UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: O OLHAR DA TEORIA COGNITIVISTA Por: Simone Maria Chagas Alípio Orientador Prof. Ms. Vilson Sérgio de Carvalho Rio de Janeiro 2 2005 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: O OLHAR DA TEORIA COGNITIVISTA Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Marketing. São os objetivos da monografia perante o curso e não os objetivos do aluno. Por: . Simone Maria Chagas Alípio 3 AGRADECIMENTOS ....a DEUS por possibilitar que eu tivesse acesso aos encontros gratificantes que motivaram minha luta por crescimento e reconhecimento, a minha filha Anna Eliza que está sempre presente em todos os momentos de minha trajetória, a minha família, amigos e parentes, que propiciaram momentos agradáveis trabalho..... para realização deste 4 DEDICATÓRIA .....dedico a minha filha Anna Eliza como forma ilusória de compensá-la por todos os momentos que teve a paciência de entender minha ausência...... 5 6 RESUMO Esta monografia tem por objetivo estudar e avaliar as diferentes teorias que tratam do comportamento do consumidor , levando em consideração os aspectos psicológicos e sócio-culturais que afetam o processo decisório de compra, destacando esse comportamento sob o olhar da teoria cognitivista. 7 METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão, em revistas especializadas, artigos enfocando o tema, capítulo de livros afins, sites da internet, apostilas e outros. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A sociedade pós-industrial: Um novo comportamento para o consumidor. 09 CAPÍTULO II - As diferentes teorias do comportamento do consumidor. 15 CAPÍTULO III – Fatores que influenciam no Comportamento do consumidor 24 CAPÍTULO IV – Contribuição da Teoria Cognitiva na análise do comportamento do consumidor 31 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 33 FOLHA DE AVALIAÇÃO 36 9 INTRODUÇÃO O campo de estudo do comportamento do consumidor surgiu na década de 60 nos Estados Unidos. Para sua aplicação é necessário o envolvimento de outras ciências, uma vez que se estuda o ser humano. Inclui principalmente a psicologia, sociologia, antropologia e avançados métodos estatísticos. Estudar o comportamento do consumidor envolve o entendimento das ações tomadas pelas pessoas em situações de compra e consumo, no entanto não só de comportamento faz-se a pesquisa do consumidor. É preciso entender também os fatores que levam as pessoas a essas ações. Algumas teorias foram desenvolvidas com o objetivo de compreender e explicar os processos que levam ao comportamento de compra do consumidor. Portanto para se entender o comportamento do consumidor, como se dá sua tomada de decisão, que fatores tem influência na sua avaliação, da experiência de compra e consumo, é preciso mergulhar um pouco mais fundo e compreender como se estabelecem as atitudes dos consumidores. 10 CAPÍTULO I A SOCIEADE PÓS-INDUSTRIAL: UM NOVO COMPORTAMENTO PARA O CONSUMIDOR. “O conceito mais abrangente aqui introduzido terminologicamente é própria conceito de ‘estética de mercadoria’. Ele designa um complexo funcionalmente determinado pelo valor de troca e oriundo da forma final dada à mercadoria, de manifestações concretas e das relações sensuais entre sujeito e objeto por elas condicionadas. A análise dessas relações possibilitam o acesso ao lado subjetivo da economia política capitalista, na medida em que o subjetivo representa, ao mesmo tempo o resultado e o pressuposto de seu funcionamento” . (HAUG, 1997, p.15 .) Neste capítulo buscamos destacar as mudanças ocorridas na passagem da sociedade industrial para a pós-industrial destacando, a valorização da subjetividade do consumidor, criando novas possibilidades e variedades de consumo. “(...) Todas as relações fixas, enrijecidas com seu travo de Antigüidade e veneráveis preconceitos e opiniões foram banidas; todas as novas relações se tornam antiquadas antes que cheguem a se ossificar. Tudo o que é sólido 11 desmancha no ar , tudo o que é sagrado é profanado, e os homens finalmente são levados a enfrentar (...) As verdadeiras condições de suas vidas e suas relações com seus companheiros humanos. (...)”