TANIA
A IMPORTANCIA
MARIA
DA ATUA9AO
ROCHA
SLEDZ
DO PROFESSOR
DO HABITO
NA FORMA9AO
DA LEITURA
Monografia apresentada
como requisite
parcial
it conclusao do Curso de
Especializaqao
em Lingua Portuguesa e
Literatura,
do
Centro
de
P6sGraduat;:ao, Pesquisa
e Extensao
CEPE, Universidade Tuiuti do Parana.
Orientadora:
CURITIBA
1998
ProF Marise ManDel.
SUMARIO
INTRODU<;:AO
03
.
1 A IMPORTANCIA
DA LEITURA
2. LEVANTAMENTO
E ANALISE
2.1
NA APRENDIZAGEM
06
DOS DAD OS ...
17
Questionario Oirigido aos Alunos .
2.2 Questionario
CONSIDERA<;:OES
REFERENCIAS
ANEXOS.
17
21
para Professores .
FINAlS,
SUGESTOES
BIBLIOGRAFICAS
.
E RECOMENDA<;:OES
26
37
39
INTRODU9AO
Atualmente,
privadas
aluno
as professores
necessitam,
a habito
ocupado
relegando
cada vez mais, procurar
da
todos as
leitura.
a
leitura.
habito da leitura
1550 porque,
curriculares
de escolas
meies diversificados
dentre
Qutros
fatares,
publicas
de incentivar
a televisao
e
no
tern
espac;os de tempo livres tanto de crianC;8s como de adultos,
a leitura somente
Antes de a televisao
tempo
das disciplinas
as necessidades
au profissionais.
tamar conta dos indivfduDS,
Como conseqClencia,
nos jovens
escolares
a trabalho
as familias
dos professores
era mais facil, pois contava
com
dedicavam
maior
para despertar
da familia
do
tambem
S8
a que torn a a leitura
na
0
apoio
0
aluno.
Admite-s8,
contudo,
que uma boa porcentagem
deixa levar pelo habito de ler apenas
a julgado
de professores
necessaria,
escola um tanto reduzida.
E
por isso que se torn a necessaria
para resgatar
possibilita
sua principal
um conhecimento
Nesse sentido,
leitura
de obras
leitura no aluno.
fun<;8o que
trabalhar
a leitura
a de interpreta<;ao,
de fic<;80 na escola,
pais
e
assim
que se
real do mundo.
0 objetivo
literarias
e
geral deste trabalho
nas escolas
e verificar
e sua influencia
0 tratamento
na forma<;80
dado
do habito
a
da
04
nao
A literatura
Ela pode tambem
o primeiro
o
objetivo
a
0
Entende-S8
tecnicas
e verificar
mais especifico
oportunidade
necessidade
uma necessidade,
uma maneira
de adquirir
cultura.
Comprovar
essa afirmayao
do professor
em propiciar
e
a ser alcanyado.
objetivo
estudante
e apenas
ser fonte de prazer e entretenimento.
obriga,
de
mas,
que esse habito
utilizadas
S8
a papel
interessar
principalmente,
pela
esta diretamente
pelo professor
leitura,
desenvolvendo
ligado
para despertar
nao
56
nele
quando
a habito
a metodologia
no aluno
ao
a
de ler.
de ensina
e as
a 905tO pela leitura,
em
modo como a popula<;ao
e a
sala de aula au fora dela.
Nessa perspectiva,
escola
apresenta-se
tornaram-se
vitimas
segundo
lugar,
meio
professor
em levar
questionarios
por
0
neste estudo
de todo
de
aluno
urn sistema
pesquisa
a adquirir
para 5 professores
0
que
de campo,
esse
habito.
de tres escolas
desvalorizou
observou-se
Assim,
diferentes,
foram
a leitura.
Em
a influencia
do
distribuidos
15
dos quais
somente
13
foram devolvidos.
Num segundo
da literatura
campo
momento,
em escolas
junto
a seus
alunos.
faixa eta ria compreendida
distribuidos
mostramos
publicas
a realidade
e particulares
Foram
distribuidos
e cujos dados
sete
serao
dado
a
leitura
por meio pesquisa
21 questionarios
entre 9 e 18 anos, sendo
para as professores,
do tratamento
de Curitiba,
para
alunos
de cada escola,
mostrados
de
da
tambem
no segundo
item
deste trabalho.
Os dados apresentados
professores
no que diz respeito
mostram
a concreto,
ao tratamento
dado
a real do quotidiano
a
iiteratura.
de alunos
Nesta pesquisa,
e
05
ressaltamos
as respostas
mai5 express;vas,
tanto de alunos
como
de professores
(ver Anexo).
A hip6tese
diversas,
0
a ser trabalhada
professor
leltura promove
e ampliando
Alguns
a
conseguira
e a seguinte:
despertar,
utilizando
no aluno,
uma nova relac;ao entre aluno e professor,
area de influencia
do professor
encaminhamentos
que
em
possam
tscnicas
0 g05tO
e atividades
pela leitura,
restabelecendo
0
pais a
dialogo
relac;ao ao aluno.
resgatar
0
interesse
do aluno
pel a
leitura fecham este estudo.
A aplicavao de atividades
conteudo
das propostas.
e tecnicas,
pelos professores, aparece no
1 A IMPORTANCIA
nos fomos a escola
Todos
a
nossos filhos
leitura,
DA LEITURA
escola
para a formal'ao
dos alunos"
A
ideia
alfabetizados,
para aprender
com esse mesma
e "[...] atividade
como diz CAGLIARI,
simples
NA APRENDIZAGEM
a Jer e a escrever,
abjetivo.
e encaminhamos
Dai podermos
fundamental
afirmar
desenvolvida
que a
pela escola
(1992, p. 148).
de
Jeitor remete-nos
a
imediatamente
condi98o
de
e, par iSso, pensamos na escola quando queremos discutir a leitura e
a leitor.
o peso
e
da escola
uma questeo
forma, uma relamada
Qutras instituic;oes,
responsaveis
no aluno.
como a propria
mas essa
famflia.
Oessa
relac;oes entre a escola e a leitura deve ser feita, pais,
das
embora a escola e, principal mente,
de trabalho,
e grande,
constituigao da leitura e dos leitores
na
que permeia
0 professor
de Portugues
sejam as grandes
pela leitura, naa passam de vitimas do sistema, per fana de condic;6es
de capacital'iio
"[... J ler nao
aprendizagem",
e incentivo
e
um fim em
afirma SMOLKA
Com a Lei 5.692171,
apenas para urn adestramento
para saber
desenvolver
si mesmo,
mas
0
0 ponto
habito
da leitura
de partida
da
et at. (1989, p. 13-14).
a populal'iio
passou
que a aproximaria
a ocupar
os bancos
escolares
da qualificac;ao exigida pelo setor
industrial. Essa renovac;ao do ensino fazia parte de urn projeto maior e que, uma vez
implantado,
ajudaria
a consolidar
0 ~milagre brasileiro"
em todos os niveis:
no
07
aumento
das riquezas
nacionais,
na mel haria das
em ger81, dentre Qutros. Milagre fracassado
Oulro fracasso
instaurado
Brasil.
idade superior
dais
aspectos
de leitores:
de trabalho,
das salas de aula;
urna linguagem
reconhecidas
evasao:
segundo,
e uma
de Alfabeliza~ao
extinguir
professor,
analfabetismo
0
de mundo
melhor
consigo
no
com
dos professores,
0
salarial
sociedade
provocando
segundo
& AGUIAR
a cultura
muito
engrossam
avanc;o
grande
as experiencias
(1988,
p. 11).
que a crianc;a traz de
0 exercito
do capitalismo,
do pais. A leitura que a escola proporciona
pior
que
0
de
se
e
e nao
de mao-de-obra
0 udesenvolvimento"
Ihes foi neg ada, mas
veem diante de um outro tipo de leitura de mundo que pode leva-las
marginalidade.
e
da escola.
das escolas
que sustenta
perda
na
pela superlotac;ao
pela
violentamente,
BORDINI
da escola
a soma de carencias
desvalorizadas
afirmam
maioria
com
em seu dia-a-dia
nem pior: ha diferentes,
0 que ajuda a afasta-Ias
e desqualificada
no papel
desvalorizado,
que a etas responde
para a grande
e a "moderniza9ao"
negativamente
crianC;8s que trazem
leitura
Essas crianc;as afastadas
caminho
0
que as produzem",
casa nao e cultura,
elas se
que prometia
influenciaram
primeiro,
"Nao ha cultura
barata
nao cumpridas.
