TANIA A IMPORTANCIA MARIA DA ATUA9AO ROCHA SLEDZ DO PROFESSOR DO HABITO NA FORMA9AO DA LEITURA Monografia apresentada como requisite parcial it conclusao do Curso de Especializaqao em Lingua Portuguesa e Literatura, do Centro de P6sGraduat;:ao, Pesquisa e Extensao CEPE, Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora: CURITIBA 1998 ProF Marise ManDel. SUMARIO INTRODU<;:AO 03 . 1 A IMPORTANCIA DA LEITURA 2. LEVANTAMENTO E ANALISE 2.1 NA APRENDIZAGEM 06 DOS DAD OS ... 17 Questionario Oirigido aos Alunos . 2.2 Questionario CONSIDERA<;:OES REFERENCIAS ANEXOS. 17 21 para Professores . FINAlS, SUGESTOES BIBLIOGRAFICAS . E RECOMENDA<;:OES 26 37 39 INTRODU9AO Atualmente, privadas aluno as professores necessitam, a habito ocupado relegando cada vez mais, procurar da todos as leitura. a leitura. habito da leitura 1550 porque, curriculares de escolas meies diversificados dentre Qutros fatares, publicas de incentivar a televisao e no tern espac;os de tempo livres tanto de crianC;8s como de adultos, a leitura somente Antes de a televisao tempo das disciplinas as necessidades au profissionais. tamar conta dos indivfduDS, Como conseqClencia, nos jovens escolares a trabalho as familias dos professores era mais facil, pois contava com dedicavam maior para despertar da familia do tambem S8 a que torn a a leitura na 0 apoio 0 aluno. Admite-s8, contudo, que uma boa porcentagem deixa levar pelo habito de ler apenas a julgado de professores necessaria, escola um tanto reduzida. E por isso que se torn a necessaria para resgatar possibilita sua principal um conhecimento Nesse sentido, leitura de obras leitura no aluno. fun<;8o que trabalhar a leitura a de interpreta<;ao, de fic<;80 na escola, pais e assim que se real do mundo. 0 objetivo literarias e geral deste trabalho nas escolas e verificar e sua influencia 0 tratamento na forma<;80 dado do habito a da 04 nao A literatura Ela pode tambem o primeiro o objetivo a 0 Entende-S8 tecnicas e verificar mais especifico oportunidade necessidade uma necessidade, uma maneira de adquirir cultura. Comprovar essa afirmayao do professor em propiciar e a ser alcanyado. objetivo estudante e apenas ser fonte de prazer e entretenimento. obriga, de mas, que esse habito utilizadas S8 a papel interessar principalmente, pela esta diretamente pelo professor leitura, desenvolvendo ligado para despertar nao 56 nele quando a habito a metodologia no aluno ao a de ler. de ensina e as a 905tO pela leitura, em modo como a popula<;ao e a sala de aula au fora dela. Nessa perspectiva, escola apresenta-se tornaram-se vitimas segundo lugar, meio professor em levar questionarios por 0 neste estudo de todo de aluno urn sistema pesquisa a adquirir para 5 professores 0 que de campo, esse habito. de tres escolas desvalorizou observou-se Assim, diferentes, foram a leitura. Em a influencia do distribuidos 15 dos quais somente 13 foram devolvidos. Num segundo da literatura campo momento, em escolas junto a seus alunos. faixa eta ria compreendida distribuidos mostramos publicas a realidade e particulares Foram distribuidos e cujos dados sete serao dado a leitura por meio pesquisa 21 questionarios entre 9 e 18 anos, sendo para as professores, do tratamento de Curitiba, para alunos de cada escola, mostrados de da tambem no segundo item deste trabalho. Os dados apresentados professores no que diz respeito mostram a concreto, ao tratamento dado a real do quotidiano a iiteratura. de alunos Nesta pesquisa, e 05 ressaltamos as respostas mai5 express;vas, tanto de alunos como de professores (ver Anexo). A hip6tese diversas, 0 a ser trabalhada professor leltura promove e ampliando Alguns a conseguira e a seguinte: despertar, utilizando no aluno, uma nova relac;ao entre aluno e professor, area de influencia do professor encaminhamentos que em possam tscnicas 0 g05tO e atividades pela leitura, restabelecendo 0 pais a dialogo relac;ao ao aluno. resgatar 0 interesse do aluno pel a leitura fecham este estudo. A aplicavao de atividades conteudo das propostas. e tecnicas, pelos professores, aparece no 1 A IMPORTANCIA nos fomos a escola Todos a nossos filhos leitura, DA LEITURA escola para a formal'ao dos alunos" A ideia alfabetizados, para aprender com esse mesma e "[...] atividade como diz CAGLIARI, simples NA APRENDIZAGEM a Jer e a escrever, abjetivo. e encaminhamos Dai podermos fundamental afirmar desenvolvida que a pela escola (1992, p. 148). de Jeitor remete-nos a imediatamente condi98o de e, par iSso, pensamos na escola quando queremos discutir a leitura e a leitor. o peso e da escola uma questeo forma, uma relamada Qutras instituic;oes, responsaveis no aluno. como a propria mas essa famflia. Oessa relac;oes entre a escola e a leitura deve ser feita, pais, das embora a escola e, principal mente, de trabalho, e grande, constituigao da leitura e dos leitores na que permeia 0 professor de Portugues sejam as grandes pela leitura, naa passam de vitimas do sistema, per fana de condic;6es de capacital'iio "[... J ler nao aprendizagem", e incentivo e um fim em afirma SMOLKA Com a Lei 5.692171, apenas para urn adestramento para saber desenvolver si mesmo, mas 0 0 ponto habito da leitura de partida da et at. (1989, p. 13-14). a populal'iio passou que a aproximaria a ocupar os bancos escolares da qualificac;ao exigida pelo setor industrial. Essa renovac;ao do ensino fazia parte de urn projeto maior e que, uma vez implantado, ajudaria a consolidar 0 ~milagre brasileiro" em todos os niveis: no 07 aumento das riquezas nacionais, na mel haria das em ger81, dentre Qutros. Milagre fracassado Oulro fracasso instaurado Brasil. idade superior dais aspectos de leitores: de trabalho, das salas de aula; urna linguagem reconhecidas evasao: segundo, e uma de Alfabeliza~ao extinguir professor, analfabetismo 0 de mundo melhor consigo no com dos professores, 0 salarial sociedade provocando segundo & AGUIAR a cultura muito engrossam avanc;o grande as experiencias (1988, p. 11). que a crianc;a traz de 0 exercito do capitalismo, do pais. A leitura que a escola proporciona pior que 0 de se e e nao de mao-de-obra 0 udesenvolvimento" Ihes foi neg ada, mas veem