. (Karl Marx apud Marshall Berman, 1986, p20 ) Esse é o reflexo da sociedade moderna, do consumidor moderno que se encontra sempre dividido num mundo de valores que se choca entre o passado e o futuro. O processo pelo qual o mundo passou e passa e a progressiva transformação tornou tudo a nossa volta efêmero e passageiro, no entanto algumas mudanças permaneceram, e é nesse contexto que se insere a mudança no comportamento do consumidor. Uma visão mais superficial pode sugerir que o comportamento do consumidor tenha sido praticamente o mesmo, mais isso é uma posição equivocada, o turbilhão de transformações pelo qual a sociedade do século XX pode presenciar transformou o consumo e o consumidor; uma transformação conceitual do necessário, isto é, dos artigos de necessidade para o consumo, para os artigos que visam saciar o desejo, à vontade. Se inicialmente essas questões se mostram demasiadamente abstratas, um breve histórico sobre a nossa sociedade no que concerne a esfera econômica traz a discussão para um nível mais concreto. A sociedade industrial foi caracterizada pelo fato de ter em seu epicentro não mais a produção dos bens rurais, mas a produção dos bens industriais de grande escala. O poder, então, passou das mãos dos proprietários de terra às mãos dos proprietários industriais – o poder político passara agora para quem detinha o poder econômico - . A sociedade industrial não deixou de usar os produtos rurais, pelo contrário, os consumiu ainda mais do que a sociedade rural, pode parecer paradoxal, mas a explicação está no fato de que a sociedade industrial não absorveu a mão de obra camponesa, estes foram substituídos por 12 adubos químicos e máquinas automáticas . No entanto a tão automatizada sociedade industrial durou aproximadamente duzentos anos em contraponto com a sociedade rural que registra aproximadamente sete mil anos de existência. Todavia enquanto a sociedade rural precisou de sete mil anos para produzir a sociedade industrial, a sociedade industrial, por sua vez, precisou apenas de duzentos anos para produzir a sociedade pós- industrial . Uma questão conceitual se apresenta para nós nesse momento: O que se entende por sociedade pós –industrial? Nessa presente pesquisa a sociedade pós – industrial é entendida como uma sociedade em cujo epicentro não existe mais a produção de bens materiais em grande escala, mas sim a produção de bens imateriais em grande escala, ou seja, a produção de serviços, de informação, da estética, de símbolos e de valores. O consumo durante a época industrial ocorreu sem o poder de escolha, ficando fácil vender ou comercializar produtos no qual a procedente frase se encaixa “é esse ou nada”, não havendo liberdade a conseqüência metodológica direta foi a falta de opção. Uma peculiaridade da sociedade industrial “clássica” era um mercado caracterizado por uma oferta muito inferior à procura; temos como exemplo o número de americanos que requeriam o modelo T eram muito mais numerosos do que os automóveis que a FORD conseguia produzir; portanto o modelo industrial era orientado para o produto. Segundo Domenico, na sociedade industrial a escolha é determinada, uma empresa produz bens ou valores e depois disso os impõe a sociedade. A sociedade industrial é extremamente masculina, não se avalia a questão emotiva, estética e em parte também ética. A sociedade pós -industrial aprecia, sobretudo a flexibilidade e a criatividade. A sociedade industrial apreciava sobretudo a prática, a sociedade pós-industrial, a estética, essa é uma mudança importante já que altera mudanças nos nossos códigos de valores e prioridades. Se um relógio é 13 duzentas vezes mais preciso do que o necessário, qual a necessidade de aperfeiçoa-lo mais, do ponto de vista prático? Aquilo que hoje distingue dois relógios não é a prática mas sim o design . A estética é um dos grandes valores da sociedade pós –industrial , aliado a um outro valor que é a emotividade que é conjugada com a racionalidade . Não mais só a racionalidade, não mais a emotividade como um fator negativo, mas a emotividade como fator importantíssimo da alma humana, nesse aspecto podese fazer duas prévias conclusões: a primeira é a fuga de posições radicais, busca-se o equilíbrio; e em segundo a valorização da subjetividade humana, algo impensável em períodos anteriores. Pode-se dizer qua as ciências organizacionais tenham dado uma grande ajuda no processo de transformação da sociedade industrial para sociedade pós- industrial. Um outro fator que é relevante ressaltar além do progresso tecnológico e organizacional, é a globalização. Isto é, graças aos meios de comunicação de massa, a escolarização e ao progresso industrial, redimensionamos o tempo e espaço, o mundo se tornou cada vez mais conhecido. A globalização abre a vida das pessoas à cultura e a toda a sua criatividade e ao fluxo de idéias e conhecimento. No entanto é pertinente perceber que a nova cultura trazida pela expansão dos mercados mundiais é inquietante. Hoje, o fluxo cultural é desequilibrado, pesando fortemente numa direção, a dos países ricos para os pobres.Os produtos leves – com elevado conteúdo de conhecimento mais do que conteúdo material – transformaram-se em alguns setores mais dinâmicos das economias mais avançadas da atualidade. A maior industria exportadora dos Estados Unidos da América não é a de aviões ou dos automóveis, é a do entretenimento – os filmes de Hollywood faturaram mais de 30 bilhões de dólares em todo o mundo, em 1997. 