A INTERFERËNCIA DA MEMÓRIA DO EDUCADOR
NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
E NA CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE ÉTICA DOS SUJEITOS
EDUCATIVOS¹
² FILS- AIME, Franckel; ³ SILVA, Isabela Quevedo da; 4 SANTIN, Mônica.
¹ Trabalho de pesquisa vinculado à disciplina de Psicologia da Educação.
² Acadêmico do curso de Filosofia, Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS.
³
Acadêmica do curso de Filosofia, Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS.
4
Professora e orientadora, Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS.
E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]
RESUMO
Ao longo da vida, todas as experiências, sejam elas boas ou ruins, são armazenadas em nossa
memória. Essas memórias configuram-se na formação da personalidade das pessoas, no caso dos
educadores, e também influenciam na formação de outras pessoas: os alunos. Desta forma, educar
não é apenas transmitir conteúdos, mas contribuir na formação dos cidadãos. Partindo de tais ideias,
o presente artigo apresenta os elementos intrínsecos no processo de ensino-aprendizagem, dentre os
quais nos aprofundamos mais na relação entre educador e aluno em sala de aula. Essa troca,
oriunda de experiências de vida circunscritas em suas memórias, revela-se uma possibilidade para o
educador despertar as motivações para o desenvolvimento dos discentes. Relação essa que
influencia na formação da personalidade ética dos discentes, pois ao elucidar seus passados
pessoais no cotidiano da sala de aula, o educador torna-se um incentivador e um exemplo.
Palavras-chave: memórias, processo de ensino-aprendizagem, personalidade ética.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história de ensino-aprendizagem existem alguns elementos importantes
que relacionam esta forte passagem na vida real, este algo existente, que é a memória, fato
empírico em toda história de vida do educador como alguém que transmite a sua
experiência aos discentes. Tal fato leva-nos a refletir sobre a importância das memórias do
professor como fatos históricos no processo ensino-aprendizagem e na construção da
personalidade ética do aluno. Nesse sentido, o objetivo do artigo é estudar em um primeiro
momento a memória no processo de formação inicial docente; num segundo momento tratar
de compreender os elementos presentes neste mesmo processo a partir da experiência
vivida na sala de aula, usando experiência própria e materiais discutidos na disciplina de
psicologia da educação; e, por último, apresentar algumas ideias sobre a construção da
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personalidade ética, evidenciando os valores éticos transmitidos pelos professores na sala
de aula.
A formação da pessoa constituída na aprendizagem adequada para o futuro, na
realização da própria pessoa e na formação da sociedade tem obrigatoriamente a
participação de todo currículo no lugar do espaço educativo, com a presença do professor
como alguém que deixa a “luz acesa” na mente dos alunos, isto é, a sua história, e ainda
parece que o aluno compreende melhor e entende bem quando se explica com fato
experiencial. Por isso, o fato histórico no ensino-aprendizagem é obrigatório na sala de aula
para ajudar os alunos a aprender com a experiência do educador. A partir dessas
experiências, boas ou más, o aluno vai construindo um novo sujeito, partindo do já existente
nele, com o apoio do professor para chegar à construção da personalidade, a que
chamaremos personalidade ética, o que significa uma pessoa equilibrada em seus afazeres,
na aplicação dos métodos corretos no seu dia a dia. Assim, o presente trabalho pretende
apresentar, usando memórias, experiências da vida real para uma educação melhor. É um
trabalho voltado principalmente para educadores e alunos que ingressarão em uma carreira
de docência, pois explica um fato que é importante nessa trajetória, a questão das memórias
em sua formação.
