Ano XXI – Nº 143 – Março/Abril – 2012 – Informativo da Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria do RN Assembleia Geral da CREDIPAN D N opao 143.indd 1 A empresária de panificação, Eugênia Medeiros, conquista o Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios Página 8 Páginas 4 e 5 o dia 21 de março, os panificadores realizaram uma visita técnica ao Núcleo de Panificação e Confeitaria, que está sendo implantado no Centro de Educação e Tecnologias do SENAI (CET Clóvis Motta), na Avenida Prudente de Morais – vizinho à Cidade da Criança, em Natal/RN. Da esquerda para direita, em pé: Francisco Genário R. de Souza, Wilson Vanderlei Cunha Júnior, Kleiber Barbosa da Silva, Tácito Augusto Bastos, Genival Júnior, Evandro Felipe Galdino, Uerton Gomes Teixeira, Eliezer Varela Marques, Madja Regina Agostinho de Oliveira (vice-diretora do CET Clóvis Motta), Elienai Matias de Almeida (coordenadora pedagógica do SENAI), e o professor do SENAI Luiz André Gomes. Presentes ainda (sentados): Severino Francisco da Silva, Francisco de Sales Medeiros, professor Hélio Andrade e Francisco de Assis Ferreira. Mercado potiguar terá Curso Técnico em Panificação e Confeitaria oferecido pelo SENAI ia 4 de abril de 2012, ocorreu Assembleia Geral da CREDIPAN, no horário de 09h às 10h na sede da AIPAN. Os assuntos em pauta foram: a liquidação da CREDIPAN, a nova trajetória da Cooperativa de Créditos dos panificadores, destinação dos resultados de liquidação, apresentação dos números do Ativo e Passivo da Cooperativa e tomada de decisões. Em seguida, os participantes compartilharam almoço. SEBRAE promove palestra para o segmento panaderil “C OMO ATRAIR E RETER TALENTOS” foi o tema da palestra ministrada pelo consultor Lino Bianchini (PROPAN), destinada aos empresários do setor da panificação e confeitaria, no dia 25 de abril, na sede da AIPAN. A promoção foi do SEBRAE/ RN. Com participação expressiva da classe panaderil, ocorreram várias intervenções. O especialista na área, Rodrigues, esclareceu a importância de uma gestão participativa, valorizando os colaboradores no propósito de crescimento da empresa e conscientização sócio-ambiental. É essencial focar na qualidade dos produtos e serviços oferecidos para a fidelização dos clientes, sem esquecer a importância dos colaboradores. Página 6 30/04/12 09:32:52 2 O Pão • Março/Abril • 2012 Palavras da Sistema PAN SINDIPAN - CREDIPAN AIPAN SINDIPAN - Fundado em 29/09/1949 Carta Sindical Expedida em 31/10/1950 Filiado à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte. Diretoria - SINDIPAN/RN Presidente Evandro Felipe Galdino Vice-presidente Bruno Freire Cunha Lima Secretário Kleiber Barbosa da Silva Tesoureiro José Américo F. da Silva Neto Suplentes Eliezer Varela Marques Pedro Ney Bentes de Oliveira Ivanaldo Maia de Oliveira Tennyson Brito Holder da Silva Conselho Fiscal Efetivos Severino Francisco da Silva Yuri de Amorim Oliveira Ruth Ferreira da Silva Suplentes Francisco de Assis Ferreira Wilson José Ferreira Wilson Vanderlei Cunha Júnior Diretoria - AIPAN/RN Presidente Eliezer Varela Marques Vice-presidente Silvino Nunes de Medeiros Secretário Pedro Ney Bentes de Oliveira Tesoureiro José Américo Ferreira da S. Neto Diretora Social e Comunicação Ruth Ferreira da Silva Dir. de Patrimônio Francisco Génario R. de Souza Suplentes Marluzia Mitre Bezerra José Augusto Varela Bacural Ivanaldo Maia de Oliveira Nara Meire Pereira Conselho Fiscal Efetivos Uerton Gomes Teixeira Bruno Freire Cunha Lima Severino Francisco da Silva Suplentes Osael Moura Barros José Humberto Coutinho Pedro Messias da Cruz