14 A expansão das redes globalizada de mídia e das tecnologias de comunicação por satélite dá origem a um novo e poderoso meio de alcance mundial. Estas redes levam Hollywood a cidades remotas – a nível estatístico pode-se dizer que o número de televisores por mil pessoas quase duplicou entre 1980 e 1995, de 121 para 235 . E a difusão de marcas mundiais, como a Nike, Sony, estabelece novos padrões sociais de Nova Delhi a Varsóvia e ao Rio de Janeiro. Esse assalto, por assim dizer, da cultura estrangeira pode colocar em risco a diversidade cultural e levar às pessoas o receio da perda da sua identidade cultural. É necessário apoiar as culturas nativas e nacionais para que floresçam e convivam com as culturas estrangeiras. Em suma o que podemos perceber é que conceber o Marketing na contemporaneidade pressupõe um pensamento complexo, interparadigmático. Isto porque na pós-modernidade, o consumidor é uma subjetividade plástica, líquida. Portanto, o marketing deve ser trabalhado sob o prisma de um conhecimento dialógico das ciências, que tem no consumidor como uma subjetividade em permanente produção. Afinal, o objetivo central do marketing é satisfazer a demanda de forma mais eficaz e criativa possível. Se o consumo e o consumidor, como podemos observar, estão presentes na História da Humanidade desde a formação das primeiras sociedades agrárias, o marketing enquanto campo de atuação a fim de conquistar consumidores, é um produto moderno da sociedade, isto por que, o consumidor enquanto alvo a ser atingido pelo marketing é algo novo, pode-se pensar que é paradoxal essa afirmação já que anteriormente afirmamos, que o consumo e o consumidor remontam à períodos históricos bastante remotos, no entanto se faz mister analisar a historicidade e o contexto do conceito. 15 No início, as relações comerciais, visavam satisfazer as necessidades vitais, como se alimentar e vestir, esse comportamento tem forte permanência até a sociedade moderna (fato este que não anula a existência de algumas rupturas), no qual de forma sintética podemos colocar como característica do consumidor o fato dele se adequar: à oferta, aos produtos padronizados, à um mercado geral e finalmente à chamada “arrogância” empresarial. Só posteriormente é que encontramos relações comerciais que objetivam satisfazer aspirações e anseios mesmo que tenham sido construídos pela propaganda (mas não nos aprofundaremos nessa questão para não incorrer no risco de desviarmos o nosso foco), o que é essencial de se perceber nesse momento, é que estamos tratando do consumidor pós-moderno, que exige o que necessita, busca por produtos diferenciados, compõe um mercado segmentado, mais direcionado e principalmente, trata-se de um consumidor eticamente exigente. É nesse novo cenário, nessas novas atribuições relegadas aos consumidores e a presença necessária do marketing para dar continuidade ao funcionamento dessa estrutura de consumo, é vamos encontrar o desvendar de teorias que buscam explicar o comportamento dessa reinvenção do consumidor. 16 CAPÍTULO II AS DIFERENTES TEORIAS DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Neste capítulo iremos abordar sobre as teorias da psicologia que desenvolvem modelos explicativos a cerca do comportamento do consumidor. Entender as necessidades e desejos dos consumidores leva o profissional de marketing a ter mais sensibilidade e afinidade com aquilo que o consumidor pensa, evitando assim erros desnecessários. Assim a Psicologia surge trazendo uma alternativa para compreender melhor os fatores cognitivos, motivacionais e emocionais envolvidos no processo de aquisição de um produto, desde sua escolha até efetivamente a compra. Várias teorias irão dar suporte aos profissionais aos profissionais de marketing para que se desenvolva a melhor estratégia para envolver o consumidor e assim obter sucesso. As principais abordagens teóricas utilizadas no estudo do comportamento do consumidor vem evoluindo para dar conta de um consumidor cada vez mais exigente e submetido a um mundo extremamente globalizado. 2.1 Teoria da Racionalidade Econômica Iniciaremos com a teoria da racionalidade econômica, que descreve o consumidor em suas escolhas como aqueles que buscam maior benefício com 17 menor custo. A utilização contínua de um bem leva a diminuição da percepção de utilidade, isso é denominado como “taxa de utilidade marginal". A teoria da racionalidade econômica torna-se limitada, pois não permite um entendimento mais profundo a cerca dos processos psicológicos que permeiam o comportamento de compra. Essa limitação vem da dificuldade em mensurar o quanto um produto consumido trás ou não felicidade. Como traduzir algo tão intangível como felicidade ou prazer de uma forma tão racional? Apresenta assim uma certa limitação e acaba por não levar em consideração as diferenças individuais, socais e culturais desse consumidor. 