Curso Nacional de Promotor de Polícia
Comunitária
Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Instrutora: Juliana Camilo Manzi Porto
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGO 144
SEGURANÇA PÚBLICA
DEVER DO ESTADO
DIREITO E RESPONSABILIDADE DE
TODOS
Polícia Comunitária
É uma filosofia e estratégia organizacional que
proporciona uma nova parceria entre a população e
a polícia. Baseia-se na premissa de que tanto a
polícia quanto a comunidade devem trabalhar
juntas para identificar, priorizar e resolver
problemas contemporâneos tais como crime, drogas,
medo do crime, desordens físicas e morais, e em
geral a decadência do bairro, com o objetivo de
melhorar a qualidade geral da vida na área.
Trojanowicz
Mudança de Cenário
 Necessidade
de alteração de políticas e práticas para se adequar às
mudanças tanto da sociedade quanto do grau e natureza dos crimes;
 Modificação
dos anseios e necessidades dos clientes (cidadãos)
que estão cada vez mais exigentes e cobram por serviços de qualidade;
 Os
líderes governamentais e comunitários começam a reconhecer
sua responsabilidade pela manutenção de comunidades seguras;
 Prevenção
vista como solução e superando a Repressão;
 Policiamento
Comunitário como alternativa.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Redução dos índices de criminalidade
Utilização dos recursos
Administração dos recursos
Estratégia – Objetivos – Metas – Ações/Atividades
Gerenciamento da Rotina
Sistema de Gestão para atingir metas
Institucional/Estratégico, Tático e Operacional
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Os quatro grupos de estratégias – últimos 50 anos
Combate Profissional do Crime ou Policiamento
Tradicional
Policiamento Estratégico
Policiamento Orientado para o Problema – POP
Polícia Comunitária
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Combate Profissional do Crime ou Policiamento
Tradicional
 Foco direto sobre o controle do crime sendo a missão
central da polícia, e somente da polícia;
 Unidades centralizadas;
 Altos investimentos em tecnologia e treinamento;
 Patrulhas motorizadas suplementadas por rádio;
 Onipresença e resposta imediata (190);
 Aumento do status e da autonomia policial;
 Eliminação da truculência policial.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Combate Profissional do Crime ou Policiamento
Tradicional
Pontos fracos





Limitação em controlar a criminalidade;
Caráter reativo, somente atua quando acionada (190);
Falhas na prevenção;
Falta de análise das causas dos crimes;
Distanciamento entre polícia e comunidade.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Estratégico
 Acrescenta reflexão e energia à missão básica de controle do
crime;
 Administração centralizada;
 Reconhece a comunidade como importante instrumento de
auxílio, no entanto, a iniciativa de agir continua centralizada
na polícia;
 Ênfase especial aos crimes cometidos por delinqüentes
individuais sofisticados e os delitos praticados por associações
criminosas;
 Direcionamento das patrulhas nas ruas após pesquisas e
estudos;
 Incremento de unidades especializadas em investigação.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Orientado para o Problema - POP
 Melhorar a antiga estratégia do policiamento tradicional,
acrescentando reflexão e prevenção;
 Os crimes podem estar sendo causados por problemas
específicos e talvez contínuos na comunidade –
diagnóstico das causas subjacentes do crime;
 O crime pode ser controlado e mesmo evitado por ações
que não prisões – restauração da ordem em um local;
 Aumento das opções de reação ao crime que vão além do
patrulhamento, das investigações e detenções;
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Orientado para o Problema - POP
 Implantação de ações preventivas;
 Incentivo à comunidade, bem como, a instituições
governamentais e não-governamentais a lidarem com
problemas e situações que levem a delitos;
 Mudanças estruturais – aumento da capacidade de
decisão, iniciativa e de resolução de problemas pelos
policiais;
 Descentralização geográfica e existência de policiais
generalistas e capacitados.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Polícia Comunitária
 Criação de uma parceria eficaz entre a comunidade e a polícia
visando a prevenção ao crime e à violência;
 As instituições são consideradas parceiras importantes da polícia;
 Desenvolver comunidades competentes para solucionar seus
próprios problemas;
 Valorização do ponto de vista da comunidade;
 Priorização dos problemas que a comunidade quer que sejam
resolvidos;
 Estreitamento dos contatos com a comunidade – policiamento a
pé ou variações (cavalo, ciclopatrulha, quadriciclo);
 Desconcentração administrativa/geográfica com a fixação do
policial em uma localidade.