2 AS MEMÓRIAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE
Pensando na possibilidade da experiência ética e estética, colocando a
vida como arte (Nietzsche), a escrita de si é uma experiência na qual o
sujeito a partir de uma máxima: ocupa-te a ti mesmo. Através de um
movimento que coloca na construção/desconstrução de acontecimento,
imagens e representações, pode produzir a invenção de si. (OLIVEIRA,
2006, p. 2)
Partindo da ideia de Oliveira, ao nos conhecermos podemos passar a nossa história
conhecida num relatório oral para poder ajudar o outro, porque expor a história própria, falar
para ou outro a própria vivência é uma arte, e a experiência, boa ou má, traz algo de bom na
vida do outro. Podemos imaginar, então, que em nossa interação com o que há em nossa
volta durante toda a vida acontece um acúmulo de registros de experiências na memória.
Nossa memória reproduz imagens, acontecimentos e experiências que fizeram parte de
nossa trajetória, de nossa construção e desconstrução como pessoa.
Ao revisitar essas memórias, somos capazes de perceber com novos olhares cada
fator que nos trouxe até aonde chegamos, e que nos levará aonde queremos chegar;
inclusive memórias afetivas, lembranças e reflexões nos permitem uma melhor visão do hoje
a partir do que já foi vivido. É, pois, a partir dessa reflexão que nos motivaremos a reproduzir
experiências construtivas para nossa formação e modificar aquelas experiências não tão
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agradáveis e que também, de certo modo, ajudaram-nos a crescer dentro de nosso
processo de aprendizagem.
No caso dos educadores em formação, estão presentes em suas memórias todo o
caminho de relação com os seus próprios professores e a imagem que têm do papel do
professor.
Assim, podemos refletir sobre a atuação docente no exercício da profissão, pois
ensinar não está vinculado apenas ao ato de transmitir conteúdos, mas também é uma
consciência de que o ato educativo interfere na formação da personalidade do sujeito.
Compreendemos que a utilização das memórias pode ser uma possibilidade educativa na
medida em que propõe uma reflexão, permeada pelas memórias de vida e de formação.
3 OS ELEMENTOS PRESENTES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
De acordo com Moreira (1986), o processo de ensino-aprendizagem é
composto de quatro elementos – o professor, o aluno, o conteúdo e os
variáveis ambientes-(características da escola)-, cada um exercendo maior
ou menor influência no processo, dependendo da forma pela qual se
relaciona num determinado contexto (SANTOS, 2001, p. 72).
Pensando sobre estes elementos fundamentais presentes no processo de ensinoaprendizagem, é importante destacar a presença dos sujeitos educativos (aluno e o
educador), atrelada ao conteúdo e à escola (como ambiente favorável à aprendizagem),
bem como outras variáveis que circundam essas esferas.
No caso do aluno, leva-se em consideração a motivação, os conhecimentos
previamente adquiridos e sua atitude com relação à disciplina aprendida. O professor faz
parte da situação estimuladora, e a este elemento estão relacionados outros como:
comunicação, informar o aluno sobre seus progressos com a matéria, e a atitude com
relação à matéria ensinada.
Em relação ao conteúdo, o professor deve ter consciência sobre a estrutura da
matéria, os componentes e relações, bem como o processo de aprendizagem requerido e a
ordem em que deve se apresentar esse conteúdo.
No ambiente da escola o que irá influenciar neste processo de ensino-aprendizagem
são as crenças dos dirigentes, e o modo como é entendida a essência do processo
educacional.
Depois de conhecer cada elemento, é importante conhecer também as relações de
interação entre os mesmos, principalmente a relação entre os sujeitos educativos, professor
e aluno.
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4 A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO EM SALA DE AULA
A sala de aula é o lugar onde se interatua e se veicula o conhecimento, quer seja o
conhecimento inato como chamam os inatistas, quer seja conhecimento da experiência,
segundo os empiristas. Quanto à questão do empirista, tem outro foco, porque este
conhecimento é algo aprendido da maneira que for. É uma experiência para chegar a
conhecer, porém este não é o foco do nosso trabalho, portanto vamos a ele.
