IMPUREZAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS IMPUREZAS INORGÂNICAS PROCESSAMENTO MATÉRIA PRIMA OU PRODUTO OS ENSAIOS DE PUREZA SÃO ASSOCIADOS COM FREQUÊNCIA E RELAVÂNCIA DO CONTAMINANTE CONTAMINANTES INORGÂNICOS MAIS COMUNS: ÁGUA, ÍONS METÁLICOS, CLORETOS, SULFATOS E OUTROS ÂNIONS IMPUREZAS INORGÂNICAS AS PUREZAS INORGÂNICAS SÃO INFERIORES AS IMPUREZAS ORGÂNICAS, MAS A FREQUÊNCIA DE DETERMINAÇÕES DESTAS IMPUREZAS SÃO MAIORES. IMPUREZAS INORGÂNICAS EXEMPLOS DE TESTES REALIZADOS: ORGÂNICOS METAIS PESADOS CINZAS UMIDADE CLORETOS IMPUREZAS INORGÂNICAS MÉTODOS GERAIS: • Nº REDUZIDO DE ESPÉCIES DE CONTAMINANTES INORGÂNICOS • FREQUÊNCIA QUE SÃO ENCONTADOS NO CQ ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS GERAIS P/DETERMINAÇÃO DAS IMPUREZAS IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO TIPO RELEVÂNCIA TEOR DE UMIDADE Q DOSAGEM E ESTABILIDADE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS/NÃO VOLÁTEIS Q PARÂMETRO QUALITATIVO CINZAS Q CINZAS SULFATADAS Q CINZAS INSOLÚVEIS EM HCl Q PARÂMETRO QUALITATIVO PARÂMETRO QUALITATIVO PARÂMETRO QUALITATIVO PARÂMETRO QUALITATIVO SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS / INSOLÚVEIS Q METAIS PESADOS S TOXICIDADE E ESTABILIDADE FERRO S ESTABLILIDADE CLORETOS S ESTABILIDADE SULFATOS S ESTABILIDADE ARSÊNIO S TOXICIDADE AMÔNIA S TOXICIDADE E ESTABILIDADE IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIOS QUANTITATIVOS: OS MÉTODOS QUANTITATIVOS OFICIAIS PARA DETERMINAÇÃO DE IMPUREZA SÃO, ESSENCIALMENTE, ENSAIOS GRAVIMÉTRICOS. AS ÚNICAS EXCEÇÕES ENTRE OS MÉTODS GERAIS DE PUREZA DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA 4ª ED., OS MÉTODOS AQUAMÉTRICOS KARL FIRSCHER E DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA. IMPUREZAS INORGÂNICAS 1. TEOR DE UMIDADE (AQUAMETRIA): MÉTODO GRAVIMÉTRICO MÉTODO VOLUMÉTRICO DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA IMPUREZAS INORGÂNICAS MÉTODO GRAVIMÉTRICO MEDIDA INDIRETA DA MASSA DE UM OU MAIS CONSTITUINTE DE UMA AMOSTRA. CONVERSÃO E SEPARAÇÃO DA ESPÉCIE QUIMICA DO MEIO EM QUE SE ENCONTRA IMPUREZAS INORGÂNICAS MÉTODO GRAVIMÉTRICO DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE REAL DO ELEMENTO OU COMPOSTO QUIMICO POR MEIO DA ESTEQUIOMETRIA IMPUREZAS INORGÂNICAS MÉTODO GRAVIMÉTRICO PODE SER DIVIDIDO EM: • PRECIPITAÇÃO • VOLATILIZAÇÃO IMPUREZAS INORGÂNICAS O MÉTODO DE PRECIPITAÇÃO SEGUE A SEGUINTE ORDEM: PRECIPITAÇÃO PESAGEM FILTRAÇÃO LAVAGEM AQUECIMENTO IMPUREZAS INORGÂNICAS A SEPARAÇÃO: • ADIÇÃO DE AGENTE PRECIPITANTE • CONVERSÃO DO ÍON EM FORMA INSOLÚVEL NO MEIO • SURGIMENTO DE FASES SEM PERDAS POR REDISSOLUÇÃO • RECOLHIMENTO POR MEIOS FILTRANTES • RECONVERSÃO