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II - 053
CENTRO DE SUPERVISÃO E AGENTE DA QUALIDADE DA
ÁGUA - REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - RMSP
Ester Feche Guimarães de Arruda Juliano (1)
Pós-graduação em Eng..de Saneamento Básico - Faculdade de Saúde
Pública - USP. Engenharia Eletrônica pela Fundação Armando Álvares
Penteado - FAAP. Gerente de Depto. - Sabesp (1996 - atual). Gerente de
Divisão - Sabesp (1992 - 1996). Engenheira de Desenv. da Automação do
Trat. de Efluentes da GM - COMSIP (1985/88).
Silvana Corsaro Candido da Silva de Franco
Doutoranda na Escola Politécnica da USP - Sub-área: GEOPROCESSAMENTO.
Mestrado em Engenharia Civil de Estruturas - Escola Politécnica da USP (1993).Gerente
de Divisão - SABESP.
José Benedito de Almeida
Doutoranda na Escola Politécnica da USP - Sub-área: Sistemas Digitais. Mestrado em
Engenharia Elétrica - Escola Politécnica da USP (1994).
José Sidnei Colombo Martini
Prof. Dr. do Depto. de Eng. de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP.
Endereço(1): Alameda Santos, 1827 - 1o andar - São Paulo - SP - CEP: 01419-909 - Brasil Tel: (011) 269-5780 - Fax: (011) 287-1659 - e-mail: [email protected].
RESUMO
Este trabalho objetiva apresentar o Centro de Supervisão da Qualidade que monitora em tempo
real os cinco (05) Laboratórios Automatizados nas Divisões de Controle Sanitário, bem como a
tecnologia e metodologia utilizadas para a análise do processo de coleta das amostras (através
dos agentes da qualidade com microcoletores em campo trabalhando com tecnologia de código
de barras), amostras, análises e supervisão da qualidade da água na RMSP.
A geração de mapeamento de pontos com um identificador local em código de barras,
atendendo a portaria 36 da Secretaria do Estado da Saúde em número de amostras/população,
permite a leitura com segurança das informações obtidas em campo com temperatura e outros
dados, garantindo a localização e realização da coleta selecionada. O agente de qualidade sai
para as coletas com a programação das mesmas no microcoletor, identifica os pontos da
programação (leitura ótica), insere dados de campo, cadastro, realiza as coletas e retorna.
Nos laboratórios as informações armazenadas nos microcoletores são descarregados
diretamente nos microcomputadores para o NETCONTROL - Sistema de Supervisão da
Qualidade de Água na Rede. As informações são consolidadas na base de dados, juntamente
com os resultados das análises adquiridas pelo sistema de Automação de Laboratórios, através
dos coletores de bancada interligados aos instrumentos analíticos. Os resultados são criticados
gerando listas de alarmes e recoleta, e relatórios de qualidade da água em cada laboratório. As
informações dos laboratórios são consolidadas num Centro de Supervisão de Qualidade CSQ, através de uma rede que supervisionará a qualidade da água de rede, sistemas isolados
em toda a RMSP por Setor de Abastecimento/Município em tempo real, gerando relatórios da
Secretaria do Estado da Saúde e mapeamento da Qualidade da Água.
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PALAVRAS -CHAVE: Supervisão, Automação, Agente da Qualidade, Código de Barras,
Coleta, Amostra.
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INTRODUÇÃO
Centro de Supervisão monitora através de uma IHM (Interface Homem-Máquina) os 5
laboratórios de Controle Sanitário da Região Metropolitana de São Paulo em suas análises em
todos os setores de abastecimento. Permite a visualização em tempo real da qualidade da água
nos municípios, bairros e pontos de coleta, através da verificação imediata de uma ocorrência
ou reclamação através do sistema.
Nos laboratórios o sistema se caracteriza por uma rede de instrumentos de análise cone ctada a
um microcomputador. As análises realizadas nos Laboratório estão voltadas para vários pontos
de coleta, tipos de água diferentes e sistemas de abastecimento diferentes. Elas são realizadas
através de vários instrumentos e os dados exigem relatórios consolidados para orientar o
gerente na tomada de decisão.
