Escola E. B. 2, 3 D. Afonso III Relógio de Sol Desde a antiguidade que a humanidade reparou que a sombra dos objectos e dos seres, variava ao longo do dia. Inicialmente, o homem primitivo usou a sua sombra para calcular as horas (sombras moventes); Mais tarde observou, que através de uma estaca espetada no solo, na posição vertical se projectava também uma sombra. Baseando-se no movimento da sombra provocada pela estaca ao longo do dia, podia-se calcular o tempo de luz que restava até chegar a noite. COMO FUNCIONA O RELÓGIO DE SOL? O funcionamento dos relógios de Sol baseia-se no movimento aparente do Sol pela abóbada celeste e na deslocação da sombra produzida pelo Sol quando incide sobre uma haste ou sobre uma estrutura saliente chamada gnómon. Ao ser projectada sobre uma base graduada denominada mostrador, a sombra provocada pelo estilete, parte do gnómon que produz a sombra, determina a hora do dia. Se imaginarmos que a Terra é uma superfície esférica, cujo eixo de rotação passa pelo centro, que se encontra parada enquanto o Sol se move de Este para Oeste. À medida que o Sol efectua o seu movimento aparente, a sombra do eixo da Terra cai no plano equatorial e move-se 15° por hora (15° = 360°/24). Se a partir da posição da sombra quando o Sol passa no meridiano do lugar (meio-dia) marcarmos ângulos múltiplos de 15°, obteremos a marca das horas do dia. Se considerarmos um disco paralelo ao plano do equador, as marcas das horas serão determinadas da mesma forma. Os relógios de sol não são mais do que miniaturas da Terra e do seu eixo. Por isso, o gnómon estará dirigido para o Pólo Norte Celeste (aproximadamente para a Estrela Polar) e, portanto, fará um ângulo com o plano horizontal igual à latitude local onde se encontra o observador. Trabalho realizado por André Rodrigues 6º Ano