MinistériodaSaúde
INEM
RelatóriodeActividadeseContas
2010
InstitutoNacionaldeEmergênciaMédica
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
2
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Índice
1. INEM
1.1. VISÃO
5 5 1.2. MISSÃO
5 1.3. ATRIBUIÇÕES
5 1.4. ESTRUTURA ORGÂNICA
7 1.5. QUAR INEM 2010
8 2. 2010 EM RELANCE - FACTOS E NÚMEROS
2.1. PRINCIPAIS EVENTOS
12 12 2.2. ACTIVIDADE MÉDIA DIÁRIA
16 3. DESTAQUES
3.1. UTENTES
17 17 3.2. COLABORADORES
18 3.3. PRODUÇÃO
19 3.4. QUALIDADE, AMBIENTE E HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
19 4. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA
4.1. CODU
22 22 4.2. CIAV
27 4.3. CODU MAR
28 4.4. TRANSPORTE DE RECÉM-NASCIDOS DE ALTO RISCO
30 4.5. PROTECÇÃO DE SAÚDE A ALTAS INDIVIDUALIDADES
31 4.6. CAPIC
32 4.7. VIA VERDE DO AVC
32 4.8. SUPERVISÃO DO TRANSPORTE DE DOENTES
33 4.9. FORMAÇÃO EM EMERGÊNCIA MÉDICA
34 5. MEIOS UTILIZADOS
5.1. RECURSOS HUMANOS
36 36 5.2. VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA
42 5.3. TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
53 6. SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
6.1. SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
6.1.1. PROVEITOS
56 56 56 6.2. ANÁLISE DE INDICADORES
60 3
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7. ANEXOS
7.1. SIGLAS E ABREVIATURAS
62 62 7.2. BALANÇO ACTIVO
63 7.3. BALANÇO PASSIVO
65 7.4. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
66 7.5. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
68 4
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1. INEM
1.1. Visão
Responder a todas as situações de emergência médica com Profissionalismo, Competência e Rapidez.
1.2. Missão
Definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as actividades e o funcionamento de um Sistema
Integrado de Emergência Médica (SIEM) de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a
pronta e adequada prestação de cuidados de saúde.
1.3. Atribuições
▪
Definir, organizar, coordenar e avaliar as actividades do SIEM, nomeadamente, no que respeita a:
ᅳ
Sistema de socorro pré-hospitalar, nas suas vertentes medicalizado e não medicalizado, e respectiva
articulação com os serviços de urgência/emergência;
▪
ᅳ
Referenciação e transporte de urgência/emergência;
ᅳ
Recepção hospitalar e tratamento urgente/emergente;
ᅳ
Formação em emergência médica;
ᅳ
Planeamento civil e prevenção;
ᅳ
Rede de telecomunicações.
Assegurar o atendimento, triagem, aconselhamento das chamadas que lhe sejam encaminhadas pelo
número telefónico de emergência e accionamento dos meios de socorro apropriados;
▪
Assegurar a prestação de socorro pré-hospitalar e providenciar o transporte para as unidades de saúde
adequadas;
▪
Promover a recepção e o tratamento hospitalares adequados do doente urgente/emergente;
▪
Promover a correcta utilização de corredores integrados de urgência/emergência, designados Vias
Verdes;
▪
Promover a coordenação entre o SIEM e os serviços de urgência/emergência;
▪
Promover a correcta referenciação do doente urgente/emergente;
▪
Promover a adequação do transporte inter-hospitalar do doente urgente/emergente;
▪
Promover a formação e qualificação do pessoal indispensável às acções de emergência médica;
▪
Assegurar a elaboração dos planos de emergência/catástrofe em colaboração com as Administrações
Regionais de Saúde e com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), no âmbito da respectiva
lei reguladora;
5
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
▪
Orientar a actuação coordenada dos agentes de saúde nas situações de catástrofe ou calamidade,
integrando a organização definida em planos de emergência/catástrofe;
▪
Desenvolver acções de sensibilização e informação dos cidadãos no que respeita ao SIEM;
▪
Licenciar a actividade de transporte de doentes e dos veículos a ela afectos, procedendo à definição dos
respectivos critérios e requisitos, articulando com a Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.;
▪
Efectuar a fiscalização da actividade de transporte de doentes urgentes/emergentes, nos termos dos
regulamentos em vigor, sem prejuízo da competência sancionatória da Entidade Reguladora da Saúde;
▪
Homologar os curricula dos cursos ou estágios que versem sobre emergência médica;
▪
Promover a cooperação com comunidades lusófonas, sem prejuízo das atribuições próprias do
Ministério dos Negócios Estrangeiros;
▪
Assegurar a representação nacional junto das instâncias comunitárias e internacionais relevantes para o
sector da emergência médica;
▪
Propor as medidas legislativas e administrativas indispensáveis ao desempenho das suas atribuições e
competências.
6
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
1.4. Estrutura Orgânica
CD
Serviços
Centrais
Unidades Orgânicas
de Linha
Serviços
Desconcentrados
Unidades de
Apoio
DRP
DEM
GQA
DRC
DFEM
GJ
DRL
DTI
GPCG
DRF
DT
GCI
DAF
DRH
Legenda
CD
Conselho Directivo
DRP
Delegação Regional do Porto
DRC
Delegação Regional de Coimbra
DRL
Delegação Regional de Lisboa
DRF
Delegação Regional de Faro
DEM
Departamento de Emergência Médica
DFEM
Departamento de Formação em Emergência Médica
DTI
Departamento de Telecomunicações e Informática
DT
Departamento de Transportes
DAF
Departamento Administrativo e Financeiro
DRH
Departamento de Recursos Humanos
GQA
Gabinete de Qualidade e Auditoria
GJ
Gabinete Jurídico
GPCG
Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão
GCI
Gabinete de Comunicação e Imagem
7
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
1.5. QUAR INEM 2010
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2010
Ministério:
Ministério da Saúde
Organismo:Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)
Missão: Definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as actividades e o funcionamento de um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a
pronta e correcta prestação de cuidados de saúde.
Objectivos estratégicos (OE):
OE1 - Prosseguir a profissionalização da emergência pré-hospitalar, no sentido de uniformizar a resposta do INEM em todo o território continental.
OE2 - Adaptar a rede de meios de emergência pré - hospitalar à Requalificação das Urgências, conduzida pelo Ministério da Saúde.
OE3 - Garantir a sustentabilidade financeira do Sistema Integrado de Emergência Médica - SIEM.
Objectivos operacionais (OP)
EFICÁCIA
2,5
2,6
1,4
1,4
n.a.
1,7
Ponderação de 80%
Melhorar a capacidade de resposta e uniformizar a cobertura do
sistema pré-hospitalar, colocando no terreno uma rede nacional de
meios de emergência, adaptada às características das diferentes
regiões do País, de modo a chegar em tempo útil a todas as
situações de emergência. (OE1, OE2)
OB 2
Ind 1
N.º de meios INEM com capacidade para prestar cuidados pré-hospitalares de nível Suporte
Básico de Vida (SBV + PEM) / 100 mil habitantes
Peso
35%
Ind 2
N.º de meios INEM com capacidade para prestar cuidados pré-hospitalares de nível Suporte
Imediato e Avançado de Vida (SIV + SAV) / 200 mil habitantes
Peso
35%
Ind 3
N.º de meios INEM com DAE - Desfibrilhador Automático Externo / 200 mil habitantes
Peso
20%
Ind 4
Elaborar uma proposta de Plano Estratégico (mês de apresentação)
Peso
10%
Ind 5
N.º Médio de horas de formação, por operacional de Emergência Médica
Peso
100%
Ind 6
Média diária de utilização das Unidades de resposta escaladas por dia (SIV + SBV + PEM)
Peso
20%
Ind 7
% de desvios relativamente ao contratualizado com as Unidades Orgânicas
Peso
20%
Ind 8
% de redução dos custos médios, com o pagamentos de horas extra, por trabalhador,
relativamente ao ano anterior
Peso
20%
Ind 9
Implementação de um Programa de Indicadores de Gestão (mês de implementação)
Peso
20%
Ind 10
Elaborar uma proposta de diploma da tabela de preços dos serviços prestados (mês de
apresentação)
Peso
20%
Ind 11
N.º médio de dias úteis para resposta às reclamações
Peso
20%
Ind 12
Grau médio de cumprimento dos padrões para tempos de resposta estabelecidos
internamente (%)
Peso
20%
Ind 13
% de pedidos de informação internacionais respondidos dentro do prazo
Peso
20%
ind 14
% de acidentes no total de saídas por tipo de meio
Peso
40%
Ind 15
Elaborar o Plano Interno de Catástrofe (mês de elaboração)
Peso
100%
n.a.
9
14
Ponderação de 20%
Motivar e aperfeiçoar as competências dos profissionais,
diferenciando os Técnicos de Emergência Médica, no sentido de os
dotar da formação necessária para a prestação adequada de
cuidados de saúde de emergência e de desenvolver a sua carreira
profissional (OE1)
EFICIÊNCIA
OB 3
n.d.
40,0
5,0
4,0
Ponderação de 25%
Ponderação de 100%
Melhorar a eficiência e o desempenho económico - financeiro,
através da contratualização de metas de desempenho e da
monitorização e análise sistemática da produção e da execução
orçamental, estruturando os serviços em centros de
responsabilidade (OE3)
QUALIDADE
n.d.
5,0
5,0
n.d.
5,0
-16,3
n.a.
10
10
n.a.
9
9
Ponderação de 25%
Ponderação de 80%
Melhorar a qualidade da assistência aos utentes, promovendo
resposta ás reclamações, e a segurança na assistência e transporte
de doentes (OE1)
OB 5
Meta Ano
2010
Ponderação de 50%
OB 1
OB 4
Valor Ano
2009
n.d.
15
-34
n.a.
75,0
n.d.
75,0
n.d.
1,5
1,5
Ponderação de 20%
Promover a segurança dos trabalhadores (OE3)
8
n.a.
10
10
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Nº
Pontuação Planeada
UERHP
Presidente do Conselho Directivo
Recursos Humanos
1
20
226
Vogal do Conselho Directivo
2
40
452
Director Regional
4
64
904
Director de Departamento
5
80
1.130
Director de Gabinete
2
32
452
Chefe de Divisão
3
48
678
Coordenador de Serviço
4
64
904
Coordenador de Centro
11
176
2.486
Assessor
Médico
Técnico Superior
Enfermeiro
Especialista em Informática
Técnico de Informática
Coordenador Técnico
Assistente Técnico
Encarregado Operacional
Assistente Operacional
Técnico de Ambulância de Emergência
Auxiliar de telecomunicações de Emergência
226
1
16
28
336
6.328
54
648
12.204
211
2.532
47.686
1
12
226
10
90
2.260
3
27
678
502
4.016
113.452
3
21
678
14
84
3.164
1.011
8.088
28
224
6.328
16.618
428.948
TOTAIS
1.898
DUP - 2010
226
228.486
Orçamento (€)
Estimado
Funcionamento
84.654.850 €
OUTROS
51.150 €
Fontes de Verificação
Fontes de Verificação
Indicador 1
Estatística INEM
Indicador 2
Estatística INEM
Realizado
Desvio
Estatística INEM
Indicador 3
Indicador 4
Registo do CD
Indicador 5
Sistema de Gestão da Formação e RHV
Indicador 6
Estatística INEM
Indicador 7
QUAR das Unidades Orgânicas
Indicador 8
Aplicação Navision e RHV
Indicador 9
Registo do CD
Indicador 10
Registo do CD
Indicador 11
Relatório do Gabinete de Comunicação e Imagem
Indicador 12
Estatística INEM
Indicador 13
Registo do CD
Indicador 14
Estatística INEM
Indicador 15
Registo do CD
Objectivo 1
Melhorar a capacidade de resposta e uniformizar a cobertura do sistema pré-hospitalar, colocando no terreno
uma rede nacional de meios de emergência, adaptada às características das diferentes regiões do País, de
modo a chegar em tempo útil a todas as situações de emergência (Eficácia)
Indicador 1 – N.º de meios INEM com capacidade para prestar cuidados pré-hospitalares de nível Suporte
Básico de Vida (SBV + PEM) / 100 mil habitantes.
Indicador 2 – N.º de meios INEM com capacidade para prestar cuidados pré-hospitalares de nível Suporte
Imediato e Avançado de Vida (SIV + SAV) / 200 mil habitantes.
Indicador 3 – N.º de meios INEM com DAE – Desfibrilhador Automático Externo / 200 mil habitantes.
Indicador 4 – Elaborar uma proposta de Plano Estratégico (mês de apresentação).
Objectivo 2
Motivar e aperfeiçoar as competências dos profissionais, diferenciando os Técnicos de Emergência Médica, no
sentido de os dotar da formação necessária para a prestação adequada de cuidados de saúde de emergência e
de desenvolver a sua carreira profissional (Eficácia)
9
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Indicador 5 – N.º médio de horas de formação, por operacional de Emergência Médica.
Objectivo 3
Melhorar a eficiência e o desenvolvimento económico-financeiro, através da contratualização de metas de
desempenho e da monitorização e análise sistemática e da execução orçamental, estruturando os serviços em
centros de responsabilidade (Eficiência)
Indicador 6 – Média diária de utilização das Unidades de resposta escaladas por dia (SIV + SBV + PEM).
Indicador 7 – % de desvios relativamente ao contratualizado com as Unidades Orgânicas.
Indicador 8 – % de redução de custos médios, com o pagamento de horas extra, por trabalhador,
relativamente ao ano anterior.
A 02/08/2010, foi solicitado ao Alto Comissariado da Saúde a alteração deste indicador, com base nos
seguintes fundamentos:

Aumento superveniente do défice de recursos humanos, que tem sido combatido à custa da
realização de horas extraordinárias, a fim de assegurar o funcionamento 24 horas por dia dos meios
de emergência INEM, face às dificuldades decorrentes da impossibilidade de contratação dos
efectivos necessários para assegurar as necessidades permanentes do Instituto e cujos postos de
trabalho estavam previstos no mapa de pessoal para o ano 2010, agravado pelo elevado número de
saídas de trabalhadores registado no primeiro semestre.

Comparando o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal 2010 do INEM, com o
número de postos ocupados a Julho de 2010, no INEM, existia um défice de 36%. (N.º de postos
previstos = 1.898; N.º de postos ocupados = 1.212).

Não sendo previsível ocupar todos os postos de trabalho até ao final do ano 2010, pelo que, o
recurso a horas extraordinárias continuará a ser necessário.
Reformulação do Indicador 8 - % de redução dos custos com o pessoal, relativamente ao orçamentado para o
ano 2010 (Meta 5)
Indicador 9 – Implementação de um Programa de Indicadores de Gestão (mês de implementação).
Indicador 10 – Elaborar uma proposta de diploma da tabela de preços dos serviços prestados (mês de
implementação).
Objectivo 4
Melhorar a qualidade da assistência aos utentes, promovendo resposta às reclamações, e a segurança na
assistência e transporte de doentes (Qualidade)
10
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Indicador 11 – N.º médio de dias úteis para resposta às reclamações.
Indicador 12 – Grau médio de cumprimento dos padrões para tempos de resposta estabelecidos
internamente (%).
Indicador 13 – % de pedidos de informação internacionais respondidos dentro do prazo.
Indicador 14 – % de acidentes no total de saídos por tipo de meio.
Objectivo 5
Promover a segurança dos trabalhadores (Qualidade)
Indicador 15 – Elaborar o Plano Interno de Catástrofe (mês de elaboração).
11
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
2. 2010 em Relance - Factos e Números
2.1. Principais Eventos
Janeiro
Entraram em funcionamento uma nova ambulância de Pediátrica de Suporte
Avançado de Vida (SAV - Pediátrica).
Localização: Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Entraram em funcionamento dois novos Postos Reserva.
Localização: BV Barrancos – Beja e BV Caneças – Lisboa.
+ 1 SAV
Pediátrica
+2
Postos Reserva
O INEM integra o contingente da Protecção Civil para o Haiti.
Duração da Missão: 15 dias.
Admissão de 3 Técnicos Superiores.
Fevereiro
Admissão de 105 Técnicos de Ambulância de Emergência – TAE.
Março
Substituição de 1 ambulância INEM, cedida a uma Corporações de Bombeiros e a
funcionar como Posto de Emergência Médica (PEM).
+ 1 Amb.
Posto PEM
Localização: BV Cacilhas - Lisboa.
Participação nos Simulacros:

“Complexo Químico de Estarreja”, 3 de Março.

“Marinha Grande”, 20 de Março.
Apoio aos Eventos:

“Dia Nacional da Protecção Civil e Homenagem ao DECIF2009”, 1 de Março.

“Semana da Protecção Civil – Cantanhede”, 2 de Março.

“Corta Mato – Vagos”, 13 de Março.

“Dia Mundial da Protecção Civil – Marinha Grande”, 13 de Março.

“Campeonato do Mundo de Andebol Escolar 2010 – Porto”, de 20 a 26 de Março.

“International Sports Meeting 2010”, de 31 de Março a 3 de Abril.
Condecoração dos elementos do INEM que integraram o contingente enviado para o Haiti, 1 de Março.
12
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Admissão de 1 Assistente Técnico.
Abril
Entraram em funcionamento 3 novos HÉLI.
+ 3 HÉLI
Localização: Loulé – Faro, Macedo de Cavaleiros – Bragança e St.ª Comba Dão –
Viseu.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, efectuou uma visita à base do Héli de Macedo de Cavaleiros, a 19 de Abril.
Participação nos Simulacros:

“De âmbito Rodoviário – CDOS”, 8 de Abril.

“Incêndio no Instituto de Oncologia de Coimbra”, 22 de Abril.

“Incêndio no Basófias”, 29 de Abril.
Apoio aos Eventos:

“Mini Maratona do Congresso Português de Cardiologia”, 10 de Abril.

“Semana Académica de Aveiro – 2010”, de 23 a 30 de Abril.
Maio
Participação no Simulacro: “Pampilhosa 2010”, 8 de Maio.
Apoio a VIP: “Visita Oficial de Sua Santidade o Papa Bento XVI”, de 11 a 14 de Maio.
Meios Humanos directamente envolvidos: 133 Técnicos de Ambulância de Emergência, 52 Técnicos de
Telecomunicações de Emergência, 63 Enfermeiros, 57 Médicos e 15 elementos da logística.
Mass Training de Suporte Básico de Vida na Escola de Alcochete, 4 de Maio.
Apoio aos Eventos:

“ACP – Prova de Automóveis Clássicos – Centro”, 1 de Maio.

“Estádio do Dragão”, 2 de Maio.

“III Semana da Cidadania e Segurança – Aveiro”, de 4 a 7 de Maio.

“ECB Governing Council – Banco de Portugal”, de 5 a 7 de Maio.

“15ª Corrida Terry Fox – Lisboa”, 8 de Maio.

“Campeonato Nacional de Desporto Escolar”, de 21 a 23 e de 28 a 30 de Maio.

“Grande Prémio de Portugal F1 Motonáutica – 2010”, 8 e 9 de Maio.

“Porto Road Show – 2010”, 23 de Maio.

“Vodafone Rally de Portugal WRC 2010”, de 25 a 30 de Maio.

“Concerto B. B. King - Sabrosa”, 29 e 30 de Maio.

“Taça Ibérica de Triatlo – Coimbra”, 29 e 30 de Maio.
13
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Início de funções do novo Coordenador de Serviço do SAP – Serviço de Aprovisionamento e Património,
Eng. Carlos Sádio.
Junho
Entrou em funcionamento um novo Posto de Emergência Médica (PEM).
Localização: BV Vale de Cambra - Aveiro.
+1
Posto PEM
Realização do II Encontro Nacional de VMER, destinado aos coordenadores e representantes das VMER de
todo o país, 25 de Junho
É oficializada uma parceria entre o INEM e o parque temático infantil Kidzania, a 8 de Junho.
Admissão de:

8 Assistentes Técnicos – TOTE.

1 Assistente Técnico.
Julho
Foi obtida a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO 9001, no
âmbito da Formação em Emergência Médica e Acreditação de Entidades para a Formação nesta mesma
área, da Associação Portuguesa de Certificação (APCER), a 23 de Julho.
O INEM forma 72 profissionais para a Helicópteros, permitindo um reforço substancial das escalas dos 5
Héli.
A página na internet do INEM foi renovada, apresentando um novo aspecto e novas funcionalidades.
Início de funções da nova Directora do Departamento de Transportes, Dr.ª Helena Tereno.
Agosto
Prestação de socorro no acidente ocorrido na A25, 23 de Agosto.
Setembro
Realização do II Congresso Nacional de Emergência Médica, de 29 de Setembro a 1 de Outubro.
Outubro
Início de funções, do actual Conselho Directivo do INEM: Dr. Miguel Soares de
Oliveira, Presidente, Dr. Júlio Pedro, Vogal, Eng. José Pedro Lopes, Vogal.
Entraram em funcionamento três novas ambulâncias de Suporte Básico de Vida
14
+ 3 SBV
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
(SBV).
Localização: uma em S. João da Pesqueira e duas em Viseu.
Nomeação da Directora do Departamento do Recursos Humanos, Dr.ª Teresa Madureira.
Nomeação do Director do Gabinete de Comunicação e Imagem, Dr. Pedro Coelho dos Santos.
Novembro
Entrou em funcionamento uma nova ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV).
+ 1 SIV
Localização: Paredes de Coura – Viana do Castelo.
Substituição de 1 ambulância INEM, cedida a uma Corporações de Bombeiros e a
funcionar como Posto de Emergência Médica (PEM).
+ 1 Amb.
Posto PEM
Localização: BV Estoril - Lisboa.
Apoio a VIP: “Cimeira da Nato”, de 18 a 21 de Novembro.
Nomeação da Directora Regional da Delegação de Lisboa e do Director Regional da Delegação de Faro,
Dr.ª Teresa Pinto e Dr. Richard Glied, respectivamente.
Nomeação da Directora do Departamento de Formação em Emergência Médica e do Director do
Departamento de Telecomunicações e Informática, Dr.ª Helena Castro e Eng. Paulo Pinto,
respectivamente.
Nomeação da Directora do Gabinete Jurídico, Dr.ª Mónica Capristano.
Dezembro
Entrou em funcionamento um novo Posto de Emergência Médica (PEM).
Localização: BV Viseu - Viseu.
15
+1
Posto PEM
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
2.2. Actividade Média Diária
Var. 09/10
(%)
3.842
1
- 2%
Accionamentos de Meios de Emergência2
2.026
- 5%
Accionamentos de Ambulâncias
1.873
- 5%
146
- 8%
4
- 29%
Atendimentos nos CODU
Accionamentos de VMER
Accionamentos de Mota de Emergência
Accionamentos de Héli3
Consultas Médicas no CIAV
2,9 …..
+ 58%
77
Chamadas CODU 112
Foram aqui considerados os seguintes meios: as ambulâncias (SIV, SBV, PEM, RES e NINEM), os helicópteros, as VMER e as
motas.
3 Inclui os 5 helicópteros do INEM e o helicóptero da ANPC.
1
2
16
- 9%
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
3. Destaques
3.1. Utentes

Prosseguiu a expansão do modelo de profissionalização das ambulâncias
de emergência pré-hospitalar, tendo em vista a melhoria da assistência às
populações.
92
Ambulâncias
profissionalizadas
O número de ambulâncias profissionalizadas aumentou para 92: 29 SIV e
63 SBV.

