Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 9 1 Integrais e Primitivas. Ex 9-1 Determine a primitiva F da função f que satisfaz a condição indicada, em cada um dos casos seguintes: a) f (x) = sin 2x, F (π) = 3. b) f (x) = x3 + x2 + 2x − 1, F (0) = 3. c) √ f (x) = 3 x + 3 + 1, d) f (x) = F (−1) = 3. 1 , x F (2) = 3. Ex 9-2 Primitive as funções seguintes, indicando um intervalo onde essa primitivação seja válida: √ p √ 3x + x3 b) 3 sin x + 2x3 c) (1 + x)2 a) d) x2 1 + x3 e) 3x+1 f) x e−x g) ex sin ex h) sin x (1 + cos x)2 i) √ k) x 1 + x4 l) √ x 1 + x2 n) √ q) tan x t) 2 x2 1 + x4 earctg x 1 + x2 √ 3 log x m) x j) p) 1 2 + 3x2 s) √ v) ex 1 − e2x 3 4 sin x cos x w) 1 1 − 4x2 x3 1 + x4 2 sin 2x 1 + sin2 x x 1 − 2x4 o) √ r) log x3 x u) x3 x+1 x) ex x2 1 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 y) 1 x log x z) 2 ax ex Ex 9-3 Utilize o método de primitivação por partes, ou outro, para primitivar as seguintes funções, indicando os respectivos intervalos de primitivação: a) x cos x d) ex sin x g) x arctg x j) arctg x b) e) h) k) x2 cos x x2 ex log x arcsin x c) f) i) Ex 9-4 Primitive as funções indicadas √ 1 a) cos( 2x) b) (x + 3)3 xex x log x log(2x + 3) c) arcsin x d) sin xecos x e) 1 √ (1 + x) x f) g) sec3 x h) 2+x 2x2 + 2x + 3 i) x3 ex j) x2 x2 + x − 6 k) √ l) √ 1 3x − x2 − 2 x2 1 −x+2 2 1 4x + x2 m) 1 12 + 13 cos x n) sin3 2t cos3 2t o) √ arctan x p) sin x 1 + cos2 x q) x √ 5− x r) sec5 x s) x2 − 3x − 7 (2x + 3)(x + 1)2 t) √ u) 1 sin x − cos x + 2 v) √ sin x 5−cos2 x w) x) (tan x + sec x)2 (sec2 x + sec x tan x) 1 xx1/3 (1 ex 7 + e2x + x1/3 )2 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 3 Ex 9-5 Primitive as seguintes funções, indicando um intervalo onde esta primitivação seja válida; a) x2 + 1 (x − 1)2 b) x5 x2 − 1 c) x (x + 1)(x + 2) d) x x2 + 2x + 3 e) 1 x4 − 1 f) 2x − 3 x2 + 1 Ex 9-6 Use o método de mudança de variável, ou outro, para primitivar as funções seguintes, em intervalos a determinar: √ √ x sin x √ a) x 1 + x b) √ c) x 2 − 3x d) g) x5 √ 1 − x6 cos2 sin x x + cos x j) 1 x x2 − 1 m) √ p) √ x2 √ 1 4 − x2 x2 1 − x2 r e) 5+x 5−x f) √ h) 1 x 1 + x2 i) √ x 1 − x2 k) x √ x− 1+x l) √ 1 √ x+ 3x n) x sin (x2 ) o) e2x + 2e3x 1 − ex q) 1 sin x + cos x √ 1 ex − 1 Sugestões para as substituições a efectuar: √ 1+x a) u= d) imediata b) u= e) u= √ 2 − 3x q 5+x 5−x c) u= f) u= √ √ x ex − 1 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 4 g) u = cos x h) x = tan u, (sinh u) j) x = sec u, (cosh u) k) u= √ 1+x m) x = 2 sin u n) imediata p) x = sin u q) u = tan(x/2) i) imediata l) u= o) u = ex √ 6 x Ex 9-7 Determine as expressões u(x) e v(x) de modo a tornar correcta a seguinte fórmula de primitivação por partes Z Z 0 u(x) f (x) dx = v(x) f (x) + 4 x3 f (x) dx . Ex 9-8 Para cada uma das seguintes funções f : I → R determine as somas superiores e inferiores de Darboux relativas à decomposição P = {−1, − 34 , − 14 , 14 , 12 } do intervalo [−1, 12 ]. (a) f (x) = x2 . (b) f (x) = 2x + 1. Z 1 2 Ex 9-9 Estime por excesso e por defeito f (x) dx onde f (x) denota cada uma −1 das funções definidas no exercı́cio anterior. Ex 9-10 Seja f (x) = x onde x ∈ [0, b] e P = {x0 , x1 , · · · , xn } uma partição do intervalo [0, b] de R, em intervalos de comprimento igual. Prove que n X n(n + 1) k= . 