SINDIPAN/AIPAN/RN Presidência senvolvimento do setor panaderil, através de mão de obra especializada, para atender o consumidor potiguar. Apostamos na capacitação para empresários e industriários como forma de crescimento nos diversos aspectos. É preciso alinhar conhecimento, habilidade e atitude na trajetória de todos os profissionais. N osso foco é o cliente. Para isso, as instituições representativas deste segmento se reestruturam e se adéquam às necessidades do mercado, do seu quadro social e de todos que põem a mão na massa. Numa gestão compartilhada, a partir de análises e resultados, as ações são desenvolvidas de forma a permitir competitividade, sustentabilidade e decisões conscientes cuja meta é obter resultados operacionais e expressiva rentabilidade. A inauguração, em maio, do Centro de Formação em Panificação e Confeitaria, um dos mais importantes do Norte e Nordeste do País, entre outros itens, evidencia o nível de de- A consolidação da qualidade e do mix dos nossos produtos, comodidade, segurança e atendimento personalizado são diferenciais nas padarias do nosso Estado. O Sistema PAN oferece aos seus associados diversos serviços. Agilidade nas ações, satisfação dos associados, parceiros e colaboradores são questões pontuais nas estratégias de gestão da AIPAN e SINDIPAN. Tudo isso, sem olvidar da nossa responsabilidade com o Meio Ambiente. As transformações ocorrem através dos processos e seus resultados. Cuidar do Planeta é zelar pela própria qualidade de vida. Estamos fazendo a nossa parte. Participe! Parabéns aos nossos Aniversariantes DATA NOME 06/mai João Alfredo G. Galvão 16/mai Tennyson Brito Holder da Silva 17/mai Jorge Luiz Alves da Silva Av. Amintas Barros, 1854, Dix-Sept Rosado, Natal/RN - Fone: (84) 3231.8295 E-mail: [email protected] Site: www.sindipan-rn.com.br 03/jun Eliezer Varela Marques 07/jun Francisco de Sales Medeiros 11/jun Rainel Batista Pereira EXPEDIENTE Coordenação Editorial Auricéia Antunes de Lima RN 00949JP e-mail: [email protected] Revisão Isaac Luiz Antunes Felipe Diagramação Waldelino Duarte Fotos Acervo: SINDIPAN/AIPAN Impressão Offset Gráfica Tiragem 1.000 exemplares 15/jun Inácio Rodrigues Dantas opao 143.indd 2 Eliezer Varela Presidente da AIPAN 17/jun Eduardo Cracium Otormin 26/jun Luiz Manoel Ferreira 28/jun João Alves de Aguiar Serviços para os associados • Assessoria Jurídica (UrbanoVitalino Advogados) • Recursos Humanos • Jornal O Pão • Reunião toda quarta-feira na AIPAN às 11h • Site: www.sindipan-rn.com.br • E-mail: [email protected] Incentivos do Governo geram expectativas A s novas medidas econômicas implantadas pelo Governo Federal, a partir do dia 3 de abril, incentivam a indústria com o objetivo do crescimento da economia. Entre outras medidas, o Pacote estende a desoneração da folha de pagamento para mais 11 setores, retirando a contribuição previdenciária de 20% sobre a mesma. Ao invés desta contribuição, as empresas pagarão ao Governo uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto. O presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, disse: “qualquer pacote de incentivos adotado pelo Governo Federal será sempre bem vindo. Dos 15 setores contemplados, apenas quatro têm representação no Estado: têxtil, confecções, couro e calçados e hotéis”. Disse ainda que, através dessa atitude, o Governo sinaliza abrir novas perspectivas para as reformas trabalhistas e tributárias. Novo ponto eletrônico agora é obrigatório D esde o dia 2 de abril de 2012, o sistema de Registro de Ponto Eletrônico (RPE) tornou-se obrigatório nas empresas nacionais dos segmentos da