Brasileiro
8<;:aO foi urn grande salda de brasileiros
dessa
esta sendo ainda assolado
pela escola,
dos homens
Infelizmente,
Simonsen,
0 resultado
e promessas
- Movimenlo
a 7 anos sem saber [er nem escrever.
Qutros
excesso
MOBRAL
0
par Mafio Henrique
Entretanto,
formac;ao
foi
condic;6es de vida da populac;:ao
tornar
mao-de-obra
barata,
que
e
a um
0
da
08
Considerando-se
a
rela9ao
leitura
esse fata, a responsabilidade
aeaba
par aparecer
como
da escola e do professor
uma das raz6es
dessa
com
marginalidade.
Deve-se, no entanto, considerar
a escola publica no Brasil como parte do conjunto
maior das migalhas
a populayao,
distribuidas
ah§:m dos "servic;:os publicos",
"conquistas
No discurso
a escola e a professor
pela formac;:ao de leitores,
A politica
inconsciente
e nossa sociedade
ficando
tambam
Mas, a grande
verdade
quando
atribuir
a categoria
e
0 que, na verdade,
invadido
0
V80
desde
sao considerados
de
mera
terreno
do
pessoal,
a propaganda
a que a escola
existem,
a issa, junto com 0 Estado,
culturalmente,
do
irracional,
de lelevis80,
e reformas
que institui
e
sociais.
parte, responsavel
de livros geralmente
pois nao sao consideradas
do
para gerir em beneflcio
a, em grande
pois 0 seu patrimonio
responsaveis
desse discurso.
0 gosto, 0 con sumo, ata a polftica
pouca leitura dos alunos,
as bibliotecas,
costume
responde
a falacia
desinformada
des sa a,80
a vontade,
evidente
tem
dessa popula9aO
Exemplos
S8
do Estado",
com mais nada
populagao lao carente de recursos de toda ordem.
oficial,
de forma muito precaria,
proprio.
a eles
da pOpu18gBO" au "beneficios
abrigac;:ao para com uma
manipula
embora
que nao pode cantar
pela
esta confinado
prioridades
nas escolas
publicas.
Existe uma hierarquiza9aO
se como
autoridade
maxima
desincentivando-os
perante
Protegem
contra
os livros
de cargos
em
as
seu
e a "bibliotecaria~
setor, ate mesmo espantando
dificuldades
os leitores
nas escolas,
que
de
se
se sentem
aproximarem
vil6es
coloca-
os leitores
de
urn
e perigosos.
e
livro.
09
Perguntamos
Mesmo
sonhado
com todas essas
perda de tempo,
Portugues
existem apenas
Pesquisa
serie
dificuldades,
pesquisadas
para S8 aprender
por Ezequiel
publicas
naD tinham
o
influemcia
isso,
que
ausencia
daD maior enfase
para despertar
deveria
deve mostrar
a
locais,
tempo, pois poderiam
escrita
se os
do aluno
consegue
e
0
a leitura
lugar para ler, a
tempo.
Aulas
de
e leitura mecanica.
em 1986,
conclusao
trabalhos;
com alunos
de 8'
de que as alunos
motivos:
falta de tempo
a professor
naD manda
a convicCY8o do professor
esta apto para ler; e, par ultimo,
da leitura.
campreender
de situac;oes
e que
ele possui
pela leitura,
presentes
com noticias
uma
comec;ando
ate mesmo
interessantes,
poderosa
par fazer
no proprio
sabre
bairro.
as quais
a
a seu ponto de vista ao mesmo tempo que aceita a ponto de
a regra geral,
leitura. As pessoas
interessa
ou "matar"
pelos seguintes
a outros
vista do aluno, de tal forma que cheguem
Seguindo
S8
de oportunidades;
serie a aluno
a interesse
a partir
Fonte para Isso sao as jornais
professor
gramatica,
da escola para a encaminhamento
a professor
par exemplo,
de escola
espago destinado
horario
levau-o
0 habito da leitura
de que 56 a partir de determinada
falta de recursos
que
Dizemos
T. da SILVA,
de Campinas,
na eseD!a para esse trabalho;
Jer; as professores
aluno
alegam que em sala de aula nao
algo para completar
realizada
em escolas
0
a leitura.
livro nesse espago destinado
e
uma bibtioteca
em usa-I a?" (1992, p. 176-177).
porque muitos professores
leitura
"[ ... J para que serve
com CAGLtARt
alunos tem tanta dificuldade
a propria
nao tem paciencia
estar fazendo
a uma convergencia
sociedade
moderna
de opinioes.
nao tern tempo
para a
para ler um livro; acham que estao perdendo
coisas mais ute is.
10
Os alunos tambem
a utilidade
tern preferencias
encontrada.
preferencias,
porque
nae existe incentivo
A
leitura
a
habituadas
A eseela
intuicyao e
sendo, eles mesmas,
reduz
a
a leitura
desenvolvimento
de
professores
Lingua
e estudiosos
gradativo
da
linguagem
a cultura
que
exclusivamente,
e da
e
expressao
e de modelos
recurso
dada
prazerosa.
a
seus
de expressao
e
para isso. Esquece-se
a lingua padrao,
"originar
ass unto
e nem
de pessoas
com
issa
a
afirmam
que
0
nao deixa sobrar
que
Esse
do
que correspondam
0 ensino
da
0
0
dominio
nacional
de Portugu9s,
melhoria
da
ensinamento
de
aos padroes
gramatica
a gramatica
adequados
que S8 constitui
de que por meio da leitura
bem como aprender
e
pela
mediante
80
0 idioma
Ao professor
responsabilidade
alunos,
lingOistico,
desenvolvimento
aluno
para representar
mas sem leitura.
de
do
do aluno.
selecionada
e a tradi9ao",
de lingua gem. Na visao da escola,
melhor
dessas
A par disso,
matando
esta ligada ao desempenho
e expressao
da lingua Unaturalmente
comunica9f1o
desenvolver
futuro.
0
conforme
dentro
urn contingente
e tao volumoso
Portuguesa
da comunica9ao
abandono
progressivo
habilidades
para
condilYao de exercicios,
tempo para a leitura. A aula de Portugues
quase
lugar
prazer.
0
e veicular
Portuguesa,
ultimo
leitura.
da disciplina
implica
da Lingua
em
nac veern nela utilidade
as pessoas
Depoimentos
conteudo
dentro
sempre
para a 18itura, nem par parte da familia au grupo social
mesma par parte dos professores,
nao
fica
tambem
no
se pode
de uma maneira
mais
11
o livra mais usado
Nada contra
alunos
em sala de aula,
usa do livre didatico,
0
de textas
de livros
didaticos
leitar. A textas fragmentadas
A leitura
0 aluno
o texto.
carrespande
mecanica,
nao pode
lendo, e, assim, a leitura
na historia
comprometendo
direito
de escolher
0
0 que
querem
livro, bem como segundo
livros
caracterizado
contra peso.
0
sabre
que esta
e decodific8g8.0
dos
e
entre a texto e a leitor;
0 aluno
0 fata de as alunos
livros
sao
escolhidos
prec;o, numero
E
interessantes
0 aluno
na escolha.
0
professor,
ou enredo
sao fatores
pode incentivar
e ajuda-Io
nao terem
pelo
de paginas
claro que esses
Ie por varios
e para adquirir
motivos:
para aperfeic;oar
outras habilidades.
do
que devem
dizendo-Ihe
Com
isso,
0
e recursos;
e
e colocada
considerada
a dicC;ao, para
Mas, essa atividade
mais como um ritual do que propriamente
de livros
do aluno
entender
pel a escolha.
