Carlos Ruberto Fragoso Júnior
Introdução à gestão ambiental e
aos modelos hidrológicos
Desenvolvimento Sustentável
 Suprir a geração atual sem comprometer a futura
 Depende de ações sustentáveis através de um planejamento
integrado;
Sugere mecanismos de gestão que visem minimizar o uso e
degradação dos recursos naturais sem comprometer o
desenvolvimento.
Ecossistemas Aquáticos
• Importância sócioeconômica-ambiental
• Grande diversidade e
produtividade biológica
• Fragilidade às agressões
antrópicas, promovendo
profundas modificações...
Distúrbios nos ecossistemas
 Diversos registros nos últimos 200 anos (a maioria relacionado a
eutrofização)!!!
 Alterações nos fatores condicionantes afetam o estado atual de
um sistema;
Distúrbios nos ecossistemas
Distúrbios nos ecossistemas
Distúrbios nos ecossistemas
Mudanças catastróficas!!!
Estados Alternativos
Oscilação entre estados
alternativos estáveis:
Outros fatores condicionantes
• Biomanipulação (biológica)
• Pesca (social)
• Pisciculturas (social)
• Mudanças climáticas (climatológica)
• Barragens (física)
• ....
Importante!!!
Toda interferência externa deve ser
cuidadosamente investigada no intuito de
prevenir mudanças indesejáveis dos padrões
naturais do regime hidrológico (quantidade e
qualidade da água).
Gestão Ambiental
A gestão ambiental é uma prática muito recente,
que vem ganhando espaço nas instituições
públicas e privadas. Através dela é possível a
mobilização das organizações para se adequar à
promoção de um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Gestão Ambiental
Gestão Ambiental
Os princípios e objetivos desta política seriam:
1. Identificação e avaliação dos problemas
ambientais;
2. Formulação de cenários de evolução;
3. Definição de prioridades e metas;
4. Medidas e instrumentos de política;
5. Implementação e controle.
Complexidade dos Ecossistemas
Processos físicos:
- precipitação
- evaporação
- evapotranspiração
- infiltração
- percolação
- escoamento superficial
- escoamento subterrâneo
Complexidade dos Ecossistemas
Processos abióticos:
- resuspensão
- sedimentação
- mineralização
- nitrificação
- denitrificação
- adsorção
- reaeração
Complexidade dos Ecossistemas
Processos bióticos:
- fotossíntese
- assimilação
- produção
- respiração
- mortalidade
- predação
- decomposição
Questões
Como quantificar?
Como lidar com tanta complexidade?
Como avaliar impactos ambientais?
Modelos matemáticos
O que são Modelos?
O que são Modelos?
Modelos
Modelo é uma representação simplificada de
algum objeto ou sistema, numa linguagem de
fácil acesso e uso
Desenvolvido com o objetivo de entender o
sistema e de prever as respostas do sistema em
diferentes circunstâncias
Sistemas x Modelos
Sistema
Qualquer estrutura, esquema ou procedimento, real ou
abstrato, que em um dado tempo de referência se
interrelaciona com uma entrada e uma saída.
ENTRADAS
SISTEMA
SAÍDAS
Modelo
Representacão
sistema.
SIMPLIFICADA
do
comportamento
Modelos mais utilizados: Modelos matemáticos
do
Modelos Matemáticos
Representação matemática dos processos
ambientais em sistemas hídricos
Sistemas
• Sistemas artificiais
•
•
•
•
controle do homem
variáveis controladas
saídas são mais previsíveis
Exemplos: circuitos elétricos, edifícios
• Sistemas naturais
•
•
•
•
•
Não foram dimensionados pelo homem
Processos físicos nem sempre completamente entendidos
Saídas mais imprevisíveis
Observar comportamento para diminuir ignorância
Exemplos: bacias hidrográficas, estuários
Questões intrigantes!
Se é possível medir as variáveis de interesse em meu sistema por
que necessito de um modelo?
Se eu disponho de um modelo por que necessito medir as variáveis
de interesse?
Modelos - Princípios
Um modelo é uma representacão simplificada de algum
objeto ou sistema desenvolvido com o objetivo de entendê-lo
e buscar suas respostas para diferentes entradas.
