RELATÓRIO QUADRIMESTRAL Avaliação e Cumprimento de Metas – 3o Quadrimestre de 2006 Audiência Pública Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização Tarcísio José Massote de Godoy Secretário do Tesouro Nacional Brasília 10 de maio de 2007 Ministério da Fazenda Política Fiscal Administração da Dívida Pública 1 Ministério da Fazenda Cumprimento de meta fiscal em 2006 Meta de Resultado Primário do Setor Público ABRANGÊNCIA Dec. 5.925/06 Dec. 5.983/06 R$ bi % PIB R$ bi % PIB SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO 88,7 4,25 88,0 4,25 90,1 4,32 Governo Federal 67,7 3,25 65,1 3,15 64,9 3,11 - Governo Central - Estatais Federais 50,0 2,40 17,7 0,85 2.087.084 48,4 2,34 16,8 0,81 2.071.061 51,4 2,46 13,5 0,65 2.088.235 Memo: PPI conforme Decretos de Programação Resultado primário ajustado /3 3,0 0,14 65,0 3,11 3,0 62,4 0,14 3,01 2,8 64,9 0,13 3,11 - Governo Central (menos "ajuste metodológico") 47,2 2,26 45,6 2,20 48,8 2,34 - Estatais Federais (mais "ajuste metodológico") 17,7 0,85 16,8 0,81 16,1 0,77 PIB Nominal (R$ milhões) ASPECTOS FISCAIS R$ bi % PIB Realizado 2006 /1 /2 Elaboração: STN/MF /1 Realizado Bacen /2 PIB "realizado em 2006 é estimativa do Banco Central /3 Para fins do cumprimento das metas fiscais e conforme critério estabelecido nos termos do art. 3º da Lei nº 11.178/2005 (LDO-2006), excluem-se as despesas realizadas no ano de 2006 de Projeto Piloto de Investimento Público (PPI), que atingiram R$ 2,8 bilhões. Além disso, deduz-se do Governo Central e soma-se às Estatais Federais o valor do ajuste metodológico de Itaipu. 2 Ministério da Fazenda Cumprimento de meta fiscal em 2006 Meta de Resultado Primário do Setor Público R$ bilhões Metas Jan-Dez Dec. 5.925 [A] Metas Jan-Dez Dec. 5.983 [B] 1. RECEITA TOTAL 1.1 Receita Administrada 1.2 Receitas Não-Administradas 1.3 Contribuição ao FGTS (LC 110/01) 426,0 360,8 62,2 3,0 426,7 362,3 61,4 3,0 421,9 359,0 60,0 2,9 -4,1 -1,8 -2,1 -0,1 2. TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS 2.1 FPE/FPM/IPI-EE 2.2 Demais 3. RECEITA LÍQUIDA (1-2) 91,1 70,9 20,2 334,9 91,4 71,3 20,1 335,3 90,3 70,6 19,7 331,6 -0,8 -0,3 -0,6 -3,3 4. DESPESAS 4.1 Pessoal e Encargos Sociais 4.2 Outras Despesas Correntes e de Capital 4.2.1 Contribuição ao FGTS (LC 110/01) 4.2.2 Não-Discricionárias 4.2.3 Discricionárias - LEJU + MPU 4.2.4 Discricionárias - Poder Executivo 243,3 106,7 136,7 3,0 50,3 5,1 78,2 244,8 107,1 137,7 3,0 49,0 5,2 80,5 239,7 106,2 133,6 2,9 46,7 4,5 79,5 -3,6 -0,5 -3,1 -0,1 -3,6 -0,6 1,3 91,6 90,5 91,9 -41,6 -42,1 123,7 165,3 0,0 0,0 50,0 0,0 INDICADORES Desvio Desvio [C]-[A] [C]/[A] % [C]-[B] [C]/[B] % -1,0% -0,5% -3,4% -4,8% -0,9% -0,4% -2,8% -1,0% -4,8 -3,3 -1,4 -0,1 0,0 -1,1 -0,7 -0,4 0,0 -3,7 0,0 -1,1% -0,9% -2,2% -4,7% -5,1 -0,9 -4,1 -0,1 -2,3 -0,7 -1,0 0,0 1,4 0,0 -2,1% -0,9% -3,0% -4,7% -4,7% -13,1% -1,3% 0,3 -1,5% -0,5% -2,3% -4,8% -7,2% -11,8% 1,6% 0,3% -42,1 -0,5 1,2% 0,0 -0,1% 123,9 166,0 0,0 123,5 165,6 2,6 -0,2 0,3 0,0 -0,2% 0,2% -0,4 -0,4 0,0 2,6 0,0 -0,3% -0,2% 0,0 -1,0 48,4 11. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO FEDERAL (9+10) 17,7 0,0 67,7 Memo: Projeto piloto de investimentos públicos Resultado primário ajustado para fins de cumprimento das metas fiscais /7 - Governo Central (menos "ajuste metodológico - Itaipu") - Estatais Federais (mais "ajuste metodológico - itaipu") 3,0 65,0 47,2 17,7 5. RESULTADO DO TESOURO (3-4) 6. RESULTADO DA PREVIDÊNCIA (6.1-6.2) 6.1 Arrecadação Líquida INSS 6.2 Benefícios da Previdência ASPECTOS FISCAIS Realizado Jan-Dez [C] 7. Ajuste Metodológico - Itaipu 8. Discrepância Estatística 9. RESULTADO PRIMÁRIO DO OF E DO OSS (5+6+7+8) 10. RESULTADO PRIMÁRIO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS 51,4 2,6 0,0 -1,0 0,0 1,4 2,7% 16,8 13,5 -4,2 -23,7% 65,1 64,9 -2,8 3,0 62,4 45,6 16,8 2,8 64,9 48,8 16,1 -0,2 -0,1 1,5 -1,6 -1,0 0,0 3,0 0,0 -1,2% -0,9% -2,2% -1,1% 1,5% 6,1% -19,4% -4,2% -3,3 0,0 -0,2 -8,3% -0,1% 3,2% -9,1% -0,2 2,5 3,1 -0,7 -8,3% 4,0% 6,8% -4,0% -0,4% 3 Ministério da Fazenda Cumprimento de meta fiscal em 2006 Parâmetros Macroeconômicos Inflação - IGP/DI PERÍODO Var. Média Var. Acum. Inflação - IPCA Câmbio médio Var. Média R$/US$ Var. Acum. PIB R$ milhões Selic média a.a. Variação Deflator Real Nominal Real (IPCA) Petróleo brent US$/bbl Média Var. Média LDO 2006 - Parâmetros 05.04.2005 PLOA 2006 - Parâmetros 04.08.2005 Dec 5.698/2006 - Parâmetros 20.12.2005 5,80% 5,10% 5,09% 5,48% 2,69% 4,44% 4,47% 4,58% 4,77% 4,50% 4,50% 4,50% 2,90 2,71 2,33 2.164.850,0 2.137.955,2 2.104.895,1 4,50% 4,50% 4,50% 5,01% 4,71% 4,25% 15,82% 16,50% 16,18% 10,57% 11,08% 10,91% 55,46 58,24 59,89 0,60% 10,22% 14,05% Dec 5.780/2006 - Parâmetros 11.05.2006 Dec 5.861/2006 - Parâmetros 19.07.2006 Dec 5.925/2006 - Parâmetros 13.09.2006 Dec 5.983/2006 - Parâmetros 22.11.2006 Realizado /1 1,35% 1,79% 1,70% 1,75% 1,73% 4,94% 4,45% 4,20% 4,18% 4,18% 4,50% 3,69% 3,27% 3,10% 3,14% 2,16 2,20 2,18 2,18 2,18 2.106.665,1 2.101.476,4 2.087.084,3 2.071.060,9 2.088.235,5 4,50% 4,50% 4,00% 3,20% 3,00% 4,04% 3,79% 3,57% 3,57% 4,64% 15,48% 15,52% 15,17% 15,09% 15,08% 10,31% 11,21% 11,53% 11,63% 11,57% 67,67 69,58 65,99 64,23 64,36 24,88% 28,42% 21,78% 18,54% 18,20% 2,36% 3,50% 3,77% 3,97% 3,80% ASPECTOS FISCAIS Fonte: SPE/MF. Elaboração: STN/MF /1 PIB estimado Bacen 4 Ministério da Fazenda Estatísticas fiscais considerando nova metodologia de cálculo do PIB do IBGE Resultado Primário do Setor Público (em % PIB) 5,0 4,83 % do PIB 4,6 4,59 4,25 4,2 3,89 3,8 3,64 3,4 3,46 4,35 4,32 4,18 3,89 Dívida Líquida do Setor Público (em % PIB) 3,88 3,55 3,35 3,24 60,0 3,0 2001 2002 PIB -Série Antiga Fonte: Banco Central do Brasil 2003 2004 2005 2006 57,2 56,0 PIB - Série Nova % do PIB 2000 55,5 52,6 52,0 52,4 51,7 50,5 48,0 48,8 50,0 48,4 47,0 45,5 ASPECTOS FISCAIS 51,5 46,5 44,9 44,0 40,0 2000 