O inatismo e empirismo são duas oportunidades na sala de aula para o aluno e
professor, porque a partir destes conhecimentos prévios o professor, em primeiro lugar, tem
como trabalhar com o educando; são bases no processo ensino-aprendizagem.
Quando o professor abre o diálogo com os alunos, dizemos diálogo porque não é só
o aluno que vai falar, o mais importante nessa relação é que o professor não se imponha ao
aluno como possuidor do saber, e sim admitir que não sabe tudo, e também aprenderá
nessa troca com o educando. Muito importante é o educador despertar nos alunos a
curiosidade e a motivação já existentes pelo saber, pois o professor não irá motivá-lo, mas
"acordar" o que já existe ali dentro.
Nesta troca de ideias, o professor vai ouvir o seu aluno, especialmente com ênfase
nos discursos errados para poder ajudá-lo a crescer de maneira positiva na sua vida
formativa. O educador, como profissional, segundo Piaget, está ouvindo o educando a partir
do ponto de vista da sua experiência profissional, mas em realidade o diálogo vai
acompanhando o educando, por isso o professor deve ser o mais compreensível possível
para entrar no mundo do educando e poder compreendê-lo no seu nível e ajudá-lo.
Ao analisar as respostas das crianças do teste, Piaget começou a se
interessar pelas respostas erradas das crianças, salientando que estas só
"erravam" porque as respostas eram analisadas a partir do ponto de vista
do adulto. Na verdade, as respostas infantis seguiam uma lógica própria.
(DAVIS e OLIVEIRA, 1994, p. 37)
A comunicação entre professor-aluno é algo fundamental no processo ensinoaprendizagem. A partir daí começa a surgir a confiança do aluno para poder fazer o caminho
da formação numa lógica de interação professor-aluno e aluno-aluno. Isso começa com o
professor, alguém que cria o ambiente da confiança numa partilha sã e sadia.
Agora, se o educador tiver um comportamento desagradável, rígido, duro, ou falar de
maneira desagradável com o educando, isso afetará o desenvolvimento deste último em
toda sua vida. Por exemplo, cito uma experiência própria. Quando estive no colégio, um
professor me disse que eu não poderia ser nada na vida, tinha de voltar ao interior para
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plantar arroz. Tal declaração me afeta e me acompanha ao longo da minha história. Talvez
por não conhecer a situação do aluno, o professor desmotivou-o no processo de
desenvolvimento com estas palavras e outras. Por isso, segundo Davis e Oliveira, é
importante que o professor disponha de tempo para conhecer o educando. Não só é
importante o ensino do conteúdo, como também é essencial o educador ter a consciência de
que está ajudando na formação do caráter e da personalidade ética de seus educandos. É
necessário, também, o mínimo de compreensão da trajetória de seus alunos, seus
problemas e sentimentos, que irão influenciar no modo de aprendizagem de cada indivíduo.
Corroborando com as ideias de Davis e Oliveira (1994), concordamos que
é importante, pois, que o professor tenha disposição para conhecer e
interagir com os alunos. Ao lado das atitudes de autenticidade pessoal e de
respeito aos alunos, a abertura para interagir colabora para que o
comportamento do professor em sala de aula seja flexível e adequado.
Afinal, é na interação de professor-aluno e aluno-aluno que o conhecimento
e as formas de expressá-lo se constroem e se transformam. (ibid, p. 94)
A sala de aula, a escola, de maneira geral, é o lugar onde o aluno encontra com
alguém mais experiente, que vai ajudá-lo no processo de desenvolvimento. Mas esta ajuda
só será possível quando este alguém experiente (o professor) fizer uso da sua memória
como algo fundamental para ganhar a confiança do aluno num sistema de interação, uma
troca não equilibrada de professor-aluno, construída a partir daí.