2.2 Teoria Comportamental ”Para fazer o seu consumidor reagir é somente necessário confronta-lo tanto com estímulos fundamentais como emocionais” John B. Watson Essa teoria irá se ater ao comportamento e as relações com o meio ambiente onde está inserido o indivíduo. A partir dos estímulos presentes no ambiente pode se observar um conjunto de reações fisiológicas e comportamentais que levarão o consumidor a produzir reações positivas ou negativas com relação a um produto. A Teoria Comportamental, tendo como base na aprendizagem e a influência do ambiente, métodos de investigação desenvolvidos por John 18 B.Watson, acaba por ser uma importante fornecedora de informações para pesquisa sobre o comportamento do consumidor. Watson dizia: Para efetivamente vender um produto ofertado não se deve fazer falsas aclamações ou velhos jargões”. Para garantir a reação apropriada de um consumidor, aconselha que se diga a ele algo que esteja ligado ao medo, que provoque uma raiva, que chame uma resposta de amor ou atinja o psicológico ou as necessidades de hábito. Enfatizou também as necessidades de estabelecer as reações do consumidor em condições de laboratório. Alertava que usando grupos de consumidores como alvo, os propagandistas teriam que redefinir cientificamente suas técnicas, até que se sentissem seguros que ao saírem atirando na linha de fogo, com suas mensagens, teriam sucesso de acerto naquilo que mirassem. A aplicação dos princípios de seu comportamentalismo, Watson acabou exercendo um forte impacto sobre a publicidade norte-americana. Acreditava que as pessoas são como máquinas, seu comportamento de consumo pode ser previsto e controlado tal como suas máquinas. A teoria comportamental enfatiza os fatores ambientais, sem esclarecer o que se passa na mente entre o estímulo que é dado pelo marketing até a ação de compra. Essa brecha deixada pela teoria comportamental irá mobilizar em outra linha da psicologia a busca do esclarecimento do que realmente acontece com a mente do consumidor. 2.3 Teoria de Maslow Maslow e MacGregor citam o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a 19 ação. Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o ciclo motivacional. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes: comportamento ilógico, agressividade, nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios ou digestivos, falta de interesse, passividade, pessimismo, insegurança. Quando a necessidade não é satisfeita não significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado, pois de alguma maneira a necessidade será transferida ou compensada, demonstrando que a motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal. A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios de satisfazê-la. Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. O comportamento humano, neste contexto, foi objeto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é que o primeiro somente enxergou as necessidades básicas como elemento motivacional, enquanto o segundo percebeu que o indivíduo não sente, única e exclusivamente necessidade financeira. Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa 20 hierarquia de importância e de influencia, numa pirâmide, em cuja base estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (necessidades de auto realização). De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. A necessidade de estima envolve a auto apreciação, a auto confiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. A necessidade de auto realização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente. Essas necessidades englobam três tipos de motivos: primeiramente os físicos, segundo interação com os outros e por ultimo os relacionamentos com o self, os desejos mais altos da escala e que só serão realizados quando os que estão mais abaixo estiverem mais ou menos satisfeitos. 2.4 A Teoria Psicanalítica A Psicanálise criada por Sigmund Freud (1856-1939) no final do século XIX e início de XX, irá se ater no que acontece “dentro” da mente do consumidor no ato da compra, levando em consideração os desejos inconscientes do indivíduo. Enquanto a teoria de Maslow relaciona-se com a motivação, a teoria de Freud estabelece que motivações seriam responsáveis pela aceitação ou rejeição de produtos ou bens de consumo. 