Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2004 A ORGANIZAÇÃO A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte é uma concessionária de serviço público de energia elétrica, sociedade anônima de economia mista, subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás, e tem como finalidade principal a realização de estudos, projetos, construção e operação de usinas geradoras e de sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, diretamente, ou por meio de suas subsidiárias integrais Boa Vista Energia S.A. e Manaus Energia S.A., bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades. Criada em 20 de junho de 1973, com sede no Distrito Federal, a Eletronorte atua na Região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A Eletronorte construiu e opera quatro usinas hidrelétricas (Tucuruí, Balbina – na Manaus Energia, Samuel e Coaracy Nunes), parques térmicos e sistemas de transmissão associados. Seu principal produto é a energia elétrica, gerada em baixa tensão e transmitida em alta, média e baixa tensão, para os seus clientes. Presta, também, serviço de aluguel de sua infra-estrutura de telecomunicações, estudos e serviços relacionados ao seu centro de tecnologia. Principais Instalações Usinas Hidrelétricas Estados Amapá UHE Coaracy Nunes Acre Amazonas Maranhão Mato Grosso Pará Rondônia Roraima Tocantins Total UHE Tucuruí UHE Samuel UTE UTE UTE UTE UTE Usinas Termoelétricas Santana Rio Acre Rio Branco I Rio Branco II Electron Subestações (unidades) Linhas (km) 9 394 5 386 9 9 12 9 1 2 56 2.202 2.516 2.462 1.217 250 516 9.943 UTE Rio Madeira UTE Senador Arnon de Mello 3 UHE’s 7 UTE’s Composição acionária A Eletrobrás é a acionista majoritária da Eletronorte com 98,66% das ações de um total de 69.673.081 ações. O restante das ações está diluída entre prefeituras municipais, governos de estado, empresas distribuidoras da Região Norte e pessoas físicas. Dimensão Empresarial A Eletronorte apresenta a dimensão empresarial conforme quadro a seguir: Área de atuação População População beneficiada com energia elétrica População atendida com energia elétrica da Eletronorte Potência Instalada • Hidráulica • Térmica • PIE Linhas de Transmissão 500 KV 230 kV 138 kV Abaixo de 138 KV Subestações Capacidade de Transformação Clientes e Mercado • Suprimento • Fornecimento Capital Social Ativo Total Receita Operacional Bruta Quadro de Pessoal 2004 Amazônia 22,5 milhões de habitantes 17,0 milhões de habitantes 13,4 milhões de habitantes (73,42%) 7.251,00MW 6.230,00 MW 592,00 MW 429,00 MW 9.943 km 3.231 km 5.270 km 911 km 531 km 56 18.873 MVA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Com foco na missão de fortalecer a marca e a imagem da Eletronorte, buscando o reconhecimento da Empresa como agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia e no Brasil, atendendo, assim, à meta empresarial de “consolidar a marca Eletronorte”, foram desenvolvidos diversos projetos voltados à difusão e promoção das atividades da Empresa nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica, responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, geração de emprego, desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente, sendo as mais significativas as campanhas alusivas ao Dia Mundial da Água, Dia do Índio, Dia Mundial do Meio Ambiente, Queimadas 2004, Círio de Nazaré, Samuel 15 anos e Tucuruí 20 Anos, veiculadas em jornais, revistas semanais e especializadas, rádio e outdoor, em nível nacional e regional. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Os principais clientes da Eletronorte na área de energia elétrica são compostos por seis concessionárias de distribuição e oito grandes consumidores industriais. A Empresa possui clientes nos serviços de telecomunicações, de laboratório e de operação e manutenção, conforme quadro a seguir. Principais Clientes – área de energia elétrica Concessionárias Consumidores Industriais Celpa; Celtins; Ceron; Eletroacre; Cemar; Cemat Albrás; Alunorte; Alcoa BHP Billiton; Vale do Rio Doce; Camargo Correa Metais; Alcan; Abalco Principais Clientes – Telecomunicação Embratel; Brasil Telecom; Telemar; NBT - Norte Brasil Telecom; Vivo; Claro e TIM. Principais Clientes – Laboratório Albrás; Alunorte; Alumar; CVRD; Camargo Correa Metais; Celpa; Celtins; Ceron; Eletroacre; Cemar; Cemat; Fiat; Alubar; GM-Fiat; Guascor; Imerys; Rio Capim Caulim; Indústrias Tramontina; Petrobrás Distribuidora; Secretaria Executiva de Agricultura do Estado do Pará; Texaco do Brasil; Unimed Belém; Vatech Transmissão & Distribuição; Volvo do Brasil Veículos; ABB. Principais Clientes – Serviços de Operação e Manutenção EATE; EPTE; Escoelectric Para as concessionárias de energia elétrica e os consumidores livres, as necessidades estão inseridas nos Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão - CCST e nos Acordos Operativos, firmados com esses agentes, nos quais são estabelecidos indicadores de desempenho, metas contratadas e formas de relacionamento. MEIO AMBIENTE Os impactos de usinas hidrelétricas e das linhas de transmissão de energia sobre o meio ambiente, bem como os efeitos do uso dos recursos naturais em suas áreas de influência, têm diversas magnitudes e abrangências. Os elementos de projeto potencialmente causadores de impacto ambiental ocorrem nas fases de planejamento, construção, enchimento dos reservatórios, desativação do canteiro de obras e operação dos empreendimentos. Em 2004 foram implantadas duas vertentes do programa de educação ambiental, uma voltada para os empreendimentos de transmissão, e outra para os de geração, com concentração na Usina Hidrelétrica Tucuruí. A busca de maior eficácia tem levado a Eletronorte a tomar uma série de medidas voltadas diretamente para melhorar sua competitividade, com ações de capacitação e aprendizado contínuo, permitindo aumentar a produtividade e alcançar os seus objetivos. A seguir o quadro com a evolução do número de empregados, no período 2001 a 2004. 2003 794 120 115 276 144 487 198 28 3 46 124 9 2.344 • Estudo de Alternativas de Atendimento ao Interior do Acre – Definição de Linha de Transmissão Rio Branco – Epitaciolândia, 138 kV, e Linha de Transmissão Rio Branco - Sena Madureira, 69 kV. • Finalização de Estudos associados à Linha de Transmissão Calçoene - Oiapoque, 138 kV – Amapá. As necessidades desse cliente estão definidas no Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão - CPST e no Manual de Procedimentos da Operação, onde normas e parâmetros operacionais definem e padronizam todo o relacionamento entre as partes, visando à operação do sistema com maior confiabilidade e qualidade. São utilizados também indicadores de eficácia operacional e da manutenção como forma de controle e garantia da performance dos serviços prestados. 13.865.825 MWh 14.694.278 MWh R$ 2,843 bilhões R$ 18,112 bilhões R$ 3,172 bilhões 2.390 Quadro de evolução do número de empregados 2001 2002 772 780 112 120 124 115 280 281 151 147 508 496 195 199 24 28 2 2 51 45 134 128 10 9 2.363 2.350 Para os Sistemas Isolados dos estados do Acre e do Amapá foram estudadas alternativas de expansão do sistema de transmissão e análise energética, analisando-se a interligação de novas localidades ao sistema já atendido pela Eletronorte: Além dessas empresas clientes, o Operador Nacional de Sistema – ONS, é um cliente para o qual são disponibilizadas informações, em tempo real, referentes à supervisão da operação do sistema de transmissão integrado a Rede Básica, bem como dos sistemas isolados de geração da Eletronorte. Quadro de Pessoal Unidades DF AC AP MA MT PA RO RR SP TO Cedidos Licença s/ remuneração Total • Estudo energético, de análise dos fluxos de energia e de análise de alternativas de transmissão para a Linha de Transmissão trecho Colinas – Sobradinho. • Estudo energético, de análise dos fluxos de energia e de análise de alternativas de transmissão para a Linha de Transmissão Norte Sul III. • Estudo de reavaliação do sistema de transmissão Norte-Nordeste com definição da Linha de Transmissão Presidente Dutra – São Luis C3, 500 kV. 2004 806 123 122 278 153 504 207 28 3 46 116 4 2.390 Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão O processo de aperfeiçoamento do Sistema de Gestão da Eletronorte tem por propósito alinhar toda a organização rumo a uma gestão de excelência e implementar melhorias. Esse processo está baseado nos fundamentos de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, que são: Liderança e Constância de Propósitos, Visão de Futuro, Foco no Cliente e no Mercado, Responsabilidade Social e Ética, Decisões Baseadas em Fatos, Valorização das Pessoas, Abordagem por Processos, Foco nos Resultados, Inovação, Agilidade, Aprendizado Organizacional e Visão Sistêmica. No Ciclo de 2004, 84% das unidades da Empresa foram submetidas a uma avaliação por consultores externos, utilizando os critérios de excelência do PNQ. Nesse Ciclo, a Empresa foi contemplada com o Prêmio Qualidade do Governo Federal – PQGF, em três unidades: na Faixa Prata a Unidade Regional de Produção e Comercialização de Rondônia e a na Faixa Bronze as unidades regionais de Transmissão de Mato Grosso e do Maranhão. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento estratégico da Eletronorte nasceu com a Empresa, em 1973, com a aprovação de seu Regulamento Interno, que tinha como diretriz a implantação de um Sistema de Planejamento Empresarial. No ano de 2004 o processo de planejamento foi aperfeiçoado, a partir de metodologia criada por especialistas da própria Empresa. O “Plano Estratégico da Eletronorte 2004 – 2006”, aprovado pela Diretoria Executiva, contém as orientações que os gestores e o corpo funcional da Eletronorte entendem como adequadas e necessárias para o período, as quais nortearão as ações prioritárias a serem desenvolvidas pela Empresa. Durante a elaboração do Plano Estratégico foram trabalhadas as características específicas da Eletronorte e de sua área de atuação, baseadas nas orientações estratégicas voltadas para a expansão dos sistemas elétricos, comercialização de energia elétrica, sistema de gestão, adaptação ao novo modelo do setor elétrico, participação em parcerias e no apoio aos programas do Governo Federal e gestão das ações de responsabilidade social. O gerenciamento ambiental da UHE Tucuruí está orientado por um Plano de Ações Ambientais, que é a ferramenta de gestão utilizada pela Eletronorte para ordenar as ações, demandas e compromissos quanto às questões ambientais daquele empreendimento. Trata-se do instrumento que demonstra os compromissos da Empresa com a sociedade no que se refere ao meio ambiente e também é o balizador do licenciamento ambiental da Usina junto à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente – Sectam, do Estado do Pará. As ações propostas no plano têm como objetivo mitigar, compensar, monitorar ou controlar os impactos ambientais da Usina em sua primeira e segunda etapa. As principais ações relativas ao licenciamento ambiental da UHE Tucuruí em 2004 são apresentadas a seguir: • Renovação da Licença de Instalação da 2ª Casa de Força, com validade de um ano, obtida em 11 de fevereiro de 2004; • Renovação da Licença de Operação das unidades geradoras 1 a 17, com validade de um ano, obtida em 14 de junho de 2004; • Obtenção dos alvarás de autorização para o funcionamento da segunda e terceira unidades geradoras da segunda casa de força, já incluídas na atual licença de operação com validade até 13/06/2005. A autorização de funcionamento para a quarta e quinta unidades geradoras foi também incluída na licença de operação; • Renovação da Licença de Instalação, solicitada em 06 de outubro de 2004; • Alvará de Autorização para o funcionamento da 18ª unidade geradora, solicitado em 14 de outubro de 2004. A ampliação do canal de fuga da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes teve a Licença de Instalação Nº 0009/2004 emitida, em 16/07/04, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Amapá – Sema/AP, com validade de um ano. No ano de 2004, a Eletronorte, em parceria com a Funai, deu continuidade às ações mitigadoras que vem desenvolvendo desde 1988 junto às comunidades indígenas Waimiri Atroari e Parakanã, como forma de compensação pelos impactos ambientais e sociais causados pela implementação e funcionamento das hidrelétricas de Balbina e Tucuruí. Publicação do livro “Catálogo de Peixes do Baixo Tocantins – 20 Anos depois da UHE Tucuruí” e do livro “Banco de Germoplasma da UHE Tucuruí - a Ilha de Germoplasma”. INSERÇÃO REGIONAL Na UHE Tucuruí, foi dada continuidade às ações planejadas para montante, relativas ao Plano de Desenvolvimento Sustentável e ao respectivo Plano de Inserção Regional de Tucuruí, bem como ao Plano de Desenvolvimento do Entorno; e para a jusante com a implementação do Plano Popular de Desenvolvimento Sustentável da Região a jusante da UHE Tucuruí e respectivo Plano de Inserção Regional, com recursos a serem investidos no valor de R$ 53 milhões. RESPONSABILIDADE SOCIAL As ações de responsabilidade social têm como objetivo, no âmbito corporativo e junto à sociedade civil, alinhar as políticas públicas, por meio de diretrizes estratégicas e articulações internas e externas, priorizando a promoção da cidadania e do desenvolvimento humano sustentável pelo desenvolvimento de programas sociais, em particular os que seguem as metas estabelecidas pelo Governo Federal. Em 2004, a Eletronorte consolidou seis protocolos de Intenção firmados entre a Eletronorte e órgãos da Administração Pública. UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA O Decreto Nº 4.873, de 11.11.2003, criou o Programa de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – “Luz Para Todos” e materializou o desafio assumido pelo Governo Federal de acabar com a exclusão elétrica no País. A Eletronorte, envolvida no Programa por intermédio das concessionárias de energia elétrica da sua região de atuação, vem atuando no acompanhamento do seu desenvolvimento, visando ao atendimento das pequenas localidades do interior dos estados da Amazônia, cujas características (isolamento, baixa representatividade do mercado, etc) despontam como fatores restritivos ao suprimento energético. No biênio 2004/2005 são as seguintes metas e investimentos nos Estados da Região Amazônica: O resultado das orientações estratégicas possibilitou a construção dos Objetivos, Estratégias, Indicadores e Metas para 2004 a 2006, agrupadas segundo as perspectivas: Acionistas e Sociedade, Cliente e Mercado, Processos Internos, e Pessoas e Desenvolvimento. O desdobramento das estratégias e a consolidação dos planos de ação das áreas em nível G1, coordenado pelas assessorias das Diretorias, ocorreu no período de março a junho de 2004. Os resultados foram apresentados à Diretoria Executiva em 13.07.2004. O acompanhamento do desempenho empresarial foi realizado trimestralmente com emissão dos respectivos relatórios. PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO E MERCADO A gestão do planejamento da expansão dos sistemas elétricos tem por objetivo indicar a necessidade de reforços de menor custo, tanto no sistema de transmissão quanto na geração de energia elétrica para a região de atuação da Eletronorte. Essa indicação deve ser feita em tempo de permitir a sua concretização, mantendo o atendimento satisfatório às necessidades das concessionárias distribuidoras e dos consumidores de energia elétrica. Parte dos trabalhos periódicos realizados na Eletronorte é consolidada junto ao Comitê Coordenador de Planejamento Elétrico – CCPE, pertencente ao Ministério de Minas e Energia – MME. No segmento de serviço público de energia elétrica seu mercado principal é o submercado Norte de energia, atendendo aos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, e no submercado CentroOeste o Estado de Mato Grosso. No submercado Norte atende ainda aos sistemas isolados, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima. Os submercados Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul também são atendidos por meio de intercâmbio com as empresas Furnas e Chesf, no segmento empresas geradoras da rede básica. Com o intuito de destacar itens mais relevantes na área de mercado, devemos citar três produtos finais de grande importância no setor elétrico: • Cenários Macroeconômicos do Brasil, Regiões e Estados: Premissas Básicas para Quantificação de Demanda de Energia Elétrica. • Demanda de Energia Elétrica para Região Amazônica – Global, Sazonal e por Centro de Carga. • Siscen - Sistema de Informações de Mercado de Energia Elétrica - banco de dados para armazenamento, pesquisa e publicação de informações socioeconômicas e de mercado de energia elétrica. O ano de 2004 foi de grande relevância para a área de planejamento da Eletronorte. Houve uma participação preponderante em estudos de interligações regionais envolvendo a Região Amazônica, listados a seguir: • Estudo energético, de análise dos fluxos de energia e de análise de alternativas de transmissão para a Interligação UHE Tucurui-Macapá-Manaus. • Estudo energético, de análise dos fluxos de energia e de análise de alternativas de transmissão para a Interligação Rondônia – Mato Grosso. Em novembro de 2004, tendo em vista definições do Ministério de Minas e Energia – MME, foram incluídos no Programa Luz Para Todos, as obras relativas aos domicílios localizados no entorno do lago da UHE Tucuruí no Estado do Pará, com prioridade de implantação em 2005, representando 20.000 domicílios num total estimado de R$ 51 milhões, elevando a meta de atendimento a domicílios em 2005 para 222.602 e o total de investimentos para R$ 950,3 milhões. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Foram aplicados R$ 19,9 milhões em pesquisa e desenvolvimento durante o ano de 2004, sendo que R$ 8,0 milhões foram destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT e R$ 6,6 milhões ao Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D da Eletronorte, conforme estabelecido pela Lei nº 9.991/2000. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br Além disso, foram destinados R$ 5,2 milhões como aporte financeiro institucional no Centro de Pesquisa de Energia Elétrica S.A. – Cepel, para pesquisas tecnológicas, ensaios, pesquisas de campo e testes laboratoriais de interesse das áreas de engenharia, manutenção e operação da Empresa. Em 2004 foi implantado o Programa Eletronorte de Propriedade Intelectual - Pepi, que visa a criar a cultura da propriedade intelectual na Empresa. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Consoante com a sua missão, a área de tecnologia de informação caracteriza-se por implementar, manter e propor tecnologias e soluções integradas e sistêmicas aos processos e desafios empresariais da Eletronorte, o que, considerando-se a extensão e as peculiaridades da Região Norte, coloca-a num patamar de alta importância. Como exemplo disso, citamos a revisão na Instrução Técnica de Manutenção ITM-000 - Instruções gerais de segurança do trabalho na manutenção e operação das instalações da Eletronorte. Dos indicadores de ocorrências de acidentes na Empresa temos uma Taxa de Freqüência dos Acidentes TF=1,08, Taxa de Gravidade dos Acidentes TG=5 e o Índice de Absenteísmo por Acidente de Trabalho IAAT= 0,001. Mesmo não atingindo a meta de acidente igual a zero, os números são inferiores ao ano anterior, indicando que ações preventivas na Empresa têm demonstrado resultados positivos. Relações Trabalhistas e Sindicais Participação na negociação e contratação do Acordo Coletivo Nacional – ACT, pauta nacional, junto com as demais empresas do Grupo Eletrobrás, com a Federação Nacional dos Urbanitários e os respectivos sindicatos integrantes. Além das atividades de manutenção preditiva e corretiva dos seus sistemas de hardware, software, redes e soluções corporativas, no ano de 2004 destacam-se: a contratação de empresa para migração do Sistema Integrado de Informações Corporativas – SIN, para a versão mais atual, em ambiente web; a definição da Eletrobrás pela implantação, nas suas empresas distribuidoras, do Sistema Comercial – Ajuri, desenvolvido pela informática da Eletronorte e em uso nas suas subsidiárias integrais; atualização de 30% do parque computacional do usuário final, para os quais foi, também, disponibilizada a plataforma de software livre; e a elaboração de projeto e início das ações voltadas à instalação do centro de contingências da Empresa. Coordenação das ações da Comissão de Negociação para efetiva participação na negociação do ACT – 2004/2005 e ajustamento final de sua redação segundo as orientações do DEST, por ocasião da formalização por aquele órgão; assinatura e homologação do referido acordo junto à Delegacia Regional do Trabalho – DRT-DF. GESTÃO DE PESSOAS Desde o ano 2000, a Eletronorte vem praticando a política de participação dos empregados e dirigentes nos resultados empresariais, de acordo com o previsto no Art. 7, Inciso XI da Constituição Federal e disposições da Lei nº 10.101, de 19.12.2000. Nesse sentido, foi elaborado e firmado com os sindicatos o Termo de Pactuação de Metas, referente à participação dos empregados nos resultados empresariais da Eletronorte em 2004 – PR-2004 e efetivadas as gestões junto ao DEST. A Eletronorte vem se adequando às diretrizes governamentais e organizacionais no que se refere a prover, alocar, reter e monitorar profissionais qualificados. Como forma de valorização das pessoas e retenção de especialistas da Empresa, foram implantados programas de qualidade de vida, benefícios e estudos de adequações funcionais e salariais. A aplicação da adequação funcional e do equilíbrio interno da média salarial contemplou 1.472 empregados, 110 gerentes com a Remuneração Global – RG, 57 ex-gerentes com incorporação do valor da Função Gratificada por dez ou mais anos de gerência na Eletronorte e seis secretárias de Diretoria com Função Gratificada. Sistema de Carreira por Habilidades e Competências – SCHC Dando continuidade às negociações iniciadas no exercício anterior foi realizada gestão junto ao Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – DEST, que sinalizou a aprovação do Sistema de Carreira por Habilidades e Competências – SCHC a partir de janeiro de 2005. Quadro Quanti-Qualitativo (QQQ) Atendendo orientações do DEST foi definida a priorização das vagas emergenciais e urgentes, conforme necessidades da Empresa. Os novos estudos, com a participação de todas as Diretorias classificando as vagas, resultaram em 566 vagas emergenciais e 430 urgentes, totalizando 996 entre técnicas e administrativas. O preenchimento dessas vagas acontecerá num horizonte de quatro anos, dando ênfase para a redução de horas extras e necessidades amparadas por legislação específica, sendo que as primeiras 300 vagas já foram aprovadas, conforme publicação no Diário Oficial de 21 de outubro de 