diante de um outro tipo de leitura de mundo que pode leva-las marginalidade. e da escola. das escolas que sustenta perda na pela superlotac;ao pela violentamente, BORDINI da escola a soma de carencias desvalorizadas afirmam maioria com em seu dia-a-dia nem pior: ha diferentes, 0 que ajuda a afasta-Ias e desqualificada no papel desvalorizado, que a etas responde para a grande e a "moderniza9ao" negativamente crianC;8s que trazem leitura Essas crianc;as afastadas caminho 0 que as produzem", casa nao e cultura, elas se que prometia influenciaram primeiro, "Nao ha cultura barata nao cumpridas. Brasileiro 8<;:aO foi urn grande salda de brasileiros dessa esta sendo ainda assolado pela escola, dos homens Infelizmente, Simonsen, 0 resultado e promessas - Movimenlo a 7 anos sem saber [er nem escrever. Qutros excesso MOBRAL 0 par Mafio Henrique Entretanto, formac;ao foi condic;6es de vida da populac;:ao tornar mao-de-obra barata, que e a um 0 da 08 Considerando-se a rela9ao leitura esse fata, a responsabilidade aeaba par aparecer como da escola e do professor uma das raz6es dessa com marginalidade. Deve-se, no entanto, considerar a escola publica no Brasil como parte do conjunto maior das migalhas a populayao, distribuidas ah§:m dos "servic;:os publicos", "conquistas No discurso a escola e a professor pela formac;:ao de leitores, A politica inconsciente e nossa sociedade ficando tambam Mas, a grande verdade quando atribuir a categoria e 0 que, na verdade, invadido 0 V80 desde sao considerados de mera terreno do pessoal, a propaganda a que a escola existem, a issa, junto com 0 Estado, culturalmente, do irracional, de lelevis80, e reformas que institui e sociais. parte, responsavel de livros geralmente pois nao sao consideradas do para gerir em beneflcio a, em grande pois 0 seu patrimonio responsaveis desse discurso. 0 gosto, 0 con sumo, ata a polftica pouca leitura dos alunos, as bibliotecas, costume responde a falacia desinformada des sa a,80 a vontade, evidente tem dessa popula9aO Exemplos S8 do Estado", com mais nada populagao lao carente de recursos de toda ordem. oficial, de forma muito precaria, proprio. a eles da pOpu18gBO" au "beneficios abrigac;:ao para com uma manipula embora que nao pode cantar pela esta confinado prioridades nas escolas publicas. Existe uma hierarquiza9aO se como autoridade maxima desincentivando-os perante Protegem contra os livros de cargos em as seu e a "bibliotecaria~ setor, ate mesmo espantando dificuldades os leitores nas escolas, que de se se sentem aproximarem vil6es coloca- os leitores de urn e perigosos. e livro. 09 Perguntamos Mesmo sonhado com todas essas perda de tempo, Portugues existem apenas Pesquisa serie dificuldades, pesquisadas para S8 aprender por Ezequiel publicas naD tinham o influemcia isso, que ausencia daD maior enfase para despertar deveria deve mostrar a locais, tempo, pois poderiam escrita se os do aluno consegue e 0 a leitura lugar para ler, a tempo. Aulas de e leitura mecanica. em 1986, conclusao trabalhos; com alunos de 8' de que as alunos motivos: falta de tempo a professor naD manda a convicCY8o do professor esta apto para ler; e, par ultimo, da leitura. campreender de situac;oes e que ele possui pela leitura, presentes com noticias uma comec;ando ate mesmo interessantes, poderosa par fazer no proprio sabre bairro. as quais a a seu ponto de vista ao mesmo tempo que aceita a ponto de a regra geral, leitura. As pessoas interessa ou "matar" pelos seguintes a outros vista do aluno, de tal forma que cheguem Seguindo S8 de oportunidades; serie a aluno a interesse a partir Fonte para Isso sao as jornais professor gramatica, da escola para a encaminhamento a professor par exemplo, de escola espago destinado horario levau-o 0 habito da leitura de que 56 a partir de determinada falta de recursos que Dizemos T. da SILVA, de Campinas, na eseD!a para esse trabalho; Jer; as professores aluno alegam que em sala de aula nao algo para completar realizada em escolas 0 a leitura. livro nesse espago destinado e uma bibtioteca em usa-I a?" (1992, p. 176-177). porque muitos professores leitura "[ ... J para que serve com CAGLtARt alunos tem tanta dificuldade a propria nao tem paciencia estar fazendo a uma convergencia sociedade moderna de opinioes. nao tern tempo para a para ler um livro; acham que estao perdendo coisas mais ute is. 10 Os alunos tambem a utilidade tern preferencias encontrada. preferencias, porque nae existe incentivo A leitura a habituadas A eseela intuicyao e sendo, eles mesmas, reduz a a leitura desenvolvimento de professores Lingua e estudiosos gradativo da linguagem a cultura que exclusivamente, e da e expressao e de modelos recurso dada prazerosa. a seus de expressao e para isso. Esquece-se a lingua padrao, "originar ass unto e nem de pessoas com issa a afirmam que 0 nao deixa sobrar que Esse do que correspondam 0 ensino da 0 0 dominio nacional de Portugu9s, melhoria da ensinamento de aos padroes gramatica a gramatica adequados que S8 constitui de que por meio da leitura bem como aprender e pela mediante 80 0 idioma Ao professor responsabilidade alunos, lingOistico, desenvolvimento aluno para representar mas sem leitura. de do do aluno. selecionada e a tradi9ao", de lingua gem. Na visao da escola, melhor dessas A par disso, matando esta ligada ao desempenho e expressao da lingua Unaturalmente comunica9f1o desenvolver futuro. 0 conforme dentro urn contingente e tao volumoso Portuguesa da comunica9ao abandono progressivo habilidades para condilYao de exercicios, tempo para a leitura. A aula de Portugues quase lugar prazer. 0 e veicular Portuguesa, ultimo leitura. da disciplina implica da Lingua em nac veern nela utilidade as pessoas Depoimentos conteudo dentro sempre para a 18itura, nem par parte da familia au grupo social mesma par parte dos professores, nao fica tambem no se pode de uma maneira mais 11 o livra mais usado Nada contra alunos em sala de aula, usa do livre didatico, 0 de textas de livros didaticos leitar. A textas fragmentadas A leitura 0 aluno o texto. carrespande mecanica, nao pode lendo, e, assim, a leitura na historia comprometendo direito de escolher 0 0 que querem livro, bem como segundo livros caracterizado contra peso. 0 sabre que esta e decodific8g8.0 dos e entre a texto e a leitor; 0 aluno 0 fata de as alunos livros sao escolhidos prec;o, numero E interessantes 0 aluno na escolha. 