UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Silvana Aparecida Vieira o TRATAMENTO E EDUCA<;:AO PARA AUTISTAS DEFICIT RELACIONADO DE UMA PROPOSTA A COMUNICA<;:AO PEDAGOGICA - TEACCH: EM UMA ESCOLA CIDADE DE COLOMBO Curitiba 2004 E CRIAN<;:AS COM - PR UM ESTUDO ESPECIAL DA Silvana Aparecida o TRATAMENTO Vieira E EDUCA<;:Ao PARA AUTISTAS DEFICIT RELACIONADO A COMUNICA<;:Ao DE UMA PROPOSTA PEDAGOGICA E CRIAN<;:AS COM - TEACCH: UM ESTUDO EM UMA ESCOLA ESPECIAL DA CIDADE DE COLOMBO - PR Trabalho de Conclusao de Curso aoresentaoo ao cursa de Pedagogia dOl Faculdade de Cienci.ils Humanas de UnilJersidade Tuiuli do Parana. como requisita parcial para a obteO((~o do titulo de Pedagogo. Orientadora: ,.j ,0 '(' \\c-' &__ -i Curitiba 2004 Prof. Mestre Neyre Correia da Silva J;f,f Universidade Tuiuti do Parana FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO NOME DO ALUNO: SILVANA DE APROVA<;AO APARECIDA VIEIRA 0 tratamento e educapio para autistas e criant;as com deficit relacionado a comunicat;ao- TEACCH:um estudo de uma proposta pedag6gica em uma escola especial da cidade de Colombo Pro TiTULO: TRABALHO DE CONCLUSAO PARA A OBTEN<;AO PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE DE CURSO DO GRAU FACULDADE TUIUTI MEMBR~t NCA PROF(a) Dlo'~~ MEMBRO DATA: MEDIA: VIDAL DA BANCA 06/12/2004 _4-1. _ DE ClENCIAS DO PARANA. MEMBRO~C APROVADO DE LlCENCIADO COMO REQUISITO PARCIAL EM PEDAGOG lA, DO CURSO HUMANAS, LETRAS E ARTES, DE DA ~~inguem Gamete erra maior do que nao fazer nada, porque s6 pode fazer um pouco". Edmund Burce SUMARIO 1. INTRODU<;AO 2. AUTISMO .... . .. 2.1 UMA REVISAo CONCEITUAL E SUAS CAUSAS 2.3 AUTISMO E AS ABORDAGENS 3. EDUCA<;AO ESPECIAL 11 .. 2.2 AUTISMO .. ... CLiNICO-EDUCACIONAIS.. 11 . 14 . 17 E INCLUsAo.. 19 . 4. METODOLOGIA... .. 5. APRESENTA<;AO E ANALISE 5.1 CONTEXTUALlZA<;Ao 5.2 A TRAJETORIA 24 DAS INFORMA<;OES.. DO UNIVERSO DA IMPLEMENTA<;AO 26 . DA PESQUISA.... DO M~TODO . TEACCH COLOMBO.. NA APAE . 5.3 HISTORICO E FUNCIONAMENTO 5.4 COMO 0 M~TODO CONTEXTO ESCOLAR 6. CONSIDERA<;OES REFER~NCIAS AP~NDICES 7 . DO M~TODO TEACCH.. FINAlS.. Ap,mdice II .. Ap~ndice III .. 28 34 39 . 41 .. .. I .. . . ... Ap,mdice . TEACCH VEM SENDO IMPLEMENTADO NO INVESTIGADO: REFLETINDO A pRATICA.. 26 DE 27 .. .45 .46 ..49 . 53 LISTA DE FIGURAS Figura 1. - Ap{mdice III Carteira do aluno voltada para a parede Figura 2. - Ap~ndice III Espal'" de lazer.. Figura 3. - Ap~ndice III Jogos Pedag6gicos.. Figura 4. - Ap~ndice III Mesa do professor.. Figura 5. - Apendice III Painel de atividades .. 53 . 53 . 54 . . 54 55 RESUMO o presente trabalho focaliza as crianc;:as autistas e a possibilidade de ahorda-Iaft pedagogicamente mediante a metoda Tratamento e Educ8r;tlo para Autistas com Deficit ReJacionado a Comunicaqao - TEACCH em urna Escola Especial situ ada em urn municipio adjacente Curitiba. 0 autismo vern se configurando como urna sind rome de dificil abordagem pedag6gica e 0 referido metoda tern sido difundido como urn metoda adequado ao enfrentamento desta problematic3. Tem-se como objetivQ principal deste trabalho: identificar como a metoda TEACCH foi desenvolvido e vern sendo aplicado no trabalho com cri'anyas autistas na APAE de Colombo e discriminar quais ~ao as implica~Oes da utiliza~ao do metodo TEACCH do ponto de vista pedag6gico para a educac;:ao da crianc;a autista nesta escota. A metodologia escolhida e a pesquisa bibliografica e 0 estudo de caso, com a utilizayao de diversos instrumentos, como observayOes, questionarios, entrevistas e fotos. Procura-se configurar teoricamente 0 autismo, como vem sen do descrito, suas causas e abordagens clinico-educacionais. Apresenta-se tambem breve referencial teorico sobre a edUCay30 especial e a inclusao. Verifica-se mediante a coleta de informayOes que 0 metoda TEACCH pressupOe diversas alterayOes da sala de aula e recursos pedagogicos, alem de implicar em estudo e modificaC;3o da postura das pessoas envolvidas. Como tem suas bases na teoria comportamental e psicolingUistica, tambem requer discussOes em torno de suas finahdades e metodologia. Na referida escola em que a metoda vern sendo desenvolvido tern apresentado resultados irnportantes considerando, principalmente, 0 comportamento dos alunos e a implementayao da forrna«ao dos profissionais. a Palavras-chave: Autismo, TEACCH, Necessidades Educativas Especiais 1. INTRODU<;:AO Este trabalho and Education (TEACCH), autistas aborda que estao As possuem autistas as quais sua com motricidade repetidas, crian~a sem nenhum da rotina, . (BAPTISTA Decorrentes geralmente pais estes possuem abordadas como Dentro Pais crianC;8s e Arnigos dos do Parana. & BOSA destas na dificuldades no oscilac;ao dos as crianc;:as com Apresentam de modo para receber utilizadas tambem a que dificuldades a e transmitir apenas afetivo, tambem diferenciado autismo linguagem, mensagens para nomear, uma insistlmcia as atividades aos ou sao obsessiva espontaneas na da et alii. 2002). agem para de interagir como a com outras se fassem direcionar (BAPTISTA condic;oes, de ensina de em relaC;ao ao que 5e espera por empobrecer dificuldades individuos, destas s~o Apresentam acabando comprometimento de interac;ao social e vinculo instrumento sentida. urn Normalmente e respondem palavras par outras pessoas metod os normais de Children as trazer do estado momentos de aprendizagem. global as geral discrepantes no estabelecimento sentido, manutenc;ao em crono16gica. problemas pais esta n~o e utilizada outros pode municipio apresentando se mostram idade dificuldades a possuem emocional, por acarretar em relac;ao 0 mesmo na AssociayBo de Colombo. Treatment Hand;capped e professora. desenvolvimento funC;ao da e a aplicaC;ao do metoda Communication que atendidas da cidade crianyas comportamentos, Related pedag6gicos sendo (APAE) qual a pesquisadora acaba and e as beneficios Excepcionais em 0 desenvolvimento of Austislic surdos e manter crianc;as e pessoas, au ate mesma a cantata visual cegos, quando & BOSA et alii. 2002). crian<;a ja que apresenta autista demanstra dificuldades para resistencia aceitar aos mUda?~\OIlOE :::.",-".. ~ J'~ I=> BIfiUOHCA lr<'·.•"_.""yiw ~ ••.• nos ambientes, considerando que ela propria estabelece, Segundo para Autistas relato que sua meta de experiencias, e Crianyas voltado basicamente esferas de atendimento e 0 estabelecimento e nao a de um local proprio como a com Deficit 0 TEACCH 0 Tratamento a ComunicByao Relacionado ao atendimento ou de rotina, aquela e a escala. I da crianc;a com autismo, educacional e Educaqao e urn programa a que envolve as e clin/co em uma pratica predominantemente psicopedagogica. o metodo TEACCH de 1960, na Escola e urn modelo de Medicina de trabalho do Departamento que loi desenvolvido de Psiquiatria na decada da Universidade da Carolina do Norte - EUA pela equipe do Ooutar Eric Shopler e seus colaboradores. a modelo e TEACCH compartamental baseada em pressupastos Em 1972 este metodo Norte, como urn programa loi legitimado Antes estadual nos EUA para atendimento de a crianc;a ser inserida mediante objetivos: de acometimento e viabilizar o no qual ambiente 0 e identificar e da Carolina vitalicio reallzada de diagnostico do as crian~s uma do Autisma crianc;as cam autismo; avaliac;ao Infantil que classiticar a nivel plano terapeutico. aplicada a TEACCH, exige urn espac;o consideravel para a realizac;ao das tarefas. E fundamental os moveis na sala e como se organizam as diferentes ambiente a que deve da terapia bern como as suas familias. no programa, a utilizac;aa de escalas possuem os seguintes organizado das areas pela legislac;:ao do Estado autistas au com deficiemcia na comunicac;aa, funcianal teoricos e da psicolingUfstica. dar informa<;6es sabre -0rma~es snore 0 melOQo I EACCH em sua maior parte. foram obtidas atraves APAE de Colombo. e e a forma como se dispOem areas de trabalho solicitacto au esperado e lazer. 