Implementou-se 1 nova ambulância SIV, em Paredes de Coura, de
+1
Ambulância SIV
cuidados de emergência pré-hospitalar diferenciados, com equipas
constituídas por um TAE e um Enfermeiro.

Entraram em funcionamento 3 novas ambulâncias SBV, 1 em S. João da
Pesqueira e 2 em Viseu, para aumentar a capacidade de resposta diária
+3
Ambulância SBV
em alguns centros urbanos e diminuir as assimetrias na rede de
ambulâncias a nível nacional.

O de Hélis INEM aumentou de 2 para 5: 2 na DR do Porto, 1 na DR de
Coimbra, 1 na DR de Lisboa e 1 na DR de Faro.

+3
Hélis INEM
O INEM investiu também nas ambulâncias cedidas às Corporações de Bombeiros e a funcionarem
como Postos de Emergência Médica (PEM): foram substituídas 2 ambulâncias PEM, dos BV
Cacilhas e dos BV Estoril, e entraram em funcionamento 2 novos Postos de Emergência Médica, nos
BV Vale de Cambra e nos BV Viseu.

Em 2010 deram entrada no INEM 288 reclamações e recebidos 64 agradecimentos pelos serviços
prestados.

Número de acessos ao site do INEM: 277.868.

Número de mensagens respondidas, ao público, via e-mail: 1.442.

Foram organizadas várias visitas organizadas ao INEM, bem como, acções de sensibilização forade-portas.

Na área editorial da responsabilidade do INEM, efectuaram-se as seguintes publicações:
17
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Publicação

N.º de Edições
N.º de Exemplares
Via Verde para a Vida
2
10.000
Quadrípticos “Em caso de Emergência ligue 112”
1
60.000
Brochura Intoxicações
1
8.500
Monofolha INEM 112
1
70.000
Monofolha INEM CIAV
1
70.000
Marcador de Livros INEM 112
1
30.000
Foram recebidos 712 pedidos de informação por parte de órgãos de comunicação social, tendo o
INEM dado resposta a todas as solicitações.

A notoriedade do INEM na população continua elevada; tendo-se registado um aumento do
número de notícias de uma forma generalizada.
5.926
+80
Imprensa
3.323
+443
Televisão
704
+218
Rádio
6.028
+508
Internet
3.2. Colaboradores

N.º de efectivos, a 31 de Dezembro: 1.361, dos quais 170 em regime de
1.361
Efectivos INEM
prestação de serviços.

Em 2010, ingressaram no INEM 187 trabalhadores, dos quais: 105 Técnicos de Ambulância de
Emergência, 46 Enfermeiros, 10 Dirigentes, 10 Técnicos Superiores, 8 Assistentes Técnicos –
TOTE, 4 Assistentes Técnicos, 3 Médicos, 1 Coordenador Técnico.

Saíram do INEM 128 trabalhadores, dos quais: 51 Enfermeiros, 34 Técnicos de Ambulância de
Emergência, 9 Assistentes Técnicos, 8 Dirigentes, 7 Médicos, 7 Técnicos Superiores, 7 Assistentes
18
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Técnicos - TOTE, 2 Técnicos de Informática, 1 Auxiliar de Telecomunicações de Emergência, 1
Encarregado Operacional e 1 Assistente Operacional.

N.º de trabalhadores contratados em regime de trabalho temporário a 31 de Dezembro: 57: 18
Assistentes Técnicos, 15 Enfermeiros, 8 Assistentes Técnicos – TOTE, 8 Técnicos de Ambulância de
Emergência, 3 Técnicos Superiores, 4 Técnicos de Informática e 1 Assistente Operacional.
3.3. Produção

Em 2010, os CODU do INEM receberam uma média diária de 3.842 chamadas de emergência, às
quais foi necessário dar resposta o mais rapidamente possível.
Por dia, os meios de emergência foram accionados, em média, 2.026 vezes.

A média de consultas médicas no CIAV foi de 77 por dia.

O Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise realizou, em média, 8 intervenções por dia.

À semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, o INEM continuou a integrar o contingente da
GNR em Timor-Leste, com equipas cuja missão é acompanhar os efectivos militares, garantir apoio
médico no aquartelamento a problemas de saúde que possam ocorrer e, pontualmente, prestar
cuidados de saúde à própria população.

Realizaram-se 94 acções de formação em emergência médica, 10 acções de formação em Condução
de Ambulância e 2 acções Workshop CMEA.
3.4. Qualidade, Ambiente e Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
QUALIDADE
 Foi obtida a certificação do Departamento de Formação em Emergência Médica e dos Centros de
Formação segundo o referencial Normativo ISO 9001:2008 (NP EN ISO 9001) em Julho de 2010.
No âmbito da implementação do SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade, foram elaborados /
actualizados e implementados os seguintes documentos:

Política da Qualidade

Manual da Qualidade

Processos Chave

Procedimentos de Gestão

Instruções de Trabalho

Modelos, para registo da actividade desenvolvida.
19
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
 Além da auditoria de concessão da certificação, realizou-se uma auditoria interna ao Departamento
de Formação em Emergência Médica, aos Centros de Formação e restantes Departamentos
envolvidos indirectamente.
 Formação: “Auditoria da Qualidade – Vertente da Formação” ministrada a 16 elementos, com
vista a integrá-los na bolsa de auditores internos / externos do Instituto.
AMBIENTE
 SIRER – Sistema integrado de registo electrónico de resíduos.
 Triagem de Resíduos
SEGURANÇA (Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho)
 SIRER contra incêndios
 Ar Condicionado
 Desinfestação
 Gestão de Risco
 Acidentes de Trabalho
O número de acidentes com baixa, em 2010, foi de 68, que originaram 1.553,5 dias perdidos com
baixa.
N.º Acidentes
N.º Dias de Baixa
0
0
DR Porto
23
628
DR Coimbra
17
310
DR Lisboa
25
615,5
3
0
68
1.553,5
Sede
DR Faro
 Medicina no Trabalho
Funcionários envolvidos:
Operacionais
Não Operacionais
Sede
n.a.
55
DR Porto
108
14
DR Coimbra
136
20
DR Lisboa
120
11
33
2
397
102
DR Faro
20
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Exames efectuados, no âmbito da Medicina do Trabalho:
o Visual
Audiograma
Hemograma
Glicemia
Urina
Sede
55
55
55
55
55
DR Porto
117
91
117
117
117
DR Coimbra
154
134
154
154
154
DR Lisboa
117
106
117
117
117
DR Faro
33
33
33
33
33
476
419
476
476
476
21
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4. Actividade Desenvolvida
4.1. CODU
Descrição
| Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes são centrais de emergência
médica responsáveis por receber as chamadas provenientes do 1124, referentes a
situações de urgência ou emergência na área da saúde. O seu funcionamento é
assegurado ao longo das 24 horas do dia por uma equipa de profissionais
qualificados (médicos e operadores) com formação específica para efectuar o
atendimento,
triagem,
aconselhamento,
selecção,
accionamento
e
acompanhamento dos meios de socorro. |
4.1.1.
Atendimento, Triagem e Accionamento de Meios
O INEM dispõe actualmente de 4 centrais de orientação de doentes urgentes localizadas no território
nacional continental nas regiões do Porto, de Coimbra, de Lisboa e de Faro.
4.1.1.1.
Atendimento de Chamadas de Emergência
Face ao ano anterior, registou-se um número de «atendimentos» inferior no conjunto das 4 Centrais.
Contudo, na Delegação Regional do Porto registou-se um aumento de 1,1%.
1.402.376
-2,1%
Total de atendimentos
Gráfico 1 – Número de chamadas atendidas nos CODU (2010)
4
O 112 é o Número Europeu de Emergência, sendo comum, para além da saúde, a outras situações, tais como incêndios, assaltos, etc.
A chamada é gratuita e está acessível de qualquer ponto do País a qualquer hora do dia.
22
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Os valores do rácio de chamadas por dia por 100.000 habitantes, registados em cada CODU continuam a
evidenciar assimetrias assinaláveis. Tal como nos anos anteriores, o rácio calculado para a zona do Algarve
é substancialmente superior ao valor médio nacional.
Chamadas 112 dia
Chamadas 112 dia por 100.000 habitantes
2000
1500
1.350
1.275
66
940
1000
50
500
37
34
277
0
Porto
Coimbra
Lisboa
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
40
Média de chamadas por dia
por 100 mil habitantes
Faro
2010
Gráfico 2 – Chamadas por dia por 100.000 habitantes atendidas nos CODU (2010)
Gráfico 3 – Evolução do nº de chamadas (2004-2010)
Gráfico 4 – Evolução média de chamadas/dia por
100.000 habitantes (2004-2010)
23
-2,4%
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.1.1.2.
Triagem de Chamadas
4.1.1.2.1. Chamadas com Accionamento de Meios5
A nível nacional, o indicador diminuiu para 53%, o que significa que 47% das ocorrências foram triadas
pelos CODU sem envio de meios de emergência para o local da ocorrência.
Os valores registados nos 4 CODU não são homogéneos. O valor do indicador é mais elevado na Região do
Porto (56%), sendo o valor mais baixo registado na Região de Faro (45%).
Nº chamadas
500.000
Nº accionamentos
56%
% de chamadas com accionamento de meios
54%
49%
400.000
60%
45%
40%
300.000
200.000
20%
53%
-2%
100.000
0
0%
Porto
Lisboa
Coimbra
Faro
2010
Gráfico 5 - % de chamadas com accionamento de meios por CODU (2010)
Gráfico 6 – Evolução da % de chamadas com accionamentos (2004-2010)
5
Foram aqui considerados todos os meios disponíveis.
24
Chamadas com accionamentos
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.1.1.3.
Accionamento de Meios
739.637
-5%
Nº accionamentos
O número total de accionamentos de meios de emergência (ambulâncias, VMER, helicópteros e motos) foi
de 738.637, o que representa uma diminuição de cerca de 6% face ao registado no ano anterior.
2006
2007
2008
n.a.
1.571
95.074
Ambulâncias de Postos PEM
Ambulâncias de Postos Reserva
Var. 09/10
2009
2010
19.716
27.691
26.649
-4%
107.492
133.418
127.489
120.545
-5%
324.359
353.937
364.100
375.509
393.646
+5%
121.168
146.237
172.826
157.016
110.891
- 29 %
Ambulâncias NINEM
28.093
30.496
35.840
34.176
31.966
-6%
VMER
46.247
56.178
67.652
57.889
53.304
-8%
642
898
776
666
1.054
+ 58 %
3.188
3.297
2.662
2.240
1.582
- 29 %
618.771
700.106
796.990
782.676
739.637
-5%
Nº de accionamentos
Ambulâncias SIV
Ambulâncias SBV6
Helicópteros7
Mota de Emergência
Accionamento total de meios de emergência8
(%)
Gráfico 7 – Evolução do número de accionamentos de meios de emergência (2004-2010)
No primeiro quadrimestre de 2006 incluem-se ainda as ambulâncias da PSP, cujo serviço cessou.
Inclui os accionamentos dos Helicópteros do INEM e do Helicóptero da ANPC.
8 Não estão aqui considerados os accionamentos de outros meios que são activados em situações especiais, como é o caso da
Ambulância de Recém-Nascidos, da ambulância EISE (Equipas de Intervenção em Situações de Excepção, que podem intervir em
situações de catástrofe que envolvam, por exemplo, substâncias tóxicas/perigosas), da UMIPE (Unidade Móvel de Intervenção
Psicológica), da VIC (Viatura de Intervenção em Catástrofe), da Unidade Táctica (equipa especial para intervenção em situações de
risco, nomeadamente, em apoio a acções da PSP e GNR) e da VSAM (Viaturas de Socorro e Assistência Médica pertencentes a
corporações de bombeiros, que, em casos específicos, de acordo com o protocolado com o INEM, podem ser accionadas como reserva de
VMER).
6
7
25
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.1.1.3.1. Tipo de Meios Mobilizados
 Peso relativo de cada tipo de meio no total de accionamentos
Em 92,44% dos casos em que o CODU enviou meios de emergência, o meio accionado foi a ambulância.
Tipo de meio
Accionamentos (nº)
Peso relativo (%)
Ambulância
683.697
92,44 %
53.304
7,21 %
Mota
1.582
0,21 %
Helicóptero
1.054
0,14 %
VMER
Total
739.637
Gráfico 8 – Peso relativo de cada tipo de meio no total de accionamentos de meios de emergência
 Peso de cada tipo de ambulância no total de accionamentos de ambulâncias
Tipo de ambulância
Ambulância INEM (total)
Amb. INEM
Peso relativo (%)
79%
INEM PEM
58%
INEM SAE
22%
Ambulância Reserva
16%
Ambulância NINEM
5%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
303.778
380.521
419.433
463.000
517.234
530.689
540.840
Amb. Reserva
71.484
96.341
121.168
146.237
172.826
157.016
110.891
Amb. NINEM
33.799
30.796
28.093
30.496
35.840
34.176
31.966
Gráfico 9 – Evolução dos accionamentos de ambulâncias por tipo de ambulância (2004-2010)
26
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.2. CIAV
Descrição
|O Centro de Informação Antivenenos do INEM é um centro médico nacional de
informação toxicológica. Uma equipa de médicos especializados presta
informações referentes ao diagnóstico, quadro clínico, toxicidade, terapêutica e
prognóstico da exposição a tóxicos - humanos e animais - e de intoxicações agudas
ou crónicas. Fornece ainda esclarecimentos sobre efeitos secundários dos
medicamentos, substâncias cancerígenas, mutagénicas e teratogénicas |
Em 2010 o CIAV realizou, em média, 2.357 consultas médicas por mês.
77
-9%
Média diária de consultas médicas
Gráfico 10 – Evolução do número de consultas médicas no CIAV (2004-2010)
27
4.3. CODU Mar
Descrição
|O Centro de Orientação de Doentes Urgentes – Mar do INEM é um serviço
telefónico de aconselhamento médico a situações de emergência que se verifiquem a
bordo de embarcações.
Uma equipa de médicos assegura, 24 horas por dia, informações sobre os cuidados a
prestar, formas de proceder e terapêutica a administrar. Se necessário, pode accionar
a evacuação do doente e organizar o acolhimento em terra e posterior
encaminhamento para o serviço hospitalar adequado. |
4.3.1.
Activações do CODU Mar
100
+12%
Chamadas recebidas no CODU-Mar
O CODU-Mar do INEM foi chamado a intervir em 100 ocorrências, mais 12% em relação ao ano anterior.
Em 2010, a maioria das ocorrências ocorreu em embarcações de carga e pesca, à semelhança do que sucedeu
nos anos anteriores.
37
Carga
37
33
Pesca
31
15
Passageiros
7
11
Recreio
8
3
Guerra
Navio Hospital
Desconhecido
Científica
2010
2
2009
1
0
0
3
0
1
Gráfico 11 – Ocorrências por tipo de embarcação
Gráfico 12 – Ocorrências por origem da chamada (2010)
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Tal como no ano anterior, a grande maioria das situações diz respeito a doentes do sexo masculino.
Gráfico 13 – Ocorrências por género de doente (2010)
A doença foi a patologia na origem da maior parte do contacto com o CODU-Mar.
Gráfico 14 – Ocorrências por tipo de ocorrência (2010)
A evacuação, por héli e barco, foi a decisão clínica tomada em 88% das ocorrências.
Gráfico 15 – Ocorrências por decisão do caso clínico (2010)
Gráfico 16 – Evolução das chamadas recebidas no CODU Mar (2004-2010)
29
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.4. Transporte de Recém-Nascidos de Alto Risco9
Descrição
|O Sub-sistema de transporte de recém-nascidos de alto risco, a funcionar no INEM
desde 1987, é um serviço vocacionado para recém-nascidos em situação de risco e
prematuros, permitindo transportá-los para hospitais onde existam unidades de
Neonatologia. Tem uma cobertura nacional e funciona 24 horas por dia.
As ambulâncias deste Sub-Sistema dispõem de um médico especialista, um enfermeiro
e um técnico de ambulância de emergência. Estão dotadas com o equipamento
necessário para estabilizar e transportar o recém-nascido, utilizando tecnologia
semelhante à existente na unidade de cuidados para onde a criança vai ser
transportada, bem como com um sistema autónomo de telecomunicações que permite
um contacto permanente entre a equipa da ambulância e o hospital.|
4.4.1.
Transportes Realizados
Em 2010 as ambulâncias de transporte de recém-nascidos realizaram 1.191 transportes de crianças.
1.191
+ 7%
Transportes de crianças
4.4.2.
Distribuição Geográfica
DR do Porto
DR de Coimbra
DR de Lisboa
Nacional
Transportes
321
303
567
1.191
Média dia
0,9
0,8
1,6
3,3
3,3
Media diária
Gráfico 17 – Evolução dos transportes de recém-nascidos (2004-2010)
9
Não se encontram aqui incluídos os 216 accionamentos da SAV Pediátrica da DRL, implementada a 01/01/2010.
30
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.5. Protecção de Saúde a Altas Individualidades
Durante o ano 2010, o INEM foi incumbido de prestar apoio e protecção à
saúde de altas individualidades, realçando-se:
69
N.º de dias de prevenção e
acompanhamento a VIP
 Cerimónia de cumprimentos de Ano Novo a Sua Exa. o Presidente da República pelo Corpo Diplomático
acreditado em Lisboa - 12 Janeiro.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Presidente da Guiné-Bissau e Senhora, de 16 a 19 de Fevereiro.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Presidente do Parlamento da Moldávia, de 21 a 23 de Fevereiro.
 II Assembleia Parlamentar da CLP, de 8 a 10 de Março.
 Orçamento de Estado 2010, 11 e 12 de Março.
 Parlamento Porta Aberta – Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 18 de Abril.
 Sessão Solene Comemorativa do 36º Aniversário do 25 de Abril de 1974, 25 de Abril.
 Sessões do Parlamento dos Jovens 2010 AR, 25 e 26 de Abril.
 Visita Oficial de sua Exa. o Presidente de Moçambique, de 28 a 30 de Abril.
 Visita Oficial de sua Santidade o Papa Bento XVI a Portugal, de 11 a 14 de Maio.
 Comemorações do XXV Aniversário da Assinatura do tratado de adesão de Portugal às Comunidades
Europeias, 12 de Junho.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Secretário-geral da Nato, 1 e 2 de Julho.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Presidente da Assembleia da República da Coreia, de 21 a 23 de Julho.
 Visita Oficial de Suas Altezas os Grão Duques de Luxemburgo, de 7 a 9 de Setembro.
 Celebrações do Centenário da República, de 1 a 5 de Outubro.
 Reunião Ministerial das Nações Unidas, 2 e 3 de Outubro.
 Cerimónia de Inauguração da Fundação Champalimaund, 5 de Outubro.
 Escala Técnica de Sua Excelência o Presidente Hugo Chavez, de 13 a 14 de Outubro.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Presidente da Venezuela, 23 e 24 de Outubro.
 Discussão do Orçamento de Estado para 2011, 2 e 3 de Novembro.
 Visita Oficial de Sua Exa. o Presidente da República Popular da China, 6 e 7 de Novembro.
 Visita Oficial de sua Exa. o Presidente da República Popular da Argélia, 8 e 9 de Novembro.
 Cimeira Nato – Exercícios Natex Cpx – Livex, de 9 a 14 de Novembro.
 Cimeira da Nato, de 18 a 21 de Novembro.
 Visita Oficial de Sua Alteza o Príncipe Grão-Mestre da Ordem Soberana e Militar de Malta, de 22 a 25 de
Novembro.
 Votação do Orçamento de Estado para 2011, de 23 a 26 de Novembro.
31
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.6. CAPIC
Descrição
|O Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) presta apoio à
população e às equipas de emergência, com vista ao desenvolvimento de
estratégicas activas de adaptação a situações de crise. |
2.784
-18%
Intervenções Exteriores do CAPIC
Chamadas Atendidas no CODU
Delegação Regional do Porto
804
Delegação Regional de Coimbra
863
Delegação Regional de Lisboa
602
Delegação Regional de Faro
336
Total
2.605
Saídas de Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência
Delegação Regional do Porto
74
Delegação Regional de Coimbra
29
Delegação Regional de Lisboa
47
Delegação Regional de Faro
29
Total
Nº Total de Intervenções Exteriores
179
2.784
4.7. Via Verde do AVC
Descrição
|O Programa Via Verde do Acidente Vascular Cerebral do INEM, tem por
objectivo orientar os doentes, com sinais de AVC para o hospital adequado onde o
diagnóstico será confirmado e o tratamento efectuado.
Em 2010 ocorreram, em média, 239 registos da Via Verde do AVC por mês.
8
+5,4%
Média diária de registos Via Verde do AVC
Gráfico 18 – Evolução do número de registos Via Verde do AVC (2006-2010)
32
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.8. Supervisão do Transporte de Doentes
Descrição
|O exercício da actividade privada de transporte de doentes depende de
autorização do Ministério da Saúde, mediante a concessão de alvará, competindo
ao INEM a instrução dos processos. Os requisitos legais para a obtenção do
alvará dizem respeito às instalações físicas e operacionalidade das entidades
requerentes, à formação dos tripulantes, às características das ambulâncias e ao
equipamento para transporte de doentes.
Compete também ao INEM a fiscalização técnica da actividade privada de
transporte de doentes, bem como a instrução de processos conducentes à eventual
aplicação de sanções. |
4.8.1.
Alvarás e Vistorias
Var. 09/10
2009
2010
Nº de alvarás de entidades transportadoras de doentes emitidos
12
12
0%
Nº de revalidações de alvarás emitidas
41
3
- 92 %
Nº de alvarás solicitados
8
14
+ 75 %
Nº de vistorias realizadas a ambulâncias não INEM
888
697
- 22 %
Nº de vistorias realizadas a instalações
14
14
0%
N.º de certificados de vistoria emitidos
640
602
-6%
Nº de processos analisados a aguardar vistoria
87
3
- 97 %
(%)
Observa-se que a quantidade de vistorias realizadas a ambulâncias não INEM é superior ao número de
certificados de vistorias emitidos pelo Instituto, circunstância que decorre essencialmente do não
cumprimento dos requisitos legalmente exigidos por parte das entidades requerentes.
Gráfico 19 – Evolução de alvarás para transporte de doentes emitidos (2004-2010)
33
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.9. Formação em Emergência Médica
4.9.1.
Acções de Formação
94 -21%