A automação dos laboratórios em todas as suas etapas de análise, objetiva coletar dados dos
instrumentos analíticos, sem interferência humana, além de prover a leitura de campo de forma
segura (identificador local com código de barras) e programada previamente no laboratório.
Para tal, foi necessário vencer algumas etapas:
- inserção da tecnologia de leitura ótica para a coleta de campo, através da utilização de
microcoletores de dados.
- adaptação dos equipame ntos de análise em uso na SABESP (sendo circuitos digitais ou
analógicos) para automação através de transformação dos circuitos de medidas em saídas
de níveis de tensão (0-5v), corrente (0-20 mA, 4-20 mA) e RS-232.. Sendo assim, todos
os equipamentos sofrerão adaptações e/ou manutenções, possibilitando a leitura dos dados
através de Coletores de Dados;
- desenvolvimento de uma IHM (Interface Homem-Máquina) para tratamento dos dados,
interpretação, geração de alarmes, relatórios operacionais e gerenciais e laudos no
microcomputador. Este sistema, denominado NETCONTROL, foi implantado em todos os
laboratórios da Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição;
- desenvolvimento de uma IHM para um Centro de Supervisão Laboratorial para toda Região
Metropolitana.
Uma vez que a automação de laboratórios hoje existente no mercado nacional e internacional
está voltada para processos contínuos, com um microcomputador dedicado exclusivamente
para o tratamento de dados coletados por um único instrumento de análise.
Este instrumento é microprocessado, encarecendo o equipamento.
Os dados coletados como pH, turbidez, fluor, níveis de cloro, temperatura, cor e outros,
apresentam-se integrados em um sistema automatizado, somente quando trata-se de um
processo on-line de tratamento e controle operacional, como por exemplo nos Sistemas de
Supervisão e Controle das Estações de Tratamento de Água. Para tal, estes dados são
coletados e tratados por Sistemas Digitais em Tempo Real, que em intervalos de aquisição prédeterminados, analisam os dados e geram críticas, atuando sobre o Sistema Automatizado. Os
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instrumentos analíticos para laboratórios trabalham de forma pontual, necessitando a presença
de um técnico para realizar as análises, leitura e planilhamanto dos dados e posterioromente
gerar relatórios para auxiliar a tomada de decisão.
Além disto, a inserção da tecnologia de coleta de dados através da utilização de leituras em
códigos de barras garante mais agilidade e produtividade ao trabalho do coletor de dados, além
de maior segurança e eficácia em todo o processo.
A proposta deste sistema foi da interligação da automação dos Laboratórios de Controle
Sanitário em um Centro de Supervisão da Qualidade, para todas as análises realizadas, gerando
relatórios técnicos e gerenciais, objetivando:
?
?
?
?
?
?
###Melhorar o nível de confiabilidade dos resultados das análises;
Agilizar a transmissão e recepção de dados;
Eliminar erros decorrentes de leituras, planilhamento e digitação;
Reduzir o tempo de correção de possíveis anomalias detectadas;
Emitir relatórios Gerenciais em vários níveis de decisão;
Acompanhar simultaneamente os resultados obtidos.
Espera-se assim contribuir para que os laboratórios atuem de forma automatizada, com eficácia
e qualidade, alinhados aos objetivos de negócio da Vice- Presidência Metropolitana de
Distribuição.
SITUAÇÃO INICIAL
A Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição da SABESP possui 5 (cinco) Laboratórios
de Controle Sanitário, tendo como função manter a qualidade da água tratada, armazenada e
distribuída.
Isto é feito através de acompanhamento contínuo das amostras de água coletada, em mais de
720 pontos por laboratório, predeterminados e distribuídos pelos sistemas de abastecimento
nos municípios operados na área abrangida pela Região Metropolitana.
As atividades básicas do Laboratório são:
- COLETA: Colher uma amostra de água em recipientes adequados e em volumes sufic ientes
para a realização das análises.
- ANÁLISE: Determinar a concentração de elementos químicos ou parâmetros nas diversas
amostras coletadas.
- TRATAMENTO ESTATÍSTICO: Tratar estatisticamente o resultado das análises,
consolidando-os e apresentando as tendências no período.