0 naquele que estao sendo apresentadas nesle primeiro momento. de consulta em documentos nao publicados cedidos pela espac;:o de forma clara, com acesso fac;l, podendo-se crianc;:a a entender cada area de trabalho, devern ser organizados utilizar divisorias que ajudem onde comec;am e terminarn. de forma perrnanente e nao devem a Os espaC;os ser mudados por urn periodo minimo de seis meses e com a imposic;:ao previa de urna rotina. A professora marcanda submetida previo, deve montar a tempo necessaria a uma constante na necessidade prevendo urna escala de horario para para a realizac;aa da mesma. propasta de trabalho acampanhamento de organizar individualizado e avaliayao. detalhadamente mediante A essencia 0 no sentido de apropriar-se planejamento do metodo espac;o fisico traduz-se e a ac;ao docente, de meios que a auxiliem e interagir de uma maneira rna is adaptada o metoda TEACCH eficaz para a abordagem ao contexto vem send a amplamente educacional de cidades Apucarana no norte e Siqueira Recentemente adequar-se e se mostra da crianya autista. No contexto do Parana: foi TEACCH ponto de vista pedagogico Para responder identificar como implantado dos alunos obtidas mediante de 10/09 a 18/09. de Rolfmdia, estadual, alem em escolas especiais Bela Vista Colombo, com do Paraiso, APAE desta de instituiC;ao. Portanto, no trabalho objetivo de se questiona: com criant;as autistas do na APAE de Colombo? esta questao 0 metodo na vern contribuindo buscou-se TEACCH com crianc;as autistas : Informa¢es APAEs bastante Campos" ao atendimento como 0 metodo a comunicar-se das relat;Oes sociais. divulgado das escolas da capital - Curitiba, tambem vern sendo utilizado periodo atividade, a crianc;a e passo a passo a interac;ao com a crianc;a para que ela adquira habitos e se instrumentalize. trabalho cada A principia alcanc;ar as seguintes foi desenvolvido na APAE de Colombo; entrevista com os profissionais e vern sendo e 2) discriminar da APAE de Colombo, objetivos: 1) aplicado no quais sao as efetuadas no iO implica90es da utiliza<;ao do metoda TEACCH do ponto de vista pedag6gico para a educayao da crianya autista nesta escola. A escolha deste tema partiu da curiosidade crianc;as autistas, especializado ern aprofundar bastante na Educa~o singular conhecimentos principalmente, Nos como interagem estao como sendo pessoais a crianya Tambem autista implantados referentes nurn ambiente v~m desenvolvendo e de dificil abordagem. sabre como e interesse e se comportam e de que maneira as profissionais este educando, ensina, da forma reage em algumas as escolar 0 trabalho com existe interesse aos me-todos de escoias, tanto Infantil como no Ensino Fundamental. pr6ximos empregados capitulos, para designar relevantes referentes educativas especiais procedimentos 0 procurou-se autismo ao Ensino Especial e no ensino adotados constam as considera90es para regular. esta caracterizar e suas causas, a os diferentes alem de abordar canceltos questoes Inclusa.o dos alunos com necessidades Procurou~se pesquisa finais e apontam·se explicitar e finalmente, a metodologia no ultimo as implica<;6es do estudo. e os capitulo 11 2. AUTISMO 2.1 UMA REVIS)i.O CONCEITUAL Leo Kanner apud Baptista reconhecido & Bosa et alii (2002) foi a primeiro como autor das publicac;Oes iniciais sobre autismo, Nestes estudos chamou a ateny~o para a limitac;ao etlologla e tratamento algumas especula90es Kanner (0 primeiro do autismo, e Asperger apud Baptista 1 ate entao desconhecida Kanner apud Baptista possuia imensa dificuldade outras patologias, a ligadas objetos), espontaneas, diretamente relatos te6ricas no relacionamento que interpessoal Dentre estas dificuldades uma e na habilidade limitac;:ao na variedade autista de aquelas habilidade para girar os de atividades no autismo. descreve outras caracteristicas do como Wautismo classico de Kanner": sao crianc;:as metod os normais de ensino, demonstrando - risos e gargalhadas com pessoas e objetos, inadequadas; nao isto atraves mantem de seu contato visual po is nao veern a pessoa como urn todo e sim uma parte dela, como 56 a mao, 0 queixo, 0 bravo, etc; apresenta de perigos reais, pode atravessar para a distinguia estavam com uma surpreendente objetos circulares por configurar fica ram conhecidas comportamento ofereceram que a crian9a fina (ao manipular a apenas . consistindo em uma das caracteristicas-chave que resistem da independentemente e sabre suas suposic;Oes Kanner apud Baptista & 80sa et alii (2002), autismo, que predominavam & Bosa et alii (2002) , constatou como a esquizofrenia. que acabava na epoca em Viena.1944) atividade motora global, contrastando na motricidade em relayao ao conhecimento & Bosa et alii (2002). 1943. e a segundo dos casas que acompanhavam essa "sind rome" que infantil de 1930. te6ricas a respeito do tema. em Baltimore. sistematicos sendo psiquiatra na decada a rua, sem olhar; demonstra ausencia condutas de medo distantes e 12 nao aceita toque, como dar a milo para a pessoa que 0 acompanha; retraidas; suas pegar necessidades Qutros objetos; marcante crises atraves e extrema, de choro repentinamente de gest05 apega-se pois anda e extrema ou usa as pessoas inadequadamente tempo 0 angustia, redondos, par exemplo, mostra a classica dificuldade da eseela pade estar cheia, mas a crianya Kanner meninos e procurando apud tres afastar-5e Baptista que tin ham Este padrao compreendia principais os seguintes: outras pessoas; adequadas urn ansioso a ausencia uma e obsessivo em profunda fascinac;ao desejo urna atividade na maiaria das de produzir movimentos com outras crianY8s. nao interage, descreveu comum urn muitos diferentes falta da fala ou formas conversavao: fisica apresenta a patio nao se relaciona e isolar-.se em relac;:ao a outras. comportamento. eram autista & Bosa et alii (2002), meninas) se esta fazendo em se integrar para hiperatividade adora objetos circulares, mas sim pela possibilidade circulares; com os demais, a objetos; indica instrumentos todo, corre sem direcionamento; chora sem motive aparente; vezes nae par serem como de preservar padrao aspectos de cantato peculiares por objetos onze crian""s (oito peculiar de sendo que os emocianal com as de falar que nao parecem e destrezas no manuseio a imutabilidade deles: do ambiente e de rotinas familia res. Segundo uma habilidade quebra-cabec;a. ignoram apud Baptista e afinidade As 0 contexto em uma figura, empecilho Gillberg & Bosa (2002) em realizar tarefas envolvendo crianc;as autistas respondem geral, como em tarefas ou repetir a crian~a seqOencias da maior importancia au uma situac;ao social complexa. a encaixes detalhes do tipo procurar de silabas para compreender, autista e montagens especificos, as formas sem sentido. por exemplo, apresenta E, de mas escondidas no entanto, urn uma longa historia 13 Em rela~o controversia segundo com ao conceito relac;;ao a do autismo distinc;a.o entre verifica-se autismo, na hist6ria psicose uma grande e esquizofrenia, Baptista & Bosa et alii (2002, p.28): 'As orimeiras edicoes do CID [COdigo lnternacional das Ooenyasj nAo fazem quslquer men~o 010 autismo ... A partir da decada de 80, assiste--se a uma verdadeira revoluc;ao paradigmatica no conceito, sendo 0 autisma relirado d. categoria de psicose no OSM III {Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disosrdef3] e no DSM III-R, bern como no CIO-10, passando a fazer parte dos tr.mstornos globais do desenvolvimento. Jott 0 DSM IV [fourth edition - quarta edicao'l traz 0 translorno de autisma como integrando as transtornos invasivo! do desenvolvimento (PervasWe Developmental Disorder), encontrando-se tambem na traduc;:.o para 0 portugu~s 0 termo ~•• brangente· em substitui~o ••invasivo (ex.: Assumpyao Junior, 1995) juntamente transtornos desintegrativos, como a Sind rome de Rett e Sindrome de Asperger. Tanto 0 CID-10 quanto 0 DSM IV estabelecem como crit6rio para 0 transtarna autism a comprometimenta em trh areas principals: aJlera¢es qualitativas das intera96es reciprocas; modalidades de comunica~o;interesses atividades restritas, estereotipadas e repetitivos." Inicialmente concebido par Kanner, como urn disturbio autistica do cantata afetiva, a autisma foi em seguida relegada aa estado de sintama (retarda mental com tra((a5 autisticos), (esquizofrenia tarnanda-se depais infantil tipa autisma). "Enfim, sindrome tatalmente verificar a validade a parte. uma subcategaria ele {a autismol de esquizafrenia emerge como uma Tera sido necessaria quarenta anos de pesquisas para do modelo proposto por Kanner em 1944." (LABOYER, 1987, p.37). "Conclui~se que tanto Kanner quanto Asperger empregam 0 mesma termo para chamar a aten<;,aa sobre a qualidade de comportilmenta social que perpassa a simples questao de isalamenta fisico, timidez au rejei~o do cantata humano, mas se caracteriza sabretudo, pela diflCuldade em manter cantata afetiva com os outros, de modo espont3nea e redproco. (BAPTISTA &BOSA et alii, 2002, p.26). l A quarta em 1994. edi~o do DSM foi publicada pela American Psychiatric Association, em Washington, D.C., ~«'" . .. ". ~";O\~ll'O<>~ % 5,....BIBUOTECA .