2004. Das 300 vagas aprovadas pelo DEST, 74 foram destinadas à função operador de produção de UHE/UTE/SE, devendo ser preenchidas com candidatos aprovados remanescentes do último concurso público realizado para a função, ainda em vigência. Concurso Público - Operador de Produção de UHE/UTE/SE No ano de 2004, foi realizado Concurso Público, em caráter emergencial, pela própria Eletronorte, visando à recomposição do quadro de operadores de produção de UHE/UTE/SE – Edital 007/2004. Os 65 novos operadores foram contratados em setembro e outubro de 2004. Programa de Concessão de Estágio Outro importante marco na gestão foi a remodelagem do Programa de Estágio, cujos propósitos foram a ampliação de vagas, oportunidade para portadores de deficiência física, inclusão social e mudanças nos critérios de seleção e acompanhamento sistemático pela área de educação de 170 estagiários de nível médio e 162 de nível superior. Pesquisa de Clima Organizacional – ECO A pesquisa de clima organizacional representada pelo indicador Isco resultou num índice de 69,68% que é menor que o encontrado em 2002, de 79,16%, e abaixo da meta projetada que era de 75,27%. Estes resultados podem ser o reflexo da ambientação pela qual passaram gerentes e colaboradores, em decorrência das mudanças introduzidas em 2003. Sistema de Administração do Desempenho – SAD Em 2004, o SAD teve uma participação de 99% de empregados, acima dos 95% projetados para o período, cujo Índice de Desempenho Individual - IDI alcançado foi de 100%, acima do projetado que era de 77%. Benefícios No ano de 2004 foram concedidos os benefícios de: Plano de Proteção e Recuperação da Saúde – PPRS; Auxílio-Alimentação; Seguro de Vida em Grupo; Auxílio Transporte; Auxílio Educação – Ensino Superior; Auxílio Creche e Auxílio Funeral, sendo os principais, em face da abrangência e assistências disponibilizadas, representados pelo Plano de Proteção e Recuperação da Saúde – PPRS e Auxílio-Alimentação, conforme tabela abaixo: Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Assunto PPRS – Empregados e dependentes cadastrados PPRS - Atendimentos Médico-Hospitalares, Odontológicos, Psicoterapeuticos, Fonoaudiológicos PPRS – Atendimentos a usuários dos Convênios Reciprocidade (Congêneres) PPRS – Assistência. Terapêutica PPRS – Aparelhos Corretores PPRS – Exames Médicos Periódicos, Pré-admissionais PPRS – Perícias PPRS – Tratamento Fora de Domicílio (Transporte) Auxílio. Alimentação – Vales Alimentação e Refeição Seguro de Vida em Grupo – Segurados Auxílio. Transporte – Usuários Cadastrados Auxílio. Educação – Empregados Beneficiários Auxílio. Creche Pré-Escola – Crianças Cadastradas Auxílio. Funeral – Concessões Quantidade 11.996 53.688 1.172 16.424 1.810 2.280 5.081 149 41.270 2.405 2.111 254 645 28 Capacitação e Desenvolvimento Para o cumprimento da meta de execução do Plano Diretor de Educação - PDE 2004, foram realizadas 70,75% da totalidade das ações educacionais previstas até dezembro de 2004. Em 2004, tem-se a consolidação da Universidade Corporativa da Eletronorte – Ucel, com a intensificação de seu Programa Eletronorte de Educação a Distância – Educar. A Universidade está atendendo ao duplo desafio de promover a educação continuada de seu colaborador e dos integrantes da sua cadeia produtiva, mesmo que externos ao seu ambiente, e o de assegurar a adequada gestão dos conhecimentos gerados na Empresa. Foram realizadas as três reuniões quadrimestrais de acompanhamento do ACT 2003/2005 em São Luis, Brasília, Manaus; duas reuniões quadrimestrais de acompanhamento do ACT-2004/2005, em Rio Branco e Palmas, e negociação interna e junto aos Sindicatos. Neste Termo, a partir do Plano Estratégico 2002-2004, foram pactuadas as metas para 2004 de: a) Obter, um valor do EBITDA igual a 705 milhões de reais; b) Alcançar um índice de Disponibilidade Operacional do Sistema de Geração – Disp-G igual a 92,25%; c) Atingir um índice de Disponibilidade Operacional do Sistema de Transmissão – Disp-L igual a 99,87%; d) Obter uma pontuação de no mínimo 4565 pontos no Programa de Avaliação da Gestão, conforme critérios do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ; bem como a meta avaliação do desempenho individual de atingir o conceito “dentro da expectativa”, fornecida pelo Sistema de Administração do Desenvolvimento – SAD. O desempenho alcançado nas quatro metas coletivas e uma individual está consolidado no documento “Síntese do Desempenho Empresarial 2004”, extraído deste Relatório. OUVIDORIA A Ouvidoria Geral da Eletronorte foi aprovada por meio da Resolução de Diretoria Nº RD 007/2004, de 15/01/2004, e implantada como um processo com o objetivo de promover ações que propiciem a melhoria da imagem da Eletronorte como empresa socialmente responsável, interna e externamente, estabelecendo um canal privilegiado para todos os colaboradores da Empresa e para a sociedade em geral, para que possam fazer suas manifestações, em segurança, com garantia de sigilo. EXPANSÃO GERAÇÃO E TRANSMISSÃO Energia Hidráulica UHE Tucuruí - análise, aprovação e acompanhamento dos projetos eletromecânicos das unidades geradoras 13 a 23 da UHE Tucuruí e apoio técnico nas atividades de montagem, comissionamento, inspeções e ensaios. Desenvolvimento do projeto civil da 2ª etapa da usina, desde os estudos iniciais até a confecção do “AS BUILT” dos projetos civis e a identificação, dimensionamento e demarcação de áreas destinadas à implantação de parques aqüicolas no reservatório. Avaliação das condições operacionais dos sistemas auxiliares eletromecânicos e elaboração de especificações técnicas para aquisição de equipamentos e materiais para modernização da 1ª Etapa da UHE Tucuruí. Gestão do contrato sismológico e análise continuada dos dados de instrumentação e de gráficos do comportamento das estruturas. UHE Coaracy Nunes – repotenciação das Unidades 1 e 2: acompanhamento dos projetos eletromecânicos para repotenciação da unidade 2, com a responsabilidade de análise e aprovação, bem como apoio técnico nas atividades de montagem, comissionamento, inspeções e ensaios. UHE Samuel e UHE Balbina: gestão do contrato sismológico e análise continuada dos dados de instrumentação e de gráficos do comportamento das estruturas. Estudos de Inventário e Viabilidade Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte: elaboração de estudos preliminares da implantação em etapas da motorização do AHE Belo Monte em atendimento à solicitação da Eletrobrás. Inicio da complementação do levantamento aerofotogramétrico do reservatório da usina e a restituição aerofotogramétrica em fase final de elaboração. Inventário do Rio Tapajós: concluída a documentação para licitação dos estudos de inventário, bem como o desenvolvimento dos estudos de avaliação prévia do potencial hidrelétrico para o local São Luiz do Tapajós. Inventário do Rio Teles Pires: nos termos do acordo de cooperação com Furnas e Eletrobrás, a Eletronorte efetuou o acompanhamento dos estudos de engenharia e realizou visita técnica aos locais dos aproveitamentos identificados nos estudos preliminares de inventário. Inventário do Rio Ji-Paraná: levantamento dos dados existentes relativos aos estudos anteriores, com vistas à contratação dos novos estudos de inventário a serem desenvolvidos em parceria com Furnas e Queiroz Galvão. AHE Dardanelos: conclusão do Relatório Final dos Estudos de Viabilidade da AHE Dardanelos, entregue à Aneel em 22/12/2004. Convênio com a Agência Nacional de Águas – ANA: recebimento da rede hidrométrica das bacias dos rios Xingu e Tapajós, em caráter provisório, em cumprimento ao Convênio 002/2004 com a ANA, até a contratação de empresa especializada. PCH São Gabriel da Cachoeira: estudo hidrológico com a respectiva extensão da série de vazões médias mensais para subsidiar os estudos energéticos. Determinadas novas vazões de cheia para revisão das estruturas extravasoras e de desvio. UHE Marabá, Coaracy Nunes (Ampliação) e AHE’s Ji-Paraná e Tabajara: elaboração de orçamento dos serviços de engenharia para execução dos estudos para estes empreendimentos. MCH São João: elaboração de estudos de viabilidade para implantação dos equipamentos principais e sistemas eletromecânicos. Energia Térmica Usinas Termelétricas do Estado de Rondônia: realização do grupo de trabalho designado pela RD 337/03, visando a negociar com o Produtor Independente de Energia - PIE Termo Norte Energia Ltda. novas condições para os contratos de Suprimento de Energia Elétrica SUP1.9.S.0108-0 e SUP1.0.S.0056, além da atribuição de concluir, também, a negociação do Contrato de Fornecimento de gás natural com a Companhia Rondoniense de Gás S.A. - Rongás e outros intervenientes. Usina Termelétrica Balbina: elaboração de estudos técnicos com biomassa do grupo de trabalho instituído pela RD 0262/04, visando à formação de parceria para a implantação da ex - UTE Balbina no Estado do Amapá, utilizando biomassa como combustível. Manaus Energia/CEAM: estudos visando aumentar a oferta de geração de energia elétrica do sistema Manaus Energia, por meio das seguintes alternativas: • • A meta projetada para o ano de 2004 de dedicação média por empregado, para o seu autodesenvolvimento e/ou profissional, era de 4,7% de sua carga horária de trabalho e alcançou 4,86%. • • No que tange a valores investidos a Empresa realizou no ano de 2004 o equivalente a R$ 3.284,67 por empregado cuja meta estabelecida foi de R$ 2.300,00. A Empresa vem a cada ano investindo mais em sua força de trabalho, indispensável para atingir as metas estipuladas em seu Plano Estratégico. • Qualidade de vida No ano de 2004, a Sede da Eletronorte conquistou, na categoria de órgão público, o IX Prêmio Nacional de Qualidade de Vida, promovido pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida – ABQV. Esta premiação tem por objetivo estimular o desenvolvimento de programas de melhoria do bem-estar e da produtividade nas instituições que realizam ações inovadoras nesse âmbito de atuação. Tendo como foco a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida dos empregados, as ações de saúde no ano de 2004 desenvolveram-se a partir dos pontos a seguir: Instalação de uma turbina geradora LM 6000 a ser transferida da UTE Rio Madeira em Porto Velho para a UTE Aparecida, de acordo com a RD 0161/04 e RD 0596/04; Participação no Comitê para Contratação de Produtor Independente de Energia para a Manaus Energia, na potência de 450 a 525 MW; Estudo para atendimento à expansão da oferta de energia a Manaus, em sua solução estrutural; Estudo visando à implantação da usina emergencial contratada junto a CBEE, para atendimento emergencial ao mercado da Manaus Energia, coordenando o fluxo de informações técnicas e aprovação de documentos. Esta atividade foi concluída, com a entrada em operação das unidades da CGE na UTE Flores em setembro de 2004; Apoio técnico à Manaus Energia na manutenção e melhorias nos sistemas de drenagem de efluentes oleosos, combate a incêndio, armazenagem de combustível e tratamento de água das UTE’s Aparecida e Mauá. Usina Termelétrica Santana, no Estado do Amapá: desenvolvimento de atividades visando a aumentar a oferta de geração de energia elétrica do sistema Amapá, por meio das seguintes alternativas: • • • Desenvolvimento do projeto de instalação de duas unidades geradoras LM 2500 a serem transferidas da UTE Rio Madeira em Porto Velho para a UTE Santana, de acordo com a RD 0160/04 e RD 0596/04. Estudo no grupo de trabalho que selecionou locação emergencial de unidades geradoras para instalação provisória de 20 MW, implantada em 05.11.2004, até a implantação definitiva da expansão da UTE Santana. Apoio técnico em questões relacionadas ao atendimento a solicitações dos órgãos ambientais e reforma e ampliações das instalações da UTE Santana. - Projeto Bem Viver: diversas ações em pleno desenvolvimento têm como objetivo a melhoria da qualidade de vida e a satisfação dos colaboradores, contribuindo para reduzir o estresse ocupacional e as Doenças Relacionadas ao Trabalho – Dort,especialmente as Lesões por Esforços Repetitivos – LER; Linhas de Transmissão - Programa de Reeducação Alimentar: o grupo de reeducação alimentar, aberto a colaboradores e dependentes, teve reuniões semanais ao longo de oito semanas, abordando temas relacionados à saúde integral. Como resultado, pôde-se observar uma importante mudança no estilo de vida e hábitos alimentares dos 74 participantes; Consultoria e apoio técnico para análise das investigações geológico-geotécnicas e análise das fundações para implantação de Linhas de Transmissão, incluindo reuniões de trabalho, viagens no campo para adequação das soluções e desenvolvimento de cálculos para suporte das decisões de projeto dos seguintes empreendimentos: - Projeto de Prevenção ao Uso Indevido de Álcool e Outras Drogas: foram realizados 42 atendimentos aos colaboradores, familiares e gestores. Em junho/2004, por ocasião do Dia Nacional e Internacional de Combate ao Uso de Drogas, foi realizado um evento no qual participaram 268 colaboradores e familiares; - Projeto de Avaliações Multiprofissionais de Saúde: são atividades deste projeto a perícia nutricional, avaliação dos níveis de qualidade de vida e de estresse, e saúde bucal, em complementação à avaliação médica. O atendimento nutricional, em 2004, apresentou importante aumento em relação ao ano anterior, passando de 699 para 856, o correspondente a 1,22%. Estes números sugerem discreta mudança de comportamento por parte dos colaboradores da Sede, no sentido de incorporação de novos hábitos, orientados para o bem-estar físico e mental; - Programa de Readaptação Profissional: foram padronizados os instrumentos técnicos e rotina do programa, de acordo com o padrão definido pelo Instituto de Previdência Social – INSS. A partir de Novembro/2004, todos os casos de readaptação estão sendo acompanhados, de acordo com a padronização estabelecida pelo programa. Tem por meta readaptar 100% dos colaboradores elegíveis no prazo de até 90 dias; - Pesquisa de Qualidade de Vida e Estresse: de 2.343 empregados efetivos, 1.419 responderam a Pesquisa, representando 61% de participação corporativa. A média do IQV - Índice de Qualidade de Vida - na Empresa foi de 74%, significando um resultado satisfatório. Na sede, dos 803 colaboradores efetivos, 344 responderam o questionário, representando 43% de participação, cuja média do indicador foi de 74%, representando também um IQV satisfatório. Segurança No ano de 2004 foram feitos os laudos das instalações do sistema de transmissão de Tocantins nas subestações de Miracema e Colinas. No sistema de transmissão de Mato Grosso foi feito o laudo da subestação de Jauru. Visando à meta de acidente zero, a área de segurança, em parceria com outras áreas, vem buscando melhorias na aplicação de Normas de Operação e Manutenção que norteiam a execução dos serviços com eletricidade nas instalações da Empresa. • • • • • • • • • • • LT 500 kV - Vila do Conde – Castanhal - Santa Maria LT 500 kV - Tucuruí – Marabá – Açailândia – C4 LT 500 kV - Tucuruí – Vila do Conde – C1 LT 230 kV - Presidente Dutra - Peritoró – C1 LT 500 kV - Presidente Dutra – São Luís – C2 LT 69 kV - Compaz – Yamaha LT 69 kV – Cachoeirinha II – Aparecida – C1 LT 69 kV – Mauá - Cachoeirinha II – C1 LT 69 kV – MAUÁ – São José (Variante) LT 69 kV – Manaus – Sivan – Santo Antônio LT 230 kV - Rondónopolis – Coxipó C3 Desenvolvimento Energético de Comunidades Isoladas Em relação às comunidades isoladas, a Eletronorte tem atuado por meio de convênio com o Ministério de Minas e Energia - MME na implementação do Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios - Prodeem, que prevê o atendimento às populações carentes de energia elétrica da Região Amazônica, não supridas de energia elétrica pela rede convencional. A energia vem de fontes renováveis locais, de modo a promover o desenvolvimento auto-sustentável, social e econômico daquelas localidades. Foram firmados diversos convênios com universidades e órgãos públicos para o desenvolvimento de projetos de geração de energia alternativa (solar, eólica, gás, etc), com o compromisso da preservação do meio ambiente, alcançando as metas da excelência do desempenho, agregando valores à sociedade, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Os projetos de expansão da transmissão – linhas de transmissão e subestações - são desenvolvidos a partir das definições contidas no Plano de Expansão, que indicam quais empreendimentos são necessários para a incorporação de novos mercados ou o fortalecimento de sistemas já existentes. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br No ano 2004 foram acrescentados 203 MVA de transformação em diversas subestações da Eletronorte, com a realização integral da meta prevista para o ano. Transformações efetivamente instaladas: • • • • SE Porto Velho I - troca do transformador - 100 MVA (substitui transformador de 60 MVA que foi desmobilizado). SE Transamazônica - 30 MVA. SE Altamira - 60 MVA. SE Rio Branco 1 - 12,5 MVA correspondente a 2 transformadores 13,8 / 34,5 kV (2 x 6,25 MVA) Estudos para estabelecimento de traçado de linhas de transmissão • • • • • Interligação 500 kV UHE Tucuruí–Macapá–Manaus. Interligação Rondônia–Mato Grosso. Linha de Transmissão no trecho Colinas – Sobradinho. Linha de Transmissão Norte Sul III. Linha de Transmissão 500 kV Presidente Dutra – São Luis C3. • Contratação e capacitação de operadores para as unidades regionais, que possibilitou a redução de despesas com horas extras, maior segurança para as equipes de manutenção durante realização de serviços e melhoria no desempenho dos sistemas elétricos da Eletronorte. • Implantação do Sistema de Acompanhamento da Manutenção – SAM, que possibilitou o acompanhamento e avaliação dos indicadores de manutenção e relatórios de análise de manutenção da rede básica do sistema de transmissão. Com foco na expansão e melhoria do sistema elétrico • Ampliação da Subestação Tucuruí - 500 kV, possibilitando a entrada em operação de novas unidades geradoras da UHE Tucuruí e a entrada em operação de novas unidades geradoras aumentando, portanto, a Receita Permitida da Transmissão. • Operação em paralelo do parque térmico do Sistema Acre com o Sistema Rondônia, que possibilita a utilização das unidades térmicas geradoras da Eletronorte instaladas no Acre a operarem em paralelo com as unidades geradoras de Rondônia, melhorando a qualidade do atendimento de energia elétrica à cidade de Rio Branco. • Entrada em operação da SE Carajás 230/69/13,8 kV, que possibilitou a entrada de novos consumidores no sistema da Eletronorte com conseqüente aumento da receita. Linhas de Transmissão em projeto ou construção Com foco nos contratos de transmissão • Conclusão da Linha de Transmissão 138 kV Central/Santana C2, com 108 km, ligando a Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes ao município de Santana, no Amapá. • LT 69 kV Santana/Sta.Rita e Equatorial/Sta.Rita, totalizando 19 km, no estado do Amapá: trabalhos de topografia e sondagem. • LT 230 kV Tap/SE Coelho Neto, com 78 km, no Maranhão: execução dos trabalhos de topografia, sondagem e projeto executivo. • LT 230 kV Ji-paraná/Vilhena, com 350 km, em Rondônia: execução dos trabalhos de topografia, sondagem e projeto executivo. • Evolução do quantitativo de usuários da rede de transmissão de 142 em 2003 para 158, proporcionando um crescimento das receitas de transmissão de R$ 472,9 milhões em 2003 para R$ 557,7 milhões. • Celebração de contratos de Conexão com a Cemar para atendimento ao consumidor Schincariol, Ponte de Pedra Energética e Alumar; e celebração de Contrato de Compartilhamento com a ERTE proporcionando uma agregação de receita-ano para a Eletronorte de R$ 41,4 mil R$ 486,3 mil; R$ 1,8 milhão; e R$ 9,3 mil, respectivamente. Modernização dos Sistemas de Proteção, Controle e Supervisão dos Sistemas de Transmissão SERVIÇOS ASSOCIADOS No ano de 2004 foi dado andamento ao extenso programa de modernização das subestações da Eletronorte nos estados do Pará e Maranhão, com a substituição dos SPCS por novos com tecnologia digital. Os circuitos contemplados no período foram: 500 kV UHE Tucuruí/Vila do Conde C1, Marabá/Imperatriz/Presidente Dutra C1 e C2. O processo encontra-se em pleno andamento, devendo sua conclusão ocorrer até 2008. Telecomunicação COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA Comercialização no Sistema Interligado No Sistema Interligado Nacional - SIN, a Eletronorte comercializa a energia elétrica da UHE Tucuruí, que totalizou no início de 2004, o montante de 4052 MW de energia comercializável pelas 11 unidades geradoras da 1ª Etapa e 3 unidades geradoras da 2ª Etapa, representando 97,87% da energia assegurada total de 4.140 MW. Esse valor de energia assegurada é o montante que a Eletronorte pode comercializar no SIN, garantindo o pleno atendimento pelo Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, de que trata a Seção II do Decreto no 2.655/98, com o objetivo de compartilhar os riscos hidrológicos entre as usinas hidrelétricas despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Principais atividades desenvolvidas: • • • • • • Venda de energia elétrica para a Albrás: Leilão de Compra, realizado em maio de 2004, representando uma venda de 800 MW médios, com início do fornecimento em julho de 2004 e duração de 20 anos, com os seguintes resultados: 143.232.000 MWh vendidos e receita prevista de R$ 8,685 bilhões; Venda de energia elétrica para a Alumar Redução – Leilão realizado em maio de 2004, representando uma venda de 820 MW médios, início de fornecimento em julho de 2004 e duração de 20 anos, com os seguintes resultados: 145.112.232 MWh vendidos e receita prevista de R$ 10,741 bilhões; Venda de energia elétrica para a Alumar Refinaria – Leilão realizado em novembro de 2004, representando uma venda de 14 MW médios até 2006 e 37 MW a partir de 2007, início de fornecimento em janeiro de 2005, duração de 20 anos, com o seguinte resultado: receita prevista nominal de R$ 426 milhões; Venda de energia elétrica para a Mineração Onça Puma – Leilão realizado em novembro de 2004, representando uma venda de 14 MW médios em 2007 e 171 MW médios de 2008 a 2022, início de fornecimento em julho de 2007, com o seguinte resultado: receita prevista nominal de R$ 1,559 bilhões; Venda de energia elétrica no 1º leilão de compra da energia existente – Leilão CCEE realizado em dezembro de 2004, representando uma venda de 1.550 MW até 2014, início em janeiro de 2005, com os seguintes resultados: Produto 2005: 672 MW com receita prevista de R$ 2,6 bilhões Produto 2006: 328 MW com receita prevista de R$ 1,5 bilhões Produto 2007: 550 MW com receita prevista de R$ 3,0 bilhões Previsão de Receita Total em valor nominal de R$ 7,1 bilhões Previsão de Receita Total em valor presente de R$ 3,9 bilhões Em 2004 foram vendidos 3.378 