Para concluir, é importante lembrar que a formação do aluno é primordial na vida de
todos, especialmente das pessoas responsáveis por sua formação, porque o aluno é o
responsável por uma nova sociedade. E o educar assume a sua responsabilidade de apoiar
uma sociedade transparente, porque é na educação que se passa toda a mudança. Quando
Rousseau propõe o contrato social, ele faz em primeiro lugar um enfoque na educação
como base desta nova proposta. Então, o aluno bem formado é reflexo do seu professor, e é
também a contemplação da forma que se transmitiu no processo ensino-aprendizagem. A
memória como fato histórico do professor leva a uma educação mais prática, deixando para
trás a rotina tradicional de educar.
5 PENSAR SOBRE A CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE ÉTICA DO EDUCANDO
Nestas linhas trataremos de analisar, em um primeiro momento, como se constrói a
personalidade ética.
Partindo da psicologia do desenvolvimento humano de Rogers (1966), entendemos
que a construção humana se realiza a partir do processo de interação social, onde o
indivíduo se identifica e constrói sua personalidade no ambiente em que se encontra. De
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igual maneira, o educando vai formar o seu "Eu" com uma projeção do seu professor,
evidenciando esta história e reproduzindo fragmentos desta ao longo da sua trajetória.
Na relação com o outro, ideia do autor citado anteriormente, referimo-nos à relação
aluno-professor, já que Rogers (1966) apresenta como elemento fundamental para o
desenvolvimento do indivíduo a construção da personalidade ética.
Da relação com os outros – inicialmente com os pais – nasce um elemento
fundamental ao sadio desenvolvimento do self, a necessidade de
consideração positiva. À medida que a noção do self se desenvolve
também o que chamamos de necessidade de consideração positiva. É
necessidade universal e aparece de maneira contínua e penetrante.
(ROGERS apud JUSTO, 1966, p. 39)
Quando o autor se refere aos pais, entendemos uma responsabilidade na construção
da personalidade do jovem. Assim, a presença do professor na formação do educando é
uma responsabilidade que tem um foco universal, porque a história do professor vai seguir
em toda a vida do educando.
O currículo de vida de todos os discentes tem no fundo a história de seus
professores. É uma necessidade, segundo o autor, ensinar com história própria, pondo em
presença dos alunos o real dentro do não real para poder entender sua própria história
também, isso é fato marcante para o educando.
Aprender a partir da história de vida do professor e da vida dele, tal aprendizagem,
segundo os inatistas, já é conhecimento de que o educando tinha nascido (DAVIS e
OLIVEIRA, 1994). E mais, o educador junto com sua história ajuda o educando a
transformar este conhecimento prévio em conhecimento verdadeiro para poder interagir de
forma ética nos seus afazeres.
O educador é um novo "modelo" para o aluno. O desenvolvimento positivo, a
construção da personalidade do educando de maneira positiva, com bom senso na
sociedade, é o resultado dos seus professores também. Por isso, a presença do professor
como alguém que deveria ser personalidade importante na história do aluno, não deveria de
fato marcar negativamente. Afinal de contas, este fato negativo vai se voltar contra o
professor e a sociedade.
No livro A voz do passado, o autor afirma que
toda fonte histórica derivada da percepção humana é subjetiva, mas
apenas a fonte oral permite-nos desafiar essa subjetividade descolar as
camadas de memória, cavar fundo em suas sombras, na expectativa de
atingir a verdade oculta (THOMPSON, 1992, p.197).
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A história é algo preponderante na vida humana, porque a partir dela se constrói e
ao mesmo tempo se corrige o fato negativo e continua-se a desenvolver os fatos positivos.
O autor escreve que a fonte oral permite desafiar a subjetividade da memória, e é
importante a verbalização da nossa história, especialmente no processo ensinoaprendizagem. Essa subjetividade vai se transformar enquanto o sujeito tiver a coragem de
verbalizar este fato, que agora se torna uma fonte de aprendizagem. A verbalização da
nossa história, ao partilhar com o outro, tem a oportunidade de construir sua personalidade
vendo positivamente a história do outro.