OU NÃO DO ÍON NA SUA FORMA DE PESAGEM IMPUREZAS INORGÂNICAS A FILTRAÇÃO: PODE SER EFETUADA COM FUNIL DE VIDRO OU PORCELANA – FUNIL DE BÜCKNER, PAPEIS DE FILTRO E MEMBRANAS APROPRIADAS – POROS QUE ALCANÇAM 0,10M IMPUREZAS INORGÂNICAS O AQUECIMENTO: • EM BANCADAS OU FORNO MUFLAS (TEMPERATURAS DE 1.400 ºC) EXISTEM SAIS QUE ABSORVEM GRANDE QUANTIDADE DA ÁGUA ATMOSFÉRICA E NÃO PERMITEM COM ISSO A CORRETA MEDIDA DE SUAS MASSAS, BEM COMO PRECIPITADOS GELATINOSOS QUE ARRASTAM MUITA ÁGUA, E AO EVAPORAR, LEVA IMPRECISÃO À LEITURA DA MASSA DO PRECIPITADO. IMPUREZAS INORGÂNICAS POR ESTE MOTIVO É QUE ALGUNS PRECIPITADOS SÃO CONVERTIDOS EM OUTRAS ESPÉCIES QUÍMICAS. COMO REGRAS PARA EFETUAR A PESAGEM DE UM PRECIPITADO, CONSIDERA-SE: IMPUREZAS INORGÂNICAS COMPOSIÇÃO QUÍMICA PERFEITAMENTE CONHECIDA PESAGEM EM TEMPERATURA BAIXA E ESTÁVEL POSSUIR PARTÍCULAS DE DIMENSÕES QUE NÃO PASSEM PELO MEIO DE FILTRAÇÃO E QUE NÃO SEJAM DIMINUÍDAS NESSE PROCESSO. IMPUREZAS INORGÂNICAS VANTAGENS DESTE MÉTODO: • FÁCIL EXECUÇÃO • BOA REPROTUBILIDADE • CUSTO BAIXO • USO DE EQUIPAMENTOS SIMPLES IMPUREZAS INORGÂNICAS MÉTODO VOLUMÉTRICO (KARL FISCHER) REAÇÃO QUANTITATIVA – H2O E REAGENTE DE KARL FISCHER (SOLUÇÃO ANIDRA DE IODO E DIÓXIDO DE ENXOFRE DISSOLVIDOS EM PIRIDINA E METANOL). I2 + SO2 + 2H2O → 2 HI + SO3 3 C2H5N + I2 + SO2 + H2O 2 C5H5NH+I- + C5H5N+-SO2-O- C5H5N+ -SO2-O- + CH3OH 2 C3H5NHOSO2OCH3 IMPUREZAS INORGÂNICAS O REAGENTE É PREPARADO DE MODO QUE SUA CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO COM A ÁGUA É DETERMINADA PELA CONCENTRAÇÃO DE IODO NA SOLUÇÃO.EXISTEM VARIAS TÉCNICAS PARA A PREPARAÇÃO DO REAGENTE, MAS USUALMENTE NÃO VALE A PENA O TRABALHO DE PREPARÁ-LO, POIS PODE SER FACILMENTE ADQUIRIDO NO MERCADO. IMPUREZAS INORGÂNICAS É CONSTITUÍDO POR UMA MISTURA DE: • IODO: 0,67 M • DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2): 1,0 M • PIRIDINA: 3,4 M • MEIO: METANOL ANIDRO OBS.:SO2 E PIRIDINA DEVEM ESTAR EM EXCESSO, DE FORMA QUE A REAÇÃO SEJA PROPORCIONAL À QUANTIDADE DE IODO PRESENTE. IMPUREZAS INORGÂNICAS A GRANDE VANTAGEM DO USO: PODE SER EMPREGADO A AMOSTRAS DE NATUREZA DIVERSIFICADA, INCLUINDO LÍQUIDOS MAIS VOLÁTEIS QUE A ÁGUA. IMPUREZAS INORGÂNICAS DESVANTAGENS DO USO: TRABALHO DE PREPARÁ-LO SER PADRONIZADO DIARIAMENTE PRESENÇA DO METANOL EM EXCESSO CONFERE UMA CERTA INSTABILIDADE CUIDADO AO UTILIZAR KARL FISCHER CONTAMINAÇÃO DO REAGENTE E DA AMOSTRA PELA UMIDADE ATMOSFÉRICA ALTO CUSTO E TOXICIDADE DOS REAGENTES IMPUREZAS INORGÂNICAS APLICAÇÕES: DETERMINAÇÃO DE ÁGUA LIVRE OU HIDRATAÇÃO EM COMPOSTOS ORGÂNICOS OU INORGÂNICOS, SÓLIDOS E LÍQUIDOS.O MÉTODO É ADEQUADO PARA A DOSAGEM DE ÁGUA EM UMA AMPLA FAIXA DE CONCENTRAÇÃO, ISTO