O modelo deve ser visto como uma
ferramenta e não como um objetivo.
Nenhum modelo cria informação !!
Uso de modelos hidrológicos
Extender séries de vazões observadas no espaço e no
tempo;
avaliar estratégias operacionais;
Prever a resposta da bacia antes de modificações
(estruturais e não estruturais);
calcular eventos extremos (cheias);
Avaliar a qualidade da água
Previsão de vazões;
Questões históricas
• Hidrologia do início do século(?) até a
década de 60:
•
•
•
•
•
Conceitos, experimentos
Equações fundamentais (Darcy, Saint Venant)
Experimentos de Horton
Evapotranspiração
Ler Coletânea de papers Streamflow Generation
Processes
Questões históricas
• Hidrologia do início do século(?) até a
década de 60:
•
•
•
•
•
Conceitos, experimentos
Equações fundamentais (Darcy, Saint Venant)
Experimentos de Horton
Evapotranspiração
Ler Coletânea de papers Streamflow Generation
Processes
Histórico de desenvolvimento
Reaeração
1925-1960 (Streeter-Phelps)
Problemas: efluentes primários e não tratados
Poluentes: DBO/OD
Sistema: rios e estuários (1D)
Cinéticas: linear
Soluções: analíticas
1960-1970 (computacional)
Problemas: efluentes primários e não tratados
Poluentes: DBO/OD
Sistema: rios e estuários (1D / 2D)
Cinéticas: linear
Soluções: analíticas e numéricas
DBO
OD
P
R
ODsed
Histórico de desenvolvimento
Peixes
1970-1977 (Biologia)
Problemas: eutrofização
Poluentes: nutrientes
Sistema: rios, lagos e estuários (1D / 2D / 3D)
Cinéticas: não-linear
Soluções: numéricas
Zoo
Fito
NO3
NH3
PO4
Porg
Norg
1977- hoje (Tóxicos)
Problemas: tóxicos
Poluentes: orgânicos e metais
Sistema: interações água-sedimento
Interações da cadeia alimentar (1D / 2D / 3D)
Cinéticas: não-linear
Soluções: numéricas e analíticas
Sólidos
Tóxicos
Biota
água
sedimento
Sólidos
Água
intersticial
Bentos
Impulso de Sensoriamento Remoto e SIG
• Na década de 90, os avanços de modelos
distribuídos na escala da bacia hidrográfica
(meso escala) mostrou avanços importantes
principalmente através: do uso do
geoprocessamento que permitiu a identificação
espacial das variáveis de entrada e de atributos
físicos das bacias, também utilizada nos citados
modelos no parágrafo anterior; uso de incerteza
na estimativa de parâmetros mas sensíveis;
Desafios no desenvolvimento de modelos
chuva-vazão
• Conceitualmente o desafio sempre foi muito grande
devido a vários fatores como os seguintes:
– como representar um processo que observamos a nível pontual,
para uma escala espacial de milhares de quilômetros
quadrados?
– como representar a irregularidade da natureza na forma de
variáveis e parâmetros que representem de forma adequada os
principais processos quantitativos e qualitativos?
– como diminuir a incerteza das estimativas das variáveis
hidrológicas e dos parâmetros de vários sub-modelos, quando
existem apenas a variável observada de entrada (precipitação e
evapotranspiração) e de saída (vazão ou nível) de uma bacia?
– como amostrar elementos da bacia que permita avaliar o
comportamento hidrológico a partir de visita ao campo (como
outras ciências fazem)?
Presente - Futuro
• Ainda os computadores:
•
•
•
•
•
•
Processamento paralelo
Interação com SIG
Usuário (interface)
Sistemas de Suporte à Decisão
Ciclos biogeoquímicos
Organismos Aquáticos
• Até segunda que vem...
Elementos da Modelagem
Fenômeno de interesse
Parâmetros
Funções
governantes ou
Variáveis externas
Processos
Parâmetros
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Floração de
cianobactérias
Piscicultura
Pesca predatória
Eutrofização
Biomanipulação
Problemas em
Limnologia
Interações
tróficas
Usos da água
Estados
alternativos
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Quais são
as
hipóteses
?
Quais são
as
variáveis?
Quais são
os
processos?
Essa é a
minha
proposta!!!
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Produção
Luz

2,781 f  e1  e2
L 
ke  H
Temperatura

T  Gmax  TT20

 P
cons

teN

Ttan
PP
LT
TN
Taxa constante
Nutrientes
N 
N
kN  N
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Complexidade
Aproximação
Nº ótimo de
parâmetros
Nº de parâmetros
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
As Leis da Natureza!!
Modelos Qualidade Água e
Hidrodinâmica
Conservação de Energia
Balanço Calor e Evaporação
Relações de mistura
Derivado aplicação Leias de
Conservação
Conservação de Massa
Massa água na hidrodinâmica e transporte
Massa materiais dissolvidos ou suspensos na
água
Balanço massa expandido para incluir
mudanças cinéticas
Propriedades conservativas
intrínsecas internas
momentum, calor energia, massa
água, massa contaminantes
Conservação de Momento
Prediz:
Mudanças em propriedades
conservativas;
Mudanças estado sistema resulta de
mudanças em uma ou mais
propriedades intrínsecas.
Água: movimento
Água: Fluxo
Acumulação Líquida = Transporte Fonte/Sumidouro (transformações)
Fluxo Propriedades Conservativas
devido movimento água (advecção,
mistura turbulenta, difusão)
Funções Forçantes
Etapas da Modelagem
Dedução do modelo matemático
Modelo conceitual
 A
dA
A

 rA 1    g z Z 
dt
K

 A  ha
 A
dZ
 e z g z Z 
dt
 A  ha

  produção consum o


  m z Z  crescim ento  m ortalidade

Etapas da Modelagem
Dedução do modelo matemático
Parâmetro
Descrição
Valor
Unidade
R
Taxa de crescimento do fitoplâncton
0,5
dia-1
K
Capacidade máxima de biomassa algal
10
mg.l-1
gz
Taxa de consumo algal pelo zooplâncton
0,6
dia-1
Há
Coeficiente de meia-saturação para o consumo de algas
0,4
mg.l-1
ez
Eficiência de conversão de biomassa algal para zooplanctônica
0,6
-
mz
Taxa de mortalidade do zooplâncton
0,15
dia-1
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Resolução do problema
Solução das equações diferenciais através de um método numérico:
Runge-Kutta
Euler
Diferenças
finitas
Elementos
Finitos
Métodos
analíticos
Método dos
Coeficientes
Não-determinados
Transformadas
de
Laplace
Métodos
numéricos
Elementos
de contorno
Etapas da Modelagem
Resolução do problema
Método numérico
y
Discretização temporal
Discretização espacial
x
Etapas da Modelagem
Resolução do problema
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Calibração e validação do modelo
Observado
Calculado
A
Período de calibração
Período de validação
Monitoramento
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
Perfilador e Sonda -YSI
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
Hiperespectral -TriOS
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
Mini-ADP – Sontek
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
CDOM/Chl/Phyc - WETLabs
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
Auto Amostrador - ISCO
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
FlowCAM
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Compreensivo
Amostragem Pontual Alta Freqüência
Net Radiómetro - Kipp & Zonen
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
Temp LINE
ADP
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
ECOMapper (heterogeneidade espacial)
• High-Resolution Water Quality and Bathymetry Mapping
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Aplicação do modelo
10
A
Z
8
6
4
2
0
0
200
400
600
Tempo (dias)
800
1000
K
Etapas da Modelagem
Entendimento
dos
processos
Previsão
Aplicação
do
modelo
Preenchimento de
dados
Teste de cenários
Geração de
hipóteses
O modelo IPH-ECO




Módulo Hidrodrinâmico tridimensional
Módulo de qualidade da água e sedimento
Módulo biológico
Versão Windows (www.peld.ufrgs.br)
Estrutura do modelo
4 Compartimentos
de matéria orgânica
Modelagem
GHG
7 grupos funcionais
de fitoplâncton
5 grupos de
zoops
Novos desenvolvimentos:
- Representação do ciclo do carbono, implementação do carbono como variável de estado.
- Representação do bacterioplâncton = simulação da biomassa de bactérias = loop microbiano.
Algumas aplicações do
modelo IPH-ECO
Estados Alternativos de Estabilidade
Estados Alternativos de Estabilidade
Estados Alternativos de Estabilidade
Biomanipulação
Qualidade da água em
estuários
Heterogeneidade do
fitoplâncton
1
02
02
-6
-6
2
R = 0.96
2
R = 0.97
2
15
/0
3
-4
1/
-4
13
/0
3
-2
1/
-2
1/
11
/0
3
4
9/
03
8
1/
4
7/
03
6
1/
6
1/
5/
03
0
Wind (m/s)
Calibration
1/
3/
03
Wind (m/s)
2
1/
1/
03
8/
3/
02
/0
2
29
/
7/
7/
24
02
19
/
7/
14
/0
2
7/
7/
9/
8
Validation
2
0
2
R
R == 0.92
0.92
2
R = 0.94
2
>40
30
20
10
(a)
1
(b)
0
-3
Chlorophyll a (mg m )
80
70
60
50
40
30
20
10
0
TAMAS
1
TAMAC
TAMAN
-1
1
Total nitrogen (mg l )
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
TAMAS
2
TAMAC
TAMAN
-1
Total phosphorus (mg l )
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
TAMAS
3
TAMAC
TAMAN
Lagoa Mangueira, BR
Sub. Macrophytes (g/m2)
Phytoplankton (mg/L)
Zooplankton (mg/L)
10
0.1
1.0
0.0
0.0
0.3
Temperatura da água (oC)
Instituto de Pesquisas Hidráulicas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
20
Profundidade (m)
20
40
19
60
18
80
17
100
16
120
15
140
10
20
30
40
50
60
70
Distância (km)
O2 (mg/L)
9
20
8
Profundidade (m)
40
7
6
60
5
80
4
100
3
2
120
1
140
10
20
30
40
Distância (km)
50
60
70
0
NO3 (mg/L)
Instituto de Pesquisas Hidráulicas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
20
0.3
Profundidade (m)
40
0.25
60
0.2
80
0.15
100
0.1
120
0.05
140
10
20
30
40
50
60
70
0
Distância (km)
Clorofila-a (ug/L)
15
20
Profundidade (m)
40
10
60
80
100
5
120
140
10
20
30
40
Distância (km)
50
60
70
0
Monitoramento de alta frequência
Data Mining
Busca por padrões no sistema
Resultados
Dados de
entrada
Monitoramento
contínuo e de alta
frequência
Telemetria
Banco de Dados
Dados Monitoramento
Resultados previsão
Resultados
Cenários em tempo real
Calibração
Previsão
Dados de
entrada
Modelagem Ecológica :
• Previsão de curto, médio e longo prazo
• Média e Grande Escala
•Acoplamento com modelos hidrológicos e
climáticos
Pós-processamento
Desafios e oportunidades (Aspectos ecológicos)






Mudanças de composição de espécies;
Modelagem da biodiversidade;
Modelagem da pesca e aquicultura;
Modelagem do efeito de mudanças climáticas;
Modelagem de processos adaptativos;
Modelagem da emissão de gases de efeito estufa
Desafios e oportunidades (Aspectos conceituais)





Quantificar impactos ambientais;
Complexidade de modelos ecológicos;
Modelos com estruturas flexíveis (dimensão,
complexidade);
Integração da modelagem em bacias e ecossistemas
aquáticos;
Calibração, incerteza e erro.
Desafios e oportunidades (Aspectos técnicos)



Interface Gráfica (disseminação dos modelos);
Integração de aproximações (modelos baseados em
indivíduos com modelos estruturais dinâmicos);
Documentação, código fonte e direitos autorais.
Resumindo...





Toda interferência externa deve ser cuidadosamente
investigada;
Atividades antrópicas pode resultar em uma
mudança de estado indesejável;
O monitoramento e a modelagem são excelentes
ferramentas para a avaliação dos impactos
ambientais;
Hidrodinâmica é importante;
Problemas complexos devem ser tratados de forma
complexa.
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