floresta do Sul, em Pedro Canário, e Itabaiana, em Mucurici, contam com serviços de telefonia móvel e internet 3G. O Governo do Espírito Santo concluiu a instalação dos novos sistemas de comunicação nos dois municípios. Os investimentos foram realizados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), dentro do Programa Comunicação no Campo. “Esse trabalho é um marco, um diferencial para o interior capixaba. Até o final do ano serão 81 localidades rurais beneficiadas com serviços de comunicação de qualidade, com a mesma eficiência existente nos centros urbanos”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Além de Floresta do Sul e Itabaiana, até novembro deste ano outras 69 localidades rurais de 58 municípios capixabas também terão à disposição da Localidades contempladas na 1ª etapa Distrito Município 1 Barra do Mangaraí Santa Leopoldina 2 Garrafão 3 São Jorge Tiradentes 4 5 6 população serviços de telefonia móvel e internet 3G. Ao todo, o investimento do Governo do Espírito Santo nessa segunda etapa do Comunicação no Campo é de R$ 21,3 milhões. “Não é novidade para ninguém as dificuldades existentes em muitos setores aqui em Pedro Canário. Por isso, quando recebemos investimentos como esse temos que comemorar muito e acreditar que estamos administrando no rumo certo. É com Localidades contempladas na 2ª etapa Localidades contempladas na 2ª etapa Distrito Município 18 Estrela do Norte Castelo 45 Santa Luzia de Mantenópolis Mantenópolis Santa Maria de Jetibá 19 Limoeiro Castelo 46 Araguaia Marechal Floriano Rio Bananal 20 Ponte do Pancas Colatina 47 Sapucaia Marilândia Conceição do Muqui Mimoso do Sul 21 Colatina 48 Muribeca Mimoso do Sul Pacotuba Cachoeiro de Itapemirim 49 Itabaiana Mucurici Córrego Moacir Governador Lindenberg 22 Itapina Reta Grande Distrito de Angelo Frechiani Colatina Município 50 Menino Jesus Muniz Freire 51 Muqui 52 Guararema Nova Venécia 7 Laginha de Pancas e Vila Verde Pancas 8 Pedra Menina Dores do Rio Preto 24 Patrimônio da Penha Divino São Lourenço 9 Vinhático Montanha Localidades contempladas na 2ª etapa Distrito Conceição do Castelo 23 Anghá 1 esse ânimo e com essas parcerias sérias com a administração estadual que precisamos seguir”, comemora o prefeito de Pedro Canário, Wilson Fiorot. Na primeira etapa do Programa, em 2013, dez comunidades de nove municípios receberam os serviços, acumulando investimentos de R$ 3 milhões. Em todas, os sinais são com tecnologia da operadora Vivo, vencedora do Chamamento Público realizado para instalar os sistemas. São Gabriel - Camará 25 Tijuco Preto Domingos Martins 53 Floresta do Sul Pedro Canário 26 Melgaço Domingos Martins 54 São João do Sobrado Pinheiros 27 Imburana Ecoporanga 55 Itamira Ponto Belo 28 Encruzo Fundão 56 Princesa Rio Novo do Sul Afonso Cláudio 29 São Pedro de Rates Guaçuí 57 Possmoser Santa Maria de Jetibá 30 Baía Nova Guarapari 58 Alto Santa Maria (Várzea Alegre) Santa Teresa Distrito Município Serra Pelada 2 Pontões Afonso Cláudio 3 Córrego do Café Águia Branca 31 Santa Clara Ibatiba 59 Alto Caldeirão Santa Teresa 32 Rio Lampê Ibiraçu 60 Córrego Dumer São Domingos do Norte São Gabriel da Palha 4 Santo Agostinho Água Doce do Norte 5 Anutiba Alegre 33 Santa Marta Ibitirama 61 Iconha 62 Airituba 6 Café Alegre 34 Duas Barras 7 São Bento de Urânia Alfredo Chaves 35 Santa Cruz de Irupi Irupi 8 Vila Palmerino Alto Rio Novo 36 Itaçu Itaguaçu 9 Joeba Anchieta 37 Alto Jatibocas Itarana 10 Bonsucesso Apiacá 38 São João do Príncipe 11 Praça do Oriente Atílio Vivácqua 39 Trindade 12 Alto Mutum Preto Baixo Guandu 40 Girau 13 Paulista Barra de São Francisco 41 14 Monte Sinai Barra de São Francisco 63 Fartura Santa Maria Distrito de Itauninhas São José do Calçado São Mateus 64 Km 28 (Igreja Santa Terezinha) São Mateus Iúna 65 São Jacinto São Roque do Canaã Iúna 66 Córrego Rodrigues Sooretama Jaguaré 67 Jaciguá Vargem Alta Jerônimo Monteiro 68 Prosperidade Vargem Alta 42 Barra do Triunfo João Neiva 69 São Roque Venda Nova do Imigrante Laranja da Terra 70 Praça Rica Vila Pavão Linhares 71 Vila Valério Gironda 15 São José do Sobradinho Boa Esperança 43 Sobreiro 16 São Jorge Brejetuba 44 São Rafael 17 São Vicente Cachoeiro de Itapemirim São Jorge da Barra Seca 3 4 Agricultura em Movimento Nova feira de alimentos orgânicos na Serra Seag favorece crescimento de agroindústrias familiares q As agroindústrias de pequeno porte, localizadas nas áreas urbanas dos municípios capixabas, agora podem aderir ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar de Pequeno Porte (Susaf-ES). O benef ício, antes conferido apenas aos estabelecimentos sediados em áreas rurais, facilita o comércio de produtos de origem animal em todo o Estado, e não mais somente dentro do município onde foram processados. As novas regras que favorecem os estabelecimentos processadores de matérias-primas agropecuárias, com gestão familiar e situados em área urbana, foram definidas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). “Com mais essa medida, o Governo do Estado pretende