FÁBIO LIMA-2009 CONCEITO: SÃO AS NEOPLASIAS DA GÔNADAS FEMININAS INCIDÊNCIA 4 % DE TODOS OS CARCINOMAS DA MULHER 3º CÂNCER GINECOLÓGICO MAIS FREQUENTE REPRESENTA 23% DOS CÂNCERES GINECOLÓGICOS É CÂNCER GINECOLÓGICO DE MAIOR MORTALIDADE (47%) FATORES DE RISCO (Tumores epiteliais) IDADE ACIMA DE 50 ANOS HISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA PESSOAL DE CÂNCER DE MAMA OU INTESTINO EXPOSIÇÃO AO ASBESTO PRESENÇA DO GENE BRCA2 CLASSIFICAÇÃO • EPITELIAIS •TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS • TUMORES DO ESTROMA OVARIANO •TUMORES METASTÁTICOS • SEROSOS (60%) Benigno/Maligno: 3/1 cistoadenoma/cistoadenocarcinoma Malignos: Bilaterais em 60% Marcador histológico: CORPOS PSAMOMATOSOS Marcador sorológico: CA-125 • MUCINOSOS (20 a 30%) Benignos/Malignos: 9/1 Os tumores de maiores volumes Variedade papílifera: PSEUDOMIXOMA PERITONIAL Marcador sorológico: CEA e CA 19-9 • ENDOMETRIÓIDE: Raro: Variedade maligna do ENDOMETRIOMA • TUMOR DE CÉLULAS CLARAS: Raro- sempre câncer Associado à síndrome paraneoplásica • TUMOR DE BRENNER: Tumor sólido benígno Associado à síndrome de MEIGS • TERATOMA MADURO OU CISTO DERMÓIDE (90%) • TERATOMA IMATURO: Raro • POLIEMBRIOMA: Raro • DISGERMINOMA: Sempre câncer (mais freqüente) Marcador sorológico: hCG Tumor mais rádio-sensível que existe • TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO (raro) Marcador sorológico: alfa-feto proteína Marcador histológico: CORPOS DE SCHILLER-DUVAL • STRUMA-OVARII: Tipo de teratoma imaturo com mais de 50% de tecido tireoidiano (muito raro) • TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA Marcador sorológico: Estradiol Marcador histológico: CORPÚSCULOS DE CALL-EXNER Associado a hemoperitônio Variedade juvenil • TECOMAS Tumores pequenos Faixa etária acima de 60 anos Pode produzir estrogênio (Raro) • TUMORES DE SERTOLI-LEYDIG Tumores com manifestações arrenomiméticas Marcador sorológico: ANDROGÊNIOS • TUMOR DE CÉLULAS HILARES: Variedade de Sertoli-Leydig Marcador histológico: CRISTALÓIDES DE REINKE • TUMOR DE KRUKENBERG (Células em anel de sinete) 90% origem gastro-intestinal • Sítio primário que mais dá metástase para os ovários: MAMA • Associação de predisposição genética entre câncer de mama e ovários DIAGNÓSTICO • QUADRO CLÍNICO: Só nos casos avançados Sinal de Barber e Graber • ULTRA-SONOGRAFIA TRANSVAGINAL COM DOPPLER: Volume ovariano após a menopausa ( até 9 mm3) • MARCADOR SOROLÓGICO: CA-125 (seguimento) •Mais recentemente para diagnóstico associado ao US-TV TRATAMENTO • Baseado no estadiamento • CIRURGIA (Histerectomia total abdominal com ooforectomia bilateral) •Exceção: Tumores em estádio 1a em pacientes jovens sem filhos (Disgerminoma) • RADIOTERAPIA • QUIMIOTERAPIA: Cisplatinum e Ciclofosfamida • HORMONIOTERAPIA: Progestagênios e Inibidores das Aromatases