Indicadores de Desenvolvimento Social Municipal e suas contradições: Macaé (RJ) Selene Herculano Oficina sobre Impactos Sociais, Ambientais e Urbanos das Atividades Petrolíferas UFF/PPGSD e Lacta, Niterói, dezembro de 2010 Macaé - zona central Os indicadores de desenvolvimento social servem para: • Avaliar necessidades de políticas sociais • Identificar locais com mais necessidade de políticas sociais • Comparar localidades • Avaliar a evolução temporal de políticas implantadas • Classificar localidades para a dotação de recursos e de investimentos • Pontuar a distância em relação ao uma situação ideal Indicadores de desenvolvimento social precisam de: • Dados quantificáveis e confiáveis • Um sistema continuado e padronizado de captação de dados • Uma escala local (bairros; favelas; zonas urbanas) • Processamento e divulgação periódica • Atualização constante • Periodicidade que os torne comparáveis Segundo o Banco de Metodologias do Sistema Nacional de Informação de Cidades - SNIC, elaborado pela consultora Maria Inês Pedrosa Nahas para o Ministério das Cidades (PROJETO BRA/04/022), o Brasil dispunha até 2005 de 30 sistemas de indicadores, calculados a partir de 533 indicadores encontrados. Destes, 7 (sete) eram calculados para a totalidade dos municípios brasileiros e 17 (dezessete) para a Região Sudeste. SISTEMAS DE INDICADORES MUNICIPAIS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL 1. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH – M) 2. Índice de Condições de Vida (ICV) 3. Índice de Exclusão Social (IES) 4. Índice de Carência na Oferta de Serviços Essenciais à Habitação (ICH) 5. Índice de Qualidade Institucional dos Municípios (IQIM) 6. Índice do Potencial de Desenvolvimento do Município (IPDM) 7. Índice Municipal (IM), concernente aos 187 municípios acima de 100 mil hab. Alguns dos indicadores da Região Sudeste (SNIC): •Índice de Desenvolvimento dos Municípios (IDM), ES •Índice de Sustentabilidade Urbana (ISU) para os Municípios do Vale do Aço, MG •Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) para os municípios da bacia do Piracicaba, MG •Indicador Ponderado de Carência (IPC) e Índice de Inadeqüabilidade Habitacional (IIH) para a Região Metropolitana de Belo Horizonte •Índice de Qualidade Municipal - Verde (IQM-Verde) , RJ •Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), SP •Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), SP •Índice de Potencial de Consumo (IPC) , SP •Índice Social Municipal (ISM), SP •Índice de Gestão Municipal (IGM), SP •Índice Geral de Competitividade (IGC), para os 55 municípios mais importantes, SP O Índice Municipal (desenvolvido pelo Instituto Polis, para os 187 municípios brasileiros que, em 1991, tinham mais de 100 mil habitantes.) considerava dez indicadores, dentre eles: •a proporção de analfabetos com mais de quinze anos; •a proporção de crianças em domicílios com chefe da família com menos de 1 ano de estudo; •a renda média mensal dos chefes de domicílio em salários mínimos; •a proporção de chefes de domicílio (homens ou mulheres) com renda mensal de até 2 SM; •o número médio de moradores por domicílio; •o número médio de cômodos por domicílio; •a proporção de domicílios com até três cômodos; •o abastecimento de água inadequado; esgoto inadequado; coleta de lixo inadequada. Tais indicadores foram sintetizados em quatro índices - Renda, Habitação, Índice Ambiental e Índice de Alfabetização - e agrupados através de média aritmética simples, no Índice síntese, o Índice Municipal, com variação de zero a um. SNIC, M.P. Nahas, 2005 Indicadores sobre Macaé • IDH-M (PNUD) – Desenvolvimento Humano Municipal • IFDM (FIRJAN) – Indicador Firjan de Desenvolvimento Municipal • IQM (CIDE) – Qualidade Municipal • IRFS (CNM) – Responsabilidade Fiscal e Social O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) se baseia em quatro indicadores; expectativa de vida, alfabetização de adultos, taxa bruta de matrícula e PIB per capita em dólares. Varia de zero (nenhum humano) a 1 (desenvolvimento humano pleno). Cálculo do IDH: Índice x = x- mini(x)/ max (x) – mini(x), sendo mini(x) e max (x) os valores mínimos e máximos que x pode assumir • Expectativa de vida = EV – 25/ 85-25 • Educação= 2/3 x ALI (analfabetos adultos) + i/2 x GEI (índice de matriculados no sistema de ensino) • Taxa