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Polícia Comunitária
Inovações
 O objetivo maior vai além do combate ao crime, visa, ainda, a
redução do medo e a manutenção da ordem;
 Utilização do conhecimento (método IARA ou outro semelhante)
na resolução de problemas;
 Desconcentração administrativa;
 Os policiais deixam de ser especialistas e se tornam generalistas;
 O papel da comunidade deixa de ser meramente de alertar a
polícia e passar a ser de participante do controle da
criminalidade.
A Gestão e as Estratégias de Polícia
Construir Parcerias e Mobilizar as Lideranças
Comunitárias
 Década de 80 – EUA: polícia + comunidade // programas de
redução do medo;
 Construção de uma Estratégia de Polícia Comunitária:
parceria, fortalecimento, solução de problemas, prestação de
contas e orientação para o cliente;
 Os membros da comunidade devem estar envolvidos em todas
as fases do planejamento do policiamento comunitário;
 Aumentar a participação da comunidade por meio de
abordagens para reduzir as taxas de ocorrências e o medo do
crime através de planejamentos a curto, médio e longo prazo;
A Gestão e as Estratégias de Polícia
Construir Parcerias e Mobilizar as Lideranças
Comunitárias
 O policiamento comunitário encoraja a prestação de contas,
pesquisas e estratégias entre as lideranças e os executores, a
comunidade e outras instituições públicas ou privadas;
 Os três lados da parceria comunitária: Confiança – Contato
com a Comunidade – Comunicação;
 Identificação dos atores sociais que atuam nas lideranças
comunitárias;
 Organizações públicas e privadas e grupos de pessoas (idosos,
comerciantes etc.) são atores importantes para iniciar o
processo de mobilização social.
A Gestão e as Estratégias de Polícia
Gestão de Serviços na Polícia Comunitária e Polícia
Tradicional
 O policiamento comunitário tem sido tentado em várias
polícias ao redor do mundo, portanto, não existe um programa
único para descrevê-lo;
 Vai muito além da implantação de policiamento a pé ou de
postos de policiamento comunitário. Redefine o papel do
policial de combatente para solucionador de problemas e
ombudsman (ouvidor) do bairro;
 Exige uma transformação cultural da polícia e da comunidade;
 Busca de uma solução pró-ativa e criativa para equacionar o
crime e a desordem.
Método IARA (SARA)
Princípios Básicos do POP
A ocorrência é freqüentemente o sintoma de um problema
Policiamento tradicional
Ação policial = receitar um analgésico
Policiamento Orientado ao Problema
Ação policial = consulta médica aprofundada
Método IARA (SARA)
Polícia Comunitária e Método IARA
Desenvolvido na década de 70, nos EUA
Modelo de solução de problemas que pode ser utilizado
para lidar com o problema do crime e da desordem
É de simples compreensão
Se assemelha ao processo PDCA (amplamente utilizado
na administração)
Ciclo PDCA
Método IARA (SARA)
1ª FASE – IDENTIFICAÇÃO
2ª FASE – ANÁLISE
3ª FASE – RESPOSTA
4ª FASE - AVALIAÇÃO
Identificação do
Problema
Análise das
Causas
Resposta
Plano de Ação
Avaliação
Indicadores
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
O que é o problema?
Um grupo de duas ou mais ocorrências que são similares em um ou
mais aspectos (comportamento, localização, pessoas, tempo e
eventos) que causa danos e, além disso, é uma preocupação
para a polícia e principalmente para a comunidade
É qualquer situação que cause alarme, dano, ameaça ou medo, ou
que possa evoluir par um distúrbio na comunidade
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Perguntas que devem ser respondidas para facilitar a
seleção de um problema:
É realmente um problema de crime, medo ou desordem?
Como há limite de recursos, o problema é realmente uma prioridade
para a comunidade ou deveria ser?
O problema escolhido é pequeno o suficiente para que você possa
realmente fazer alguma coisa a respeito, ou ele deveria ser
dividido em vários problemas menores?
