Exclusiva com Presidente da International Wood Markets, antes de vir ... http://www.painelflorestal.com.br/noticias/internacional/exclusiva-com... 17/09/2014 Exclusiva com Presidente da International Wood Markets, antes de vir ao Brasil Russel E.Taylor participará da Conferência Internacional sobre a Indústria e Exportação de Produtos de Madeira em Curitiba, no dia 27 de outubro, no Radisson Hotel, em um evento promovido pela International Wood Markets, em parceria com a Consufor Por: Painel Florestal O Presidente da International Wood Markets, Russel E.Taylor, virá ao Brasil participar da Conferência Internacional sobre a Indústria e Exportação de Produtos de Madeira – evento promovido por sua empresa, em parceria com a consultoria brasileira Consufor, no dia 27 de outubro, no Radisson Hotel, em Curitiba. Sediada em Vancouver, no Canadá, a International Wood Markets é uma empresa de consultoria especializada em pesquisa, análise e avaliação dentro das áreas operacionais e de marketing da indústria da madeira e produtos de madeira sólida. O presidente Russel E.Taylor atua na indústria florestal desde 1974 e já trabalhou na América do Norte, Europa e Ásia, porém, já proferiu palestras em mais de 20 países. Na conferência, Taylor vai fornecer informações preciosas sobre como está o mercado de madeiras no mundo. Confira a entrevista exclusiva para o Painel Florestal. Entrevista Painel Florestal: Há relatos recentes de falta de madeira no Canadá. Como isso é possível neste que é um dos três maiores produtores de madeira no mundo? Russel E. Taylor: Com plantios de rápido crescimento no Brasil, é provavelmente difícil perceber que países como o Canadá e a Rússia estejam enfrentando reduções no fornecimento de madeira. Mas isto é fato. Quase a metade da produção de serrados de coníferas do Canadá é originada no interior da Província de British Columbia. Mas esta região tem observado reduções drásticas na colheita da madeira, causado pela epidemia do besouro do Pinus. Como resultado, cerca de 25 médias e grandes serrarias já fecharam e há mais por fechar. No lado Leste do Canadá, a colheita de madeira reduziu-se permanentemente em Quebéc (queda de 35% desde 2004) e em Ontário, (queda de 35% desde 1994). Isto limitará a produção de madeira serrada das regiões, em comparação com anos anteriores. Vale lembrar que, no Canadá, o porte das serrarias é muito maior do que os de uma serraria de tamanho médio no Brasil. Coletivamente, a produção de madeira serrada do Canadá será em torno de 33% menor (uma significativa redução, da ordem de 14 milhões de metros cúbicos) em 2020, comparada com 2005. Isto cria um potencial déficit de madeira serrada nos EUA, uma vez que a produção do Canadá normalmente cresce em paralelo com a demanda dos EUA. Russel E. Taylor - Presidente da International Wood Markets Painel Florestal: E a situação na Rússia? Existe crise de suprimento de madeira? Quais os reflexos para o Brasil? Taylor: Com a Rússia ocorrem efeitos econômicos sobre a produção de madeira. As exportações de toras alcançaram o ápice em 2007, com mais de 50 milhões de metros cúbicos que se tornaram apenas 18 milhões em 2013 – resultado das taxações sobre as exportações de toras. O mercado alvo para as exportações de toras da Rússia é a China, e, essas medidas têm criado um enorme vazio nas importações da China. Outros países vem tentando repor as toras russas, criando um movimentado mercado na China, a exemplo da Nova Zelândia, Austrália, EUA, Canadá e mesmo, o Brasil. Como o mercado global cresce, há também questões crescentes de como a China irá se suprir com toras, especialmente quando é esperado que os EUA processem e consumam inclusive a madeira do Canadá. Complicado? Absolutamente! Mas as oportunidades de exportação continuarão a acontecer para as toras, serrados e compensado com um dinamismo global contínuo. O declínio das exportações de toras da Rússia também criou um grande aumento de exportações de madeira serrada para a China. As qualidades do Pinus e do Eucalyptus do Brasil, por exemplo, têm nichos específicos no mercado chinês