Razão essa bem definida quando o educador de maneira positiva expõe a sua
história, o relato da sua vida como pessoa, como ex-aluno que fazia um processo formativo
no seu plano de ensino; é uma expectativa que visualiza para o aluno a objetividade no seu
crescimento, no seu desenvolver como pessoa em construção para, eticamente, transmitir
esta nova realidade no dia a dia de seu futuro.
6 ABORDAGEM METODOLÓGICA
Para realizar as reflexões propostas no presente estudo emergem, da problemática
de pesquisa, de que forma a memória do educador se configura/interfere no processo de
ensino-aprendizagem e na construção da personalidade ética dos sujeitos educativos; o
estudo tem caráter qualitativo, de cunho bibliográfico, que, segundo Severino (1992), são
dados retirados de obras, extraídos de referências teóricas, aliando os estudos próprios dos
autores e das discussões realizadas em sala de aula, junto aos acadêmicos e docentes da
disciplina.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensando na problemática que originou o presente estudo, que trata sobre a
interferência da memória do educador no processo de ensino-aprendizagem e na
construção da personalidade ética dos sujeitos educativos, entendemos que as memórias
da trajetória do educador, presentes em sala de aula, devem ser colocadas de maneira a
influenciar positivamente os sujeitos educativos, pois é um elemento que ficará marcado no
futuro desse aluno. Assim como fatos experienciais podem ajudar a aprender e ter bons
resultados, também pode ficar marcado de forma negativa na memória do educando.
Ao compartilhar sua trajetória de vida em sala de aula, o educador motivará o
educando a fazer o mesmo, o que é essencial dentro da relação entre esses dois sujeitos
educativos. Quando acontece esse compartilhamento, o aluno entende o professor e o
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professor entende o aluno, estabelecendo uma relação de confiança muito construtiva
dentro da sala de aula.
Dentro da formação da personalidade do aluno, também essas memórias
compartilhadas terão grande significância, pois o professor, assim como os pais e adultos
presentes na convivência deste aluno, são modelos a serem seguidos na vida em
sociedade.
Entendemos a escola como lugar fundamental no processo de aprendizagem.
Assim, na partilha da experiência, o aluno não vai só ver aula como ensino dentro de quatro
paredes, mas como aprendizagem em torno da vida e em todo lugar. É muito importante
quando o educador destaca este nível no processo de ensino. Tendo consciência da
importância da memória do educador no processo ensino-aprendizagem e na construção da
personalidade ética dos sujeitos educativos, é quase obrigatório ter sempre presente a
experiência vivida do professor ao longo da sua história, partilhando-a com seus alunos e
buscando nova saída para a construção de novas realidades.
REFERËNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUSTO, H. Carl Rogers: teoria da personalidade aprendizagem centrada no aluno. Porto
Alegre: Emma, 1973.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. de. Psicologia na educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
OLIVEIRA, V. F. de. A escrita como "cuidado de si" no espaço formativo da
universidade. Universidade Federal de Santa Maria.
SANDER, L.; ZANELLA, A. V. Memória e experiência no processo de formação estética de
professores (as). Aletheia - Revista da Universidade Luterana do Brasil, n. 28. p. 60-76,
jul./dez. 2008.
SANTOS, S. C. dos. O processo de ensino-aprendizagem e a relação professor-aluno:
aplicação dos "sete princípios para a boa prática na educação de ensino superior". Caderno
de pesquisas em administração, São Paulo, v. 8. n. 1. jan./mar. 2001.
SILVA, J. P. S. A relação professor/aluno no processo de ensino e aprendizagem. Revista
Espaço Acadêmico. set. 2005. n. 52. Disponível em:
<http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm >
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho científicodidático na Universidade. 18ª ver. Amp. São Paulo. Cortez: 1992.
THOMPSON, P. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1992.
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