Nota: Anomalia é o resultado encontrado em uma determinada análise, cujo valor é superior
aos padrões estabelecidos pela Portaria 36, que normaliza a qualidade das águas distribuídas
pelo abastecimento público.
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Os instrumentos utilizados para análise da água coletada a serem automatizados são:
INSTRUMENTO
TURBIDÍMETRO
ESPECTROFOTÔMETRO
P.H. - DIGITAL
FLUORÍMETRO
CONT. DE COLÔNIAS
COLORÍMETRO
DESCRIÇÃO
Determina a quantidade de sólidos em suspensão na amostra.
Determina
vários
elementos
químicos
através
da
espectrofotometria.
Determina a concentração Hidrogeniônica na amostra (Potencial
Hidrog.)
Determina a concentração do elemento químico Flúor
Registra o número de colônias que se desenvolve nas placas de
petri.
Realiza análises de cor
SITUAÇÃO PRETENDIDA
PREMISSAS BÁSICAS
a) Implementação de um Sistema de Automação de Laboratórios de Controle Sanitário
considerado no âmbito da Região Metropolitana de São Paulo.
b)O Sistema deverá possuir capacidade para ser integrado a uma unidade central.
c) Os resultados das análises deverão ser compatíveis com sistema de tratamento estatístico
existente.
d) Os procedimentos operacionais e os resultados obtidos através do Subsistema de Coleta de
Dados deverão atender os seguintes requisitos:
? Os resultados deverão ser apresentados em tempo real para o operador (analista em cada
posto de trabalho, ou seja, em cada instrumento de análise, através de dispositivo
apropriado de fácil visualização e manipulação);
? Permitir aos operadores de todos os instrumentos a definição do Código, Data e Hora das
Coletas, bem como da realização da análise. Estes procedimentos devem ser efetuados em
cada posto de trabalho;
? Enviar, em tempo real, os resultados das análises para IHM (Interface Homem Máquina);
? As coletas dos resultados das análises efetuadas nos diversos instrumentos deverão ser
efetuadas de forma simultânea, onde cada operador, no seu posto de trabalho, realiza os
seus procedimentos de forma independente de qualquer outra análise que está sendo
efetuada em outro posto de trabalho. Desta forma, o subsistema de coleta de dados alimenta
a IHM de forma contínua e em tempo real, independentemente de quantos instrumentos de
análise estão em operação.
e) A IHM deverá apresentar os resultados das análises através de telas gráficas com os
seguintes requisitos:
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? Todos os resultados de todos os instrumentos devem estar disponíveis em tempo real numa
mesma tela;
? Para cada análise cujos valores ultrapassem os limites estabelecidos pela Portaria 36, a IHM
deverá gerar uma mensagem de alarme com a identificação completa do posto de trabalho
da referida amostra;
f) O sistema deverá estar preparado para permitir a sua evolução no sentido de se tornar um
sistema multiusuário através de uma rede local de microcomputadores. Esta evolução, a ser
implementada numa segunda fase do projeto de automação de laboratório, deverá permitir o
acesso de vários microcomputadores ao sistema de forma simultânea, bem como o acesso
remoto, via sistemas de telecomunicações, de outras unidades administrativas da SABESP
em qualquer ponto do Estado de São Paulo.
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
a) Desenvolvimento do software de supervisão (IHM), com as seguintes funções:
? Consulta;
? Configuração: set-points por sistema de coleta/posto de trabalho;
? Gráficos de tendências comparando-os com a Portaria 36 do CONAMA;
? Alarmes para valores fora dos limites para repetição da análise;
? Relatórios: alarmes, anomalias do dia, totalização das análises;
? “Backup”
? Comunicação com o Subsistema de Coleta de Dados;
? Configuração do Subsistema de Coleta de Dados (tipo de medida, unidade de
engenharia, equações de conversão, limites, etc...);
b) Desenvolvimento de software de comunicação entre a IHM e o Subsistema de Coleta de
Dados de forma a suportar as funções estabelecidas para o sistema;
c) O Subsistema de Comunicações estabelecido no item b (acima), deverá ser adequado para
operar em ambiente de laboratório que é semelhante a um ambiente industrial, ou seja,
sujeito a ruídos elétricos e envolvendo distâncias médias entre os vários postos de trabalho;
d) Geração de um Banco de Dados dos laboratórios;
e) Subsistema de Coleta de Dados, com as seguintes funções:
? Apontamentos dos ensaios;
? Aquisição e armazenamento das medidas efetuadas pelos instrumentos de análise;
? Visualização das medidas em dispositivo apropriado, com a identificação do
instrumento e do código da coleta;
? Teclado numérico-funcional para identificação das amostras, condições de ensaio,
análise, etc...