Acções de formação em emergência médica
Em 2010, o INEM realizou 94 acções de formação em emergência médica.
Realizaram-se ainda 12 acções de formação em Condução (10 – Condução de Ambulância; 2 Workshops de
Condução em Marcha de Emergência Assinalada).
4.9.2.
Acções Realizadas por Tipo de Produto Pedagógico
0
5
10
15
DAE II
19
14
DAE
TAS II
17
13
TAS
12
SAV
4
Fisiologia Voo
4
4
13
16
2 3
Laboratório Formação
1 2
Médico Regulador
VMER Médicos
18
16
3
TOTE
SIV Enfermeiros
20
5
2009
2
8
1
7
RTUS
SIADEM Operadores
5
Abord. Gest. Sit. Excepção
5
5
VMER enfermeiros
4
SBV Profissionais Saúde
4
CHOV
3
SIADEM Médico e …
SBV Leigos
1
SIV
1
CIPE
1
Gráfico 20 - Nº de acções de formação realizadas por tipo de produto pedagógico
Gráfico 21 – Evolução do nº de acções de formação em emergência médica (2004-2010)
34
2010
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
4.10.
Formação de Carácter Geral
4.10.1.
N.º de Participantes e de Horas de Formação
Serviço
N.º Colaboradores
N.º Horas Formação
Dep. Administrativo e Financeiro
2
60
Dep. Emergência Médica
3
162
Dep. Formação em Emergência Médica
5
200
Dep. Recursos Humanos
2
43
Dep. Telecomunicações e Informática
2
74
DR Coimbra
1
40
DR Faro
1
40
DR Lisboa
2
80
DR Porto
1
40
Gab. Planeamento e Controlo de Gestão
1
3
20
742
4.10.2.
Participação por Tipo de Produto Pedagógico
Acções de formação em que participaram:
 Auditoria da Qualidade – Vertente de Formação.
 GeADAP - SIADAP.
 GeoMedia Advanced.
 GeoMedia Fundamentals.
 Preparação, Elaboração e execução do Orçamento nos Serviços Públicos.
35
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5. Meios Utilizados
5.1. Recursos Humanos
5.1.1.
Efectivos Globais
A 31 de Dezembro de 2010, o número de efectivos totalizava 1.361, o que representa um acréscimo de 59
elementos face ao ano anterior.
5.1.2.
Distribuição por Tipo de Vínculo
Cerca de 83% dos efectivos do INEM tem um contrato em Funções Públicas.
Em 2010, 83% dos
efectivos está vinculado ao
INEM por contrato de
trabalho em Funções
Públicas.
Gráfico 22 – Nº de efectivos por tipo de vínculo (2010)
1.361
+ 5%
Total de Efectivos em 2010
Os prestadores de serviços têm um peso de 12% no total de efectivos (-1% do que em 2009).
Encontram-se neste regime 170 médicos que exercem função a tempo parcial nos 4 CODU e no CIAV, ao
abrigo dos Decretos-Lei nº 140-C/86, de 14 de Junho, e nº 64/88, de 27 de Fevereiro.
Gráfico 23 – Evolução dos efectivos INEM (2004-2010)10
10
Valores de 2007 rectificados de acordo com o balanço social a 31/12/2007.
36
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.1.3.
Estrutura Profissional
O INEM possui uma estrutura organizacional complexa, que inclui recursos humanos com conhecimentos
técnicos diferenciados e treino específico adequado às respectivas áreas funcionais.
Em 2010, cerca de 89% dos efectivos
do INEM são profissionais
directamente afectos à prestação de
cuidados de emergência pré-hospitalar
Gráfico 24 – Efectivos por área profissional (2010)
Manteve-se a tendência observada no ano anterior de crescimento do número de Técnicos de Ambulância de
Emergência.
O número de TAE passou de 633 (em 2009) para 704, o que corresponde a um aumento de 11%.
210
0%
Assistentes Técnicos – TOTE e ATE
704
+ 11%
Técnicos de Ambulância de Emergência
Em 2010, tal como no ano anterior, observou-se uma diminuição do número de enfermeiros, que passou de
120 (em 2009) para 115 elementos.
115
- 4%
Enfermeiros
37
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.1.4.
Distribuição Geográfica
No final de 2010, os efectivos encontravam-se repartidos pelos Serviços Centrais e pelas Delegações
Regionais, da seguinte forma:
Cerca de 92% dos efectivos do
INEM trabalham nas
Delegações Regionais
Gráfico 25 – Distribuição dos efectivos por tipo de serviços (2010)
Face ao anterior, a percentagem de recursos humanos afectos às quatro Delegações Regionais manteve-se,
representando em 31 de Dezembro de 2010 cerca de 92% do total dos efectivos do Instituto.
Var. 09/10
Delegação Regional
2005
2006
2007
2008
20009
2010
Porto
197
232
348
424
445
485
+9%
Coimbra
97
98
179
237
275
286
+4%
Lisboa
233
276
335
338
364
370
+2%
Faro
49
48
54
70
110
112
+2%
(%)
1.253
+ 5%
Efectivos nas Delegações Regionais em 2010
A Delegação Regional do Porto apresenta em 2010 o maior nº de efectivos (485, que correspondem a 39% do
total de profissionais em funções nos serviços desconcentrados), apresentando face a 2009, a maior taxa de
crescimento.
Gráfico 26 – Distribuição dos efectivos pelos serviços regionais (2010)
38
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.1.5.
Estrutura Habilitacional
Em 2010, o nº de profissionais com 12 ou mais anos de escolaridade representa cerca de 86,8% do total de
efectivos.
86,8%
+ 1,3%
Efectivos com 12 ou mais anos de escolaridade
689
12 anos
642
466
Licenciatura
444
113
9 anos
116
58
11 anos
62
22
Bacharelato
6 anos
4 anos
Mestrado
24
4
6
2010
5
2009
5
4
3
Gráfico 27 – Efectivos por nível habilitacional (2010)
5.1.6.
Distribuição por Sexo
Em 2010, a percentagem de profissionais de ambos os sexos manteve-se próxima da registada no ano 2009.
2007
2008
2009
2010
Homens
574
659
724
774
Mulheres
468
521
578
587
Gráfico 28 – Efectivos por sexo (2010)
39
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.1.7.
Estrutura Etária
O INEM, conta com uma equipa jovem, sendo a faixa etária com maior concentração de efectivos (62%) a
que se situa entre os 25 e os 34 anos.
Cerca de 86% dos efectivos têm idade inferior a 39 anos e apenas 7% têm idade superior a 50 anos.
Gráfico 29 – Efectivos por estrutura etária (2010)
5.1.8.
Procedimentos Concursais
5.1.8.1.
11
Procedimentos Concursais que Transitaram de 2009
DR Lisboa
N.º Postos a
Concurso
1
N.º Postos
Ocupados11
0
Director de Departamento
DAF
1
1
Director de Departamento
DT
1
1
Coordenador de Serviço
SAP
1
0
Técnico de Ambulância de Emergência
Del. Regionais
116
105
Assistente Técnico
DRC
2
1
Assistente Técnico
DAF
1
1
123
109
Carreira
Serviço
Director Regional
Em 31 Dez. 10.
40
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.1.8.2.
Procedimentos Concursais Iniciados em 2010
Carreira
12
Serviço
Director de Departamento
DTI
Coordenador de Serviço
SAP
Coordenador de Serviço
SC
Enfermeiros
Del. Regionais
Enfermeiros
Del. Regionais
Técnico de Ambulância de Emergência
Del. Regionais
Técnico de Ambulância de Emergência
Del. Reg. Faro
Assistente Técnico - TOTE
Del. Reg. Porto
Em 31 Dez. 10.
41
N.º Postos a
Concurso
1
N.º Postos
Ocupados12
0
1
1
1
A decorrer
53
45
8
A decorrer
70
A decorrer
17
A decorrer
8
8
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.2. Veículos de Emergência
O transporte de doentes em situações de emergência está reservado ao INEM e às entidades com as quais
celebre acordos com essa finalidade, nomeadamente, os Corpos de Bombeiros e a Cruz Vermelha
Portuguesa.
5.2.1.
Veículos de Emergência Activos
Ambulâncias INEM-SAE sedeadas nas Delegações Regionais
Ambulâncias INEM de SBV
92
63
Ambulâncias INEM de SIV
29
Ambulâncias INEM sedeadas em entidades do SIEM
13
238
Ambulâncias RN
3
Ambulância SAV Pediátrica
1
VMER
42
Motos de emergência INEM
2
Helicópteros INEM
5
Total
383
334
Ambulâncias INEM:
Descrição
| As ambulâncias INEM são ambulâncias de socorro (tipo B), destinadas à
estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o
transporte, cuja tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de
Suporte Básico de Vida. |
No final de 2010, os CODU dispunham de 334 ambulâncias próprias do INEM, funcionando junto do
próprio Instituto (96 ambulâncias com tripulações profissionalizadas) e das associações de bombeiros e/ou
núcleos da CVP.
Reserva PEM
127185
157
183
2004
2005
180
184
2006
202
196
184
2007
185
2008
172
225
2009
172
226
2010
Gráfico 30 – Evolução do nº de Postos de Emergência Médica
Gráfico 31 – Evolução do nº de ambulâncias INEM-SAE
(PEM) e de Postos de Reserva (2004-2010)
profissionalizadas (2004-2010)
13 Incluem-se aqui apenas as ambulâncias propriedade do INEM cedidas a entidades (a Postos de Emergência Médica e a Postos
Reserva) que integram o SIEM, mediante acordo de colaboração celebrado com o INEM.
42
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
42
VMER:
Descrição
| A Viatura Médica de Emergência e Reanimação é um veículo de intervenção
pré-hospitalar, concebido para o transporte rápido de uma equipa médica
directamente ao local onde se encontra o doente. Com uma equipa constituída por
um médico e um enfermeiro ou técnico de ambulância de emergência, dispõe de
equipamento de Suporte Avançado de Vida.
Actuando na dependência directa dos CODU, as VMER têm base hospitalar,
tendo como objectivo a estabilização pré-hospitalar e o acompanhamento médico
durante o transporte de vítimas de acidente ou doença súbita em situações de
emergência. |
No final de 2010, os CODU dispunham de 42 VMER, todas sedeadas em Hospitais14.
Motas de Emergência INEM
2
Descrição
| A mota INEM é um meio mais ágil, vocacionado para o trânsito citadino, que
permite chegar rapidamente ao local onde se encontra o doente. A carga da mota
inclui, entre outro equipamento, DAE, oxigénio, adjuvantes da via aérea e
ventilação, equipamento para avaliação de sinais vitais e glicemia capilar, para
possibilitar ao tripulante adoptar as medidas iniciais necessárias à estabilização da
vítima, até que estejam reunidas as condições para o seu transporte. |
No final de 2010, os CODU dispunham de 2 motas, sedeadas nos CODU Porto e Lisboa.
5
Helicópteros INEM
Descrição
| Os Helicópteros de emergência médica do INEM são utilizados no transporte de
doentes graves entre unidades de saúde ou entre o local da ocorrência e a unidade
de saúde. Estão equipados com material de Suporte Avançado de Vida, sendo a
tripulação composta por um médico, um enfermeiro e dois pilotos. |
Em 2010, para o serviço de helitransporte de emergência médica, os CODU utilizaram 5 aeronaves próprias
do INEM (em regime de aluguer): 1 no Porto, 1 em Macedo de Cavaleiros, 1 em St.ª Comba Dão, 1 em
Lisboa e 1 em Loulé.
Foi ainda assegurada, de Janeiro a Março, uma equipa médica do helicóptero da ANPC, situado em Santa
Comba Dão, a funcionar no período nocturno.
Gráfico 32 – Evolução do nº de VMER (2004-2010)
14 Mediante protocolos celebrados com essas unidades de saúde, o INEM cede a viatura e o respectivo equipamento, competindo ao
hospital assegurar em regime de disponibilidade permanente a tripulação.
43
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Ambulâncias NINEM15:
96
Descrição
| As ambulâncias Não INEM (NINEM) são ambulâncias de socorro pertencentes
a corpos de bombeiros, núcleos ou delegações da CVP, que não têm qualquer
protocolo de colaboração com o INEM. |
Em 2010, o INEM recorreu a 96 ambulâncias de outras entidades, que não integram o SIEM, mas que
foram accionadas por se situarem em área mais próxima da ocorrência ou por indisponibilidade de um posto
PEM ou Reserva, em regime de prestação de serviços.
5.2.2.
Veículos para Situações Especiais e de Excepção
43
Meios INEM pata situações especiais e de excepção
Ambulâncias de Recém-Nascidos
6
SAV Pediátrica
2
Unidades Móveis de Intervenção Psicológica
3
Moto 4
4
Ambulâncias VIP
1
Ambulâncias 4 x 4
3
VMER VIP
1
VMER 4 x 4
3
Viaturas de Intervenção em Catástrofe
4
Viaturas de transporte do Hospital de Campanha
2
Viatura de suporte de logística
5
Viaturas NRBQ
3
Viaturas de Reboque
3
Tractores
2
Empilhadores
1
5.2.3.
Viaturas Novas
Em 2010 o INEM não adquiriu novas ambulâncias de emergência.
15
São ambulâncias de entidades a que se convencionou chamar «NINEM», que não são Postos PEM nem Postos Reserva.
44
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.2.4.
5.2.4.1.
Distribuição Geográfica dos Veículos de Emergência
Capacidade Instalada Utilizada em 2009 por Distrito
Distribuição territorial dos meios (Ambulâncias, VMER, Héli e Motas) accionados pelos CODU em 2010:
Distrito
2007
2008
2009
2010
Lisboa
Porto
Braga
Viseu
Coimbra
Setúbal
Aveiro
Vila Real
Santarém
Faro
Leiria
Guarda
Viana do Castelo
Bragança
Beja
Portalegre
Castelo Branco
Évora
89
78
40
42
39
36
34
32
32
26
30
26
15
17
19
17
15
16
91
79
44
42
39
36
35
34
31
30
32
30
19
19
19
17
15
16
90
77
45
42
40
37
35
33
33
32
32
29
19
19
19
17
16
17
91
78
45
45
40
37
34
33
33
33
32
29
21
20
19
17
16
16
603
628
632
639
Total Nacional
Segue-se a apresentação detalhada dos veículos que asseguraram a prestação de cuidados de emergência préhospitalar em cada um dos 18 distritos16.
Gráfico 33 – Distribuição por distrito de viaturas utilizadas pelo INEM (2010)
16 Os 5 meios de helitransporte de emergência médica, foram considerados 1 no distrito do Porto, 1 no distrito de Bragança, 1 no
distrito de Viseu, 1 no distrito de Lisboa e outro no distrito de Faro embora o seu raio de acção não esteja circunscrito a nenhum
distrito.
45
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
32
Ambulâncias
2
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
697.219
2.801
Gráfico 34 – Meios no distrito de Aveiro (2010)
18
Ambulâncias
1
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
159.405
10.263
Gráfico 35 – Meios no distrito de Beja (2010)
41
Ambulâncias
4
VMER
Gráfico 36 – Meios no distrito de Braga (2010)
46
População (nº habitantes)
Área (km2)
811.545
2.706
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
18
Ambulâncias
1
VMER
1
Héli
Gráfico 37 – Meios no distrito de Bragança (2010)
População (nº habitantes)
Área (km2)
146.900
6.599
14
Ambulâncias
2
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
204.437
6.627
Gráfico 38 – Meios no distrito de Castelo Branco (2010)
37
Ambulâncias
3
VMER
Gráfico 39 – Meios no distrito de Coimbra (2010)
47
População (nº habitantes)
Área (km2)
438.915
3.974
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
15
Ambulâncias
1
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
171.649
7.393
Gráfico 40 – Meios no distrito de Évora (2010)
29
Ambulâncias
3
VMER
1
Héli
Gráfico 41 – Meios no distrito de Faro (2010)
População (nº habitantes)
Área (km2)
420.166
4.996
28
Ambulâncias
\
1
VMER
Gráfico 42 – Meios no distrito da Guarda (2010)
48
População (nº habitantes)
Área (km2)
174.740
5.535
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
30
Ambulâncias
2
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
450.067
3.506
Gráfico 43 – Meios no distrito de Leiria (2010)
82
Ambulâncias
7
VMER
1
Mota
1
Héli
Gráfico 44 – Meios no distrito de Lisboa (2010)
População (nº habitantes)
Área (km2)
2.072.261
2.802
16
Ambulâncias
1
VMER
Gráfico 45 – Meios no distrito de Portalegre (2010)
49
População (nº habitantes)
Área (km2)
124.157
6.084
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
71
Ambulâncias
5
VMER
1
Mota
1
Héli
Gráfico 46 – Meios no distrito do Porto (2010)
População (nº habitantes)
Área (km2)
1.736.322
2.331
31
Ambulâncias
2
VMER
Gráfico 47 – Meios no distrito de Santarém (2010)
População (nº habitantes)
Área (km2)
442.928
6.718
34
Ambulâncias
3
VMER
Gráfico 48 – Meios no distrito de Setúbal (2010)
50
População (nº habitantes)
Área (km2)
761.045
5.100
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
20
Ambulâncias
1
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
243.714
2.218
Gráfico 49 – Meios no distrito de Viana do Castelo (2010)
31
Ambulâncias
2
VMER
População (nº habitantes)
Área (km2)
219.490
4.308
Gráfico 50 – Meios no distrito de Vila Real (2010)
43
Ambulâncias
1
VMER
1
Héli
Gráfico 51 – Meios no distrito de Viseu (2010)
51
População (nº habitantes)
Área (km2)
381.511
5.010
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.2.5.
Meios de Emergência Existentes por 100 Mil Habitantes
3,4
0%
Rácio de ambulâncias INEM17 por 100.000 habitantes
6,2
0%
Rácio de ambulâncias por 100.000 habitantes
6,7
+2%
Rácio de viaturas de emergência por 100.000 habitantes18
As ambulâncias consideradas são apenas as da frota própria do INEM.
Este indicador expressa o nº de viaturas activas de que o INEM pôde dispor para assegurar a prestação de serviços de emergência
pré-hospitalar à população residente no território nacional continental. Não inclui viaturas para situações especiais ou de excepção
nem ambulâncias de Recém-Nascidos.
17
18
52
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.3. Telecomunicações e Sistemas de Informação
5.3.1.
Hardware e Infra-Estruturas de Rede
5.3.1.1.
N.º de Equipamentos Informáticos Adquiridos
5.3.1.1.1.
Sala de Sistemas Tipo Cofre – Delegação Regional de Faro
210.000€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

