Sociologia do trabalho Relações sociais no trabalho • Relação dono dos meios de produção (patrão) x operário (funcionário que opera as máquinas) • Relação de dominação – o lucro e a produtividade é mais importante que as relações humanas e até mesmo o bem estar do trabalhador. Mais-valia • parte da produção que o trabalhador não recebe em forma de salário e fica direto nas mãos do proprietário. • o salário do produtor não é de acordo com o tempo de trabalho prestado. Ele trabalha mais do que ganha, sendo que o excedente da produção, ou seja, aquilo que ele produziu a mais em menos tempo de trabalho, fica direto nas mãos do patrão em forma de lucro. O trabalhador não recebe. Mais-valia • exemplo: o trabalhador aceita trabalhar 8 horas diárias. O capitalista passa a ter o direito de utilizar essa força de trabalho no interior da fábrica. Mas o que ocorre na realidade é que o trabalhador já produz o referente a seu salário em 4 ou 5 horas, as horas restantes são apropriadas pelo capitalista e o trabalhador não recebe em forma de bônus. Isso significa que, diariamente, o empregado trabalha 3 a 4 horas para o dono da empresa sem receber pelo que produz – esse excedente é, segundo Marx, a mais-valia. Mais-valia • mais-valia absoluta: para obter mais lucros, os capitalistas aumentam o número de horas de trabalho de seus empregado. • mais-valia relativa: os capitalistas usam tecnologias e equipamentos para tornar o trabalho mais produtivo, assim sendo, a produção e a mais-valia aumentam, já que o número de trabalhadores é o mesmo (ou menor) e os salários são mantidos. Alienação do trabalhador • o trabalhador não tem consciência do que acontece por trás das relações de trabalho. Não tem consciência de que o excedente que fica com o patrão é fruto de seu trabalho. • o trabalhador também não tem consciência de que o produto final é fruto de seu trabalho. Há relações humanas por trás de qualquer objeto, e mesmo o produtor e o consumidor não têm essa consciência. Fordismo • Para aumentar a produtividade surgiram as linhas de montagem. • Principal objetivo: aumentar a produtividade dos trabalhadores. • Início da divisão do trabalho – trabalhando em equipe, a produção aumenta. • Dividir o processo industrial em operações que possam ser vigiadas e controladas. Fordismo • no surgimento do trabalho industrial, o que vale é a busca por lucro e por produtividade. • o bem-estar do trabalhador fica em segundo plano. • trabalhador especializado e facilmente descartável. Fordismo • Introdução de ferramentas e máquinas especializados para aumentar a velocidade e precisão da produção. • Necessidade de grandes investimentos – produção em massa. “TEMPO É DINHEIRO” • Divisão da produção por setores. • ESPECIALIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA – trabalhadores especializados e maquinados ao extremo. • Consequência: produção. maior velocidade da Situação clássica do Fordismo – esteira rolante. A esteira impõe velocidade e coordena a especialização da mão de obra. Antes um carro levava 12 horas pra ficar pronto, após o sistema fordista, o tempo caiu para 1 hora e meia. “O cliente pode escolher a cor que desejar, desde que seja preta” – Henry Ford TOYOTISMO • Início da Modernidade. • Estabelecimento do capitalismo como modo de produção dominante. • Sai de um modelo fixo de produção e vai para uma descentralização dos modos de gerenciar uma empresa. • Figura do empreendedor passa a existir. TOYOTISMO • Flexibilidade e inovação da produção. • Terceirização • Descentralização do espaço industrial. • Economia criativa – o trabalhador tem a liberdade de participar do processo de produção. • Bônus por produtividade individual – competição dentro do ambiente de trabalho.