62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DE FLORESTA
OMBROFILA DENSA MONTANA, PARQUE ESTADUAL
DA SERRA DO MAR, UBATUBA – SP, BRASIL: DADOS
PRELIMINARES(1)
LUÍS CARLOS BERNACCI
Co-autores: ANA CLÁUDIA OLIVEIRA DE SOUZA, RICARDO MARQUES
COELHO, LUÍS CARLOS BERNACCI e CARLOS ALFREDO JOLY
Tipo de Apresentação: Pôster
RESUMO
FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DE FLORESTA OMBROFILA DENSA
MONTANA, PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR, UBATUBA - SP,
BRASIL: DADOS PRELIMINARES(1)
Ana Cláudia Oliveira de SOUZA (2) (3)
Ricardo Marques COELHO (2)
Luís Carlos BERNACCI (2)
Carlos Alfredo JOLY (4)
A Mata Atlântica, um dos dez hotspot mundiais, é a formação florestal mais antiga
do Brasil. Atualmente, está reduzida a cerca de 27% de sua área original, sendo
que as áreas bem conservadas e grandes o suficiente para garantir a sua
biodiversidade a longo prazo, como o Parque Estadual da Serra do Mar, não
chegam a 8% da área remanescente. O presente trabalho está vinculado ao
projeto BIOTA Gradiente Funcional, através do qual foram obtidos dados em
diferentes cota altitudinais e objetiva investigar os limites entre a Floresta
Submontana e Montana, verificando possíveis associações entre a floresta e o
solo e topografia. Para tanto, foram estabelecidas, na cota dos 800 m, 100
subparcelas de 10 x 10 m, distribuídas em quatro conjuntos amostrais de 0,25 ha,
localizados entre as altitudes de 765 a 838 m, no Núcleo Santa Virgínia, do
Parque Estadual da Serra do Mar. Todos os indivíduos, inclusive palmeiras,
pteridófitas e árvores mortas, em pé, com perímetro à altura do peito ≥ 15 cm
serão amostrados, sendo marcados, mapeados e medidos. A densidade
encontrada foi de 1791 indivíduos, sendo 420, 483, 411 e 477 indivíduos
distribuídos pelas unidades de 0,25 ha. Até o momento, somente os exemplares
da primeira parcela foram amostrados e as famílias que apresentaram maior
abundância foram Rubiaceae, Myrtaceae, Arecaceae e Monimiaceae, com 113
(26,9%), 66 (15,71%), 37 (8,8%) e 24 (5,71%) indivíduos respectivamente. Constatamos uma densidade com valores intermediários, mas um pouco mais
próximos daqueles da cota dos 300-400 m (entretanto, os valores aos 1000 m
são muito variáveis, sendo a densidade, em um dos locais, próxima e superior
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àquela que observamos aos 800 m). As famílias mais abundantes (Rubiaceae e
Myrtaceae) foram as mesmas dos 300-400 m. Entretanto, Monimiaceae é mais
abundante aos 1000 m e Arecaceae relativamente mais abundante nas duas
outras cotas altitudinais, especialmente aos 1000 m.
Palavras-chave: Mata Atlântica, biodiversidade, gradiente altitudinal.
_________________________________
(1) Financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP
(2) Instituto Agronômico (IAC), Av. Dr. Theodureto de Almeida Camargo, 1500.
Fazenda Santa Elisa, 13075-630. Campinas, SP, Brasil.
(3) Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e
Subtropical/Gestão de Recursos Agroambientais - IAC.
[email protected]
(4) Universidade de Campinas - UNICAMP/Depto. de Botânica.
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Resumo de Trabalho - Sociedade Botânica do Brasil