Muitas vezes, a leitura nas escolas
por falta
do encontro
mas 0 professor
que considere
as palavras
fragmentada.
aD reconhecimento
ler. as
a faixa etaria.
responsavel
Na escola,
aprender
do
de urn 56 texte, passa a ser
a entendimento
acresce-se
e gostos,
ser lev ados em consideraC;ao,
aluno se sentira
livra didaticD.
0
e pad a a imaginag8.o
de Isr do ato de
momenta
e
a leitura feita pelos
lida.
seus conhecimentos
que traga
ato
0
Alem de S8 Isr pouco na escola,
conforme
fragmenta
um leitar igualmente
reduz apenas
S8
nao unico,
ou em conjunto,
separar
Param, a leitura e
sinais graficos.
um mergulho
apenas
em voz alta, individual
um ritual, uma 8tividade
quando
mas aqui cabe uma critica:
como urn incentivo
como atividade
apenas
como
tem se
a
leitura.
extracurricular
um adorno,
ou um
12
Ao ler, a aluno Guve a si mesmo, acredita
como pessoa,
liberdade.
foge ao controle
BORDINI
conserva
modo cumulativo".
E
it autoridade.
e
& AGUIAR
a expressao
que sabe, que pade, passa a existir
uma experiEmcia
(1988, p. 9) afirmam:
do conteudo
Entretanto,
"[ ... ]
de consciencia
paraee
0
livre
humana
que a escola
e0
de prazer
e de
documento
que
individual
ainda
e social
de
nao descobriu
tal
significado.
Os
professores,
muito
preocupados
esquecem-se de que a leitura
compreensao.
proprio,
nao
e
leitura
0
Par meio
texto lido,
uma atividade
deve
hist6ria
fazer
ler por conta
deixando
a aluno
aprender
propria,
A leitura
disciplinas
professores
intelectuais
e
das
gratuidade
e
nao
exercitada
de interpretar,
mundo,
na escola.
enquanto
penas;
pode
pelo
0
Ao contrario,
prescindir
em todas
dela.
intervem
as suas
a
nao se
da vida, porque
e fazem nossa a Historia
na aprendizagem,
aluno,
e
come9ando
sua memoria,
coisas
elas,
(1982, p. 20).
porque
qualquer
Se
estimulada
em
todos
manifestacy6es,
assim como na organizaC;8o formal do raciocinio
a
da
os individuos
a enfrentar,
exercitando
ele
pais a leitura
construtores
"[ ... ] esse desafio,
aprender
a reda9ao,
para facilitar a
apenas
das pequenas
lugar de destaque
curriculares
e com
pessoas,
MARTINS
que a duras
da vida e ira repercutir
au orais,
diaria
fazem a nossa historia
ocupa
pais
a interpretar
como a nossa precisam
ainda
a gramatica
S8 sent ira capaz
ser praticada
da vida
iludir pela aparente
em ultima instancia,
escritas
da leitura,
Como afirma
carentes
com
a vitamina mais eficiente
a partir dai,
que deva
parte
da humanidade.
as sociedades
das
8,
e
as
uma
pelos
setores
sejam
e expressao:
elas
"[ ... ]
13
lemas 200 palavras par minuto quando
material for complexo.
voz consegue
promove
Os olhos
pronunciar"
consequencias
S8
em suas
material for facil, mais devagar
movimentam
(KLEIMAN,
1995,
que envolvem
seu dominic cognitivD,
0
quando
muito mais rapidamente
p. 33). Por isso,
0
toda a vida do estudante,
emoc;6es e preferencias,
do que a
habito
istc
e,
0
da leitura
interfere
no
uma vez que, dependendo
do livro, influencia a intimidade do individuo.
Entretanto,
ensina,
samada
a espago
8inda
A
reservado
concornencia
a
literatura
tern acompanhado
a crise do
dos meies
de comunic8C;8o
de massa,
principal mente a televisao,
que tom a todo espac;o livre do estudante.
mesma
da leitura
razao que a pratica
"[ ... ) uma reflexao
feitura
coletiva
na escola, como a
a respeito
esta a exigir,
como diz Regina
tanto do significado
propos ito das estrategias
e finalidade
de que
valer, se este tern em vista estimular a frequemcia do aluno
0
a obra
E par essa
ZILBERMAN,
do incentivo
professor
a
pode se
liten3ria" (1988,
p.
7-8).
Recuperar
0
a leitura
espayo destinado
uma reflexao coletiva da equipe educacional,
aluno.
0 professor,
como diz KLEIMAN
literatura, mas precisa ser urn leitor,
deve ser tarefa da escola, a partir de
do significado da leitura para a vida do
(1996),
nao precisa
ser um especialista
precis a gostar de ler. Ai sim ele descobrira
em
0
significado da leitura na vida do aluno.
As afinidades
entre escola e leitura se mostram a partir da circunstancia
que e por intermedio das acroes da escola que
0
individuo se habilita
a
de
pratica da
leitura. Mas, essas relayoes nao sao rnecanicas. Ao contrario, sao resultado de uma
14
pnitica diaria na escola. Como afirma ABREU "[...J Aprender a ler nao corresponde
a aquisig80
simplesmente
nova capacidade.
de urn novo c6digo
Aprender
a ler
e tar
acesso
atraves
uma atividade
Na alfabetizac;ao,
como respons8vel
habito. Alias, e ate comum
principal mente de livros, talvez motivada
Para
literaria
e
pela
ela nao fica no meio do caminho.
querer esquecer
suas experiemcias
criar
daquele
em que
A pratica diferente dessa sera
no aluno
par uma
0
issa nao aconteee
aluno sai da escola com a
afastar-S8
de qualquer
[aitura,
alfabetizac;ao insatisfatoria,
ou par
e preciso
a obra
didaticas.
habito
0
a crian~
criac;ao do habito da laitura.
Entretanto,
da [aitura, uma vez que nem sempre
[situra como
de uma
mecanica.
A escola apresenta-se
com a habito
acrescimo
a urn mundo distinto
a oralidade se instala e organiza" (1995, p. 17/18).
apenas
do simples
da leitura,
mostrar-Ihe
que
objeto pelo qual ele pode apropriar-se da realidade, e ai reside 0 seu
principal valor.
A literatura
faz
a relac;ao
significados
e representatividades
seja
de
capaz
responsavel
racionalizar
as
acontecimentos
e leitura do mundo,
como poderosa
era maior que a natureza,
o livra
e a mundo
didatica
moderna,
que
desde
e ameac;adora,
0
cerca;
da
faz com que a indivfduo
do mundo.
uma leitura mitica do mundo, fazendo-o
hostil que a circundava
inteligencia
a individuo
as ac;6es dos homens;
sobre
pel a compreensao
seu modo, propos
entre
0
homem
reconhecer
A literatura
primitivo
e
que, a
a natureza
mas reconhecendo
que sua
suplantando-a.
embara
necessario,
exclui a interpretac;ao.
Par isso
nao desperta 0 90sto pela leitura. Ao tornar-se auto-suficiente, esse livro substituiu
15
o dialogo
la<;os
com 0 professor,
de
influenci8.
autoritarismo
ideologia
pessoal
mais
reinante
tornando
0
0 aluno independente
livre
didatico
pais
e
cabal,
na sociedade;
tornou-se,
portador
de
nao permite
do aluno com a texto, traduzindo-se
E
par isso que
para resgatar
possibilita
fung80
urn conhecimento
professor,
restabelecendo
0
primeiro.
de uma maneira
pode-s8
0
Tendo
singular,
pel a
aprendizagem
representary80
do
advindas
anula
da
a experiencia
para toda a cia sse.
a leitura
de fiegao
a de interpretay8o,
dialogo
pais
e
na escola,
assim
que
S8
mais rapida,
uma nova relac;ao entre 0 aluno e
e ampliancto
necessaria
pratica
promover
a area de influencia
em vista que a leitura
permite
se faz possibilitar
a aprendizagern.
Sem a leitura, nao se procede
produzidas
de
real do mundo.