MW, assegurando uma receita nominal de R$ 28,511 bilhões para os próximos 20 anos. Implantação do Sistema de Medição de Faturamento - SMF A Eletronorte em atendimento às resoluções da Aneel nº 344/2002, de 25 de junho de 2002, nº 67 e 68, de 08 de junho de 2004, promoveu e concluiu a implantação do novo Sistema de Medição de Faturamento, compreendendo todo o sistema interligado sob concessão da Eletronorte, num total de 85 medidores, espalhados pelas Subestações Tucuruí, Marabá, Presidente Dutra, Miracema, Vila do Conde, São Luis II, Albrás, Alunorte e UHE Tucuruí. A implantação desse sistema deveu-se à necessidade de uma evolução no processo de contabilização, tanto da energia comercializada na CCEE (antigo Mercado Atacadista de Energia – MAE), quanto do uso do sistema de transmissão, além da confiabilidade e periodicidade dos dados de medição, o que caracteriza um marco no trato da comercialização de energia no Brasil. Contratos Sistemas Isolados Nos sistemas isolados do Amapá, Acre e Rondônia, a Eletronorte comercializa a energia de geração própria e a adquirida de Produtores Independentes de Energia – PIEs, vendendo essa energia para as distribuidoras locais. No caso de Boa Vista, a Eletronorte comercializa com a distribuidora local a energia importada da Eletrificacion del Caroni - Edelca (empresa geradora de energia da Venezuela). Os contratos de vendas de energia para os sistemas isolados geraram uma receita para a Eletronorte, no ano de 2004 de R$ 257,4 milhões, 20,52% maior do que o registrado no ano de 2003 (R$ 204, 6 milhões). A energia importada da Venezuela por intermédio da Edelca no ano de 2004 atingiu US$ 14,1 milhões. Receita do Leilão de Compras Os contratos do Leilão de compras realizado em 2002 no antigo MAE tiveram sua vigência iniciada em 2003, onde foram gerados R$ 65, 4 milhões de receita em 2003 e R$ 71, 3 milhões em 2004. O saldo da Recuperação Tarifária Extraordinária – RTE repassada pelas distribuidoras em 2004 é de R$ 4,5 milhões e o repasse da Eletronorte para as geradoras foi de R$ 4,0 milhões. Em 2003 estes valores foram R$ 30,9 milhões e R$ 10,9 milhões, respectivamente. A Eletronorte teve um saldo positivo no mercado de curto prazo do MAE no valor de R$ 103, 8 milhões em 2004, considerando o total de MRE - Mecanismo de Realocação de Energia, Excedente Financeiro e ESS - Encargos de Serviço do Sistema. O valor em 2003 foi R$ 45,9 milhões. Os valores finais da liquidação em 2004, considerando a RTE e as diferenças contratuais do mercado de curto prazo, geraram uma receita de R$ 143,3 milhões. Em 2003 este valor foi de R$ 65,0 milhões. GESTÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO A sistemática de gestão do sistema produtivo foi submetida, em 2004, à análise crítica, com participação ampla dos seus colaboradores, e que resultou em realinhamento das orientações e na criação e operacionalização do Comitê de Gestão do Desempenho – CGD, fórum composto pelos superintendentes, assistentes, assessores e gerentes das unidades descentralizadas, onde é analisado o desempenho operacional das instalações de geração e de transmissão de energia elétrica da Eletronorte. Com o objetivo de manter a maior confiabilidade e disponibilidade dos parques geradores e transmissores foram estruturados processos que são monitorados por intermédio de indicadores e que permitem a adoção de medidas preventivas e corretivas necessárias para garantir o cumprimento de metas de desempenho estabelecidas, cujas ações relevantes são destacadas a seguir. Com foco na expansão e melhoria do sistema elétrico • Implantação dos esquemas de controle de emergência através do novo Sistema de Proteção Controle e Supervisão – SPCS, na primeira casa de força da UHE Tucuruí. • Entrada em operação do transformador reserva de 500 kV na unidade 06 da UHE Tucuruí. • Entrada em operação do transformador 08, aumentando a confiabilidade dos serviços auxiliares da UHE Tucuruí. • Comissionamento das unidades geradoras 16, 17 e 18, acrescentando 1.125 MW à capacidade de geração da UHE Tucuruí. • Locação de 20 MW de geração emergencial, com a empresa AGGREKO, para permitir as atividades de repotenciação das unidades geradoras 01 e 02 da UHE Coaracy Nunes. • Comissionamento e testes pré-operacionais da unidade 02 da UHE Coaracy Nunes, após execução da repotenciação. Com foco na engenharia de operação e manutenção • Estabelecimento de condições de controles especiais para operação das unidades geradoras 13 e 14 da 2ª Etapa, abaixo da cota do lago estabelecida em 62 m, conforme limitações iniciais propostas pelo fabricante; • Recuperação da carcaça do turbo compressor do motor Wärtsilä. O serviço foi realizado pela equipe de manutenção da UTE Santana, que proporcionou uma economia de 105 mil euros para a Eletronorte, em vista da orientação do fabricante pela substituição. • Modernização dos sistemas de comando, controle, proteção e supervisão dos sistemas Pará, Maranhão, Mato Grosso e Amapá, que está permitindo a adequação dos SPCS da Eletronorte às exigências operacionais dos procedimentos de rede do ONS, permitindo a substituição de equipamentos obsoletos em função de sua vida útil ou por inadequacidade de aplicação; e agregando funcionalidades que irão proporcionar melhorias na segurança dos equipamentos e linhas de transmissão, maior segurança para as equipes de operação e manutenção, além de melhorar o desempenho do sistema elétrico. • Ampliação da Rede de Sistemas de Supervisão e Controle para alcançar todos os centros de Operação da Empresa, que permitiu um maior controle dos sistemas elétricos, com conseqüente melhoria no desempenho dos mesmos. Melhorou o tempo de restabelecimento dos sistemas quando em contingência, além de ter aumentado a segurança dos mesmos. • Implantação do Sistema de Gerenciamento da Rede de Sistemas de Supervisão, que possibilitou uma maior observação da rede de supervisão e rede de comunicação associada, com redução no tempo de recomposição de falhas, bem como maior conhecimento de utilização dos recursos de comunicação do sistema de supervisão. Com foco na gestão do sistema produtivo • Implantação dos centros de Planejamento Regional com a finalidade de aprimorar a confiabilidade dos sistemas operacionais, aumentando a disponibilidade e reduzindo custos. • Implantação do Sistema de Gestão da Manutenção que resultou na melhoria do desempenho das metas da Empresa. • Melhoria no atendimento operacional com a contratação de operadores para atender necessidades operacionais de novas instalações. • Implantação do Sistema de Gestão da Manutenção – SGM. O Sistema possibilita a definição e acompanhamento de indicadores de manutenção com avaliação das metas contratadas e elaboração de ações para os desvios identificados. Padronização da sistemática de acompanhamento da manutenção com realização de reuniões periódicas deliberativas com participantes da Sede e regionais, para avaliação estratégica dos principais problemas e estabelecimento de ações. Em 2004, o sistema de telecomunicações expandiu-se com a conclusão do lançamento do cabo OPGW interligando as subestações de Imperatriz, no Maranhão, à Santa Maria, no Pará, proporcionando no primeiro semestre de 2005 a interligação óptica entre os sistemas Norte/Nordeste (Pará e Maranhão) e Norte/Sul (Tocantins e Brasília). No Sistema Amapá, a primeira etapa de ampliação do sistema óptico foi concluída com a interligação entre as subestações de Santana e Central, localizada na UHE Coaracy Nunes. No Sistema Mato Grosso, o projeto de ampliação do sistema óptico, que possibilitará a interligação entre as subestações de Rondonópolis e Coxipó, encontra-se na fase de licitação. Também foi concluída a interligação entre as centrais telefônicas digitais instaladas nas subestações do sistema Maranhão à central em Brasília, com substancial redução de custos na utilização de serviços das operadoras públicas de telecomunicações. No âmbito dos negócios, destacam-se os contratos de compartilhamento de infra-estrutura de telecomunicações em Rondônia, Mato Grosso e Maranhão, firmados com operadoras públicas de telecomunicações e o acordo de swap, firmado com a Brasil Telecom, que permitirá a interligação entre os sistemas ópticos Acre/Rondônia e Mato Grosso à Administração Central em Brasília. Serviços de Laboratório O Laboratório Central da Eletronorte manteve a acreditação dos processos de calibração de grandezas elétricas, calibração de acelerômetros e calibração de instrumentos de medir comprimento junto ao INMETRO e mais a ampliação desta acreditação com os processos de calibração de termômetros e ensaios de equipamentos de segurança. Em parceria com o Cepel realizou ensaios especiais nos pára-raios das instalações da Regional do Pará, utilizando o método de medição de corrente de fuga por rádio interferência, para avaliação e futura substituição dos equipamentos. Participou e ganhou a licitação lançada pela FIAT Betim, Minas Gerais, para prestação de serviço de calibração de 136 acelerômetros utilizados em sua linha de montagem. A transformação do Laboratório Central em Centro de Tecnologia foi aprovada, em dezembro de 2004, pela Diretoria Executiva, por meio da resolução Nº RD–681/2004. Prestação de Serviço de Operação e Manutenção para Terceiros O processo de Prestação de Serviços de Operação e Manutenção para terceiros tem como objetivo o aumento da receita, por meio da utilização de mão-de-obra própria, bem como fortalecer a marca Eletronorte no contexto do setor elétrico brasileiro. Esse processo contempla atividades desde a prospecção, junto a outros agentes do setor, de negócios relacionados a serviços de eletricidade, passando pela negociação, contratação e gestão de contratos de prestação de serviços. A Eletronorte tem, até o momento, contratos firmados com as seguintes organizações: • • • Empresa Amazonense de Transmissão de Energia – EATE, LT Tucuruí/Presidente Dutra Circuito 3 - 500 kV, extensão de 800 km, assinatura em 23/12/2002, vigência de 30 anos, receita mensal de R$ 434,9 mil. Empresa Paraense de Transmissão de Energia – EPTE, LT Tucuruí/Vila do Conde Circuito 2 - 500 kV, extensão de 330 km, assinatura em 08/11/2002, vigência de 30 anos, receita mensal de R$ 101,3 mil. Escoelectric Ltda, LT Itiquira/Rondonópolis - 230 kV, extensão de 80 km, assinatura em 08/08/2003, vigência de 5 anos, receita mensal de R$ 56,4 mil. NOVOS NEGÓCIOS E PARCERIAS As principais ações em 2004, bem como as providências adotadas para equacionamento dos negócios e parcerias, foram focadas em empreendimentos de geração ou transmissão de energia elétrica, os quais tem um período relativamente longo desde sua negociação até sua implantação efetiva, no qual se tem o resultado financeiro em torno de dois anos. AHE Dardanelos: a Eletronorte e a Construtora Norberto Odebrecht – CNO, assinaram o Contrato de Consórcio, no dia 04.05.2004, com vistas ao desenvolvimento conjunto dos Estudos de Viabilidade do AHE Dardanelos, localizado no Rio Aripuanã, noroeste do Estado de Mato Grosso. Em dezembro de 2004 foram concluídos os estudos de viabilidade do empreendimento, com 261 MW de potência instalada, entregues à Aneel para aprovação. Os relatórios EIA-RIMA foram entregues à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA) do Estado de Mato Grosso. UHE Ji-Paraná: a Eletronorte constituiu parceria com Furnas e Norberto Odebrecht para execução da revisão dos estudos de inventário do Rio Ji-Paraná. Os estudos estão em andamento e a previsão é a identificação de um potencial nesta bacia da ordem de 1.000 MW. A previsão de conclusão é até setembro/2005. UTE Biomassa: a pendência judicial foi negociada e formalizada com a CBC Mitsubishi referente às duas máquinas de 25 MW da UTE Balbina e está sendo elaborado um relatório sobre a viabilidade econômico-financeira. Convênio ANA: foi assinado em 05/03/2004 convênio entre a Eletronorte e a Agência Nacional de Águas – ANA, com vistas à operação da rede hidrométrica das bacias dos rios Tapajós e Xingu. GESTÃO DE SUPRIMENTO A Eletronorte, em obediência à legislação que regulamenta as aquisições de produtos e serviços por empresas públicas (Lei 8.666), contrata seus fornecedores por meio de licitações, as quais indicam os critérios legais e operacionais estabelecidos para cada caso. A gestão dos almoxarifados foi descentralizada desde 1999, passando a responsabilidade operacional para as unidades descentralizadas, ficando os mesmos subordinados normativamente ao órgão responsável pela elaboração das normas, rotinas e treinamentos operacionais em administração de material, visando a oferecer aos almoxarifados as condições ideais para a execução das suas atividades de movimentação, utilizando o Sistema Integrado de Informações Corporativas – SIN. Atualmente, a Eletronorte conta com 20 almoxarifados de custeio, 14 almoxarifados de investimento, quatro de sobras de obras e sete de combustíveis, com um total de 30.863 itens em estoque e um valor global de R$ 49,5 milhões. Dos diversos processos de alienação ocorridos em 2004, destacam-se as vendas de imóveis na Vila Residencial de Porto Velho e bens diversos nas regionais de Rondônia, Belém, Tucuruí, Macapá e Brasília – com um valor total das vendas de R$ 2,8 milhões. No decorrer do ano de 2004, a Eletronorte contratou junto aos seus diversos fornecedores o montante de R$ 373,2 milhões. GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA Estrutura patrimonial O ativo circulante representativo de disponibilidades e créditos realizáveis em curto prazo, ao final de 2004, cresceu em 77% em relação a 2003. Em aplicações financeiras observamos um acréscimo de 851% em relação ao ano anterior, proveniente de antecipação de receita da Albrás, empréstimo do BNDES e geração interna de caixa para fazer face à expansão da UHE Tucuruí. O item consumidores, concessionárias e permissionárias apresentou uma redução de 8%, revelando uma pequena melhora no fluxo dos recebimentos dos créditos de curto prazo por suprimento de energia. O ativo realizável em longo prazo teve incremento de 7% comparativamente a 2003, evidenciando os reflexos de duas situações adversas enfrentadas pela Eletronorte: uma de ordem geral, que alcança indistintamente as grandes geradoras, refere-se ao elevado volume de créditos de longo prazo junto a distribuidoras por ela atendidas. Tais créditos, correspondentes a 46% do agregado em análise, formaram-se pela inadimplência daquelas concessionárias. A outra dificuldade, de ordem específica, está vinculada ao regime de tributação do ICMS sobre combustível para geração térmica. Aquele regime é responsável pela formação de elevados créditos (34% do realizável a longo prazo), cuja compensação não se viabiliza no giro normal das operações da Empresa. A situação afeta a liquidez, ao transferir para o longo prazo valores que poderiam beneficiar o fluxo de caixa e mitigar despesas financeiras. O Ativo Permanente não apresentou, em seu total, variação significativa. Contudo, merece atenção o Imobilizado, seu componente mais expressivo, com crescimento da ordem de 4%, demonstrando que, sem prejuízo das dificuldades presentes, a Eletronorte continua em expansão de seus ativos, com destaque para a segunda etapa da UHE Tucuruí. O Passivo Circulante apresentou significativo aumento da ordem de 40% relativo a 2003. Houve redução no item “Empréstimos e Financiamentos” da ordem de 34%, em função de renegociação de contratos com alongamento de dívida e aumento de “Encargos de Dívidas” de 77% em relação ao ano anterior. A escassez e a irregularidade no fluxo de recursos afetaram o pagamento do serviço da dívida. Outro ponto de destaque é o aumento de “Provisões para Contingências” em 817% em relação a 2003. Quanto aos demais itens que integram o Passivo Circulante, que representam pouco mais de 8% de seu total, tiveram comportamento neutro em seu conjunto, comparativamente aos valores registrados no exercício anterior. O Exigível a Longo Prazo cresceu 24% e continua a ser dominado por empréstimos e financiamentos que correspondem a 93% dos passivos ali registrados. O crescimento deste passivo, relativamente ao saldo do ano anterior, corresponde a operações celebradas para financiar a expansão do ativo imobilizado. Em “Outras Contas a Pagar” destaca-se o valor de R$ 255 milhões, relativo à venda antecipada de energia a Albrás, registrada nessa rubrica para espelhar o compromisso de entrega futura do produto. A rubrica Fornecedores, tradicionalmente restrita ao Passivo Circulante, representa os compromissos junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, com condições de contabilização e liquidação próprias. Assim o crescimento de 2% sobre 2003 tem pouco significado para análise. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br Tributos e Contribuições Sociais referem-se à manutenção dos compromissos com o parcelamento de débitos de impostos e contribuições, negociados no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS. O Patrimônio Líquido apresentou decréscimo de 11% devido à absorção do resultado negativo apurado no exercício. Embora a redução afete os índices de capitalização da Empresa, estes se mantêm em patamares compatíveis com a natureza de suas atividades. Resultados econômicos A Receita Operacional Bruta da Eletronorte em 2004 atingiu o valor de R$ 3.172 milhões, um incremento de 28% sobre o registrado em 2003. O crescimento de 22% da receita de suprimento reflete o reajuste tarifário concedido em 2004. O fornecimento de energia a consumidores finais, por sua vez, produziu receita de 17% superior à verificada em 2003, com reflexos positivos a partir do 2º semestre, principalmente em decorrência da contratação de energia em leilão junto a consumidores livres ocorrido em 2004. A Conta de Consumo de Combustível – CCC, relativa à subvenção do combustível para as unidades de geração térmica apresentou crescimento anual da ordem de 37%. Outro item que apresentou variação significativa foi a venda de energia de curto prazo, que cresceu 125% em relação ao ano anterior. Com isso, a Receita Operacional Líquida apresentou um crescimento de 31% após a aplicação das parcelas dedutivas, representadas pelas quotas da Reserva Global de Reversão – RGR e da quota para a CCC e impostos e contribuições sobre a receita. No seu conjunto, tais deduções mostraram-se 5% inferiores ao verificado no exercício anterior. Com efeito, o desempenho da Receita Operacional Líquida sofreu incremento da ordem de 31% em relação ao exercício anterior, em função do desempenho positivo na comercialização de energia. O custo do serviço de energia elétrica apresentou crescimento global de 27%. Não houve homogeneidade no comportamento de seus itens componentes que, individualmente, apresentaram evoluções diferenciadas entre si. A energia elétrica comprada para revenda teve crescimento de 11,2%, em relação ao ano anterior, decorrente da importação de energia da Venezuela para atendimento a Boa Vista e da compra de energia do Produtor Independente de Rondônia. Outro agregado que sofreu significativo aumento foi o encargo de uso do sistema de transmissão com crescimento de 44% em relação a 2003. BALANÇO SOCIAL Nas despesas operacionais merece destaque a redução da ordem de 77% das despesas com vendas e o crescimento de 380% em outras despesas operacionais, em decorrência basicamente do impacto das provisões registradas no exercício. Nesse contexto, apesar do lucro operacional bruto ter crescido em 50%, o resultado do serviço ao final do exercício apresentou déficit da ordem de R$ 118 milhões, marcado notadamente pelas provisões registradas no exercício. O resultado financeiro de R$ 750 milhões está fortemente impactado pelos custos dos empréstimos e financiamentos obtidos para expansão dos empreendimentos necessários ao atendimento do mercado. O resultado da equivalência patrimonial, uma vez mais, pôs em evidência as dificuldades financeiras estruturais enfrentadas pelas subsidiárias integrais de Manaus e Boa Vista, com déficit de R$ 177 milhões, em 2004, representando um aumento de 10% em relação a 2003. Os itens não operacionais, como tradicionalmente se verifica, apresentaram despesas superiores às receitas correspondentes, produzindo o resultado negativo de R$ 10 milhões. Incorporado tal resultado às rubricas anteriormente analisadas, chegou-se ao prejuízo no exercício de R$ 1,055 bilhão. Balanço Social Uma das maiores contribuições da Eletronorte está representada pela arrecadação de impostos e contribuições, investimentos em meio ambiente e outras contribuições sociais para estados e municípios, nos quais chega, em alguns estados, a ocupar a posição de principal contribuinte, e que somaram, no ano de 2004, R$ 265 milhões. Além disso, a Eletronorte contribui para a sociedade em que atua com R$ 110 milhões. A seguir apresentam-se os principais indicadores do Balanço Social da Eletronorte. CONTROLADORA 1. Base de Cálculo 1.1 - Receita Operacional Líquida 1.2 - Folha de Pagamento 2. Indicadores Laboriais Os itens relativos ao custo de operação apresentaram variação de 28% em relação ao exercício anterior, com destaque para o item provisões que cresceu 194% e para a rubrica de material que decresceu 10%. Os demais componentes deste grupo sofreram os seguintes incrementos em relação ao exercício anterior: pessoal 18%; serviço de terceiro 9%; combustível para produção de energia elétrica 38%; compensação financeira 45%; e outras despesas 25%. valor CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 2.954.826 2.247.885 4.579.467 3.706.156 210.362 204.386 254.610 % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor 239.646 % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 - Encargos Sociais Compulsórios 68.772 2,33 32,69 66.773 2,97 32,67 82.961 1,81 32,58 77.805 2,10 32,47 - Alimentação 11.516 0,39 5,47 12.355 0,55 6,05 15.349 0,34 6,03 15.663 0,42 6,54 8.851 0,30 4,21 8.277 0,37 4,05 10.215 0,22 4,01 9.322 0,25 3,89 - Saúde 16.705 0,57 7,94 14.258 0,63 6,98 19.856 0,43 7,80 16.474 0,44 6,87 - Capacitação e desenvolvimento profissional 11.142 0,38 5,30 7.013 0,31 3,43 12.780 0,28 5,02 7.384 0,20 3,08 1.388 0,05 0,66 1.601 0,07 0,78 1.828 0,04 0,72 1.975 0,05 0,82 309 0,01 0,15 183 0,01 0,09 512 0,01 0,20 403 0,01 0,17 1.515 0,05 0,72 4.430 0,20 2,17 3.837 0,08 1,51 5.085 0,14 2,12 120.198 4,07 57,14 114.890 5,11 56,21 147.338 3,22 57,87 134.111 3,62 55,96 - Previdência Privada - Auxílio Creche - Indenizações Trabalhistas - Outros Benefícios Total Indicadores Laboriais 3. Indicadores Sociais valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 valor % % Sobre Sobre 1.1 1.2 - Impostos e contribuições 247.853 8,39 117,82 219.230 9,75 107,26 464.798 10,15 182,55 449.870 12,14 187,72 - Contribuição para a Sociedade 110.536 3,74 52,55 70.564 3,14 34,52 113.848 2,49 44,71 72.364 1,95 30,20 14.949 0,51 7,11 13.620 0,61 6,66 