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
 O objetivo desta etapa é conduzir um levantamento preliminar
para determinar se o problema realmente existe e se uma
análise adicional é necessária;
 A quantidade e qualidade das informações obtidas têm
impacto decisivo na solução do problema:
 A comunidade é uma fonte de informação preciosa, no entanto
ela não faz parte do setor de inteligência da polícia, não
cabendo a ela investigar;
 Outras fontes de informações importantes são os estudos
acadêmicos desenvolvidos por instituições policiais e pelas
universidades.
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
BRAINSTORMING
Tipos
Estruturado
Não estruturado
Etapas
Construir equipe (facilitador)
Definir foco e enfoque
Geração de idéias
Crítica
Agrupamento
Conclusão
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Classificação dos Problemas no Policiamento
Comunitário
CRIME
MEDO DO
CRIME
PARTICIPANTES/TELEFONES
DESORDEM
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Classificação dos Problemas no Policiamento
Comunitário
 Cada quadro deve ser preenchido, no máximo, com 7 problemas
mais importantes;
 Verificar se os problemas descritos são realmente de crime,
medo do crime ou desordem;
 Observar se o problema escolhido é realmente pequeno para que
se possa fazer algo, ou necessita ser dividido em problemas
menores.
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Classificação dos Problemas no Policiamento Comunitário

CRIME
 Roubo a
transeuntes.
 Assalto a
estabelecimentos
comerciais.
Tráfico de drogas.
 Furto a
residências.
MEDO DO CRIME
 Transeuntes com
medo de fazer
compras no horário
comercial.
 Comerciantes
fechando o comércio
devido ao “toque de
recolher”.
 Crianças com medo
de brincar nos
parques.
 Os vizinhos não
confiam uns nos
outros.
 As pessoas têm
medo de reportar
problemas à polícia e
outras autoridades.
PARTICIPANTES / TELEFONES
DESORDEM
 Grafitagem não
autorizada em
prédios públicos.
 Prostituição de
adolescentes
próxima aos
bares.
 Lotes vagos e
sem cercamento.
 Veículos
abandonados.
 Prédios
abandonados e
sem manutenção.
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
MATRIZ GUT – Priorização
Gravidade – impacto do problema sobre coisas, pessoas,
resultados etc.
Urgência – relação com tempo disponível ou necessário
para resolver o problema.
Tendência – avaliação da tendência de crescimento,
redução ou desaparecimento do problema.
Matriz GUT
Pontos
Gravidade
Urgência
Tendência
5
Os prejuízos ou
dificuldades são
extremamente graves
É necessária uma
ação imediata
Se nada for feito, o
agravamento será
imediato
4
Muito graves
Com alguma
urgência
Vai piorar a curto
prazo
3
Graves
O mais cedo possível
Vai piorar a
médio prazo
2
Pouco graves
Pode esperar um
pouco
Vai piorar a longo
prazo
1
Sem gravidade
Não tem Pressa
Não vai piorar ou
pode até melhorar
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Priorização - Matriz GUT
PROBLEMAS
G
U
T
TOTAL
Priorização
Roubo a transeuntes
5
4
3
60
4º
Assalto a estabelecimentos comerciais
5
5
5
125
1º
Tráfico de drogas
5
5
5
125
1º
Furto a residências
4
4
4
64
3º
Prostituição de adolescentes
5
5
4
100
2º
Lotes vagos e sem cercamento
3
3
2
18
6º
Transeuntes com medo de fazer compras
2
2
2
8
7º
Crianças com medo de brincar nos parques
4
3
2
24
5º
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
 Somente será possível encontrar uma solução para um
problema se conhecer perfeitamente a causa do mesmo;
 O objetivo da análise é aprender o máximo sobre o problema
para poder identificar suas causas;
 Uma análise completa envolve a seriedade do problema, todas
as pessoas e grupos envolvidos e afetados e todas as causas
possíveis do mesmo, avaliando as respostas e sua efetividade.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Identificando os danos
Focalizar os danos causados à comunidade;
Pela identificação do comportamento danoso um problema pode ser dividido
em problemas menores e mais fáceis de lidar.