•..•..•••••. :::I ~ - ~J.J,oo._ o que abordagem vale a pena ressaltar te6rica relacionamento adotada, interpessoal, simb61ica e, ainda e que a na com linguagem, comportamento te6ricas encontram-se, seja qual for crianya na apresenta As diferenyas nos mecanismos etlologia de tal sind rome, como sera apresentado 2.2 AUTISMO sistema de classificayao comunicac;ao, estereotipado. fundamentalmente, 0 autismo deficits na a de explicativos acerca da a seguir. apud Baptista de crianc;as estavam & Bosa et alii (2002), autistas, que entre os altos niveis de inteligencia entre pais e filhos. familiar evidenciado, Kanner, portanto, Salientou tambem por exemplo que acreditava, os denominadores atraves comuns aspectos entre os easais, obsessivos de desta e boa situac;ao socio-cultural pais, ah3m de uma certa frieza nas relac;Oes, nao somente tambem capacidade E SUAS CAUSAS Kanner deficiencia, no nas abordagens Existem muitas teorias que tentam explicar a causa do autismo, observa~oes ou dos mas do ambiente por exemplo, pelo nivel de detalhes de seus relatorios e diarios. questionava a natureza causal entre os aspectos familia res e a patologia da crianc;a, sendo que a questao central destas observac;Oes era saber se, ou ate que ponto, esses aspectos contribuiram para 0 estado da crianc;a autista. Para Kanner apud Leboyer (1987), existiriam pSicogenicos delas, responsaveis sustenta provocariam 0 que os surgimento pelo desencadeamento pais, neurol6gica, em raZ30 do autismo, de seu da Sind rome do Autismo sugere dois grupos de autistas: patologia trl!s hip6teses organica; no primeiro e 0 grupo, segundo sabre as latores sendo funcionamento a primeira patol6gico, nos filhos. A segunda 0 autismo grupo seria hipotese e associ ado a uma devido a fatares 15 pSicogenicos. Na terceira hip6tese, a que Kanner ad eta, propria da crianya resulta de fatores inerentes Segundo autismo, Szabo (1999), postulava que uma das primeiras mesma 0 era resultado dos pais, investiga90es cientificas. Qutras hip6teses foram levantadas, geneticos - dana do X fragil, entre levantadas aeerca do combina9ao com outras quimica durante a gravidez Nao sejam causadoras de au seja, predisposiyoes somatica ou pelo desenvolvimento em particular pravenientes diferen9as rubeola no ambiente podem ser au em e exposi9aO Disfun.;:Oes fisicas organico do cerebelo do cerebra, do autismo. Na verdade, Leboyer de familias de crian~s (1987 da crianc;a desequilibrio do sistema nervoso e estudadas atualmente de autistas. (par exemplo, pSicologico (SZABO, central, e atraves 1999, p.10) por Leboyer (1987) a possibilidade a separayao dos pais, uma doenc;a de urn irmao ou de uma irma) poderia por Cox apud no 1999) e Szurek citados traumatizantes ° nascimento encefalite; estao sendo levantadas Rank, Putnam de acontecimentos como: influencias autismo. de bi6psias cerebrais funcionais Segundo tarn bam fenilcetonuria; comprometimento geneticas modific89BO a sind rome de Down; isoladamente doen9as; que par rigorosas meningite tais (SZABO, do par diferenciadas autismo, ha comprovac;ao bioquimico, mental; epilepsia; Causas da etiologia causas pertinentes au na hara do parto; deficiencia outros. psicol6gica psicol6gico descartada nas quais aparecem fetal intra-uterino equilibria dos neurotransmissores; sind rome teorias a respeito de urn retraimento porem essa teeri8 foi inteiramente culpabilidade fatores uma estrutura e da din~mica relacional pai e tilhos. as estudos ser respons8vel sistematicos p. 41), a fim de recolher autistas e disfasicas, nao puderam realizados, informa90es evidenciar significativas entre esses dois grupos. as criterios de compara9ao foram 16 as seguintes: quatro morte, semanas, familiar doenya ou div6rcio interna~o (problemas em dos pais, separa930 hospital financeiros, de durante da familia rna is de urna habita.yao, de par mais de semana saude ou e stress dificuldades interpessoais). Segundo Lowe autistas provinham crianyas perturbadas Urn outro Leboyer apud de lares Leboyer (1987 p. 41) desorganizados, urna "so mente taxa 11% bern das inferior crian,3s aquela das afetivamente", aspecto (1987 p. 41,42) constituido pelo modele psicanalitico de Bettetheim apud sugere: ::lUtlsmo se aesenvot ..•• e em reSDosta aos sentimentos muito neoativos milnifestados pelos pais: as ma.es na.o saberiam acariciar ou embala"r seus fithos quando eles precisam: ao contrario etas respondem par sentimentos de rejei~o. A crianca, por conseguinte, percebe seu ambiente e sua mae como hostis e responde a esse mundo ameatyador retraindo-.se sobre si mesma. 0 retraimento autJstico e concebido como um meio de adapta~o da crian~ a seu ambiente, permitindo-Ihe par um lado, exprimir de forma aliva sua hostilfdade e sua indiferenya em relayao aos pais e, par outro lado, controlar esse mundo frio Tanto que as Rank, pais determinac;Oes qualificados contrtuio, qualificativas, de frias, incapazes pouco como como de Rank umas experimentar das maes . apud Leboyer foram, mais emotivos, por uma gratificac;:ao que p.43) outras. formais apontam descritos Eles e obsessivos decisa.o par faram ou, ao e dominac;ao, psiquica" Leboyer e os pais seriam (1987, tempo, faltando-Ihes ou "paralisia apud muito pejarativas introvertidos, superprotetores, e Putnam sua funC;<lo maternal" Kanner autistas uma certa "perplexidade~ Segundo negativa crianc;as considerados mostrando cumprir Eisenberg, de (1987, em p.43) relac;:ao incapazes a as maes maternidade de neutralizar "seriam au de a infiuencia !7 A unica certeza que existe, segundo tern personalidades Portanto, das teorias Segundo ora apresentadas 0 Baptista 0 as pessoas necessitarao urna instituic;:80. Porem alguns fatores N em que a crianc;:a can segue falar nivel intelectual e Na responder as urna na maio ria dos casos, que tern autismo autismo 0 conseguiram viver sempre do auxilio da familia e dos cuidados casas media autismo. CLiNICO-EDUCACIONAIS & Bosa et alii (2002) e dificilmente de forma independente, indicam boa urna possibilidade melhor: sao as ate as cinco ou seis anas, apresenta resposta as intervenc;aes de urn educacionais." & BOSA et alii, 2002, p. 49) . Ainda apresenta explicam autismo4. E AS ABORDAGENS durar;~ para sempre, (BAPTISTA os pais de autistas elas contem as chaves que, algum dia, poderao de como se origina 2.3 AUTISMO e que (1987) variadas e sem tracros particulares. nenhuma melhor das hip6teses perguntas Leboyer assim, autismo como urn transtorno comportamentos habilidades e observado pel a psiquiatria, mental. A fum;ao principal mal-adaptativos sociais, e "tratado" e promover principalmente se do tratamento e de linguagem e de outras a aquisi~ao os autocuidados. pois (BAPTISTA reduzir os & BOSA et alii, 2002). A equipe envolvida fisioterapeuta, psic6logo, tratamento no tratamento fonoaudi6logo, psiquiatra baseia-se da inftlncia em do individuo psicopedagogo, e adolescencia, abordagens entre educacionais, • Torna-se importanle esclarecer que noo era finalidade discutir a respeito das causas ou diJS questOes etiol6giClls e multidisciplinar: pediatra, neurologista, com autismo professor, outros. terapias deste estudo do autismo. Sendo assim, 0 comportamentais, aprofundsr conhecimentos e psicoterapia Ja e psicofarmacoterapia. no ambito tanto quanta educacional possivel, bem como proporcionar aproxime sendo, ao maximo a intervenc;ao as habilidades e seu bem estar emocional de um mundo a programayao feita e competencias e equilibria de relac;oes e psicopedag6gica no sentido de desenvolver do individuo humanas individual com autismo, pessoal, para que se significativas. para cada aluno, Assim OU seja, centrad a em suas· necessidades. Schopler importtmcia apud Schwartzman do apresentam ens ina urn estruturado processo conceitos basicos. estruturar seu ambiente. a Assim Ja & Assump9ao e salienta natural de medida que desenvolver 0 metoda TEACCH, De qualquer forma, as aprendizagem, VaG crianyas no qual se desenvolvendo, as crianc;:as autistas otirnizar uma situac;:ao de aprendizagem Junior et alii (1995) que necessitam que acabou ate entao realizados, poucos au apresentar independente com na vida adulta. consigo a para par criar e como veremos mais a frente. pelos estudos urna personalidade trazem de uma estrutura e fo; neste sentido a normais vao aprendendo com autismo serao capazes de exercer uma profissao apresentarao ressalta ditas Mesma aquetes melhores residual anarmal e disturbios individuos uma vida social prognosticos cognitivos. 