indústria, comércio, serviço, transporte, construção, comunicações, energia, saúde e educação. A determina-ção é oriunda da Portaria nº 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, a qual já havia prorrogado o prazo por cinco vezes. Através do RPE, é possível emitir cupons com o registro exato dos horários de entrada e saída, além dos intervalos para refeição. Dessa forma, evitam-se questões trabalhistas para empresas e funcionários no que tange a pagamento de horas extras. É válido ressaltar ainda que, a partir de 1º de junho de 2012, o RPE será obrigatório para empresas agrícolas. Já para microempresas e empresas de pequeno porte, a implantação do sistema deve ocorrer no dia 3 de setembro do corrente ano. 30/04/12 09:33:05 3 2012 • Março/Abril • O Pão Visita técnica ao Núcleo de Panificação e Confeitaria do SENAI N o dia 21 de março, quarta-feira, os presidentes da AIPAN e SINDIPAN, res-pectivamente, Eliezer Varela e Evandro Galdino, acompanhados de vários panificado-res, visitaram as instalações do Núcleo de Panificação e Confeitaria, que está sendo implantado no Centro de Educação e Tecnologias do SENAI (CET Clóvis Motta), na A-venida Prudente de Morais – vizinho à Cidade da Criança, em Natal/RN. Foram recebidos pela vice-diretora do CET Clóvis Motta, Madja Regina Agostinho de Oliveira, pela coordenadora pedagógica, Elienai Matias de Almeida, e pelo professor Luiz André Gomes, os quais explicaram sobre o funcionamento e infraestrutura da escola, além de apresentarem os equipamentos que serão utilizados pelos alunos em suas aulas práticas. Os panificadores fizeram vários questionamentos e observações que, segundo os representantes da instituição, serão levados à direção para análise e providências devi-das. “Essa escola é muito importante para o setor porque formará mão de obra especia-lizada”, ressaltou Evandro Gal- dino. Para Eliezer Varela, “a escassez de profissionais para o setor panaderil será resolvida com a instalação deste núcleo o qual formará excelentes colaboradores”. De acordo com o ex-presidente do SINDIPAN, Uerton Gomes Teixeira, “uma escola de panificação desse nível valoriza o setor panaderil uma vez que demonstra o zelo e a preocupação de suas entidades representativas com a qualidade dos seus produtos e serviços”. O Núcleo de Panificação e Confeitaria deve ser inaugurado em maio de 2012. Campanha da AIPAN incentiva padarias a usarem sacolas retornáveis/ecológicas A AIPAN promove mobilização de restrição à sacola plástica fabricada a partir do polietileno de alta densidade. Preocupada com a situação, a Associação dos Panificadores planeja uma campanha a fim de sensibilizar os consumidores a contribuírem com novos hábitos de reciclagem, dando ênfase para as novas bolsas reutilizáveis. É importante lembrar que o banimento destas sacolas representa o fim destes materiais aos aterros sanitários, que sempre proporcionaram sérios problemas ao meio ambiente. Esta mudança de postura traz uma responsabilidade verdadeira com a palavra sustentabilidade para a nossa cidade. A sociedade também deve participar, respeitando as regras para os descartes destes materiais recicláveis. Os problemas são visíveis e onipresentes devido à sujeira espalhada, sem nenhuma preocupação em zelar para o setor da reciclagem. Há anos, as pessoas utilizam essa prática cotidianamente sem pensar, seguida de outro gesto automático: se sobrou, jogou fora. Desde então, o serviço de cole- opao 143.indd 3 ta tenta se enquadrar no uso do consumo inteligente. No entanto, ainda está longe do ideal em razão da falta de educação e conscientização