2001 2002 PIB -Série Antiga 2003 2004 2005 2006 PIB - Série Nova Fonte: Banco Central do Brasil 5 Ministério da Fazenda Mantendo o Resultado Primário nos próximos anos Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – Já enviada ao Legislativo. Resultado Primário de 3,80% do PIB – Corresponde ao mesmo esforço fiscal estabelecido antes da revisão do PIB. 0,45% do PIB relativos ao PPI: seleção de projetos obedece critérios rigorosos. Consistente com a tendência de queda mostrada na taxa DLSP/PIB abaixo. Considerando o PLDO, Resultado Primário de 3,80% do PIB resultaria em DLSP/PIB de 35,9% em 2010. Resultado Nominal deve chegar próximo a zero em 2010. Com esses esforços, Brasil está 4 anos à frente na sua trajetória de redução da taxa DLSP/PIB Isso é particularmente importante considerando um ambiente em que as reformas estão a caminho. Essas medidas devem acelerar a queda dessa taxa. Dívida Líquida do Setor Público / PIB Resultado Primário* e Nominal** (%PIB) 48% Mercado ** 3,88 Cenário LDO * 3,80 3,80 3,80 3,80 46% 44% ASPECTOS FISCAIS 42% 40% -0,33 -0,83 38% -1,51 37,00% 36% 35,90% -3,01 -2,72 34% 2006 2007 2008 2009 * PLDO – Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2008 ** Expectativas do Mercado 2010 2006 2007 Nominal 2008 2009 Primário Fonte: * Ministério da Fazenda e ** Expectativas do Mercado 2010 6 Ministério da Fazenda Aprimorando o ambiente de negócios Cortes nos tributos Cortes nos tributos estimula o investimento privado, especialmente construção civil e projetos de infraestrutura. Promove também o crescimento e a formalização das micro e pequenas empresas. Incentivos fiscais para desenvolver a produção de TVs Digital e semicondutores no Brasil. Redução no imposto de renda sobre pessoa física. ASPECTOS FISCAIS (R$ bilhões) 2007 2008 Reajuste da tabela do IRPF 1,3 2,5 Prorrogação da Depreciação Acelerada 0,9 0,9 Prorrogação da Cumulativade do PIS/COFINS na Construção 0,6 0,6 Lei Geral das MPEs (SRF e Previdência) 2,5 4,9 Prazo dos Créditos de PIS e Cofins em Edificações 1,2 2,3 Desoneração de Obras de Infra-Estrutura (REIDI) 1,6 2,8 Desoneração dos Fundos de Investimento em Infra-Estrutura - - Ampliação de Benefício Tributário a Microcomputadores 0,2 0,2 Programa de Incentivo ao setor da TV Digital - - Programa de Incentivo ao setor de Semicondutores - - Desoneração da Compra de Perfis de Aço 0,1 0,1 8,2 14,2 TOTAL DA DESONERAÇÃO Fonte: MF./SPE 7 Ministério da Fazenda Medidas Tributárias Incrementando o Equilíbrio Fiscal Entrada em funcionamento da Secretaria da Receita Federal do Brasil: Unificação da estrutura organizacional Melhoria do atendimento ao contribuinte Racionalização dos procedimentos de fiscalização e do contencioso administrativo Avanços na formulação da Reforma Tributária: Discussões com Governadores, Secretários de Fazenda, Prefeitos, Senadores e Empresários ASPECTOS FISCAIS Perspectiva de envio da proposta