19 3. EDUCAt;AO ESPECIAL e A Educar;;:ao Especial constituindo-se E INCLUsAo parte integrante como uma modalidade do sistema de atendimento educacional brasileiro, as que se destina pessoas com necessidades educativas especiais. As necessidades dessas pessoas, a exemplo de qualquer Segundo F6rum cidadao, sao muitas e variadas. a Lei de Diretrizes Paranaense em Delesa e Bases da Educa9ao da Escola Publica. Nacional Gratuita Lei 9394/96 e Universal (1997. apud p. 66): .-\11:.58. Entende-se por Educac;;aoEspecial, para as efeitos desUl Lei, a modalidade de educac;ao escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, pillici eduCiilndos com necessidades especials. 1 • Havera, quando necessario,servi<;:os de apoio especiaHzado na escola regular para atender as peculiaridades da clientela de Educa~ao Especial." Assim, a Constituir;;:ao garante a todos 0 a acesso inclus~o torna-se cada vez mais proxima da realidade, conceito de que e preciso escola regular, sendo que a e objetiva com iSso, trazer "0 haver modificaC;Oes na sociedade capaz de receber todos os segmentos que dela foram excluidos, um process a de constante politico·social.·· dinamismo A Educac;:ao Especial educacional sempre podera acontecer em classes, entrando (MANTOAN, mant~m seu espac;:o na sociedade escolas que, em func;:ao das condiyOes especificas para que esta seja assim em 1997, p. 235) e este atendimento au serviyos dos alunos, especializados, nao for possivel a sua integray~o nas classes comuns de ens ina regular. Segundo faixa etaria a analise de zero da referida a seis assegura aos educandos Lei, a Educac;:ao EspeCial deve ter inicio na durante com necessidades Ao longo da historia Educac;:ao Especial anos, da educayao, para pessoas a Educayao Infantil, pais a sistema especiais a direito a educayao. uma das ideias mais com algum tipo de deficiEmcia recentes e a da ou necessidade 20 especifica. Neste sentido entende-se situatyOes capazes de informais, situa¢es de transform a-la, tanto em situact0es que decorrem da propria forma is que se realizam diriQir ou orientar individuos diferentes e ·possuem que 0 da inclusao compoem varios tamanhos, menas camplexa tornam-se que em planejar, sao unicos e especiais, porque para determinadas este precisa para tornar-se bela: as imagens cores e formas. Quando (CARVALHO, 1994). rna is integras e montam ambiente quanta fins. e habilidades a caleidoscopio de chamadas em sociedade, de instituic,;:Oes que procuram as individuos capacidades e atraves origina-se nao programadas vida do hornem para determinados A inclusi::lo presume metilfora educac;:ao de urn individuo que a serao se retiram peda90s Tambem sao atividades. de todos formadas pois A as pedatyos par pedras de dele, a figura torna-se as crianyas urn cenario escolar completo, se desenvalvem, convivendo em urn rico e variado, de forma que: A cultura e 0 meio ambiente refazem uma pessoa nao aoenas oar ln~ oferecer determinado conhecimento, mas pela transforma~o da propria estruturCl de seus processos psicol6gicos. pelo desenvolvimento neta de delerminadas tecnicas para USilr suas proprias capacidades. (VYGOTSKY, 1994, p. 237) o receber que pode e deve variar em necessario funC;ao de suas que todos convivam quais as necessidades permanecer no ensino-aprendizagem comuns, com orientac;ao No harmoniosamente espac;o processo essa peculiaridades. que sao especiais mesmo e neste processo, apoio que cada aluno contexto todos os representam 0 deve e portanto, realmente e como ambas podem individuos 0 senso de respeito integradora, escolar, para que se distingam e quais sao comuns auxiliando a construir 0 envolvidos no e justic;a. "As escolas meio mais eficaz de "1 combater atitudes discriminat6rias, sociedade a integradora objetivo intelectual. Neste as alunos, ambiente inclusiva contribuiyao ha muitas de trabalhos as propostas tracas de inclusao repensadas e geradas variitveis Jover sociedade. (1999) realizados novas e promover de sua condiyao diferenciadas urna urna educayao fisica, social e significativas os deficientes dem6nio e todo tipo de crendice. preconceito e, descobertas deficientes tempo partindo-se absoluta especiais. com deficiemcias pois sua diferenc;a e ao mesmo consideradas nas escolas au que 0 de como eram para Portanto, a pessoa segregados, era vista principio, preparar como era um mas principalmente, escolas e especiais a prepara,ao a de qualquer destin~, marca do era desconhecido e aspecto 0 bU5cando exercicio tin ham medo e primordial as modifica90es e salas passou-se para a a estudar os 0 desenvo[vimento de sua cidadania. a esco[a para incluir nela a aluno especial, toa[etes nas afastados maldi9ao, do medo. As pessoas da sociedade, especiais logico que isto nao 5e resume apenas de acesso, grayas t~m sido 0 sEkulo XIX, foi um tempo de grandes diferentes". da modifica9ao necessidades todos urna era vista perante 0 que era diferente era a fonte desse das "pessoas diante toda Historicamente, no campo da medicina, da biologia e da saude, peS50a com ha e no ensine comum, de educayao traz uma abordagem Antigamente exclusao serem propostas social, certo, construir 1984, p. 142). de ensino. convivio misterioso a de pessoas comuns da rede governamental rampas portanto, independente surgirao acolhedoras, (UNESCO, a aproprial,(Elo do saber sistematizado. Contudo preciso para todos" maior de urna escala de alta quaJidade a todos facilitara de criar comunidades e dar educa<;t!o e e nao ao contra rio. E do ambiente mais espa90sas), dos individuos da Entao, para esta (cOnstru9aO de necessarias nova par realidade. nSwi:fir.,. )''''~ ~'-v ~ "' BIBUOTECA ~ - .....~n··-~7· ::l D".;,,\\\ 22 e sensibilizar Uma das prioridades como sensibilizar desempenhar as pais, prejudica assim harmoniosamente pais tad as devem como de conhecer nao a vida humana proporciona a pessoa com com tad as as suas defrciencia conviver com seus pares. filosofia prejudiciais da instituic;ao, bem nao-deficientes, a todos, porque impede que as crianc;as das escolas ten ham oportunidades difrculdades, A os dos um papel ativo no processo de inclusao. A segrega.yao regulares e treinar tad as as funcionarios sobretudo e as as pessoas praticas com atuais. A ideia de que poderiam resto da sociedade, segregacionistas deficiimcias, fortalece bem ser ajudadas os estigmas do como passado em ambientes sociais tiveram as escolas efeitos e a sociedade segregados, alijados do e a rejeiC;ao. Para as escolas regula res a rejeic;ao das crianyas com defici~ncia contribui, e a homogeneizac;ao para ajustar-se ao mito de que, uma vez que as classes tivessem do ensino, apenas alunos modificac;Oes. Na sociedade pessoas com necessidades que contribuiu As norte-americana especiais para disseminar cultural e valorizar praticas educacionais sociedade o dentro da educaC;ao atual proporcione distanciamento nao necessitaria em geral, por exemplo, reforc;ou a mentalidade a incapacidade as coisas significativas todos as alunos uma oportunidade satisfeitas norma is, a instituic;80 para aumentar de apreciar de outras a rejeic;ao das do "n6s contra eles~, 0 a diversidade e social que os unem. excludentes do pass ado nao proporcionaram igual para terem suas necessidades regular. a rigidez Faz-se a estes individuos necessaria a educacionais portanto, que nossa a que antes Ihe foi negado. da segregac;:ao facilita a unificac;:ao da educac;:ao regular e especial em um sistema unico. Apesar dos obstaculos, a expansao do movimento da 23 inclusa.o em dire<;a.o a uma reform a educacional que as escolas e a sociedade A arte de adesa.o a eleva<;ao da consciencia, VaG continuar inclusao envolve redirecionando medo para a resoluC;ao de problemas dos relacionamentos, das estruturas maneira surpreendentemente comum as escolas as adapta<;Oes sao para auto res escrevem como ou para dos limites, de ser negligenciadas, sob e excluir caracterizam como se processam socia is, econ6micos, praticas politicos importantissimos anteriormente, realizadas pena que sao historicamente as relac;oes humanas e culturais, para compreender comuns e especiais e no erro importantes, em a serem sao relel/antes a em determinados predominantes 0 contexto variaveis especiais de incorrermos Varios de adaptac;oes diferenciadas. ha muitas nas escolas se entende Especiais. possibilidades educativas urn e, muito menos, Tao pouco as Classes para escolas de respostas ja foi salientado e as experiencias desqualificar hist6ricos, com deficiencias. sem que se dirijam, especificamente podem ao sem que representem rna is simplificado a respeito deste tema e mencionam sim, para as alunos que necessitam nao de a reconsiderac;ao adequac;Oes curricula res sao necessarias au que seja 0 curricula que Mas, urn estado relacionada tranqOila, e abre espa<;o para novas relacionamentos, a pessoas consideradas com da certo, a vida de uma turma mOdifica-se, que se destin em s6 e apenas curriculares, criativo estreitamente que promovem de e uma nova aprendizagem. Portanto, outro curriculo, trabalho a energia urn sinal visivel rumo as praticas inclusivas. e dos beneficios. Quando esse redirecionamento novas estruturas e mais ampla caminhando dados emergente e de tambem medida que contextos momentos e atual. 