? Envio das informações coletadas devidamente identificadas, bem como a data e hora de
realização dos ensaios para a IHM;
? Comunicação com o Subsistema de Comunicações da IHM;
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f) Relatórios a serem gerados:
? Diário de anomalias com código, data/hora da coleta, endereço da coleta, comunidade,
tipo de água de análise, data/hora da análise;
? Lista de alarmes gerados “on-line”;
? Quantidade de análises por equipamento/tipo de análise por dia;
? Outros.
LEITURA ATRAVÉS DE CÓDIGO DE BARRAS
Agente da Qualidade sai a campo com o programa de coleta carregado na memória do
microcoletor com endereço e tipo de coleta à ser realizada. Ao chegar no local de coleta, o
agente aciona a leitora de código de barras que identificará se o ponto da coleta, anteriormente
cadastrado e chapeado com código de barras, está de acordo com o programa. O agente
realiza o coleta, informa condições de temperatura, chuvas e informações de campo e
prossegue na rota de coleta.
Concluída a programação do dia, ao chegar no laboratório, as informações armazenadas nos
microcoletores são descarregadas no microcomputador e as amostras entram para o
laboratório e são analisadas de forma automatizada.
ARQUITETURA FUNCIONAL DO SISTEMA
No Centro de Supervisão da Qualidade CSQ
CSQ
MSEC
MLEC
COLETOR
1
COLETOR
N
INSTRUMENTO 1
INSTRUMENTO N
Sist.
Isolado
COLETOR
1
COLETOR
N
INSTRUMENTO 1
INSTRUMENTO N
MCEC
Sist.
Isolado
COLETOR
1
COLETOR
N
INSTRUMENTO 1
INSTRUMENTO N
MNEC
Sist.
Isolado
COLETOR
1
INSTRUMENTO 1
COLETOR
N
INSTRUMENTO N
MOEC
Sist.
Isolado
COLETOR
1
COLETOR
N
INSTRUMENTO 1
INSTRUMENTO N
Sist.
Isolado
METODOLOGIA
As adaptações e calibrações dos equipamentos dos laboratórios de Físico-Química e
Bacteriologia serão descritas à seguir:
Laboratório Físico Químico
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1 )Turbidímetro Micronal B-250
Análise de Turbidez
Canal Analógico
Procedimento
a) Padrão 0,62 (calibração) - freqüência diária de 3 em 3 meses é realizado o ajuste geral do
aparelho
b) Análise da Amostra (leitura direta)
Escalas usadas 0 a 1
0 a 10
0 a 100 (raramente)
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
b) Passar o valor do item Análise da Amostra para a IHM
2) Phmetro Procyon 710-A
Análise de PH e Flúor
RS232
Procedimento - PH
a) Calibrar com 3 padrões - diário
b) Análise da Amostra (leitura direta)
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
b) Passar o valor do item Análise da Amostra para a IHM
Procedimento - Flúor
a) Calibrar com 2 padrões - Diário
b) Análise da Amostra (leitura direta)
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
b) Passar o valor do item Análise da Amostra para a IHM
3) Turbidímetro Hach 2100 A
Análise de Turbidez
Canal Analógico
Procedimento
a) Padrão 0,70 (calibração) - freqüência diária
b) Análise da Amostra (leitura direta)
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
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b) Passar o valor do item Análise da Amostra para a IHM
4) Turbidíme tro Polilab AP1000
Análise de Turbidez
Canal Analógico
Procedimento
a) Padrão 0,70 (calibração) - frequência diária
b) Análise da Amostra (leitura direta)
Escalas usadas
0a1
0 a 10
0 a 100 (raramente)
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
b) Passar o valor do item Análise da Amostra para a IHM
5) Expectrofotômetro Femto 380
Análise de Alumínio, Ferro e Manganês
Canal Analógico
Procedimentos - A1