5 Bastidores

2 UPS

1 Sistema de interligação entre edifício wireless

1 Sistema de refrigeração
5.3.1.1.2.
Sistema de Controlo de Assiduidade
32.800€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

15 Equipamentos biométricos com transmissão por GPRS

7 Equipamentos de leitura biométrica transmissão por rede
5.3.1.1.3.
Equipamento para Projecto da Gestão de Armazéns
15.850€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

6 Acess Point

3 Switch C3

2 PDA de leitura de códigos de barras
53
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.3.1.1.4.
Projecto INA Alentejo
63.142€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

17 Computadores de bordo

17 Blackbox GPS de localização

17 Sistemas de interligação BD trauma
5.3.1.1.5.
Projecto DAE
1.140€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

5.3.1.2.
6 Modem para LP 500
N.º de Manutenções na Rede Informática e Helpdesk
672
Total de manutenções na rede informática e helpdesk
Das quais:

520 em helpdesk desktop

100 em novas instalações desktop

48 em helpdesk servidores

4 em grandes intervenções na rede
5.3.1.3.
N.º de Manutenções na Aplicação SIADEM
360
Total de manutenções no SIADEM
Das quais:

170 em mudanças de postos

160 em manutenções nos postos existentes

30 em novas instalações
54
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
5.3.2.
Redes de Comunicações de Emergência e Equipamentos
5.3.2.1.
N.º de Equipamentos de Comunicações Adquiridos
255.873€
Custo do Investimento
Equipamentos adquiridos:

150 auscultadores

93 telefones IP e digitais

192 rádios

1 banco de baterias para UPS
5.3.2.2.
Manutenção da Rede Rádio
655
Total de intervenções realizadas na rede rádio
Das quais:

352 em infra-estrutura

252 em ambulâncias SIV e SBV

46 em VMER

5 em Hélis
5.3.2.3.
Manutenção da Rede Eléctrica
154
Total de intervenções realizadas na rede eléctrica
5.3.2.4.
Manutenção da Rede Estruturada e Centrais Telefónicas
127
Total de intervenções realizadas na rede telefónica
55
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
6. Situação Económico-Financeira
6.1. Situação Económico-Financeira
A contabilidade do INEM obedeceu aos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, no sector
público da saúde e às regras estabelecidas no POCMS.
A análise económica e financeira que seguidamente se analisa traduz os resultados obtidos pelo INEM no
exercício de 2010.
6.1.1.
Conta
POC
Proveitos
Rubrica de Proveitos
71
Vendas e Prestações de Serviços
72
Impostos e Taxas
73
2010
€
2009
%
€
%
%Δ
54.372,29
0,1%
174.702,30
0,2%
-68,9%
81.735.510,66
97,6%
69.324.428,15
96,9%
17,9%
Proveitos Suplementares
147.139,50
0,2%
243.042,00
0,3%
-39,5%
74
Transferências de Subsídios
323.200,52
0,4%
93.653,10
0,1%
245,1%
76
Outros Proveitos/Ganhos Operacionais
5.419,94
0,0%
9.355,21
0,0%
-42,1%
78
Proveitos e Ganhos Financeiros
79.684,50
0,1%
134.214,98
0,2%
-40,6%
79
Proveitos e Ganhos Extraordinários
1.405.121,38
1,7%
1.577.963,20
2,2%
-11,0%
Total
83.750.448,79 100,0%
71.557.358,94 100,0%
17,0%
Os recursos financeiros do INEM, provêm na sua grande maioria de companhias de seguros. Para além
destes, também fazem parte do financiamento do INEM, os saldos de gerências anteriores que transitam
automaticamente, as verbas do Fundo Social Europeu e outras receitas constituídas por juros de
instituições bancárias e por produtos de serviços prestados, como por exemplo, cursos de formação.
O volume total dos proveitos do INEM, I.P. evidenciado na Demonstração de Resultados de 2010 foi de
83.750.448,79€, registando-se um acréscimo de 17% comparativamente com 2009 (71.557.358,94€),
reflectido essencialmente na rubrica de Impostos e Taxas (principal receita do INEM), obtida através da
aplicação da taxa de 2% sobre prémios de seguros ou contribuições relativas a contratos de seguros, em caso
de morte, do ramo “Vida” e respectivas coberturas complementares, e contratos de seguros dos ramos
“Doença”, “Acidentes”, “Veículos Terrestres” e “Responsabilidade Civil de Veículos Terrestres a Motor”,
celebrados por entidades sediadas ou residentes no Continente e na rubrica de Transferências de Subsídios.
6.1.1.1.
Vendas e Prestações de Serviços
Esta rubrica é normalmente constituída pelos serviços prestados pelo INEM, por um lado, no âmbito de
eventos e acompanhamento médico na recepção de altas individualidades, e por outro, na prestação de
formação a entidades externas. O seu peso relativo no total da receita, em 2010, foi de 0,1%, tendo
contribuído para uma diminuição de 68,9%, de 2009 para 2010.
56
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
6.1.1.2.
Impostos e Taxas
A quase totalidade da receita do INEM decorre do recebimento de impostos indirectos da aplicação da taxa
de 2% sobre prémios de seguros. O aumento desta rubrica em 17,9% reflecte em alguns casos ainda, a
alteração da taxa de 1% para 2% (ocorrida em 2009) dos prémios de seguros.
6.1.1.3.
Proveitos Suplementares
Para os proveitos suplementares contribuem fundamentalmente as cobranças relativas à emissão de Alvarás
para as entidades habilitadas ao transporte de pessoas doentes, de Certificados de conformidade para as
ambulâncias e Outros.
No ano de 2010, a diminuição verificada nos proveitos, deveu-se a menos receitas cobradas de Alvarás e nos
Outros deveu-se ao facto de, em 2010, a realização do evento “II Congresso Nacional de Emergência
Médica” ter sido a nível nacional e em 2009 a nível internacional.
No entanto, a contribuição para a receita total manteve uma percentagem residual, cifrando-se em 0,2%.
6.1.1.4.
Transferências de Subsídios
Nesta rubrica registou-se um acréscimo de 245,1% face aos montantes verificados a 31 de Dezembro de 2010
no período homólogo do ano anterior, que proveio de transferências de subsídios do Programa Operacional
de Potencial Humano (POPH) e do Programa Saúde XXI.
6.1.1.5.
Outros Proveitos/Ganhos Operacionais
Estes proveitos são relativos a reembolsos efectuados ao INEM, IP e sofreram uma diminuição em 2010.
6.1.1.6.
Proveitos e Ganhos Financeiros
Os proveitos decorrentes das aplicações financeiras tiveram uma redução de 40,6% face ao ano de 2009,
devido à diminuição da respectiva taxa de juro durante o ano de 2010.
6.1.1.7.
Proveitos e Ganhos Extraordinários
Esta rubrica de proveitos registou 1.405.121,38€ em 2010, o que se traduziu numa diminuição de 11% face
ao período homólogo do ano anterior, resultante principalmente da redução das transferências de capital
obtidas e dos ganhos em existências (sobras).
57
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
6.1.2.
Conta
POC
61
62
63
Custos
Rubrica de Custos
Custo das Mercadorias Vendidas e
Matérias Consumidas
Fornecimentos e Serviços Externos
Transferências Correntes
Concedidas e Prestações Sociais
2010
€
2009
%
€
10/09
%
%Δ
1.725.366,23
2,1%
1.454.181,21
2,0%
18,6%
24.556.829,18
29,4%
21.363.362,09
30,0%
14,9%
22.404.439,78
26,8%
18.122.737,68
25,4%
23,6%
27.769.866,45
33,2%
24.129.499,39
33,8%
15,1%
3.795,39
0,0%
3.652,69
0,0%
3,9%
5.900.950,04
8,3%
-12,4%
64
Custos com Pessoal
65
Outros Custos e Perdas Operacionais
66
Amortizações do Exercício
5.171.710,88
6,2%
67
Provisões do Exercício
1.500.000,00
1,8%
68
Custos e Perdas Financeiras
137,17
0,0%
11.779,74
0,0%
-98,8%
69
Custos e Perdas Extraordinárias
536.060,97
0,6%
326.408,17
0,5%
64,2%
Total
83.668.206,05 100,0%
71.312.571,01 100,0%
17,3%
Os custos totais do INEM, I.P., evidenciados na Demonstração de Resultados do exercício de 2010, foram
de 83.668.206,05€, tendo-se registado um acréscimo, face a 2009, de 17,3% (71.312.571,01€).
Verificou-se ainda, que as rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos, Transferências Correntes
Concedidas e Prestações Sociais e Custos com o Pessoal foram as que representaram maior peso.
6.1.2.1.
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
Os custos aqui representados foram na sua maioria relativos à aquisição de materiais de consumo clínico e
de medicamentos indispensáveis à actividade do INEM, IP.
6.1.2.2.
Fornecimentos e Serviços Externos
Os Fornecimentos e Serviços Externos representaram 29,4% da estrutura de custos no exercício de 2010,
verificando-se um acréscimo de 14,9%, relativamente a 2009.
Este aumento esteve relacionado com a contratação de trabalho especializado (trabalho temporário) e com
o aumento do número de helicópteros a prestarem serviço de transporte de doentes, que em 2009 eram
apenas dois e em 2010 passaram a ser cinco.
Podemos também destacar a influência das despesas com os seguros e com a prestação de serviços na
estrutura desta rubrica de custos.
6.1.2.3.
Transferências Correntes Concedidas e Prestações Sociais
Esta rubrica teve um impacto de 26,8% no total dos custos e comportou as transferências correntes
concedidas às entidades que constituem o Sistema Integrado de Emergência Médica, sendo de destacar o
montante de 17.063.408,49€ pago às Associações de Bombeiros e de 1.074.299,66€ pago aos Bombeiros
58
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Municipais. O aumento verificado deveu-se ainda à abertura de novos Postos de Emergência Médica (PEM),
a evacuações realizadas por accionamento dos Helicópteros da ANPC e ao pagamento de alguns prémios de
saída referentes a meses anteriores ao exercício de 2010.
6.1.2.4.
Custos com Pessoal
Os custos com o pessoal registaram um aumento de 15,1%, no exercício de 2010 face ao ano anterior,
cifrando-se em 27.769.866,45€.
Esta evolução deveu-se sobretudo à admissão de novos TAE.
6.1.2.5.
Outros Custos e Perdas Operacionais
A evolução apresentada por esta rubrica de custos foi praticamente nula, atingindo os 3.795,39€.
6.1.2.6.
Amortizações do Exercício
As amortizações do exercício atingiram o montante de 5.171.710,88€ no ano de 2010, tendo-se verificado
uma redução de 12,4% face a 2009.
Esta diminuição reflectiu-se sobretudo nas amortizações de equipamento administrativo e informático,
situação que está relacionada com o facto de o INEM em 2010 ter reduzido significativamente os
Investimentos.
6.1.2.7.
Custos e Perdas Financeiras
Os custos financeiros totalizaram 137,17€ em 2010, situação que não é materialmente relevante,
significando apenas que o INEM não incorreu em pagamento de juros.
6.1.2.8.
Custos e Perdas Extraordinárias
Constatou-se um ligeiro aumento de 4,6% nos custos e perdas extraordinárias que se fixaram em
326.408,17€.
Esta rubrica de custos registou um aumento de 64,2%, tendo-se fixado em 536.060,97€, resultante das
transferências de capital obtidas e das perdas em existências (quebras).
59
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
6.2. Análise de Indicadores
Nos quadros abaixo, apresentam-se as principais rubricas do Balanço e Demonstração de Resultados
relativas ao exercício de 2010 do INEM, IP, comparando essa evolução com as rubricas do exercício
anterior.
Activo líquido
10
%
Activo líquido
09
%
Δ%
10/09
Activo Líquido
Imobilizado
24.121.384,91
39,0%
29.612.479,45
61,6%
-18,5%
Imobilizações Corpóreas
24.121.384,91
39,0%
29.612.479,45
61,6%
-18,5%
Circulante
37.719.094,86
61,0%
18.498.772,78
38,4%
103,9%
Existências
1.745.387,70
2,8%
1.526.326,36
3,2%
14,4%
870.285,49
1,4%
870.285,49
1,8%
0,0%
Títulos Negociáveis
15.886.500,00
25,7%
15.853.850,00
33,0%
0,2%
Disponibilidades
5.409.949,96
8,7%
248.310,93
0,5%
2078,7%
Acréscimos e Diferimentos
13.806.971,71
22,3%
0,0%
22,3%
Total Activo Líquido
61.840.479,77
100,0%
48.111.252,23
100,0%
28,5%
56.188.170,15
90,9%
47.801.485,79
99,4%
17,5%
260.677,58
0,4%
260.677,58
0,5%
0,0%
55.845.249,83
90,3%
47.296.020,28
98,3%
18,1%
82.242,74
0,1%
244.787,93
0,5%
-66,4%
Passivo
5.652.309,62
9,1%
309.766,44
0,6%
1724,7%
Provisões para Riscos/Encargos
1.500.000,00
2,4%
0,00
0,0%
2,4%
Dívidas a Terceiros Curto Prazo
836.180,00
1,4%
309.766,44
0,6%
169,9%
Acréscimos e Diferimentos
3.316.129,62
5,4%
0,00
0,0%
5,4%
Total Fundos Próprios e Passivo
61.840.479,77
100,0%
48.111.252,23
100,0%
28,5%
Dívidas de Terceiros Curto Prazo
Fundos Próprios e Passivo
Fundo Patrimonial
Reservas
Resultados Transitados
R. Líquido Exercício
2010
2009
Δ 10/09
€
%
Activo Fixo
24.121.384,91 €
29.612.479,45 €
-5.491.094,54 €
-18,5%
Activo Circulante
37.719.094,86 €
18.498.772,78 €
19.220.322,08 €
103,9%
Fundos Próprios
56.188.170,15 €
47.801.485,79 €
8.386.684,36 €
17,5%
Passivo Circulante
5.652.309,62 €
309.766,44 €
5.342.543,18 €
1724,7%
Resultado Líquido
82.242,74 €
244.787,93 €
- 162.545,19 €
-66,4%
Podemos constatar uma diminuição de 66,4% no resultado líquido obtido a 31 de Dezembro de 2010,
fixando-se em 82.242,74€.
60
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Verifica-se que no lado do Activo, diminuiu em 18,5% o investimento em Imobilizado, existindo um
aumento de 103,90% no Activo Circulante, representando face ao valor total do Activo 61%, o que está
relacionado com o aumento do valor em Títulos Negociáveis e em Acréscimos e Diferimentos, que dizem
respeito a taxas de prémios de seguros do mês de Dezembro, cujo pagamento se pode verificar até 60 dias
após essa mesma obrigação. A evolução do valor em Disponibilidades em 2010, teve a ver com a questão de
estar incluído o saldo de gerência, situação que não se verificava em 2009.
Do lado do Passivo, todas os registos contabilísticas contribuíram para o aumento desta parcela, tendo
contribuído mais, os registos de Provisões para riscos e encargos no valor de € 1.500.000,00, decorrentes de
dois processos judiciais onde o risco de o INEM vir a assumir responsabilidades futuras foi considerado
elevado e os Acréscimos de Custos, referentes à especialização dos custos de Fornecimento e Serviços
Externos e de Despesas com o Pessoal.
Nos Fundos Próprios, os Resultados Transitados sofreram um aumento de 18,1%, em comparação com o