0 professor, ou enredo sao fatores pode incentivar e ajuda-Io nao terem pelo de paginas claro que esses Ie por varios e para adquirir motivos: para aperfeic;oar outras habilidades. do que devem dizendo-Ihe Com isso, 0 e recursos; e e colocada considerada a dicC;ao, para Mas, essa atividade mais como um ritual do que propriamente de livros do aluno entender pel a escolha. Muitas vezes, a leitura nas escolas por falta do encontro mas 0 professor que considere as palavras fragmentada. aD reconhecimento ler. as a faixa etaria. responsavel Na escola, aprender do de urn 56 texte, passa a ser a entendimento acresce-se e gostos, ser lev ados em consideraC;ao, aluno se sentira livra didaticD. 0 e pad a a imaginag8.o de Isr do ato de momenta e a leitura feita pelos lida. seus conhecimentos que traga ato 0 Alem de S8 Isr pouco na escola, conforme fragmenta um leitar igualmente reduz apenas S8 nao unico, ou em conjunto, separar Param, a leitura e sinais graficos. um mergulho apenas em voz alta, individual um ritual, uma 8tividade quando mas aqui cabe uma critica: como urn incentivo como atividade apenas como tem se a leitura. extracurricular um adorno, ou um 12 Ao ler, a aluno Guve a si mesmo, acredita como pessoa, liberdade. foge ao controle BORDINI conserva modo cumulativo". E it autoridade. e & AGUIAR a expressao que sabe, que pade, passa a existir uma experiEmcia (1988, p. 9) afirmam: do conteudo Entretanto, "[ ... ] de consciencia paraee 0 livre humana que a escola e0 de prazer e de documento que individual ainda e social de nao descobriu tal significado. Os professores, muito preocupados esquecem-se de que a leitura compreensao. proprio, nao e leitura 0 Par meio texto lido, uma atividade deve hist6ria fazer ler por conta deixando a aluno aprender propria, A leitura disciplinas professores intelectuais e das gratuidade e nao exercitada de interpretar, mundo, na escola. enquanto penas; pode pelo 0 Ao contrario, prescindir em todas dela. intervem as suas a nao se da vida, porque e fazem nossa a Historia na aprendizagem, aluno, e come9ando sua memoria, coisas elas, (1982, p. 20). porque qualquer Se estimulada em todos manifestacy6es, assim como na organizaC;8o formal do raciocinio a da os individuos a enfrentar, exercitando ele pais a leitura construtores "[ ... ] esse desafio, aprender a reda9ao, para facilitar a apenas das pequenas lugar de destaque curriculares e com pessoas, MARTINS que a duras da vida e ira repercutir au orais, diaria fazem a nossa historia ocupa pais a interpretar como a nossa precisam ainda a gramatica S8 sent ira capaz ser praticada da vida iludir pela aparente em ultima instancia, escritas da leitura, Como afirma carentes com a vitamina mais eficiente a partir dai, que deva parte da humanidade. as sociedades das 8, e as uma pelos setores sejam e expressao: elas "[ ... ] 13 lemas 200 palavras par minuto quando material for complexo. voz consegue promove Os olhos pronunciar" consequencias S8 em suas material for facil, mais devagar movimentam (KLEIMAN, 1995, que envolvem seu dominic cognitivD, 0 quando muito mais rapidamente p. 33). Por isso, 0 toda a vida do estudante, emoc;6es e preferencias, do que a habito istc e, 0 da leitura interfere no uma vez que, dependendo do livro, influencia a intimidade do individuo. Entretanto, ensina, samada a espago 8inda A reservado concornencia a literatura tern acompanhado a crise do dos meies de comunic8C;8o de massa, principal mente a televisao, que tom a todo espac;o livre do estudante. mesma da leitura razao que a pratica "[ ... ) uma reflexao feitura coletiva na escola, como a a respeito esta a exigir, como diz Regina tanto do significado propos ito das estrategias e finalidade de que valer, se este tern em vista estimular a frequemcia do aluno 0 a obra E par essa ZILBERMAN, do incentivo professor a pode se liten3ria" (1988, p. 7-8). Recuperar 0 a leitura espayo destinado uma reflexao coletiva da equipe educacional, aluno. 0 professor, como diz KLEIMAN literatura, mas precisa ser urn leitor, deve ser tarefa da escola, a partir de do significado da leitura para a vida do (1996), nao precisa ser um especialista precis a gostar de ler. Ai sim ele descobrira em 0 significado da leitura na vida do aluno. As afinidades entre escola e leitura se mostram a partir da circunstancia que e por intermedio das acroes da escola que 0 individuo se habilita a de pratica da leitura. Mas, essas relayoes nao sao rnecanicas. Ao contrario, sao resultado de uma 14 pnitica diaria na escola. Como afirma ABREU "[...J Aprender a ler nao corresponde a aquisig80 simplesmente nova capacidade. de urn novo c6digo Aprender a ler e tar acesso atraves uma atividade Na alfabetizac;ao, como respons8vel habito. Alias, e ate comum principal mente de livros, talvez motivada Para literaria e pela ela nao fica no meio do caminho. querer esquecer suas experiemcias criar daquele em que A pratica diferente dessa sera no aluno par uma 0 issa nao aconteee aluno sai da escola com a afastar-S8 de qualquer [aitura, alfabetizac;ao insatisfatoria, ou par e preciso a obra didaticas. habito 0 a crian~ criac;ao do habito da laitura. Entretanto, da [aitura, uma vez que nem sempre [situra como de uma mecanica. A escola apresenta-se com a habito acrescimo a urn mundo distinto a oralidade se instala e organiza" (1995, p. 17/18). apenas do simples da leitura, mostrar-Ihe que objeto pelo qual ele pode apropriar-se da realidade, e ai reside 0 seu principal valor. A literatura faz a relac;ao significados e representatividades seja de capaz responsavel racionalizar as acontecimentos e leitura do mundo, como poderosa era maior que a natureza, o livra e a mundo didatica moderna, que desde e ameac;adora, 0 cerca; da faz com que a indivfduo do mundo. uma leitura mitica do mundo, fazendo-o hostil que a circundava inteligencia a individuo as ac;6es dos homens; sobre pel a compreensao