de alfabetização (LA) = TLA – 0/100-0 • Índice bruto de matrículas (GER - gross enrollment index) = CGER (combined gross enrollment) – 0/100-0 • Produto interno bruto= log (PNBpc ou per capita)- log(100)/log(40000)log(100) Evolução do IDH-M de Macaé (RJ) - 811º dentre 5514 municípios no ano de 2000 Fonte: PNUD – Atlas do IDH-M, 2003 IDH 1991 2000 Geral 0.73 0.79 Longevidade 0.663 0.829 Educação 0.86 0.889 Fonte: PNUD - Atlas do IDH-M 1991Renda 0.722 0.777 2000 IFDM – Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal: periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional • • • • • • • • • • • • • • • EMPREGO & RENDA (dados do Ministério do Trabalho): Geração de emprego formal Estoque de emprego formal Salários médios do emprego formal EDUCAÇÃO (dados do Ministério da Educação): Taxa de matrículas na educação infantil Taxa de abandono Taxa de distância idade-série % de docentes com ensino superior Média de horas-aula por dia Resultado do IDEB (Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica) SAÚDE (dados do Ministério da Saúde): Número de consultas pré-natal Óbitos infantis por causas evitáveis Óbitos por causas mal definidas IFDM – Macaé - evolução IFDM Macaé Ranking estadual Ranking nacional 2000 0,78 2005 0,87 2006 0,86 2007 0,90 1º 11º Índice de Qualidade dos Municípios (IQM) da Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro –CIDE, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SEDET. O Índice avalia as condições dos municípios para atrair investimentos e a capacidade para multiplicar benefícios gerados por estes. MACAÉ – IQM (CIDE/SEDET) – variação no ranking estadual Macaé: IQM geral 1998 2005 0.47 (5º) 0.63 (3º) DIN – dinamismo, serviços especializados 37 33 CEN – centralidade: vínculos com mercados vizinhos 17 13 RIQ – riqueza: produção e nível de rendimento/habitante 5 2 QMA – padrão educacional, especialização e profissionalização 6 4 FAC – facilidades para negócios 7 8 IGE – infra-estrutura para grandes empresas 13 6 CID – cidadania: atendimento à saúde, educação , segurança 18 39 IRFS- Índice de Responsabilidade Fiscal e Social: Média do (Índice Fiscal + Índice de Gestão + Índice Social), da CNM – Confederação Nacional dos Municípios • Índice Fiscal = Média de (Endividamento + Suficiência de caixa + Gasto com pessoal LRF + Superávit primário) • Índice Gestão = Média de (Custeio da máquina + Gasto com o legislativo+ Grau de investimento) • Índice Social = Média de (Subíndice Educação + Subíndice Saúde) • Subíndice Educação = Média de (Gasto com educação + Matriculas da rede municipal + Taxa de abandono da rede municipal + % Professores da rede municipal com curso superior) • Subíndice Saúde = Média de (Gasto com saúde líquido + Taxa de mortalidade infantil + Cobertura vacinal + Média de consultas médicas por habitante) MACAÉ – Índice de Responsabilidade Fiscal e Social, da ConfederaçãoNacional de Municípios CNM IRFS : IRFS Fiscal : IRFS Gestão : IRFS Social : Fonte: CNM, 2010 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0,584 0,54 0,503 0,542 0,503 0,525 0,492 0,68 0,519 0,479 0,571 0,55 0,552 0,538 0,548 0,541 0,542 0,509 0,434 0,483 0,445 0,524 0,559 0,488 0,544 0,524 0,586 0,493 Outros dados sobre Macaé, seu desenvolvimento social e qualidade de vida MACAÉ – domicílios carentes e deficientes de infraestrutura urbana CIDE, IBGE (21% do total) Macaé, 2000 Carentes de infraestrutura Deficientes de estrutura Abastecimento de água 780 Iluminação elétrica 254 Instalações sanitárias 2840 2663 Destino do lixo 2443 313 5002 (13%) 2986 (8%) Totais de domicílios Totais 251 38140 Mortalidade e natalidade em Macaé (2006) Óbitos em cada 5,7 1000 habitantes Óbitos infantis 2,8 no total de óbitos Mortalidade 8,3 infantil em 1000 nascidos vivos • MACAÉ: nascimentos • Nascidos vivos: 3151 • Taxa bruta de natalidade: 19,6 (número de nascidos vivos, por mil habitantes) • Proporção de cesáreas: 69,9% • Proporção de mães com 10 a 19 anos: 21,3% • Fonte: Ministério da Saúde sobre Censos Demográficos, 2009. A saúde em Macaé, segundo o TCE-RJ • 1,7 leitos hospitalares por mil habs (o mínimo seria 2,5 a 3 segundo o GM/MS 1101/2002). • “Baixa qualificação profissional, ausência de laboratório e viaturas, dificuldade de acesso a leitos, recursos insuficientes de oncologia e de alta complexidade, excesso