14.949 0,33 5,87 13.620 0,37 5,68 373.338 12,63 177,47 303.414 13,50 148,45 593.595 12,96 233,14 535.854 14,46 223,60 - Investimentos em meio ambiente Total indicadores Sociais 4. Indicadores do Corpo Funcional - Nº de empregados no final do exercício 2.390 2.335 2.846 2.978 - Nº de admissões durante o exercício 66 5 109 121 - Nº de mulheres que trabalham na empresa 435 432 565 554 - % de cargos de chefia ocupado por mulheres 10,0% 0,9% 11,8% 0,9% - Nº de empregados portadores de deficiência 13 13 21 21 Orçamento de Custeio Em 2004, de um total de R$ 2,3 bilhões aprovados em agosto na revisão do PDG pelo Decreto nº 5.181, de 13/08/2004, a Empresa realizou R$ 2,1 bilhões (91,58%) do seu orçamento de custeio. Orçamento de Investimento Em 2004, de um total de R$ 1,0 bilhão, aprovado pela Lei Nº 10.837, de 21/12/2004, a Empresa realizou R$ 776,0 milhões (74,6%) do seu orçamento de investimento. Com relação a maior obra, relativa à ampliação da UHE Tucuruí, orçada em R$ 600,0 milhões para 2004 (equivalente a 52% do total do orçamento), foram realizados R$ 553,2 milhões (96,22%). GESTÃO DOS PROCESSOS DE APOIO Assuntos Regulatórios No ano de 2004, a gestão dos processos de assuntos regulatórios focalizou a sua atuação no suporte e assessoramento à alta Direção no relacionamento institucional com a agência reguladora, sendo priorizado o aperfeiçoamento dos processos de demandas e audiências públicas da Aneel, instituindo-se uma rotina de emissão de análises e notas técnicas com o objetivo de subsidiar as diversas áreas da Empresa. Outras ações merecem destaque, considerando seus impactos para o desempenho da Empresa. Com o intuito de atender a Resolução Aneel Nº 407, de 19/10/2000, e após tratativa junto ao órgão regulador, foi conduzida a atualização dos dados de potência instalada e potência efetiva dos empreendimentos de geração da Eletronorte e suas subsidiárias integrais, unificando-se os dados de suas concessões/autorizações, que fazem parte das demonstrações contábeis de cada exercício social. Foi realizada ação junto à Aneel, objetivando a assinatura do contrato de concessão da UHE Tucuruí, a qual foi efetivada em 12.11.2004. Relações Parlamentares Em 2004 foi criada a Assessoria de Relações Institucionais e Parlamentares da Eletronorte, visando a fortalecer laços entre a Empresa e o Congresso Nacional, parlamentares e demais autoridades. Consiste em área destinada a obter, por meio de resultados políticos, melhor desenvolvimento das atividades da Eletronorte, buscando o alcance dos objetivos da organização, em especial no tocante ao orçamento e empreendimentos que vão ao encontro da missão da Empresa. Certificados NBR ISO 9001:2000 A Eletronorte possui atualmente 53 processos certificados na NBR ISO 9001:2000, sendo que 27 são processos dos centros de Operação. Os demais são das seguintes áreas: educação empresarial, suprimento de material e serviço, inspeção em fábrica, projetos de linhas de transmissão, operação do Sistema de Telecomunicações, gestão dos contratos da transmissão, gestão pré-operacional, medição e comercialização de energia. Certificados NBR ISO 14001:1996 Regional Amapá: foi realizada a auditoria inicial do processo de certificação, no período de 29/11 a 04/12/2004. O organismo certificador BVQI orientou a Regional a continuar no processo, com auditoria final marcada para o período de 21 a 25/02/2005. As plantas em processo de certificação são: UHE Coaracy Nunes, LT Central /Santana, SE Central e SE Santana. A UTE Santana está com data de auditoria inicial de certificação marcada para o mês de junho de 2005 e com a auditoria final para o mês agosto de 2005. Regional Rondônia: a auditoria inicial de certificação estava programada para o período de 22 a 26/11/2004 e foi adiada, devido à obstrução da UHE Samuel pelo Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB, ocorrido na semana anterior. Foi estabelecido o período de 28/02 a 04/03/2005 para a realização dessa auditoria. Regional Tucuruí: foi definida a meta de junho de 2005 para a auditoria inicial de certificação para a UHE Tucuruí. Gestão de Riscos e Seguros A atividade relacionada à gestão de riscos e seguros tem por objetivo o gerenciamento dos riscos e a análise para contratação de seguros como forma de proteger a Eletronorte de possíveis perdas patrimoniais; a gestão das apólices; o assessoramento na regulação de sinistros; e o estudo das ocorrências de acidentes, danos e sinistros visando a resguardar a integridade do patrimônio da Empresa, de modo a reduzir os custos de contratação de apólice. MANAUS ENERGIA Para Todos com a interligação de 450 consumidores rurais; acréscimo de dois alimentadores na SE Cidade Nova; aquisição e início de implantação do Sistema de Gestão da Distribuição; modernização do parque computacional da área de distribuição; aquisição e instalação de um servidor marca SUN 6800 para substituir o servidor anterior que pertence à Boa Vista Energia S.A.; início da implantação do projeto de software livre, em atendimento ao Comitê Técnico de Implantação de Software Livre do Governo Federal; realização de Concurso Público permitindo a contratação de 29 novos funcionários. BOA VISTA ENERGIA Em 2004, a Boa Vista Energia S.A. continuou trabalhando no sentido de proporcionar melhorias na qualidade de vida da população e no desenvolvimento econômico da cidade de Boa Vista e municípios vizinhos, tornando a região mais atrativa para investimentos e para o desenvolvimento regional. Quanto aos aspectos do serviço de distribuição de energia, conseguiu-se por mais um ano manter o Índice de Reclamação Comercial – IRC num patamar de 47 reclamações por mil consumidores em 2004. Nos aspectos administrativos e empresariais a contratação de 109 novos colaboradores, por meio de concurso desde junho de 2003, contemplou a renovação do quadro de empregados da Empresa, bem como determinou o preenchimento de várias lacunas que existiam na composição de funções específicas e técnicas. Com isso foi possível elevar o capital intelectual da Empresa, em níveis mais altos e adequados aos valores da Organização. AETE Por Decreto Presidencial, de 21.01.2004, a União outorgou à Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S. A. – AETE a concessão para exploração de serviços públicos de transmissão de energia elétrica. No dia 18/02/2004 os acionistas da AETE assinaram com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, o Contrato de Concessão nº 008/2004. A AETE foi constituída com um capital social subscrito de R$ 10 milhões por empresas da área pública, representada pela Eletronorte, detentora de 49% deste capital, e por empresas da área privada, por intermédio da Bimetal, Encomind, Linear e Alubar. A implantação da LT 230 kV – Coxipó / Rondonópolis e subestações associadas está com andamento dentro do cronograma estabelecido, com previsão de conclusão em julho de 2005 e inicio de operação comercial em agosto de 2005. PREVINORTE A Previnorte – Fundação de Previdência Complementar é uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, criada pela Eletronorte com o objetivo de instituir planos de benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados das empresas que patrocinam esses planos. A Fundação é responsável pela gestão dos planos de benefícios definidos e de contribuição definida referentes aos patrocinadores Eletronorte, Previnorte, Manaus Energia e Boa Vista Energia. O patrimônio administrado pela Previnorte, em 30/12/2004 no valor de R$ 622,3 milhões, está distribuído em função dos compromissos estabelecidos nos planos de benefícios e em média representa 94,5% relativos aos planos dos patrocinadores Eletronorte e Previnorte, 5% relativos aos planos do patrocinador Manaus Energia e 0,5% relativos aos planos do patrocinador Boa Vista Energia. ENCERRAMENTO Com este Relatório de Administração do ano de 2004, a Eletronorte compartilha com o seu público, acionistas, parceiros e consumidores a alegria de saber que seus esforços estão sendo realizados com a melhora dos seus padrões de qualidade e de produtividade em benefício do bem-estar, do desenvolvimento e da qualidade de vida da população atendida em sua área de atuação. Também registra o compromisso de continuar trabalhando na identificação de novos aproveitamentos hidrelétricos, no projeto e na construção de novas usinas, na expansão de suas subestações e linhas de transmissão, para fazer frente ao desafio, que é de todo o setor elétrico, de levar energia abundante e segura a todos os brasileiros. Por fim registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal pela contribuição prestada na discussão e encaminhamento das questões de maior interesse da Empresa. Nossos agradecimentos e reconhecimentos à dedicação, empenho e profissionalismo do nosso quadro de gerentes e empregados que contribuíram e que continuam participando decisivamente para o cumprimento da missão da Eletronorte. ROBERTO GARCIA SALMERON Diretor – Presidente O ano de 2004 para a Manaus Energia foi marcado pelo esforço despendido no sentido de proporcionar aos seus clientes uma melhor qualidade do serviço ofertado e pela busca do seu equilíbrio econômico-financeiro. ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL Diretor Econômico-Financeiro Merecem destaque os seguintes fatos ocorridos durante a gestão em 2004: contratação por intermédio da CBEE do PIE Ceará Geradora de Energia – CGE que adicionou 71,0 MW ao sistema de geração; revisão geral (overhaul) da turbina TV02 da UTE Mauá; overhaul dos chilled da LM 6000 das unidades 7 e 8 da UTE Aparecida; substituição dos tubos e espelhos dos condensadores da TV 01 e TV 02; recuperação do rotor do gerador elétrico da usina Electron; implantação no sistema Sage de pontos de supervisão remota dos retificadores industriais de todas as subestações de 69 kV; recuperação da unidade 3 da UHE Balbina (porta junta e cárter suporte do mancal guia inferior); conclusão das obras de construção das linhas de transmissão Mauá / São José – Variante (I Etapa); início das obras da construção da SE Santo Antônio e das linhas de transmissão Mauá / Cachoeirinha, Cachoeirinha / Aparecida; instalação do terceiro transformador de 26,6 MVA da SE Cidade Nova; conclusão da implantação do Sistema de Gerenciamento da Operação – GPO nas áreas de geração e transmissão; expansão de rede de distribuição (obras de interesse social) totalizando 16,8 km de AT e 47,0 km de BT permitindo a incorporação de aproximadamente 8.000 consumidores até então não contemplados com o uso da energia elétrica; início do Programa Luz ADHEMAR PALOCCI Diretor de Planejamento e Engenharia WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Produção e Comercialização LOURIVAL DO CARMO DE FREITAS Diretor de Gestão Corporativa MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO Diretor de Tecnologia Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) CONTROLADORA ATIVO 2004 CONTROLADORA CONSOLIDADO 2003 (Reclassificado) 2004 PASSIVO 2003 (Reclassificado) CIRCULANTE 2004 CONSOLIDADO 2003 2004 2003 (Reclassificado) (Reclassificado) CIRCULANTE Numerário disponível Aplicações no mercado aberto (nota 5) Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 25) Devedores diversos (nota 7) Títulos e valores mobiliários (nota 8) Outros créditos (nota 9) Estoques (nota 4.e) Despesas pagas antecipadamente (nota 10) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) ICMS a recuperar (nota 11) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 25) Depósitos judiciais (nota 4.f) Títulos e valores mobiliários (nota 8) Controladora e controladas (nota 12) Bens e direitos destinados a alienação (nota 13) Outros créditos (nota 9) Despesas pagas antecipadamente (nota 10) 9.630 727.288 608.326 (18.095) 39.080 42.350 20.662 31.203 4.900 1.465.344 3.368 76.483 661.032 (19.821) 18.695 26.973 30.920 30.076 827.726 29.041 728.829 884.420 (117.829) 76.571 42.350 28.147 57.850 5.450 40.404 76.789 885.131 (100.155) 30.455 26.973 38.765 54.615 320 1.734.829 Fornecedores (nota 17) Folha de pagamento (nota 18) Encargos de dívidas (nota 19) Empréstimos e financiamentos (nota 19) Entidade de previdência privada (nota 30) Taxas regulamentares (nota 20) Tributos e contribuições sociais (nota 21 e 24) Obrigações estimadas (nota 22) Provisões para contingências (nota 25) Outras contas a pagar (nota 23) 1.053.297 410.609 304.006 (38.047) 39.733 81.762 7.155 22.730 24.558 48.627 332.943 317.615 (44.231) 26.963 105.768 665 23.778 22.217 57.780 417.098 607.133 (72.849) 46.900 81.762 4.876 22.730 28.858 48.627 332.943 521.342 (79.033) 32.284 105.768 1.441 23.778 29.508 57.780 901.133 843.498 1.185.135 1.025.811 1.628.610 14.104.742 12.583 1.718.510 13.596.427 12.356 111.155 15.807.529 12.583 94.622 15.308.153 12.356 15.745.935 15.327.293 15.931.267 15.415.131 TOTAL DO ATIVO 18.112.412 16.998.517 18.851.231 17.494.239 DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL ICMS (nota 27) PASEP COFINS ISS Reserva Global de Reversão - RGR Encargo de Capacidade Emergencial RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda (nota 28) Encargos de uso do sistema de transmissão Custo de operação Pessoal Material Serviços de terceiros Combustível para produção de energia elétrica Compensação financ. pela utiliz. recursos hídricos Depreciação e amortização Provisões Outras Custo do serviço prestado a terceiros LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (nota 33.a) Despesas gerais e administrativas (nota 33.b) Outras despesas operacionais (nota 33.c) RESULTADO DO SERVIÇO RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia elétrica vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva Encargos de dívidas Outras RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL (nota 36) Prejuízo do exercício Prejuízo por ação - R$ 590.929 4.791 761.750 769.445 41.356 43.439 59.770 26.633 85.826 42.561 3.070.433 2.198.469 3.367.420 2.426.500 5.999.640 120.883 67.823 256.414 4.979.956 23.726 118.816 67.133 959 6.280.823 120.883 67.823 417.063 5.247.329 23.726 118.816 67.451 959 6.444.760 5.190.590 6.886.592 5.458.281 2.843.235 5.655.289 8.498.524 98.695 2.843.235 6.710.723 9.553.958 55.500 2.843.235 5.655.289 8.498.524 98.695 2.843.235 6.710.723 9.553.958 55.500 8.597.219 9.609.458 8.597.219 9.609.458 18.112.412 16.998.517 18.851.231 17.494.239 Empréstimos e financiamentos (nota 19) Entidade de previdência privada (nota 30) Fornecedores (nota 17) Tributos e contribuições sociais (nota 21 e 24 ) Outras contas a pagar (nota 23) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social (nota 26.a) Reservas de capital (nota 26.c) Recursos dest. a aumento de capital (nota 26.d) TOTAL DO PASSIVO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica (nota 27) Suprimento de energia elétrica (nota 27) Disponibilização do sistema de transmissão (nota 27) Energia elétrica comercializada na CCEE (nota 27) Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais 518.532 6.595 1.344.318 530.135 34.639 56.207 80.431 27.391 693.181 75.991 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis CONTROLADORA 2004 2003 (Reclassificado) 454.702 3.502 761.328 734.972 41.310 31.365 48.033 21.140 66.981 35.136 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE Investimentos (nota 14) Imobilizado (nota 15) Diferido (nota 16) 381.100 5.243 1.344.014 489.028 34.639 44.278 67.288 22.148 613.909 68.786 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) CONSOLIDADO 2004 2003 (Reclassificado) 946.709 793.408 545.457 119.713 752.512 14.233 3.172.032 775.205 678.925 406.465 53.179 547.888 15.914 2.477.576 1.821.931 749.479 545.457 119.713 1.761.022 32.605 5.030.207 1.510.068 641.390 406.465 53.179 1.544.140 25.361 4.180.603 (10.028) (6.957) (79.507) (436) (53.204) (67.074) (217.206) 2.954.826 (4.657) (38.374) (70.615) (520) (30.421) (85.104) (229.691) 2.247.885 (214.313) (8.048) (88.912) (480) (71.913) (67.074) (450.740) 4.579.467 (175.345) (44.494) (122.707) (533) (46.264) (85.104) (474.447) 3.706.156 (280.638) (179.633) (460.271) (252.321) (124.441) (376.762) (555.053) (179.633) (734.686) (448.200) (124.441) (572.641) (204.258) (29.245) (70.502) (805.513) (93.692) (468.708) (129.971) (30.227) (1.832.116) (1.314) (2.293.701) 661.125 (172.712) (32.534) (64.844) (583.517) (64.797) (441.084) (44.231) (24.110) (1.427.829) (2.902) (1.807.493) 440.392 (235.293) (37.124) (118.326) (1.929.322) (96.034) (543.667) (129.971) (26.938) (3.116.675) (1.314) (3.852.675) 726.792 (198.892) (43.078) (115.784) (1.684.724) (67.009) (517.891) (44.231) (26.954) (2.698.563) (2.902) (3.274.106) 432.050 (11.789) (173.226) (594.556) (779.571) (118.446) (177.009) (50.546) (154.132) (123.750) (328.428) 111.964 (161.661) (43.895) (262.284) (697.524) (1.003.703) (276.911) - (99.009) (225.042) (186.622) (510.673) (78.623) - 56.442 55.468 52.380 (365.431) (538.391) (10.552) (750.084) (1.045.539) (9.895) (1.055.434) (15,15) 11.140 55.253 86.940 (98.368) (289.859) 2.986 (231.908) (281.605) (11.298) (292.903) (4,20) 56.499 62.527 70.122 (370.485) (575.494) (13.054) (769.885) (1.046.796) (8.638) (1.055.434) (15,15) 11.168 66.050 103.370 (110.598) (296.974) 23.862 (203.122) (281.745) (11.158) (292.903) (4,20) CONTROLADORA 2004 ORIGENS De acionistas Recursos destinados a aumento de capital De terceiros Financiamentos obtidos Transf. do passivo circulante para o exigível a longo prazo Realizáveis a longo prazo transferidos para o ativo circulante Baixas do ativo imobilizado Outras TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES Das operações Prejuízo do exercício Despesas que não afetam o capital circulante líquido: . Depreciação e amortização (nota 34) . Variação monetária e cambial de longo prazo . Provisão para créditos de liquidação duvidosa . Equivalência Patrimonial No realizável a longo prazo Nos investimentos No imobilizado Em exigíveis a longo prazo transferidos para o passivo circulante Em ativos circulantes transferidos para o realizável a longo prazo Outras TOTAL DAS APLICAÇÕES AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No início do exercício No fim do exercício Passivo Circulante No início do exercício No fim do exercício (REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO CONSOLIDADO 2003 2004 2003 43.195 43.195 45.500 45.500 43.195 43.195 45.500 45.500 1.215.823 20.508 401.638 1.545 1.639.514 532.344 356.273 1.707.405 3.222 2.599.244 1.258.292 250.841 406.182 16.189 1.601 1.933.105 535.279 482.493 1.720.749 34.180 1.697 2.774.398 1.531.781 3.129.780 1.734.330 3.264.068 (1.055.434) (292.903) (1.055.434) (292.903) 478.439 223.712 25.346 177.009 (150.928) 449.095 122.952 44.231 161.661 485.036 564.752 223.366 25.346 (241.970) 536.200 121.840 79.033 444.170 114.017 87.930 983.209 238.290 338.184 4.497 1.766.127 (234.346) 546.303 161.929 956.270 178.653 52.540 198 1.895.893 1.233.887 271.741 17.353 1.071.042 280.278 344.367 8.937 1.993.718 (259.388) 649.482 490 1.038.042 193.113 54.191 198 1.935.516 1.328.552 827.726 1.465.344 637.618 809.232 827.726 18.494 1.053.297 1.734.829 681.532 1.016.735 1.053.297 36.562 2.198.469 3.070.433 (871.964) 3.413.862 2.198.469 1.215.393 2.426.500 3.367.420 (940.920) 3.718.490 2.426.500 1.291.990 (234.346) 1.233.887 (259.388) 1.328.552 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO CONTROLADORA / CONSOLIDADO - (em milhares de reais) RECURSOS CAPITAL SOCIAL Saldos em 31 de dezembro de 2002 RESERVAS PREJUÍZOS SUB- DESTINADOS DE ACUMU- TOTAL A AUMENTO CAPITAL LADOS TOTAL DE CAPITAL 2.843.235 7.003.626 - 9.846.861 10.000 9.856.861 Recursos destinados a aumento de capital - - - - 45.500 45.500 Prejuízo do exercício - - Absorção de prejuízo - Saldos em 31 de dezembro de 2003 (292.903) (292.903) (292.903) - (292.903) 292.903 - - - 2.843.235 6.710.723 - 9.553.958 55.500 9.609.458 Recursos destinados a aumento de capital - - - - 43.195 43.195 Prejuízo do exercício - - Absorção de prejuízo - Saldos em 31 de dezembro de 2004 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 2.843.235 (1.055.434) 5.655.289 (1.055.434) (1.055.434) - (1.055.434) 1.055.434 - - - - 8.498.524 98.695 8.597.219 Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) CONTROLADORA 2004 2003 ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo do exercício Despesas(receitas) que não afetam o caixa Depreciação e amortização (nota 34) Variação monetária e cambial de longo prazo Baixas do ativo imobilizado Provisão para créditos de liquidação duvidosa (25.a) Provisões para contigências (25.b) Equivalência Patrimonial (1.055.434) Variação no ativo circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias Estoques Titulos públicos e valores mobiliários Despesas pagas antecipadamente Devedores diversos Outros créditos Variação no passivo circulante Fornecedores Folha de pagamento Tributos e contribuições sociais Taxas regulamentares Obrigações estimadas Provisões para contigências Entidade de previdência privada Outras contas a pagar Aplicação no realizável a longo prazo ICMS a recuperar Depósitos judiciais Crédito junto a controladora e controladas Titulos públicos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias e permissionárias Despesas pagas antecipadamente Outros Aumento(redução) do exigível a longo prazo Fornecedores Tributos e contribuições sociais Entidade de previdência privada ICMS pago pela CCC Outras contas a pagar TOTAL DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado Aumento de investimentos Atividades de financiamentos Financiamentos obtidos - longo prazo Financiamentos obtidos - curto prazo Encargos a pagar sobre empréstimos e financiamentos Variação monetária sobre empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos Pagamentos de encargos Recursos destinados a aumento de capital TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA - Caixa e equivalentes de caixa no INÍCIO do exercício - Caixa e equivalentes de caixa no FIM do exercício AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) CONSOLIDADO 2004 2003 (292.903) (1.055.434) CONTROLADORA 2004 2003 (292.903) 478.439 223.712 1.545 38.228 557.517 177.009 421.016 449.095 122.952 3.222 64.052 63.696 161.661 571.775 564.752 223.366 16.189 61.511 618.666 429.050 536.200 121.840 34.180 140.552 65.023 604.892 52.706 (1.127) (15.377) (4.900) (20.385) 1.098 12.015 (40.037) (11.065) 12.909 2.756 11.927 (55) (23.565) 711 (3.235) (15.377) (5.130) (46.116) 1.457 (67.690) (61.727) (14.531) 12.909 3.050 9.958 (7.656) (57.997) (73.601) 1.741 19.255 148 1.008 (10.588) (6.328) 56.657 (11.708) (41.079) (4.125) 9.181 191 1.046 (84.245) 8.292 27.984 (82.755) (72.396) 1.804 20.661 3 758 (11.311) (6.328) 48.484 (18.325) (1.060) (3.786) 9.939 2.414 1.954 (84.668) 8.313 26.151 (40.743) (17.921) (12.770) (6.490) 24.007 (77.667) 9.153 (1.292) (82.980) (109.279) 22.940 1.245.825 (364) (11.105) (13.661) 1.134.356 (117.249) (14.616) (6.114) 24.007 (84.156) 9.153 72 (188.903) (213.164) 21.519 1.245.825 (364) (11.105) 506 1.043.217 2.066 690 (23.726) (20.970) 317.373 32.475 8.264 (28.644) 91 12.186 1.611.997 2.066 372 (23.726) 160.649 139.361 293.493 32.475 6.502 (28.644) 887 11.220 1.560.589 (988.663) (87.110) (1.075.773) (956.270) (161.929) (1.118.199) (1.071.042) (17.353) (1.088.395) (1.038.042) (490) (1.038.532) 1.215.823 676.119 10.873 (437.413) (93.130) 43.195 1.415.467 657.067 79.851 736.918 657.067 532.344 94.635 377.923 (106.085) (678.643) (750.503) 45.500 (484.829) 8.969 70.882 79.851 8.969 1.258.292 3.276 679.289 10.888 (462.943) (96.418) 43.195 1.435.579 640.677 117.193 757.870 640.677 535.279 164.403 380.263 (111.109) (682.805) (819.426) 45.500 (487.895) 34.162 83.031 117.193 34.162 CONSOLIDADO 2004 2003 1 - GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de vendas de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 34) 2.419.520 (38.228) 2.381.292 1.929.688 (64.052) 1.865.636 3.269.185 (61.511) 3.207.674 2.636.463 (140.552) 2.495.911 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo da energia elétrica comprada (nota 28) (280.638) (252.321) (555.053) (448.200) Serviços de terceiros (nota 34) (119.430) (105.785) (205.286) (188.173) (31.925) (34.492) (42.620) (47.585) Combustível para produção de energia elétrica (143.729) (92.321) (291.653) (217.532) Encargos de uso do sistema de transmissão (nota 34) Material (nota 34) (179.633) (124.441) (179.633) (124.441) Taxa de fiscalização da ANEEL (7.018) (6.638) (7.103) (6.745) Seguros (8.380) (7.669) (8.821) (8.133) Tributos (1.711) (1.564) (2.001) (1.824) Doações e contribuições (16.299) (5.991) (16.299) (5.991) Outros (32.294) (13.472) (99.013) (118.049) (821.057) (644.694) (1.407.482) (1.166.673) 1.800.192 1.329.238 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO 1.560.235 1.220.942 4 - RETENÇÕES Depreciação e amortização (nota 34) (478.439) (449.095) (564.752) Constituição de provisões para contigências (nota 34) (557.517) (63.696) (618.391) (536.200) (65.023) (1.035.956) (512.791) (1.183.143) (601.223) . 