seu modo, propos entre 0 homem reconhecer A literatura primitivo e que, a a natureza mas reconhecendo que sua suplantando-a. embara necessario, exclui a interpretac;ao. Par isso nao desperta 0 90sto pela leitura. Ao tornar-se auto-suficiente, esse livro substituiu 15 o dialogo la<;os com 0 professor, de influenci8. autoritarismo ideologia pessoal mais reinante tornando 0 0 aluno independente livre didatico pais e cabal, na sociedade; tornou-se, portador de nao permite do aluno com a texto, traduzindo-se E par isso que para resgatar possibilita fung80 urn conhecimento professor, restabelecendo 0 primeiro. de uma maneira pode-s8 0 Tendo singular, pel a aprendizagem representary80 do advindas anula da a experiencia para toda a cia sse. a leitura de fiegao a de interpretay8o, dialogo pais e na escola, assim que S8 mais rapida, uma nova relac;ao entre 0 aluno e e ampliancto necessaria pratica promover a area de influencia em vista que a leitura permite se faz possibilitar a aprendizagern. Sem a leitura, nao se procede produzidas de real do mundo. Par meio da literatura, para com a a criag80 lingO[sticas, a interpretac;ao, trabalhar e que ainda, narmas num 56 modele torn a necessario S8 sua principal e impedindo incentivada 0 do segundo a descoberta do mundo essa experiemcia. A velocidade pelo professor, e alem de despertar a interesse e a fluencia isto do aluno permitira sao uma pela criar;ao do habito da leitura. o habito do contexto gradativamente da da leitura se forma a partir da alfabetizac;ao. familiar. Par adquirido. Para isso, eta ria, ate a completa S8 Par isso, leitura a objeto a ser aprendizado. nao de e preciso lido (livre, e preciso tratar revista dividir um atc Porem, que se de, desde ou jornal), a leltura fixac;ao do habito de ler. muito depende instintivo, 0 tern de ser inicio, ao aprendiz respeitando 0 par faixa de interesse seu nivel de e par faixa 16 A leitura laitura, de ficgao pois descortina, desperta e a indicada a sua imaginagao, A leitura dave cercada Para tornar-S8 mats ceda ser tambem de cobrang8s, urn habito, passlvel, e nisso constituir -S8 como as primeiros com cantigas revistas 0 diferente urn prazer. Para do habito do seu cotidiano, desenvolvimento da sua, instigando das relag6es a laitura muito iSso, canstar como a ser sugerida contribuir a familia. a crianr;8, lando com a be be utilizando-se a curiosidade Os da crianya. as pais que tern a habito da leitura, Oessa maneira, apresenta-se lanyar mao. embalando folheando Com iSso, estao mais diffcil. do habito de leitura utilizando-se, devem diante da leitura. sao poucos esse habito, a criang8 0 historias, Infelizmente, na criayao atividade pais do folclore, do professor principal socia is, sua curiosidade. deve comegar pode a incentivar brincando para uma atitude positiva estimular de que afasta a crianr;8 do 905tO pela leitura. au livros na busca de despertar colaborando tarefa tradicionais, trata da cri8gao S8 urn mundo mostra-Ihe ens ina-I he formas de vida diferentes obrigat6ria, quando para a criang8, a escola par parte da crianya. E tarefa para iSso, de todas as estrategias 0 que torn a a como fator do professor de que pode 2 LEVANTAMENTO Para adultos E ANALISE muitas escolas, de hoje preferem para isso, nao precisa DOS DADOS a literatura ver televisao haver concentrac;8o. a criac;ao do habito da (eitura aeaba ficando Procurando desenvolvemos desvendar 0 urn questionario entre 9 e 18 anos e Qutro dirigido 2.1 Questionario Dentre Dirigido e urn verdadeiro a dedicar E mais facil assistir a Crian leitura, do que Jer. Por e pais, i550, par conta da escola. problema dirigido y8s problema. urn pouco de tempo "Iiteratura" a alunos a professores, em escolas da faixa cuja analise de Curitiba, eta ria compreendida aparece a seguir. aos Alunos as 11 quest6es formuladas, escolhemos 4 mais pertinentes ao tema, para serem levantadas. a) Queslao Dos responderam 21 n° 1: Voce gosla de ler? questionarios que nao e apenas devolvidos, um respondeu 15 responderam "mais ou menos". que sim, cinco 18 o simples lata de definitivas. Pode significar de lelturas especificas. b) Questao Dos respostas reduzida alunos que em quadrinhos questao, prevaleceram diz sim nao permite conclusaes mais abrangente serao dadas pelas respostas as hist6rias respostas, sobretudo pel a leitura pode lacililar Ie que "0 ou apenas seguintes. a questao Dutro que "nao" Ie jornais, 0 que Ihe em quadrinhos, a apenas 2 alunos, dos alunos, responderam em quactrinhos, e romances. que de livros didaticos Com essas que que ele 905ta de uma leltura As conclusoes que leem hist6rias Ie historias primeira responder nO 2: 0 que voce Ie? cinco responderam a aluno respondeu cair nas e a de romances, os demais, 10, seguido par A [eitura de jornais ser do agrado em quadrinhos. a Irabalho a au menDs" Entre de tres 6 ficou a urn. a [eitura demonstra as historias "mais maos" em numero e 4 "do que caif nas maos" anterior, e urn Dutro que do prolessor, da grande Essa demonstra~ao no ato de dirigir maiaria de 90sto a leitura dos alunos para outros tipos de literatura. c) Questao n° 3: Par que voce Ie? Entre os dois alunos ler jornais respondeu que responderam que Ie para se distrair; mesma resposta. Aquele que Ie tanto para aprender que respondeu como "nao" a primeira 0 que respondeu ~mais ou menos" por obrigac;ao. a questao, 0 que disse "romances", referida Entre os demais, teve a questao, diz as respostas 19 foram: para distrair, S8 um respondeu que Ie apenas o 90sto de leitura. 