Apadrinhados
Instaladas
por
Serralves
Incubadora
da Fundação de Serralves, sete
há cinco meses na In Serralves,
de Indústrias
culturais
empresas dizem que prestígio
da instituição
lhes abriu portas
ANA ISABEL PEREIRA
[email protected]
CINCO meses volvidos desde que se instalaram na IN Serralves, as sete empresas vencedoras
do concurso
lançado, no
início do ano, pela Fundação de Serralves para ocupar a incubadora de indústrias culturais, são unânimes em afirmar que a credibilidade e o prestígio desta instituição já lhes abriu várias portas.
Apesar de estas empresas - que se destacaram entre as 73 candidaturas recebidas - estarem ainda a estabelecer objectivos e metas, algumas já estão a trabalhar, ou a negociar
parcerias, com grandes marcas ou instituições. «Quando
telefono e digo que estou a
ligar de uma empresa incu-
bada em Serralves, noto a
diferença», assegura Pedro
O vestuário para criança da Roupa
Didáctica já está a conquistar
«empresas que trabalham essencialmente para o estrangeiro», conta Susana Silva, sem querer divulgar, para
já, o nome dos parceiros. Certo é que a
roupa, que também «serve para contar histórias, ensinar e informar»,
vai estar à venda na Loja de Serralves.
«Para já, é só investir, e muito», diz
o sócio Renato Franco, para quem «o
método» adquirido é um dos grandes
contributos
da incubadora.
«Qualquer
um [dos empreende-
tre os 'incubados'.
e fotocópias.
«Acreditamos que alguns dos projectos têm um forte potencial de
crescimento», assegura Odete Patrício, que chama a atenção para o exemplo da 20/21. «Se procurar no Norte,
e no país em geral, não encontra
uma empresa especializada em resde
tauro, particularmente
obras contemporâneas»,
'Temos tido a possibilidade
de trabalhar com obras que,
de outra forma, nunca nos
passariam pelas mãos'
Pardinhas,
responsável pelas
contas da 20/21 e o único economista
conseguem 'tirar' um salário. A 20/21 espera fazê-lo até ao final
do ano. A renda que pagam na incubadora ronda os 260 euros (por um espaço de 18 metros quadrados), valor
que não inclui despesas com telefone
os sócios
en-
«Temos tido a possibilidade de trabalhar com obras
que, de outra forma, nunca nos passariam pelas mãos», acrescenta a sócia, Raquel Ferreira.
A Catavento (projectos educativos) e
a PopTones (música, som e audiovisual) vão colaborar com a IKEA. A primeira na realização de actividades de
animação no centro comercial que vai
nascer ao lado da loja de Matosinhos,
a segunda na criação do logotipo musical da marca sueca
dores] tem um bom projecto, mas
faltam-lhes todas as competências
empresariais. Ensinamo-los a fazer
projecções, planos de negócio e até
a fazer coisas tão simples como delimitar o âmbito de negócio», explica ao SOL a directora-geral
da Fundação, Odete Patrício. Os 'incubados', a
maioria com idades entre
anos, têm tido formação
os 25 e os 30
em várias
áreas, como a gestão, com professores
da Escola de Gestão do Porto.
Para já, a Tools To Change e a Cata-
vento são as únicas empresas em que
aponta.
«As vantagens desta incubadora são a formação
de alta qualidade, o facto
de nós próprios
sermos
clientes, de lhes arranjarmos clientes e, quando che-
gar a altura, financiamentos
para
poderem ganhar escala», resume
Odete Patrício. A directora-geral
da
Fundação de Serralves adianta que, no
momento certo, a instituição irá «pedir propostas a business angels ou
a empresas de capitais de risco».
Em 2009, a incubadora, com 400 metros quadrados, recebe mais três empresas, uma escolhida através do Prémio Unicer para a Criatividade e, as outras, pela Fundação. Dentro de dois a
três anos, as empresas terão de deixar
o 'ninho' em Serralves e 'voar'.
Poptones
Incubadas
20/ 21
Alexandre
Pedro Pardinhas, Luís Pinho, Raquel
Ferreira, Marta Palmeira e Joana Correia
entre outras
criaram a empresa de conservação
e restauro de arte
/""N
contemporânea e moderna
"J>
<L\-s
em Abril. Desde que estão
na incubadora, já
trabalharam com a Fundação
Monteiro está a criar a página
web?\cV. Tour Soundtrack, para vender
música para sites, anúncios, filmes,
~1
£-
de Serralves, um banco, coleccionadores
privados, o Museu Marítimo de ílhavo,
o Museu de Arte Contemporânea
da Bienal de Cerveira e a Casa Museu
1
I
Encontrou no pai
apoio e um sócio dedicado à parte
financeira da empresa. A Fundação
de Serralves e a Tools To Change
foram os primeiros
Susana Silva, Renato Franco e Vanda
Marques desenham e produzem roupa
A
Isabel Rodrigues e Carla Borges
já trabalhavam juntas na Fundação
de Serralves e lançaram a empresa em
Abril. Para além da actividade Parque
»ao
à Vista, em que as escolas se deslocam
caTausnTD
Parque
de Serralves,
preparam-se
para levar os seus projectos às escolas
do Grande Porto. Na Catavento, são
responsáveis por actividades no Parque
clientes.
Roupa didáctica
Egas Moniz (Estarreja).
Catavento
«
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para crianças alusiva
à História. A primeira
colecção é inspirada no
amor de Pedro e Inês e no
'milagre' de Isabel e Dinis,
que o trio editou em livro. No futuro,
pensam criar roupa para adultos
e explorar outros temas.
Tools to change
À produtora de conteúdos multimédia
de Pedro Ferreira, dedicada aos temas
do ambiente e energia;
de Serralves e, a partir deste ano lectivo,
vão às escolas. «Em Julho, andámos a
foge à regra das empresas
'incubadas': já existia
desde o final de 2007
correr as escolas em contacto directo
e éramos logo bem recebidas, porque
estávamos em Serralves», refere Isabel.
tinha um plano de
negócios definido e escritório. A TV
Energia é o primeiro grande cliente.
Joalharia
Windows
Urbana
íris Cleto, professora de Geografia
durante 13 anos, abraçou a paixão
da joalharia e está a finalizar
a primeira colecção de jóias,
dedicada ao «revivalismo da filigrana
portuguesa». As peças deverão estar
à venda na Loja de Serralves.
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in progress
Filipe Faria e Alexandra
Sotto Maior
já trabalhavam juntos no Matrioskas
e propõem soluções multimédia
para revolucionar o comércio tradicional.
Montras que 'falam' à passagem
do cliente e prateleiras
são exemplos.
'cheirosas'
!
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