4. METODOLOGIA A presente peri6dicos, pesquisa foi reaiizada mediante dOGumentos em meio eletrOnico, consulta bibliografica que se caracterizavam em livros, como fantes cientificas Utitizaram-se desenvolvendo utilizac;ao tambem referido 0 TEACCH utilizando-se Os dados problema analise fcram tambem de dados por outras tecnicas, (LUDKE e ANDRE. documental materia is escritos, comportamento com questOes alunos leva profissionais da te6rico abertas escola investigada, seja desvelando 1986). em ser usados como novos estavel ou na avaliac;ao educaclonal erica, consultados persistindo ao aos resultados pod em ser retiradas evidencias busca destacar Ion go varias vezes e inclusive mais estabilidade coletadas de trazendo informac;oes um tema ou (1986), a considerado5 de informac;Oes sobre 0 humane . Ja para Guba e Lincoln apud Ludke e Andre (1986). pesquisa as documentos fonte dos e qualitativa, valiosa complementando quaisquer que a opiniao e reflexoes numa tecnica aspectos pela I e II), com Para Phillips apud Ludke e Andre consideraC;ao que possam vinham critica. em informatyoes seja na quantitativa e refiexao que pode constituir qualitativos, ja guiou-se (em ap~ndice a analise disponivel 5e referendou que A entrevista do ponto de vista pedag6gico submetidos a analise documental, abordagem obtida5 aos para issa referencial Este trabalho uma dais quais eram as beneficios apresentava profissionais. com na escola investigada. de urn roteiro estruturado a intuito de investigar mediante entrevistas metoda do tempo - 0 uso do documento fatos que constituem os documentos servir de base a diferentes obtidos. Os documentos que fundamentem constituem afirmac;oes podem estudos, 0 na fonte ser que da fonte da qual e deciarac;Oes do 25 pesquisador, fornecem fonte de informayao Segundo LOdke e Andre (1986), obtidos mediante demais informac;:Oes disponiveis. organizac;:ao tend~ncias de relatos, todo tornando urna tentativa ele simples publica, ou complexo noturno". claramente visam a contexto, realidade de informac;~o; forma e e enfatizam observa90es campo), analise documental tendencias da problematica bem delimitado, do estudo. 0 e permitem e fotos. e de focalizada contexto estudo devendo em de uma escola usam podemos uma e formais citar em campo (mediante bus cam variedade generaliza90es de pesquisa (CA) au a do ter seus de caso: as estudos contexto; escolar. de urn caso, seja competente Portanto, do estudo e profunda; informais nivel como urn estudo de casa, ja de caso"e a interpretac;~o revelam experiimcias a identificar nurn como as das classes de alfabetizac;ao E, por fim, os instrumentos questionarios, essas inferlmcias e as momento, procurando de um determinado estudo fundamentais de dados e mais produtiva. de uma professora 0 sempre complexa e de delimitac;ao 0 primeiro e momento relayOes atraves de documentos nurn partes par se caracterizar no desenrolar naturalisticas descoberta; como analises segundo particulares e abstrato, 0 caso definidos caracteristicas acabou (1986, p.17), e especifico, em mais concentrada as processos LOdke e Andre nurn buscando-se a coleta de dados privilegiou pode acontecer implica, dividindo-a e pad rOes relevantes; Ao final esta pesquisa Segundo a pesquisa A analise material, abstrac;:ao mais elevada, ensino ern urn determinado observac;:oes, entrevistas, sao reavaliados, pad rOes que contextualizada, informac;:Oes sabre esse mesmo de contornos algumas de caso retratar fontes a de naturalisticas. se revelaram a utiliza9~o multiplos: do diario de '6 5. APRESENTAC;Ao E ANALISE 5.1 CONTEXTUALlZAyAo A Escola Associa9ao Institui9~o de DO UNIVERSO Educayao de Pais e Amigos de carater inaugurada DAS INFORMAC;OES Especial sem fins lucrativDS, De acordo com a coordenayao contexto crilieo-social, A prioridade social, transformac;::io que privilegiando par de capacitac;:ao escolhidos e sao reavaliados importante projeto voltado teatro que foi esta baseada global do conhecimento de cada atuno, do a partir do respeitando com vistas de 0 a e fora da instituic;:ao. a uma e ocorre par Os a escola desenvolve forma<;ao de urn sujeito capaz de identificar para danc;:a musica, temas sao a elabora<;ao do projeto pedagogico do ana letivo. Allam disto, metodo TEACCH fantoches, e priorizada dos profissionais dentro pela equipe durante no decorrer suas emoc;:Oes. Oferece como emocional a e uma - Parana. a desenvolvimento em suas potencialidades, tem social. cursos criteriosamente que naD governamental de Colombo e a construyao Para tanto, a formac;:ao continuada de objetivo a inteligfmcia para investir Galgani. como mantenedora, da escola, sua linha pedag6gica tern nesta proposta suas individualidades meio Gemma (APAE) no dia 21 de Julho de 1996, no municipio na proposta educando. Santa dos Excepcionais filantr6pico, DA PESQUISA 0 urn e controlar aluno autista e projetos especiais terapias a voltadas valoriza<;ao e motiva<;3o do educando. A escola conta com quatorze salas de aula, uma sala de artes, brinquedoteca, uma sala de reeduca<;ao visual, secreta ria, sala de professores, sala de fonoaudiologia, refeitorio, sala da coordena<;ao sala de fisioterapia, pedagogica, sala da dire<;ao, seis banheiros para alunos, urn para funcionarios, com espa90 de areia, parquinho utilizada para coordenadora vinte professores, vespertino. sendo que doze atuam Dezoito destes docentes fora do trabalho auxiliar, professores respons8vel regentes. com par alender patio gramado uma diretora matutino e uma e composto da escola atuam como regentes e sete no peri ado vespertino. e aito no period a em sala de aula, sendo as professares que atuam a fun9a.O de reeduca9ao as turmas por em caso visual e de auslmcia de Ha ainda, cinco auxiliares de servi90s gerais, duas secretarias de alunos. a Em rela9a.o quantidade e 141 do sexo masculino. da manha de alunos, totalizam Atualmente e 87 no periodo processo de profissionaliza9ao a inclusao no periodo ampla, alem de uma panificadora, Gonta diario de sala de aula, ocupam e tres atendentes periodo dos alunos. a restante do quadro funcional onze no period a matutino professor e casinha de bonecas, a profissionaliza9a.o pedagogica. cozinha frequentanda da tarde. Oeste universo, - um diferencial social dos educandos, 187, sendo 46 do sexo feminine sao 100 alunos atraves da institui9ao, a escola 68 alunos no est:llo em que busca com afince de instrumentaliza9ao profissional para a vivencia independente~. 5.2 A TRAJETORIA DA IMPLEMENTA<;:AO DO METODO TEACCH NA APAE DE COLOMBO De acordo com a coordena9ao com 0 metodo informa90es TEAGGH importantes se deu da escola, 0 primeiro contato desta com a leitura de documentos instituic;ao que traziam a respeito do referido metodo. 5 As informay6es aqui apresentadas foram obtidas mediante a aplicac;ao de questionario com a ••. 'OOfoenaoora pedag6gica da escola investigada, observa~s formais e analise de docu A existentes no contexto escolar, como 0 Projeto Politico Pedag6gico. :::..'