5; para aprender, do atuno, S8 bern considerado, Por exemplo, levando acontecido pode despertar 0 a leitura de historia policiais ou no municipio. de noticias 2. Apenas policiais, Qutros tipos 0 professor pode que podem dessa ou do cotidiano, atividade, com muito 0 bern ter professor 0 objetivo de do jarnal. e a literatura nO 11: 0 que reais, A partir politicas aluno para a leitura completa d) Questao e aprender, de jornais que tratam exclusivamente desse a ler notfcias na vizinhan98 proper distrair pode dar lugar a muitos para os que gostam 0 aluno S8 por obrigagao. trazer para a sala de aula cadernos genera, 9; para para voce? Para as alunos que nao gostam da leitura: "E aprender "E a arte da leitura, envolvendo "E uma materia "E a arte da leitura, historias sobre 0 passado de alguns escritores". os seus conhecimentos" a mais que eu aprendo sobre leitores antigos, trovadorismo, etc." epocas envolvendo muito antes dos seculos "E a hist6ria da leitura, sobressai-se: "0 estudo de que e ler, da hist6ria". sua origem, desde as e cultura" Entre os demais, importantes seus conhecimentos, ate os dias de hoje" para que ler e sobre todos as livros, hist6rias e contos 20 "E uma historias, etc. "E forma de voce E relembrar ler e saber "Literatura 0 e "Eu acho que "Estuda que POrtugu8S, 0 ou seja, as palavras, as esta lendo atraves de livres bons" um estudo no Brasil, em Portugal aprender as eoisas boas e ruins", que explica sobre as tipos de literatura entre Qutros. T ambem tern as tipos narrativDs, que existiram entre outros". e cultura e estudo de epocas anti gas" e a leitura a que uPara mim literatura e a estuda da leitura" e a imaginaC;2Io dos autores, escritores e tambem suas e considerar que historias" . "E uma forma de E preciso a laixa prestar S8 comunicar alunos com 0 mundon atenc;ao as respostas eta ria pesquisada como ~.. a literatura comunicar e lai um tanto a imagina9ao simples extensa uma necessidade para (9 a 18 anas), dos autores ..." au ".. com 0 mundo .. ," nos leva a concluir como dos alunos a vida, que a literatura al8m de mais a leitura em sala de aula, para fixar, definitivamente Irases uma forma de 8 entendida incentivar 0 que falta 8 a escola, per meio de seus professores, criativa. e Entretanta, a imaginacyao trabalhar no aluno, S8 pelos um pouco a gosto pela leitura. Se, como diz MARCHUSCHI, de um use Interdisciplinares", reprodutivo e 1991, p. 40), "[ ..] auvir e ler naa sao simples passiv~ da a impressae lingua" (In: que tivemos "Leitura: manilestayoes Perspectivas com essas respostas ea 21 de que a leitura nao esta sendo tratada como deve nas aulas desenvolvidas escolas. Entretanto, professores antes de procedermos tern a dizer, para saber a urn julgamento, S8 eles proprios tern e born saber consciencia nas que os 0 de sua importancia. para Professores 2.2 Questionario Das 11 perguntas a eles dirigidas, escolhemos quatro mais pertinentes ao tema, para analise. a} Questao n° 1: Voce esta satisfeito com a quanti dade e qualidade de sua leitura? Dos 13 questionarios satisfeitos. devolvidos, A leitura apresenta-se, precisam resolver, estrategia de ensino, da criatividade ate mesmo entao, para S8 como Entre as respostas professores mais significativas, culturalmente". encontram-se urn problema que as professores e S8 utilizarem a leitura "[ .. J possibilita (1984, p. 44). n° 4: Qual a importancia "A leitura ajuda-nos quatro atualizarem pais como diz FREIRE, dele e do educando" b) Questao apenas da leitura? encontramos: dela como uma amplitude 22 "Alem do conhecimento realldade estando "Quanta atualizados rna is e "E "Super S8 adquirir aprimorar principia 0 podemos sabre diversos Ie mais S8 "A importElncia ja adquiridos, adquirido, estar sempre interligados com a assuntos" aprende" novas conhecimentos, fortalecer os conhecimentos a linguagem" de toda a sabedoria importante. Acredito e aprendizagem". que a leitura e a base de urn desenvolvimento intelectual completo" "Melhora 0 conhecimento, ajuda a compreensao, buscando uma melhor didatica". "E importante, de favorecer "Atraves da leitura Levando-se prazer, leitura Entretanto, S8 extensao em somente dedicada espago E e nao em sua maiaria, quatro e quanti dade da leitura a ela, que a leltura sala de somente aula, uma professores se que vez de que ela encontram de as pessoas compreender "novos e porque ° professor uma fonte da crianga, parecem e promogao em sala de aula, preciso al8m hi! atualiz8980". mais, a aquisigao qualidade muitos conhecimentos, na hara de criar urn texto". para a desenvolvimento professores, e possibilita se aprende fortemente enquanto e sua Uatualizagao" e imagina980 em considera98o mas contribuiu pesquisadas, da pois atrav6S da [eitura adquirimos a criatividade 0 valor serve como conhecimentos", satisfeitos com eles proprios compreenda que, a naa tem alem finalidades assinaladas par eles proprios, a leitura pode promover um das 23 relacionamento mais participante entre ele e a seu aluno, pois promove questionamentos, tao importantes texto. Alern disso, as questionamentos com que 0 relacionamento sociais" implicam como atividade nas formas de interac,;:ao que (1989, p. 32-33). res pastas entre ambos fique mai5 aberto et al. "[ ... J a leitura SMOLKA hist6ria, 0 debate, para a formac,;:ao da concepc;:ao do aluno Nessas S8 relal'oes do professor, e confiante. de linguagem, desenvolvem 0 socia is, estao implicitas 0 que faz Como afirma tem sua genese, na dinamica as sabre sua das relag6es as redes que se formam entre alunos e professores. c) Questao nO 8: Como voce trabalha a literatura com seus alunos? ~Lendo as livres de acordo com a serie, debatendo-o com as alunos" "lnterpretac,;:8o de textos e leitura de livres para provas". "De urna forma anteriores, Isto a, bern diversificada nao posso trabalhar e de acordo urn romance com suas idades se eles nao sabem e eta pas os generos de literatura" liEu trabalho de maneira criativa, isto a, fazendo com que eles se interessem pelos livros a serem lidos", uProcuro ler junto e presto muito aten980 "Com interpreta9aO, "Estimulando vocabulario, a ter, dando com preen sao do texto" na interpreta9ao de cada um", etc. ~ exemplos que melhorem a sua busca para uma 24 liEu adeto livros os quais eles vaa ler e depois atraves de dramatiz8<;ao, mfmicas, musicas criadas irao apresentar para a turma pelos alunos, leituras coletivas, bern como textos~ "Fazendo a leitura de varios fazenda urn paralelo resgatando a literatura mais 8ntiga IIvres e com a nossa realidade". "Incentivando para leitura e trabalhos sobre a hist6ria. Comparac;ao dos fatos com a realidade" Muito importante a realidade tenham que cerea 0 conotar.;:so falsa, da leitura, porque e perceber aqui moralizadora escolhida e caricata similaridade a seguir, a de d) Como voce faz para despertar "Se esforgando "Informa-Ios S8 preocupam aluno para a sala de aula, par meio da leitura. nao encontram A questao que as professores multo, 0 0 aluno a S8 Livros que desinteressar na sua vida. nO 10, tem relagEio direta com a anterior: nos seus alunes desprazer de toda bagagem levarn em trazer de ler para de conhecimento 0 0 prazer pela leitura? aluno e imenso" que um livro apenas pode ter e que a Jeitura de livros traz cultura a uma pessoa" "Mostrando ~Eu conto curiosidade prazeroso • uma historia relativa muito com a leitura" ao livro a ser lido, fazendo com que tenham pelo mesmo". "Procuro n que eu gosto e aprendo viajar junto, e quando se trabalha junto a leitura se torna mais 25 "Mostrando redayao, aos alunos ~Mostrando "Distribuo "Atraves objetivos E que a leitur8 bern como ser uma atividade - [er que atraves da conversayao. interessante questao. Ler seu vDcabulario, aumentar 0 nosso conhecimento". sabre 0 que eles leram". e conhecer - [er e desenvolver - Jer e atingir notar que os professores Sera nao que acham que sabem tratar a leitura encontram S8 a quantidade satisfeitos, e como mais importante em responderam na que a qualidade da Sera que uma quanti dade muito grande de textos nao assusta leitura? sua na vida". sala de aula; entretanto, primeira dela, podemos gibis, livros, monto jornais e veneer pode enriquecer muito prazerosa" 0 atuno 80 inves de cativ8-lo? E fata que a leitura que pode professores capitulo 0 interessante, e mais eficiente seguinte, professor aluno, tornar -se em sala de aula a tornar habito. mostramos a leitura mais e quase interessante do que as respostas alguns exemplos uma tarefa um decreta: que dadas 0 descrito pelo alunos. de atividades agradavel, mas ao mesmo e uma tarefa acima que podem tempo pelos Por isso, no ajudar que cria, 0 no CONSIDERA«OES Para familiarizar FINAlS, SUGESTOES a criany8 com 0 E RECOMENDA«OES livra, que sera 0 objeto principal manuseado na escola, as pais devern, desde ceda, facilitar essa experiencia. Dessa forma, a crian<;8descobrira a prazer da leitura, antes mesmo de aprender a ler. Como afirma MACHADO: g05t058, "Pais e filhas, mesma de colo, padem partilhar na descoberta do mundo dos livros. Folheando-os pais estarao ensinando 0 um saudavel pelos MACHADO, interesse livros, Mbita experi1mcia e mostrando figuras, as e desenvolvendo nos filhes para tada a vida" (In: SANDRONI & 1987, p. 12). Mesmo curiosidade nome das eoisas conhecidas uma 80 conversar com a crian98, para a leltura, referindo-se, as pais antes de contar contida em tal livra. Depois, ao manusear podem 0 despertar a sua conteudo, a urna hist6ria 0 livra, a curiosidade da cr;an98 estara agul'ada. Issa mastra a impartancia leitura. Mas, as maiores do ambiente expectativas familiar na formal'ao do habito para a criaC;80 do habito da leitura de est80 contidas no ambiente escolar e, principal mente, na figura do professor. Isso se deve ao fator hist6rico de a eseola ser a responsavel pel a eontinuaC;80 da sua edueaC;80 formal. nas letras, incentivando-Ihe E pela alfabetizaC;80 da infaneia e ao professor que eabe inieiar a erianc;a 0 90Sto pela leilura. E ele quem vai indiear os livros ao 27 atuno, oferecendo-Ihe segundo o primeiro do material, conjunto uma variedade as seus proprios de assuntos passo para a forma9ao devendo-se de conhecimentos Escola",1982, p. 85-102): as finalidades as leituras issa, deve linguagem. e informativa livres de fiegao e poesia, canstar 0 exercicio lazer, e auxiliara compreensao escolhidos capacidades niveis na escola. de adaptac;ao. mais e canter devem e do material infanto-juvenil os ter cognitivas da variados leitura, prioritaria ea criterios (In: "Leitura a qualidade sele9ao 0 devem ser em Crise na material, 0 do e a recreac;8o. mas, a recreativa, 80 professor no ao aluno, programa de de Portugu9S. de a formac;ao no desenvolvimento estudos de do habito de ler do espfrito de analise e cultural. fator decisivo para a eficacia Por isso, as obras 0 livre escolhido temas significac;6es urn Alguns especificamente da leitura possibilitara, como expressao dos diversos a escolha, para a leitura. atividade critica da literatura apresentar na escola podem conter a informag8o diz respeito como de literatura aluno. alva de todas as disciplinas, como prerrogativa A qualidade pelo por Vera AGUIAR dos alunos e as fases distintas Como finalidades, Par do habito de leitura j.:3 adquiridos como os exemplificados A feitura permitir levar em conta, alem da faixa etaria e faixa de interesse, estabelecidos, interesse que possam interesses. e assuntos, relativas desempenho ao lingufstico da faixa etaria em que S9 devem do trabalho ser pensadas para crianc;as mas seu devem cotidiano. que va esta trabalhando. ao com a a partir e jovens pode permitir sua Os escritores encontro das 0 conteudo das 28 obras deve despertar nao conseguir S8 No que considerar;80 interesse a faixa a imaginayao, mas deve ser narrado diz respeito que cada aos individuo interesses e livros, todos dos diferente difere urn dos outros. Alguns fatares, etaria, linearmente, sob pena de sua interpretar;ao. do entretanto, a condir;ao social, as conhecimento esses fatares devem ser analisados e alunos, Qutro, preciso por issa, sao comuns pre-adquiridos. S8 S8 levar em nivel de 0 como 0 sexo, Na escolha quer despertar de a interesse do aluno pela leitura. Pela pr6pria que envolvem encontra caracteristica, tambem antes de determinar A literatura do dominio a crianr;a a leitura. infantil que tipo de livro ajudara da linguagem. passa Na primeira conter interesse, mas a crianc;a al8m das gravuras, Uma segunda fase epoca de alfabetizagiio se mais preferencias conhece, rico, os a leitura a escrita as que se referem que interesses de animais devem para e ser lidos despertar 0 seu pela escrita. compreensiva da crian<;a. Com a alfabetizagiio, sao ainda tratar Os textos livros e Par iSso, as livros e rimas, do seu mundo. manusear reporta-nos e desvendar situagoes deve do mundo seus individualizadas. pouco texto, muitas gravuras que ela conhec;a e de familiares adultos, de apreensao fase de desenvolvimento, escolhidos pelos em que fase ela S8 e recomendado. ao som, ao ritmo e as cenas objetos de desenvolvimento verificar a crianc;a no processo sao ainda restritos devem por fases POf issa, e preciso vive e relagoes e um desafio 0 mundo da crianga maravilhoso. ao seu cotidiano, que as cerca. a e corresponde como Mas os animais tornasuas que A diferen<;a com a fase 29 anterior e que, agora, e signific8c;:oes. que ilustrem gravuras e a propria Entretanto, textos a sua aten980. "Leitura em Crise na Escola",1982, e caracteriza-se Os livros infantis escolhidos tao rapido. ela ainda precisa A compreens80 0 conteudo de muitas figuras do texto com ilustrac;:oes, Podem levam normas estabelecidas, p. 85-102) e leita pelas os contos encantado procurando, de leitura das ideias do textc. ainda da criang8 de fadas em forma denomina do ato de ler, evoluindo para essa fase devem pais 0 pensamento par isse, Vera Aguiar a da fluencia a interpretag80 ser escolhidos a mundo de interpretar, pela apreensao imediata curtos ja e capaz a crianC;:8 compreensao Aqueles, apreendendo-Ihe naG pela escrita. interpretativa da simples Ie as historias, para a interpretac;ao, 0 texto e chamem Na fase seguinte, (In: crian~a tradicionais de assim, desenvolver S8 caracterizar nesse perfodo par naG e ou os modernos. passado, estes questionam 0 espirito de observaC;8o, de critica, de busca de novas soluc;oes. Depois dessa fase, a crianc;a ja comec;a a desenvolver a atingir 0 dominio Para esse preferencias cientifica, violemcia, complexos. das estruturas periodo, literarias hist6rias as devem que costumam policiais gangues 16gicas do pensamento ser form ados e de fantasmas, e os vil6es. grupos girar em torno fechados, de fatos onde predominam Os textos habllidades criticas e abstrato. ja devem segundo da atualidade, 0 sensacionalismo, ser mais as ficC;80 extensos a e 30 Na adolescemcia, formando juizos 0 ser humano comeC;8 a descobrir de valor e desenvolvendo sua 0 seu mundo interior, E percept;ao de valores esteticos. a fase na qual a crianr;:8 ja esta apta a [eitura critica. Seus interesses psicol6gicos cientifica. Ilterarios 0 interesse surge, sao mais seletivQs, e socia is, temas relativos texto 0 pelas ilustrac;oes curto/conto/cronica. aventuras mais biografias, historias intelectuais, temas do Brasil, 0 a realidade como ela artificial e falso Por iSso, e realidade para os conflitos biografias pintura alternativa dos livros os objetivos de [eitura devem narrativas a medida de viagens, que se vollar confusamente, alternativas educacionais, 0 a leitura, de leitura levam-no trazer adulta. das crian<;:as e jovens. embora e logo abandonam ao aluno e fiegao para AMARAL que hi! de enfastiadas". que, ao mesmo a compreensao da (1974, p. 12). Para experiencia Leitura as necessidades oferecer tempo que a levam a atingir s6 tera exito compreendem, em semelhante interessante e uma nova conteudos socia is e pSicologicos, na escola e e atender que "( ... ] as crian9as diminui Os historias, que the abrira espac;o para a literatura A promoC;8o da literatura afirma dirigindo-se a profiss6es, auxiliar realizada os professores em Campinas, em Crise na Escola, comunidade, A professores Associa9ao devem come9a estar pelo escolas estudadas, Prof. Ezequiel com uma a frente unidos de Pais e Mestres, em qualquer campanha desta aproveitamos Theodoro 1988, p. 144) e que, se adaptadas podem ser desenvolvidas experiencia das uma da Silva a realidade (In: de cada escola. de atividade, que podem fazer urn apelo doa90es de solicitando a comunidade, livros. Os a ajuda da para doar 31 aqueles livros que 56 estao atividade que empolga servindo os alunos. de ornamentos Se a atividade em suas casas. e anos, ajudara na formaC;8odo habito da leitura, pais e Essa puder cantar com alunos de uma ate 9 nessa faixa etaria que S8 formam todos as habitos. Uma segunda A experiencia atividade funciona da seguinte literaria geralmente familias de Qutros alunos nessa atividade campanha a perde e correlata leitura, podendo A dificuldade maior elida, a obra entao ser trocada com as que pode ser encontrada das podera de incentivar ser efetuada. de ajudar pode ser executada Trata-s8 na formag80 diversas de traca de livros. depois de adquirida da familia, da escola. a banca a falta do ha.bito de leitura com a objetivo atividade maneira: interesse 0 e que pode ser proposta familias desse dos Uma as pais dos alunos habito vezes ao ano, no patio alunos. nos filhos. Essa au na biblioteca da escola. o escolas. terceiro passo Os jornais acontecimentos, funcionam Para essa conquista, casas editoriais tem-se tornado professor ea solicitando tao ainda como um instrumento que gratuitas deles, do jornal pod em servir e revistas atualizadas de comunicagao au uma comissao assinaturas importantes de jornais as pessoas como pelas sabre os entre elas. pod em escrever as e/ou revista. Os jornais instrumento auxiliar do em todas as disciplinas. as escolas realiza,oes para assinaturas alem de manterem os professores, Uma outra atividade raras campanha e revistas, brasileiras e 0 produto interessante que do trabalho e a formagao se preocupam de seus alunos da memoria em arquivar da escola: e divulgar e professores. sao as suas Os professores 32 podem encarregar os alunos de selecionar e arquivar esse material (dossies, fotografias, grav8c;oes, IS50 caracteriza conhecimento etc.), podendo urn trabalho. e tambem servir como urn excelente Levando-se urn trabalho, em considerac;ao essa atividade de permitir aos alunos desenvolvimento do local ende estudam. hist6rico leitura. Par meio de acordo organizar "stands" necessidade costuma como com livreiros exposigflo que os livreiros e editoras do ao genero etaria dos leitores, A ultima global e chamada para os alunos, da escola. e para as serventes, assuntos que as interessem Qutras com que a crianc;a alunos que deveria sugest6es seu produto, tornar-se referem-se adquira 0 habito a a orientar 0 em conta a faixa para a feira, etc. toda a escola sao selecionados para, no textos didaticos livros conforme textos sobre unir e vezes ao ano, deve-se hortas, e a faixa etaria