ANTI – IgG
(Soro de Coombs)
Soro
Anti – Gamaglobulinas
Humanas
PROTHEMO
Produtos Hemoterápicos Ltda.
PARA TESTES EM
LÂMINA OU TUBO
SOMENTE PARA
USO DIAGNÓSTICO
“IN VITRO”
Conservar entre: 2º e 8ºC
Não congelar
Conservante: Azida de Sódio 0,1 %
Responsável Técnico:
Janaina Martins
CRF: 30.331
PRINCÍPIO DO TESTE
O soro Anti-IgG (Soro de Coombs) “Prothemo” destina-se à pesquisa de
anticorpos da fração gamaglobulina humana, quer estejam adsorvidos às
hemácias humanas “in vivo” (Teste de Coombs Direto), quer estejam
livres no plasma, o que se detecta após adsorção “in vitro” (Teste de
Coombs Indireto).
Este reagente NÃO SE DESTINA a demonstrar anticorpos NÃO
GAMAGLOBULINAS HUMANAS os quais são detectados por sua
propriedade de fixar frações do complemento às hemácias, tais como os
anticorpos dos Sistemas Kidd, Lewis, Etc. Para a pesquisa destes
anticorpos deverá ser utilizado o soro Anti-Humano (Poliespecifico)
“Prothemo” que, além de Anticorpos Anti-IgG contém anticorpos contra a
fração do complemento (C3d).
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O soro Anti-IgG (Soro de Coombs) “Prothemo” é preparado a partir de
soro de coelhos e/ou cabras imunizados à fração IgG (gamaglobulina)
do soro humano.
O diluente do reagente contém: Cloreto de Sódio, Albumina Bovina,
Tampão Fosfato, Potencializadores e Azida de Sódio à 0,1%.
Os reagentes foram otimizados para serem usados como fornecidos
sem adições ou diluições.
O produto é fornecido em frascos de 10 mL, acompanhados de contaGotas.
Cada gota equivale a 50 L.
SORO ANTI-IgG (SORO DE COOMBS)
“PROTHEMO”
Código
Embalagem
1082
10 ml
1083
5x10 ml
MATERIAIS NECESSÁRIOS NÃO FORNECIDOS
Teste em Lâmina: lâminas de vidro, pipetas Pasteur e solução salina à
0,9%.
Teste em Tubo: tubos de vidro (0x75mm ou 12x 75mm), pipetas Pasteur,
Banho-Maria a 37ºC, centrífuga e solução salina à 0,9%.
ARMAZENAMENTO E PRECAUÇÕES
Conservar em geladeira entre 2º e 8ºC. Não congelar ou expor o produto
a temperaturas elevadas. Não utilizar após o vencimento.
Não utilizar o produto se observar nítida turvação, o que pode indicar
contaminação bacteriana ou deterioração do produto.
Evitar a contaminação do reagente. Não reutilizar os frascos vazios.
SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO”
Os materiais de origem biológica devem ser considerados como se
fossem “potencialmente infectantes”. Devem ser estabelecidos métodos
adequados para o manuseio e descarte equivalente aos utilizados para
as amostras de sangue.
O não seguimento das instruções de uso pode resultar na diminuição da
performance ótima do produto.
COLETA DA AMOSTRA
O sangue deve ser coletado por procedimento asséptico aprovado, com
ou sem adição de anticoagulante.
As hemácias obtidas de coágulo podem ser utilizadas em até 5 dias após
sangria. As amostras coletadas em EDTA ou Heparina devem ser
utilizadas em até 48 horas. Se a demora para a execução do teste for
inevitável, hemácias de sangue coagulado e as colhidas em EDTA ou
Heparina devem ser separadas do soro/plasma, lavadas e
ressuspendidas em solução preservativa de glóbulos. Estocar a 2º a 8º
C, por no máximo, 20 dias.
O sangue coletado em anticoagulante ACD, CPD e CPDA-1 pode ser
utilizado até a data de expiração, se armazenado entre 2º e 8ºC.
O armazenamento prolongado de hemácias antes da execução do teste
pode causar deterioração de antígenos e resultar em reações mais
fracas.
PROCEDIMENTO DO TESTE
TESTE DE COOMBS DIRETO OU TESTE DA ANTIGLOBULINA
DIRETO
Este teste é empregado na pesquisa de anticorpos (gamaglobulinas) já
fixados às hemácias, como ocorre na Doença Hemolítica do RecémNascido, Anemia Hemolítica Adquirida e em pacientes que tenham
recebido transfusões incompatíveis.
1.
Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de
hemácias do paciente a 5%, previamente preparadas em solução salina
à 0,9%.
2.
Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à
0,9%. Desprezar o sobrenadante, secando as bordas do tubo na última
lavagem para retirar toda a solução.
3.
Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs)
“PROTHEMO”. Misturar bem.
4.
Centrifugar a 3 400 rpm por 15 segundos.
5. Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de
aglutinação.
TESTE DE COOMBS INDIRETO OU TESTE DA ANTIGLOBULINA
INDIRETO
Este teste é utilizado na pesquisa de anticorpos bloqueadores
(incompletos), os quais se fixam às hemácias “in vitro” mas não as
aglutinam.
Para que a reação seja observada é necessária à adição do Soro AntiIgG (Soro de Coombs) “PROTHEMO” ao teste.
O teste de Coombs Indireto é realizado nas pesquisas de anticorpos
bloqueadores, nas pesquisas de antígenos (usando o soro classificador
apropriado) e nas provas de compatibilidade, desde que tais reações não
dependam de complemento para a sua detecção.