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 524.279 708.151 617.049 728.015 (177.009) (161.661) - - 156.170 164.279 180.685 212.813 2.618 180.685 212.813 503.440 710.769 797.734 940.828 Remuneração do trabalho 210.362 204.386 274.428 254.102 Governos (impostos e contribuições) 393.330 342.461 558.922 486.270 16.474 26.878 18.093 28.008 875.607 388.227 919.360 407.572 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras (20.839) 7 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Aluguéis Encargos de dívidas, variação monetária e outros Outras PREJUÍZO DO EXERCÍCIO TOTAL 63.101 41.720 82.365 57.779 1.558.874 1.003.672 1.853.168 1.233.731 (1.055.434) 503.440 (292.903) 710.769 (1.055.434) 797.734 (292.903) 940.828 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Eletronorte é uma sociedade de economia mista, de capital fechado, fundada em junho de 1973, concessionária de serviços públicos de energia elétrica, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás, com sede em Brasília – DF e atuação nos Estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A partir do exercício de 2003, com a liberação gradual dos seus contratos de suprimento – contratos iniciais – à razão de 25% ao ano, conforme estabelece a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, a Companhia passou a atender às demais regiões do país. Estatutariamente, a companhia tem por objeto social, dentre outras atividades: a) realizar estudos, projetos, construção, operação e manutenção de usinas geradoras, subestações, linhas de transmissão e sistemas de telecomunicações associados, distribuição e comercialização de energia elétrica e de transmissão de dados, voz e imagens, podendo para tanto importar e exportar energia elétrica, bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades; b) participar de pesquisas de interesse do setor energético ligadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como de estudos de aproveitamento de reservatório para fins múltiplos; c) prestar serviços de laboratório, operação e manutenção de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica, apoio técnico, operacional e administrativo às empresas prestadoras do serviço público de energia elétrica; d) participar de associações ou organizações de caráter técnico-ciêntifico e empresarial de âmbito regional, nacional ou internacional, de interesse para o setor de energia elétrica; e) associar-se, com aporte de recursos, para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou autorização, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Além dessas funções, a Eletronorte detém o controle acionário de 02 (duas) subsidiárias integrais, Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, as quais têm como atividades principais a produção e a distribuição de energia elétrica na cidade de Manaus-AM, e a distribuição de energia elétrica na cidade de Boa Vista-RR, respectivamente. O Governo Federal, por meio do Decreto nº 1.481, alterado pelo Decreto nº 1.503, de 25 de maio de 1995 e Decreto nº 2.653, de junho de 1998, incluiu a Eletronorte e suas subsidiárias integrais, juntamente com as demais empresas do Grupo Eletrobrás, no Programa Nacional de Desestatização – PND. A Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, excluiu a Eletrobrás e suas controladas do PND, inclusive a Eletronorte. NOTA 2 – DAS CONCESSÕES A empresa e suas subsidiárias integrais detém as seguintes concessões e autorizações junto ao Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica: a) CONTROLADORA NOTA 3 – ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Concessões Autorizações UHE Tucuruí UHE Samuel UHE Coaracy Nunes As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras estão abaixo descritas: Ato autorizativo Decreto nº 74.279, de 11.07.74 Decreto nº 83.975, de 14.09.79 Portaria MME nº 179, de 25.06.97 Portaria MME nº 1.130, de 08.09.88, combinada com o Despacho ANEEL UTE Rio Madeira Nº. 722, de 13.11.02, que regulariza a alteração da capacidade instalada da Central Geradora Portaria MME nº 97, de 05.04.95 UTE Rio Acre UTE Rio Branco I Portaria MME nº 194, de 12.06.95 UTE Rio Branco II Portaria MME nº 193, de 12.06.95 UTE Santana Portaria MME nº 414, de 02.12.94 UTE Electron Portaria MME nº 156, de 06.07.90 Transmissão Rede Básica Portaria MME nº 185, de 06.06.01 TOTAL Observação: Informações não auditadas b) MANAUS ENERGIA S/A Concessões Autorizações UHE Balbina UTE Aparecida UTE Mauá Distribuição Município de Manaus Vencimento 11.07.2024 14.09.2009 08.07.2015 Capacidade Capacidade Rio instalada (MW) efetiva (MW)) Tocantins 5.981,00 6.120,00 Jamari 216,00 216,00 Araguari 73,00 73,00 As demonstrações contábeis da Eletronorte e de suas subsidiárias integrais (citadas na nota 1) foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis estabelecidas pela legislação societária, conjugadas com a legislação específica aplicável aos concessionários de Serviços Públicos de Energia Elétrica e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A companhia está apresentando, em complemento às demonstrações financeiras definidas pela legislação societária, as demonstrações do “fluxo de caixa” e do “valor adicionado”. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares, em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular n° 2.306/2004/SFF/ANEEL, de 24 de dezembro de 2004 e Ofício Circular /CVM/SEP/SNC n° 01, de 19 de janeiro de 2004. II - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS As demonstrações contábeis consolidadas compreendem as da Eletronorte e de suas subsidiárias integrais, Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, e foram elaboradas em conformidade com os critérios de consolidação geralmente aceitos, entre os quais merecem destaque: • eliminação dos investimentos da controladora nas empresas controladas, em contrapartida à sua participação nos patrimônios líquidos; • eliminação dos saldos a receber e a pagar intercompanhias; • eliminação das receitas e despesas intercompanhias. Objetivando propiciar maior clareza na apresentação dos detalhamentos de saldos patrimoniais em notas explicativas, as contas ativas e passivas, não existentes nas controladas, estão sendo apresentadas exclusivamente sob o título “controladora”, cujos valores são idênticos aos saldos consolidados. Em face da inexistência de resultados não realizados nas operações intercompanhias, o prejuízo e o patrimônio líquido na controladora são iguais aos do consolidado. NOTA 4 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações no mercado aberto - estão demonstradas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas, reconhecidas, proporcionalmente, até a data das demonstrações contábeis. b) Consumidores, concessionárias e permissionárias Indeterminado - 125,00 90,00 Indeterminado Indeterminado Indeterminado Indeterminado Indeterminado 08.07.2015 - 45,00 19,00 33,00 127,00 160,00 36,00 16,80 27,50 116,80 120,00 Ato autorizativo Vencimento Rio TOTAL Observação: Informações não auditadas. c) BOA VISTA ENERGIA S/A Ato autorizativo 6.779,00 6.816,10 - inclui os créditos provenientes do fornecimento e suprimento de energia elétrica - inclusive aqueles decorrentes da energia transacionada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (substituta do Mercado Atacadista de Energia – MAE), da disponibilização da rede elétrica do sistema interligado aos consumidores, concessionárias e permissionárias e a receita relativa ao fornecimento não faturado, até 31 de dezembro, contabilizada com base no regime de competência. Inclui, também, acréscimos moratórios derivados de atraso de pagamento por parte dos consumidores, concessionárias e permissionárias. De acordo com o estabelecido pela Resolução nº 72 da ANEEL, de 07 de fevereiro de 2002, foi registrado nessa rubrica o valor referente à Recomposição Tarifária Extraordinária-RTE, definida pela Resolução nº 91, da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica – GCE, de 21 de dezembro de 2001 e pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002 (vide nota 6.d). c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - está constituída por montante considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas que possam vir a ocorrer na realização de créditos da companhia (vide nota 6.b). Resolução ANEEL nº 283, de 26.07.00, combinada com o 01.03.2007 Uatumã Decreto nº 79.321, de 01.03.77 Resolução ANEEL nº 283, de 26.07.00 e Resolução ANEEL nº 372/00 de Indeterminado 21.09.00, combinadas com a Portaria MME nº 156, de 06.07.90 Resolução ANEEL nº 283, de 26.07.00, combinada com a Indeterminado Portaria MME nº 156, de 06.07.90 Resolução ANEEL nº 283, de 26.07.00, Resolução ANEEL nº 53, de 08.02.2001, Contrato de Concessão ANEEL nº 20/01 07.07.2015 de 21.03.01, Portaria nº 34 MME, de 20.02.01, combinada com o artigo 22, parágrafo 2º, Lei nº 9.074, de 07.07.95 Concessões Autorizações I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL Vencimento Portaria MME nº 77, de 27.03.95, UTE Centro(Antiga UTE Boa Vista) regularizada pela Resolução Indeterminado ANEEL nº 427, de 01.11.00 Portaria MME nº 613, de 31.08.94, UTE Senador Arnon Afonso Farias regularizada pela Resolução Indeterminado de Mello (antiga UTE Floresta) ANEEL nº 427, de 01/11/00 Resolução ANEEL nº 395, de Distribuição Município de Boa 11.10.00, combinada com o 07.07.2015 Vista - RR artigo 22, parágrafo 2º, Lei nº 9.074, de 07.07.95 TOTAL Observação: Informações não auditadas. Capacidade instalada (MW) d) Títulos e valores mobiliários Capacidade efetiva (MW) - estão registrados ao custo, acrescidos dos respectivos rendimentos auferidos até a data do balanço (vide nota 8). 250,00 250,00 179,00 112,00 150,00 136,00 - - 579,00 498,00 Capacidade instalada (MW) Capacidade efetiva (MW) e) Estoque - os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e aqueles destinados à construção estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição. f) Depósitos judiciais - representam recursos comprometidos em garantia de processos judiciais e estão registrados pelo valor original dos depósitos. g) Investimentos - os investimentos, decorrentes de participações societárias em controladas, estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial (vide nota 14). h) Imobilizado 19,00 Usina desativada 85,93 58,00 - - 104,93 58,00 - registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da depreciação acumulada (vide nota 15); - a depreciação é calculada pelo método linear, debitada parte ao resultado do exercício e parte ao custo das ordens em curso, em função da utilização dos bens, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas unidades de cadastro – UC, conforme determina a Portaria DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, complementada pela Resolução ANEEL nº 015, de 29 de dezembro de 1997, às taxas anuais constantes da tabela anexa à Resolução ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999; - em função do disposto nos itens 4 e 11 da instrução contábil 6.3.10 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, os juros, as variações monetárias e os demais encargos financeiros incidentes sobre o capital de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados nesse subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio que financiou as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica, até 30 de novembro de 1999; - parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente e está limitada a 10% dos gastos diretos com pessoal e serviços de terceiros registrados nas obras em andamento; - em atendimento à instrução contábil 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em grupo específico do passivo exigível a longo prazo, representadas pelos valores recebidos da União Federal e de consumidores (atualizadas monetariamente até 31.12.95), estão apresentadas como dedução do ativo imobilizado, dadas às suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento de obras. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br i) Diferido - estão registrados os gastos com a implantação de sistema corporativo. A amortização do diferido em serviço está sendo realizada pelo prazo de 5 anos, 20% a.a., (vide nota 16). j) Atualizações monetárias de direitos e obrigações - os direitos e obrigações sujeitos a reajustes, em função de variação monetária e cambial, por força contratual ou dispositivos legais, estão atualizados até a data do balanço. Os passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio reportada pelo Banco Central do Brasil. O efeito líquido dessas atualizações está refletido no resultado do exercício e nas imobilizações em curso. k) Provisões para contingências - estão registradas até a data do balanço pelo montante do risco que representam para o patrimônio da companhia, conforme avaliação dos consultores jurídicos (vide nota 25). l) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - o imposto de renda da pessoa jurídica, de que trata a Lei n° 9.249/95, é calculado pelo regime de apuração do lucro real anual, aplicando-se alíquota de 15% e adicional de 10%. Nos exercícios de 2004 e 2003 foram apurados prejuízos fiscais (vide nota 38); - tendo em vista decisão específica do Supremo Tribunal Federal, que dispensou a Eletronorte do pagamento da contribuição social sobre o lucro, a partir do exercício de 1992, deixou-se de reconhecer esse encargo. m) Plano de complementação de aposentadoria e pensão - os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão junto à fundação, são reconhecidos à medida em que as contribuições são incorridas; - a empresa não patrocina qualquer plano de benefícios pós-emprego. n) Resultado - as receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. O faturamento de energia é efetuado mensalmente, de acordo com o calendário de leitura. A receita não faturada, correspondente ao período decorrido entre a data da última leitura e o encerramento do mês, é estimada e reconhecida como receita do próprio mês em que a energia foi consumida. o) Registro das operações realizadas no âmbito do Mercado de Curto Prazo - as operações com energia elétrica são registradas pelo regime de competência mensal, de acordo com as informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia de curto prazo. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela própria companhia. p) Valores especiais estimados - a preparação de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas adotadas no Brasil, requer que a administração da companhia, baseada em estimativas, faça o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir de tais estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações contábeis referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para contingências. q) Prejuízo por ação - é calculado com base no número de ações representativas do capital social integralizado na data do balanço. NOTA 5 - APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO - Estão representadas por aplicações financeiras no Fundo de Investimento Extra-Mercado Exclusivo do Banco do Brasil S/A e caderneta de poupança da Caixa Econômica Federal, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do Balanço, com as seguintes características: a) BANCO DO BRASIL Fundo de Investimento Extra-Mercado Exclusivo Rendimento bruto: b) CAIXA ECONOMICA FEDERAL Caderneta de poupança c) BRADESCO R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 727.288 75.265 728.566 75.571 15,95 % a.a. em 2004 22,76 % a.a. em 2003 TOTAL - - 263 - - 1.218 - 1.218 727.288 76.483 728.829 76.789 Os valores aplicados são oriundos da geração interna de caixa da empresa, incluindo a pré-venda de energia negociada com a Albrás, por ocasião do leilão de energia ocorrido em 2004. Estes recursos serão utilizados para expansão da segunda etapa da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, renegociação de dívidas em curso com a Eletrobrás e Fornecedores de bens e serviços. NOTA 6 - CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS a) Os créditos decorrentes da venda de energia elétrica e uso da rede elétrica, apresentam o seguinte perfil: CONTROLADORA - R$ mil CIRCULANTE CONSUMIDORES - Industrial - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Boa Vista Energia S/A Vale do Rio Doce Energia S/A FURNAS - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - Comercialização (CCEE) - Uso da rede elétrica/Conexão VINCENDOS 70.918 1.371 72.289 2004 VENCIDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE DIAS 90 DIAS - - 2003 TOTAL 70.918 1.371 72.289 TOTAL 72.486 9.723 82.209 TOTAL DO CIRCULANTE 195.829 104.823 40.474 6.608 20.117 8.764 4.259 3.403 6.141 1.240 48.050 15.811 81.398 341.088 413.377 19.186 9.119 10.067 92 9 19.287 19.287 175.662 175.662 175.662 175.662 390.677 113.942 40.474 192.337 20.117 8.764 4.259 3.403 6.141 1.240 48.050 15.903 81.407 536.037 608.326 472.587 94.191 194.356 136.095 27.783 11.956 3.724 3.069 1.140 273 36.113 17.509 52.614 578.823 661.032 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE 149.085 - - 149.085 147.082 203.864 45.811 2.745 19.287 175.662 203.864 45.811 2.745 155.308 57.660 410.609 1.018.935 73.081 71.183 1.898 112.780 332.943 993.975 CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CERON CEMAR - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE TOTAL DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO TOTAL GERAL 155.308 57.660 410.609 823.986 b) Embora exista atraso superior a um ano no recebimento de parte dos créditos provenientes de suprimento de energia elétrica a concessionária do Serviço Público de Energia Elétrica, não se constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa tendo em vista que o Órgão Regulador não reconhece a possibilidade de perdas na realização de tais créditos, pois a dívida com energia elétrica comprada para revenda se enquadra no conjunto das chamadas obrigações intra-setoriais. Esse entendimento consta do Ofício nº 291/2003-SFF/ANEEL, de 25 de fevereiro de 2003. c) Compra e venda de energia no Mercado de Curto Prazo Os valores correspondentes às operações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE foram registradas com base nas informações divulgadas pela mesma, gerando um montante líquido de R$ 103.947 mil a favor da Eletronorte. Desse total foi recebida a parcela de R$ 88.054 mil. d) Demonstração da Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE A Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE visa ressarcir as perdas de receita dos geradores e distribuidores de energia elétrica no período de racionamento, conforme previsto na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e se dará, conforme Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12 de janeiro de 2004, em um prazo máximo de 62 meses, a partir de dezembro de 2001. 1) Perda de receita Valor homologado (Resolução ANEEL 480/02) Valor amortizado Saldo a amortizar em 31/12/04 (-) Provisão constituida Saldo provável a recuperar R$ mil 57.124 (28.402) 28.722 (27.638) 1.084 Diante do risco provável da não realização total da perda de receita, em função do prazo fixado pela Lei nº 10.438 e Resolução Normativa da ANEEL nº 1, de 12/01/04, sobretudo, levando-se em consideração o último valor recuperado que foi de apenas R$ 43 mil, em dezembro de 2004, restando 25 parcelas para esgotar o citado prazo, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 27.638 mil. Pelos motivos já expostos, também deixou-se de registrar a remuneração no valor total de R$ 33.971 mil, conforme previsto na Resolução ANEEL nº 369, de 03 de julho de 2002. 2) Energia livre – repasse às geradoras Valor homologado (Resolução ANEEL 483/02, retificada pela Resolução Normativa ANEEL 1/04) Valor amortizado Saldo a amortizar em 31/12/04 R$ mil 139.332 (17.598) 121.734 Refere-se aos valores recebidos pela Eletronorte dos consumidores, a serem repassados às geradoras. Dessa forma existe um ativo e um passivo de valor equivalente. Neste caso, também não foi registrada contabilmente a remuneração do saldo, no montante acumulado de R$ 53.272 mil, tendo em vista que o último valor repassado às geradoras foi de apenas R$ 71 mil, restando somente 25 parcelas para o final do prazo de recuperação definido em lei. 3) Parcela A Valor homologado (Resolução ANEEL 482/02) Valor provisionado Saldo em 31/12/04 R$ mil 3.307 (3.307) - A “Parcela A” corresponde aos custos não gerenciáveis da empresa, cuja variação compõe o índice de reajuste tarifário, aplicado nos reajustes anuais de tarifas. Considerando a enorme incerteza de realização desse direito provisionou-se todo seu saldo. 