A . C . CERVI - PASSIFLORACEA; DO BRASIL
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pré-Lineanos de HERNÁNDEZ, PLUCHENET, PLUMIER e TOURNEFORT, entre outros, onde
sao encontrados desenhos e descricoes de passifloras.
Ressalte-se que o nome Passiflora (derivado do latim: passioni flos) se deve a L.
PLUCKENET (Almagestrum botanicum: 281) divulgado em 1696.
Pouco mais tarde, em 1700, J. P. TOURNEFORT propSe dois géneros de passionárias:
Granadilla para as especies com a corona floral filamentosa e Murucuja para as espe­
cies de corona floral tubulosa.
Entretanto, foi LINNEO, em 1735, quem, na primeira edicáo do Sistema Naturae (Col.
14: U), estabelece o atual género Passiflora, ratificando o nome empregado por L.
Pluckenet, o qual condizia com a tradigao e correspondía, por outra parte, á denominagáo dada a essas plantas em todos os idiomas da Europa.
J. G. HALLMAN, em 1745, descreve vinte e duas especies bem definidas e cataloga
outras dezoito especies «dubiae» por terem sido descritas incompletamente por varios
autores, o que impossibilitou determiná-las com certeza e superar as coincidencias com
especies descritas com anterioridade. Este trabalho foi publicado em Amoenitates
Academicae em 1749, de LINNEO.
Em 1789, LAMARK amplia o número de especies de Passiflora para trinta e cinco.
A. J. CAVANILLES, publica, em Madrid, em 1790, a primeira monografía crítica do
género -Decima disertatio botánica de Passiflora— descrevendo quarenta e tres espe­
cies, das quais trinta e duas estao representadas gráficamente.
Em 1805, A. L. JussiEU, publica Anuales du Museum d'Histoire Naturelle de Paris,
onde introduz a descrigáo de treze especies novas e discute com detalhes alguns pro­
blemas genéricos relacionados com este grupo. Em 1807, C . H . PERSOON em Synopsis
plantarum, vol. 2, faz citacáo de sessenta e oito especies, repartidas nos géneros:
Passiflora, Murucuja e Tacsonia. Na Cyclopedia de REES, de 1819, incluem-se cinquenta e cinco especies.
Na Flora fluminensis de VELLOZO, vol. 9 de 1827, aparecem desenhos de vinte e
cinco especies, ainda que sem as devidas descricoes.
O estudo das passifloras comeca a se consolidar a partir da primeira grande síntese
apresentada por D E CANDOLLE. É fundamental, para o estudo da familia de
Passifloracea;, a sua monografía Prodomus, publicada em 1828, a qual reúne a des­
crigao de cento e quarenta e cinco especies.
Quase cincoenta anos mais tarde, é divulgada urna das monografías mais importan­
tes, mais completa e crítica, sobre as Passifloracea! da América. Trata-se da obra de T.
M. MASTERS, publicada de 1872 na Flora brasiliensis de MARTIUS, 13(1), onde sao enu­
meradas duzentas e duas especies.
J. J. TRIANA & J. E. PLANCHÓN, em sua obra Prodromus florae Nova Granatensis
(1873), fazem a revisao das passifloras colombianas. Baseando-se em suas próprias
colegSes e de alguns exploradores estrangeiros (Lehmann, Andre, Subel e Weberbauer),
concluirán! como válidas sessenta e seis especies para todo o territorio daquela nagao
que, naquela época, se estendia até o Panamá.
Já no século XX, H . HARMS, em Die natürlichen Pflanzenfamilien, 2- ed. de 1925,
publica um importante trabalho sobre a familia Passifloracea'. Nesta obra, o autor divi­
de o género Passiflora em secgoes, subsecgoes ou series, dando urna idéia mais clara e
moderna para o estudo deste género.
Em 1938, E. P. KILLIP publica The American species of Passifloracea;. Esta obra é a
mais completa e moderna que se conhece, até a presente data, sobre o género Passiflora.
Em seu estudo, Killip reconhece trezentas e cincoenta e cinco especies de Passiflora
para a América, das quais cento e urna sao citadas para o Brasil. Em 1960, KILLIP apré­
senla, urna nota suplemental- ao seu anterior trabalho e amplia os dados de distribuigao
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sao encontrados desenhos e descricoes de passifloras. Ressalte