Par meio da literatura,
para com
a
a criag80
lingO[sticas,
a interpretac;ao,
trabalhar
e
que
ainda,
narmas
num 56 modele
torn a necessario
S8
sua principal
e impedindo
incentivada
0
do segundo
a descoberta
do mundo
essa experiemcia.
A velocidade
pelo
professor,
e
alem de despertar
a interesse
e a fluencia
isto
do aluno
permitira
sao
uma
pela criar;ao
do
habito da leitura.
o habito
do
contexto
gradativamente
da
da leitura se forma a partir da alfabetizac;ao.
familiar.
Par
adquirido.
Para isso,
eta ria, ate a completa
S8
Par isso,
leitura a objeto a ser
aprendizado.
nao
de
e preciso
lido (livre,
e preciso
tratar
revista
dividir
um
atc
Porem,
que se de, desde
ou jornal),
a leltura
fixac;ao do habito de ler.
muito depende
instintivo,
0
tern
de
ser
inicio, ao aprendiz
respeitando
0
par faixa de interesse
seu nivel de
e par faixa
16
A leitura
laitura,
de ficgao
pois descortina,
desperta
e a indicada
a sua imaginagao,
A leitura
dave
cercada
Para tornar-S8
mats ceda
ser tambem
de cobrang8s,
urn habito,
passlvel,
e nisso
constituir -S8 como as primeiros
com cantigas
revistas
0
diferente
urn prazer.
Para
do habito
do seu cotidiano,
desenvolvimento
da sua, instigando
das
relag6es
a laitura
muito
iSso,
canstar
como
a ser sugerida
contribuir
a familia.
a crianr;8,
lando
com a be be utilizando-se
a curiosidade
Os
da crianya.
as pais que tern a habito
da leitura,
Oessa maneira,
apresenta-se
lanyar mao.
embalando
folheando
Com iSso, estao
mais diffcil.
do habito de leitura
utilizando-se,
devem
diante da leitura.
sao poucos
esse habito,
a criang8 0
historias,
Infelizmente,
na criayao
atividade
pais
do folclore,
do professor
principal
socia is,
sua curiosidade.
deve comegar
pode
a incentivar
brincando
para uma atitude positiva
estimular
de
que
afasta a crianr;8 do 905tO pela leitura.
au livros na busca de despertar
colaborando
tarefa
tradicionais,
trata da cri8gao
S8
urn mundo
mostra-Ihe
ens ina-I he formas de vida diferentes
obrigat6ria,
quando
para a criang8,
a escola
par parte da crianya.
E
tarefa
para iSso, de todas as estrategias
0 que torn a a
como
fator
do professor
de que pode
2 LEVANTAMENTO
Para
adultos
E ANALISE
muitas
escolas,
de hoje preferem
para isso, nao precisa
DOS DADOS
a literatura
ver televisao
haver
concentrac;8o.
a criac;ao do habito da (eitura aeaba ficando
Procurando
desenvolvemos
desvendar
0
urn questionario
entre 9 e 18 anos e Qutro dirigido
2.1 Questionario
Dentre
Dirigido
e
urn verdadeiro
a dedicar
E mais
facil assistir
a
Crian
leitura,
do que Jer. Por
e
pais,
i550,
par conta da escola.
problema
dirigido
y8s
problema.
urn pouco de tempo
"Iiteratura"
a alunos
a professores,
em
escolas
da faixa
cuja analise
de
Curitiba,
eta ria compreendida
aparece
a seguir.
aos Alunos
as 11 quest6es
formuladas,
escolhemos
4 mais pertinentes
ao tema,
para serem levantadas.
a) Queslao
Dos
responderam
21
n° 1: Voce gosla de ler?
questionarios
que nao e apenas
devolvidos,
um respondeu
15
responderam
"mais ou menos".
que
sim,
cinco
18
o
simples
lata
de
definitivas.
Pode significar
de lelturas
especificas.
b) Questao
Dos
respostas
reduzida
alunos
que
em quadrinhos
questao,
prevaleceram
diz
sim
nao
permite
conclusaes
mais abrangente
serao dadas pelas respostas
as hist6rias
respostas,
sobretudo
pel a leitura
pode lacililar
Ie
que
"0
ou apenas
seguintes.
a
questao
Dutro que
"nao"
Ie jornais,
0 que
Ihe
em quadrinhos,
a apenas 2 alunos,
dos alunos,
responderam
em quactrinhos,
e romances.
que
de livros didaticos
Com essas
que
que ele 905ta de uma leltura
As conclusoes
que leem hist6rias
Ie historias
primeira
responder
nO 2: 0 que voce Ie?
cinco
responderam
a aluno
respondeu
cair
nas
e a de romances,
os
demais,
10, seguido
par
A [eitura de jornais
ser do agrado
em quadrinhos.
a Irabalho
a
au menDs"
Entre
de
tres
6
ficou
a urn.
a [eitura demonstra
as historias
"mais
maos"
em numero
e 4 "do que caif nas maos"
anterior,
e urn Dutro que
do prolessor,
da grande
Essa demonstra~ao
no ato de dirigir
maiaria
de 90sto
a leitura
dos
alunos para outros tipos de literatura.
c) Questao
n° 3: Par que voce Ie?
Entre os dois alunos
ler jornais
respondeu
que responderam
que Ie para se distrair;
mesma resposta.
Aquele
que Ie tanto para
aprender
que respondeu
como
"nao"
a
primeira
0 que respondeu
~mais ou menos"
por obrigac;ao.
a
questao,
0 que disse
"romances",
referida
Entre os demais,
teve a
questao,
diz
as respostas
19
foram:
para
distrair,
S8
um respondeu
que Ie apenas
o 90sto
de leitura.
5; para aprender,
do atuno, S8 bern considerado,
Por exemplo,
levando
acontecido
pode
despertar
0
a leitura
de historia
policiais
ou no municipio.
de noticias
2. Apenas
policiais,
Qutros tipos
0 professor
pode
que podem
dessa
ou do cotidiano,
atividade,
com
muito
0
bern ter
professor
0 objetivo
de
do jarnal.
e a literatura
nO 11: 0 que
reais,
A partir
politicas
aluno para a leitura completa
d) Questao
e aprender,
de jornais que tratam exclusivamente desse
a ler notfcias
na vizinhan98
proper
distrair
pode dar lugar a muitos
para os que gostam
0 aluno
S8
por obrigagao.
trazer para a sala de aula cadernos
genera,
9; para
para voce?
Para as alunos que nao gostam da leitura:
"E
aprender
"E
a arte da leitura, envolvendo
"E
uma materia
"E
a arte da leitura,
historias
sobre
0
passado
de alguns
escritores".
os seus conhecimentos"
a mais que eu aprendo
sobre
leitores
antigos,
trovadorismo,
etc."
epocas
envolvendo
muito antes dos seculos
"E
a hist6ria
da leitura,
sobressai-se:
"0 estudo de que
e ler,
da hist6ria".
sua origem,
desde
as
e cultura"
Entre os demais,
importantes
seus conhecimentos,
ate os dias de hoje"
para que ler e sobre todos as livros, hist6rias
e contos
20
"E
uma
historias,
etc.
"E
forma
de voce
E relembrar
ler e saber
"Literatura
0
e
"Eu acho que
"Estuda
que
POrtugu8S,
0
ou
seja,
as palavras,
as
esta lendo atraves de livres bons"
um estudo
no Brasil, em Portugal
aprender
as eoisas boas e ruins",
que explica
sobre as tipos de literatura
entre Qutros. T ambem tern as tipos narrativDs,
que existiram
entre outros".
e cultura e estudo de epocas anti gas"
e a leitura
a que
uPara mim literatura
e a estuda da leitura"
e a imaginaC;2Io dos autores,
escritores
e tambem
suas
e considerar
que
historias" .