21 Em sua época, a psicologia era conhecida como “a experiência das ciências conscientes”, estudada pelo método da introspecção. Era chamada psicologia da consciência, onde somente a consciência individual, e suas experiências eram estudadas (Gestalt e Behaviorismo principalmente), não se aplicando ao lado obscuro da mente humana. Freud achava que se concentrar somente nos estudos dos aspectos observáveis do comportamento das pessoas era muito pouco e superficial, devendo-se aprofundar as observações no inconsciente, irá caracterizar a mente em duas esferas, uma consciente e outra inconsciente, onde o inconsciente irá ter grande força sobre o consciente, onde o comportamento de compra de compra, que a princípio se apresenta como um comportamento consciente, na realidade estará distorcido pelos desejos contidos no inconsciente, onde estão os motivos ocultos que irão influenciar a compra. “...Nesta abordagem, o consumo é a expressão de desejos inconscientes, posto que o indivíduo projeta nos produtos seus desejos, expectativas, angústias e conflitos. O consumo é, então, uma tentativa de dar vazão a esses desejos, que encontram uma satisfação parcial ao se vincularem a produtos que mantêm uma relação de similaridade com estes”... (Roberto Meireles Pinheiro, et al , 2002:18) Os pontos de destaque da psicanálise freudiana, quanto ao comportamento humano são: os impulsos inconscientes e as defesas do psiquismo contra estes impulsos inconscientes. 22 A técnica de atrelar conceitos e imagens aos produtos com o intuito de aumentar a intenção de compra deve muito à compreensão da mente humana dada pela psicanálise. A busca da felicidade, status , da aceitação social por parte dos outros, que está presente em muitas estratégias de marketing na atualidade, deve muito à psicanálise, fazendo com que esta seja utilizada quando o que se pretende é mergulhar na mente humana 2.5 A Teoria de Jung Jung afirmou que cada indivíduo poderia ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o exterior. Entretanto, o indivíduo não é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se podem manter ambas ao mesmo tempo. Também enfatizava que nenhuma das duas é melhor que a outra, citando que o mundo precisa dos dois tipos de pessoas. Os introvertidos concentram-se em suas próprias idéias, tendendo a introspecção. O problema de tais consumidores é imergir de forma demasiada em seu mundo interior, perdendo ou tornando tênue o contato com o ambiente externo e com os estímulos que lhe são inferidos. O consumidor distraído, é um exemplo claro deste tipo de pessoa absorta em suas reflexões. Os extrovertidos, por outro lado, se envolvem com o mundo externo das pessoas e das coisas. Eles tendem a ser mais sociais e mais conscientes do que acontece à sua volta. Necessitam se proteger para não serem dominados pelos outros e são muito mais facilmente convencidos. Esses consumidores são 23 tão orientados para os outros que podem facilmente ser convencido, ao invés de demonstrarem suas próprias opiniões. Jung apresenta quatro tipos psicológicos que chama de fundamentais: o pensamento, sentimento, sensação e intuição. Cad um desses tipos pode ser tanto introvertido quanto extrovertido. O pensamento e o sentimento são maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. Os pensamentos, no entanto, estão ligados a verdade, com julgamentos derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do pensamento são chamadas reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência. Os tipos voltados para o sentimento são orientados para o aspecto emocional da compra. Preferem emoções intensas ainda que negativas, a experiências apáticas. A consciência e princípios abstratos são altamente valorizados pela pessoa sentimental. Par este tipo de consumidor, tomar decisões deve ser de acordo com julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo. Jung classifica a sensação e a intuição juntas, como as formas de apreender informações, diferentemente das formas de tomar decisões. A sensação se refere a um enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos. A sensação reporta-se ao que uma pessoa pode ver, tocar, cheirar. É a experiência concreta e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. Os consumidores sensitivos tendem a responder à 24 situação imediatamente, e lidam eficientemente com todos os tipos de aspectos negativos. Em geral estão sempre prontos para o aqui e agora. O consumidor intuitivo processa informações em termos de experiências passadas, objetivos futuros e processos inconscientes. As implicações da experiência são muito mais importantes para os intuitivos do que a experiência real em si. Os intuitivos recebem e decodificam as informações muito depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da experiência imediata. Jung analisa o indivíduo através dessas quatro funções psíquicas que irão definir formas como cada qual lida com aquilo que lhe é apresentado. 2.6 Teorias sociais antropológicas Esta teoria está focada exclusivamente no consumo como um processo social, isto é, deve ser avaliado criticamente o condicionante histórico, social e cultural, sendo postos em uma perspectiva histórica a fim de que apontem para as variações dos padrões de consumo. As teorias sociais e antropológicas se dividem em duas vertentes: uma de inspiração marxista e outra de inspiração nas pesquisas sobre os hábitos de consumo nas sociedades contemporâneas. Esta abordagem possibilita ao profissional de marketing uma compreensão mais aprofundada sobre a dinâmica social e cultural que rege os processos de consumo. 