4) Energia livre - direito de ressarcimento do gerador R$ mil Valor homologado (Resolução Normativa ANEEL 45/04) (-) Valor amortizado Saldo a amortizar em 31/12/04 176.782 (71.072) 105.710 Além do ressarcimento pelas perdas de receita e “Parcela A” acima mencionadas, a Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE visa, também, ressarcir os geradores das despesas relativas à compra de energia livre no período de racionamento. Existe uma firme expectativa da realização desse crédito, tendo em vista que a última parcela ressarcida foi de R$ 4.004 mil. Considerando que se vislumbra a recuperação tão somente do valor histórico, deixou-se de registrar a remuneração desse crédito. CONSOLIDADO - R$ mil CIRCULANTE VINCENDOS CONSUMIDORES - Industrial - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - Residencial - Comércio, serviços e outras atividades - Rural - Poder público Federal Estadual Municipal - Iluminação pública - Serviço público - Parcelamento CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Boa Vista Energia S/A Vale do Rio Doce Energia S/A FURNAS Outros - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - Comercialização (CCEE) - Uso da rede elétrica/Conexão TOTAL DO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CEMAR - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - Outros TOTAL DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO TOTAL GERAL 2004 VENCIDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE DIAS 90 DIAS 2003 TOTAL TOTAL 91.316 1.371 31.225 14.722 221 12.243 2.450 6.049 3.744 2.063 4.116 8.177 165.454 3.888 21.980 9.136 70 8.021 1.619 6.019 383 656 1.640 45.391 4.354 38.631 14.290 77 39.320 563 38.074 683 444 23.029 10.650 130.795 99.558 1.371 91.836 38.148 368 59.584 4.632 50.142 4.810 3.163 28.785 18.827 341.640 92.657 9.723 72.167 30.710 486 51.858 3.449 41.764 6.645 3.979 19.478 16.392 297.450 197.749 104.823 40.474 6.608 20.117 8.764 4.259 3.403 6.141 1.240 1.920 48.050 15.811 81.398 343.008 508.462 21.558 9.119 10.067 2.372 92 9 21.659 67.050 178.113 175.662 2.451 178.113 308.908 397.420 113.942 40.474 192.337 20.117 8.764 4.259 3.403 6.141 1.240 6.743 48.050 15.903 81.407 542.780 884.420 481.445 94.191 194.356 136.095 27.783 11.956 3.724 3.069 1.140 273 8.858 36.113 17.509 52.614 587.681 885.131 149.085 - - 149.085 147.082 203.864 45.811 2.745 155.308 57.660 6.489 417.098 925.560 67.050 308.908 203.864 73.081 45.811 71.183 2.745 1.898 155.308 57.660 112.780 6.489 417.098 332.943 1.301.518 1.218.074 NOTA 7 – DEVEDORES DIVERSOS R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2004 Light Participações 2003 2003 8.847 8.847 8.847 8.847 - - 9.350 5.524 14.742 4.274 38.443 5.716 2.897 3.947 3.928 4.708 11.191 184 11.191 184 Outros 1.403 1.443 4.812 5.476 TOTAL 39.080 18.695 76.571 30.455 Cia Energética do Amazonas-CEAM Tributos e contribuições a compensar Empregados MTU-Maintenange Berlin-Brandenburg NOTA 8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (CONTROLADORA) SÉRIE QUANTIDADE ELET - 940316 ELET - 950716 Total Circulante ELET - 940316 ELET - 950716 Títulos NTN-P TELEMAR Total Realiz. Longo Prazo 15.381 29.538 - 2004 VALOR DE FACE R$ mil 42.350 42.350 81.330 392 40 81.762 VALOR DE MERCADO R$ mil QUANTIDADE 42.350 42.350 81.330 392 40 81.762 660.899 298.679 44.874 - 2003 VALOR DE FACE R$ mil 26.973 26.973 12.190 110.092 122.282 VALOR DE MERCADO R$ mil 26.973 26.973 12.190 93.578 105.768 Os títulos ELET são oriundos da securitização da Conta de Resultados a Compensar – CRC. São atualizados monetariamente com base no IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas, sem juros remuneratórios. Os títulos da série ELET 940316 venceram em 16/03/04 e os títulos da série 950716 vencem em 16/07/2005. Do saldo existente em 31/12/04, foram oferecidos em garantia de processos judiciais 29.538 títulos da série ELET 950716, totalizando R$ 81.330 mil, por essa razão manteve-se esse valor no realizável a longo prazo. Os títulos NTN-P são Notas do Tesouro Nacional, atualizados monetariamente com base na TR, com juros remuneratórios de 6 % a.a., totalizando R$ 392 mil. Os títulos NTN-P vencem em 09/07/2012. Os títulos TELEMAR estão representados por ações na Bolsa de Valores, no montante de R$ 40 mil e são atualizados pela cotação de mercado. NOTA 9 – OUTROS CRÉDITOS CIRCULANTE Ordens de dispêndios a reembolsar Diferença baixa renda-Resolução 246/02-ANEEL Alienação de bens e direitos Serviços prestados a terceiros Serviços em curso Outras TOTAL REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Secretaria da Receita Federal (IRLL) Governo do Estado de Roraima Fornecedores Outros TOTAL CONTROLADORA 2004 2003 R$ mil CONSOLIDADO 2004 2003 11.657 966 1.416 6.623 20.662 21.702 3.149 2.021 1.326 2.722 30.920 11.657 966 1.416 14.108 28.147 21.702 5.337 3.149 2.021 1.326 5.230 38.765 15.018 4.472 3.902 1.166 24.558 15.018 3.215 3.901 83 22.217 15.018 4.472 3.902 5.466 28.858 15.018 3.215 3.901 7.374 29.508 NOTA 10 – DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE CIRCULANTE CVA Prêmios Seguros TOTAL REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CVA Ativos Regulatórios PASEP/COFINS Parcela A TOTAL CONTROLADORA 2004 2003 R$ mil CONSOLIDADO 2004 2003 2.267 2.633 4.900 - 2.267 3.183 5.450 320 320 26.010 19.310 3.307 48.627 54.473 3.307 57.780 26.010 19.310 3.307 48.627 54.473 3.307 57.780 a) Conta de compensação de variação de valores de itens da “Parcela A” - CVA Referem-se aos custos não gerenciáveis, que são apropriados no resultado à medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores, conforme determinam as Portarias Interministerial nº 25, de 24 de janeiro de 2002, nº 116, de 04 de abril de 2003, nº 361, de 26 de novembro de 2004 e Resoluções da ANEEL. b) Ativos Regulatórios das contribuições para PASEP e COFINS Em função das alterações introduzidas na legislação tributária federal pela Lei nº 10.637, de 30/12/02 (PASEP) e Lei nº 10.833, de 29/12/03 (COFINS), as empresas do setor elétrico, de um modo geral, sofreram relevantes acréscimos nos seus custos. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio do Ofício Circular nº 2.093/04 SFF/SRT/ANEEL (complementado pelos Ofícios Circular nºs 190 e 302/05-SFF/ANEEL), sinalizou com a possibilidade de recompor a receita anual permitida das empresas distribuidoras e transmissoras de energia elétrica, com o objetivo de anular o impacto dessa adicional carga tributária nos seus custos. A Companhia, em atendimento aos citados expedientes, efetuou levantamento dos valores apurados sob o regime de incidência não-cumulativa das contribuições ao PASEP e a COFINS, vinculados à atividade de transmissão, comparando-os com o regime de tributação anterior (incidência cumulativa), ficando evidenciada a seguinte perda: TRIBUTOS PASEP (Lei 10.637/2002) - dezembro/2002 a dezembro/2004 COFINS (Lei 10.833/2003) - fevereiro a dezembro/2004 Total da Perda R$ mil 4.763 14.547 19.310 As regras de remuneração desses ativos, bem como a sua forma de realização, serão objeto de posterior definição pela ANEEL. NOTA 11 – ICMS A RECUPERAR a) Refere-se a créditos de ICMS incidentes sobre as aquisições de bens para o ativo imobilizado e combustível para produção de energia elétrica (este último até o Exercício de 2003), conforme demonstrado a seguir: R$ mil ESTADOS CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 168.634 167.785 168.634 167.785 Rondônia 79.661 80.115 79.661 Acre 80.115 32.429 41.646 32.429 41.646 Pará 14.123 13.621 14.123 13.621 Amapá 5.328 5.328 Tocantins 4.478 4.478 Mato Grosso 2.476 2.447 38.086 37.249 Roraima 6.229 2.649 6.229 2.649 Maranhão 267.517 168.925 Amazonas 304.006 317.615 607.133 521.342 TOTAL (7.102) (18.628) (7.102) (53.430) (-) Provisão para Perdas 296.904 298.987 600.031 467.912 SALDO b) A Eletronorte é detentora de créditos escriturais de ICMS perante os Estados do Acre, Rondônia e Amapá, cujo saldo em 31/12/04 corresponde a R$ 261.788 mil. Os créditos em questão são oriundos, fundamentalmente, da aquisição de combustíveis derivados de petróleo, utilizados no processo de geração de energia elétrica, cabendo ressaltar que nas operações de venda dessa energia para as concessionárias regionais, o ICMS correspondente é diferido, sendo cobrado do consumidor final. O reconhecimento dos referidos créditos está amparado na Constituição Federal que determinou a instituição do ICMS como tributo não-cumulativo e plurifásico, permitindo a sistemática de compensação do que for devido em cada etapa da circulação da mercadoria com o montante cobrado em operações anteriores. A administração da companhia, com o apoio da controladora Eletrobras, intensificará os esforços necessários, nas diversas instancias cabíveis, visando assegurar a realização financeira desse direito constitucional. c) Visando desonerar as empresas que não vinham conseguindo recuperar o ICMS sobre aquisição de combustíveis para produção de energia elétrica, o art. 86 da Lei 10.833, de 29/12/03, que altera o art. 8º da Lei 8.631, de 04/03/93, estabeleceu que a Conta Consumo de Combustíveis – CCC assumisse esse ônus, na sua integralidade, no ano de 2004 e parcialmente durante os anos de 2005 a 2008, extinguindo-se esse benefício a partir de 2009. Em virtude do reembolso do ICMS sobre o citado insumo ter sido assumido pela CCC em 2004, conforme determina a Lei nº 10.833/03, neste exercício constituiu-se um ativo e um passivo de igual valor, no montante de R$ 111.839 mil, que foi compensado para fins de apresentação do Balanço Patrimonial. d) Conforme determinado no anexo ao Ofício Circular nº 2.306/2004-SFF/ANEEL, item 3.14, letra “c”, de 24 de dezembro de 2004, a seguir é apresentada a movimentação ocorrida no exercício de 2004, relativamente aos créditos de ICMS constituídos e o ressarcimento do referido tributo pela CCC: R$ mil CONTROLADORA 2004 111.839 (102.302) 9.537 Crédito de ICMS constituído no exercício Ressarcimento do ICMS por conta da CCC RESULTADO CONSOLIDADO 2004 330.199 (262.951) 67.248 NOTA 12 – CONTROLADORA E CONTROLADAS Refere-se a dispêndios de responsabilidade da Eletrobrás, Manaus Energia S/A e da Boa Vista Energia S/A, desembolsados pela Eletronorte. CONTROLADORA 2004 2003 EMPRESA R$ mil COSOLIDADO 2004 2003 Eletrobrás Boa Vista Energia S/A Manaus Energia S/A 4.184 163 2.808 374 291 - 4.876 - 1.441 - TOTAL 7.155 665 4.876 1.441 R$ mil CONTROLADORA/CONSOLIDADO 2004 2003 TOTAL 12.621 9.689 420 13.670 9.689 419 22.730 23.778 R$ mil CONTROLADORA 2004 2003 1.518.862 1.624.602 17.150 490 Participações societárias permanentes Empreendimentos em parceria Bens e direitos para uso futuro no serviço concedido TOTAL 92.598 1.628.610 93.418 1.718.510 CONSOLIDADO 2004 2003 17.150 490 94.005 111.155 94.132 94.622 IMOBILIZADO EM SERVIÇO Geração - Hidráulica - Térmica - Conexão Transmissão Distribuição Administração Comercialização ( - ) Obrigações Especiais ( - ) Depreciação/Amortização acumuladas Geração - Hidráulica - Térmica - Conexão Transmissão Distribuição Administração Comercialização IMOBILIZADO EM CURSO Geração - Hidráulica - Térmica - Conexão Transmissão Distribuição Administração Comercialização ( - ) Obrigações Especiais TOTAL (*) Média anual das taxas de depreciação R$ mil MANAUS ENERGIA S/A BOA VISTA ENERGIA S/A 2004 2003 2004 2003 1.750.589 1.750.589 53.862 53.862 1.414.260 1.527.150 104.602 97.452 (156.085) (90.798) (20.924) (70.863) 1.414.260 1.527.150 104.602 97.452 (156.085) (90.798) (20.924) (70.863) 2.808 1.750.588.614 100% 1.750.588.614 100% 163 51.178 53.862.334 100% 291 42.899 53.862.334 100% Os recursos repassados pela Eletronorte às suas subsidiárias integrais, desde o início das atividades operacionais das mesmas (fevereiro de 1998) até 31/12/04, no montante de R$ 842.443 mil, foram agregados ao investimento, tendo em vista que são destinados a futuro aumento de capital das subsidiárias, estando composto da seguinte forma: Boa Vista Energia S/A - R$ 232.960 mil % (*) 2,38 4,73 3,30 3,00 5,62 7,54 5,20 11.768.712 382.297 626.684 5.530.900 25.435 89.419 11.657.526 382.229 533.005 5.065.192 21.724 75.512 13.321.054 618.305 626.684 5.530.900 818.013 293.117 89.494 13.097.044 583.061 533.005 5.065.192 888.645 278.001 75.592 18.423.447 (260.873) 18.162.574 17.735.188 (254.706) 17.480.482 21.297.567 (321.060) 20.976.507 20.520.540 (309.927) 20.210.613 (5.454.642) (234.199) (110.235) (2.212.644) (10.462) (7.225) (5.179.479) (217.386) (93.385) (2.027.654) (8.839) (4.944) (6.104.090) (367.059) (110.235) (2.212.644) (349.990) (141.841) (7.297) (5.742.564) (344.863) (93.385) (2.027.654) (368.802) (128.225) (5.014) (8.029.407) 10.133.167 (7.531.687) 9.948.795 (9.293.156) 11.683.351 (8.710.507) 11.500.106 3.134.872 60.865 406.916 311.457 49.736 7.729 3.971.575 3.971.575 14.104.742 2.452.135 61.473 523.783 549.241 46.036 21.131 3.653.799 (6.167) 3.647.632 13.596.427 3.135.657 100.146 406.916 311.457 114.677 56.815 7.729 4.133.397 (9.219) 4.124.178 15.807.529 2.452.676 124.172 523.783 549.241 93.555 56.333 21.131 3.820.891 (12.844) 3.808.047 15.308.153 b) A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão. c) Bens em Comodato A Eletronorte emprestou, mediante contrato de comodato, para suas subsidiárias integrais, os seguintes bens: • Para a Manaus Energia S/A Usina Termelétrica ELECTRON, compreendendo 06 (seis) unidades geradoras a diesel GE, transformador, sistema de recebimento de óleo diesel, sistema de tratamento de óleo diesel, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, transformador de serviços auxiliares, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: R$ mil 2004 Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada Valor residual 2003 30.614 (26.490) 4.124 30.609 (26.364) 4.245 • Para a Boa Vista Energia S/A R$ mil 2004 Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada Valor residual 2003 15.774 (6.999) 8.775 15.774 (6.221) 9.553 A companhia mantém registrado, no sistema extrapatrimonial, bens da União em regime especial de utilização, na atividade de geração, vinculados à UHE Coaracy Nunes, localizada no estado do Amapá, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada Valor residual Considerando que a Lei 10.438, de 26/04/2002, trouxe a possibilidade de a Eletrobrás, diretamente ou por meio de suas subsidiárias ou controladas, associar-se com aporte de recursos para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou de autorização, a companhia se associou ao consórcio Amazônia-Eletronorte, para participar do leilão de outorga de concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, constituindo a Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A – AETE. 1) Característica do empreendimento 70.014 (60.912) 9.102 Representam os valores repassados pela União e pelos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de 1995. COMPOSIÇÃO DAS OBRIGAÇÕES CONTROLADORA 2004 2003 Participações financeiras do consumidor Participações da União Outras TOTAL 313 227.756 32.804 260.873 313 227.756 32.804 260.873 Em 31/12/04 o empreendimento ainda se encontrava em construção, com previsão de entrada em operação comercial em agosto de 2005. Considerando que, pela regra estabelecida, as estatais só podem participar minoritariamente na constituição de SPE – Sociedade por Propósito Específico, limitado a 49% do seu capital social, assim, o Consórcio Amazônia-Eletronote ficou composto da seguinte forma: 49,00% 19,83% 11,76% 10,76% 8,65% 2004 DIFERIDO EM SERVIÇO Implantação de Sistema de Gestão Corporativa (primeira fase) DIFERIDO EM CURSO Implantação de Sistema de Gestão Corporativa (segunda fase) TOTAL 24.190 266.430 39.659 330.279 23.521 266.430 32.820 322.771 R$ mil CONSOLIDADO 2003 2004 2003 21.863 21.096 21.863 21.096 (13.810) 8.053 (9.540) 11.556 (13.810) 8.053 (9.540) 11.556 4.530 12.583 800 12.356 4.530 12.583 800 12.356 TAXAS ANUAIS AMORT. (%) 20 NOTA 17 – FORNECEDORES Encargos de uso da rede elétrica Fornecedores de energia elétrica Repasse de energia livre Fornecedores de materiais e serviços Total do Circulante Repasse de energia livre Total do Exigível a Longo Prazo Total Geral R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 23.593 20.697 23.593 20.697 47.946 56.215 54.425 118.487 1.307 8.126 1.307 8.126 308.254 369.664 439.207 443.619 381.100 454.702 518.532 590.929 120.883 118.816 120.883 118.816 120.883 118.816 120.883 118.816 501.983 573.518 639.415 709.745 NOTA 18 – FOLHA DE PAGAMENTO CONTROLADORA 2004 2003 c) Os bens registrados, transitoriamente, a título de uso futuro no serviço concedido, têm a seguinte composição: CONSOLIDADO 2004 2003 1.707 1.015 5.984 5.984 86.314 87.133 94.005 94.132 CONSOLIDADO 2004 2003 NOTA 16 - DIFERIDO 2) Composição do Consórcio O Consórcio formado pela Eletronorte arrematou o empreendimento, em leilão promovido pela Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, por uma receita permitida anual de R$ 20.5 milhões. R$ mil As participações financeiras do consumidor se referem aos recursos recebidos para possibilitar a execução de empreendimentos, necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. (-) Amortização acumulada Construção, operação e manutenção de instalações de transmissão em 230 KV, com origem na subestação Coxipó e término na Subestação Rondonópolis, composta pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito duplo, com extensão de 25 km, com origem na Subestação Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, com origem na nova subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também, localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas entradas de linha; pela nova Subestação Seccionadora 230 KV com módulo geral, barramentos e interligação de barras; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. R$ mil CONTROLADORA 2004 2003 300 300 5.984 5.984 87.134 86.314 93.418 92.598 2003 70.014 (63.012) 7.002 (estimada) CONTROLADORA Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda Alubar Cabos S/A Linear Participações e Incorporações Ltda R$ mil 2004 b) Empreendimentos em parceria Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos TOTAL CONSOLIDADO 2004 2003 a) De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. - R$ 609.483 mil Descrição R$ mil e) Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica a) Participações societárias permanentes avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial: Manaus Energia S/A CONTROLADORA 2004 2003 d) Bens da União em regime especial NOTA 14 - INVESTIMENTOS - Valor do capital social -Valor do patrimônio líquido - Prejuízo do exercício - Valor do investimento em 31/12 - Resultado equivalência patrimonial - Saldos com partes relacionadas: Créditos junto a controladas Receita operacional - Nº de ações das controladas - Percentual de participação Descrição Usina Termelétrica FLORESTA, compreendendo unidade geradora a gás LM, transformadores, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, vagão, turbina de potência, gerador de gás, banco de baterias, cabos de alta tensão, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: NOTA 13 - BENS E DIREITOS DESTINADOS A ALIENAÇÃO Unidades de vila residencial Edificações e equipamentos Outros NOTA 15 - IMOBILIZADO Imposto de renda retido na fonte Férias Previnorte - contribuição empregados Emprestimos sob consignações INSS Outros TOTAL R$ mil CONSOLIDADO 2004 2003 999 740 1.825 1.032 641 6 702 1.577 744 477 2 1.534 1.039 1.825 1.549 641 7 1.182 154 1.769 790 477 419 5.243 3.502 6.595 4.791 Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br NOTA 19 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos em moedas estrangeiras e moeda nacional são: a) Composição: Encargos MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS - INST. FINANCEIRAS - FORNECEDORES MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS - FURNAS - BNDES - OUTROS TOTAL CONTROLADORA - R$ mil 2004 PRINCIPAL 2003 PRINCIPAL Circulante Circulante Longo Prazo Encargos 38.364 171 10 38.545 62.913 10.814 1.157 74.884 1.030.505 30.740 1.061.245 8 13.264 24 13.296 19.520 11.263 1.260 32.043 1.092.760 48.097 1.269 1.142.126 1.299.780 795 4.894 1.305.469 1.344.014 361.327 21.452 31.365 414.144 489.028 3.826.343 62.615 1.049.437 4.938.395 5.999.640 668.361 13 79.658 748.032 761.328 275.071 18.026 395.571 14.261 702.929 734.972 3.634.554 84.445 118.831 3.837.830 4.979.956 CONSOLIDADO - R$ mil 2004 PRINCIPAL Encargos MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS - INST. FINANCEIRAS - FORNECEDORES MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS - FURNAS - BNDES - FORNECEDORES - OUTROS TOTAL Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo 38.654 171 23 38.848 69.517 10.814 2.777 83.108 1.057.382 30.740 1.088.122 398 13.264 56 13.718 26.354 11.263 3.030 40.647 1.125.488 48.097 3.004 1.176.589 1.299.781 795 4.894 394.210 21.452 31.365 4.080.649 62.615 1.049.437 1.305.470 1.344.318 447.027 530.135 5.192.701 6.280.823 668.362 13 79.645 12 748.032 761.750 300.940 18.026 395.571 14.261 728.798 769.445 3.867.465 84.445 34.386 84.444 4.070.740 5.247.329 b) Toda a dívida com a Eletrobrás tem ela mesma como garantidora. A dívida com instituições financeiras é garantida pelo Tesouro Nacional; c) Sobre os empréstimos e financiamentos incidem atualização monetária, encargos e taxas de juros de 0,5% a 12% a.a., para o mercado interno e variação cambial, encargos, imposto de renda e taxas de juros de 2% a 9,5% a.a., para o mercado externo; d) Para adequar a dívida vencida e a vencer da Eletrobrás à capacidade de pagamento da Eletronorte, em 2003 foi elaborada uma projeção de fluxo de caixa que levou em consideração as seguintes premissas: • Suspensão da exigibilidade de principal e juros de parte dos empréstimos e financiamentos e alongamento do prazo de pagamento do principal, de acordo com a capacidade financeira da Eletronorte honrar os seus compromissos; • Alteração das taxas de juros e de administração, aplicáveis a cada contrato, escalonados de modo a manter a rentabilidade final original de cada contrato, adequado ao fluxo de caixa da companhia; • Manutenção das demais condições financeiras originais de cada contrato. CIRCULANTE Eletrobrás Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE Convênio Eletronorte/MME/ANA/ELETROBRÁS Venda antecipada de energia - ALBRÁS Outras TOTAL 31.390 942 5.938 28.609 1.907 68.786 21.195 9.470 2.532 1.939 35.136 31.390 942 5.938 28.609 9.112 75.991 21.195 9.470 2.532 9.364 42.561 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Venda antecipada de energia - ALBRÁS ICMS pago pela CCC (Manaus) Outras 255.423 991 959 255.423 160.649 991 959 TOTAL 256.414 959 417.063 959 NOTA 24 - PARCELAMENTO ESPECIAL – PAES (CONTROLADORA) Em 27 de março de 2000, por meio de termos de opções específicos, a Eletronorte aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, com o objetivo de regularizar seus débitos junto a Receita Federal e INSS. Considerando que a companhia foi submetida a um processo de fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, tendo sido emitidas diversas notificações, e depois de esgotadas todas as discussões na esfera