"E
uma forma de
E
preciso
a laixa
prestar
S8
comunicar
alunos
com
0
mundon
atenc;ao as respostas
eta ria pesquisada
como ~.. a literatura
comunicar
e
lai
um tanto
a imagina9ao
simples
extensa
uma
necessidade
para
(9 a 18 anas),
dos autores ..." au "..
com 0 mundo .. ," nos leva a concluir
como
dos alunos
a vida,
que a literatura
al8m
de
mais a leitura
em sala de aula,
para fixar,
definitivamente
Irases
uma forma de
8 entendida
incentivar
0 que falta 8 a escola, per meio de seus professores,
criativa.
e
Entretanta,
a imaginacyao
trabalhar
no aluno,
S8
pelos
um pouco
a gosto
pela
leitura.
Se, como diz MARCHUSCHI,
de
um
use
Interdisciplinares",
reprodutivo
e
1991, p. 40),
"[ ..] auvir e ler naa sao simples
passiv~
da
a impressae
lingua"
(In:
que tivemos
"Leitura:
manilestayoes
Perspectivas
com essas respostas
ea
21
de que a leitura nao esta sendo tratada como deve nas aulas desenvolvidas
escolas.
Entretanto,
professores
antes
de procedermos
tern a dizer,
para
saber
a urn julgamento,
S8 eles
proprios
tern
e born
saber
consciencia
nas
que os
0
de sua
importancia.
para Professores
2.2 Questionario
Das 11 perguntas
a eles dirigidas,
escolhemos
quatro mais pertinentes
ao
tema, para analise.
a} Questao
n° 1: Voce esta satisfeito
com a quanti dade e qualidade
de sua
leitura?
Dos 13 questionarios
satisfeitos.
devolvidos,
A leitura apresenta-se,
precisam
resolver,
estrategia
de ensino,
da criatividade
ate
mesmo
entao,
para
S8
como
Entre as respostas
professores
mais significativas,
culturalmente".
encontram-se
urn problema que as professores
e
S8
utilizarem
a leitura "[ .. J possibilita
(1984, p. 44).
n° 4: Qual a importancia
"A leitura ajuda-nos
quatro
atualizarem
pais como diz FREIRE,
dele e do educando"
b) Questao
apenas
da leitura?
encontramos:
dela
como
uma amplitude
22
"Alem do conhecimento
realldade
estando
"Quanta
atualizados
rna is
e
"E
"Super
S8
adquirir
aprimorar
principia
0
podemos
sabre diversos
Ie mais
S8
"A importElncia
ja adquiridos,
adquirido,
estar sempre
interligados
com a
assuntos"
aprende"
novas conhecimentos,
fortalecer
os conhecimentos
a linguagem"
de toda a sabedoria
importante.
Acredito
e aprendizagem".
que a leitura
e
a base
de urn desenvolvimento
intelectual completo"
"Melhora
0
conhecimento,
ajuda
a compreensao,
buscando
uma
melhor
didatica".
"E
importante,
de favorecer
"Atraves
da leitura
Levando-se
prazer,
leitura
Entretanto,
S8
extensao
em
somente
dedicada
espago
E
e
nao
em sua maiaria,
quatro
e quanti dade da leitura
a ela,
que a leltura
sala
de
somente
aula,
uma
professores
se
que
vez
de
que
ela
encontram
de
as pessoas
compreender
"novos
e porque
° professor
uma fonte
da crianga,
parecem
e promogao
em sala de aula,
preciso
al8m
hi! atualiz8980".
mais,
a aquisigao
qualidade
muitos conhecimentos,
na hara de criar urn texto".
para a desenvolvimento
professores,
e possibilita
se
aprende
fortemente
enquanto
e sua
Uatualizagao"
e imagina980
em considera98o
mas contribuiu
pesquisadas,
da
pois atrav6S da [eitura adquirimos
a criatividade
0 valor
serve
como
conhecimentos",
satisfeitos
com
eles proprios
compreenda
que,
a
naa tem
alem
finalidades assinaladas par eles proprios, a leitura pode promover um
das
23
relacionamento
mais participante
entre ele e a seu aluno, pois promove
questionamentos,
tao importantes
texto. Alern disso,
as questionamentos
com que 0 relacionamento
sociais"
implicam
como
atividade
nas formas de interac,;:ao que
(1989,
p. 32-33).
res pastas
entre ambos fique mai5 aberto
et al. "[ ... J a leitura
SMOLKA
hist6ria,
0
debate,
para a formac,;:ao da concepc;:ao do aluno
Nessas
S8
relal'oes
do professor,
e confiante.
de linguagem,
desenvolvem
0
socia is, estao implicitas
0
que faz
Como afirma
tem sua genese,
na dinamica
as
sabre
sua
das relag6es
as redes que se
formam entre alunos e professores.
c) Questao
nO 8: Como voce trabalha
a literatura
com seus alunos?
~Lendo as livres de acordo com a serie, debatendo-o
com as alunos"
"lnterpretac,;:8o de textos e leitura de livres para provas".
"De urna forma
anteriores,
Isto
a,
bern diversificada
nao posso trabalhar
e de acordo
urn romance
com suas
idades
se eles nao sabem
e eta pas
os generos
de literatura"
liEu trabalho
de maneira
criativa,
isto
a, fazendo
com que eles se interessem
pelos livros a serem lidos",
uProcuro ler junto e presto muito aten980
"Com interpreta9aO,
"Estimulando
vocabulario,
a ter, dando
com preen sao do texto"
na interpreta9ao
de cada um",
etc. ~
exemplos
que melhorem
a sua busca
para
uma
24
liEu adeto livros os quais eles vaa ler e depois
atraves
de dramatiz8<;ao,
mfmicas,
musicas
criadas
irao apresentar
para a turma
pelos alunos, leituras coletivas,
bern como textos~
"Fazendo a leitura de varios
fazenda
urn paralelo
resgatando a literatura mais 8ntiga
IIvres
e
com a nossa realidade".
"Incentivando
para leitura e trabalhos
sobre a hist6ria.
Comparac;ao dos fatos
com a realidade"
Muito importante
a realidade
tenham
que cerea
0
conotar.;:so falsa,
da leitura, porque
e perceber
aqui
moralizadora
escolhida
e caricata
similaridade
a seguir,
a de
d) Como voce faz para despertar
"Se esforgando
"Informa-Ios
S8
preocupam
aluno para a sala de aula, par meio da leitura.
nao encontram
A questao
que as professores
multo,
0
0
aluno
a
S8
Livros
que
desinteressar
na sua vida.
nO 10, tem relagEio direta com a anterior:
nos seus alunes
desprazer
de toda bagagem
levarn
em trazer
de ler para
de conhecimento
0
0
prazer pela leitura?
aluno
e imenso"
que um livro apenas
pode ter
e que a Jeitura de livros traz cultura a uma pessoa"
"Mostrando
~Eu conto
curiosidade
prazeroso
•
uma historia
relativa
muito com a leitura"
ao livro a ser lido, fazendo
com que tenham
pelo mesmo".
"Procuro
n
que eu gosto e aprendo
viajar
junto,
e quando
se trabalha
junto
a leitura
se torna
mais
25
"Mostrando
redayao,
aos alunos
~Mostrando
"Distribuo
"Atraves
objetivos
E
que a leitur8
bern como ser uma atividade
- [er
que atraves
da conversayao.
interessante
questao.
Ler
seu vDcabulario,
aumentar
0
nosso conhecimento".
sabre 0 que eles leram".
e conhecer
- [er e desenvolver
- Jer e atingir
notar que os professores
Sera
nao
que
acham que sabem tratar a leitura
encontram
S8
a quantidade
satisfeitos,
e
como
mais importante
em
responderam
na
que a qualidade
da
Sera que uma quanti dade muito grande de textos nao assusta
leitura?
sua
na vida".
sala de aula; entretanto,
primeira
dela, podemos
gibis, livros, monto jornais
e veneer
pode enriquecer
muito prazerosa"
0
atuno
80
inves de cativ8-lo?
