Dorothy Day nasceu em 1897, numa família de jornalistas. Juntou-se a seu pai e aos seus irmãos na mesma profissão. Antes de se converter à fé católica, já escrevia artigos sobre justiça social para vários jornais. Também participou no movimento anti-guerra (I Guerra Mundial), defendeu os direitos eleitorais das mulheres e escreveu sobre pessoas que viviam na pobreza. Durante os anos 30, fundou com Peter Maurin o jornal “Operário Católico”. Com este jornal, motivou os jovens, então oprimidos pela depressão económica, para a oportunidade de servirem os outros. Viviam em Dorothy Day e Peter Maurin pobreza voluntária e promoviam a justiça racial e social. O jornal Operário Católico apareceu em Maio de 1933 com 2500 exemplares Dorothy Day e colegas no escritório do Operário Católico (1934) Fotografia: Marquette University Archives Logo após o bombardeamento atómico do Japão, Dorothy condenou, de forma veemente, essa acção. Durante os anos 50, o “Operário Católico” continuou a avisar a humanidade do perigo nuclear que o mundo enfrentava, convidando ao jejum e ao protesto. Operários Católicos, 1955 Foto: © Bettmann/Corbis No decurso do Concílio Vaticano II, Dorothy Day e um grupo internacional de mulheres fizeram jejum, durante 10 dias. O seu objectivo era pedir aos bispos de todo o mundo que condenassem as guerras de destruição maciça. Dorothy Day foi presa algumas vezes Nos últimos anos de vida, ainda marchou com César Chavéz e com a Associação de Trabalhadores Rurais, continuando a escrever sobre o sofrimento dos povos da América Central. Cesar Chavez, Coretta Scott King e Dorothy Day na Catedral St. John the Divine, em Nova York a 20/02/1973. (Photo: Chris Sheridan) Dorothy Day 1973 (foto de Bob Fitch) Foto de Dorothy Day esperando ser presa com outros manifestantes da Associação de Trabalhadores Rurais, em 1973, na California. Dorothy Day e Madre Teresa - June 17/06/1979 Dorothy foi condecorada em 1972, pela universidade de Notre Dame, tendo falecido oito anos depois. Desde então, o Movimento do Operários Católicos tem continuado a crescer. Operários Católicos marchando contra a guerra no Iraque O seu espírito e zelo pela justiça social continuam presentes em meios operários. O Papa João Paulo II declarou-a Serva de Deus em 1996.