2 k=1 (a) Determine as somas superiores e inferiores de Darboux. Z b (b) Use a sua resposta à alı́nea anterior para determinar f (x) dx. 0 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 5 Ex 9-11 Seja f (x) = x2 onde x ∈ R. (a) Usando uma partição do intervaloZ[0, 1] em seis intervalos de igual comprimento, 1 estime por excesso e por defeito, f (x) dx. 0 (b) Estabeleça a seguinte igualdade n X k=1 k2 = n(n + 1)(2n + 1) 6 Z (c) Usando a definição de integral de Riemann, calcule 1 f (x) dx. 0 Ex 9-12 Considere a função f (x) = sin x. Z 0 Z π/2 Z (a) Calcule os integrais f (x) dx, f (x) dx, −π/2 0 π Z π f (x) dx, e π/2 f (x) dx −π/2 e interprete o resultado em termos de áreas. (b) Calcule a área da região limitada pelo gráfico de f e o eixo dos xx, para x ∈ [−π/2, π]. Ex 9-13 Na figura seguinte estão representados os gráficos das funções diferenciaveis f (x), 2f (x) e −f (x) que têm zeros nos pontos a, b e c. y 2 1 a b c x -1 -2 Determine valores de α e β de modo que Z b Z c área total sombreada = α f (x) dx + β f (x) dx . a b Ex 9-14 Determine o valor de cada um dos três integrais da função em baixo. Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 Z (a) 3 Z f (x) dx 2 (b) 2 6 Z f (x) dx (c) 0 1 f (x) dx 3 Ex 9-15 Determine a função u(x) de modo a tornar correcta a seguinte aplicação da regra de integração por substituição: Z Z 3 1 8 f (u(x)) du . f (t) dt = 3 5 2 Ex 9-16 Calcule a derivada das seguintes funções, definidas em R ou em ]0, +∞[; Z x Z x3 1 a) F (x) = dt b) F (x) = et dt 1 t 0 Z c) 0 F (x) = Z sin t dt d) F (x) = x2 Z e) x3 log t dt x2 x F (x) = cos (t2 ) dt 1/x Ex 9-17 Sejam e 1 − x2 se 1 se f (x) = 2x − 5 se Z x g(x) = f (t) dt para −1 (a) Determine a expressão que define g(x). −1 ≤ x ≤ 1 1<x<3 3≤x≤5 todo x ∈ [−1, 5] . Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 7 (b) Esboce os gráficos de f e g. (c) Diga onde é: (1) f contı́nua. (2) f diferenciável. (3) g diferenciável. Ex 9-18 Sejam F (x) e G(x) respectivamente primitivas das funções f (x) e g(x) no intervalo [0, 3]. Os gráficos de f (x) e g(x) vêm representados nas figuras seguintes. y y 2 1 g 1 0 f 0 2 3 1 2 3 x -1 x Determine as variações F (3) − F (0) e G(3) − G(0). Ex 9-19 Seja f (x) uma função diferenciavel no intervalo [0, 3] tal que f (0) = −1 e cuja derivada tem o seguinte gráfico 2 f’ 1 1 2 3 4 -1 -2 (a) Determine os valores de f (x) nos pontos x = 0, 1, 2, 3 e 4. (b) Estude a monotonia e concavidades do gráfico de f (x). Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 8 (c) Desenhe o gráfico de f (x). Ex 9-20 Seja F (x) = Rx 0 h(t) dt, onde h : [0, 3] → R é a função na figura em baixo. y 3 2 1 1 2 3 x Calcule: (a) F (3) − F (1) 3−1 (b) lim x→1 F (x) − F (1) x−1 Ex 9-21 Seja f : [0, π] → R uma função diferenciavel. Calcule f (π), sabendo que f (0) = 2 e que Z π ( f 0 (x) cos x − f (x) sin x ) dx = 4 . 0 Ex 9-22 Seja f : [0, 3] → R a seguinte função diferenciavel, definida no intervalo [0, 3]. 