01- Promover eficientes políticas públicas de educação 02- Garantir a qualidade da educação básica brasileira (ensino infantil, fundamental e médio) I. Entendimento As duas promessas sob referência podem ser avaliadas conjuntamente. Se as políticas públicas de educação forem eficientes, provavelmente estará garantida a qualidade da educação básica, e vice-versa, isto é, se os indicadores sugerirem que esteja sendo garantida a qualidade da educação básica, é provável que as políticas públicas de educação sejam de fato eficientes. Isto nada obstante, se usarão conjuntos de indicadores diferentes para aferição do cumprimento de cada uma das duas promessas aqui consideradas. Para 01 serão considerados três indicadores objetivos de desempenho: taxas de abandono nas escolas públicas, desempenho das escolas públicas no Enem e desempenho das universidades brasileiras num ranking mundial. Para 02 serão usados também três indicadores, mas de evolução da qualidade dos meios; no caso, de qualificação dos professores na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio. Como se sabe, as alocações de recursos orçamentários em educação são vinculadas à receita fiscal por mandamento constitucional. Podem ser acompanhadas neste site por intermédio dos marcadores da Promessa “Aumentar para 7% do PIB os investimentos em educação” – “Nota técnica da metodologia”. Assim, os marcadores de eficiência das políticas públicas em educação e da qualidade da educação básica serão calculados em função do comportamento do benefício, e do aperfeiçoamento dos meios de prestação dos serviços de educação. Se houver evidências de aumento da qualidade do ensino as promessas serão consideradas cumpridas. Caso contrário, serão tidas como não cumpridas. A educação básica compreende a educação infantil (creche e pré-escola), o ensino fundamental (1ª à 9ª série – ou 1ª à 8ª, em extinção) e o ensino médio. O Projeto de Lei nº 3.675/04 contemplou a ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos, passando a abranger a Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos seis anos) que, até então, não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série). Posteriormente, essa idéia foi consagrada por intermédio da lei 11.114/05, que ainda deu prazo até 2010 para Estados e Municípios se adaptarem. As “eficientes políticas públicas de educação” não se limitam, evidentemente, à educação básica, aplicando-se também à educação superior. Por isso que a Promessa 7.1 tem três indicadores de desempenho: dois girando em torno do ensino fundamental e médio, e um refletindo o desempenho das universidades. 1 De maneira geral, as escolas públicas federais e as escolas privadas já se encontram acima do padrão médio da OECD (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), na sigla em inglês. Porém, a massa do ensino fundamental e médio, bem como do ensino infantil, encontra-se a cargo dos colégios estaduais e municipais, cuja assimetria de desempenho em relação às escolas públicas federais e às privadas é simplesmente abissal. São esses estabelecimentos estaduais e municipais que arrastam a média do ensino básico brasileiro para as últimas colocações no ranking internacional do PISA (Programme for International Student Assessment), do qual se falará adiante. Na educação infantil, de dois milhões de matrículas em creches em 2010 (2.064.653), 65% se concentraram nas escolas municipais, e 34 % nos estabelecimentos particulares. Das quatro milhões e setecentas mil matrículas na pré-escola, no mesmo ano de 2010, (4.692.045 em números exatos), 75% se dirigiram às escolas municipais e 24% a escolas privadas. Ou seja, de ⅔ a ¾ da educação infantil encontra-se a cargo de estabelecimentos municipais cujo desempenho ainda é absolutamente insuficiente. II. Critérios do Setor Educação II.1 O PISA Analistas setoriais evitam comparar dados parciais e de amostras levantadas com base em critérios distintos. Não faz sentido comparar resultados de provas mensais de avaliação de conhecimento, se não há controle sobre a homogeneidade das questões, por exemplo. Por esta razão, as avaliações setoriais são de grande porte e sempre defasadas. Em geral, são dados anuais. A este exemplo, uma das pesquisas mais destacadas no mundo é o PISA, organizado pela OECD, a cada 3 anos. O último foi em 2009. Aquela organização internacional define: What PISA Is The Programme for International Student Assessment (PISA) is an internationally standardised assessment that was jointly developed by participating economies and administered to15-year-olds in schools. Four assessments have so far been carried out (in 2000, 2003, 2006 and 2009). Data for the assessment which took place in 2009 was released on 7 December 2010. Tests are typically administered to between 4,500 and 10,000 students in each country. The assessment takes place in three-yearly cycles. Each cycle is named according to the year in which the assessment takes place. The three cycles, PISA 2000, 2003 and 2006 have been completed. The PISA 2009 cycle is well underway and preparations for the PISA 2012 assessment have begun. In all PISA cycles the domains of reading, mathematical and science literacy are assessed. The main focus of PISA 2000 was on reading literacy, in the sense that it included an extensive set of tasks in this domain. In PISA 2003, the emphasis was on mathematical literacy and an additional domain on problem solving was introduced. In 2006 the focus was on scientific literacy. In the 2009 cycle the assessment of the reading of electronic texts has been introduced as an option. In 2012 the focus of assessment will again be reading. 2 Observação: O PISA 2009 encontra-se concluído, com os respectivos resultados já divulgados, inclusive em relatório do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação Anísio Teixeira), que apresenta tabulação de dados preliminares e está disponível no link: http://portal.Inep.gov.br/internacional-novo-pisa-resultados Em geral, são analisados de 4,5 mil a 10 mil alunos, ou mais, em cada país, a intervalos de 3 anos. Como se vê do quadro abaixo, em 2009 a amostra brasileira dobrou de tamanho em relação a 2006 para melhorar a representatividade das amostras, considerada insatisfatória com a amostra de nove mil alunos de 2006. Quadro I Pisa 2000 Número de alunos participantes Pisa 2003 Pisa 2006 Pisa 2009 4.893 4.452 9.295 20.127 Leitura 396 403 393 412 Matemática 334 356 370 386 Ciências 375 390 390 405 Fonte: Inep PISA 2009 Resultados preliminares Foram arrolados, em 2009, 65 países. Em leitura, o Brasil ficou na 53ª colocação. Em matemática, na 57ª. Esses maus resultados se devem como comentado acima à fragilidade das estruturas estaduais e municipais, porém, ainda assim, escondem razoável melhora do desempenho brasileiro entre 2000 e 2009. 3 Quadro II Notas nos testes do PISA Médias de Leitura, Matemática e Ciências OECD média América Ibérica Brasil México Argentina Chile Ásia (tigres) Coréia Japão 2000 2003 2006 2009 496 498 493 496 368 410 401 403 383 397 ― ― 384 409 382 431 401 420 396 439 541 543 ... ... ... ... 541 529 Fonte: Inep PISA 2009 Resultados preliminares Tomando-se as notas acima em referência à média da OECD tem-se a evolução dos seis países da amostra. Quadro III Notas nos testes do PISA Médias de Leitura, Matemática e Ciências Em % das médias da OECD OECD média América Ibérica Brasil México Argentina Chile Ásia (tigres) Coréia Japão 2000 2003 2006 2009 100 100 100 100 74,2 82,7 80,8 81,3 76,9 79,7 ― ― 77,9 83,0 77,5 87,4 80,8 84,7 79,8 88,5 109,1 109,5 ... ... ... ... 109,1 106,7 Fonte: Quadro II Brasil, México e Chile melhoraram sua posição relativa, principalmente Chile e Brasil: ambos aumentaram sua nota com referência ao benchmark da OECD em 8,9% do primeiro para o último PISA. Coréia ficou parada enquanto Japão e Argentina pioravam. Sem considerar informações mais detalhadas para os demais países da amostra, ao menos no caso do Brasil a melhora ao longo da primeira década deste século pode estar superestimada porque a amostragem foi aperfeiçoada entre o primeiro PISA e o quarto, quando finalmente uma amostra de 20.127 estudantes pôde ser considerada satisfatória para a inferência de conclusões mais firmes do universo (ver evolução do tamanho das amostras no Quadro I). Ou seja, o retrato de 2009 em princípio é 4 estatisticamente correto; os anteriores podem ter subestimado o desempenho efetivo do ensino no Brasil. De qualquer maneira constata-se melhora da educação no País, espelhada nos Quadros II e III acima. Da amostra de 6 países, Chile e Brasil são os que apresentam melhor desempenho, aumentando em 8,9%, cada um, sua nota média em relação ao benchmark da média da OECD. O Brasil aumentou sua nota medida com referência à Coréia de 68% para 74%, cabendo lembrar que a Coréia foi a segunda colocada em leitura e matemática, e a quinta em ciências, no PISA de 2000. Para ver o ranking dos países no PISA 2009, o link abaixo conduz ao site apropriado da OECD: http://browse.oecdbookshop.org/oecd/pdfs/free/9810071e.pdf A comparação internacional do desempenho global do Brasil pode ser feita igualmente a partir do relatório da própria OCDE, embora o relatório do Inep seja um documento mais amigável para esse efeito, dado o seu foco dirigido ao país e menor detalhamento. Pode-se ver, por exemplo, o desempenho em separado das escolas públicas e particulares brasileiras. O relatório do Inep referente ao PISA 2009 classifica ainda as escolas públicas em federais e não federais (Quadro IV abaixo). Entretanto, não pudemos encontrar no PISA de 2009 a consolidação das escolas públicas como um todo o que dificulta a comparação com 2006. O Quadro IV compara, para o Brasil, o desempenho das escolas públicas federais, das particulares e das públicas não federais, no PISA 2009, mostrando que as federais e as particulares já superam o desempenho médio dos países da OECD. Quadro IV Médias no PISA 2009 Média Geral Média OECD Escolas públicas federais Escolas particulares Escolas públicas não federais 496 528 502 387 Fonte: Inep PISA 2009 Resultados preliminares Como já assinalado, são os estabelecimento públicos estaduais e municipais que achatam o desempenho global brasileiro, uma vez que representam 86% das escolas no ensino fundamental e 70% no ensino médio (Quadro V abaixo), e estão 22% abaixo do padrão médio da OECD. Os colégios particulares representam 14% do universo no ensino fundamental (as escolas federais são insignificantes no ciclo fundamental – 45 ao todo, equivalendo a 0,3% do total de estabelecimentos). No ensino médio, 70% são estaduais e municipais, embora as municipais sejam em número pouco significativo – apenas 1,83%; as federais somam 1% e as privadas, 29%. 5 Quadro V Distribuição das escolas conforme a rede - 2010 Ensino fundamental Ensino médio Ensino Médio % s/total 100,00 13,97% Nº de estabelecimentos 26.497 7.613 128.168 86,03% 18.884 71,27% Federais 45 0,03% 249 0,94% Estaduais 26.902 18,06% 18.150 68,50% Municipais 101.221 67,94% 485 1,83% Total Rede Particular Rede Pública Nº de estabelecimentos 148.982 20.814 Ensino fundamental % s/total 100,00% 28,73% Fonte: Inep, Censo da Educação Básica A próxima pesquisa do PISA só terá lugar em 2012, e, portanto, apenas no final de 2013 serão disponíveis os resultados; o relatório do Inep possivelmente será divulgado em meados de 2014. De se acrescentar ainda que os critérios de seleção das amostras pareceram à primeira vista rigorosos e razoáveis. Retratam as assimetrias do País, embora não tenhamos podido verificar se os resultados por região geo-econômica foram consolidados tendo em conta as populações de cada uma delas, embora certamente assim deva ter sido feito. Um teste que aplicamos para o PISA 2006 sugeriu que a proporção de escolas públicas e particulares na amostra refletia a realidade – 86% foi o peso da média das escolas públicas e 14% o das particulares. Essa era a distribuição dos estabelecimentos no ensino fundamental em 2010 conforme o Quadro V acima. Não existem razões para supor que as proporções tenham se alterado no intervalo de 2006 a 2010.. Em resumo, o PISA será o melhor indicador de desempenho das políticas de educação do governo Dilma e do cumprimento das promessas de campanha nesse Se o desempenho da rede pública estadual e municipal melhorar sua média referida à média da OECD tomada como benchmark, sem piora das redes federal e privada, em princípio a setor. 6 promessa terá sido cumprida. Contudo, esta avaliação só poderá ser feita em 2014, mas não deverá em hipótese alguma deixar de ser feita. Finalmente, a título de informação complementar, outros links para os resultados do PISA 2009 são: Annex B1: Index for Statlinks for volumes I to V Annex B1, Volume I What Students Know and Can Do: Student Performance in Reading, Mathematics and Science Click on the following statlink: http://dx.doi.org/10.1787/888932381399 Annex B1, Volume II Overcoming Social Background: Equity in Learning Opportunities and Outcomes Click on the following statlink: http://dx.doi.org/10.1787/888932381418 Annex B1, Volume III Learning to Learn: Student Engagement, Strategies and Practices Click on the following statlink: http://dx.doi.org/10.1787/888932382197 What Makes a School Successful? Resources, Policies and Annex B1, Volume IV Practices Click on the following statlink: http://dx.doi.org/10.1787/888932382216 Annex B1, Volume V Learning Trends: Changes in Student Performance since 2000 Click on the following statlink: http://dx.doi.org/10.1787/888932382235 7 II.2 O Enem O Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – malgrado todos os percalços operacionais decorrentes de um salto extravagante de dimensões, alcance e relevância, vem se afirmando como um referencial relevante dos padrões de ensino médio no País, e corrobora a hipótese de que existe um abismo entre os colégios particulares e públicos federais, de um lado, e os públicos estaduais e municipais, de outro. No Enem de 2009, 88 escolas públicas apareceram entre as 1.000 instituições de ensino com as melhores notas. Em 2010, o desempenho piorou e aquele número baixou para 74. Mas, apenas duas dessas 74 não eram federais: uma era estadual e outra, municipal. Os detalhes podem ser encontrados no link abaixo: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/enem/escolas-privadas-dominam-rankingdas-melhores-do-enem/n1597205420811.html O melhor desempenho observado em 2010 é dos colégios públicos federais: com um pouco menos de 1% dos estabelecimentos de ensino médio do País, 30% deles (72 de 249, conforme Quadro V) estavam entre os 1.000 primeiros colocados, ou seja, no conjunto das 4% melhores instituições de ensino médio. No caso das particulares que são 29% das escolas de ensino médio no Brasil, 12% estiveram nesse primeiro corte – menos da metade dos 30% das públicas federais; isto indica que a variância de qualidade é significativamente mais elevada no conjunto das instituições privadas do que entre as públicas federais. O fracasso das escolas públicas estaduais é gritante. Com 18.150 estabelecimentos, colocaram apenas uma entre as 1.000 melhores (0,006%)! As municipais tiveram um desempenho aparentemente até melhor: colocaram também apenas uma escola, mas só controlam 485 estabelecimentos, o que dá um percentual ligeiramente melhor (0,2%). Isto não obstante, essa única escola municipal no conjunto das 4% melhores do País pode ser ponto fora da curva – na verdade um outlier - como, aliás, também pode ser o caso da única escola estadual presente no grupo de elite. Do ponto de vista estatístico poder-se-ia dizer que não havia escolas das redes estaduais e municipais representadas nesse corte das melhores. II.3 Fonte de Informação Nacional: Inep O Inep, instituto já referido anteriormente quando se examinou o PISA, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o sistema educacional brasileiro. Em 2007, o Inep criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O indicador, que mede a qualidade da educação, foi pensado para facilitar o entendimento de todos e estabelecido numa escala que vai de zero a dez. A partir deste instrumento, o Ministério da Educação traça metas de desempenho bianuais para cada escola e cada rede até 2022. O novo indicador utilizou na primeira medição dados que foram levantados em 2005. A média nacional do Ideb em 2005 foi 3,8 nos primeiros anos do ensino fundamental. Em 2007, essa nota subiu para 4,2, ultrapassando as projeções, que indicavam um 8 crescimento para 3,9 nesse período. Segundo o Ministério da Educação, o indicador já alcançara a meta para 2009. Abaixo, o quadro de resultados e de metas: http://ideb.Inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=195574 Resta a questionar como o Brasil teria figurado nas últimas posições do PISA, em 2009, e, ao mesmo tempo, no mesmo ano, ter alcançado a meta traçada pelo Ministério da Educação. Nesse sentido seria necessário aprofundar a investigação, verificando a compatibilização das metas do Ministério da Educação com a evolução do desempenho brasileiro no contexto do PISA. Como vimos o Brasil indiscutivelmente melhorou sua posição naquela pesquisa internacional ao longo da última década. Se a melhora alcançou as expressivas dimensões sugeridas pelos dados brutos é questão a ser estudada. Ao mesmo tempo pôde-se constatar que o desempenho dos estabelecimentos públicos federais e privados já supera a média da OECD. O gargalo está nas escolas públicas estaduais e municipais e para estas só encontramos dados abertos no PISA de 2009. O relatório do Inep relativo ao PISA-2006 não apresenta tal abertura, que provavelmente existe, mas seria necessário pesquisar no emaranhado de detalhamentos oferecidos pela OECD, coisa que não foi feita considerando os objetivos da organização do presente painel de acompanhamento das promessas de campanha da Presidente. Uma comparação entre 2009 e 2006 do PISA daria parâmetros de verificação da coerência entre as melhoras observadas Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e a evolução da educação brasileira nas pesquisas do PISA. Portanto, para evitar avaliações de natureza não objetiva em que o próprio interessado estabelece os critérios e executa as pesquisas de campo, sugere-se trabalhar com três indicadores eminentemente objetivos, a saber: a) Índice de abandono escolar1. Dados obtidos por tipo de dependência (pública federal, estadual e municipal, e particular) total Brasil. Procedimento: acessar o portal do Inep página inicial – link abaixo. http://portal.inep.gov.br/home A partir da página inicial seguir para “Informações Estatísticas” → 1 Não se consideraram as taxas de aprovação e reprovação porque são mais sujeitas a manipulação dos interessados em apresentar índices mais favoráveis, sejam secretarias de educação estaduais e municipais, sejam diretorias de escolas públicas. Parece razoável supor que as taxas de abandono sejam mais difíceis de contornar mediante artifícios. 9 “Sinopses desejado. Estatísticas”→”Sinopse Educação Básica”→Exercício b) O índice de abandono escolar é disponível em separado para o ensino fundamental e para o ensino médio, e dessa forma deverão ser tabulados. c) Enem: número de escolas públicas entre as 1.000 melhores classificadas; e nº de escolas públicas estaduais e municipais entre as 1.000 melhores classificadas. d) Para escolas públicas entre as 1.000 melhores classificadas de 2009, ver o link abaixo: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/rede+privada+domina+melhores+do+enem+2 009/n1237721690404.html e) Para escolas públicas entre as 1.000 melhores classificadas de 2010, ver o link: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/enem/escolas-privadas-dominam-rankingdas-melhores-do-enem/n1597205420811.html f) Desempenho das Universidades Brasileiras com base no ranking das 500 melhores universidades do mundo preparado pela Shanghai Jiao Tong University, como descrito adiante. III. Os Indicadores. III. 1 Promessa 7.1 Promover eficientes políticas públicas de educação A Promessa em causa será considerada cumprida se aprovada nos três indicadores – taxa de abandono, desempenho das escolas públicas no Enem e desempenho das universidades brasileiras no ranking da Universidade Jiao Tong de Xangai. Descumprida, se for reprovada em pelo menos 1 (um) indicador → CARTÃO VERMELHO 1º Indicador – Ensino Fundamental e Médio: Taxas de Abandono A promessa será considerada cumprida pelo 1º Indicador se, tanto para o ensino fundamental como para o ensino médio: a) As taxas de abandono das escolas estaduais e municipais tiverem caído, e, b) As taxas de abandono das escolas federais não tiverem aumentado. 10 c) As verificações serão feitas a cada ano contra o ano anterior, e contra o ano-base de 2010. O quadro exemplificativo abaixo compara os exercícios de 2009 e 2010. Nesse exemplo, a promessa teria sido cumprida pelo critério da Taxa de Abandono Escolar. Taxas de Abandono Escolar Rede Federal Rede Estadual Rede Municipal Rede Privada Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Fundamental Ensino Médio Variação Variação Ensino Ensino Médio Fundamental 2009 % 2009 % 2010 % 2010 % 2009→2010 2009→2010 Pontos de Pontos de percentagem percentagem 0,1 4,2 4 0,3 2,3 13 10,9 0,5 0,1 3,8 3,4 0,3 1,7 11,7 10,5 0,5 0 -0,4 -0,6 0 Fonte: Inep. Censos da educação básica - 2009 e 2010. Os dados foram publicados em agosto de 2011. Portanto, de se supor que em agosto de 2012 seja possível comparar a evolução em 2011. Ou seja, esta comparação é anual e não há um indicador substituto de prazo mais curto. 2º Indicador - Ensino Médio: Desempenho dos estabelecimentos de ensino público no Enem. A promessa será considerada cumprida se: a) O número de escolas públicas no conjunto das 1.000 escolas melhor classificadas aumentar, e, também aumentar o nº de escolas públicas estaduais e das municipais no G-1000. b) As verificações serão feitas de cada ano contra o ano anterior e contra o ano-base de 2010. Consultando os websites do ultimosegundo.ig.com.br conforme indicado nos itens “d” e “e” à fls. 9, verifica-se que o nº de escolas públicas nas 1.000 melhores classificadas caiu de 88 para 74 entre 2009 e 2010 e igualmente caiu o nº de escolas públicas estaduais e municipais. 11 -0,6 -1,3 -0,4 0 Escolas Públicas entre as 1.000 melhores colocadas no Enem Total Federais Estaduais Municipais 2009 88 62 26 2 2010 74 72 1 1 Fonte: ultimosegundo.ig.com.br Conclusão: a promessa não passa no 2º Indicador, porque o nº total de escolas públicas no grupo das 1.000 mais bem classificadas caiu, e caiu também o nº de escolas estaduais e municipais. Os resultados do Enem são disponíveis no início de janeiro do ano seguinte ao exame. Agora em janeiro de 2012 teremos condições de aferir o cumprimento do 2º Indicador referente a 2011. O 1º Indicador terá que esperar o mês de agosto. Ressalva: houve uma mudança de critério entre 2009 e 2010. Em 2010 foram consideradas no ranking das 1.000 mais bem classificadas somente os estabelecimentos que tiveram pelo menos 75% de seus alunos no Enem. Assim, a comparação no caso tem caráter exemplificativo. Entende-se que de 2010 em diante este critério deva permanecer constante, mas as atualizações devem verificar se houve alterações de critérios no ranking que possam afetar as comparações de ano para ano. 3º Indicador – Ensino Superior: Desempenho das Universidades Brasileiras A Universidade Jiao Tong de Xangai – Shanghai Jiao Tong University prepara anualmente, desde 2003 um ranking das universidades do mundo, o ARWU – Academic Ranking of World Universities, que lista as 500 melhores universidades mundiais. Selecionamos comentários do ARWU da Shanghai Jiao Tong University encontrados em Wikipedia - Academic Ranking of World Universities no link abaixo http://en.wikipedia.org/wiki/Academic_Ranking_of_World_Universities Basicamente os comentários indicam: a) Que o ARWU é um dos três rankings universitários mais consultados mundialmente, juntamente com o QS World University Rankings e o Times Higher Education World University Rankings. b) Características do ARWU: indicadores objetivos e pioneiro no uso de metodologia de critérios múltiplos. Foco na área de Exatas e em pesquisa. Aliás, era esse o interesse dos criadores da metodologia, com se vê abaixa na transcrição de um trecho de artigo da Wikipedia sobre o ARWU. Os critérios beneficiam as instituições de grande porte, porque os indicadores não são ponderados pelo nº de professores/pesquisadores, exceto pelo último indicador que atribui peso 12 de 10% à ponderação per capita global de todos os indicadores (entendo que em função do nº de staff e de alunos no caso do 1º indicador, referente ao nº de alunos ganhadores de Prêmios Nobel e outros prêmios em seus campos de trabalho. c) O ranking é criticado justamente pelo foco talvez excessivo nas ciências duras, que coloca em segundo plano as ciências humanas, e também pelo peso substancial atribuído à área de pesquisa, comparativamente à parte de ensino. Um artigo extraído da Wikipedia descreve os critérios do ARWU, como se transcreve abaixo: Methodology The ranking compares 1200 higher education institutions worldwide according to a formula that took into account alumni winning Nobel Prizes and Fields Medals (10 percent), staff winning Nobel Prizes and Fields Medals (20 percent), highly-cited researchers in 21 broad subject categories (20 percent), articles published in the journals Nature and Science (20 percent), the Science Citation Index and Social Sciences Citation Index (20 percent) and the per capita academic performance (on the indicators above) of an institution (10 percent). The methodology is set out in an academic article by its originators, N.C. Liu and Y. Cheng.[5] Liu and Cheng explain that the original purpose of doing the ranking was "to find out the gap between Chinese universities and world-class universities, particularly in terms of academic or research performance."[6] Ou seja, Alunos ganhadores de Prêmios Nobel e Premiações em seus campos: 10% Staff, idem, idem: 20%. Pesquisadores altamente citados em 21 áreas do conhecimento (entendo que nº de pesquisadores): 20%. Artigos publicados nas revistas Science e Nature: 20%. Citações no Science Citation Index e no Social Sciences Citation Index (entendo que nº de citações): 20%. Desempenho per capita nos indicadores acima: 10%. 13 Em 2010 o Brasil teve 6 centros universitários listados, e 7 em 2011, a saber: Classificação 2010 2011 USP 101ª-150ª 102ª-150ª UNICAMP 201ª-300ª 201ª-300ª UFRJ 301ª-400ª 301ª-400ª UFMG 301ª-400ª 301ª-400ª UNESP 301ª-400ª 301ª-400ª UFRGS 401ª-500ª 401ª-500ª UFSP ― 401ª-500ª Os dados de 2010 e 2011 estão respectivamente nos links: http://www1.folha.uol.com.br/saber/782148-ranking-das-500melhores-universidades-do-mundo-tem-6-brasileiras.shtml http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/18/ranking-mostra-as500-melhores-universidades-do-mundo-veja-lista-completa.jhtm E também podem ser encontrados nos links abaixo, respectivamente, para 2011 e 2010. http://www.shanghairanking.com/ARWU2011.html http://www.arwu.org/ARWU2010.jsp O ranking de 2010 foi divulgado em 12/08/2010 e o de 2011, em 18/08/2011, de modo que se pode esperar a divulgação do ranking de 2012 na primeira quinzena de agosto de 2012. O ranking da Shanghai Jiao Tong University não é único. Dentre vários outros, destacam-se o Times Higher Education,e Quacquarelli Symonds (QS) . O THE ou THEWUR – Times Higher Education World University Rankings – iniciou suas classificações em 2004 associado ao mesmo Quacquarelli Symonds (QS). Mudou de sócio em 2010 para a Thomson Reuters fazendo severas críticas ao antigo sócio e aos critérios anteriormente usados. 14 METODOLOGIA a) A metodologia incorpora componentes de reputação que respondem por 34,5% do score total, e 3 componentes de rendas: Research income from industry, com 2,5% (caracterizada como renda proveniente da indústria, equivalente a inovação); Income per academic com 2,25% (tuition fees) e Research income 5,25% (entendo que engloba tanto a receita de public research como de pesquisa privada, excluindo a proveniente da indústria que é associada a inovações). Os três itens somam 10% do score total. b) Em relação ao ARWU tem as vantagens de atribuir importância às Ciências Sociais e contrabalançar o foco em pesquisa com as atividades de ensino. c) Tem a desvantagem de atribuir peso forte a reputação – critério subjetivo – e também de valorizar o nº de estudantes de graduação admitidos e o nº de diplomas de doutorados outorgados (massificação?). d) No que concerne ao uso de indicadores de geração de renda com pesquisa e ensino, sem dúvida uma categoria relevante de medição da qualidade universitária, ele pode criar um viés relevante contra universidades estatais em países como o Brasil, que têm dificuldades burocráticas em administrar contratos com empresas privadas e mesmo estatais. O Quacquarelli Symonds (QS) rankings podem ser encontrados no link abaixo: http://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings E seus critérios no link a seguir http://www.iu.qs.com/projects-and-services/world-university-rankings/ Basicamente a metodologia é a seguinte: Reputação acadêmica: 40% Reputação junto aos empregadores: 10% Citações por professor: 20% Razão Professor/Alunos: 20% 15 Proporção de estudantes estrangeiros: 5% Proporção de professores estrangeiros: 5% O QS apresenta um peso subjetivo ainda maior que o THE (50% contra 34,5%) e substitui os indicadores de rendas auferidas pela reputação junto a empregadores), o que pode ser entendido tanto como uma vantagem quanto como uma desvantagem. Tem a vantagem de classificar até 700 universidades, o que permite um quadro mais completo das instituições universitárias mundiais e, também, a apreciação da evolução das escolas com um escopo mais amplo, o que parece importante para um país emergente como o Brasil. De mais a mais, um mundo mais globalizado comporta nº maior de universidades de grande qualidade. Nesse sentido o THE, ao ranquear 400, se coloca numa plataforma inferior ao ARWU com suas 500 universidades, e ao QS, com 700. ESCOLHA DO RANQUEADOR Sopesando as vantagens e desvantagens dos três rankings, entendemos que as vantagens da prevalência dos critérios eminentemente objetivos do ARWU a par de sua melhor comparabilidade internacional militam a favor da sua escolha como indicador de cumprimento da promessa. Além disso, embora se pudesse considerar com quase absoluta certeza que a USP e a UNICAMP estariam entre as 400 melhores do THE, caso ele houvesse divulgado a lista das top 400 para 2010, e também que não deveria haver outras universidades brasileiras nesse grupo em 2010, e eliminadas em 2011, não se dispõe do dado concreto, mas de uma suposição. Ainda que se trate de uma hipótese em todos os sentidos razoável, para efeitos de um documento como o Promessômetro parece mais adequado ter a informação concreta do instituto de rating. A nosso ver o QS ficaria fora pelo peso excessivo de critérios de reputação, embora reconheçamos que deva haver forte correlação da qualidade acadêmica medida objetivamente com a reputação. A dificuldade é que pode haver uma defasagem mais ou menos longa até que o desempenho efetivo se traduza em reconhecimento amplo. Isto tudo não obstante, qualquer dos critérios, e estão selecionados os de maior reconhecimento internacional, tem suas qualidades e defeitos. A escolha 16 apresenta características subjetivas fortes. Sendo assim, o Democratas, sem receios de errar, pode escolher qualquer um dos três ranqueadores, a despeito de nossa preferência pelo ARWU. 17 RANKINGS COMPARADOS Classificação – ARWU Top 500 Shanghai 2010 101ª150ª 201ª300ª 301ª400ª 301ª400ª 301ª400ª 401ª500ª ― THEWUR Top 200 Times Higher Education 2010 ― THEWUR Top 200 Times Higher Education 2011 178ª QS Top 700 QS Top 700 2010 253ª 2011 169ª ― 276-300 292ª 235ª ― ― 381ª 381ª ― ― ― ― ― ― 501ª550ª 551ª600ª ― ― ― ― ― ― ― 501550 501550 501550 401450 501550 551600 551600 551600 601+ 1 USP 2 UNICAMP 3 UFRJ 4 UFMG 5 UNESP 6 UFRGS 7 UFSP 8 PUC-SP ― 2011 102ª150ª 201ª300ª 301ª400ª 301ª400ª 301ª400ª 401ª500ª 401ª500ª ― 9 UnB ― ― ― ― ― 10 PUC-Rio ― ― ― ― 11 UFSC ― ― ― ― 501ª550ª ― 12 Federal de ― ― ― ― ― São Carlos Obs. ARWU: Academic Ranking of World Universities. THEWUR: Times Higher Education World Universities Rankings. QS: Quacquarelli Symonds. Critério A promessa será considerada cumprida se em cada ano o número de universidades brasileiras entre as 500 melhores do mundo aumentar em relação ao ano anterior e em relação ao ano-base de 2010. Como já se dispõe do ranking de 2011, verifica-se que o governo foi aprovado no 3º indicador – Desempenho das Universidades Brasileiras - da Promessa 7.1 de Promover eficientes políticas públicas de educação (ver quadro à fl. Anterior). 18 III. 2 Promessa 17.2 Garantir a qualidade da educação básica brasileira (ensino infantil, fundamental e médio) A Promessa será aferida pelo aumento da proporção de professores com instrução superior nos três níveis, a saber; Educação Infantil (Creche e Pré-Escola), Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 1º ao 5º ano, e Anos Finais, 6º ao 9º ano), e Ensino Médio. Será considerada cumprida se aprovada em todos os três níveis e suas subdivisões. Descumprida, caso contrário, isto é, se não for aprovada em pelo menos um nível, ou subdivisão de um nível → Primeiro Indicador. Qualificação dos professores na Educação Infantil A promessa será considerada cumprida se, e somente se: a) O número de professores com curso superior houver aumentando como percentagem do total. b) As verificações serão feitas de cada ano contra o ano anterior e contra o ano-base de 2010. Fonte INEP. Sinopse Estatística da Educação Básica 2010. Link abaixo (Quadros 2.27 e 2.39) - http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse A divulgação das estatísticas de 2010 ocorreu em agosto de 2011, Portanto, esperam-se os dados de 2011 para agosto de 2012, e assim por diante até 2014. 19 Grau de instrução dos professores Escolaridade dos Professores - Educação Infantil - 2010 2010 2011 2012 Quantidade Col. (1) % s/total Col.(2) Quantidade Col. (3) % s/total Col.(4) Quantidade Col. (5) % s/total Col.(6) 2013 Quantidade Col. (7) % s/total Col.(8) Creche Ensino Superior Ensino Médio (Normal/Magistério) Ensino Médio Ensino Fundamental Total 68.624 53.700 48,48 37,94 16.548 11,69 2.674 1,89 141.546 100,00 Pré-escola Ensino Superior Ensino Médio (Normal/Magistério) Ensino Médio Ensino Fundamental Total 133.565 51,81 98.593 38,25 23.085 8,96 2.547 0,99 257.790 100,01 Valores de referência: o percentual de professores com instrução Superior deverá superar, em cada ano, tanto para Creche como para Pré-escola, os percentuais de 2010, e do ano que lhe for imediatamente anterior. Fonte: Inep. Sinopse Estatística da Educação Básica – 2010. Quadros 2.27 e 2.39. Numeração análoga para as estatísticas de 2011 em diante. Divulgação agosto de cada ano para o ano anterior. Segundo Indicador: Qualificação dos professores no Ensino Fundamental A promessa será considerada cumprida se: a) O número de professores com curso superior houver aumentando como percentagem do total, tanto para os anos iniciais como para os anos finais do ensino fundamental. b) As verificações serão feitas de cada ano contra o ano anterior e contra o ano-base de 2010. 20 Fonte INEP. Sinopse Estatística da Educação Básica 2010. Link abaixo (Quadros 2.58 e 2.71) - http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse Grau de instrução dos professores Escolaridade dos Professores - Ensino Fundamental - 2010 2010 2011 2012 Quantidade Col. (1) Anos Iniciais (1º ao 5º ano) Ensino Superior Ensino Médio (Normal/Magistério) Ensino Médio Ensino Fundamental Total Anos Finais (6º ao 9º ano) Ensino Superior Ensino Médio (Normal/Magistério) Ensino Médio Ensino Fundamental Total % s/total Col.(2) 447.533 213.279 62,39 29,73 52.465 4.018 7,31 0,56 717.295 99,99 630.008 79,23 105.502 13,27 56.215 7,07 3.430 0,43 795.155 Quantidade Col. (3) % s/total Col.(4) Quantidade Col. (5) % s/total Col.(6) 2013 Quantidade Col. (7) % s/total Col.(8) 100,00 Valores de referência: o percentual de professores com instrução Superior deverá superar, em cada ano, tanto para os Anos Iniciais como para os Anos Finais, os percentuais de 2010, e do ano que lhe for imediatamente anterior. Fonte: Inep. Sinopse Estatística da Educação Básica – 2010. Quadros 2.58 e 2.71. Numeração análoga para as estatísticas de 2011 em diante. Divulgação: agosto de cada ano para o ano anterior. Terceiro Indicador: Qualificação dos professores no Ensino Médio A promessa será considerada cumprida se: a) O percentual de professores com curso superior houver aumentado. b) As verificações serão feitas de cada ano contra o ano anterior e contra o ano-base de 2010. Fonte 21 INEP. Sinopse Estatística da Educação Básica 2010. Link abaixo (Quadro 2.84) - http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse Apresenta-se o quadro abaixo a título de exemplo, com os dados de 2010. Grau de instrução dos professores Ensino Superior Ensino Médio (Normal/Magistério) Ensino Médio Ensino Fundamental Total Escolaridade dos Professores – Ensino Médio - 2010 2010 2011 2012 Quantidade Col. (1) 434.174 12.331 % s/total Col.(2) 90,97 2,58 30.360 408 477.273 6,36 0,09 100,00 Quantidade Col. (3) % s/total Col.(4) Quantidade Col. (5) % s/total Col.(6) 2013 Quantidade Col. (7) % s/total Col.(8) Valores de referência: o percentual de professores com instrução Superior deverá superar, em cada ano, os percentuais de 2010, e do ano que lhe for imediatamente anterior. Fonte: Inep. Sinopse Estatística da Educação Básica – 2010. Quadro 2.84. Numeração análoga para as estatísticas de 2011 em diante. Divulgação: agosto de cada ano para o ano anterior. 22 Na Realidade, Veremos se a “qualidade da educação brasileira vem sendo garantida” conforme promessa da candidata, se comprovada a melhora da qualificação dos docentes, aferida pelo aumento da proporção de professores com curso universitário. A verificação é feita anualmente, no mês de agosto, quando o Ministério da Educação costuma divulgar os resultados do Censo Escolar do ano anterior. Então, em agosto de 2012 vamos ter o resultado para 2011 e ver se a promessa está ou não está sendo cumprida. Observação Importante O texto acima sugerido para constar no “Na Realidade” deverá ser modificado quando forem divulgados os dados do Censo da Educação Básica 2011 (Sinopse Estatística da Educação Básica 2011), provavelmente em agosto de 2012. O novo texto deverá refletir a realidade que for mostrada pelas estatísticas. 23