a) Acertar comprimento de onda (535)
b) Colocar referência para zerar aparelho
c) Ler duas amostras de Branco
d) Ler padrão alumínio (dois dados)
e) Referência da amostra para zerar aparelho
f) Leitura do Valor da Amostra
Coletor
a) digitar Código da Amostra
b) Passar os dois valores do Branco
c) Passar o Valor da Amostra para a IHM
Procedimentos - FE
a) Acertar comprimento de onda (510)
b) Colocar referência para zerar aparelho
c) Ler duas amostras de Branco
d) Ler padrão ferro (dois dados)
e) Referência da amostra para zerar aparelho
f) Leitura do Valor da Amostra
Coletor
a) Digitar Código da Amostra
b) Passar os dois valores do Branco
c) Passar o Valor da Amostra para a IHM
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Procedimentos - Manganês
a) Acertar comprimento de onda (525)
b) Colocar referência para zerar aparelho
c) Ler duas amostras de Branco
d) Ler padrão ferro (dois dados)
e) Referência da amostra para zerar aparelho
f) Leitura do Valor da Amostra
Coletor
a) digitar Código da Amostra
b) passar os dois valores do Branco
c) Passar o valor da Amostra para a IHM
6) Colorímetro Procyon - PY28
Análise de cor
Procedimento
a) Leitura por padrão visual
Coletor
a) Digitar o código da Amostra
b) Digitar o Valor do Resultado
c) Passar o Valor da Amostra para a IHM
7) Contador de Colônias Phoenix - Mod. Cp 600
Laboratório Bacteriológico
Análises Tubos Múltiplos, Heterotróficas, Membrana Filtrante e Colilert
Procedimento
a) Valor Visual
Coletor
a) digitar código da Análise
b) Digitar valores encontrados
c) Passar o Valor da Amostra para a IHM
O SISTEMA NETCONTROL
Trata-se do sistema desenvolvido para atender a Situação Pretendida descrita anterio rmente.
Contempla adequação dos equipamentos de análise, software para os microcoletores, software
para os microcomputadores (IHM) e interface de comunicação de dados.
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A Interface Homem Máquina (IHM) do Sistema NETCONTROL está subdividida nos
seguintes módulos :
? Cadastros: Usuários, Pontos de Coleta, Tipos de Água, Instrumentos, Tipos de Análise,
Metodologias, Portarias e Datas Limites;
? Coleta: Geração do Programa de Coletas, Informação dos Dados de Campo, Informação
dos Resultados, Recoletas de Amostras e Impressão de Etiquetas;
? Supervisão: Totais de Análises, Coletas Realizadas, Amostras com Anomalias,
? Resultado das Amostras, Reclamações e Situação dos Laboratórios em Tempo Real;
? “Help on Line”.
CADASTRO DE USUÁRIOS
Todos os operadores que venham a trabalhar com o NETCONTROL têm que estar
previamente cadastrados, ficando a cargo do responsável pelo cadastramento a restrição aos
Direitos de Acesso desses usuários.
Os usuários são aqueles que utilizarão o sistema nos microcoletores e no microcomputador, e
os funcionários são os responsáveis pela coleta das amostras em campo.
Todo usuário pode ter seus direitos de acesso restritos aos que realmente irá precisar, evitando
assim que pessoas não autorizadas modifiquem alguma informação importante no Sistema.
CADASTRO DOS PONTOS DE COLETA
Todos os endereços onde se realizará uma Coleta têm que ser previamente cadastrados. Para
cadastrá-los é necessário conhecer apenas a Área a qual pertence este endereço ou referência.
Definiu-se como padrão que primeiro deve ser informado o nome próprio do logradouro, com
apenas a 1a letra em maiúsculo (ex.: Paulista), em seguida, e separado por vírgula, seu número,
definição (ex.: , Av.) e demais complementos.