no 2º semestre de 2007 8 Ministério da Fazenda Medidas Tributárias: Incrementando Equilíbrio fiscal Nota Fiscal Eletrônica - SPED Altera o atual sistema de emissões de notas fiscais, permitindo a substituição dos livros fiscais tradicionais por notas fiscais eletrônicas com certificação digital; Gera significativa redução dos custos operacionais; Promove equilíbrio fiscal; Contribui para o fortalecimento da competitividade brasileira a qual levará a uma maior taxa de crescimento do PIB; Permite integração de dados entre as três esferas governamentais; ASPECTOS FISCAIS Facilita acesso a dados e provê uma importante ferramenta para avançar nas propostas de reforma tributária. 9 Ministério da Fazenda Medidas Tributárias Incrementando o Equilíbrio Fiscal Lei Complementar 123, de dezembro de 2006 (Lei para Micro e Pequenas Empresas) Unificação da Legislação: Lei do SIMPLES 9.841/1999) (Lei 9.137/1996) e Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei Criação do Comitê das Micro e Pequenas Empresas (quase 80% do total de empresas brasileiras); Processos simplificados: unificação e padronização dos procedimentos legais entre União, Estados e Municípios – Mais flexibilidade e agilidade na abertura e fechamento de empresas. Sistema Tributário – criação do NOVO SIMPLES : Todos os tributos foram agrupados em um formulário único, facilitando o monitoramento em todas as esferas do governo, inibindo fortemente a evasão de tributos. Simplifica processos e facilita o controle de tributos: unificação dos tributos federais (IRPJ, IPI, CSLL, Pis/Pasep), estaduais (ICMS) e municipais (ISS); ASPECTOS FISCAIS Corte de tributos para estimular o crescimento e a formalização das micro e pequenas empresas; Impacto Fiscal: R$ 2,5 bilhões em 2007 e R$ 4,9 bilhões em 2008; Impulsionar as compras governamentais; simplificar litígios trabalhistas; melhorar o acesso a Justiça; Incentivo à inovação tecnológica. Extensão da CPMF e DRU até 2011. 10 Ministério da Fazenda Política Fiscal Administração da Dívida Pública 11 Ministério da Fazenda Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) Em Mercado Fatores de Variação 3o Quadrimestre 2006 INDICADORES ESTOQUE EM 31/AGO/06 1.037.379 ESTOQUE EM 31/DEZ/06 Variação Nominal 1.100.960 63.581 6,13% 63.457 6,12% I - Gestão da Dívida - Tesouro Nacional I.1 - Emissão/Resgate Líquido - Emissões Oferta Pública - Pagamentos I.2 - Emissão Líquida por Colocação Direta - Programas de Governo - Securitização da Dívida - Outras emissões 12.853 135.612 (122.759) 1,24% 13,07% -11,83% 2.240 589 726 925 0,22% 0,06% 0,07% 0,09% 48.364 4,66% II - Operações do Banco Central 124 0,01% II.1 - Venda Líquida de Títulos ao Mercado 124 0,01% I.3 - Juros Nominais Apropriados (por competência) DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL R$ milhões % do estoque inicial 12 Ministério da Fazenda Dívida Pública Federal Externa (DPFe) Em Mercado