Buscando pequenas vitórias
Karl Weick – alguns problemas são tão profundos, estáveis e enraizados que
são impossíveis de serem eliminados. Embora uma pequena vitória possa
não ser importante, uma série de pequenas vitórias pode ter um impacto
significativo no todo do problema.
Eliminar os danos é uma estratégia sensível e realista para reduzir o impacto
do problema – “quebrar um problemão em probleminhas”.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
VÍTIMA
AGRESSOR
CRIME
AMBIENTE
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Triângulo para Análise de Problema - TAP
Geralmente são necessários três elementos para que um problema (crime) possa
ocorrer: um agressor, uma vítima e um local.
Parte do trabalho de análise do crime consiste em descobrir, o máximo
possível, sobre vítimas, agressores e locais onde existem os problemas pra
que haja entendimento sobre o que está provocando e o que deve ser feito.
Se estes três elementos estão presentes repetidamente em um padrão de
incidente e acontecem de forma recorrente, remover um desses três
elementos pode impedir o padrão ou prevenir futuros danos.
Esta ferramenta permite que policiais dissequem um problema e descubram o
que o torna persistente.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Controle Social Informal
Existem três grupos que podem ajudar ou atrapalhar o esforço para solucionar um
problema:
Controladores – agem sobre potenciais agressores prevenindo que estes cometam
crimes ou ainda limitando a ação dos mesmos – pais, adultos, professores, patrões,
vizinhos,pares etc.;
Guardiões – pessoas ou instituições que podem exercer controle sobre cada lado do
TAP, de modo que o crime se torne improvável – pais, vendedores, compradores,
departamentos de saúde etc.;
Administradores – pessoas que supervisionam ou administram locais.
A polícia deve procurar por maneiras de promover a efetividade desses três grupos
uma vez que eles podem ter autoridade para lidar com o problema.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
1 - Identificar todos os problemas existentes, para posterior análise e avaliação,
estabelecendo as prioridades de acordo com o tamanho do estrago que
cada um deles vem causando.
2 - Identificar o maior número possível das causas geradoras dos efeitos (problemas)
detectados, fazendo-o de forma participativa, ou seja, promovendo discussões
com os colaboradores e estimulando-os a apresentarem uma tempestade de
idéias (brainstorming) que poderão contribuir na solução dos problemas.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
3-Esta é a etapa da montagem do diagrama. À frente (no “bico” do peixe) coloca-se o
efeito e nos elementos da espinha colocam-se as causas, de modo a facilitar a
visualização de todas as causas do efeito (no policiamento comunitário sugre-se
que coloque no máximo 7 (causas) e permitir um ataque preciso ao âmago da questão
com ferramentas e mecanismos adequados, para eliminar de vez os gargalos
e suas fragilidades.
4 - A última etapa consiste em analisar minuciosamente as inúmeras causas de cada
efeito encontrado, agrupando-as por categorias, as comumentes conhecidas por 06
EMES: Método, Mão-de-obra, Material, Máquina, Medida e Meio-ambiente.
Nas áreas de serviços e processos transacionais utilizam-se como categorias básicas:
procedimentos, pessoas, ponto, políticas, medição e meio ambiente.
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
Fatores
Fatores
Fatores
PROBLEM
A
Fatores
Fatores
Fatores
Vítimas
Infratores
Certeza de
impunidade
Demanda
Falta de Valores
Morais
Desestruturação
Familiar
Desemprego
Pobreza
Má distribuição
de renda
Órgãos de
Segurança
Boa opção de renda
Dificuldade de
acesso
Falta de
capacitação
Ociosidade dos
jovens
Falta de lazer
Falta de políticas
sociais
Instituições
Governamentais
Combate ineficiente
Omissão
Lotes baldios
Dificuldade de
acesso
Desestruturação
Familiar
Pobreza
Medo
Prédios abandonados
Meio-ambiente
(local e horário)
Comunidade
(família, vizinho etc.)