E fata que a leitura
que
pode
professores
capitulo
0
interessante,
e mais eficiente
seguinte,
professor
aluno,
tornar -se
em sala de aula
a tornar
habito.
mostramos
a leitura
mais
e
quase
interessante
do que as respostas
alguns
exemplos
uma tarefa
um decreta:
que
dadas
0
descrito
pelo alunos.
de atividades
agradavel,
mas
ao mesmo
e
uma tarefa
acima
que podem
tempo
pelos
Por isso, no
ajudar
que cria,
0
no
CONSIDERA«OES
Para familiarizar
FINAlS, SUGESTOES
a criany8 com
0
E RECOMENDA«OES
livra, que sera
0
objeto principal manuseado
na escola, as pais devern, desde ceda, facilitar essa experiencia.
Dessa forma, a
crian<;8descobrira a prazer da leitura, antes mesmo de aprender a ler. Como afirma
MACHADO:
g05t058,
"Pais
e filhas,
mesma
de colo,
padem
partilhar
na descoberta do mundo dos livros. Folheando-os
pais estarao ensinando
0
um saudavel
pelos
MACHADO,
interesse
livros,
Mbita
experi1mcia
e mostrando figuras, as
e desenvolvendo
nos filhes
para tada a vida" (In: SANDRONI
&
1987, p. 12).
Mesmo
curiosidade
nome das eoisas conhecidas
uma
80
conversar
com
a crian98,
para a leltura, referindo-se,
as
pais
antes de contar
contida em tal livra. Depois, ao manusear
podem
0
despertar
a sua
conteudo, a urna hist6ria
0 livra, a curiosidade
da
cr;an98 estara
agul'ada.
Issa mastra a impartancia
leitura. Mas, as maiores
do ambiente
expectativas
familiar
na formal'ao
do habito
para a criaC;80 do habito da leitura
de
est80
contidas no ambiente escolar e, principal mente, na figura do professor. Isso se deve
ao fator hist6rico de a eseola ser a responsavel
pel a eontinuaC;80 da sua edueaC;80 formal.
nas letras, incentivando-Ihe
E
pela alfabetizaC;80
da infaneia e
ao professor que eabe inieiar a erianc;a
0 90Sto pela leilura.
E ele
quem vai indiear os livros ao
27
atuno, oferecendo-Ihe
segundo
o primeiro
do material,
conjunto
uma variedade
as seus proprios
de assuntos
passo para a forma9ao
devendo-se
de conhecimentos
Escola",1982,
p. 85-102):
as finalidades
as leituras
issa,
deve
linguagem.
e
informativa
livres de fiegao e poesia,
canstar
0 exercicio
lazer, e auxiliara
compreensao
escolhidos
capacidades
niveis
na escola.
de adaptac;ao.
mais
e canter
devem
e
do material
infanto-juvenil
os
ter
cognitivas
da
variados
leitura,
prioritaria
ea
criterios
(In: "Leitura
a qualidade
sele9ao
0
devem
ser
em Crise
na
material,
0
do
e a
recreac;8o.
mas, a recreativa,
80 professor
no
ao aluno,
programa
de
de Portugu9S.
de
a formac;ao
no desenvolvimento
estudos
de
do habito de ler
do espfrito
de analise
e
cultural.
fator decisivo
para a eficacia
Por isso, as obras
0 livre escolhido
temas
significac;6es
urn
Alguns
especificamente
da leitura possibilitara,
como expressao
dos diversos
a escolha,
para a leitura.
atividade
critica da literatura
apresentar
na escola
podem conter a informag8o
diz respeito
como
de
literatura
aluno.
alva de todas as disciplinas,
como prerrogativa
A qualidade
pelo
por Vera AGUIAR
dos alunos e as fases distintas
Como finalidades,
Par
do habito de leitura
j.:3 adquiridos
como os exemplificados
A feitura
permitir
levar em conta, alem da faixa etaria e faixa de interesse,
estabelecidos,
interesse
que possam
interesses.
e
assuntos,
relativas
desempenho
ao
lingufstico
da faixa etaria em que
S9
devem
do trabalho
ser pensadas
para crianc;as
mas
seu
devem
cotidiano.
que
va
esta trabalhando.
ao
com a
a partir
e jovens
pode
permitir
sua
Os
escritores
encontro
das
0 conteudo
das
28
obras deve despertar
nao
conseguir
S8
No que
considerar;80
interesse
a faixa
a imaginayao,
mas deve ser narrado
diz
respeito
que cada
aos
individuo
interesses
e
livros, todos
dos
diferente
difere urn dos outros. Alguns fatares,
etaria,
linearmente,
sob pena de
sua interpretar;ao.
do
entretanto,
a condir;ao
social,
as conhecimento
esses fatares
devem
ser analisados
e
alunos,
Qutro,
preciso
por issa,
sao comuns
pre-adquiridos.
S8 S8
levar
em
nivel
de
0
como
0
sexo,
Na escolha
quer despertar
de
a interesse
do aluno pela leitura.
Pela pr6pria
que envolvem
encontra
caracteristica,
tambem
antes de determinar
A literatura
do dominio
a crianr;a
a leitura.
infantil
que tipo de livro
ajudara
da linguagem.
passa
Na primeira
conter
interesse,
mas
a crianc;a
al8m das gravuras,
Uma
segunda
fase
epoca de alfabetizagiio
se
mais
preferencias
conhece,
rico,
os
a leitura
a
escrita
as que se referem
que
interesses
de animais
devem
para
e
ser lidos
despertar
0 seu
pela escrita.
compreensiva
da crian<;a. Com a alfabetizagiio,
sao ainda
tratar
Os textos
livros
e
Par iSso, as livros
e rimas,
do seu mundo.
manusear
reporta-nos
e desvendar
situagoes
deve
do mundo
seus
individualizadas.
pouco texto, muitas gravuras
que ela conhec;a e de familiares
adultos,
de apreensao
fase de desenvolvimento,
escolhidos
pelos
em que fase ela S8
e recomendado.
ao som, ao ritmo e as cenas
objetos
de desenvolvimento
verificar
a crianc;a no processo
sao ainda restritos
devem
por fases
POf issa, e preciso
vive
e relagoes
e
um
desafio
0
mundo
da crianga
maravilhoso.
ao seu cotidiano,
que as cerca.
a
e corresponde
como
Mas
os animais
tornasuas
que
A diferen<;a com a fase
29
anterior
e que, agora,
e signific8c;:oes.
que ilustrem
gravuras
e
a propria
Entretanto,
textos
a sua aten980.
"Leitura
em
Crise
na
Escola",1982,
e caracteriza-se
Os livros infantis
escolhidos
tao rapido.
ela ainda precisa
A compreens80
0
conteudo
de muitas figuras
do texto
com ilustrac;:oes,
Podem
levam
normas estabelecidas,
p.
85-102)
e leita
pelas
os contos
encantado
procurando,
de
leitura
das ideias do textc.
ainda
da criang8
de fadas
em forma
denomina
do ato de ler, evoluindo
para essa fase devem
pais 0 pensamento
par isse, Vera Aguiar
a
da fluencia
a interpretag80
ser escolhidos
a mundo
de interpretar,
pela apreensao
imediata
curtos
ja e capaz
a crianC;:8
compreensao
Aqueles,
apreendendo-Ihe
naG pela escrita.
interpretativa
da simples
Ie as historias,
para a interpretac;ao,
0 texto e chamem
Na fase seguinte,
(In:
crian~a
tradicionais
de
assim, desenvolver
S8
caracterizar
nesse
perfodo
par
naG e
ou os modernos.
passado,
estes
questionam
0 espirito
de observaC;8o,
de
critica, de busca de novas soluc;oes.
Depois
dessa fase, a crianc;a ja comec;a a desenvolver
a atingir 0 dominio
Para
esse
preferencias
cientifica,
violemcia,
complexos.
das estruturas
periodo,
literarias
hist6rias
as
devem
que costumam
policiais
gangues
16gicas do pensamento
ser
form ados
e de fantasmas,
e os vil6es.
grupos
girar em torno
fechados,
de fatos
onde predominam
Os textos
habllidades
criticas
e
abstrato.
ja devem
segundo
da atualidade,
0 sensacionalismo,
ser
mais
as
ficC;80
extensos
a
e
30
Na adolescemcia,
formando
juizos
0 ser humano
comeC;8 a descobrir
de valor e desenvolvendo
sua
0 seu mundo
interior,
E
percept;ao de valores esteticos.
a
fase na qual a crianr;:8 ja esta apta a [eitura critica.