ano anterior, resultante dos lançamentos contabilísticos efectuados nesta conta, como sendo, o recebimento
de receita em 2009 cujo registo só se realizou na contabilidade no ano seguinte, horas extraordinárias do ano
de 2009 pagas em 2010, regularizações do imobilizado referentes a valores antigos que se encontravam ainda
por regularizar e o acréscimo de custos e de proveitos, referentes a despesa paga em 2010 e receita recebida
em 2010, referentes ao ano de 2009.
Indicadores da Estrutura Financeira
Estrutura Financeira
Rácio
2010
2009
Autonomia Financeira
Capitais Próprios/Activo
0,91
0,99
Independência Financeira ou Solvabilidade
Capitais Próprios/Passivo
9,94
154,31
Financiamento Estável das Imobilizações
Activo Imobilizado Líquido/ Capitais Permanentes
1,10
1,01
Financiamento Próprio das Imobilizações
Activo Imobilizado Líquido/ Capitais Próprios
1,10
1,01
Indicador de Fundo Maneio Bruto
Activo Circulante/Activo Total
0,61
0,38
Liquidez Geral
Activo Circulante/Passivo exigível a curto prazo
45,11
59,72
Liquidez Imediata
Disponibilidades/Passivo Circulante
6,47
0,80
Um rácio de solvabilidade superior a 1 demonstra uma boa capacidade financeira para satisfazer os
compromissos. Contudo, de 2009 para 2010, este rácio diminuiu bastante, verificando-se que a capacidade
financeira do INEM tem vindo a reduzir.
O indicador de autonomia financeira releva a boa capacidade de a entidade financiar o activo através dos
capitais próprios, valor que também diminuiu em 2010, face ao ano anterior.
O indicador de liquidez geral também apresentou uma redução, o que revela a diminuição da capacidade de
solver as obrigações de curto prazo.
No exercício de 2010 existem dados que não podem ser comparados com o exercício do ano anterior, uma
vez que em 2009 não foram realizados lançamentos contabilísticos referentes a Provisões para Riscos e
Encargos, a Acréscimos e Diferimentos com incrementação na conta de Resultados Transitados.
61
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7.Anexos
7.1. Siglas e Abreviaturas
ANPC
Autoridade Nacional de Protecção Civil
BV
Bombeiros Voluntários
CAPIC
Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise
CIAV
Centro de Informação Anti-Venenos
CODU
Centro de Orientação de Doentes Urgentes
CVP
Cruz Vermelha Portuguesa
DAE
Desfibrilhadores Automáticos Externos
DRC
Delegação Regional de Coimbra
DRF
Delegação Regional de Faro
DRL
Delegação Regional de Lisboa
DRP
Delegação Regional do Porto
EISE
Equipas de Intervenção em Situação de Excepção
FAP
Força Aérea Portuguesa
GNR
Guarda Nacional Republicana
INE
Instituto Nacional de Estatística
LVT
Lisboa e Vale do Tejo
NRBQ
Químico, Nuclear, Radiológico ou Biológico
NUCE
Núcleo de Condução em Emergência
PCR
Paragem Cárdio-respiratória
PEM
Posto de Emergência Médica
RTUS
Reanimação e Trauma em Unidades de Saúde
SAE
Serviço de Ambulâncias de Emergência
SAV
Suporte Avançado de Vida
SBV
Suporte Básico de Vida
SIEM
Sistema Integrado de Emergência Médica
SIV
Suporte Imediato de Vida
SSPH
Sistema de Socorro Pré-Hospitalar
TAS
Tripulantes de Ambulância de Socorro
TAT
Tripulantes de Ambulância de Transporte
TBE
Técnicas Básicas de Emergência
TEM PAR
Técnicas de Emergência Médica para Profissionais de Alto Risco
TOTE
Técnicos Operadores de Telecomunicações de Emergência
UMIPE
Unidade Móvel de Intervenção Psicológica
VIC
Viatura de Intervenção em Catástrofe
VMER
Viatura Médica de Emergência e Reanimação
VSAM
Viatura de Socorro e Assistência Médica
62
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7.2. Balanço Activo
Valores em Euros
Exercícios
Código
Contas
POCMS
2010
ACTIVO
Activo Bruto
Amortizações/
Provisões
2009
Activo Líquido
Activo Líquido
IMOBILIZADO:
451
BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO
Terrenos e Recursos Naturais
452
Edifícios
453
Outras Construções e Infra-Estruturas
455
Bens Património Histórico, Artístico e
Cultural
459
Outros Bens de Domínio Público
445
Imobilizações em Curso - Bens de Domínio
Público
446
Adiantamento p/ conta Bens Domínio
Público
Total Bens de Domínio Público:
431
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação
432
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
443
Imobilizações em Curso - Imob. Incorpóreo
449
Adiantamentos p/ Conta Imob. Incorpóreo
Total Imobilizações Incorpóreas:
421
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais
422
Edifícios e Outras Construções
423
424
79.807,66
7.233.430,70
Equipamento Básico
15.593.499,08
13.593.710,51
1.999.788,57
2.606.161,83
Equipamento de Transporte
35.538.121,22
21.044.576,04
14.493.545,18
18.003.715,99
Ferramentas e Utensílios
426
Equipamento Administrativo e Informático
427
Taras e Vasilhame
429
Outras Imobilizações Corpóreas
442
Imobilizações em Curso - Imob. Corpóreas
321.257,16
296.716,07
24.541,09
38.947,51
14.361.238,87
13.196.999,79
1.164.239,08
1.468.114,75
601.713,05
424.070,97
177.642,08
182.301,01
75.551.686,48
51.430.301,57
24.121.384,91
29.612.479,45
Adiantamento p/ Conta Imob. Corpóreas
Total Imobilizações Corpóreas:
411
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de Capital
412
Obrigações e Títulos de Participação
414
Investimentos em Imóveis
415
Outras Aplicações Financeiras
441
Imobilizações em Curso - Inv. Financeiros
447
79.807,66
6.181.821,25
2.874.228,19
425
448
79.807,66
9.056.049,44
Adiantamentos p/ conta Inv. Financeiros
Total Investimentos Financeiros:
63
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Valores em Euros
Exercícios
Código
Contas
POCMS
2010
ACTIVO
Activo Bruto
Amortizações/
Provisões
2009
Activo Líquido
Activo Líquido
CIRCULANTE
36
EXISTÊNCIAS:
Matérias Primas, Subsidiárias e Consumo
34
Sub-Produtos, Desperdícios, Resíduos e
Refugos
33
Produtos Acabados Intermédios
32
Mercadorias
37
Adiantamentos p/ Conta de Compras
Total Existências:
DÍVIDAS TERCEIROS - MÉDIO/LONGO
PRAZO
28
1.745.387,70
1.526.326,36
1.745.387,70
1.745.387,70
1.526.326,36
DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Empréstimos concedidos
211
Clientes c/c
213
Utentes c/c
215
Instituições do Ministério da Saúde
218
Clientes e Utentes Cobrança Duvidosa
251
Devedores p/ execução do Orçamento
229
2619
Adiantamentos a Fornecedores
Adiantamentos a Fornecedores Imobilizado
24
1.745.387,70
Estado e Outros Entes Públicos
262|3|4|7
Outros Devedores - Pessoal
268
Outros Devedores - Diversos
870.285,49
870.285,49
870.285,49
Total Dívidas de Terceiros:
870.285,49
870.285,49
870.285,49
15.886.500,00
15.886.500,00
15.853.850,00
15.886.500,00
15.886.500,00
15.853.850,00
5.389.940,85
5.389.940,85
233.094,93
20.009,11
20.009,11
15.216,00
5.409.949,96
5.409.949,96
248.310,93
13.806.971,71
13.806.971,71
151
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Acções
152
Obrigações e Títulos de Participação
153
Títulos da Dívida Pública
159
Outros Títulos
18
Outras Aplicações de Tesouraria
Total Títulos Negociáveis:
13
DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS/CAIXA
Conta no Tesouro
12
Depósitos em Instituições Financeiras
11
Caixa
Total Depósitos e Caixa:
271
ACRÉSCIMOS E DEFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos
272
Custos Diferidos
Total Acréscimos e Diferimentos:
13.806.971,71
13.806.971,71
51.430.301,57
Total de Amortizações:
Total de Provisões:
TOTAL DO ACTIVO:
113.270.781,34
64
51.430.301,57
61.840.479,77
48.111.252,23
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7.3. Balanço Passivo
Valores em Euros
Código das
Contas
POCMS
Exercícios
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
2010
2009
FUNDO PATRIMONIAL:
51
Património
56
Reservas de Reavaliação
574
RESERVAS
Reservas Livres
575
Subsídios
576
Doações
577
Reservas Decorrentes da Transferência
260.677,58
Total das Reservas
59
88
Resultados Transitados
260.677,58
260.677,58
260.677,58
55.845.249,83
47.296.020,28
Resultado Líquido do Exercício
RES. LIQ ANTES APURAMENTO
TOTAL DO FUNDO PATRIMONIAL:
82.242,74
244.787,93
56.188.170,15
47.801.485,79
PASSIVO:
291
292
PROVISÕES:
Provisões p/ Cobranças Duvidosas
Provisões p/ Riscos e Encargos
1.500.000,00
Total de Provisões:
1.500.000,00
DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e Longo Prazo
219
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto Prazo:
Adiantamentos de Clientes, Utentes e Inst.MS
221
Fornecedores c/c
228
Fornecedores - Facturas recepção e conferência
23
Empréstimos Obtidos
252
Credores pela Execução do Orçamento
2611
Fornecedores de Imobilizado c/c
24
Estado e outros Entes Públicos
262/3/4/7
268
817.052,20
309.766,44
Outros Credores
Devedores e credores diversos
19.127,80
Total de Dívidas a Terceiros:
273
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimo de Custos
274
Proveitos Diferidos
836.180,00
309.766,44
3.316.129,62
Total de Acréscimos e Diferimentos:
3.316.129,62
0,00
TOTAL DO PASSIVO:
5.652.309,62
309.766,44
TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO:
61.840.479,77
48.111.252,23
65
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7.4. Demonstração de Resultados
Valores em Euros
Código das
Contas
POCMS
Exercícios
CUSTOS E PERDAS
61
612
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias
Consumidas
Mercadorias
616
Matérias de Consumo
2010
2009
1.725.366,23
Sub-Total da Conta 61
62
Fornecimentos e Serviços Externos
64
641
Custos com o Pessoal
Remuneração dos Orgãos Directivos
642
Remunerações Base de Pessoal
643
Pensões
645
Encargos sobre Remunerações
646
1.454.181,21
1.725.366,23
1.454.181,21
24.556.829,18
21.363.362,09
192.119,29
185.404,48
23.220.684,85
20.276.879,43
Encargos Sociais:
93.189,82
93.690,35
3.932.638,67
3.393.027,13
Seguros Acidentes Trabalho e Doenças
Profissionais
51.991,01
54.485,77
647
Encargos Sociais Voluntários
82.175,01
33.490,79
648
Outros Custos com o Pessoal
197.067,80
92.521,44
Sub-Total da Conta 64
27.769.866,45
24.129.499,39
63
Transferências Correntes Conc. e Prestações
Sociais
22.404.439,78
18.122.737,68
66
Amortizações do Exercício
67
Provisões do Exercício
5.171.710,88
Sub-Total das Contas: 66|67
65
68
Outros Custos e Perdas Operacionais
(A)
Custos e Perdas Financeiras
(C)
69
86
88.
5.900.950,04
1.500.000,00 €
6.671.710,88
5.900.950,04
3.795,39
3.652,69
83.132.007,91
70.974.383,10
137,17
11.779,74
83.132.145,08
70.986.162,84
Custos e Perdas Extraordinárias
(E)
536.060,97
326.408,17
83.668.206,05
71.312.571,01
IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERCICIO
(G)
83.668.206,05
71.312.571,01
82.242,74
83.750.448,79
244.787,93
71.557.358,94
Resultado Líquido do Exercício
66
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
Valores em Euros
Código das
Contas
POCMS
Exercícios
PROVEITOS E GANHOS
2010
71
711
Vendas e Prestações de Serviços
Vendas
712
Prestação de Serviços
54.372,29
Sub-Total da Conta 71
72
Impostos, Taxas e Outros
75
Trabalhos p/ Própria Instituição
73
Proveitos Suplementares
74
741
Transferências Subsídios Correntes Obtidos
Transferências - TESOURO
742
Transferências Correntes Obtidas
743
Subsídios Correntes Obtidos Outro Entes
Públicos
749
De Outras Entidades
Outros Proveitos/Ganhos Operacionais
Proveitos e Ganhos Financeiros
(D)
79
174.702,30
81.735.510,66
69.324.428,15
147.139,50
243.042,00
93.653,10
323.200,52
(B)
78
174.702,30
54.372,29
323.200,52
Sub-Total da Conta 74
76
2009
Proveitos e Ganhos Extraordinários
(F)
93.653,10
5.419,94
9.355,21
82.265.642,91
69.845.180,76
79.684,50
134.214,98
82.345.327,41
69.979.395,74
1.405.121,38
1.577.963,20
83.750.448,79
71.557.358,94
-866.365,00
-1.129.202,34
79.547,33
122.435,24
-786.817,67
-1.006.767,10
RESUMO:
81
RESULTADOS OPERACIONAIS
82
RESULTADOS FINANCEIROS
83
RESULTADOS CORRENTES
84
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
869.060,41
1.251.555,03
85
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
82.242,74
244.787,93
86
IMPOSTO S/ RENDIMENTO EXERCÍCIO
88
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
82.242,74
244.787,93
67
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
7.5. Certificação Legal de Contas
68
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
69
INEM |Relatório de Actividades e Contas | 2010 |
70
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Relatório de Actividades e Contas 2010