3º Encontro Nacional de LACEN, VISA e ANVISA O MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE MEDICAMENTOS COMO FERRAMENTA PARA MELHORIA DA GESTÃO – UMA VISÃO DO LACEN-GO. Barbosa, R.S; Barros, A.L.R.S;Lustosa, K.R.M.D; Moraes, A.N.F; Oliveira, E.M; Oliveira, M.A; Oliveira, P.C; Paula, N.C; Santos, R.M. Núbia Custódio de Paula Seção de Medicamentos e Correlatos LACEN-GO 10/12/2012 LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS MISSÃO Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade, coordenando a rede estadual de laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde pública . INTRODUÇÃO A Política Nacional de Medicamentos tem como uma de suas diretrizes a garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos fornecidos à população através da regulamentação sanitária. Brasil: Política Nacional de Medicamentos. Brasília, DF, 1998. GESTÃO “A gestão é um processo técnico, político e social”. Técnico: Análise da situação, planejamento Político: Sociedade, administração pública, escolhas. Social: Reflete valores, crenças, interesses, forças e fragilidades. Barreto e Guimarães, 2012. GESTÃO “A gestão é um processo dinâmico e contínuo de interação entre saberes, recursos e pessoas, com diferentes ideologias, compreensões de mundo e necessidades que devem ser priorizadas”. SISTEMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Alicerces da qualidade: • Registro prévio, • Inspeção do cumprimento das BPF, • Controle da qualidade de insumos e produtos, • Monitoramento após distribuição, PROCESSO ANALÍTICO METODOLOGIAS EQUIPAMENTOS SQR NORMAS DA QUALIDADE Boas Práticas da OMS para Lab. Controle de qualidade de produtos farmacêuticos Informe 44 ANVISA – RDC N.º 11/2012- Dispõe sobre o funcionamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos sujeitos à Vigilância Sanitária e dá outras providências. CUSTO DOS ENSAIOS CUSTO DA COLETA MERCADO DE MEDICAMENTOS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DESVIO DE QUALIDADE • Normalmente é amostra desconhecida • Metodologia • Nova tecnologia • SQR MONITORAMENTO • Instrumento valioso nas ações de vigilância sanitária. • Identificação de risco iminente de agravos e na garantia da qualidade. • Reflete o poder do sistema de vigilância sanitária de promover a proteção e melhoria da qualidade de vida e saúde da população. OBJETIVO • Apresentar a experiência do monitoramento da qualidade dos medicamentos comercializados no Estado de Goiás como ação preventiva para o sistema de vigilância sanitária. COLETA • Período 2011-2012 • Distribuidoras de medicamentos e na rede pública. • Superintendência de Vigilância em Saúde. • Departamento de Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia. • Ensaios preconizados em monografias. RESULTADOS • Foram coletadas 151 amostras de medicamentos, sendo que 136 (90,1%) apresentaram resultados satisfatórios e 15 (9,9%) insatisfatórios. • A insatisfatoriedade dos resultados foi para os ensaios de rótulo (05), aspecto (02), dissolução (07) e uniformidade de conteúdo por doses unitárias (01). • 15 diferentes ativos analisados. 35 30 25 20 15 10 5 0 cimetidina carbamazepina metronidazol diclofenaco potássico glibenclamida sullfametoxazol + trimetoprima hidroclorotiazida diazepam albendazol enalapril ranitidina paracetamol norfloxacino nimesulida cefadroxila RESULTADOS Amostras analisadas em 2011/2012 RESULTADOS Resultados das análises de medicamentos 2011/2012 15 amostras 9,9% Satisfatório Insatisfatório 90,1% 136 amostras RESULTADOS Ensaios Insatisfatórios 8 Dissolução-4 Rótulo-2 7 6 5 4 3 2 Dissolução-1 Rótulo-1 Dissolução-1 Rótulo-1 Rótulo-2 Dissolução-1 Uniformidade-1 1 Rótulo-1 sulfametoxazol + trimetoprima cefadroxila Diazepam Hidroclorotiazida Albendazol Nimesulida Norfloxacino 0 CONCLUSÕES • • • • Melhor gestão dos recursos. Análise de um maior número de amostras. Metodologia analítica definida. Aplicação dos recursos financeiros e técnicos de forma mais ágil. • Otimização das coletas. • Geração de indicadores para as medidas preventivas e/ou corretivas. • Reforça as ações conjuntas do Sistema de Vigilância Sanitária. PERSPECTIVAS • Realizar análises de menor número de ativos a cada 2 meses, • Maior economia SQR, • Análise mais ágil que no modelo anterior • Menor custo. • Otimização das coletas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, Joslene Lacerda; GUIMARÃES, Maria do Carmo Lessa. Avaliação da gestão descentralizada da assistência farmacêutica básica em municípios baianos, Brasil. Rio de Janeiro: Caderno de Saúde Pública, 26(6), 1207-1220, junho, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasília, DF, 1998. OLIVEIRA, Luciane Critina Feldrin; ASSIS, Marluce Maria Araújo; BARBONI, André René. Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde: da Política Nacional de Medicamentos à Atenção Básica à Saúde.Ciências & Saúde Coletiva, 15 (Supt. 3)3561-3567, 2010. MALIK, Ana Maria; SCHIESARI, Laura Maria Cesar. Qualidade na gestão local de serviços e ações de saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da universidade de São Paulo, volume 3, série Saúde & Cidadania, 1998 EQUIPE TÉCNICA Ailton Soares Amanda Naves Ferreira Moraes Ana Lúcia Rodrigues de Souza Barros Eder Magno de Oliveira Jeová Rodrigues dos Santos Keyla Rejane Magno Lustosa Maria Rita Oliveira Bispo Maysa Aparecida de Oliveira Núbia Custódio de Paula Patrícya Caixeta de Oliveira Rosa Maria dos Santos Rosana Santiago Barbosa “Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes”.Peter Druker OBRIGADA PELA ATENÇÃO Contatos: LACEN-GO: (62)3201-3888 Divisão de Produtos: (62)3201-3891 Seção de Medicamentos: (62) 3201-9633 [email protected]