Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Pato Branco
PLANO DE ENSINO
CURSO Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
MATRIZ
564
Projeto de curso aprovado pela Resolução 003/04 COEPP de 18/06/2004.
FUNDAMENTAÇÃO Alterações aprovadas pela Resolução 020/07 COEPP de 22/06/2007.
LEGAL
Projeto de reestruturação aprovado pela Resolução 021/13 COGEP de 24/04/2013.
DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR
Interação Ser Humano Computador
CÓDIGO PERÍODO
IH24S
4º
AT
34
CARGA HORÁRIA (aulas)
AP
APS
AD APCC Total
17
03
54
AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância,
APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular.
PRÉ-REQUISITO
EQUIVALÊNCIA
Não há.
IH34S, IS29CP
OBJETIVOS
Aplicar os conceitos da interação ser humano – computador no desenvolvimento de interfaces.
Conceituar a interação ser-humano computador.
Entender os conceitos de usabilidade e ergonomia e a maneira que eles implicam no desenvolvimento das
interfaces.
Aplicar os padrões de interação ser humano-computador no desenvolvimento de interfaces.
Compreender aspectos humanos, cognição, semiótica, linguagem, representação e modelos mentais no uso de
sistemas computacionais.
Aplicar o tratamento de erros e auxílio ao usuário no desenvolvimento de sistemas computacionais.
Avaliar interfaces computacionais considerando os conceitos de interação ser humano-computador.
EMENTA
Panorama, desafios, metas e componentes do ISHC (Interação Ser Humano Computador). Conceitos envolvidos
no projeto de interface de software. Usabilidade e ergonomia de sistemas computacionais. Diretrizes para o
projeto de interfaces. Aspectos humanos: cognição, linguagens (metáforas e analogias) e semiótica. Modelos
conceitual e mental. Tratamento de erros. Abordagem cognitiva. Avaliação de interfaces computacionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ITEM
1
2
3
4
5
6
EMENTA
CONTEÚDO
Fundamentos da IHC; impactos dos artefatos tecnológicos e
Panorama, desafios, metas e componentes
implicações no design de interfaces; desafios e metas do
do ISHC (Interação Ser Humano
IHC; interface, interação e usuários; panorama geral da IHC
Computador)
e tendências; componentes da IHC.
Design e linguagem natural: Elementos de uma
Conceitos envolvidos no projeto de interface interface. Tipos de Interface. Etapas do processo de
de software
design. Princípios de design; fatores ergonômicos; estilos de
interação; objetos de interação; projeto de interface.
Fundamentos, princípios e critérios ergonômicos para IHC;
Usabilidade e ergonomia de sistemas
conceito de usabilidade, atributos e metas de usabilidade;
computacionais
usabilidade e experiência do usuário; usabilidade em
sistemas computacionais; acessibilidade; comunicabilidade.
Princípios e diretrizes gerais; padrões de design de IHC;
Diretrizes para o projeto de interfaces
guias de estilo.
Psicologia cognitiva; processamento de informação humano;
Aspectos humanos: cognição, linguagens
mecanismos da percepção humana; tipos de metáfora;
(metáforas e analogias) e semiótica
classificação das metáforas; aspectos semióticos,
engenharia e modelagem semiótica.
Contexto e definição do modelo conceitual; criando modelos
conceituais, suporte para o modelo conceitual, tipos de
Modelos conceitual e mental
modelos conceituais; tipos de modelos mentais; modelos
mentais e a concepção da IHC.
7
Tratamento de erros
8
Abordagem cognitiva. Avaliação de
interfaces computacionais
Situações de erro; classificação de erros; prevenção e
correção de erros; mensagens de erro.
As abordagens cognitivas: empíricas, baseadas em
modelos, para interface gráfica; introdução a avaliação de
interfaces; conjuntos de regras de avaliação de interface;
tipos de avaliações de interfaces.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
AULAS TEÓRICAS
Aulas ministradas em sala de aula, nas quais a ênfase está em explicações conceituais.
AULAS PRÁTICAS
Aulas centradas na realização de atividades práticas pelos alunos com supervisão, orientação e auxílio do
professor; aulas em que o professor realiza a resolução tutorada de exercícios (o professor conduz a resolução
que é acompanhada pelos alunos); aulas em que o professor exemplifica a resolução de exercícios. As aulas
práticas incluem aulas de laboratório que são realizadas em ambientes específicos em que há uso de
equipamentos e materiais que permitem a experimentação.
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos
discentes em horários diferentes daqueles destinados às atividades presenciais (aulas teóricas e aulas
práticas). Estas atividades incluem: estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo,
desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de
casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outras. Deverá ser dada ênfase à
realização de atividades em grupo que envolva pesquisa e seja interdisciplinar.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Considerar-se-á aprovado na disciplina, o aluno que tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis), consideradas todas as avaliações previstas no início do
semestre. No caso do aluno perder alguma avaliação presencial e escrita, por motivo de doença ou força
maior, poderá requerer uma única segunda chamada por avaliação, no período letivo. O requerimento deve ser
protocolado no Departamento de Registros Acadêmicos dentro do prazo estabelecido pelo regulamento da
UTFPR, a prova será aplicada após o deferimento. Para a prova de segunda chamada o professor definirá os
conteúdos e a data da avaliação.
REFERÊNCIAS
Referências Básicas:
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação
homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2013.
SPOLSKY, Joel. User interface design for programmers. New York: Springer Verlag, 2001.
SHNEIDERMAN, Ben. Designing the user interface: strategies for effective human-computer-interaction.
3rd ed. Reading: Addison Wesley Longman, 1998.
Referências Complementares:
DIAS, Cláudia. Usabilidade na WEB: criando portais mais acessíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
HECKEL, Paul. Software amigável - técnicas de software para uma melhor interface com o usuário. Rio
de Janeiro: Campus, 1993.
SOUZA, Clarisse Sieckenius de. The semiotic engineering of human-computer interaction. Cambridge,
Mass.: MIT Press, 2005.
CHAPANIS, Alphonse. A engenharia e o relacionamento homem-máquina. São Paulo: Atlas, 1972. 153 p.
(Ciências do planejamento na indústria ;v. 6)
COLLINS, Dave. Designing Object-Oriented User Interfaces. Pearson, 1995.
Download

IH24S - Interação Ser Humano Computador