25 O consumidor contemporâneo cada vez mais exigente e consciente de seus direitos em virtude de processos históricos de mudança de valores, cria mais opções de escolhas e proporciona uma referência para a construção da identidade social, posto que a posse dos produtos define a posição social, tanto em relação a seus pares quanto em relação à sociedade. O profissional de marketing deve perceber que além das motivações individuais do consumidor existe tam bem seu posicionamento em relação ao seu contexto social e cultural. CAPÍTULO III FATORES QUE INFLUÊNCIAM NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR No estudo do comportamento do consumidor é importante que seja levado em consideração a característica individual, social e cultural, que podem interferi no momento da compra. Alguns fatores que influenciam esse comportamento são os fatores psicológicos e sociais. Compreender a influência desses fatores no comportamento de compra irá possibilitar uma visão mais ampla desse consumidor e a possibilidade de criar estímulos que poderá produzir uma maior satisfação do consumidor na aquisição daquele produto 26 3.1 Fatores Psicológicos. “Dizem respeito ao conjunto das funções cognitivas (pensamento), conativas (comportamento) e afetivas (sentimentos) no processo da compra, envolvendo o estudo da percepção, da aprendizagem, da memória, das atitudes, dos valores, das crenças, da motivação, da personalidade e dos estilos de vida dos consumidores. Neste primeiro nível, o consumidor é visto de maneira isolada, tomando decisões de acordo com suas características psicológicas”(Roberto Meireles Pinheiro, et al, 2004:22). 3.1.1 Percepção. “Sternbarg (2000) define a percepção como o conjunto de processos psicológicos pelos quais pessoas reconhecem, organizam, sintetizam e conferem significação as sensações recebidas por meio de estímulos ambientais captados pelos órgãos dos sentidos(visão, audição, gustação, tato e olfato)”. (Roberto Meireles Pinheiro, et al, 2004:22) A percepção é o processo de decodificar os estímulos que recebemos. A percepção pode ser descrita como a forma como vemos o mundo a nossa volta, 27 o modo segundo o qual o indivíduo constrói em si a representação e o conhecimento que possui das coisas, pessoas e situações, ainda que por vezes seja induzido em erro. As relações entre o indivíduo e o mundo que o rodeia são assim regidas pelo mecanismo perceptivo e todo o conhecimento é necessariamente adquirido através da percepção. Dois indivíduos com as mesmas condições de classe social e idade quando expostos ao mesmo estímulo, nas mesmas condições irão captar, selecionar, organizar e interpretar com base num processo perceptivo individual, segundo suas necessidades. A forma que será apresentado o estímulo é de fundamental importância no processo de despertar a necessidade e a motivação da compra. 3.1.2 Motivação A motivação envolve atividades as quais nos levam a um determinado objetivo. Podemos nos tornar motivados ou estimulados por meio de necessidades internas ou externas, que podem ser de caráter fisiológico e psicológico. A partir de uma necessidade o indivíduo promove uma ação (comportamento), com a finalidade de reduzir a tensão, orientando-a para um objetivo vinculado à necessidade inicial. No entanto faz-se necessário uma distinção entre necessidade e desejo. As necessidades são motivos biológicos básicos (como tomar água quando se está com sede), porém os desejos são as formas moldadas pela sociedade para atender tais necessidades (beber coca-cola quando se está com sede). Isso demonstra que o marketing cria desejos, não necessidades. 28 3.1.3 Aprendizagem e Memória A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquiri o conhecimento e a experiência de compra e consumo que aplicará em seu comportamento futuro, é visto como uma mudança relativamente permanente no comportamento decorrente da experiência. O processo da memória sugere a existência de três unidades de armazenamento: sensorial, curto prazo e longo prazo. O processo de memória engloba codificar, armazenar e recuperar a informação. “A atuação conjunta da aprendizagem e da memória leva a consolidação de hábitos de consumo, sendo fundamental na compreensão dos processos de lealdade e envolvimento dos consumidores com os produtos” (Roberto Meireles Pinheiro et al, 2004:27). 