É, DESDE PPM ATÉ ÁGUA PURA, LEVANDO-SE EM CONTA A ESCOLHA DO VOLUME DE AMOSTRA, A CONCENTRAÇÃO DO REAGENTE KARL FISCHER E O APARELHO EMPREGADO. IMPUREZAS INORGÂNICAS O MÉTODO VOLUMÉTRICO DE KARL FISCHER PODE SER: DIRETO (TITULAÇÃO DIRETA) – PONTO FINAL: AMARELO PARA ÂMBAR. • CÁLCULO DO TEOR DA UMIDADE: V T/TE X TE = TOMADA DE ENSAIO (OU AMOSTRA) V = VOLUME DO TITULANTE T = TÍTULO DO REAGENTE KARL FISCHER IMPUREZAS INORGÂNICAS INDIRETO (TITULAÇÃO POR RETORNO) – PONTO FINAL: ÂMBAR PARA AMARELO • CÁLCULO DO TEOR DA UMIDADE: T [ V’- (V R)] / TE X T = TÍTULO DO REAGENTE DE KARL FISCHER V’ = VOLUME DO REAGENTE DE KARL FISCHER EM EXCESSO V = VOLUME CONSUMIDO DE SOLUÇÃO PADRÃO DE H2O R = VOLUME DE REAGENTE KF UTILIZADO NA PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO PADRÃO DE H2O IMPUREZAS INORGÂNICAS PADRONIZAÇÃO DO REAGENTE DE KARL FISCHER • METANOL • REAGENTE • PADRÃO DE REFERÊNCIA IMPUREZAS INORGÂNICAS SOLUÇÃO PADRÃO DE ÁGUA (MÉTODO INDIRETO) DILUIR 2 ML DE ÁGUA EM 1000 ML DE METANOL TOMAR ALÍQUOTA DE ENSAIO DE 25 ML E PADRONIZAR COM REAGENTE DE KARL FISCHER. T = V X T / 25 IMPUREZAS INORGÂNICAS 2. TEOR DE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS E NÃO VOLÁTEIS 3. TEOR DE SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS E INSOLÚVEIS TOTAIS 4. TEOR DE CINZAS 5. TEOR DE CINZAS SULFATADAS 6. TEOR DE CINZAS INSOLÚVEIS E ÁCIDO CLORÍDRICO IMPUREZAS INORGÂNICAS TEOR DE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS E NÃO VOLÁTEIS VISA DETERMINAR A QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIA VOLÁTIL ELIMINADA . TEOR DE CINZAS DETERMINAR RESÍDUOS DE SÓLIDOS INORGÂNICOS METÁLICOS IMPUREZAS INORGÂNICAS TEOR DE CINZAS SULFATADAS DETERMINAR RESÍDUOS SÓLIDOS INORGÂNICOS METÁLICOS, E A ADIÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO CONFERE MAIOR PODER OXIDANTE TEOR DE CINZAS INSOLÚVIES E ÁCIDO CLORÍDRICO DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE SÓLIDOS INORGÂNICOS METÁLICOS COM ADIÇÃO DE ÁCIDOS SULFÚRICOS E CLORÍDRICOS; ESTE ELIMINA INTERFERÊNCIA DE METAIS COMO O SÓDIO E O POTÁSSIO. IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIOS SEMIQUANTITATIVOS SÃO BASEADOS EM REAÇÕES QUÍMICAS QUE PRODUZEM TURBIDEZ OU MUDANÇAS DE COR VISUALMENTE DETECTÁVEL. IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIOS SEMIQUANTITATIVOS a) ENSAIO LIMITE PARA CLORETOS b) ENSAIO LIMITE PARA SULFATOS c) ENSAIO LIMITE PARA AMONIA d) ENSAIO LIMITE PARA FERRO e) ENSAIO LIMITE PARA METAIS PESADOS f) ENSAIO LIMITE PARA ARSÊNIO IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO LIMITE PARA CLORETOS DETERMINA SE A AMOSTRA ULTRAPASSA UM VALOR MÁXIMO PERMITIDO DE ÍONS CLORETOS