2.5 2 1 1.5 1.5 1 -1 -2 - 2.5 2 3 1.8 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 9 Na figura estão assinaladas três regiões limitadas entre o gráfico de f e o eixo dos xx, que correspondem a abcissas nos intervalos [0, 1], [1, 2] e [2, 3] respectivamente. A área de cada uma destas regiões vem inscrita no seu interior. Considere a função F : [0, 3] → R definida por Z x F (x) = f (t) dt . 2 (a) Determine os valores de F (x) nos pontos x = 0, 1, 2 e 3. (b) Estude a monotonia e concavidades do gráfico de F (x). (c) Desenhe o gráfico de F (x). (d) Quais os declives das tangentes ao gráfico y = F (x) nos pontos x = 0, 1, 2 e 3? 10 Aplicações do Cálculo Integral. Ex 10-1 Um ponto percorre o eixo dos xx com aceleração a(t) = 12 − 8t (m/s2 ) em cada instante t. Sabendo que ocupava a posição x = 0 (m) no instante t = 0 (s) e tinha velocidade 0 (m/s) nesse instante, calcule: (a) A sua velocidade no instante t = 2 (s). (b) A sua posição no instante t = 3 (s). (c) A velocidade máxima, em valor absoluto, no intervalo de tempo [0, 3], e o instante em que essa velocidade foi atingida. (d) Excluindo o instante inicial t = 0 (s), o ponto esteve parado em algum instante? Ex 10-2 Um objecto move-se ao longo de um eixo de coordenadas x. O seu movimento é descrito por uma função x = x(t) no intervalo de tempo [0, T ]. Sabendo que a posição no instante inicial é x(0) = −3 h e que a lei das velocidades deste movimento é descrita pelo seguinte gráfico: Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 10 v 2v0 t h 2h 3h 4h 5h 6h=T -v0 determine: (a) os intervalos de tempo onde o objecto está respectivamente: parado, em movimento uniforme, em movimento acelerado e em movimento desacelerado; (b) os deslocamentos efectuados nestes intervalos de tempo; (c) as posições nos instantes t = 0, h, . . . , 6h; (d) o deslocamento total; (e) preencha uma tabela com a monotonia e concavidades do gráfico de x(t) nos seis intervalos ]i h, i h + h[, com i = 0, 1, . . . , 5; (f) calcule os declives das tangentes ao gráfico de x(t) nos instantes t = 0, h, . . . , 6h; (g) esboce o gráfico de x(t). Ex 10-3 Um móvel desloca-se segundo um eixo de coordenadas com uma lei de velocidades descrita por v(t) = t2 −4 t em metros por segundo. Sabendo que a posição inicial do móvel no instante t = 0 é x0 = 12 metros, qual a sua posição ao fim de 3 segundos ? Ex 10-4 Determine a área da região limitada pelo gráfico de f e pelo eixo dos xx quando: Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 11 a) f (x) = 2 + x3 , b) f (x) = c) f (x) = x2 (3 + x), x ∈ [0, 8]. d) f (x) = cos x, x ∈ [π/6, π/3]. e) f (x) = (x + 2)−2 , x ∈ [0, 2]. √ x ∈ [0, 1]. x ∈ [3, 8]. x + 1, Ex 10-5 Considere a região A limitada pelas curvas y = f (x), x = 0 e y = 2, onde f (x) é a função no gráfico em baixo. 