do povo potiguar em vigiar a higienização e asseio das ruas, calçadas e outras infraestruturas. Para isso, a AIPAN adotará um “modelo de separação” entre lixo seco para transformá-lo em produto ecológico, olhando para frente, e facilitando a reciclagem. Uma dica para o consumidor iniciar a separação do material reciclável: reduzir, ao máximo, o lixo produzido e levar sua sacola ecobagg para fazer suas compras nas padarias. Este gesto garante uma vida saudável. Na década de 1970, chegaram ao mercado brasileiro as sacolas plásticas. É pre-ciso uma política de cons- cientização ecológica entre os clientes para acabar com um dos grandes vilões do meio ambiente: as sacolas plásticas. São produzidas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas, anualmente, no mundo. Estudos revelam que, no Brasil, são consumidas 41 milhões por dia; 1,25 bilhão por mês; e 15 bilhões em um ano. Mais de 60% das capitais brasileiras possuem leis que proíbem o uso das sacolas plásticas em supermercados e outros pontos comerciais, tais como farmácias e padarias. As leis geram polêmicas. 30/04/12 09:33:06 4 O Pão • Março/Abril • 2012 Vencedora estadual do prêmio Categoria: Pequ NÃO IMPORTA O QUÊ, O ME Razão Social: Eugênia Nogueira Barros de Medeiros Nome Fantasia: Panificadora Pão Nosso Local: Mossoró Contato: Eugênia Nogueira Barros de Medeiros Telefone: (84) 3318-0002 / (84) 8855-1935 Email: [email protected] E u sempre gostei muito de vender. Talvez eu tenha aprendido a ser empreendedora com minha mãe. Como perdi meu pai bem cedo, ela chamou as 10 filhas e opao 143.indd 4 mostrou para gente que cada uma tinha que garantir sua sobrevivência. Logo, coloquei em prática o alerta de minha mãe e comecei a vender os doces que ela fazia. Depois comecei a vender peças íntimas e produtos do Avon (que ainda continuo). Quando casei, iniciei uma pequena loja com roupas que minha irmã costurava. Vendia também perfumes, recipientes plásticos. Quando tive meu primeiro filho, fechei a loja. Depois de dois anos, eu quis retomar o negócio, mas meu marido se indispôs. Como tinha uma irmã que estava separada e com três filhas para criar, resolvi fazer com ela uma sociedade: compramos uma máquina para ela costurar roupas íntimas e eu vender. Porém, não coloquei um ponto comercial, mas sempre fiquei com uma vontade de colocar uma loja de peças íntimas. Como todos da família sabiam que eu tinha um capital de giro para investir, um cunhado que trabalhava em uma grande padaria da cidade me procurou e propôs sociedade, mas eu não queria. Como meu marido ficou desempregado nesse período, resolvemos iniciar uma padaria. Resolvi com meu cunhado que ele ficaria com o operacional e eu com as vendas. Alugamos uma padaria que estava fe-chada e inauguramos, em janeiro de 1993, a Padaria Mossoró. Em três meses, estávamos vendendo tanto que um dia acabou até o fermento. Então, ele foi até a padaria da outra rua e pediu fermento emprestado. Conversando com o padeiro de lá, meu cunhado descobriu que o dono estava querendo vender o prédio e o maquinário. Inicialmente, me animei com a compra, mas meu marido ficou bastante resistente. Daí eu propus para ele o seguinte: vamos vender a nossa casa de praia, o bugre que tem lá e o meu carro que eu tinha. Fizemos negócio, apuramos 9 mil reais e garantimos o prédio de 70m². Porém, meu marido não queria o ramo de padaria, porque para ele era muito cansativo. Mas eu insisti: se estava dando certo até agora, deveríamos continuar. A primeira dificuldade enfrentada na loja foi entre eu e Zé Maria, meu cunhado. Ele era muito desorganizado e isso fazia com que nos desen- 30/04/12 09:33:09 2012 • Março/Abril • O Pão 5 io Sebrae Mulher de Negócios quenos negócios O MEU NEGÓCIO É VENDER tendêssemos. Até que um dia ele mesmo pediu para sair, mas, antes disso, ele me jogou uma praga: disse que eu não ia para frente e voltou a trabalhar com o antigo patrão. Nesse período, eu já estava bem inteirada de tudo, pois tinha procurado o SEBRAE e me dedicado a entender o processo de fabricação e de administração de padarias. Não tive medo de desbravar esse novo papel. Eu tive coragem de enfrentar as dificuldades, de pegar empréstimo no Banco do Nordeste e fiz de tudo para aumentar, junto com meus dois funcionários, a produção. Com o tempo, vi como a minha padaria estava pequena para o mercado. Há cinco anos, comecei a organizar uma reforma. Compre a casa dos vizinhos de cada lado e uma na parte de trás e acabo de fazer a reforma da Pão Nosso. Há dezoito anos no mercado, cresci muito. Saltei de área construída de 70m² para 1.500m²; e de 2 funcionários para 45 funcionários. Ainda abri quatro novas empresas: duas cantinas em uma opao 143.indd 5 universidade; um restaurante e chopperia no maior supermercado da cidade; e uma conveniência, onde trabalham o meu sobrinho e Zé Maria, meu cunhado, que foi demitido da padaria para onde voltou. No meu novo ramo, ainda não me esqueci de minha irmã. Pelo contrário, lembrei de todas. Hoje tenho uma que me oferece salgados; recebo das outras tapioca, canjica, mungunzá, pamonha, bolo, doce. Assim como minhas irmãs, tenho meus funcionários como parceiros, que são, antes de qualquer coisa, meus amigos. Porém, não deixo de cobrar deles. Faço metas de crescimento, de produção e incentivo-os com gratificações. No que diz respeito aos meus clientes, eles também são muito bem tratados. Adoro ficar no balcão, despachando e conversando com eles. Apesar de minha padaria ter se expandido, não fornecendo somente para meu bairro, construí, ao longo do tempo, uma boa relação com meus clientes, que estão comigo há 18 anos. Por isso, ainda mantenho a ficha desses clientes. Só criei novas tecnologias para facilitar para mim e para eles. Hoje quem quiser comprar algo fiado, é só chegar e dizer o nome e digitar a senha. Mas, logo isso mudará, pois estou lançado, próximo ano, o cartão de crédito Pão Nosso. Para evitar fumaça para a vizinhança, há 8 anos instalei, em minha padaria, o maquinário que funciona a gás natural. Logo, deixei de queimar madeira e de poluir o meio ambiente. Ainda hoje a minha padaria é a única da cidade que trabalha com esse sistema. E o que é mais interessante: ainda economizo, por ano, quase 20 mil reais. Outra preocupação é vender o óleo das frituras e os papelões para indústrias que os reaproveitam. E o que é melhor: todo o valor é revertido para o lar da criança e para a Mesa Brasil. Na última reforma que fiz na padaria, ainda tem um lugar para um projeto que quero começar: um centro de treinamento, pois é muito difícil encontrar gente qualificada. Só investindo numa melhor qualificação dos meus funcionários, é que poderei crescer mais ainda. E é isso que mais quero para os próximos anos. Não posso me esquecer de incentivar as mulheres que, como eu, têm dentro de si uma vontade de comercializar. Não importa o quê, o importante é você ser feliz no seu ramo e realizar os seus sonhos. O meu sonho de ter uma loja de lingeries foi realizado quando ajudei a minha sobrinha a montar a sua loja, graças ao capital que tenho, fruto de minha padaria. Sei que vender pão nunca foi meu sonho, mas foi a partir dele que eu realizei tantos outros e hoje posso dizer que sou uma mulher extremamente realizada. 30/04/12 09:33:13 6 O Pão • Março/Abril • 2012 Como atrair e reter talentos Reinício das atividades do O Sistema PAN P anificadores, fornecedores, parceiros e diretores das entidades sindicais dos Sistemas PAN e FIERN participaram, dia 29 de fevereiro, de um almoço de confraterni-zação e reinício das atividades deste ano, na sede da AIPAN. Na ocasião, houve come-moração pelos aniversariantes e apresentação do Plano de gestão para 2012, com ações estratégicas, objetivando o desenvolvimento do setor panaderil. SEBRAE/RN promoveu palestra para os panificadores do Estado sobre o tema: “Como atrair e reter talentos”, proferida pelo Gestor de Resultados do escritório Márcio Rodrigues & Associados, Lino Bianchini, no dia 25 de abril de 2012, às 11h, na sede da AIPAN. O especialista descreveu o perfil do gestor que agrega, colabora e valoriza sua equipe. E afirmou: “as empresas que mais crescem são aquelas cujos líderes repassam conhecimentos”. O capital financeiro e o intelectual estarão sempre juntos. É saber administrar essa realidade e todos sairão vitoriosos. A gestora do SEBRAE, Conceição Moreno, explicitou sobre o programa da instituição “SEBRAE +” o qual tem, por objetivo, apresentar soluções diferenciadas para o empresário. A meta é levá-lo a pensar e refletir a sua empresa, observar as constantes mudanças ao seu redor e buscar o diferente. Avançar e continuar crescendo. O empreendedor Carlos José Alves fez breve relato sobre sua experiência como participante do programa. Satisfeito, recomendou aos seus pares a qualificação profissional permanente do empresário e de seus colaboradores. A s diretorias do SISTEMA PAN (SINDIPAN, AIPAN e CREDIPAN), colaboradores e fornecedores se solidarizam com o panificador Pedro Ney pelo falecimento de sua esposa, Sra. Ruth Marlene Costa de Oliveira. A certeza de que Deus a recebeu em Seu Reino fortalece e renova a fé de todos que tiveram a felicidade de com ela conviver. Salgados e Folhados Av. Miguel Castro, 943 - Dix-sept Rosado CEP 59062-000 - Natal/RN (84) 3213.8500 Rua Tenente Petronilo Diogo, nº 251 - Quintas - Natal/RN CEP: 59060-110 - Tel.: (84) 3205-3666 e 3205-6255 Distribuidor da farinha Fabricação exclusiva: Grande Moinho Potiguar A entrega mais rápida de Natal opao 143.indd 6 Av. Miguel Castro, 2184 - Dix-sept Rosado - Natal (84) 3223.8614 30/04/12 09:33:14 2012 • Março/Abril • O Pão 7 Brilhos, Recheios e Coberturas A DIPAN (Distribuidora de Produtos para Panificação e representante dos pro-dutos Fleischmann), sob a direção do empresário João Damásio Oliveira Neto, fez apresentação da linha wetline de sobremesas, bolos e salgados, na sede da AIPAN, às 16h do dia 26 de abril do ano corrente. O técnico da ABBrasil, Valdeci Silva, falou sobre a aplicação dos produtos, manuseio e segurança para manter sua qualidade e conquistar os consumidores. Panificadores e mestres confeiteiros ouviram atentamente as explicações do especialista. Argumento da empresa: “Com os produtos certos a mão, vender é sempre uma delícia”. Foi instalada uma mesa para exposição de sofisticados e diversificados produtos que utilizam a marca Fleischmann. O ex-presidente da AIPAN, José Albuquerque Ribeiro, fez breve relato sobre a biografia de um dos líderes e pioneiros do setor panaderil, João Damásio. Avenida Doutor João Medeiros Filho, 3905 - Redinha - Natal – RN CEP 59012-200 - PABX: (84) 3614-2223 [email protected] opao 143.indd 7 Presentes os presidentes do SINDIPAN, Evandro Galdino, e da AIPAN, Eliezer Varela. Da DIPAN: Danielle Oliveira e Maria da Glória Oliveira. Ao final, houve degustação. Descontraídos, os participantes trocaram experiências, observaram os detalhes da fabricação e elogiaram a beleza e sabor dos produtos apresentados. Av. Xavantes, nº 2150, Emp. Satélite Mall, Loja 09 - Cidade Satélite Natal/RN - CEP: 59069-605 - Tel.: (84) 3211-4733 30/04/12 09:33:18 8 O Pão • Março/Abril • 2012 SENAI forma especialistas em Panificação e Confeitaria e no regimento do SENAI, quanto à nota 7,0 e 75% de presença, ele será aprovado no curso e com as competências necessárias à profissão escolhida. 5. Quem pode participar? Qualquer pessoa que tenha o perfil de entrada de cada curso. Para os cursos téc-nicos, é necessário estar no ensino médio. 6. Paga-se taxa de inscrição? O Núcleo de Panificação e Confeitaria, instalado no Centro de Educação e Tec-nologias do SENAI, CET Clóvis Motta, cuja inauguração poderá ocorrer em maio deste ano, oferecerá cursos técnicos em Panificação e Confeitaria, com carga horária de 900 horas. Haverá também cursos de Aperfeiçoamento Profissional. Os especialistas em Panificação e Confeitaria possuem a competência geral de planejar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar a produção e fabricação de recheios e coberturas de diversos tipos de pães, massas, pizzas, salgados, bolos, tortas, biscoitos, bolachas, salgados, doces e sobremesas, seguindo padrões de qualidade, normas técnicas sanitárias, de saúde e segurança e princípios de preservação ambiental e convivência humana. Sobre o assunto, o Jornal O Pão ouviu a coordenadora pedagógica do SENAI (CET Clóvis Motta), Elienai Matias de Almeida: 1. Como foi elaborada a grade curricular dos cursos que serão oferecidos na escola de panificação? A matriz e grade curricular foram construídas em conjunto com o Comitê Técnico Setorial, com base na CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), bem como em cursos oferecidos em outras Escolas do SENAI, tais como: Rio de Janeiro/ opao 143.indd 8 RJ, Denden-zeiros/BA e Belo Horizonte/MG. 2. Fizeram visitas a outras escolas e/ou observaram seus currículos? Visitas in loco não, porém tivemos assessoramento direto do professor de panificação do SENAI de Caicó/RN, bem como dos técnicos do SENAI de Alagoas, cuja Escola encaminhará o material didático. O aluno paga a matrícula. 7. Quando começam o processo seletivo e as aulas? 40 alunos por turno, sendo 20 na área de Confeitaria e 20 na área de Panificação. 9. Qual a participação do Comitê Setorial de Panificação nesse processo? A participação foi geral e de grande importância, considerando que toda expertise dos participantes do Comitê corroborou na construção dos cursos, alinhando cada processo aos quatro pilares da educação no SABER FAZER, A previsão é para maio de 2012. SABER SER, SABER AGIR 8. Quantos alunos serão matriculados por turno? condição sine qua non do pro- e SABER CONVIVER, sendo fissional no campo profissional. 3. Que cursos serão oferecidos? Cursos construídos com o Comitê: a) Curso Técnico em Panificação: 900 horas. b) Curso Técnico em Confeitaria: 900 horas. c) Curso de Aperfeiçoamento Profissional: coordenação do Processo Produtivo em Panificação e Confeitaria: 160 horas. Cursos oferecidos no portifólio do SENAI/RN: Manipulador de alimentos em BPF – Boas Práticas de Fabricação 20h Manipulador de alimentos em APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle 20h Padeiro 160h Pasteleiro 160h Confeiteiro 160h Pizzaiolo 160h 4. Quem realiza um curso deste está apto a trabalhar em que função? Se o aluno participou ativamente do curso e correspondeu ao preconizado na matriz 30/04/12 09:33:24