Fatores de Variação 3o Quadrimestre 2006 INDICADORES % do estoque inicial ESTOQUE EM 31/AGO/06 135.959 ESTOQUE EM 31/DEZ/06 Variação Nominal 143.455 7.496 5,51% I - Gestão da Dívida - TN 7.496 5,51% 455 6.489 (3.861) (2.173) 0,33% 4,77% -2,84% -1,60% (2.173) - 0,00% -1,60% 0,00% 7.041 7.533 5,18% 5,54% I.1 - Emissão/Resgate Líquido - Emissões - Pagamentos Correntes - Resgates Antecipados . Pré-pagamento do Clube de Paris . Programa de Recompra de Títulos . Operação Tender Offer I.2 - Juros Nominais Apropriados (por competência) - Juros Acruados DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL R$ milhões - Variação Cambial (492) -0,36% 13 Ministério da Fazenda Dívida Pública Federal (DPF) de Responsabilidade do Tesouro Nacional –Em Mercado Fatores de Variação 3o Quadrimestre 2006 INDICADORES ESTOQUE EM 31/AGO/06 ESTOQUE EM 31/DEZ/06 Variação Nominal DPMFi DPFe I - Gestão da Dívida - TN (I.1 + I.2) I.1 - Emissão/Resgate Líquido DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL I.1.1 - Emissões - Emissões Oferta Pública (DPMFi ) - Emissões Diretas (DPMFi) - Emissões (DPFe) I.1.2 - Resgates - Pagamentos Correntes (DPMFi) - Pagamentos Correntes (DPFe ) - Resgates Antecipados (DPFe) . Pré-pagamento do Clube de Paris . Programa de Recompra de Títulos . Operação Tender Offer % do estoque inicial R$ milhões 1.173.338 1.244.414 71.076 63.581 7.496 6,06% 5,42% 0,64% 70.953 6,05% 15.549 1,33% 144.341 135.612 2.240 6.489 12,30% 11,56% 0,19% 0,55% (128.793) (122.759) (3.861) (2.173) -10,98% -10,46% -0,33% -0,19% (2.173) - 0,00% -0,19% 0,00% I.2 - Juros Nominais Apropriados (por competência) 55.404 4,72% - Juros Nominais Apropriados da DPMFi 48.364 4,12% - Juros Nominais Apropriados da DPFe 7.040 0,60% II - Operações do Banco Central 124 0,01% II.1 - Venda Líquida de Títulos ao Mercado 124 0,01% 14 Ministério da Fazenda Plano Anual de Financiamento Diretrizes para 2007 Alongamento do prazo médio da DPF, principalmente por meio do aumento do prazo médio dos títulos emitidos em oferta pública; Redução do percentual da DPF vincendo em 12 meses, o que contribui para reduzir o risco de refinanciamento Substituição gradual dos títulos remunerados pela taxa Selic e pela variação cambial por títulos com rentabilidade prefixada ou vinculada a índices de preços, que, entre outros aspectos, diminui a PLANO ANUAL DE FINANCIAMENTO volatilidade dos vencimentos da DPF; Emissões qualitativas de títulos em moeda estrangeira, observadas as condições de mercado; Incentivo ao desenvolvimento das estruturas a termo de taxas de juros para títulos públicos federais nos mercados interno e externo; e Ampliação da base de investidores. 