administrativa, foi formalizada a opção pelo referido parcelamento em 31/07/03, mediante a entrega do termo de adesão ao parcelamento. Como condição para aderir ao citado parcelamento o saldo da dívida da empresa para com o Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, parcelamento anterior criado pela Lei 9.864/00, foi transferido para o parcelamento em questão, consolidandose em parcelamentos distintos junto ao INSS e a Secretaria da Receita Federal – SRF. Os débitos consolidados estão sendo pagos em 120 parcelas mensais acrescidas da TJLP até a data do pagamento. Os referidos parcelamentos estão em processo de homologação pelo INSS e SRF, cujas principais informações estão demonstradas a seguir: a) Dívida junto ao INSS: NACIONAL R$ IGP-M ESTRANGEIRA Y US$ EURO TOTAL MOEDAS/ INDEXADORES NACIONAL R$ IGP-M ESTRANGEIRA Y US$ EURO TOTAL Valor pago a título de amortização no exercício Valor pago a título de juros no exercício Montante estimado para pagamento nos próximos 12 meses Saldo do PAES-SRF na data do Balanço NOTA 25 - PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS CONTROLADORA – R$ mil 2004 VALOR DA PROVISÃO NO EXERCÍCIO ACUMULADA 2003 R$ mil $ mil 1) Circulante -Provisão para créditos de liquidação duvidosa % 3.014.054 3.643.954 38,48 46,52 - 2.384.290 2.904.176 36,82 44,83 2) Realizável a longo prazo -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-ICMS 11.288.336 316.526 11.528 - 292.763 840.186 41.725 7.832.682 3,74 10,73 0,53 100,00 10.682.537 285.994 19.893 - 288.546 826.296 72.948 6.476.256 4,46 12,76 1,13 100,00 -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-RTE CONSOLIDADO 2004 % R$ mil 2003 R$ mil $ mil 3.301.244 3.643.954 40,48 44,68 - 2.643.395 2.904.176 39,00 42,84 11.288.336 316.526 11.528 - 292.763 875.590 41.725 8.155.276 3,59 10,74 0,51 100,00 10.682.537 301.046 19.894 - 288.546 869.784 72.623 6.778.524 4,26 12,83 1,07 100,00 f) Os principais indicadores utilizados para atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais: 2004 2003 12,41 (3,98) (8,13) (0,85) 8,71 (9,30) (18,23) (1,37) g) O principal dos empréstimos e financiamentos a longo prazo, R$ 5.999.640 mil (controladora), equivalente a US$ 2.260.262 mil e R$ 6.280.823 mil (consolidado) equivalente a US$ 2.366.193 mil, tem seus vencimentos assim programados: ANO 2006 2007 2008 2009 2010 Após 2010 TOTAL CONSOLIDADO - R$ mil MOEDA NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL 253.364 82.732 336.096 358.355 77.519 435.874 318.356 71.406 389.762 278.825 71.173 349.998 253.989 70.741 324.730 3.729.812 714.551 4.444.363 5.192.701 1.088.122 6.280.823 NOTA 20 - TAXAS REGULAMENTARES Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Reserva Global de Reversão - RGR Conta de Consumo de Combustível - CCC Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Taxa de fiscalização da ANEEL TOTAL -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-Parcela A TOTAL % - CONTROLADORA - R$ mil MOEDA NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL 219.406 75.969 295.375 326.135 72.882 399.017 286.762 68.896 355.658 247.681 68.663 316.344 222.620 68.231 290.851 3.635.791 706.604 4.342.395 4.938.395 1.061.245 5.999.640 R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 14.427 11.808 14.427 11.808 15.947 17.827 25.807 29.901 11.708 13.777 1.611 1.177 1.611 1.177 585 553 585 553 44.278 31.365 56.207 43.439 1) Circulante -Provisão para créditos de liquidação duvidosa Parcelamentos (REFIS/PAES) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Contrib. Social para Finc. da Seguridade Social-COFINS Contrib. para Formação Patr. Servidor Público-PASEP Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços-ICMS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS Fundo Nac. para o Desenvolvimento da Educação-FNDE Imposto de Renda Retido na Fonte-IRRF Imposto Sobre Serviço-ISS Retenção - Tributos Federais - Lei 10.833/03 Outros PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Parcelamentos (REFIS/PAES) TOTAL CONTROLADORA 2004 2003 R$ mil 26.388 4.064 7.542 3.973 1.984 2.213 378 249 787 455 48.033 8.594 7.893 26.578 3.594 5.563 2.768 560 3.403 2.366 17.156 1.956 80.431 28.307 5.605 11.727 4.964 3.406 2.585 458 793 1.387 538 59.770 67.823 67.133 67.823 67.451 135.111 115.166 148.254 127.221 Provisão de férias Encargos sociais sobre provisão de férias TOTAL CONTROLADORA 2004 2003 14.550 14.280 7.598 6.860 22.148 21.140 19.821 19.821 20.004 7.102 18.628 18.628 5.342 27.638 22.296 22.296 25.346 38.228 3.307 38.047 56.142 3.307 44.231 64.052 3.307 44.231 64.052 2003 VALOR DA PROVISÃO NO EXERCÍCIO ACUMULADA 61.519 100.155 36.165 117.829 61.519 100.155 20.004 41.904 53.430 53.430 -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-RTE 5.342 27.638 0 22.296 -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-Parcela A - 3.307 25.603 3.307 72.849 190.678 79.033 140.552 79.033 179.188 2) Realizável a longo prazo -Provisão para créditos de liquidação duvidosa-ICMS 25.346 61.511 TOTAL b) Passivos contingentes CONTROLADORA – R$ mil 2004 2003 VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO DEPÓSITO NO DEPÓSITO EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL -Trabalhistas -Tributárias -Cíveis TOTAL 109.100 109.919 12.074 (1.441) 3.486 10.724 12.325 437.693 557.517 1.699 0 43.122 2.869 491.665 2.391 22.015 60.626 29 613.909 14.465 63.696 66.981 1.728 - CONSOLIDADO – R$ mil 2004 2003 VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO DEPÓSITO NO DEPÓSITO EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL 116.300 125.588 22.211 10.724 12.325 0 -Cíveis 437.748 492.944 -Outras 53.894 618.666 -Trabalhistas -Tributárias TOTAL (780) 12.401 6.934 43.122 2.869 - 2.391 22.059 61.850 460 62.324 694 622 8.706 211 693.181 25.296 65.023 85.826 7.605 A companhia vem sendo acionada em diversos processos judiciais de natureza trabalhista, tributária e cível. Durante o exercício de 2004, a administração procedeu a uma avaliação dos riscos de contingência relacionados a tais processos judiciais e, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, constituiu provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável é considerado provável. c) Demandas não provisionadas Deixou-se de provisionar as seguintes demandas, por representarem baixo risco de perda para a Empresa, de acordo com opinião dos consultores jurídicos: CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 17.702 18.226 9.689 8.407 27.391 26.633 19.821 19.821 117.829 NOTA 22 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS R$ mil 18.095 18.095 36.165 CONSOLIDADO 2004 2003 8.247 5.877 23.897 3.525 3.800 2.424 435 28 1.432 17.156 467 67.288 2003 VALOR DA PROVISÃO NO EXERCÍCIO ACUMULADA 12.882 12.882 CONSOLIDADO – R$ mil 2004 VALOR DA PROVISÃO NO EXERCÍCIO ACUMULADA NOTA 21 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PASSIVO CIRCULANTE 2.125 52 5.307 48.876 As prestações do PAES-SRF passaram a ser pagas a partir de agosto/04, após a homologação e exclusão da empresa do REFIS, pelo Comitê Gestor do referido programa. - MOEDAS/INDICADORES IGP-M Y (Iene Japonês) US$ (Dólar Americano) EURO R$ mil 2004 a) Ativos contingentes CONTROLADORA 2004 % R$ mil $ mil R$ mil 2003 1.443 35 3.138 28.512 b) Dívida junto a SRF: e) Composição dos empréstimos e financiamentos por moeda: $ mil R$ mil 2004 2.901 289 2.940 27.194 Valor pago a título de amortização no exercício Valor pago a título de juros no exercício Montante estimado para pagamento nos próximos 12 meses Saldo do PAES-INSS na data do Balanço Considerando as premissas acima, os contratos de empréstimos e financiamentos obtidos pela Eletronorte, junto à sua controladora, passaram a ter taxas de encargos crescentes ao longo do tempo, sendo que a rentabilidade média de cada contrato continuará sendo igual a original ou seja de 12% a.a.. MOEDAS/ INDEXADORES R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Em 30/05/03, foi instituído pelo Governo Federal, por meio da Lei 10.684, o Parcelamento Especial - PAES, o qual se destinava a promover a regularização de débitos tributários e previdenciários, vencidos até 28/02/03. 2003 PRINCIPAL Encargos NOTA 23 - OUTRAS CONTAS A PAGAR R$ mil 2004 Demandas trabalhistas Demandas cíveis 35.352 1.531.923 TOTAL 1.567.275 Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br NOTA 30 - PLANO DE APOSENTADORIA NOTA 26 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social: Em 31/12/04, o capital subscrito e totalmente integralizado, no valor de R$ 2.843.235 mil, está representado por 69.673.081 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O valor patrimonial da ação em 31/12/04 de R$ 121,98 (2003 - R$ 137,13). b) Composição acionária: ACIONISTAS 2004 Nº DE AÇÕES ELETROBRÁS 68.736.323 135.599 FUNDO INVEST. AMAZÔNIA - FINAM 263.513 PREFEITURA MUNICIPAL MANAUS 247.635 CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A 146.382 CIA. ENERGÉTICA DO AMAZONAS 35.992 GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA 22.016 CIA. DE ELETRICIDADE DO ACRE 13.949 CENTRAIS ELÉTRICAS RONDÔNIA 8.568 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA 31.917 OUTRAS PESSOAS FÍSICAS 31.187 OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS 69.673.081 T O T A L CAPITAL INTEGRALIZ. R$ mil % 98,66 0,19 0,38 0,36 0,21 0,05 0,03 0,02 0,01 0,05 0,04 100,00 2.790.234 23.002 9.867 9.273 5.481 1.348 824 522 321 1.195 1.168 2.843.235 CAPITAL INTEGRALIZ. R$ mil % 68.736.323 135.599 263.513 247.635 146.382 35.992 22.016 13.949 8.568 31.917 31.187 69.673.081 Na qualidade de patrocinadora/instituidora, a Eletronorte contribui com uma parcela mensal igual à parcela mensal de contribuição dos empregados participantes da Previnorte nos Planos A e B, limitada a 7% da sua folha mensal de salários, cujo custo no exercício de 2004 foi de R$ 11.142 mil (2003– R$ 9.098 mil). Informações complementares sobre o plano de benefícios patrocinado pela Eletronorte, na posição de 31/12/04: 2003 Nº DE AÇÕES A Eletronorte é patrocinadora, juntamente com as suas subsidiárias integrais Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, da Previnorte - Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade complementar benefícios de aposentadoria e pensão a seus empregados e dependentes. 98,66 0,19 0,38 0,36 0,21 0,05 0,03 0,02 0,01 0,05 0,04 100,00 2.790.234 23.002 9.867 9.273 5.481 1.348 824 522 321 1.195 1.168 2.843.235 1. A Eletronorte patrocina dois planos de benefícios previdenciários • Plano de Benefício Definido – Plano 01-A: Implantado em 21/06/1988, que complementa o salário real médio dos últimos anos de atividade em relação ao valor do benefício da Previdência Social. Tal Plano contava, na data de 31/12/04, com 108 participantes ativos, 579 aposentados e 127 pensionistas. Este plano está em extinção. • Plano de Contribuição Definida – Plano 01-B: Implantado em 01/02/2000, definido como plano de renda mensal por prazo certo, complementar ao benefício da Previdência Social, calculada em função do saldo acumulado na conta do participante. Tal Plano contava na data de 31/12/04 com 2.209 participantes ativos, 182 aposentados e 25 pensionistas. 2. Determinação dos custos dos Planos - Plano de Benefício Definido – Plano 01-A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ATUARIAIS EM 31/12/04, DE ACORDO COM A NPC 26 DO IBRACON, REFERENDADA PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 371. TÁBUA DE MORTALIDADE – AT 49 R$ mil c) Reservas de capital: A 1 2 3 4 5 6 CONTROLADORA/CONSOLIDADO R$ mil 2004 2003 3.846.655 4.902.089 -Doações e subvenções p/ investimentos -Remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio TOTAL 1.808.634 1.808.634 5.655.289 6.710.723 d) Recursos destinados a aumento de capital Refere-se a recursos repassados pela Eletrobrás para suportar as necessidades de caixa da subsidiária integral da Eletronorte (Manaus Energia S/A). NOTA 27 - FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E USO DA REDE ELÉTRICA CONTROLADORA Mwh 2004 2003 FORNECIMENTO FATURADO 2004 R$ mil 10 2 12 10 2 12 14.132.545 538.452 14.670.997 12.373.397 445.117 12.818.514 903.152 43.557 946.709 741.945 33.260 775.205 SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) 12 12 24 12 12 24 13.870.061 15.817.147 29.687.208 44.358.205 13.999.724 8.035.760 22.035.484 34.853.998 793.408 545.457 119.713 1.458.578 (10.028) 2.395.259 678.925 406.465 53.179 1.138.569 (4.657) 1.909.117 CONSOLIDADO N° de Consumidores 2004 Mwh 2003 R$ mil 2004 2003 2004 2003 FORNECIMENTO FATURADO - Residencial - Industrial 405.954 396.116 940.744 942.533 292.874 264.846 2.818 2.928 15.414.175 13.518.523 1.173.969 948.620 192.541 41.147 41.069 1.169.597 1.056.342 229.571 - Rural 1.120 950 9.895 9.827 2.217 1.958 - Poder Público 2.462 2.374 277.025 261.857 81.399 67.688 - Iluminação Pública - Serviço Público 10 2 76.005 73.176 13.627 11.838 231 228 137.807 134.820 22.464 18.396 - - - - 5.810 4.181 453.742 443.667 18.025.248 15.997.078 1.821.931 1.510.068 14 14 13.947.303 14.067.143 749.479 641.390 - - - - 545.457 406.465 FORNECIMENTO NÃO FATURADO SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) - - 15.817.147 8.035.760 119.713 53.179 14 14 29.764.450 22.102.903 1.414.649 1.101.034 - - - - 453.756 443.681 47.789.698 38.099.981 ICMS FATURADO TOTAL (214.313) 2.435.757 CONTROLADORA MWh Importada da Venezuela Produtor Independente MWh R$ mil 470.995 69.631 448.570 70.115 1.784.966 195.241 1.726.314 173.183 Mercado de Curto Prazo - CCEE 12.147.297 15.766 5.630.057 9.023 TOTAL 14.403.258 280.638 7.804.941 252.321 2004 Importada da Venezuela Produtor Independente Mercado de Curto Prazo - CCEE Comercializadora Brasileira Energia Emergencial - CBEE TOTAL 2003 R$ mil MWh 470.995 69.631 D PRAZO PARA RECONHECIMENTO A PARTIR DE 31/12/04 (em anos) 2004 2003 1 Ganhos ou perdas atuariais não reconhecidas 9 13 2 Custo do serviço passado - - 3 Aumento do passivo na adoção desde pronunciamento não reconhecido - - 7 CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS RECONHECIDOS NO BALANÇO Valor presente das obrigações atuariais com cobertura Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem Ativos Financeiros) Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos do plano Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos Ajustes por diferimentos permitidos a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos b) Custo do serviço passado não reconhecido c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido d) Total (Passivo) / Ativo atuarial líquido a ser provisionado 2004 (208.440) (208.440) 219.119 10.679 (1.542) (1.542) 12.221 F 1 2 3 4 5 6 MOVIMENTAÇÃO DO (PASSIVO) ATIVO ATUARIAL LÍQUIDO (Passivo) / ativo atuarial líquido no início do ano (Despesas) / receitas reconhecidas na demonstração do resultado do ano anterior Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Passivo) / ativo atuarial líquido no final do ano 2004 11.614 (170) 777 12.221 R$ mil 448.570 70.115 G 1 2 3 4 5 RENDIMENTO ESPERADO DOS ATIVOS PARA O PRÓXIMO ANO Valor justo dos ativos do plano no fim do ano Contribuições esperadas dos participantes para o próximo ano Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano Benefícios esperados para o próximo ano Rendimento esperado dos ativos 2004 219.119 2.214 1.107 18.659 21.616 H 1 2 3 JUROS SOBRE AS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS PARA O PRÓXIMO ANO Valor presente da obrigação atuarial no fim do ano Benefícios esperados para o próximo ano Juros sobre as obrigações atuariais 2004 208.441 18.659 20.412 4.854.172 424.282 4.496.006 358.714 I 15.766 5.630.057 9.023 174.706 45.374 46.242 10.348 17.647.170 555.053 10.620.875 448.200 1 2 3 4 NOTA 29 – DESPESAS FINANCEIRAS De acordo com a Instrução Contábil nº 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e da Instrução CVM nº 193, de 11.07.96, foram transferidos para o imobilizado em curso os seguintes valores (vide nota 4.h): Geração Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso Efeito líquido no resultado Variação monet. passiva (-) Transf. Imobilizado em curso Efeito líquido no resultado 2004 Trans- Comerciamissão lização 646.758 49.267 (167.555) 9.921 - - TOTAL Geração 705.946 272.150 (167.555) (74.213) 2003 Trans- Comerciamissão lização 78.732 13.190 - 5 6 7 TOTAL (74.213) J 1 2 3 4 364.072 - 479.203 49.267 9.921 538.391 197.937 78.732 13.190 289.859 5 433.201 (17.407) (4.625) 411.169 555.391 (361.806) (69.695) 123.890 (45.738) (25.522) 6 7 8 365.431 529.869 (45.738) - 387.463 - (17.407) (4.625) - - (361.806) (69.695) (25.522) Variação monet. passiva (-) Transf. Imobilizado em curso Efeito líquido no resultado 49.267 9.921 - - 514.380 49.267 9.921 1.926 575.494 204.485 435.520 (17.407) (4.625) 2.735 416.223 562.361 (361.806) (69.695) (167.906) (45.738) 389.782 (17.407) (4.625) 4.661 746.135 278.714 (2.735) (170.641) (74.229) (45.738) (25.522) 2003 202.547 1.085 542 17.892 19.901 2003 199.575 17.892 19.542 PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial: Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano: Índice estimado do aumento nominal dos salários: Índice estimado do aumento nominal dos benefícios: Taxa estimada de inflação no longo prazo (base para a determinação das taxas nominais acima): Tábua biométrica de mortalidade geral: Tábua biométrica de entrada em invalidez: Taxa de rotatividade esperada: 2004 2003 1.198 20.412 (21.616) (6) (1.107) (1.113) 1.071 19.542 (19.901) 712 (542) 170 2004 0,1024 0,1024 0,06 0,04 2003 0,1024 0,1024 0,06 0,04 0,04 0,04 AT - 49 AT - 49 LIGHT FRACA LIGHT FRACA 0 % a.a 0 % a.a. BENEFÍCIO BENEFÍCIO PLENO PLENO INFORMAÇÕES ADICIONAIS 2004 2003 Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL missão lização ção missão lização ção 682.286 DESPESA / (RECEITA) A SER RECONHECIDA NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS Custo do serviço corrente (com juros) Juros sobre as obrigações atuariais Rendimento esperado dos ativos do plano Custo de Amortizações a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos b) Custo do serviço passado não reconhecido c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido d) Total Total da despesa (receita) bruta a ser reconhecida Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano Total da despesa (receita) líquida reconhecida 9 Probabilidade do ingresso em aposentadoria: 98.368 R$ mil CONSOLIDADO Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso Efeito líquido no resultado 2003 9.458 1.444 712 11.614 R$ mil 12.147.297 R$ mil CONTROLADORA 2003 (199.575) (199.575) 202.547 2.972 8.642 8.642 11.614 R$ mil CONSOLIDADO MWh 2003 (4.257) 22.975 (10.191) 115 8.642 20.254 - R$ mil 2003 R$ mil 2004 8.642 4.789 (11.655) (234) (1.542) 21.912 - R$ mil NOTA 28 – ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA 2004 2003 174.546 871 17.132 (15.949) 22.975 199.575 CÁLCULO DOS (GANHOS) / PERDAS Valor (ganho) perda no início do ano Amortização no ano (Ganho) / perda nas obrigações atuariais (Ganho) / perda nos ativos do plano (Ganho) / perda na contribuição dos participantes Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Ganho) / perda no final do ano Cálculo do corredor (10% do maior entre o patrimônio e o valor da obrigação) Parcela a amortizar Valor de amortização E 1 2 3 4 5 6 (175.345) 3.022.267 2004 199.575 1.071 19.543 (16.538) 4.790 208.441 R$ mil - Comércio, Serviço e outras Atividades 2003 188.261 (15.949) 712 712 28.811 202.547 R$ mil C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 2003 - Industrial - Comercial ICMS FATURADO TOTAL 2004 202.547 (16.538) 777 777 31.556 219.119 R$ mil B RECONCILIAÇÃO DO VALOR PRESENTE DAS OBRIGAÇÕES 1 Valor das obrigações no início do ano 2 Custo do serviço corrente bruto (com juros) 3 Juros sobre obrigação atuarial 4 Benefícios pagos no ano 5 Obrigações – (G) / P 6 Valor das obrigações calculadas no final do ano A administração proporá a Assembléia Geral Ordinária – AGO, a absorção do prejuízo do exercício de 2004, no valor de R$ 1.055.434 mil, com reservas de capital, com base no art. 200 da Lei 6.404/76. N° de Consumidores 2004 2003 RECONCILIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS Valor justo dos ativos no início do ano Benefícios pagos no ano Contribuições de participantes vertidas no ano Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Rendimento efetivo dos ativos no ano Valor justo dos ativos no final do ano 78.732 13.190 - - 78.732 13.190 - - 2.735 370.485 536.839 (361.806) (69.695) Os dados cadastrais individuais utilizados são de 01/08/04, projetados para 31/12/04. 3. Compromissos estatutários das patrocinadoras: 666 371.302 a) pagamento da contribuição mensal destinada à cobertura previdenciária estabelecida nos Planos 01-A e 01-B, correspondendo a uma parcela igual à parcela vertida pelos participantes, limitada a 7% (sete por cento) da folha de salários dos empregados; (99) (74.328) b) 567 296.974 5.260 136.120 (25.522) 5.260 110.598 em relação ao Plano 01-A - pagamento da cobertura de diferença de reserva matemática, em decorrência da concessão de complementação de aposentadoria em que a Previdência Social tenha utilizado o critério de conversão de tempo de serviço realizado em atividades especiais. 4. Compromissos decorrentes da reestruturação do Plano de Benefícios original: A reestruturação do Plano de Benefícios, com o conseqüente saldamento dos benefícios proporcionais, para aqueles participantes que migraram do plano de benefício definido (01-A) para o de contribuição definida (01-B), redundou num passivo atuarial, cuja amortização está sendo realizada em 60 parcelas mensais, a partir de 15/11/2000, conforme contrato firmado em 14/12/2000, com a PREVINORTE, sendo o saldo na posição de 31/12/04 de R$ 29.159 mil. Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br NOTA 31 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (CONTROLADORA) NOTA 33 – DESPESAS OPERACIONAIS A concessionária efetuou uma série de transações com partes relacionadas, incluindo a compra e venda de energia elétrica e certas transações de financiamentos. A energia elétrica vendida é baseada em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Todas as outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado no mercado. R$ mil SALDOS 2004 2003 ELETROBRÁS ELETROSUL FURNAS CHESF CGTEE ELETRO- LIGHT-PAR TOTAL TOTAL NUCLEAR ATIVOS: Títulos públicos - ELET 3.887 - - - - - - 3.887 3.813 - - - 8.764 - - - 8.764 12.229 2.502 Venda de energia a) Despesas com vendas: R$ mil CONTROLADORA 2004 2003 (7.446) (6.684) (442) (282) (1.792) (2.189) (2.256) (2.007) 1.072 (41.267) (613) (549) 12 2.795 (324) (363) (50.546) (11.789) Pessoal Material Serviços de terceiros Depreciação e amortização Reversões(Provisões) para contigências-cíveis Provisão para créditos de liquidação duvidosa Taxa de fiscalização (-) Recuperação de despesas Outras TOTAL CONSOLIDADO 2004 2003 (10.670) (8.084) (515) (670) (5.188) (6.223) (2.258) (2.008) 1.072 (41.267) (23.587) (40.911) (613) (549) 12 2.795 (2.148) (2.092) (43.895) (99.009) - - 1.574 2.331 19 210 - 4.134 297 16 3 70 10 - 8.847 9.243 8.879 4.184 16 1.577 11.165 29 210 8.847 26.028 27.423 Empréstimos e Financ. 