Nos casos em que a reação pode ser mais bem detectada pela fixação
de complemento, deve-se usar o Soro Anti-Humano (Anti-IgG e AntiC3d) – Poliespecífico “PROTHEMO”.
PROCEDIMENTO DO TESTE
1.
Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de
hemácias a 5% escolhidas para o teste, previamente preparadas em
solução salina à 0,9%.
2.
Adicionar duas gotas de soro a ser testado.
3.
Acrescentar duas gotas de Albumina Bovina a 22%
“PROTHEMO”.
4.
Incubar o tubo em Banho-Maria durante 15-30 minutos a 37ºC.
5.
Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à
0,9%, secando as bordas do tubo na última lavagem para retirar toda a
solução.
6.
Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs)
“PROTHEMO”. Misturar bem.
7.
Centrifugar a 3 400 rpm por 15 segundos.
8.
Agitar suavemente o tubo para pesquisar aglutinação
INTERPRETAÇÃO:
POSITIVO: (Presença de aglutinação): Presença de anticorpos livres
no soro do paciente, os quais correspondem a um ou mais antígenos
presentes nas hemácias usadas no teste.
CONTROLE POSITIVO E CONTROLE NEGATIVO PARA O TESTE DE
COOMBS INDIRETO
1.
Na execução do teste de Coombs Indireto é de primordial
importância realizar em paralelo os controles positivo e negativo.
2.
Colocar em dois tubos de hemólise uma gota de suspensão a 5%
de hemácias O Rh Positivo, previamente preparadas em solução salina
à 0,9%. Identificá-los.
3.
Adicionar ao tubo controle negativo uma gota de solução salina à
0,9% e ao tubo controle positivo uma gota de reagente Anti-D
“PROTHEMO”.
4.
Executar o mesmo procedimento técnico descrito para o teste de
Coombs Indireto a partir do item no 3.
TÉCNICAS PARA PESQUISA DAS FORMAS FRACAS DO ANTÍGENO
D (DU )
O antígeno Du é uma variante do antígeno D e embora se comporte de
maneira diferente nas técnicas rotineiras de determinação do antígeno D
é tão antigênico quanto este. O indivíduo portador do antígeno Du deve
ser, para todos os efeitos, considerado como Rh Positivo.
1.
Colocar em um tubo de hemólise uma gota de reagente Anti-D
“PROTHEMO”. Identificá-lo e em um segundo tubo, colocar uma gota
de Controle Rh “PROTHEMO” como controle negativo.
2.
A cada tubo acrescentar uma gota de suspensão de hemácias a
5% previamente preparadas em solução salina à 0,9%. Misturar bem.
3.
Incubar os dois tubos a 37ºC durante 15 a 30 minutos
4.
Centrifugar a 3 400 rpm por 15 segundos.
5.
Agitar suavemente os dois tubos para pesquisar a presença ou
não de aglutinação.
6.
Lavar as hemácias dos dois tubos por três vezes com solução
fisiológica. Após a última lavagem, desprezar o sobrenadante, secando
as bordas do tubo para retirar toda solução fisiológica.
7.
A cada tubo adicionar duas gotas de Soro Anti-IgG (Soro de
Coombs) “PROTHEMO”. Misturar bem.
8.
Centrifugar a 3.400 rpm por 15 segundos.
9.
Agitar suavemente os tubos para pesquisar a presença ou não de
aglutinação.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Se não houver aglutinação em nenhum dos tubos, o sangue deve ser
classificado como Rh negativo.
Se houver aglutinação apenas no tubo que recebeu o reagente Anti-D
“PROTHEMO” o sangue é portador do Fator Du e deve ser considerado
como Rh positivo.
Se houver aglutinação em ambos os tubos, a determinação do Fator Du
fica prejudicada e portanto, estaremos diante de hemácias já
sensibilizadas por algum anticorpo. Se o sangue for de um doador, o
mesmo não poderá ser usado para fins transfusionais.
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO TÉCNICO
I - Resultados FALSO-NEGATIVOS podem ocorrer:
1. Quando as hemácias não forem apropriadamente lavadas ou
globulinas humanas estiverem presentes na vidraria, resultando
numa neutralização das antiglobulinas humanas.
2. Quando os anticorpos se eluem das hemácias durante incubação
inadequada, não permitindo uma apropriada sensibilização dos
glóbulos.
3. Quando hemácias e/ou reagente não são adequadamente
conservados na temperatura indicada, perdendo a reatividade.
4. Quando o Soro Anti-IgG (Soro de Coombs) foi omitido durante o
teste.
II - Resultados FALSO-POSITIVOS podem ocorrer:
1. Quando hemácias com teste de Coombs Direto positivo são
usadas durante o procedimento técnico do teste de Coombs Indireto.
2. Quando são utilizadas amostras de sangue contaminado.
3. Quando for realizada uma centrifugação excessiva.
4. Quando o soro, as hemácias e o Soro Anti-IgG(Soro de Coombs)
estiverem excessivamente frios, detectando a presença de
aglutininas frias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1-Walker Rh, ed. Technical Manual. 11th Edition. Bethesda: AABB, 1993.
2-Race R.R and Sanger R. Blood Groups in Man, 6th Edition Oxford
Blackwell Scientific Publishers,1975.
3-Mollison PL. Blood Transfusion in Clinical Medicine. 7th Edition. Oxford
Blackwell Scientific, 1983.
4-Guidelines for the Blood Transfusion Service H.M.S.O.
GARANTIA
Este produto é garantido por Prothemo Produtos Hemoterápicos Ltda
durante o prazo de validade indicado no rótulo se conservado e utilizado
segundo as instruções recomendadas.
PROTHEMO PRODUTOS HEMOTERÁPICOS LTDA.
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Data da edição: Nov/2009
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