15 Ministério da Fazenda Plano Anual de Financiamento Estratégia de Financiamento da DPMFi Títulos prefixados: ênfase nesses títulos, focando-se no alongamento gradual dos prazos médios de emissão. As LTN apresentarão pontos de referência com prazos de 6, 12 e 24 meses e as NTN-F terão vencimentos de 3, 5 e 10 anos; Títulos indexados à taxa Selic: resgate líquido e manutenção de seu prazo médio de emissão; Títulos indexados a índices de preços: emissão exclusiva de NTN-B, com a manutenção dos prazos existentes em 2006 (3, 5, 10, 20, 30 e 40 anos). Poderão ser introduzidas novas datas de vencimento objetivando a adequação à estrutura de benchmarks; não se contempla a emissão de NTN-C. Títulos cambiais: a exemplo do que vem ocorrendo desde 2003, não haverá em 2007 emissão de NTN-D. PLANO ANUAL DE FINANCIAMENTO Estratégia de Financiamento da DPFe Desenvolvimento da estrutura a termo da taxa de juros em reais no mercado externo; Criação e aperfeiçoamento de pontos de referência (benchmarks) na estrutura a termo da taxa de juros em dólares; e Manutenção do programa de resgate antecipado de títulos, observadas as condições de mercado, bem como eventuais operações para correção de distorções na curva de juros externa. O PROGRAMA, AGORA EM CARÁTER PERMANENTE, ENGLOBARÁ TODOS OS TÍTULOS DA DPMFe, INDEPENDENTEMENTE DO SEU VENCIMENTO. A partir de 2007 as recompras serão conduzidas pela mesa de operações do Tesouro Nacional 16 Ministério da Fazenda Plano Anual de Financiamento – Resultados e Projeções Dívida Pública Mobiliária Federal Interna Indicadores Estoque da DPMFi em Mercado (R$ Bilhões) Prazo Médio da DPMFi (meses) % Vincendo em 12 meses Participação no Estoque da DPMFi (%) Prefixado Índice de Preços Selic Câmbio TR e Outros 2003 2004 2005 2006 mar/07 731,4 31,3 35,3 810,3 28,1 46,1 979,7 27,4 41,6 1.093,5 31,1 35,7 12,5 13,6 61,4 10,8 1,8 20,1 14,9 57,1 5,2 2,7 27,9 15,5 51,8 2,7 2,1 2003 2004 965,8 39,0 30,7 9,5 10,3 46,5 32,4 1,4 2007 1.142,7 31,9 35,0 Mínimo 1.230,0 32,0 29,0 Máximo 1.300,0 36,0 33,0 36,1 22,5 37,8 1,3 2,2 37,3 22,7 36,5 1,2 2,4 37,0 23,0 29,0 1,0 2,0 43,0 27,0 36,0 2,0 4,0 2005 2006 mar/07 1.013,9 35,3 39,3 1.157,1 32,9 38,2 1.237,0 35,5 32,4 16,1 11,9 45,7 24,2 2,2 23,6 13,1 43,9 17,6 1,8 31,9 19,9 33,4 12,7 2,0 PLANO ANUAL DE FINANCIAMENTO Dívida Pública Federal* Indicadores Estoque da DPF* em Mercado (R$ Bilhões) Prazo Médio da DPF (meses) % Vincendo em 12 meses Participação no Estoque da DPF (%) Prefixado Índice de Preços Selic Câmbio TR e Outros 2007 1.278,3 36,1 32,1 Mínimo 1.370,0 37,0 27,0 Máximo 1.450,0 42,0 31,0 34,0 20,3 32,7 11,0 2,1 33,0 20,0 26,0 10,0 1,0 39,0 24,0 32,0 12,0 3,0 * Inclui Títulos da Dívida Externa de responsabilidade do Tesouro Nacional 17 Ministério da Fazenda A melhoria na composição da Dívida Pública reduziu os riscos da taxa de câmbio e de juros... Impacto na DLSP/PIB de 1% de Desvalorização Cambial 0,35% 0,30% 0,26% 0,25% 0,20% 0,15% 0,10% 0,05% 0,00% -0,05% -0,05% mar/07 dez/06 set/06 jun/06 mar/06 dez/05 set/05 jun/05 mar/05 dez/04 set/04 jun/04 mar/04 dez/03 set/03 jun/03 mar/03 dez/02 -0,10% Impacto na DLSP/PIB de 1% de variação da taxa