Desemprego
Tráfico
de
Drogas
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Priorização - Matriz GUT
CAUSAS
G
U
T
TOTAL
Priorização
Certeza de impunidade
5
4
3
60
3º
Falta de capacitação
5
5
5
125
1º
Falta de políticas sociais
5
5
4
100
2º
Má distribuição de renda
5
5
4
100
2º
Lotes baldios
5
5
1
25
5º
Prédios abandonados
5
5
2
50
4º
Dificuldade de acesso
5
5
5
125
1º
Medo
5
5
5
125
1º
Boa opção de renda
4
3
2
24
6º
Demanda
5
3
4
60
3º
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder
 Desenvolvimento e implementação de respostas/soluções para
o problema;
 Para desenvolver respostas adequadas, devem ser revistas as
descobertas sobre os três lados do TAP e desenvolver soluções
criativas que irão lidar com pelo menos dois lados do
triângulo;
 5 maneiras de lidar com o problema:
 Eliminar totalmente o problema;
 Reduzir o número de ocorrências geradas pelo problema;
 Reduzir a gravidade dos danos;
 Lidar melhor com velhos problemas;
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder
PLANO DE AÇÃO
Logomarca
PLANO DE AÇÃO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (5W2H)
EVENTO: Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária
OBJETIVO (Why?)
LOCAL:
Grupo:
DATA:
Diminuir o tráfico de drogas na região
Próxima
Reunião:
QUANTO
CUSTA (HOW
MUCH?)
AÇÃO (WHAT?)
COMO (HOW?)
QUANDO
(WHEN?)
ONDE (WHERE?)
QUEM (WHO?)
Programa de
Capacitação
Buscando parcerias com instituições
(SESC, SENAI, outros)
Outubro
2007
Sede da Associação
dos Moradores
Líder comunitário
juntamente com as
instituições parceiras
Sem custo
Solicitar infra-estrutura
adequada para a região
Realizando reunião com Secretário
de Infra-estrutura do Município
Setembro
2007
Sede da Associação
dos Moradores
durante Reunião
Comunitária
Parceiros (cidadão, pais
ou responsáveis, líder
comunitário e poder
público)
Sem custo
Campanha de
Conscientização dos
moradores da região
Distribuindo folders e cartilhas de
dicas de segurança e de orientação
sobre policiamento comunitário
Outubro
2007
Região
Policiais da região durante
as visitas comunitárias
Custo dos folders
e cartilhas
Programa “Jovens
Livres”
Solicitando revitalização e
construção de áreas de lazer.
Incentivando a participação de
voluntários no ensino de práticas
esportivas.
Outubro
2007
Região
Parceiros e sociedade em
geral
Sem custo
Responsáveis pela META:
Outros contatos importantes:
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder
CRONOGRAMA
AÇÃO: Programa “Jovens Livres”
ATIVIDADES
Outubro
01
Marcar reunião com Secretário de Infra-Estrutura do
Município, ou com o Prefeito, para solicitar a revitalização
de áreas de lazer da região ou, onde não houver,
construção destas áreas.
Promover sensibilização para conseguir a participação de
voluntários no ensino de práticas esportivas.
02
03
Dezembro
04
01
02
03
04
X
X X
Fazer divulgação do Programa para incentivar a prática
de esportes na região.
X X X X
Realizar campanha para conscientizar a comunidade da
necessidade de preservar as áreas de lazer e evitar a
depredação.
X X X X
Método IARA (SARA)
4ª Fase – Avaliar (indicadores)
 A avaliação é importante porque mede a eficácia das ações e
fornece mais informações sobre o problema;
 Avaliação tradicional: número de prisões, nível de crime
relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos
cidadãos etc.;
 Novos indicadores: redução dos exemplos de vitimização
repetidos, redução nos relatos de crimes ou ocorrências,
indicadores de bairros, aumento da satisfação do cidadão e
redução do medo dos cidadãos relativo ao problema atacado.
 Se as respostas implementadas não são efetivas, as
informações reunidas durante a etapa de análise devem ser
“Com planejamento cuidadoso e detalhado, pode-se
vencer; com planejamento descuidado e menos
detalhado, não se pode vencer. A derrota é mais do
que certa se não se planeja nada! Pela maneira como
o planejamento antecipado é feito, podemos predizer
a vitória ou a derrota.”
Sun Tzu
A Arte da Guerra
Agradeço a presença de todos!!
Juliana Camilo Manzi Porto
Gerência da Qualidade – SSP/GO
[email protected]
(62) 3201-1007
Download

Apresentação Nova