<.,~S\Df.D(.l't:- .. , =:J ~ - 'C. 81BlIOTECA \':-~~~ 21 Atraves aprofundar desses profissionais sobre participaram dados referentes especiais documentos conhecimentos em duas ao metoda. que ja atuavam Houve·a para 0 criaC;ao 2 turmas e Qutra no periodo metodo foi originalmente Deficit Relacionado educacional o and Cilildren a investimentos nesta institui~ao metodo TEACCH autismo e urn autism a que ofereceram orientayOes e capacitac;ao, de encontros, na APAE de Colombo. teve inicio apresentar-se-a of DO METODa Autistic e urn and em 03/0312004, como 0 reterido modelo programa e que envolve de trabalho do Departamento TEACCH Related e Educa~ao e clinico, em uma pratica predominantemente de 1960, na Escola de Medicina as cada uma, sendo uma delas no peri ado da ou Tratamento Comunicac;ao, da crianc;a com tema em e desenvolvido. Education - TEACCH, 0 da equipe de intervenyao. de Colombo. da tarde. A seguir concebido parte com a colaborac;a.o de duas escolas do metodo TEACCH E FUNCIONAMENTO Treatment atendimento com 5 alunos par e que tern fornecido na APAE do programa manha o metoda de adaptat;6es, com a 5.3 HISTORICO com contaram inicio de implementa~ao A implementa~ao Handicapped jornadas Tambem necessidade 0 a interesse como urn processo com esse programa como iniciar e desenvolver debates surgiu metoda 0 Communicantion para Autistas voltado basicamente as esferas ao de atendimento psicopedag6gica que foi desenvolvido de Psiquiatria com e;. na decada da Universidade Carolina do Norte - EUA, pela equipe do Dr. Eric Shopler e colaboradores. da 0 modelo , As informa¢es sobre 0 metodo TEACCH que estao sendo apresentadas neste item, em sua maior parte, foram obtidas atraves de consulta em documentos nao publicados cedidos pela APAE de Colombo, per este motivo nilo constam devidamente indicadas as fontes do material apre:sentado, TEACCH e baseado comportamento7 em pressupostos te6ricos Em 1972, este metoda foi legitimado Norte como urn programa autistas estadual ou com deficiencia Antes fundonal mediante possuem as seguintes de acometimento; Partindo na comunicac;ao objetivos: e viabilizar do e e TEACCH de diagn6stico identificar tambem, organizada ha de minimizar crianyas necessidade de acordo distra90es; e sana as dificuldades espa90 aluno 0 esta livre com com autismo; de do crian<;as infantH, classificar adaptac;Oes 0 solicitado individuais novas atividades de ninguem. as feita urna avalia<;ao do autismo 0 que nivel mesa realizar devera atividades ser composto ambiente 0 A sal a destinada e deve voltadas do professor, que os educandos para Este canto para alunos, no para 0 tratamento, a aquisi<;ao de alguns materiais. mesas de trabalho com 0 objetivo vitalicio plano terap~utico. 0 principia implica forma: onde terapia e suas familias. no programa da sala de aula que ira servir como estrutura que certamente interven9a.o da pel a legisla<;:l!o do Estado da Carolina a utilizac;::io de escalas deste fisicolestruturado seguinte areas nos EUA para atendimento de a crian<;a ser inserida ao programa das e da psicolingOistica8, encontrar-se da para a parede na qual este ensina tern; e canto de lazer - 0 de seu interesse par sofas e tapetes sem ao centro. Os materiais especificos para 0 programa sao jogos selecionados e A teoria comportamenlalista, tambem conhecida como t>el)av;orista, foi fundada por Jonh Watson ;)Or VOlta dos anos 30. Suas premissas eram baseadas nos estudos dos eventos ambientais (estfmulos) e os comportamentos observaveis (resposl~s) e preconiza que 0 estudioso deve usar metodas objetivos cienUficos (de5Cr~o, exp(ica~o. predicyao e contrale) para investigar 0 com porta menlo humano. A terapia comportilmental fundamentada em uma visao behaviorista tem como objetivo a mudanca de comportamentos especificos de acordo com 0 pedido do paciente. A a<;:lo e a dimens~o central para a terapia comportamental, e as tecnicas devem ser selecianadas com a finalidade de combater a manuten9:'o do problema.(DAVIDOFF, 2001) , Area que envolve conhecimentos da psicologia para a compreensao da linguagem. desde sua gi!nese ate a sua estrutura~o e funcionamento. 7 ]0 adaptados. Esses jogos programa de acordo (SCHWARTZMAN o exige com ser confeccionados a nivel & ASSUMP<;AO ambiente consideravel areas de trabalho e lazer. solicitado ou esperado urna nova atividade, rotina. para 0 como a realiza9ao alunos exposto acima, tarefas. ~ as a crianya. a entender deve a uma previa e constante essen cia detalhadamente seus das 0 ambiente deve dar informac;;:oes sabre 0 que e espa90 fisico de forma permanente e naa uma escala de trabalho acompanhamento, metodo onde de horario para a realizac;;:ao da mesma. proposta do cada area de trabatho de seis meses e cam a imposi9ao mantar a tempo necessario a crianc;;:a e submetida A de traduz-se para individualizada necessidade e a ac;;:ao docente, de meios que a auxiliem a comunicar-se mais adaptada ao contexto das relac;;:oessocials. especialmente professores interativo especifico TEACCH adaptado desejarem foi desenvolvido as necessidades como prevendo mediante de passo organizar a passo das fun90es comunicativas a no sentido e interagir de uma maneira urn metoda da crianya adaptar aspectos do programa e men as comportamental, cada e avaliac;;:8o. na de apropriar-se programa de Em principio interac;;:aocom a crianc;;:apara que ela adquira habitos e instrumentalize-se o no as m6veis na sala e como se organizam por urn periodo minima A professora marcando planejamento TEACCH, Os espa90s devem ser arganizados devem ser mudados envolvido naquele espa90 de forma clara, com acesso facil, podendo- que ajudem corne9a e termina. aprendizagem e organizado diferentes pelo professor et alii, 1995). a metodo a forma como se dispoem se utilizar divis6rias de JUNIOR no qual e aplicado um espa90 fundamental deverao autista. no sentido a forc;;:ado programa de comunicayao Apesar de muitos de urn estil0 rna is esta em incluir bern como ensinar 0 significado 0 ensino da linguagem 31 e sua estrutura de forma tranqliila e coerente as necessidades e/ou possibilidades da crianya. a metodo tambem deve linguagem que aprenderam, caracteristica ocorrer refon;a linguagem os diferentes e a importancia de uma adicional do programa aqueles que ·trabalham situayao TEACCH, com crianyas contextos de ensinar naturals crianc;as ou contexto em que a generalizar para 0 outro. a a Uma que serve como lembranc;a util para e autistas, a insistimcia de que nao se deve esperar que crianya aprenda mais de uma coisa de cada vez. a TEACCH com relayao ao ensino baseado na aplicayao da teoria psicolingliistica autismo. programa a referido comunicayao espontanea de comunicayao linguagem: e A comunic8yao analisada 2) categoria da crianc;a em uma das tres dimensOes comunica.yao aos problemas pela investigayao que uma determinada entao 1) fun"ao; inicia de espontanea de comunicayao de toda e entao e no qualquer crianc;a esteja usando. A unidade em fun.yao de tr~s dimensOes semiintica; esta basicas da 3) contexto. ampliada da comunicayao, por alguns acrescimos par exemplo: somente urna mesma palavra pode ser ensinada dentro de urn novo contexto ou usada em uma outra func;ao ou, ainda, em uma nova categoria semantica. as programas educacionais neste metodo sao frequentemente de acordo com a maturac;a.o e os ganhos da crianya, atualizados, uma vez que nenhum born progn6stico da evoluc;ao e avaliac;ao inicial de uma crianc;a se mostrou enganoso ou equivocado, ao contra rio aqueles que apresentam inicio tern maiores educacionais detalhada sao ganhos com determinadas das habilidades 0 decorrer individualmente da pessoa autista uma boa adaptac;ao ao metodo no do mesmo. com tentando Assim, base em identificar as estrah~gias uma avaliac;ao propriamente 0 potencial para as aquisic;oes do que se limitar aos deficits. A avaliac;Ao psicoeducacional encantra, tenta identificar as areas nas quais as habilidades nas quais as habilidades compreensa.a as areas nas quais a pessaa se naa estao ainda presentes esta.o emergentes. 