SELIC* 0,30% Fonte: Banco Central do Brasil 0,28% 0,26% 0,27% 0,22% 0,20% 0,20% 0,18% Fonte: Tesouro Nacional •Em 12 meses mar/07 dez/06 set/06 jun/06 mar/06 dez/05 set/05 jun/05 mar/05 dez/04 set/04 jun/04 mar/04 0,16% dez/03 DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL 0,24% 18 Ministério da Fazenda Brasil construiu um tipo de seguro contra turbulência externa Dívida Externa Líquida Total – R$ Bi Dívida Externa Líq. por ente do Governo – R$ Bi Governo Federal Banco Central Governo Regional Estatais 230 260 180 80 30 -20 -70 60 13,78 -40 -31,86 -140 -113,67 abr/05 dez/03 ago/02 abr/01 dez/99 ago/98 ago/06 -224,32 -240 abr/07 ago/06 dez/05 abr/05 ago/04 dez/03 abr/03 ago/02 dez/01 abr/01 ago/00 dez/99 abr/99 ago/98 -120 Fonte: Banco Central Fonte: Banco Central Dívida Interna indexada ao Dólar – em % da DPMFi Dívida Interna indexada ao Dólar – US$ bilhões 60 45% Títulos 50 40% Sem SWAP 35% Após SWAP Swap 40 30 25% 20% 20 10 15% 0 10% -10 5% 1,20% 0% mar/07 nov/06 jul/06 set/06 mai/06 jan/06 mar/06 set/05 nov/05 jul/05 mai/05 mar/05 jan/05 nov/04 jul/04 set/04 mai/04 mar/04 jan/04 set/03 nov/03 jul/03 mai/03 Fonte: Tesouro Nacional e Banco Central jan/07 -1,01% -5% -20 -30 nov/03 dez/03 jan/04 fev/04 mar/04 abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 US$ Bilhões 30% mar/03 DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL 128,73 160 R$ Bilhões R$ Bilhões 130 Fonte: Tesouro Nacional e Banco Central 19 Ministério da Fazenda Atuação do Tesouro Nacional - … grandes oportunidades no mercado doméstico Estoque em mercado e Yields das NTN-F e Globais BRL (Abril - 07) 46,7 12,00 11,61 11,50 33,1 11,00 10,50 10,48 10,50 10,48 % a.a. 10,66 10,00 9,28 9,18 9,26 EVENTOS RECENTES 7,4 3,6 9,50 3,4 5,2 9,00 3 2,3 8,50 Jan 2008 Jan 2010 Jan 2012 Jan 2014 Estoque (R$ bi) Fonte: Tesouro Nacional Jan 2016 Jan 2017 Yield NTN-F Jan 2022 Jan 2028 Yield BRL 2 0 Ministério da Fazenda Atuação do Tesouro Nacional - grandes oportunidades no mercado doméstico Estoque em mercado e Yields das NTN-B (Abril - 07) 8,0 47,4 7,5 38,8 7,18 7,0 27,6 6,67 27,6 6,5 6,38 6,26 6,23 % a.a. 6,83 6,20 18,1 6,0 10,4 5,5 EVENTOS RECENTES 5,0 5,0 Maio 2009 Agosto 2010 Maio 2011 Maio 2015 Estoque (R$ bilhões) Fonte: Tesouro Nacional Agosto 2024 Maio 2035 Maio 2045 Yield 2 1 Ministério da Fazenda Atuação do Tesouro Nacional em 2007 Seguindo sua política de redução da concentração de vencimentos, o Tesouro Nacional prevê a continuação das operações de resgate antecipado de títulos de curto prazo, bem como operações de permuta de títulos de curto prazo por outros mais longos; Adicionalmente, continuarão a ser realizadas operações de resgate antecipado de títulos de médio e longo prazos, assim como de cupons de juros de NTN-B, visando o aumento da liquidez no mercado secundário desses títulos; Como já ocorrido em anos anteriores, o Tesouro Nacional poderá atuar, em momentos