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APPENDICE
O sr. visconde de Villar d'Allen fez o favor de nos enviar duas pinnas d'estes pinheiros. Sao ovoides, mais aguj a d a s do que costumam ser de ordinario as pinnas do pinkeiro manso typico; a maior, m e d e 0 , 1 2 de comprimento
e O ,27 de circumferencia no ponto mais largo. As pinnas
que possuimos do Estoril sao bastante m e n o r e s . N ' u m a s e
outras os piñhoes t e e m a casca delgada, frágil, muito fácilm e n t e quebradiza quando se apertam entre os dedos, e a
amendoa b e m conformada.
E m vista das razoes expostas, o pinheiro mollar deve ser
• considerado como a variedade fragilis do Pinus Pinea.
m
m
(Pag. 5 3 ) — G e n e r o S a l i x .
O genero Salix é, respectivamente a Portugal, u m dos
que está precisado de mais cuidadosa revisao. Na nota da
p a g . 56 fizemos sentir as principaes difficuldades com que
esse trabalho hita.
No texto e n u m e r a m o s as especies geralmente acceites e
conhecidas no paiz. É muito possivel que as duas especies
b r o t e r i a n a s — S . atro-cinerea e S. salvifolia—devam
antes
ser enumeradas sob outras denominacoes, dadas, em época
anterior, por outros auctores. O sr. L a n g e , no Prodromns
Florae Hispanicae, considera o S. atro-cinerea como talvez
synonymo de S. phylicae folia, L., e o S. salvifolia como talvez synonymo do S. olaefolia, Vill. Nao' nos atrevemos a
a p u r a r tao complicadas synonymias, e pareceu-nos m e n o s
arriscado deixar, provisoriamente, as duas referidas especies, o nome que Ibes deu o nosso illustre botánico.
Na nota da p a g . 56 advertimos, que decerto o u t r a s e s pecies se e n c o n t r a r l o em P o r t u g a l , quando se p r o c e d a ao
estudo minucioso e paciente de táo intrincado g e n e r o . Dur a n t e a impressáo d'este nosso trabalho, foi-nos commúnicado pelo sr. Sousa Pimentel u m Salgueiro, que nao tinhamos incluido n a respectiva chave; é o S. repms, L . , do
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O sr. visconde de Villar d`Allen fez o favor de nos en