5.281.088 - 84.067 - - - - 5.365.155 5.021.905 Rec.p/aumento capital 98.695 - - - - - Encargos de dívidas 1.338.144 795 - - - - 1.338.939 668.382 Uso da rede elétrica - 1.946 4.983 3.289 - - - 10.218 - Pessoal (103.372) (94.405) (131.222) 31.572 - 12 27 - - - 31.611 21.195 Material (2.198) (1.633) (4.941) (3.794) 6.749.499 1.946 89.857 3.316 - - - 6.844.618 5.766.982 (46.299) (37.183) (80.936) (64.597) Uso da rede elétrica Outras b) Despesas gerais e administrativas: PASSIVOS: Outras 98.695 R$ mil CONTROLADORA 55.500 2004 Serviços de terceiros 2004 TRANSAÇÕES ELETROBRÁS FURNAS CHESF 2003 CGTEE ELETRO- TOTAL TOTAL NUCLEAR Venda de energia - 73.490 - - 73.490 92.022 Uso da rede elétrica - 12.599 16.854 229 2.189 31.871 17.927 Outras - - - - - - - - 12.599 90.344 229 2.189 105.361 109.949 PASSIVOS: 5.013 Rec.p/aumento capital 43.195 (18.404) - - - - (13.391) (85.996) - - - 43.195 45.500 Encargos de dívidas 573.730 782 - - - 574.512 (422.632) Uso da rede elétrica - 44.674 28.290 - - 72.964 54.684 350.215 22.503 - - - 372.718 (18.018) 972.153 49.555 28.290 - - 1.049.998 (426.462) Variação monetária 2003 (116.174) (7.475) (6.004) (18.828) (16.301) (12.190) (11.993) (12.190) Outras (1.894) (2.717) (14.364) (11.986) TOTAL (173.226) (154.132) (262.284) (225.042) c) Outras despesas operacionais: ATIVOS: Empréstimos e Financ. 2004 (11.988) Depreciação e amortização Arrendamentos e aluguéis R$ mil CONSOLIDADO 2003 NOTA 32 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Instrução no 235, de 23 de março de 1995, estabeleceu mecanismos para divulgação em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações contábeis. Considerando as características próprias da empresa, no âmbito particular, e do setor elétrico, em geral, destaca-se como valores significativos, suscetíveis de avaliação pelo valor de mercado, os relativos aos contratos de mútuo captados diretamente da controladora - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás, para financiamento dos projetos de expansão. Todos os empréstimos e financiamentos captados da Eletrobrás são remunerados a uma taxa de juros equivalente a 10 % a.a.. A Eletrobrás está, por disposição estatutária expressa, restrita a conceder financiamento apenas a “concessionárias de serviço público de energia elétrica sob seu controle, dos Estados, Distrito Federal e Municípios”. Desta forma, a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital da empresa) é por ela definido, levando em conta o prêmio de risco compatível com as atividades do setor (10 % a.a.). Considerando as circunstâncias especiais envolvidas no financiamento dos seus projetos de expansão, o valor de mercado destes empréstimos corresponde ao seu valor contábil. R$ mil CONTROLADORA 2004 A Empresa firmou contrato de suprimento de energia elétrica com a C.V.G. Eletrificacion Del Caroni C.A – EDELCA, com o objetivo de trazer energia elétrica da Venezuela para a cidade de Boa Vista –RR. Ficou estabelecido que a Eletronorte pagará, pelo conceito de custo de construção do sistema de transmissão em território venezuelano, necessário ao suprimento objeto do contrato, 20 (vinte) parcelas fixas semestrais de US$ 4,500,000.00 (quatro milhões e quinhentos mil dólares dos Estados Unidos da América), a partir de 2001. Considerando que esse valor se constitui num componente futuro do custo da energia a ser adquirida da EDELCA, deixou-se de registrar contabilmente esse compromisso contratual da Eletronorte. 2004 2003 (472) (213) (472) (213) Subvenções CCC (90.728) (56.692) (123.353) (76.948) Pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética (13.512) (16.566) (17.856) (19.514) Conta de desenvolvimento energético - CDE (11.482) (2.354) (11.482) (2.354) Doações, contribuições e subvenções (11.512) (5.675) (14.830) (7.475) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (12.882) (19.821) (12.882) (19.821) Seguros Provisões para contigências-trabalhistas Provisões para contigências-tributárias Provisões para contigências-cíveis (4.475) - (4.456) (10.724) - (10.724) (36.511) (22.428) (438.765) (22.428) (499.629) Outras (4) (1) (1.840) (1.358) TOTAL (594.556) (123.750) (697.524) (186.622) NOTA 34 – DESPESAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA POR NATUREZA DE GASTOS R$ mil CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Pessoal (315.351) (274.817) (378.757) (324.425) Material (31.925) (34.492) (42.620) (47.585) Serviços de terceiros (119.430) (105.785) (205.286) (188.173) Combustível para produção de energia elétrica (805.513) (583.520) (1.929.322) (1.684.727) (93.692) (64.797) (96.034) (67.009) (280.638) (252.321) (555.053) (448.200) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso do sistema de transmissão (179.633) (124.441) (179.633) (124.441) Depreciação e amortização (478.439) (449.095) (564.752) (536.200) (38.228) (64.052) (61.511) (140.552) (109.100) 1.441 (116.300) 780 (10.724) (43.122) (10.724) (43.122) (437.693) (22.015) (437.748) (22.059) Provisão para créditos de liquidação duvidosa b) Custo da importação de energia da Venezuela CONSOLIDADO 2003 (Provisões)Reversões para contingências-trabalhistas Provisões para contingências-tributárias Provisões para contingências-cíveis Provisões para contingências-outras - Quota para conta de combustível - CCC (90.728) (56.692) (53.894) (216) (123.353) (76.948) Outras (82.178) (62.213) (101.391) (81.902) TOTAL (3.073.272) (2.135.921) (4.856.378) (3.784.779) NOTA 35 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR ATIVIDADE Conforme determinação da ANEEL, é apresentado a seguir, a demonstração do resultado, segregado pelas atividades de geração, transmissão, comercialização, distribuição e atividade não relacionada, preparada segundo critérios estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. GERAÇÃO RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS PASEP COFINS ISS Quota para reserva global de reversão - RGR Encargo capacidade emergencial RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso do sistema de transmissão Custo de operação Pessoal Material Serviços de terceiros Combustível para produção de energia elétrica Compensação financ. pela utilização recursos hídricos Depreciação e amortização Provisões Outras Custo do serviço prestado a terceiros LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais RESULTADO DO SERVIÇO RESULTADO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva Encargos de dívidas Outras RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL Lucro (Prejuízo) do exercício Lucro(Prejuízo) por ação - R$ 2004 COMERCIALIZAÇÃO TRANSMISSÃO CONTROLADORA - R$ mil ATIVID. NÃO VINCULADA TOTAL GERAÇÃO 2003 COMERCIALIZAÇÃO TRANSMISSÃO ATIVID. NÃO VINCULADA TOTAL 879.635 630.328 259.765 1.779 1.771.507 545.457 12.450 557.907 67.074 163.080 119.713 492.747 4 842.618 - 946.709 793.408 545.457 119.713 752.512 14.233 3.172.032 690.101 579.401 195.687 1.440 1.466.629 406.465 14.471 420.936 85.104 99.524 53.179 352.201 3 590.011 - 775.205 678.925 406.465 53.179 547.888 15.914 2.477.576 (10.028) (3.600) (49.990) (3) (31.227) (94.848) 1.676.659 (827) (8.171) (433) (14.258) (23.689) 534.218 (2.530) (21.346) (7.719) (67.074) (98.669) 743.949 - (4.657) (23.893) (43.442) (11) (16.492) (88.495) 1.378.134 (6.793) (12.351) (509) (9.897) (29.550) 391.386 (7.688) (14.822) (4.032) (85.104) (111.646) 478.365 - - (10.028) (6.957) (79.507) (436) (53.204) (67.074) (217.206) 2.954.826 - (4.657) (38.374) (70.615) (520) (30.421) (85.104) (229.691) 2.247.885 (179.633) (179.633) - (280.638) (280.638) - (280.638) (179.633) (460.271) (124.441) (124.441) - (252.321) (252.321) - (252.321) (124.441) (376.762) (86.714) (20.750) (35.851) (278.765) (93.692) (309.715) (29.741) (13.941) (869.169) (1.048.802) 627.857 (117.544) (8.495) (34.651) (158.993) (98.347) (15.468) (433.498) (1.314) (434.812) 99.406 (526.748) (1.883) (818) (529.449) (810.087) (66.138) - (204.258) (29.245) (70.502) (805.513) (93.692) (468.708) (129.971) (30.227) (1.832.116) (1.314) (2.293.701) 661.125 (75.205) (23.923) (38.037) (209.453) (64.797) (292.255) (38.413) (15.121) (757.204) (18) (881.663) 496.471 (97.507) (8.611) (26.807) (148.829) (5.231) (8.989) (295.974) (2.884) (298.858) 92.528 (374.064) (587) (374.651) (626.972) (148.607) - (172.712) (32.534) (64.844) (583.517) (64.797) (441.084) (44.231) (24.110) (1.427.829) (2.902) (1.807.493) 440.392 (1) (76.530) (316.194) (392.725) 235.132 - (96.696) (278.362) (375.058) (275.652) - (11.788) (11.788) (77.926) - (177.009) (11.789) (173.226) (594.556) (779.571) (118.446) (177.009) (17) (72.845) (88.595) (161.457) 335.014 - (81.287) (35.155) (116.442) (23.914) - (50.529) (50.529) (199.136) - (161.661) (50.546) (154.132) (123.750) (328.428) 111.964 (161.661) 24.894 55.468 43.556 (387.463) (479.203) 1.192 (741.556) (506.424) (3.331) (509.755) (7,32) 31.548 8.588 17.407 (49.267) (17.336) (9.060) (284.712) (6.564) (291.276) (4,18) 236 4.625 (9.921) 5.592 532 (77.394) (77.394) (1,11) (177.009) (177.009) (2,54) 56.442 55.468 52.380 (365.431) (538.391) (10.552) (750.084) (1.045.539) (9.895) (1.055.434) (15,15) 5.480 55.253 77.369 (529.869) (197.937) 205 (589.499) (254.485) (3.854) (258.339) (3,71) 5.660 9.571 361.806 (78.732) (1.153) 297.152 273.238 (7.446) 265.792 3,82 69.695 (13.190) 3.934 60.439 (138.697) 2 (138.695) (1,99) (161.661) (161.661) (2,32) 11.140 55.253 86.940 (98.368) (289.859) 2.986 (231.908) (281.605) (11.298) (292.903) (4,20) Ministério de Minas e Energia http://www.eln.gov.br GERAÇÃO RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS PASEP COFINS ISS Quota para reserva global de reversão - RGR Encargo capacidade emergencial RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso do sistema de transmissão TRANSMISSÃO Custo do serviço prestado a terceiros LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais RESULTADO DO SERVIÇO RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva Encargos de dívidas Outras RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL Lucro (Prejuízo) do exercício Lucro(Prejuízo) por ação - R$ CONSOLIDADO - R$ mil DISTRIBUIÇÃO GERAÇÃO 2003 COMERCIALIZAÇÃO TRANSMISSÃO 545.457 12.450 557.907 858.864 163.080 119.713 492.747 1.375 1.635.779 83.432 2.453 16.874 102.759 1.821.931 749.479 545.457 119.713 1.761.022 32.605 5.030.207 690.101 540.305 1.191.939 1.684 2.424.029 406.465 14.471 420.936 (11.227) (3.602) (49.998) (3) (47.817) (112.647) 2.621.115 (827) (8.171) (433) (14.258) (23.689) 534.218 (189.938) (3.016) (27.949) (7.718) (67.074) (295.695) 1.340.084 (13.148) (603) (2.794) (44) (2.120) (18.709) 84.050 (214.313) (8.048) (88.912) (480) (71.913) (67.074) (450.740) 4.579.467 (5.608) (23.958) (43.560) (11) (12.069) (85.206) 2.338.823 (6.793) (12.351) (509) (9.897) (555.053) (179.633) (734.686) (124.441) (124.441) - (555.053) (555.053) - DISTRIBUIÇÃO 750.996 99.524 53.179 352.201 816 1.256.716 (159.153) (13.364) (64.661) (22.572) (85.104) (344.854) 911.862 (29.550) 391.386 (448.200) (448.200) - TOTAL 68.971 1.561 8.390 78.922 1.510.068 641.390 406.465 53.179 1.544.140 25.361 4.180.603 (10.584) (379) (2.135) (13) (1.726) (14.837) 64.085 (175.345) (44.494) (122.707) (533) (46.264) (85.104) (474.447) 3.706.156 - (448.200) (124.441) (572.641) (100.075) (25.415) (49.471) (1.402.574) (96.034) (353.122) (29.741) (9.864) (2.066.296) (2.245.929) 375.186 (117.544) (8.495) (34.651) (158.993) (98.347) (15.468) (433.498) (1.314) (434.812) 99.406 (2.233) (428) (14.292) (526.748) (7) (1.883) (926) (546.517) (1.101.570) 238.514 (15.441) (2.786) (19.912) (31.545) (680) (70.364) (70.364) 13.686 (235.293) (37.124) (118.326) (1.929.322) (96.034) (543.667) (129.971) (26.938) (3.116.675) (1.314) (3.852.675) 726.792 (86.781) (32.407) (57.954) (1.310.660) (64.797) (334.902) (38.413) (17.372) (1.943.286) (18) (2.067.745) 271.078 (97.507) (8.611) (26.807) (148.829) (5.231) (8.989) (295.974) (2.884) (298.858) 92.528 (2.197) (137) (7.587) (374.064) (8) (587) 163 (384.417) (832.617) 79.245 (12.407) (1.923) (23.436) (34.152) (756) (72.674) (72.674) (8.589) (198.892) (43.078) (115.784) (1.684.724) (64.797) (517.891) (44.231) (26.954) (2.696.351) (2.902) (3.271.894) 434.262 (3) (103.645) (383.480) (487.128) (111.942) (96.697) (278.362) (375.059) (275.653) (29.426) (16.627) (29.391) (75.444) 163.070 (14.466) (45.315) (6.291) (66.072) (52.386) (43.895) (262.284) (697.524) (1.003.703) (276.911) (113) (98.695) (121.285) (220.093) 50.985 (81.287) (35.155) (116.442) (23.914) (75.070) (7.961) (83.031) (3.786) (23.826) (37.099) (32.394) (93.319) (101.908) (99.009) (225.042) (188.834) (512.885) (78.623) 24.894 55.468 46.213 (389.782) (514.380) 1.153 (776.434) (888.376) (3.648) (892.024) (12,80) 31.548 8.588 17.407 (49.267) (17.336) (9.060) (284.713) (6.563) (291.276) (4,18) 7.059 236 4.625 (9.921) 5.030 7.029 170.099 170.099 2,44 57 15.085 (2.735) (1.926) (1.901) 8.580 (43.806) 1.573 (42.233) (0,61) 56.499 62.527 70.122 (370.485) (575.494) (13.054) (769.885) (1.046.796) (8.638) (1.055.434) (15,15) 5.481 55.253 90.589 (536.839) (204.485) (3.008) (593.009) (542.024) (3.694) (545.718) (7,83) 5.660 9.571 361.806 (78.732) (1.153) 297.152 273.238 (7.446) 265.792 3,81 5.566 69.695 (13.190) 26.416 88.487 84.701 2 84.703 1,22 27 5.231 3.210 (5.260) (567) 1.607 4.248 (97.660) (20) (97.680) (1,40) 11.168 66.050 103.370 (110.598) (296.974) 23.862 (203.122) (281.745) (11.158) (292.903) (4,20) NOTA 36 – RESULTADO NÃO OPERACIONAL CONTROLADORA 2004 2003 R$ mil NOTA 39 - SEGUROS Os principais ativos em serviço da empresa estão segurados nas seguintes condições: CONSOLIDADO 2004 2003 Perdas na alienação de bens e direitos Perdas na desativação de bens e direitos Empregados cedidos com onus para Eletronorte Outros (674) (81) (8.356) (784) (3.151) (3.201) (4.429) (517) (744) 144 (8.356) 318 (3.151) (3.201) (4.429) (377) TOTAL (9.895) (11.298) (8.638) (11.158) NOTA 37 – PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Atendendo o que determina a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, a qual estabelece no artigo 2º que as concessionárias de geração e empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica ficam obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1%(um por cento) de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, sendo 0,5%(meio por cento) destinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FNDCT, e o restante em projetos desenvolvidos pela própria empresa, no exercício de 2004, a Eletronorte recolheu ao FNDCT a importância de R$ 8.076 mil (2003 - R$ 8.364 mil), e aplicou em seus projetos de P&D o valor de R$ 5.436 mil (2003 - R$ 4.913 mil). NOTA 38 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Os créditos tributários, decorrentes de prejuízos fiscais e de outras adições temporárias, controladas na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real, são os seguintes: CONTROLADORA 2004 2003 Prejuízos fiscais acumulados Bases de cálculo negativas da CSLL Adições temporárias Remuneração das imobilizações em curso - diferida TOTAL TOTAL 879.635 583.946 1.268.275 1.906 2.733.762 (179.633) (179.633) Custo de operação Pessoal Material Serviços de terceiros Combustível para produção de energia elétrica Compensação financ. pela utilização recursos hídricos Depreciação e amortização Provisões Outras 2004 COMERCIALIZAÇÃO R$ mil CONSOLIDADO 2004 2003 3.336.065 1.086.172 2.847.712 625.985 4.187.010 864.395 1.299.951 3.602.973 768.437 778.823 931.820 5.354.057 1.014.343 4.488.040 931.820 7.283.176 1.014.343 6.164.576 Não vem sendo contabilizado os créditos tributários em função dos prejuízos fiscais gerados nos últimos exercícios. CONTROLADORA - R$ mil SEGURADORA / RISCO a) Sul América Cia Nacional de Seguros Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão TOTAL DATA DE VIGÊNCIA 15.12.2004 a 14.12.2005 3.057.018 5.745 04.09.2004 a 04.09.2005 57.292 3.114.310 8 5.753 CONSOLIDADO - R$ mil SEGURADORA / RISCO a) Sul América Cia Nacional de Seguros Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional DATA DE VIGÊNCIA b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão TOTAL IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO 15.12.2004 a 14.12.2005 12.04.2004 a 11.04.2005 3.187.258 714.363 6.045 2.128 04.09.2004 a 04.09.2005 57.292 3.958.913 8 8.181 NOTA 40 - REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E DIRIGENTES A maior e menor remuneração pagas a empregados, tomando-se por base o mês de dezembro de 2004, foi de R$ 20.584,21 e R$ 1.054,95 respectivamente, de acordo com a política salarial praticada. O maior honorário atribuído a dirigentes, tomando-se por base o mês de dezembro de 2004, correspondeu a R$ 19.147,42. O salário médio dos empregados, no exercício de 2004, foi de R$ 3.750,73 NOTA 41 – LEILÕES DE ENERGIA EM 2004 – PARTICIPAÇÃO DA ELETRONORTE A companhia obteve grande sucesso nos leilões de energia elétrica realizados neste exercício, tendo sido vendido 3.378 MW, assegurando uma receita nominal da ordem de R$ 29 bilhões para os próximos 20 anos, fato que contribuirá, de forma preponderante, para uma melhor performance dos seus resultados futuros. NOTA 42 – REVISÃO PERIÓDICA DA RECEITA ANUAL DE TRANSMISSÃO O contrato de transmissão de energia elétrica, celebrado entre a Eletronorte e a ANEEL, prevê que o Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica, após a assinatura do contrato, a cada quatro anos, procederá a revisão periódica da receita anual permitida, conforme regulamentação específica. A Eletronorte, assim como as demais empresas transmissoras do grupo Eletrobrás, está atuando, junto a ANEEL, no alinhamento das orientações que fundamentarão a revisão periódica da receita permitida da transmissão, que ocorrerá no mês de julho de 2005. A avaliação dos impactos nos futuros resultados da companhia é tarefa prejudicada pela ausência de elementos indispensáveis à sua mensuração e, portanto, não pode ser presentemente estimada. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO VALTER LUIZ CARDEAL DE SOUZA ROBERTO GARCIA SALMERON NELSON JOSÉ HUBNER MOREIRA LUIZ ALBERTO DOS SANTOS DIRETORIA EXECUTIVA ROBERTO GARCIA SALMERON Diretor-Presidente ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL Diretor Econômico-Financeiro LOURIVAL DO CARMO DE FREITAS Diretor de Gestão Corporativa ADHEMAR PALOCCI Diretor de Planejamento e Engenharia WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Produção e Comercialização MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO Diretor de Tecnologia SUPERINTENDÊNCIA DE CONTABILIDADE JÉSUS ALVES DA COSTA Contador - CRC-MG 26.156/T-5 CONSELHO FISCAL ARLINDO SOARES CASTANHEIRA PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, declara que examinou as Demonstrações Financeiras, complementadas pelas Notas Explicativas e o Relatório da Administração, referentes ao exercício encerrado em 31.12.2004. Com base nos exames efetuados, no Parecer dos auditores independentes, PricewaterhouseCoopers, de 10.03.2005, com destaque para o contido no seu item 3 e no OF. Nº 291/2003-SFF/ANEEL, de 25.02.2003, a que se refere a Nota Explicativa nº 11 – “d”, bem como a carta da ELETROBRÁS CTADF-02301/2005, de 10.03.2005, opina que os referidos documentos retratam adequadamente a situação financeira e patrimonial da Empresa e recomenda que os mesmos sejam submetidos à deliberação dos Senhores Acionistas, em Assembléia Geral Ordinária. Brasília-DF, 17 de março de 2005 ARLINDO SOARES CASTANHEIRA ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE 1 Examinamos os balanços patrimoniais da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE (controladora) e os balanços patrimoniais consolidados da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – ELETRONORTE e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. Os exames das demonstrações financeiras das controladas Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., referidas na Nota 14, foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes. Nas demonstrações financeiras da controladora, os investimentos nestas duas empresas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial e representam investimentos de R$ 1.518.862 mil (2003 – R$ 1.624.602 mil) e a participação nos prejuízos por eles produzidos montaram R$ 177.009 mil no exercício findo em 31 de dezembro de 2004 (2003 - R$ 161.661 mil). As demonstrações financeiras da Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A , com ativos totais de R$ 2.260.652 mil em 31 de dezembro de 2004 (2003 – R$ 2.120.615 mil), estão incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas. Nosso parecer, no que se refere aos valores gerados por estas empresas, está fundamentado exclusivamente nos relatórios desses outros auditores. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações financeiras divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3 Conforme mencionado na Nota 6 às demonstrações financeiras, em atendimento às orientações do agente regulador do serviço público de energia elétrica, a 4 5 Companhia não constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosas para eventuais perdas no recebimento de valores devidos por concessionárias do serviço público de energia elétrica, em atraso há mais de 90 dias, que em 31 dezembro de 2004 montavam a R$ 175.662 mil (2003 - R$ 309.469 mil). Este posicionamento não atende adequadamente o princípio da prudência contábil, que requer, em situações de incertezas, que os ativos sejam demonstrados ao seu menor valor de realização. Desta forma, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2004 está apresentado a maior em R$ 175.662 mil (2003 - R$ 309.469 mil) e o prejuízo do exercício findo em 31 de dezembro de 2004 está apresentado a menor em R$ 51.197 mil (2003 – a menor em R$ 73.437 mil). Com base em nossos exames e nos pareceres de responsabilidade de outros auditores independentes, como descrito no primeiro parágrafo, exceto pelos efeitos do assunto mencionado no parágrafo 3, somos de parecer que as demonstrações financeiras por nós examinadas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE e da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE e empresas controladas em 31 de dezembro de 2004 e 2003 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da controladora, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a controladora e consolidado não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras. Essas demonstrações foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Brasília, 10 de março de 2005 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” DF Paulo Sergio Miron Contador CRC 1SP173647/O-5 “S” DF Douglas Souza de Oliveira Contador CRC 1SP191325/O-0 “S” DF