abrir novos canais de comercialização e incentivar a agregação de valor dos produtos agropecuários, por meio da agroindustrialização, para um público que predomina a área rural capixaba e depende de políticas públicas de inclusão social e econômica, que são os agricultores familiares”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Os interessados em ter o seu estabelecimento inserido no benef ício devem procurar a secretaria de agricultura do município onde está sediada a agroindústria, para verificar o andamento da adesão do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) ao Susaf. As novas regras vão fomentar o crescimento das micro e pequenas empresas, gerando possibilidade de trabalho e mais renda, agregando valor às atividades rurais e aos produtos artesanais do Estado. De acordo com o Idaf, que faz a coordenação operacional do Susaf, estão em andamento com processo de adesão os municípios de Alfredo Chaves, Aracruz, Atílio Vivácqua, Cachoeiro de Itape- q Os moradores de Colina de Laranjeira, no município da Serra, e região contam com um novo espaço para acesso a alimentos mais saudáveis. Toda quinta-feira, entre 16 horas e 20 horas, acontece na Praça Central do bairro a Feira Livre de Produtos Orgânicos. A feira, implantada pela Seag, Prefeitura da Serra e por produtores rurais, faz parte das ações do programa ‘Vida no Campo’ para fortalecer a agricultura familiar e ampliar a oferta de alimentos saudáveis à população. Essa é a terceira feira livre exclusiva de produtos orgânicos em atividade em Serra e a oitava na Grande Vitória. No local, a população encontra barracas com produtos variados, como verduras, legumes, hortaliças, frutas, ovos, produtos da agroindústria artesanal, dentre outros. Outras Feiras de Produtos Orgânicos na Grande Vitória • Feira de Produtos Orgânicos de Barro Vermelho, atrás da Emescam. Sábado, das 6h às 12h. • Feira de Produtos Orgânicos da Praça do Papa, Enseada do Suá. Quarta-feira, das 17h às 21h. • Feira de Produtos Orgânicos de Jardim Camburi, próximo à Faculdade Estácio de Sá. Sábados, das 6h às 12h. • Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso, ao lado da Biblioteca Pública Municipal.. Terça-feira, das 17h às 21h. mirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Governador Lindenberg, Ibatiba, Ibiraçu, Itarana, Linhares, Mimoso do Sul, Muqui, Pancas, Pedro Canário, Santa Teresa, São Gabriel da Palha, São Mateus, Serra, Venda Nova do Imigrante e Viana. Os municípios que têm interesse, mas ainda não estão com a adesão do SIM ao Susaf, podem procurar o Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf pelo telefone (27) 36363794 ou pelo e-mail ddsia@ idaf.es.gov.br • Feira de Produtos Orgânicos de Serra Sede, Praça de Encontro. Terça-feira, das 17h às 21h. • Feira Agroecológica de Cariacica, Praça do Parque Infantil, Campo Grande. Sábado, das 6h às 12h. • Feira de Produtos Orgânicos da Praia da Costa, embaixo da Terceira Ponte. Sábado, das 6h às 13h. Governo do ES incentiva uso do calcário na cafeicultura q Os produtores rurais de 30 municípios da Região Centro Sul capixaba, contemplados no Chamamento Público para recebimento de calcário, já podem retirar o produto. A Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) finalizou os procedimentos para aquisição das quatro mil toneladas de calcário, que serão repassadas aos produtores, dentro do Programa Calcário Correto. O objetivo do Governo do Espírito Santo é incentivar a utilização de calcário em propriedades de agricultores de base familiar. A utilização do calcário na cafeicultura contribui para a correção da acidez e na melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, além de promover diversos outros benefícios. "Nossos produtores estão em busca de melhorar suas lavouras e o calcário cumpre esse papel, pois não adianta um processo de qualidade sem um solo adequado. É muito bom ver representantes de diversos municípios nesse dia. Afinal, isso mostra o interesse de todos em avançar no setor", destaca o engenheiro agrônomo do Incaper, Lúcio De Muner. O produtor Joselino Serafim possui 22 mil pés de café arábica e se diz satisfeito com o recebimento do produto. “O calcário ajuda a corrigir o solo e a conservar o adubo. Vamos produzir café de qualidade e aumentar nossos lucros. Joselino já participou do Concurso do Café de Bebida Dura de Marechal e seu produto ficou em 5º lugar”. Com o Calcário Correto a Seag vai atender dois mil cafeicultures. Área de Abrangência do Calcário Correto Viana, Cariacica, Serra, Guarapari, Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Rio Novo do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Jerônimo Monteiro, Itapemirim, Presidente Kennedy, Conceição do Castelo, Muniz Freire, São José do Calçado, Apiacá, Guaçuí, Dores do Rio Preto, Muqui, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul, Iúna, Irupi, Ibatiba, Ibitirama, Divino de São Lourenço, Castelo, Afonso Cláudio e Vargem Alta. O calcário contribui para a correção da acidez e na melhoria do solo