Seus
interesses
psicol6gicos
cientifica.
Ilterarios
0 interesse
surge,
sao mais seletivQs,
e socia is, temas relativos
texto
0
pelas
ilustrac;oes
curto/conto/cronica.
aventuras
mais
biografias,
historias
intelectuais,
temas
do Brasil,
0
a realidade
como ela
artificial
e falso
Por iSso,
e
realidade
para os conflitos
biografias
pintura
alternativa
dos
livros
os objetivos
de [eitura
devem
narrativas
a medida
de viagens,
que se vollar
confusamente,
alternativas
educacionais,
0
a leitura,
de leitura
levam-no
trazer
adulta.
das crian<;:as e jovens.
embora
e logo abandonam
ao aluno
e fiegao
para
AMARAL
que
hi! de
enfastiadas".
que,
ao mesmo
a compreensao
da
(1974, p. 12).
Para
experiencia
Leitura
as necessidades
oferecer
tempo que a levam a atingir
s6 tera exito
compreendem,
em semelhante
interessante
e uma nova
conteudos
socia is e pSicologicos,
na escola
e e atender
que "( ... ] as crian9as
diminui
Os
historias,
que the abrira espac;o para a literatura
A promoC;8o da literatura
afirma
dirigindo-se
a profiss6es,
auxiliar
realizada
os
professores
em Campinas,
em Crise na Escola,
comunidade,
A
professores
Associa9ao
devem
come9a
estar
pelo
escolas
estudadas,
Prof.
Ezequiel
com
uma
a
frente
unidos
de Pais e Mestres,
em qualquer
campanha
desta
aproveitamos
Theodoro
1988, p. 144) e que, se adaptadas
podem ser desenvolvidas
experiencia
das
uma
da Silva
a realidade
(In:
de cada
escola.
de
atividade,
que podem fazer urn apelo
doa90es
de
solicitando
a comunidade,
livros.
Os
a ajuda
da
para doar
31
aqueles
livros que 56 estao
atividade
que empolga
servindo
os alunos.
de ornamentos
Se a atividade
em suas casas.
e
anos, ajudara na formaC;8odo habito da leitura, pais
e
Essa
puder cantar com alunos
de
uma
ate 9
nessa faixa etaria que
S8
formam todos as habitos.
Uma segunda
A experiencia
atividade
funciona
da seguinte
literaria
geralmente
familias
de Qutros alunos
nessa atividade
campanha
a
perde
e
correlata
leitura,
podendo
A dificuldade
maior
elida,
a obra
entao ser trocada
com as
que pode ser encontrada
das
podera
de incentivar
ser efetuada.
de ajudar
pode ser executada
Trata-s8
na formag80
diversas
de traca de livros.
depois de adquirida
da familia,
da escola.
a banca
a falta do ha.bito de leitura
com a objetivo
atividade
maneira:
interesse
0
e
que pode ser proposta
familias
desse
dos
Uma
as pais dos alunos
habito
vezes ao ano, no patio
alunos.
nos filhos.
Essa
au na biblioteca
da
escola.
o
escolas.
terceiro
passo
Os jornais
acontecimentos,
funcionam
Para essa conquista,
casas
editoriais
tem-se
tornado
professor
ea
solicitando
tao
ainda como um instrumento
que
gratuitas
deles,
do jornal
pod em servir
e revistas
atualizadas
de comunicagao
au uma comissao
assinaturas
importantes
de jornais
as pessoas
como
pelas
sabre
os
entre elas.
pod em escrever
as
e/ou revista.
Os jornais
instrumento
auxiliar
do
em todas as disciplinas.
as escolas
realiza,oes
para assinaturas
alem de manterem
os professores,
Uma outra atividade
raras
campanha
e revistas,
brasileiras
e 0 produto
interessante
que
do trabalho
e
a formagao
se preocupam
de seus alunos
da memoria
em arquivar
da escola:
e divulgar
e professores.
sao
as suas
Os professores
32
podem encarregar os alunos de selecionar e arquivar esse material (dossies,
fotografias,
grav8c;oes,
IS50 caracteriza
conhecimento
etc.), podendo
urn trabalho.
e tambem
servir como urn excelente
Levando-se
urn trabalho,
em considerac;ao
essa atividade
de permitir aos alunos
desenvolvimento
do local ende estudam.
hist6rico
leitura.
Par meio de acordo
organizar
"stands"
necessidade
costuma
como
com livreiros
exposigflo
que os livreiros
e editoras
do
ao genero
etaria dos leitores,
A ultima
global
e chamada
para os alunos,
da
escola.
e para as serventes,
assuntos
que as interessem
Qutras
com que a crianc;a
alunos
que deveria
sugest6es
seu produto,
tornar-se
referem-se
adquira
0
habito
a
a
orientar
0
em conta a faixa
para a feira, etc.
toda
a escola
sao selecionados
para,
no
textos didaticos
livros conforme
textos sobre
unir e
vezes ao ano,
deve-se
hortas,
e
a faixa etaria
receitas
em um melhor desempenho
e outros
profissional.
rotina em todas as escolas.
tecnicas
de
horarios
S8
essa atividade
diversas
levando
da leitura:
escolhem
sao escolhidos
e que auxiliem
podem
da
Considerando-se
Entretanto,
os melhores
de hora
os professores
e gostos,
Essa e uma atividade
livros.
dos livros a serem divulgados,
mesmo mom en to, para ler. Para os professores,
informativos;
as escolas
de
tern de vender
os auto res indicados,
sugestao
venda
a formaC;8o do habito
entre eles e pode ser repetida
planejamento
quanto
au editoras,
e
trabalho
conhecimento do pr6prio
0
que pode incentivar
a
ser muito bem-vinda
parte
expositor
para
leitura.
que 0 ato de adquirir
uniria as duas eoisas,
e conhecimento, alem
A feira do livro e Dutro exemplo
a
subsidio
ler.
de leitura
Essas
e tem
tecnicas
0
objetivo
de fazer
sao especfficas
a
33
de faixa eta ria entre 7 e 9 anos e foram retiradas
a livro
do
de SANDRONI
Pr6-Ler,
& MACHADO
realizado
desenvolvimento
em
da oralidade
1) Os residuos
(1987)
do conteudo
e do
novembro
de
1995,
e da leitura.
Sao elas:
58
de
que
a
Incentivo
podem
Leitura
auxiliar
no
com ele e desenha
0
que ele
interior.
Levando-se
do seu tempo
em considera<;ao
livre em frente
utilizar essa tecniC8,
dedicar
e
de uma leitura:
Cada aluno pensa em urn livre lido, identifica-se
traz em
Curso
do livra "A Crian<;8 e
a televisao,
a professor
urn pouco do seu tempo
ter de pensar
que as
no livra lido pode
crian<;8s de hoje passam a maior parte
e minima.
Ao
pode levar a aluno a sentir a necessidade
de
a leitura,
a espa<;o dedicado
porque
levar a crian~
a leitura
Qutros colegas
a procurar
fazem.
0
0 fata de
reter a historia
lida na
memoria.
2) Interpretal'ao:
Ilustrar
uma historia
escrita
pelo colega,
au escrever
uma
historia
para
a
ilustrac;ao do colega.
A imagem
eta ria em questao,
fata
de
0
interpretal'ao
aluno
tem um poder
as ilustrac;oes
ilustrar
uma
fascinante
servem
hist6ria
para a crianc;a,
de auxilio
escrita
do texto, instiga sua imaginagao
pelo
criativa
tanto
que, para a faixa
na interpretac;aa
calega,
alem
para a desenho.
dos textos.
0
de
a
forC;8-lo
34
3) Formal'ao oral da hist6ria:
Os alunos
na varias
vezes,
formam
grupos
Ap6s todos conhecerem
palavras
A
combinadas.
medida
em que cada membra
diz uma palavra,
Repetem-
urn a urn.
que a crianya
mais selecionadas
as palavras,
Con tam oralmente
formam
vai amadurecendo,
e as historias
uma historia
usando
56 essas
a historia.
vao aumentado
as palavras
0
escolhidas
vao sendo
seu grau de complexidade.