REAÇÃO COM NITRATO DE PRATA EM MEIO NÍTRICO - CL + AgNO3 AgCl + NO3 - IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO LIMITE PARA SULFATOS DETERMINAR SE AMOSTRA ULTRAPASSA VALOR MÁXIMO PERMITIDO DE SULFATOS REAÇÃO COM CLORETO DE BÁRIO EM MEIO CLORÍDRICO. - SO4 + BaCl2 BaSO4 + 2 Cl - IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO LIMITE PARA AMÔNIA DETERMINAR SE AMOSTRA ULTRAPASSA VALOR MÁXIMO PERMITIDO DE AMÔNIA ENSAIO LIMITE PARA FERRO DETERMINAR SE AMOSTRA ULTRAPASSA VALOR MÁXIMO PERMITIDO DE ÍONS FERRO. IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO LIMITE PARA METAIS PESADOS REAÇÃO COLORIMÉTRICA ENTRE IMPUREZAS METÁLICAS E SULFETO SE NÃO ULTRAPASSA LIMITES ESPECIFICADOS EM TERMOS DE mcg +2 DE Pb +2 Pb + Na2S PbS + (COLOIDAL) + 2 Na IMPUREZAS INORGÂNICAS ENSAIO LIMITE PARA ARSÊNIO CONVERSÃO DO ARSÊNIO EM ARSINA (AsH3) POR REDUÇÃO COM ZINCO E HCl COR AMARELA QUANDO REAGE COM PAPEL DE CLORETO DE MERCÚRIO COR VERMELHA EM SOLUÇÃO DE DIETIL CARBAMATO DE PRATA 2 AsH3 + HgCl2 Hg (AsH2)2 + 2 HCl IMPUREZAS ORGÂNICAS AS IMPUREZAS ORGÂNICAS EM INSUMOS FARMACÊUTICOS DECORREM DE VÁRIAS FORMAS DE CONTAMINAÇÃO E BASICAMENTE PODEM SER DIVIDIDAS EM: INTRÍNSECAS EXTRÍNSECAS IMPUREZAS ORGÂNICAS AS INTRÍNSECAS: • DECORRENTES PROCESSO DE DECOMPOSIÇÃO AS EXTRINSECAS: • CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL OU FALHAS EM PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO – OBTENÇÃO DO PRODUTO IMPUREZAS ORGÂNICAS COM RELAÇÃO A METODOLOGIA EMPREGADA NA DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS, AS TÉCNICAS MAIS APLICADAS SÃO: HPLC CCD IMPUREZAS ORGÂNICAS VANTAGENS DE TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO: BOA SELETIVIDADE BOA SENSIBILIDADE IMPUREZAS ORGÂNICAS HPLC (HIGH PERFORMANCE LIQUID CHROMATOGRAFY) – CLAE • BOA SELETIVIDADE • BOA SENSIBILIDADE • AMPLA APLICABILIDADE A PUREZA DA AMOSTRA SERÁ DETERMINADA EM FUNÇÃO DO PERFIL DO CROMATOGRAMA E SE OBSERVAM TANTO QUANTIDADE DE PICOS E A INTENSIDADE DOS MESMOS. IMPUREZAS ORGÂNICAS CCD – CROMATOGRAFIA DE CAMADA DELGADA TÉCNICA SIMPLES BAIXO CUSTO USADA NA AVALIAÇÃO DA PUREZA DE UMA DETERMINADA AMOSTRA NAS PLACAS DE CCD PODE-SE ESTIMAR O GRAU DE PUREZA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE MANCHAS E INTENSIDADE DELAS IMPUREZAS ORGÂNICAS MÉTODOS ELETROANALÍTICOS UTILIZADOS EM ENSAIOS DE PUREZA: POTENCIOMENTRIA BOA SENSIBILIDADE VIABILIZAR DETERMINAÇÃO SELETIVA DE DIVERSOS ÍONS CONDUTOMETRIA BAIXO CUSTO FÁCIL OPERAÇÃO IMPUREZAS ORGÂNICAS OUTROS MÉTODOS EMPREGADOS NA DETECÇÃO DE IMPUREZAS DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE FUSÃO POR TÉCNICAS CALORIMÉTRICAS DETERMINAÇÃO DO pH ROTAÇÃO ÓPTICA