e como resultado, a indústria brasileira está aumentando a sua exportação para a China. Painel Florestal: O Housing Starts nos EUA é ainda o principal driver para as exportações de produtos de madeira? Taylor: Os Housing Starts dos EUA têm sido um motor principal para o mercado global de produtos de madeira ao longo de décadas. Normalmente, quando o mercado americano está aquecido, os mercados globais estão aquecidos. E agora a China está se tornando um novo catalisador para as exportações, uma vez que as suas necessidades de importações vêm crescendo num ritmo acelerado. É esperado pelas autoridades do governo de que a China vai precisar aumentar as importações de toras, madeira serrada, celulose, aparas e outros produtos de madeira para os próximos 10 anos. Enquanto o 1 de 3 18/09/2014 14:42 Exclusiva com Presidente da International Wood Markets, antes de vir ... http://www.painelflorestal.com.br/noticias/internacional/exclusiva-com... mercado chinês continuar a crescer, mesmo a um ritmo muito mais lento, as perspectivas são boas para os exportadores que querem compreender e participar do mercado chinês. Mas não se pode esquecer da Europa, que é o maior mercado consumidor no mundo. Com a melhoria em sua economia, as exportações vão começar a crescer. As perspectivas parecem boas para os exportadores, dado o custo muito elevado em toda a Europa. Painel Florestal: Com base em sua resposta, é possível afirmar que as perspectivas para as exportações são otimistas? Taylor: Se, além dos EUA, China e Europa, você incluir os outros mercados de exportação, como o Oriente Médio, África do Norte, África do Sul e outros, as perspectivas globais para exportadores parecem muito boas. Consequentemente, as empresas que começam a olhar mais para os mercados de exportação devem ser agradavelmente surpreendidas com os resultados. Nossas análises indicam que os países com produtos de menor custo devem ter boas oportunidades daqui em diante, dadas as pressões por madeira e a demanda do mercado em outros países, que tem também seus reflexos nos preços e que pode durar vários anos. Painel Florestal: E o Brasil, como se insere neste contexto? As exportações de madeira serrada de Pinus estão aumentando a sua importância. Podemos considerar que é um movimento consistente da indústria brasileira e das exportações? E quanto aos compensados de Pinus? Taylor: Os mercados globais tendem a atrair produtores de custo mais baixo que têm uma escala mínima de operações e um compromisso para desenvolver negócios nos mercados de exportação. A indústria do Brasil parece estar se movendo para um nível de menores custos, com a moeda desvalorizando-se e com investimentos reais e contínuos em instalações de processamento. As exportações de serrados de Pinus no primeiro semestre de 2014 registraram um aumento superior a 30% em termos de volume e quase 40% em termos de valor (USD), comparado com igual período de 2013. Já as exportações de compensados de Pinus permaneceram praticamente estáveis para o mesmo período (3% de alta do volume e 1% do valor em USD). As grandes questões que se depreendem desta pequena análise são: Essa alta significativa das exportações de serrados é consistente no longo prazo? Quais os drivers desse movimento de alta? Por que as exportações de compensados não tiveram o mesmo dinamismo? Quais as tendências e perspectivas para ambos os produtos? Para discutir as opiniões em conjunto com as demais empresas e especialistas do setor, a Wood Markets, em parceria com a Consufor, está organizando a Conferência Internacional Sobre a Indústria e Exportação de Produtos de Madeira. Painel Florestal: A Wood Markets está organizando uma Conferência Internacional em Curitiba-PR, em 27 de Outubro. Como será? Taylor: A Wood Markets já promoveu anteriormente 16 conferências – na Nova Zelândia, Austrália, China e, agora, no Brasil. Localmente a organização está a cargo da Consufor, empresa de consultoria e avaliações, sediada em Curitiba, com grande expertise no mercado florestal brasileiro e que intermediará os interesses dos