4) Analise do texto:
Usando um texto qualquer, os alunos leem paragrafo por paragrafo. Cada
aluno comenta urn
Nessa
paragrafo.
tecnica,
e importante
que a professor
respeite
a criatividade
do aluno,
sem submete-Jo a sua pr6pria interpretat;8o.
5) Banquete cultural:
Cada aluno traz a sal a de aula urn objeto pessoa1. Os objetos sao colocados
sobre uma mesa. Cada aluno fala sobre
o professor deve
0
seu objeto e a significado
que esse tern.
aqui levar em conta a simplicidade da significal'ao que
objeto tern para a crian9a, para nao cortar-Ihe a irnagina9ao criativa.
0
35
6) Letras recortadas:
Os alunos
recortam
letras, criam taxlos.
Essa tecnica
fantasias
envolve
de jornais,
as historias
revistas
au livros velhos
e, com essas
sao lidos para as colegas de sala de aula.
grande
atividade
para a cria9ao de hist6rias.
dave elagiar
escritor.
lalras
Os texlos
criadas,
dos alunos,
Ao Isr as historias
fazendo
com que
0
que
podem
usar
para as colegas,
aluno
SU8S
a professor
sinta urn verdadeiro
S8
0 professor deve mostrar que, quanta mais a criam;a Ie maior e
0
seu
e levar
ate
e a prazer
de
poder de criar historias.
7) Visita de leitura:
E
criado,
alas livres,
na escola,
urn grupo para visitar as familias
Jer junto com estas pessoas
dos alunos
e mostrar -Ihes a importEmcia
ler.
Transformar
exemplo,
essa tecnica
que grupo visitou
de historias
0
Formam-se
grupos
contado
mais familias
para as pessoas.
8) Adivinhe
na lingua
esses "causos"
numa brincadeira
pode trazer
bons resultados.
ou que grupo conseguiu
Isso incentivara
Por
ler maior numero
0 aluno a querer
ler mais.
Alguns
grupos
um "causo
na lingua
gaga.
"causo":
fanha
de alunos.
e outros
e os colegas
tentam adivinhar
ensaiam
Os grupos,
0 que foi contado.
n
para ser
urn a urn, contarn
36
o dramatismo
crianC;8 pel a leitura.
adivinhac;ao,
e a adivinhac;.3o
Essa
e desperta
tecnica
dependendo
comunidade
Ha que
pade
ser adquirido.
interpretar
e fixar
interpretar,
professor
saudavel
0
S8
que nao devem
da participac;.3o
A aprendizagem
mais facil
de todas
habito da leitura.
tanto
como
S8
do
imaginativa
aluno
repassados
e
a leitura.
S8
pelo
Par
as prerrogativas
i550,
da
dramatizac;ao
como
aqui. Muitas
Qutras
do professor
da quando
e
interesse
e urn habito,
professor.
possfveis
0
tida.
esgotar
levar em conta que a leitura
as conteudos
caminho
utilize
S8
que despertam
da crianC;8 pela historia
sugestoes
pod em ser criadas,
escolar.
caracteriza-se
0 interesse
Essas sao apenas
sao atividades
ele
Para
consegue
aprender
muito importante
para criar
e da
portando,
a
que
a
no aluno
0
REFERENCIAS
ABRAMOVICH,
Fanny. Literatura
Paulo: Scipione, 1995.
ABREU, Marcia (org.).
1995.
Leituras
BIBLIOGRAFICAS
infanti!.
Gostosuras
no Brasil.
AMARAL, Maria Lucia. Crianya Ii crianya
2. ed. Petropolis (RJ) Vozes, 1971.
Campinas
e bobices.
5. ed.
(SP) : Mercado
. Literatura
Sao
das Letras,
infantil e seus problemas.
BORDINI, Maria da Gloria & AGUIAR, Vera Teixeira.
Literatura:
leitor. 2. Ed. Porto Alegre. Mercado Aberto, 1993.
a forma~o
BRASIL
Viagens de leitura.
Cadernos da TV escola. Brasilia
Educa,ao e do Desporto, Secretaria da Educa,ao
Distancia,
Ministerio
1996.
a
CAGLIARI,
ne,1992.
Luiz Carlos.
CADEMARTORI,
se, 1987.
Ligia.
Alfabetizayao
& linguistica.
0 que Ii literatura
CUNHA, Maria Antonieta Antunes.
Sao Paulo: Atica, sid.
Literatura
FREIRE, Paulo & GUIMARAES,
Sergio.
de Janeiro
Paz e Terra, 1984.
__
. Sobre
1984.
educayao
KLEIMAN, Angela. Oticina
Editora da Universidade
MARTINS,
Maria Helena.
. (dialogos)
infanti!.
Sobre
II. 2. ed.
5. ed.
4. ed.
infantil
Sao Paulo
Sao Paulo'
(dialogos).
Rio de Janeiro'
de leitura : teoria & pratica. 4. ed.
Estadual de Campinas, 1996.
0 que Ii leitura.
SANDRONI, Laura C. & MACHADO,
Sao Paulo Atica, 1987.
19. ed.
Luiz Raul (org.)
Sao Paulo:
A crian9a
da
Scipio-
Brasilien-
. teoria e pratica.
educayao:
do
15. ed.
2. ed. Rio
Paz e Terra,
Campinas
Brasiliense,
e 0 livro.
(SP) :
1994.
2. ed.
38
SILVA, Liliam Lopes Martin da. A escolariza'Yao do leitor:
9aO da leitura. Porto Alegre' Mercado Aberto, 1986.
SILVA, Ezequiel Theodoro.
Os (des) caminhos
cionais. Sao Paulo: Cortez, 1990.
SMOLKA,
Alegre:
Ana Luiza B. et. al. Leitura
Mercado Aberto, 1989.
da escola
e desenvolvimento
ZILBERMAN,
Regina (org.) Leitura em crise na escola
fessor. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.
ZILBERMAN,
Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro
interdisciplinares.
Sao Paulo. Atica, 1991.
(arg.).
a didatica da destrui-
traumatismos
da linguagem.
. as alternativas
Leitura:
educa-
Porto
do pro-
Perspectivas
ANEXOS
QUESTIONARIO
PARA OS PROFESSORES
t. Voce eshi sl.ltisfcito com 11quantidadc
(
2.
3.
)sim
Quantos
(
livros voccja
c qmllidadc
de suas Iciturlls'?
) nao
leu?
) menos de 10
) mais de 10
) mais de SO
) rnais de 100
) mais de 20
) perdeu
a conta
Pur que voce Ie'!
) para distnlir
(
) para dar exemplos
4.
Qual a importanchl
5.
A leitura
6.
Voce
(
e um
c urn
) pam aprcncJcr
( ) pur ubrig:H;ao
aDs aluuns
da icitul"J.?
fim ou um meio?
_
critico?
) sim
) nao
7. Quais as h:lbilidadcs
de Icitura que voce ~lprcndcu antes de chcgar it univcrsidadc?
8.
a litcratura
Como voce trab:llha
com seils :lluoos?
" .)l ~ g(J
\) qUt'
) li\TOS
u,
li
,ta
VO('t'
(
ilL' IVI ':
It'?
) livros
dlibtil.'os
1110:VOl; ••
, pl.'h'h'
kl
UiIL
) f..•
~io
) ~;illl
) 111'MlI'I:t ('Ill
'l"adrntllo
Il'ilgim:o;
(
(
) hi :Iori;u; polil.'iai!;
livro (\11\'1;'1 11111lill1l~
-:>
\'or qu~'
) 0 qUe'
) romflIlces
('air lJas miio~
I o. VOCt~ kill
Hlilas
!I.
lit0ratura
i)
que' ~, a
de
ltll"ralHI'H
punl
'?
voce?
I.)
~illl
Download

TANIA MARIA ROCHA SLEDZ A IMPORTANCIA DA - TCC On-line