3.1.4 Atitude. Na psicologia do consumidor a atitude é a predisposição interna de um indivíduo para avaliar determinado objeto, ou aspecto, de forma favorável ou desfavorável, sendo uma das variáveis, sendo uma das variáveis a decidir no consumo. As atitudes apresentam componentes cognitivos compostos por três elementos: crenças (pensamentos), afetos (sentimentos) e intenções de 29 comportamento (intenção de ação). Por serem mecanismos eficientes de avaliação, as atitudes tem o poder de orientar e guiar o nosso comportamento. Todo o esforço para dar o melhor atendimento ao consumidor, como qualidade do produto, facilidade de entrega, um bom serviço de atendimento ao consumidor, irão promover atitudes positivas a respeito daquele produto, possibilitando a construção de um relacionamento forte e significativo entre o consumidor e o produto. 3.1.5 Personalidade. A personalidade se define como padrão de traços de um indivíduo que dependem das respostas de sua conduta. Sabemos que a personalidade de uma pessoa se reflete na roupa que usa, na marca e no tipo de automóvel que conduz, no restaurante onde come, porém não podemos quantificar os traços individuais de cada pessoa. Na sociedade contemporânea o consumo vem delimitando a identidade. Valores reforçados em nossa sociedade como beleza e status, levam a uma reorientação da personalidade do consumidor. 3.2 Fatores Socioculturais. Envolvem a influência dos grupos, família, classe social e os efeitos da cultura e das subculturas no comportamento de compra. O consumidor é visto inserido num contexto, onde suas escolhas podem sofrer transformações segundo os fatores socioculturais que estiver submetido. 3.2.1 A influência dos grupos. 30 No processo social, o comportamento do consumidor sofre influência de diversos grupos, que em grande parte compartilham das mesmas regras a fim de buscar inserção social. Os grupos humanos são poderosos fomentadores de condutas sociais, além de servirem de escoadouro das tensões e angústias dos indivíduos em sua vida pessoal. Os grupos de referência são bastante significativos na hora de escolher sobre um produto. Na busca de status mais elevado e um melhor posicionamento na escala social, os consumidores acabam por sofrerem a influência desses grupos. Dentro dos grupos de referência ainda temos os chamados “lideres de opinião” que são pessoas que sobressaem devido suas habilidades pessoais, conhecimento ou características individuais que acaba por exercer grande influência quando comunica ou expõe um produto. 3.2.2 Família. Os grupos pequenos que pertencemos durante anos são os que normalmente exercem uma influência mais profunda e duradoura em nossa percepção e conduta, este grupo é a família. A família desempenha diretamente uma função de consumo final operando como unidade econômica, ganhando e gastando dinheiro. 31 A família como base do processo de socialização de consumo, repercute na construção da identidade dos seus integrantes, bem como suas escolhas. Os membros da família estabelecem prioridades individuais mais também coletivas de consumo é o resultado dos diferentes interesses dos participantes envolvidos. As crianças atualmente são grandes influenciadoras nas decisões de compra, principalmente de produtos como biscoito, bolos, balas e lanches. O estágio de vida familiar também irá influenciar o padrão de compra, em função de modificações dos padrões econômicos, sociais, culturais e educacionais, novos hábitos, divisões de papéis e configurações marcam a família contemporânea, e o profissional de marketing deve estar atento a esses novos padrões. 3.2.3 Cultura. A cultura é amplamente definida como um centro complexo de valores e crenças criado pela sociedade, passada de geração para geração e reforçadas por instituições como escolas e a igrejas. Consciente ou inconscientemente, os valores culturais exercem pressões nas pessoas para que elas se comportem de maneira aceitável, influenciando diretamente na constituição da identidade dos indivíduos. As pessoas buscam referências, normas e mapas que delimitam seu espaço de atuação. 3.2.4 Classe social. As classes sociais são multidimensionais posto que se fundam em numerosos componentes. A ocupação oferece geralmente uma boa indicação de 32 sua classe social. O perfil de cada classe social indica suas diferenças sócioeconômicas e refletem a diferença de atitudes e hábitos de consumo. Uma investigação revela diferenças entre as classes quanto aos hábitos de vestimenta, decoração, uso de telefones, uso do tempo livre, preferência de lugares, entre outros, e pode ser utilizado estrategicamente na comercialização. A classe social pode ser definida como critério de ordenação da sociedade, utilizando indicadores como poder aquisitivo, escolaridade e ocupação. Também são utilizados como indicadores de posicionamento e comparação social, por determinar uma hierarquia da estrutura social. 