O Código do Ponto será definido automaticamente pelo Sistema, e a Divisão de acordo com o
usuário que estiver utilizando-o.
CADASTRO DOS TIPOS DE ÁGUA
Para que o Sistema permita a Geração do Programa de Coletas é fundamental que estejam
cadastrados todos os Tipos de Água possíveis. O cadastramento consiste de informar um
Código (Tipo) associado a uma Descrição, a qual será usada em todas as telas do sistema.
É importante que seja mantido um padrão entre os Laboratórios, de modo a permitir o
intercâmbio e/ou a centralização dos resultados.
CADASTRO DOS INSTRUMENTOS
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Para que se possa cadastrar um Método é imprescindível cadastrar antes todos os instrumentos
que poderão vir a ser utilizados na realização de uma análise. O cadastramento consiste de
informar um Código (Tipo) associado a uma Descrição, a qual será usada em todas as Telas do
Sistema.
É importante que seja mantido um padrão entre os Laboratórios, de modo a permitir o
intercâmbio e/ou a centralização dos resultados. O usuário deverá ter o cuidado de não repetir
o N o do Código do Instrumento.
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CADASTRO DOS TIPOS DE ANÁLISES
Para que o Sistema aceite a entrada do resultado de uma Análise, bem como a criação de um
Método, relacionado a esta, ela precisa estar cadastrada. O cadastramento consiste de informar
um Código (Tipo) associado a uma Descrição, a qual será usada em todas as Telas do Sistema.
Para completar, deve -se escolher se esta Análise é Bacteriológica ou Físico/Química, isto será
importante para a correta elaboração dos relatórios quantitativos.
É importante que seja mantido um padrão entre os Laboratórios, de modo a permitir o
intercâmbio e/ou a centralização dos resultados. O usuário deverá ter o cuidado de não repetir
o N o do Tipo de Análise.
CADASTRO DAS METODOLOGIAS
Para atingir plenamente os objetivos de qualidade total e rastreabilidade das amostras deve-se
definir todos os métodos utilizados na realização das análises. Isto será utilizado no momento de
entrar com os resultados das análises, via microcoletor ou microcomputador.
Cada método possui uma descrição, que servirá para identificar um tipo de análise associada a
um determinado Instrumento. Há a opção de definir um método como “default”, isto fará com
que, quando da informação dos resultados de uma análise, este método seja assumido
inicialmente, não impedindo, com tudo, que o usuário escolha outro método válido para aquela
análise.
O usuário deverá preencher também o No correspondente ao método em questão, tomando o
cuidado de não repetí-lo e seguindo a determinação de seu superior.
CADASTRO DAS PORTARIAS
As portarias definem os valores máximos e mínimos admissíveis para cada Parâmetro (Análise)
de acordo com sua Freqüência de Amostragem.
Esses valores serão utilizados posteriormente para classificar as análises em “Anômalas” ou não.
Uma vez definido os valores de uma portaria estes poderão ser alterados sempre que
necessário adequá-los a legislação em vigor.
Uma portaria é definida de acordo com o Tipo de Água, Tipo de Análise e Freqüência, e ela
estabelece a Unidade e o valor máximo e mínimo da Portaria e da Resolução aplicáveis a cada
parâmetro.
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DATAS LIMITES E EXIGÊNCIAS DA SECRETARIA
Para que o Sistema possa avisar quando o total de Análises esta abaixo dos valores
estabelecidos pela Secretaria deve -se definir qual dia determina o início da contagem e qual dia
encerra esta contagem (a partir do qual o Laboratório poderia encontrar-se em atraso), isto
para as análises com Freqüência de Amostragem Diária ou Mensal.
Para as análises com Freqüência de Amostragem Semestral deve-se definir qual mês inicia a
contagem e em qual mês ela deverá ser encerrada (a partir do qual o Laboratório poderia
encontrar-se em atraso).
A Divisão será sempre indicada de acordo com o usuário que estiver usando o Sistema.
As Exigências da Secretaria poderão ser informadas ou alteradas acionando-se o respectivo
botão.