de cesáreas, inoperância de consórcio intermunicipal de saúde”. • Fonte: TCE-RJ. Estudos Sócio-econômicos dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. J, 2009, p. 61. A educação em Macaé, segundo Prodesmar – Fonte CIDE: diagnóstico de evasão escolar Alunos matriculados Educação infantil 2000 2005 2006 7993 10280 10213 Ensino fundamental 26124 29540 29794 Ensino médio 7817 9007 8749 Causa mortis em Macaé (2006, dados sobre cem mil): • Cardio vasculares: 138,7 • Doenças neoplásticas (câncer): 84,0 • Homicídios: 68,4 (44 entre a população jovem) • Mortalidade materna: 31,8 • Diabetes: 24,3 • Acidentes de transporte: 21,8 Fonte: Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Informações de Saúde, 2009 - Dados transcritos na Tabela 44 do estudo Prodesmar MACAÉ e seus indicadores, segundo sua Prefeitura • • • • • • • • CRESCIMENTO ECONÔMICO: Sua economia “cresceu 600% nos últimos dez anos – mais do que a da China”. “É a primeira cidade do estado e a primeira do Norte Fluminense em desenvolvimento.” “O PIB per capita do município é de R$ 120 mil, 30% maior do que a média nacional” (IBGE, 2006). “Está em sétimo lugar no ranking das melhores cidades do sudeste, atrás apenas das metrópoles São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e dos municípios Barueri (SP), São Caetano do Sul (SP) e Belo Horizonte (MG). Essa foi a oitava edição da pesquisa “As cem melhores cidades para fazer carreira”, coordenada pelo professor Moisés Balassiano, da FGV”. “No ranking fluminense, Macaé e Niterói foram as únicas duas cidades do Estado a aparecerem na lista dos cem municípios com maior crescimento do Brasil. Em 2000, Macaé ocupava a 45ª posição. Com os novos investimentos, a cidade conquistou a 34ª posição, subindo 11 lugares.” “Está entre as 100 melhores cidades da América Latina (segundo Certificado concedido em 28 de maio de 2008 pela Associação Nacional de Municípios Produtores - Anamup.” “Em junho de 2008, Macaé foi considerada a cidade mais dinâmica do Estado do Rio de Janeiro e a segunda do país. (Atlas do Mercado Brasileiro). Os critérios para avaliação dos municípios incluem investimentos sociais feitos em 2007 em saúde, educação, habitação, ciência e tecnologia e capacidade de compra.” Macaé, segundo sua PMM (cont.) • O SOCIAL: EDUCAÇÃO E SAÚDE: • Em comparação com os 5.564 municípios brasileiros, Macaé está em 686º lugar no setor de educação. Na saúde, em comparação com todo o país, o município aparece em 640º lugar e na geração de emprego, a cidade conquistou o décimo-primeiro lugar. • EMPREGO FORMAL • Macaé atingiu 103.159 pessoas com carteira assinada no ano de 2008, o que representa 48% da população (Segundo o Ministério do Trabalho). Macaé, segundo a PMM (cont.) • IMPOSTOS • Entre os impostos, o ISS foi o que teve mais incremento. Em 2004, a arrecadação com o tributo foi de R$ 72,6 milhões. Em 2007, quando foi implantada a Nota Fiscal Eletrônica, o número saltou para R$ 156,6 milhões. Comparando com 2006, foi um crescimento de 41,22%. • Em relação ao ICMS, a arrecadação saltou de R$ 97,5 milhões em 2004 para R$ 140,9 milhões em 2007. E os recursos do imposto vêm crescendo ano a ano: comparando com 2006, o aumento do repasse em 2007 foi de 21,56%. Para aumentar a arrecadação do IPTU, imposto que sempre teve uma representação pequena dentro do orçamento, a prefeitura fez em 2006 o recadastramento imobiliário. Resultado prático da ação: a arrecadação dobrou. Em 2004, O IPTU representou R$ 2,7 milhões para os cofres públicos. Em 2007, foram R$ 7,2 milhões. O mesmo aconteceu com o ITBI, que passou de R$ 2,4 milhões em 2004 para R$ 5,1 milhões em 2007. • http://www.macae.rj.gov.br/conteudo.php?idCategoria=27&idSub=27&id Conteudo=41, capturado em 8 de novembro de 2010 Considerações gerais - 1 • O uso de indicadores sociais é útil quando a realidade não é tão dispare e quando as diferenças não são evidentes. • Nas cidades brasileiras, em que os contrastes são gritantes, chama a atenção que os indicadores sejam mais brandos que o que se vê. • Uma explicação: os indicadores são por demais agregados e defasados Considerações - 2 • Alguns indicadores não se baseiam em metas ou situações ideais e o grau de proximidade ou distância em relação a elas. Sua metodologia, ao invés, consiste em agrupar os dados encontrados e a partir deles próprios estabelecer uma tipologia e classificação. Assim, ser um município bem situado no ranking não significa estar bem em relação ao desejado, mas é uma posição relativa ao universo de municípios considerados. Quanto pior todos forem, tanto melhor aparecerá o menos ruim deles. Neste caso, t ornamse ritualísticos, usados para visibilidade política. • O alto grau de agregação (recorte municipal, sem descer a bairros, regiões administrativas ou favelas) resulta em índices edulcorados e que perdem seu sentido como instrumento de avaliação das necessidades a atender tanto quanto das políticas efetivadas. Em cidades altamente desiguais, um índice único para toda a cidade mascara a realidade. Considerações - 3 • Por não disporem dos seis elementos necessários (dados quantificáveis e confiáveis; um sistema continuado e padronizado de captação de dados; atualização constante; periodicidade que os torne comparáveis, processamento e divulgação periódica, escala local), os índices sociais que resultam dos indicadores perdem operacionalidade e tendem a contrastar com a realidade percebida a olho nu e a não fazer muito sentido em relação a ela. Outras propostas de indicadores, segundo diversos autores, sem metodologia de mensuração • Índice de Qualidade de Vida Urbana - QVU (T. Braga): cultura, abastecimento, meio ambiente etc. • Índice de Sustentabilidade: contribuição agropecuária, adequação da habitação, desigualdade, extensão de áreas protegidas, áreas desmatadas, articulação intermunicipal, finanças para meio ambiente • Sposati (PUC-SP): população de rua, conforto habitacional, tempo de deslocamento em transporte coletivo, creches, relação entre matrículas no ensino fundamental e no ensino médio, gravidez na adolescência, conselhos, mortalidade juvenil Conclusões • Os indicadores econômicos e sociais de Macaé apresentam contrastes: é um município dentre os 10 mais ricos do país e com um desempenho social que o situava abaixo de 810 dentre os 5 mil municípios do país. • Embora seu dinamismo econômico seja intenso e crescente, a efetividade dos direitos dos cidadãos à saúde, educação e segurança tem piorado (IQM-CIDE), Referências bibliográficas: • • • • • • • DEPONTI, Cidonea Machado, ECKERT, Córdula, AZAMBUJA, José Luiz Bortoli. Estratégia para construção de indicadores para avaliação da sustentabilidade e monitoramento de sistemas. Revista Agroecol. e Desenvol. Rur. Sustent. Porto Alegre, v.3, n.4, out/dez 2002, p.44 – 52. HERCULANO, S. A qualidade de vida e seus indicadores. Capítulo do livro da autora Em busca da boa sociedade. Niterói:EDUFF, 2006. NAHAS, Maria Inês Pedrosa .Banco de Metodologias de Indicadores Interurbanos isolados para comparação entre municípios: experiências desenvolvidas para todos os municípios brasileiros e as Regiões Norte e Sudeste do Brasil . Ministério das Cidades - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES – SNIC , PROJETO BRA/04/022, 2005 NAHAS, Maria Inês Pedrosa et al. Construção do Sistema Nacional de Indicadores para Cidades . Ministério das Cidades - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES – SNIC , PROJETO BRA/04/022, 2005 NAHAS, Maria Inês Pedrosa et al. Consulta para definição de temas para construção do Índice de Qualidade de Vida Urbana das Cidades Brasileiras. Ministério das Cidades - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES – SNIC , PROJETO BRA/04/022, 2005 NAHAS, Maria Inês Pedrosa. Banco de Metodologias de Sistemas de Indicadores urbanos para comparação entre municípios: experiências desenvolvidas para todos os municípios brasileiros e as Regiões Norte e Sudeste do Brasil . Ministério das Cidades - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DAS CIDADES – SNIC , PROJETO BRA/04/022, 2005 TOTTI, Maria Eugênia Ferreira et al. Indicadores de Qualidade de Vida nas Cidades das Regiões Norte e Noroeste Fluminense. Consórcio Universitário de Pesquisa da Região Norte Fluminense CEFET – UENF – UFF – UFRRJ – UNIVERSO. Boletim Técnico nº 8, out 2002 Nova Holanda, Macaé Foto de Selene Herculano, 2010 Lagomar, Macaé Foto de Selene Herculano, 2010 Imboassica, Macaé Foto de Selene Herculano, 2010 Cabiúnas, Macaé – área de expansão Foto de Selene Herculano, 2010 Área industrial em preparação naLinha Azul aterro sobre manguezal Foto de Selene Herculano, 2010