3.2.5 Fatores Situacionais. Estão ligados as circunstanciais que se apresentam no momento da compra, como: ambientação da loja, exposição dos produtos, comunicação visual, sistema de sonorização, aromatização do ambiente, tudo para conquistar a permanência do consumidor por mais tempo e proporcionar uma sensação agradável e de prazer, que poderá induzir o consumidor a adquirir outros produtos. CAPÍTULO IV A TEORIA COGNITIVA NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR A teoria cognitiva dá maior ênfase ao insight. A aprendizagem se deve a uma reorganização do campo cognitivo que permite a compreensão de um problema e sua solução. 33 O aprendizado se realiza através de discernimento, e o produto do consumo é adquirido, se percebido como satisfatório para as necessidades do consumidor, de acordo com o que este compreender a respeito. As teorias cognitivas da aprendizagem enfocam o papel dos processos mentais na produção do comportamento adquirido com o correr da experiência. A memória, definida como armazenamento das informações aprendidas pelo indivíduo, é de fundamental importância na consolidação dos conteúdos apreendidos. Na teoria cognitivista o que irá levar um consumidor a adquirir um produto será variada, pode ser o tipo do produto, motivação do consumidor, freqüência de compra, busca e processamento de informação, percepção das alternativas, por parte do consumidor e influenciais situacionais. Atualmente é a teoria mais utilizada pelos pesquisadores do comportamento do consumidor por fazer integração entre o produto, consumidor e ambiente, com a visão de consumo como um processo de tomada de decisão, baseado na psicologia cognitivista norte americana dos anos 50 e 60 que vê o consumidor como resultado do processamento de informações oriundo do indivíduo, cultura e ambiente. CONCLUSÃO Por meio deste trabalho foi possível avaliar as mudanças no comportamento do consumidor, como era na época industrial e que mudou no período pós-industrial. Para dar conta de um consumidor agora com mais opções e bem mais exigente, os profissionais de marketing necessitaram estudar esse 34 consumidor. O que o leva a adquirir este ou aquele produto?. Várias teorias irão estudar esse comportamento, e mostrar algumas características e traços desse consumidor. Fatores internos e externos atuam todo o tempo nesse processo levando o consumidor a adquirir certos produtos pelo conjunto de significados que ele trás formando assim uma identidade para este consumidor, que vive em grupo e busca não só a satisfação de suas necessidades, mais que estas deverão estar diretamente ligadas ao desejo e satisfação. Com base em todos esses fatores foi possível verificar a Teoria Cognitivista tem uma visão mais ampla do comportamento de consumidor o que possibilita um estudo mais abrangente, não focado somente nos fatores psicológicos, mais também, nos fatores socioculturais. Os profissionais de marketing vêem adotando a teoria cognitivista por proporcionar uma melhor e mais detalhada compreensão dos diferentes tipos de comportamento de compra e do processo decisório, mais também por proporcionar uma característica mais integrativa levando em consideração diferentes aspectos que irão influenciar no comportamento do consumidor. . 35 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA HAUG, W. F. Crítica da estética da mercadoria. São Paulo: UNESP, 1995. MARX, Karl apud. BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. PINHEIRO, Roberto Meireles,CASTRO Guilherme Caldas et al .Comportamento do consumidos e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2004. GADE, Christiane. O Comportamento do Consumidor.São Paulo: Ed. EPU, 1980. DEMASI, Domenico. O Ócio Criativo. Entrevista Maria Serena Palieri. Rio de Janeiro:Sextante, 2000. 36 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL: 09 UM NOVO COMPORTAMENTO PARA O CONSUMIDOR CAPÍTULO II AS DIFERENTES TEORÍAS DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 15 2.1 – Teoria da racionalidade econômica 15 2.2 – Teoria comportamental 16 2.3 - Teoria de Maslow 17 2.4 - Teoria Psicanalítica 19 2.5 – Teoria de Jung 20 2.6 – Teorias sociais antropológicas 23 CAPÍTULO III FATORES QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 24 3.1 – Fatores Psicológicos 24 3.1.1 – Percepção 25 3.1.2 - Motivação 25 3.1.3 – Aprendizagem e memória 26 3.1.4 - Atitude 27 37 3.1.5 - Personalidade 3.2 – Fatores Situacionais 3.2.1 – Influência dos grupos 27 28 28 3.2.2 – Família 29 3.2.3 - Cultura 29 3.2.4 – Classe Social 30 3.2.5 – Fatores Situacionais 30 CAPÍTULO IV TEORIA COGNITIVA NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 31 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 33 ÍNDICE 34 38 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Título da Monografia: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: O OLHAR DA TEORIA COGNITIVISTA. Autor: Simone Maria Chagas Alípio Data da entrega: 07/04/2005 Avaliado por: Conceito: