Períodos da história da Filosofia Por: Douglas Blanco Períodos da Filosofia 1- Pré-socrático (séc. VII a V a.C): De Tales de Mileto a Sócrates. A filosofia se ocupa da natureza e da origem das coisas. Períodos da Filosofia 2- Período socrático ou clássico (séc. V a IV a.C): A Filosofia reflete sobre as questões humanas, sobretudo a ética e a política. Períodos da Filosofia 3- Período alexandrino ou helenístico (fim do séc. IV a III a.C): A filosofia busca sistematizar o conhecimento alcançado. Disseminação da cultura clássica no mundo mediterrâneo. Surgem novas escolas como a dos estóicos, dos epicuristas e dos céticos. Destaca-se nos primeiros filósofos a construção de uma COSMOLOGIA (explicação racional e sistemática das características do universo) que substituísse a antiga COSMOGONIA (explicação sobre a origem do mundo baseada nos mitos). Querem descobrir, com base na razão e não na mitologia, a substância primordial (arché, em grego) existente nos seres materiais, ou seja, a matéria-prima de que são feitas as coisas. Tales de Mileto Considerado o primeiro pensador grego: “pai da filosofia”. Foi astrônomo. Chegou a prever um eclipse total do Sol. Demonstrou que a soma interna dos ângulos do triângulo é 180º. 623-546 a.C Tales de Mileto: tudo é água Na busca de fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um elemento físico constante em todas as coisas. Tales de Mileto: tudo é água Concluiu que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele, a água permanece a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar dos diferentes estados: sólido, líquido e gasoso. Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C Anaximandro de Mileto “Nem água nem algum dos elementos, mas alguma substância diferente, ilimitada, e que dela nascem os céus e os mundos neles contidos”. Para ele não era possível pensar uma única substância (ou o fogo ou a água...). Anaximandro de Mileto Designou esta substância como ápeiron (em grego = o “indeterminado”, “infinito”). Tal realidade não é acessível aos sentidos como a água, por exemplo. Anaxímenes de Mileto “E assim como nossa alma que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo. – 588-524 a.C Tentando conciliar Tales e Anaximandro, concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas. Pitágoras de Samos “Todas as coisas são números”. Para Pitágoras os números representam ordem e harmonia. Fundou uma sociedade de caráter filosófico e religioso. Introduziu um aspecto mais formal na explicação da realidade: a ordem e a constância. – 570-490 a.C Heráclito de Éfeso “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. Realidade do mundo em constante transformação. A vida é um fluxo constante impulsionada pelos opostos: bem e mal, ordem e desordem... A luta é a mãe de todas as coisas. – 500 a. C - ? Heráclito de Éfeso Pela luta de forças opostas é que o mundo se modifica e evolui. “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio” – 500 a. C - ? Pré-Socráticos Buscavam a entender a origem e o funcionamento do universo , Identificando seus princípios fundamentais São filósofos anteriores a Sócrates Investigam o mundo material, físico. Buscam (arché) seria o principio a origem. Filósofos importantes: Tales de Mileto (624-548 a.C.) Pitágoras (571-70 a.C) Tales: Faz parte da escola jônica Previu o eclipse em 585 a. C Sua doutrina baseia-se na água como o elemento primordial de todas as coisas Afirmava que: "todas as coisas estão cheias de deuses” Para Tales arqué (principio) seria a Água Sofistas Negavam a existência a verdade absoluta e buscavam conhecimento úteis para a vida por meio da retórica (linguagem, discursos). Realizam raciocínios aparentemente validos (sem conclusão). São sofismas raciocínios aparentemente verídicos, porém não possuem forma admissível. No senso comum sofisma e qualquer raciocínio, que apresenta coerência Persuadiam pelo efeito psicológico A principal doutrina sofística consiste, em uma visão relativa de mundo Sofista - Alguém cujo objetivo numa discussão não é atingir a verdade, mas vencer a discussão. Protágoras: Foi acusado de ateísmo Amigo pessoal de Péricles (líder democrático de Atenas) Cunhou a frase: O homem é a medida de todas as coisas. No qual essa frase expressa que não é o ser humano que tem a função de moldar os externos de si, que seja imposto por qualquer coisa que não seja o próprio ser, e sim o ser humano deve moldarse segundo a liberdade Platão: Discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles Enunciava que o homem estava em contato com a realidade inteligível (razão)e a sensível. O mundo concreto é uma reprodução do mundo das idéias . Em sua obras sempre discutia os jogos do opostos. Atuante na estética( forma ideal da beleza) Socráticos: Focavam o homem em todos os aspectos da sua existência social: política, ética, ciência, arte, religião. Aristóteles: Discípulo de Platão. Sobre a ética, Aristóteles pregava a moderação para que se pudesse ter uma vida equilibrada e harmônica. Achava que a felicidade real era a integração de três fatores: prazer, ser cidadão livre e responsável e viver como pesquisador e filósofo. Criticava Platão por suas idéias Sofistas. Considerado o Pai da Lógica. Afirmava que a realidade existe independente do mundos dos conhecimentos. Período de Sócrates, criador da maiêutica:Processo dialético e pedagógico socrático, em que se multiplicam as perguntas a fim de obter, por indução dos casos particulares e concretos, um conceito geral do objeto em questão. Estudaram- se a ética profundamente, assim como a política. Sendo que Aristóteles estudava e lecionava ambas. Resumindo: Pré-socráticos: anteriores a Sócrates, Chamados de physis e buscam Arché.(Pitágoras) Sofistas: objetivo numa discussão não é atingir a verdade, mas vencer a discussão, Persuadiam pelo efeito psicológico .(Platão) Socráticos: Período de Sócrates,estudam os 5 campos da filosofia.(Sócrates). Pós-socráticos: O mundo físico e o Helenismos Ironia (do grego “interrogação”) procurava afirmadas, surgiam; evidenciar as contradições os novos problemas que Sócrates interrogava as pessoas e depois atacava suas respostas; Seu objetivo inicial era demolir, o orgulho, a arrogância e a presunção do saber. “Sei que nada sei” Maiêutica Novamente, Sócrates lhes propunha uma série de questões. com a continuidade do diálogo, Sócrates ajudava as pessoas a lembrar do que já sabiam, (pensava que a sabedoria estava dentro de nós -inata). Maiêutica Quem pergunta Não afirma nada Não duela com o outro Busca a contradição Auxilia o outro a criar verdade universais Deve ficar mais atento no que é dito pelo outro Não induz as respostas Quem responde Busca respostas mais universais É levado a refletir sobre aquilo que diz Não duela com o outro Cria novas ideias Produz pensamentos autênticos Descarta o aparente e busca o essencial O O O O O O O O que que que que que que que que é é é é é é é é beleza e feiúra? o bem e mal? o amor, paixão e sexo? a paz e a guerra? justiça e injustiça? Deus? alma? a morte? Ironia Quando questionado a responder aquilo que sabe, Sócrates afirmava “Só sei que nada sei”. Tal frase demostrava a ignorância socrática e também fazia com que o outro fosse o responsável a criar novas ideias