de volatilidade mais acentuada, por meio de operações de compra e venda simultânea de títulos públicos, com o objetivo primordial de propiciar parâmetros de preços ao mercado de renda fixa. Volume Recebido em Trocas e Resgates Antecipados EVENTOS RECENTES R$ Milhões Operações de Troca que afetam Prazo Médio e Composição LFT aceitas em leilões de NTN-B LFT aceitas em leilões de NTN-C 2004 4.255 1.385 2.870 2005 20.174 18.931 1.243 2006 44.641 43.021 1.619 Operações de Troca que afetam somente Prazo Médio Troca de LFT por LFT NTN-B aceitas em leilões de NTN-B NTN-C aceitas em leilões de NTN-B e NTN-C 23.902 18.654 720 4.528 66.806 56.482 6.591 3.733 44.711 25.813 14.893 4.005 Total das Operações de Troca 28.158 86.980 89.352 Operações de Resgate Antecipado¹ LTN LFT NTN-B NTN-C 19.324 13.578 3.961 675 1.110 40.674 33.733 3.573 2.106 1.262 26.793 19.935 238 6.552 68 Total das Operações de Troca e Resgate Antecipado Em % do estoque da DPMFi em Mercado 47.481 5,9% 127.654 13,0% 116.145 10,6% ¹ Realizadas com o objetivo de redução do risco de refinanciamento e melhoria da liquidez do título no mercado secundário 22 Ministério da Fazenda Dívida Pública Externa Necessidade de Financiamento até 2008 Governo Federal Tabela Consolidada - US$ milhões 2006* 2007 a) Dívida Mobiliária 1.517,61 8.510,39 b) Organismos Internacionais 227,61 1.269,37 c) Credores Privados 93,94 823,16 d) Compra Antecipada de Moedas 1.629,67 3.403,78 e) Necessidade Bruta de Moeda (a + b + c - d) 209,49 7.199,14 f) Previsão de Entreda de Rec. Organismos (BID e BIRD) 133,70 1.197,99 g) Necessidade Líquida de Moeda (e - f) 75,79 6.001,15 2008 6.436,06 1.313,16 535,47 8.284,70 966,11 7.318,59 TOTAL 16.464,06 2.810,15 1.452,58 5.033,45 15.693,33 2.297,80 13.395,53 * Valores de 2006 correspondentes ao período de Novembro a Dezembro. Fonte: Tesouro Nacional Nova Fundamentação para o Biênio 2007-2008 A moeda estrangeira necessária para o financiamento até 2008 será adquirida no mercado local de divisas ou, alternativamente, por meio de aquisição de reservas internacionais junto ao Banco Central do Brasil. EVENTOS RECENTES Não será objetivo das emissões em moeda estrangeira captar recursos para o financiamento do período. A natureza dessas operações será qualitativa, visando consolidar a curva de juros externa por meio da construção e manutenção de pontos benchmark; Com o mesmo objetivo, de aprimorar a referência dada pela curva de juros externa brasileira, poderão ser realizadas emissões em reais visando a construção da curva externa em moeda local; Manutenção do programa de resgate antecipado de títulos, observadas as condições de mercado; Manutenção da estratégia de correção de distorções na curva de juros externa. 23 Ministério da Fazenda RELATÓRIO QUADRIMESTRAL Avaliação e Cumprimento de METAS – 3o Quadrimestre de 2006 OBRIGADO TARCÍSIO JOSÉ MASSOTE DE GODOY Secretário do Tesouro Nacional 2007