3 2 1 -2 -1 1 2 3 4 -1 -2 -3 (a) Identifique a região A na figura acima. (b) Represente a área desta região através de um integral envolvendo f (x). Ex 10-6 Em cada uma das alı́neas seguintes esboce o gráfico da função f e determine a área da região limitada por ele e pelo eixo dos xx, (a) f (x) = (b) f (x) = x2 + 1 se 0 ≤ x ≤ 1 3 − x se 1 < x ≤ 3 √ 3 x se 0 ≤ x ≤ 1 4 − x2 se 1 < x ≤ 2 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 12 Ex 10-7 Em cada um dos seguintes casos, represente a região limitada pelas curvas dadas e determine a sua área. y=1, para 0 ≤ x ≤ π/2 e y = x2 y = 6x − x2 e y = 2x y = cos x e y = 4x2 − π 2 a) y = 1 + cos x , b) y= c) d) √ x Ex 10-8 Considere a região da figura seguinte, limitada entre as duas rectas desenhadas e a parábola y = α (x + 1) (x − 2). y 1 -1 x 2 Determine α de modo que a área sombreada seja igual a 15. Ex 10-9 Na figura seguinte estão representados os gráficos das funções f (x) e f (x) + 2 x − x2 no intervalo [0, 2]. y 2 Qual o valor da área da região sombreada? x Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 13 Ex 10-10 Qual das seguintes figuras representa o sólido de revolução cujo volume é calculado pelo integral Z 1 π x dx ? 0 y y 1 1 (a) 1 1 (b) x z 1 x 1 z y y 1 (c) 1 1 1 (d) x 1 1 x z z Descreva regiões correspondentes às restantes figuras, e exprima os seus volumes através de integrais. Calcule esses quatro volumes. √ Ex 10-11 Seja A a região plana limitada pelas curvas y = x3 e y = 4 x. Considere o sólido gerado por rotação da região A em torno do eixo dos xx. Represente o seu volume através de um integral, e calcule-o. Ex 10-12 Desenhe a região limitada pelas curvas e, determine o volume do sólido gerado pela rotação da região em torno do eixo dos xx. a) c) y = x,y = 0,x = 1 y = x2 , y = 2 − x b) y = x3 , y = 8 , x = 0 Ex 10-13 Desenhe a região limitada pelas curvas e, determine o volume do sólido gerado pela rotação da região em torno do eixo dos yy. a) y = 2x , y = 4 , x = 0 c) x = y2 , x = 2 − y2 b) x = y3 , x = 8 , y = 0 Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 14 Ex 10-14 Um TAC de um fı́gado humano mostra-nos ’fatias’ paralelas espaçadas umas das outras de 2 cm. Se as áreas da secção do fı́gado em cada uma das fatias são de 72, 145, 139, 127, 111, 89, 63 e 22 centı́metros quadrados, indique um valor aproximado do volume do figado. Ex 10-15 Uma embalagem de plástico deve ter a forma de uma pirâmide truncada, onde as bases de cima e de baixo são quadrados respectivamente com 10 e 6 cm de lado. Qual deve ser a altura da embalagem de modo a que o seu volume seja um litro? Ex 10-16 Calcule o volume do sólido de revolução obtido por rotação da região limitada pelo triangulo de vértices (1, 1), (2, 2) e (3, 1), em torno do eixo dos XX. Ex 10-17 Considere a elipse de equação x2 y 2 + 2 = 1 (a, b > 0). a2 b (a) Represente, através de um integral, a área da elipse e calcule-a. (b) Represente, através de um integral, o volume do elipsoı́de de revolução gerado pela rotação da elipse em torno de um dos seus eixos e calcule-o. Deduza, do resultado obtido, a fórmula do volume da esfera. Ex 10-18 Encontre os comprimentos das seguintes curvas: a) y = x2 − b) y= c) y = ex , log x , 8 x3 1 + , 6 2x 1≤x≤3. 1 2 ≤x≤1. 0≤x≤1. Ex 10-19 Determine as soluções dos seguintes problemas: a) dy = sin(3x) , dx y(π) = 1 . b) dy e2x + e−2x = , dx 2 y(0) = 2 . Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 c) dy 1 =− , dx (x + 1)2 d) 1 d2 y = , 2 dx x 15 lim y(x) = 2 . x→+∞ y 0 (1) = 1 e y(1) = 0 . Ex 10-20 Seja f : R → [0, +∞[ uma função diferenciável. Dados h ≥ 0, x ∈ R, chama-se taxa de variação relativa de f no intervalo [x, x + h] ao quociente f (x + h) − f (x) = h f (x) f (x+h)−f (x) h f (x) . Analogamente, chama-se taxa de variação relativa instantânea de f em x ao quociente f 0 (x) f (x + h) − f (x) = lim+ . h→0 f (x) h f (x) Mostre que: (a) Toda a função exponencial f (x) = C ek x tem taxa relativa instantânea constante igual ao expoente k, e tem taxa relativa no intervalo [x, x + h] que depende de h, mas não de C nem de x. (b) Mostre que a taxa relativa instantânea de f coincide com a seguinte derivada: f 0 (x) d = ( log f (x) ) . f (x) dx (c) Se f (x) tem taxa relativa instantânea variável R x+h f (x + h) = f (x) e x f 0 (x) f (x) k(t) dt = k(x), então . (d) Se f (x) tem taxa relativa instantânea constante igual a k, então f (x) é uma função exponencial com expoente k: f (x) = f (0) ek x . Em particular, a taxa relativa de f no intervalo [x, x + h] é f (x + h) − f (x) ek h − 1 = . h f (x) h Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 16 Ex 10-21 Mostre que a taxa de variação relativa de uma função f num intervalo [x, x + h] é a média das taxas de variação relativas de f nos pontos desse intervalo. Ex 10-22 Seja f : [0, 5] → R uma função descrevendo a evolução ao longo de 5 anos de uma certa população, onde x = f (t) representa o número de milhares de indivı́duos ao fim de t anos. Suponha que no ı́nicio, t = 0, a polulação é x = 1.5 (1500 indivı́duos). Considere a taxa relativa instantânea de f ao longo do tempo dada no gráfico seguinte: (a) Calcule as taxas relativas de crescimento da população em cada um dos 5 anos. (b) Estime a dimensão da população ao fim de cada um dos 5 anos. (c) Esboce o gráfico da função log f (t). Ex 10-23 Uma estrada com inicio num ponto A sobe uma montanha. A expressão da taxa de variação instantânea da altitude da estrada em função da distância a A (o declive) em km, é dada pela expressão f (x) = 0.01 × (5 + sin x) x ∈ [0, 5] . (a) Qual é a diferença de altitude entre o ponto A e o ponto correspondente a uma distância de x = 5 km. (b) Qual é o declive médio da estrada ao longo dos 5 km? Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 17 Ex 10-24 Um tanque com a capacidade de 5000 litros contem 221 litros de água no instante em que começa a encher. A água é debitada no tanque a um caudal que diminui hora a hora. Sabemos que durante as primeiras 100 horas a água é debitada a 100 − t litros por hora. (a) Determine o volume de água V (t) ao fim de t horas (0 ≤ t ≤ 100). (b) As primeiras 100 horas chegam para encher o tanque? Em caso afirmativo, ao fim de quantas horas enche? Ex 10-25 Uma mangeira despeja água para dentro de um tanque a um débito de 200 litros por hora. Seja Q(t) o volume de água no tanque ao fim de t horas. Inicialmente, em t = 0, o tanque contem Q(0) = 2000 litros de água. No fundo do tanque uma torneira debita água para fora a um caudal de Q(t)/100 litros por hora. (a) Determine uma expressão para a taxa de variação do volume de água no