0 aprimoramento das capacidades e de expressa.a irAo habilitar a pessaa autista a entender esta sendo dito/pedido e a expressar suas necessidades e as areas de melhor a que e sentimentos atraves de outros meios 'de comunicac;a.o. A abordagem problematica dificuldade requer empenha de comportamento - para entender a autismo - tais como: com a tarefa, mudanc;as imprevisiveis, Instruc;oes sistematizados para as tarefas com a frnalidade situac;oes de aprendizado e 0 uso de propiciar mais previsiveis ser dadas verbalmente ou nAo, dadas ao nivel de compreensao e proparcionar onde frcar, experiencias e, portanto, compreender esta deve-se, crianc;a comportamento, trabalho isto torna as e a falta de motivac;ao. As instruC;Oes e que as instruC;Oes sejam alunos autistas a sala de aula, de que fazer e como fazer, de forma mais passive!. compartamento, qual de sucesso, e mais faceis. Ajuda a crianc;a a a importante 0 dar fisica, ser arganizadas da crianc;a, pais ensinar eficazmente Weihs apud Schwartzman desejamos devem urna arganizac;ao do metoda de trabalho, incluindo maneira que a crianc;a entenda independente ansiedade, a esta aborrecimento. de dicas superar a distrac;a.o, a resistemcia a mudanr;as podem as razoes subjacentes tem e ajudar Junior et alii (1995) afirma que se uma crianc;a autista par um lado, perceber de desempenho, e atendimento & Assump~ao viver e crescer habilidades no Metodo au com qualquer e, por outro e incapacidades. TEACCH tipo de que somos parte do ambiente t~m como lado, tentar ver no seu Assim as estrategias de objetivos: um propiciar desenvolvimento adequado e compativel e com sua faixa etaria; funcionalidade, com as potencialidades independencia, de cada individuo integrae;:a.o das prioridades da familia com a pratica terapeutica. As atividades destinado relevante em grupo devem ser realizadas para tal. T oda e qualquer se restringindo 0 canto livre, a interferencia aos cuidados da crianya, atividades define como podendo ser tracados de trabalha e desenvolvidos terapeuta. objetos que jil sao conhecidos, toda semana, deve ser escolhe 0 de interesse a fim de ampliar pod era passar a 0 faze-los selecionadas realizadas, apresentar de e s6 forma fazem leque 0 necessitarao do apoio urn dominic de deste verbal As e fisico adquiridas. emergentes para a rotina nao adquirida a destes e atividades momenta isto 8, condutas as condutas para cada urn a um, com na realizayao sistematica. entre uma conduta que se constituem especifica individuais, parte do estudante, eta pas intermediarias plena mente adquiridas, nas sessOes estudante de plena desenvoltura se que existem sao program ados de forma primeiramente Soment.e ap6s cuidadosamente atividades 0 educando espontaneas. Os sistemas que tecnica dos tecnicos basicos de seguranya. que ira fazer. Nesta area sao colocados caso que a equipe para ser realizada em grupo e feita nesta area da sala de aula. Quando os alunos ocupam minima atividade em urn espac;o especificamente sao de Refere- e condutas que, para serem que sejam emitidas com sucesso. As retinas sao extremamente que esta estabelecidas ocorrendo e propicia na apresenta9ao como os estudantes validas, po is possibilitam confian9a das atividades, sao ensinados e seguranC;a, na maneira urn entendimento sendo assim de realiza-Ias, do sao na forma a seguir informal,(Oes, sejam estas de natureza 34 visual ou auditiva. Estes sao elementos side muito enfatizado por diversos uma memoria boa para tudo muito importantes pesquisadores ° que utilizado, a tim de favorecer a aprendizagem. As crianc;as autistas nao generalizam serem capazes que as mesmas programa de aprender a abotoar TEACCH tem como seus aprendizados fun930 As tichas do processo Tem possuem este recurso ser como, por exemplo, nao percebendo para as botOes de seu pijama. Portanto, basica simbolos, e generalizac;ao. em analise criteriosa devendo proporcionar um apoio crganizaC;80, c1areza e instruC;Oes visuais, meios como: fotos, desenhos, flexibilidade rotineiro, autistas as botOes de seu casaco, ac;oes sao necessarias aspecto da estrutura, e para que autista aprenda. que individuos escrita e dicionario de avaliac;ao estao de avaliayao, visual (nos com a utilizayao ilustrado) de para melhor classiticadas levan do a desenvolver a com base uma pratica de observac;ao. 5.4 COMO 0 METODO CONTEXTO A ESCOLAR seguir (Apl!ndice I ell) serao tambem vem investigada. pelas durante 0 Aconteceu profissionais a analise 0 a TEACCH das respostas as respostas deste aos questioniuios de uma prolessora entrevistadas de esc1arecer algumas ao questionario pedag6gica programa ao preenchimento fcram NO A PRATICA e da coordenadora implementa980 ambas com a finalidade REFLETINDO e analisadas de que na seqO~ncia citadas, IMPLEMENTADO periodo de 10 a 18/0912004, metodo acompanhando individualmente, durante com VEM SENDO INVESTIGADO: apresentadas aplicados que vem trabalhando TEACCH na que escola dos questionarios pel a pesquisadora, duvidas que apareceram e de enriquecer as informac;oes. )5 exposiryao dos dados, as informac;oes relativas Para efeitos de organizac;ao e melhor ao questionario preenchido pela professora a.p., e as relativas ao questionario como Q.C. (Ap~ndice A professora ser~o aqui identificadas respond ida pela coordenadora serao referidas I e II) comec;:ou a atuar com 0 referido metoda entrevistada inicio deste ana (2004), atende uma turma com 05 alunos, no periodo coordenadora atua no acompanhamento period as, manha e tarde, No momento estavam em cantata meninas e oito pelo c6digo na referida com 0 Metoda duas de tad as as turmas E a nos dois escola. em que ocorreu meninos, pedag6gico a partir do da tarde. a aplicac;:c3o do questionario TEACCH, totalizando professoras e uma duas turmas dez alunos atendidos atendente monitorando duas a processo. Segundo a professora com a inser<;ao do Metoda pais passaram entrevistada as alunos a compreender a que se esperava De acordo com a coordenadora, a compreensao Houve uma pedagogica 0 da tarde, que viesse socia is, entendendo 0 de que a responder individuo 0 precisava suas necessidades como urn ser global. par este grupo de trabalho, mais concretas, deles. Metoda foi implementado mesmo qualitativamente, a dar respostas que a grupo criou a cerca das particularidades conscientizar;ao valida adotada do periodo comer;aram na escola grac;:as do individuo de uma nao s6 educativas, Uma posi9ao ja que como alerta Favero autista. intervenr;ao como extremamente (1980, p. 19): ._:lL:eno oe lotahdade se reveste de Imoonancla fundamental: 0 todo se constitui de parte que s6 existem e se expJicam pela lotalidade. Sendo assim. na~ e oossivel exolicar nenhum acontecimenlo social. sem detectar as rela90es que ele manlem com as outros fatos e 0 lodo social. Por mais fraamentados Que. a orimeira vista. se aoresentem certos eventos. he sempre urna interdepend~ncia, urn&! conedo com a totalidade e nao apenas mera justaposi~o ou somat6rio de suas partes ;6 Em consonancia desenvolvimento com esta visao do todo - aluno global e Metoda - adaptayOes foram realizadas da escola junto aos alunos autistas. atraves de aquisit;;ao de estantes, atividades utilizado de forma independente refon;o positiv~ Figura 2); as jog as pedag6gicos alternativDs , para movimento 0 constam atividades III, Figura investigar sao adaptados de pin,a, eneaixe, ete.(Apendiee as atividades suas do lazer Eo (Ap€mdice III com materiais cores, seriayao, espessura, Eo 0 a para as alunos, e nesse espa<;o que diretas (Apendiee de rotina que deverao sao identificadas 0 espa90 interesses e confeccionados e voltada realizar III Figura 3); a mesa do professor novas atividades realiza interven,iles 1); novos trabalho com formas geometricas, local onde sao apresentadas professor nesse local ele devera (Apendiee e para fisico etc. organizaC;3o especial, a carteira do aluno de forma a evitar a distraJ;:to, como fisico e metodol6gico a modificaC;Oes do ambiente carteiras, jogos, sofas, tapetes, A sala de aula passui uma para a parede, no ambiente Assistiu-se para seu III Figura 4); no painel de atividades ser realizadas par um Icone previamente par cad a aluno, estas estabelecido (Apendice III, Figura 5). Segundo dados levantados, no momenta de comunicac;ao entre eles e a docente visuais, como icones e materiais dado qualitativo de extrema pro posta peculiares mediante informa,Oes da professora (Q.P.10109), da investiga<;ao as alunos autistas tin ham uma rotina previsivel dos conteudos dava-se concretos relevancia principalmente que indicavam na pratica adotada foi efetivada mediante atraves e a via dos sinais a a<;ao esperada. foi que a arganiza<;ao observac;ao das Um da necessidades a cada aluno. Ambas as profissionais a importancia de urn estagio question ad as (Q.P. e Q.C. par elas realizado em 10 a 18/09/04) uma dinica levantavam particular que 3.7 desenvolvia Metodo 0 TEACCH, na cidade de Curitiba relevante para a posterior pratica das profissianais Este consistiu em fatar em questao em seu ambiente de trabalho. Qutros fatores que, segundo as mesmas, tambem auxiliaram a desenvolver o metoda posteriorrnente foram: leituras, experiEmcias e capacitaC;8o acerca fundamental para TEACCH do Metodo. desenvolvimenta 0 pesquisas, cursos, troca de Esta preparaC;ao, certamente foi e planejamento da estagios, inserc;ao do Metodo junto aos alunos. a Quanta abardagem das familias a respeito do Metoda, esta se deu de forma ~tranqOila", de acordo com a percep9aO da coord en ad ora e da professora, que desde a implantac;c3o do Metodo as familias recebendo orienta90es a cad a dois meses estao a acompanhando ou em casos especificos 0 sendo processo, sempre que necessaria. Com relac;ao aos alunos atendidos, diz respeito