receitas em um melhor desempenho e outros profissional. rotina em todas as escolas. tecnicas de horarios S8 essa atividade diversas levando da leitura: escolhem sao escolhidos e que auxiliem podem da Considerando-se Entretanto, os melhores de hora os professores e gostos, Essa e uma atividade livros. dos livros a serem divulgados, mesmo mom en to, para ler. Para os professores, informativos; as escolas de tern de vender os auto res indicados, sugestao venda a formaC;8o do habito entre eles e pode ser repetida planejamento quanto au editoras, e trabalho conhecimento do pr6prio 0 que pode incentivar a ser muito bem-vinda parte expositor para leitura. que 0 ato de adquirir uniria as duas eoisas, e conhecimento, alem A feira do livro e Dutro exemplo a subsidio ler. de leitura Essas e tem tecnicas 0 objetivo de fazer sao especfficas a 33 de faixa eta ria entre 7 e 9 anos e foram retiradas a livro do de SANDRONI Pr6-Ler, & MACHADO realizado desenvolvimento em da oralidade 1) Os residuos (1987) do conteudo e do novembro de 1995, e da leitura. Sao elas: 58 de que a Incentivo podem Leitura auxiliar no com ele e desenha 0 que ele interior. Levando-se do seu tempo em considera<;ao livre em frente utilizar essa tecniC8, dedicar e de uma leitura: Cada aluno pensa em urn livre lido, identifica-se traz em Curso do livra "A Crian<;8 e a televisao, a professor urn pouco do seu tempo ter de pensar que as no livra lido pode crian<;8s de hoje passam a maior parte e minima. Ao pode levar a aluno a sentir a necessidade de a leitura, a espa<;o dedicado porque levar a crian~ a leitura Qutros colegas a procurar fazem. 0 0 fata de reter a historia lida na memoria. 2) Interpretal'ao: Ilustrar uma historia escrita pelo colega, au escrever uma historia para a ilustrac;ao do colega. A imagem eta ria em questao, fata de 0 interpretal'ao aluno tem um poder as ilustrac;oes ilustrar uma fascinante servem hist6ria para a crianc;a, de auxilio escrita do texto, instiga sua imaginagao pelo criativa tanto que, para a faixa na interpretac;aa calega, alem para a desenho. dos textos. 0 de a forC;8-lo 34 3) Formal'ao oral da hist6ria: Os alunos na varias vezes, formam grupos Ap6s todos conhecerem palavras A combinadas. medida em que cada membra diz uma palavra, Repetem- urn a urn. que a crianya mais selecionadas as palavras, Con tam oralmente formam vai amadurecendo, e as historias uma historia usando 56 essas a historia. vao aumentado as palavras 0 escolhidas vao sendo seu grau de complexidade. 4) Analise do texto: Usando um texto qualquer, os alunos leem paragrafo por paragrafo. Cada aluno comenta urn Nessa paragrafo. tecnica, e importante que a professor respeite a criatividade do aluno, sem submete-Jo a sua pr6pria interpretat;8o. 5) Banquete cultural: Cada aluno traz a sal a de aula urn objeto pessoa1. Os objetos sao colocados sobre uma mesa. Cada aluno fala sobre o professor deve 0 seu objeto e a significado que esse tern. aqui levar em conta a simplicidade da significal'ao que objeto tern para a crian9a, para nao cortar-Ihe a irnagina9ao criativa. 0 35 6) Letras recortadas: Os alunos recortam letras, criam taxlos. Essa tecnica fantasias envolve de jornais, as historias revistas au livros velhos e, com essas sao lidos para as colegas de sala de aula. grande atividade para a cria9ao de hist6rias. dave elagiar escritor. lalras Os texlos criadas, dos alunos, Ao Isr as historias fazendo com que 0 que podem usar para as colegas, aluno SU8S a professor sinta urn verdadeiro S8 0 professor deve mostrar que, quanta mais a criam;a Ie maior e 0 seu e levar ate e a prazer de poder de criar historias. 7) Visita de leitura: E criado, alas livres, na escola, urn grupo para visitar as familias Jer junto com estas pessoas dos alunos e mostrar -Ihes a importEmcia ler. Transformar exemplo, essa tecnica que grupo visitou de historias 0 Formam-se grupos contado mais familias para as pessoas. 8) Adivinhe na lingua esses "causos" numa brincadeira pode trazer bons resultados. ou que grupo conseguiu Isso incentivara Por ler maior numero 0 aluno a querer ler mais. Alguns grupos um "causo na lingua gaga. "causo": fanha de alunos. e outros e os colegas tentam adivinhar ensaiam Os grupos, 0 que foi contado. n para ser urn a urn, contarn 36 o dramatismo crianC;8 pel a leitura. adivinhac;ao, e a adivinhac;.3o Essa e desperta tecnica dependendo comunidade Ha que pade ser adquirido. interpretar e fixar interpretar, professor saudavel 0 S8 que nao devem da participac;.3o A aprendizagem mais facil de todas habito da leitura. tanto como S8 do imaginativa aluno repassados e a leitura. S8 pelo Par as prerrogativas i550, da dramatizac;ao como aqui. Muitas Qutras do professor da quando e interesse e urn habito, professor. possfveis 0 tida. esgotar levar em conta que a leitura as conteudos caminho utilize S8 que despertam da crianC;8 pela historia sugestoes pod em ser criadas, escolar. caracteriza-se 0 interesse Essas sao apenas sao atividades ele Para consegue aprender muito importante para criar e da portando, a que a no aluno 0 REFERENCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Paulo: Scipione, 1995. 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Voce eshi sl.ltisfcito com 11quantidadc ( 2. 3. )sim Quantos ( livros voccja c qmllidadc de suas Iciturlls'? ) nao leu? ) menos de 10 ) mais de 10 ) mais de SO ) rnais de 100 ) mais de 20 ) perdeu a conta Pur que voce Ie'! ) para distnlir ( ) para dar exemplos 4. Qual a importanchl 5. A leitura 6. Voce ( e um c urn ) pam aprcncJcr ( ) pur ubrig:H;ao aDs aluuns da icitul"J.? fim ou um meio? _ critico? ) sim ) nao 7. Quais as h:lbilidadcs de Icitura que voce ~lprcndcu antes de chcgar it univcrsidadc? 8. a litcratura Como voce trab:llha com seils :lluoos? " .)l ~ g(J \) qUt' ) li\TOS u, li ,ta VO('t' ( ilL' IVI ': It'? ) livros dlibtil.'os 1110:VOl; •• , pl.'h'h' kl UiIL ) f..• ~io ) ~;illl ) 111'MlI'I:t ('Ill 'l"adrntllo Il'ilgim:o; ( ( ) hi :Iori;u; polil.'iai!; livro (\11\'1;'1 11111lill1l~ -:> \'or qu~' ) 0 qUe' ) romflIlces ('air lJas miio~ I o. VOCt~ kill Hlilas !I. lit0ratura i) que' ~, a de ltll"ralHI'H punl '? voce? I.) ~illl