COLETA DAS AMOSTRAS
Todas as telas que trabalham com a Coleta de Amostras e os resultados de campo e das
análises destas são acessadas a partir da opção Coleta, no Menu Principal.
GERAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETAS
Para coletar uma amostra é necessário incluí-la no Programa de Coletas, opção Geração, no
menu Coleta .
O Sistema apresentará na tela a última Amostra programada.
Sempre que for criada uma nova Amostra o sistema automaticamente preencherá o campo
Amostra, que não pode ser modificado pois será usado internamente para controlar o
prontuário desta.
O campo Água terá como ““default”” o valor da última amostra alterada, o campo freqüência,
Diária e o campo Data, o dia atual, qualquer um desses valores poderá ser alterado pelo
usuário.
Os demais campos, com exceção ao campo “Recoleta de”, devem sempre ser preenchidos
pelo usuário, sendo que a Observação é um campo opcional.
O ponto para Coleta tem que ser escolhido da lista de pontos, cadastrados previamente.
Um ponto poder ser um endereço ou uma referência a ser passada ao funcionário-coletor.
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De forma semelhante ao ponto, deve-se escolher o funcionário que realizará a coleta a partir da
lista apresentada, cadastrada previamente.
O campo “Recoleta de” apresenta o número da amostra que deu origem a amostra atual, caso
não haja, seu valor será zero.
Pode-se imprimir o programa de Coletas.
Como “default” o Sistema preenche a Data Inicial com a data atual e a Data Final sendo a data
atual mais 10 dias. Se necessário altere estes valores, e escolha a Área sobre a qual deseja
gerar a planilha.
Confirmando as informações apresentadas e apertando o botão Imprimir, o Sistema fará a
impressão de uma folha para cada dia encontrado no intervalo determinado.
INFORMANDO OS DADOS DE CAMPO
Uma vez feita a coleta de uma amostra é necessário passar ao Sistema os valores dos
parâmetros analisados em campo, e anotados na folha da Planilha de Coleta, que são Hora da
Coleta, Chuvas, Temperatura do Ar, Temperatura da Água, CRL (Cloro Residual Livre) e
CRT (Cloro Residual Total).
Para entrar com estas informações escolha a opção Dados de Campo, a partir do menu Coleta,
a qual apresentará a tela abaixo:
Como “default” o Sistema mostrará o campo Chuva com a opção “Não” selecionada, o us uário
poderá mudá-la sempre que necessário.
O campo Funcionário não poderá ser alterado, ele apenas mostra o nome do funcionário
escalado para Coletar esta amostra no momento em que ela foi gerada.
O usuário deve escolher, no campo Amostra, o número da amostra que deseja dar entrada, e
informar os valores, que devem estar anotados na Planilha de Coleta.
Observa ções feitas pelos coletores podem ser anotadas no campo “Obs.”.
INFORMANDO OS RESULTADOS
Caso haja problemas com a comunicação entre o microcoletor e o microcomputador ou tenham
sido realizadas análises fora do Laboratório pode-se informar os resultados de tais análises.
De forma semelhante à Entrada de Dados de Campo, o usuário deverá escolher o número da
amostra com a qual deseja trabalhar, e em seguida, o Tipo de Análise e Método.
O Sistema só listará as análises previstas para a amostra escolhida que estejam cadastradas em
uma portaria na qual coincida a freqüência de amostragem.
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Caso já tenha sido informado um valor para a análise escolhida, o usuário deve acionar o botão
Atualizar, caso contrário, este passa a se chamar Nova.
Após definir a Amostra, a análise e o método, o usuário deve preencher os campos Data
(“default” é o dia atual), Hora, Resultado e Funcionário. Escala, Fat. Correção, Branco1 e
Branco2 não são obrigatórios.
RECOLETANDO UMA AMOSTRA
Para a definição das amostras que serão Recoletas de outras amostras o usuário deve escolher
a opção Recoleta, a partir do menu Coleta. Esta Tela apresenta todas as amostras programadas
nos últimos 10 dias.
Para criar uma recoleta dê um clique duplo sobre a Coleta que dará origem a esta, o Sistema
posicionará o cursor sobre o campo funcionário, que poderá então ser trocado. A data da
Recoleta tem como “default” o dia atual, aperte <TAB> se desejar alterá-la. Para completar,
aperte o botão Confirmar. Caso desista desta Recoleta clique na lista de amostras.
Para poder imprimir o programa de Recoletas, aperte o botão Visualizar, a partir da Tela de
Recoletas das Amostras, aparecerá a tela de Visualização da Planilha de Recoleta contendo de
forma resumida todas as informações das Amostras que são Recoletas.
Como “default” o Sistema preenche a Data Inicial com a data atual e a Data Final sendo a data
atual mais 10 dias. Se necessário altere estes valores, e escolha a Área sobre a qual deseja
gerar a planilha.
IMPRESSÃO DE ETIQUETAS
As etiquetas de identificação da Amostra podem ser impressas a partir da tela de visualização
do Programa de Coleta ou Recoleta, botão Visualizar, a partir da tela de Geração do
Programa de Coleta ou da tela Recoleta das Amostras.
Antes imprimir o Sistema solicitará a confirmação do Número de etiquetas por Amostra,
permitindo assim que haja etiquetas excedentes para substituir alguma que for danificada. Antes
de confirmar a impressão tenha a certeza de ter colocado o papel corretamente na impressora.
SUPERVISÃO
Todas as Telas de Relatórios da Supervisão trabalham com a mesma filosofia. O usuário deverá
definir o período (Data inicial e Data Final), a Área, em alguns casos, e a Água, no caso das
Anomalias.
Para ter o relatório aperte no botão Pesquisar.
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II - 053
TOTAL DAS ANÁLISES
Para ter um resumo do total de análises realizadas em um determinado período escolha a opção
Totais, a partir do menu Supervisão.
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II - 053
COLETAS REALIZADAS
Para ter um resumo das coletas realizadas em um determinado período escolha a opção
Coletas, a partir do menu Supervisão.
AMOSTRAS COM ANOMALIAS
Para ter um resumo das amostras com anomalias em um determinado período escolha a opção
Anomalias, a partir do menu Supervisão.
Nesta Tela poderão ser informadas as justificativas de Resolução e Portaria para cada
Parâmetro (análise), bastando, para tanto, clicar sobre uma análise e depois sobre uma das
opções de justificativa e escrever no espaço reservado a sua direita.
RESULTADO DAS AMOSTRAS
Para ter um resumo das amostras com os resultados de todos os seus Parâmetros (Análises) em
um determinado período escolha a opção Resultados, a partir do menu Supervisão.
A ordem em que as análises aparecem é determinada pela ordem em que se encontram
cadastradas.
RECLAMAÇÕES
Para ter um resumo de todos as amostras que se baseiam em reclamação em um determinado
período escolha a opção Reclamação, a partir do menu Supervisão.
SITUAÇÃO DOS LABORATÓRIOS EM TEMPO REAL
Para acompanhar os apontamentos nos coletores em Tempo Real, use a Tela, opção
Laboratórios, a partir do menu Supervisão.
Esta tela apresentará a situação atualizada de cada coletor ligado ao Sistema, indicando quais
valores se encontram fora da Portaria.
HELP “ON-LINE”
O sistema possui um Manual sensível ao contexto à disposição do usuário, de forma “on-line”,
que poderá ser consultado durante a operação do mesmo.
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II - 053
CONCLUSÕES
1.
O projeto permite o aumento da confiabilidade da realização da coleta pela equipe de
campo na região selecionada
2.
A supervisão em tempo real com laudos e alarmes no laboratório e no Centro de
Supervisão da Qualidade, permite uma atuação corretiva mais rápida.
3.
A integração dos Laboratórios viabiliza as informações para entidades externas e
população em tempo real.
4.
O projeto se viabiliza a baixo custo
5.
A metodologia de trabalho aumenta a produtividade de área possibilitando utilização do
tempo em estudos e pesquisas.
6.
A Tecnologia aplicada é facilmente absorvida pelas áreas usuárias do sistema,
laboratórios e equipe de campo.
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II - 053 CENTRO DE SUPERVISÃO E AGENTE DA