tanque v(t), expressa em função do volume Q(t). (b) Mostre que a função v(t) tem uma taxa de variação relativa instantânea que é constante, igual a −1/100. (c) Encontre uma expressão para v(t), e, usando a alı́nea (a), outra para Q(t). (d) O que acontece ao volume Q(t) quando t → +∞? Ex 10-26 Seja Q(t) a quantidade de Carbono-14 numa amostra de madeira muito antiga, onde t representa o tempo medido em anos decorridos desde a morte das suas células (a idade da amostra). É sabido que a função Q(t) tem uma taxa de variação relativa instantânea que é constante e negativa (chamada a taxa de decaimento radioactivo do Carbono-14). Sabe-se também que a semi-vida do Carbono-14 (o tempo necessário para a quantidade de Carbono-14 numa amostra ficar reduzida a metade) é de 5568 anos. Finalmente, mediu-se que a amostra de madeira antiga contém cerca de 82, 5% do Carbono-14 contido numa amostra com o mesmo peso de madeira nova. (a) Determine a taxa de decaimento radioactivo do Carbono-14. Exercı́cios de Cálculo p. Informática, 2006-07 18 (b) Determine a idade aproximada da amostra. Admite-se que a percentagem de Carbono-14 presente em amostras de madeira nova (células vivas) tem permanecido constante ao longo dos últimos milhões de anos. Em células vivas o decaimento radioactivo é compensado pelas trocas de matéria com o meio ambiente. Só depois da morte das células é que se torna irreversı́vel o processo de degradação do Carbono-14. (c) A idade estimada é consistente com a pretensão de ser a amostra um pedaço do Santo-Graal? Ex 10-27 A variável t mede o tempo em minutos contado a partir de um instante inicial t = 0 em que um corpo aquecido a uma temperatura de 50 graus Celsius é deixado ao ar livre para arrefecer. Sabendo que ao fim de t minutos a taxa de variação t da temperatura do corpo é de −3 e− 30 graus Celsius por minuto, determine: (a) A temperatura do corpo ao fim de uma hora. (b) A temperatura limite do corpo quando t → +∞. Ex 10-28 A lei de arrefecimento de Newton diz que: a taxa de variação da temperatura de um corpo é proporcional à diferença entre temperatura média ambiente e a temperatura do corpo. Cada corpo tem a sua constante de proporcionalidade k > 0 especı́fica. Num meio ambiente mantido a uma temperatura constante, seja Q(t) = C(t) − A uma variavel representando a diferença entre a temperatura de um certo corpo C(t) , e a temperatura do ambiente A. (a) Mostre que, de acordo com a lei de Newton, a função Q(t) tem taxa relativa de variação constante igual a −k. (b) Sabendo que Q(0) = Q0 , deduza uma expressão explicita para Q(t). (c) Um corpo é colocado num quarto aquecido a uma temperatura constante de 30o F. Depois de 10 minutos, a temperatura do corpo é de 0o F, e ao fim de 20 minutos a temperatura do corpo é de 15o F. Qual a temperatura inicial do corpo? (d) Uma barra de metal a uma temperatura inicial de 20o C é colocada num recipiente com água a ferver (100o C). A água continua a ferver e 20 segundos mais tarde a temperatura da barra é de 30o C. Qual a temperatura da barra no final do primeiro minuto. Quanto tempo demorará até a barra atingir os 98o C?