patrocinadores, palestrantes, ouvintes e visitantes. Com esta articulação local, a Wood Markets se sente confortável para reunir importadores, exportadores e produtores para que muitas perspectivas diferentes possam ser ouvidas na Conferência. Alguns palestrantes muito importantes fornecerão suas perspectivas para a audiência na Conferência. Isso deve ser extremamente benéfico para as empresas que normalmente têm a oportunidade de viajar para conferências internacionais realizadas no exterior. Da mesma forma, o estabelecimento de redes entre empresas nacionais e internacionais por si só, torna extremamente valioso poder fazer este tipo de conferência. Painel Florestal: Você poderia explicar qual é o principal objetivo deste evento e como ele ajudará a melhor entender as perspectivas e tendências? Taylor: A Conferência proporcionará às empresas brasileiras uma oportunidade única de estarem imersos nas tendências mundiais para que sejam mais bem informados sobre como antecipar essas tendências para beneficiar seus negócios. Os plantios e a indústria de produtos madeireiros no Brasil vêm crescendo de forma constante, mas não têm sido acompanhados de forma consistente pelas suas exportações. Isto se deve à forte valorização do Real bem como uma desaceleração global nas exportações mundiais que começou em 2006. Atualmente, com uma moeda em desvalorização e algumas tendências de forte crescimento que ocorrem em alguns mercados exportadores, a sorte do Brasil está mudando. Ao sediar uma Conferência no Brasil, a Wood Markets, com o apoio da Consufor, irá mostrar onde as oportunidades do mercado mundial de exportação atuais e futuros residem para os produtores brasileiros. As potenciais mudanças na oferta e demanda equilíbrios globais mostram um número de regiões deficitárias que vão exigir aumentos anuais nas exportações daqueles que podem fornecer o produto certo. Saiba mais: International Wood Markets (www.woodmarkets.com) Sediada em Vancouver, Canadá, é uma empresa de consultoria especializada em pesquisa, análise e avaliação dentro das áreas operacionais e de marketing da indústria da madeira e produtos de madeira sólida. Russel E. Taylor Atua na indústria florestal desde 1974. Adquiriu experiência prática na América do Norte, Europa e Ásia, exercendo cargos nas áreas de vendas, marketing, produção especializada e remanufatura. Taylor é o responsável por inúmeros de artigos e relatórios, além de ser um palestrante requisitado com mais de 250 apresentações em mais de 20 países. CONSUFOR (www.consufor.com) Empresa de consultoria em negócios e estratégias, especializada nos setores da indústria da madeira, papel e celulose, bioenergia, siderurgia, floresta e agronegócio. Com uma equipe multidisciplinar, acumula mais de 15 anos de experiência dedicada ao setor, realizando estudos e consultoria técnica com abordagem empresarial, know-how e independência. 2 de 3 18/09/2014 14:42 Exclusiva com Presidente da International Wood Markets, antes de vir ... http://www.painelflorestal.com.br/noticias/internacional/exclusiva-com... Serviço: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A INDÚSTRIA E EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA Data: 27 de outubro de 2014 Local: Curitiba-PR, no Radisson Hotel A programação completa da Conferência, além de um tour (opcional) pode ser vista no link: www.woodmarkets.com/conference/conferences-brazil/ Patrocinadores: COPA INVESTIMENTOS (www.copainvest.com.br) FOREST INVESTMENT ASSOCIATES (www.forestinvest.com) FRIGG FLORESTAL (www.brookfield.com) SÓLIDA BRASIL MADEIRAS (www.solidabrasil.com.br) Saiba Mais Duratex participará da Conferência Internacional sobre madeira em Curitiba Klabin participará da Conferência Internacional: Indústria EC1 Exportação de Produtos de Madeira Indústria e exportação de produtos de madeira viram tema de conferência Exportações de Serrado de Pinus Curitiba sedia Conferência sobre a Indústria e as Exportações de Produtos de Madeira Panorama Mundial do Setor de Celulose, Papel e Papelão Análise da divulgação contábil das empresas florestais 3 de 3 18/09/2014 14:42