agitados, eram ao comportamento, hoje esta.o mais tranqOilos: outros observadas. Pedagogicamente atividades oferecidas conteudos". as entrevistada coloca "no que que as alunos que se apresentavam apresentam alunos iniciativas compreendem que antes nao e executam as com sucesso, assim, eles se sentem motivados frente a novos (Q.P. 10109). Obviamente dificuldades para a implementac;ao coerente a professora percebemos foram enfrentadas e ainda estavam sendo sentidas do programa. A principia a maior delas foi adotar uma postura com relac;ao ao comportamento de comportamento. de alguns alunos, vista que a Metoda oferece anterior. POde~se julgar isso como mais urn ganho na pratica destes profissionais, po is pareciarn leitura indesejado compreender aluno, mas, principalmente, a importancia item que nao fazia de observar parte nao apenas as raz5es da mesma: "Hoje hi! consciencia da pratica a reac;ao do de que isto 38 pade ser uma forma consiga captar este tipo de reatya,o desenvolvimento" Dutra recursos dificuldade Urn aspecto nestas mediante 0 condic;Oes. uma respeito Faz-se que profissional 0 cada etapa do seu comportamentais foi a necessidade na instituic;ao, ganhos foi a afirmac;clo junto alunos a estes da escola necessaria, da coordenadora embora era de orienta9~o e 0 autismo de mais a tim de oferecer aos alunos. a ser salientado pedag6gico a importancia TEACCH TEACCH e maiores do que vez que ficou do importante pelas profissionais TEACCH, politico 0 entendimento critica, ressaltar item, importante pedag6gica no projeto contudo, encontrada aos docentes a proposta constava e do aluno para solucionar cresci menta do Metoda 0 condiy:oes abordagem E (Q.C. 10109) para maiores que de rejeic;ao da atividade. se s6cio-construtivista", levando em conta, e quais sao as necessidades de alunos fundamentada em uma postura reflexiva- de analisar com um pouco mais de profundidade bastante que a evidente mesmo da [como u investigada], de constituisse no levantamento esta alicerc;ado , a que pode gerar urn conflito te6rico na esse de informaC;Oes a teoria e metodol6gico e terapia importante em relac;~o a uma postura s6cio-construtivista. Finalmente, contexto fisico mostravam-se foi possivel e pedag6gico satisfeitos observar em e revelavam que a partir direc;ao Metoda certo entusiasmo da gradativa TEACCH adaptac;ao os do profissionais nessa trajet6ria. e , 0 s6cio construtivismo usado par. fazer distin~o entre as correntes te6ricas de Vygotsky e Jean Plaoer oue sustentam oue a imehoencla e construida a oartlr oas relacoes reclorocas 00 nomem o meio. processo de conhecimento implica em ums rela~o entre 0 sujeito e 0 objeto, de tal forma oue entre ambOs estabelecem-$e relacOes recioroCCIs oue modificam tanto 0 orimeiro Quanto 0 segundo.Yygotsky adola como matriz epistemol6gica de seu interacionismo a dialelica-materialista, oor isso oarte de oressuoastos radicalmente distintos dos assumidos oar Piacet. Vvao\skv oercebe 0 efeilo diferencial que a "aria~o de ambiente s6cio-historico pede exercer sabre des.envolvimenlo coonitivo. assumindo esse ambiente enauanto contexto cultural. histOric<> e oortanto em constante transforma~o, portanto a falar cultural, b;sico para Vygotsky, peuco enfatizado por Piagel.(PALANGANA,1994) '=~. a 6 e 6. CONSIDERA<;:OES Este estudo FINAlS investigou autista e a educa~o uma nova compreensao escolar. Procurou situac;;:oes de ensino-aprendizagem TEACCH, 0 mostrando qual, segundo bastante 0 apresentar para estudo as adequado da relac;;:a.oentre com realizado autism a a partir no contexte necessidades educando organizac;ao diferenciada uma alunos 0 investigado, educacionais de do Metoda destes vern se individuos como urn todo. Talvez a partir deste Metoda. a integraC;;:03odo ser humane cenario nacional. continuarn de integra9ao. inclusao e atendidas. 0 Assim, esta que se especiais vi sao de individuais Acredita-se amparado educacional cidadania suas que pelo Metoda deste 0 ~estes ou aqueles", as diferen9as educat;:a.o que as especiais, no pr6prio processo diferen9as educandos abrange em particular, e auxilios alunos todos independente sejam os do entre as plenamente segmentos da de suas limitat;:oes trabalho TEACCH, educando desenvolvido como especial. Busca-se as necessidades Trata-se de nao junto autista alternativa assim, pedagogicas homogeneizar mas que todos sejam ao aluno uma importante uma deste possa educac;ao individuo os ambientes ser na abordagem para tais ganhos dependem que os participantes reconhecidos em sua individualidade fundamentalmente da concepc;ao da educayc30 - regular e especial a dentro de escolares para e que sejam valorizadas. Contudo, e de sociedade e ate eliminados e socials. global que atenda possibilidades. almeja que obstaculizam sabe, de serviryos por alguns e as dos outros populac;a.o e cada urn dos individuos e possibilidades e, quem a extinr;:!o a ser requeridos educacionais e procedimentos amenizados Isto nao pressupoe pois as mesmas necessidades mecanismos sejam de homem - concretizam nas relayOes que estabelecem portanto, para a necessidade estas que aliceryam marcam plenamente sujeitas em si. qualquer dentro e fora dos muros das escolas. de refletir a respeito dessas ayao do individuo Aponta-se, concepyOes, e da coletividade pais s~o no mundo, suas relayOes no mundo, resultando na pr6pria construyao e dos ., REFERENCIAS BAPTISTA, Claudio Roberto; BOSA, Cleonice et alii. Autismo e pro pastas de interven~ao. BUENO, J. Educa~iio Diferente. reflexao Porto Alegre: Artmed, 2002. Especial Brasileira - Intera~ao e Segrega~lio do Aluno Sao Paulo: EDUC, 1993. R. 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A Formac;ao Social da Mente. sao Paulo: Martins Fontes, 1994 APENDICES .6 Apendice Questionario aplicado I a Professora 47 Instrumento de Pesquisa ':;mulc80 _ ~~~:re~o'~i--~i-------------------- Fun~ici:---Jdade: a Este questionario tern a finalidade de coietar dados referentes realiza9ao de trabalho de conclusao do curso de Pedagogia (UTP), portanto, sua colaborac;ao fundamental e desde ja agradecemos suas contribuic;Oes. sera 1) Como entrou em contata com a metoda? 2) Como se preparou para desenvolver para aplicar 0 metoda? 3) Descreva como deste metoda? e sua este trabalho? E como avalia sua prepara9ao pratica em sala de aula com as alunos a partir da utiliza9ao 4) Descreva 0 ambiente fisico, e recursos materiais (e humano) que vern utilizando para desenvolver este metodo? E por que determinadas formas de posiciona 0 ambiente sao necessarios? 5) Como a familia e abordada neste metoda? 6) Como voce percebe a metoda TEACH? 7) Descreva diferent;tas observadas nos alunos a partir da utiliza9ao deste metodo? Apendice Questionario aplicado Ii a Coordenadora ;0 Instrumento de Pesquisa Institui~ao Endere~,-,-_--, Data __ 1__ _ _ 1__ ~~~~O: _ Este questiontuio tern a finalidade de coletar dados referentes Trabalho de Conclusao do Curso de Pedagogia (UTP), portanto, sera fundamental e desde jil agradecemos suas contribuic;Oes. 1 Como loi 0 primeiro contato com 0 a realizac;ao de sua colabora~ao metodo TEACCH? 2. Por que e quando se definiu pela implementac;ao deste metoda na eseDla? 3 Houve necessidade fisico. na estrutura das salas de aulas? Sim ( ) Quais? de adaptayOes Nao ( no ambiente 51 4 For necessaria a aquisiyao de materiais Sim ( ) Quais? Nao ( especificos para 0 programa? ) 5 Houve investimento em treinamento Como se deu tal qualifica9ao? dos profissionais envolvidos? Sim ( ) Nao( ) 6 Quais as maiores dificuldades na implementa930 do programa TEACCH nesta Institui9ao? Como superaram estes obstaculos? Contaram com auxilio de outras escolas? Quais? 7 Quantas turmas e professores trabalham nesta proposta atualmente? turmas e professores na.o participam da proposta ? E par que? 8 Quais as tumos em que 0 programa e oferecido? E quantas 52 9 Informay6es sabre as alunos: Numero de alunos envolvidos no total e par turma: Idades: Sexo feminino: alunas Sexomasculino: 10 Com quantos 11 Descreva 0 alunos alunos programa 0 programa TEACCH, 12 Quais a diferenc;:a entre programa Institui~ao? 13 Quais problemas soluciona-Ios? 140bserva~es: enfrentam foi iniciado? em poucas palavras: em relaQao atualmente a proposta em rela9:io a anterior proposta ofertada nesta e como pretendem _ Apendice III Fotos dos espac;os da escola 54 Figura 1. - Carteira do aluno voltada para a parede Figura 2. - Espa~o de lazer 55 Figura 3. - Jogos Pedag6gicos Figura 4. - Mesa do professor Figura 5. - Painel de atividades