Sistema Inclusão social e digital: O uso de tecnologias assistivas para modelar o ambiente ideal ao desenvolvimento profissional e acadêmico de deficientes visuais Caroline Peixoto Silva Pesquisadora Profª. Ms. Silvia Maria Farani Costa Orientadora Resumo A informática, assim como o Braille, entrou na vida dos deficientes visuais como um forte aliado na busca de integração social, abrindo um horizonte de informações, educação, cultura, mercado de trabalho e comunicação. Segundo dados obtidos com a Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas portadoras de deficiência visual no Brasil seria hoje estimado em aproximadamente 750.000 pessoas. Os portadores desse tipo de deficiência podem ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos ao seu aproveitamento produtivo tanto em instituições de ensino, quanto no ambiente de trabalho. Grande parte dessas limitações pode ser eliminada através de duas ações: uma educação adaptada à realidade dessas pessoas e o uso da tecnologia para diminuir as barreiras no mercado de trabalho. O foco desse trabalho é a discussão sobre a utilização das tecnologias assistivas e questões associadas ao custo e à disponibilidade desse tipo de tecnologia na vida acadêmica e profissional dos deficientes visuais. Para isso, será realizado um estudo de caso com foco acadêmico, buscando contato com um deficiente visual matriculado na Instituição, e um estudo de caso no campo profissional com um deficiente visual que atua na área de desenvolvimento de sistemas em uma instituição financeira. Desta forma será possível modelar o ambiente acadêmico e profissional considerando as necessidades dos portadores desse tipo de deficiência. A partir das pesquisas bibliográficas realizadas, foi possível identificar no mercado hoje softwares de acessibilidade aos ambientes digitais para os portadores de deficiência visual. No Brasil os mais utilizados são o Dosvox, o Virtual Vision e o Jaws. Esses softwares oferecem suporte tanto a pessoas que possuem perda parcial de visão quanto para aquelas que possuem perda total. Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 135 Caroline Peixoto Silva Além do auxílio das tecnologias assistivas, os deficientes visuais podem contar com o apoio de instituições, como a LARAMARA (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual), que atua como um centro de referência nacional para habilitação, reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência visual, fazendo uso de softwares personalizados para isso. Palavras-chave: tecnologias assistivas, deficiência visual, inclusão social, inclusão digital. Abstract The computer, as well as Braille, entered the life of the visually impaired as a strong ally in the quest for social integration, opening up a horizon of information, education, culture, employment and communication. According to data obtained from the World Health Organization, the number of people with visual impairment in Brazil today would be estimated at about 750,000 people. Patients with this type of disability may have some limitations, which may bring obstacles to their use both in productive educational institutions, and in the workplace. Most of these limitations can be eliminated through two actions: an education adapted to their reality and the use of technology to reduce barriers in the labor market. The focus of this paper is a discussion on the use of assistive technologies and issues related to cost and availability of such technology in academic and professional life of the visually impaired. This will be done a case study focusing on students, seeking contact with a blind person enrolled at the institution, and a case study in the 136 professional field with a blind person who works in the area of systems development in a financial institution. This way you can shape the academic and professional considering the needs of people with such disabilities. From the literature searches conducted were identified in the market today, software accessibility to digital environments for the visually impaired. In Brazil the most used are the DOSVOX, Virtual Vision and Jaws. These software support both the people who have partial loss of vision and for those with total loss. In addition to the aid of assistive technologies, sighted people can count on the support of institutions such as LARAMARA (Brazilian Association of Assistance to the Visually Impaired), which acts as a referral center for habilitation, rehabilitation and inclusion of people with visual disabilities, making the use of custom software for it. Key words: assistive technologies, visual impairment, social inclusion, digital inclusion. Introdução espaço, passando a cumprir um papel de importância cada vez maior na economia, na educação, no governo, na indústria de entretenimento, ampliando as relações virtuais. Na educação, os reflexos são sentidos Este milênio é marcado pela revolução tecnológica dia-a-dia, e a escola precisa atualizar-se para receber o em todos os níveis e setores da vida do homem em aluno que, mesmo antes de ser alfabetizado, já “opera” sociedade. O computador tem ocupado cada dia mais um computador. Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 Inclusão social e digital Para pessoas com deficiência visual, a informática, lho. Munidos de especialistas preparados para auxiliar assim como o Braille, se tornou um forte aliado na tanto a pessoa com deficiência visual quanto a famí- busca de integração social, abrindo um horizonte de lia dessas pessoas, estas entidades buscam conhecer, informações, educação, cultura, comunicação e mer- analisar e intervir nesta realidade humano-social. Um cado de trabalho. grande aliado destas entidades no processo de educa- Ser uma pessoa com algum tipo de deficiência representa ter obstáculos a mais a serem transpostos ção e reinserção são as tecnologias assistivas. Alguns fisioterapeutas definem tecnologia assistiva como na sociedade. Neste sentido, para não ser excluído, a .. um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o pessoa com deficiente visual precisa esforçar-se mais, arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para propor- para mostrar sua capacidade e potencialidade. A defi- deficiência e consequentemente promover Vida Indepen- ciência visual aparece neste contexto social como um impedimento ao desenvolvimento de outras capacidades, de gestão, de tomada de decisão e criatividade. Porém este estado físico não afeta a produção intelectual. Frente à competitividade no mercado de trabalho cionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com dente e Inclusão. Dentre as tecnologias mais utilizadas, estão os softwares para leitura de tela. No Brasil, os mais utilizados são o Dosvox, o Virtual Vision e o Jaws. atual, a pessoa com deficiência visual pode ficar em Apesar de o progresso tecnológico trazer consigo a situação desfavorável se não forem desenvolvidos ins- esperança de uma sociedade cada vez mais preparada trumentos mais efetivos que deem acesso ao progresso para receber a pessoa com deficiência visual, eviden- tecnológico. ciam-se novas barreiras nos limites da cultura e da Na “Sociedade da Informação”, a inclusão social e educacional de pessoas com necessidades educacionais especiais está ligada ao acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC). Porém, mais do que o acesso a esse tipo de tecnologia, a pessoa com deficiência visual deve contar, para o seu desenvolvimento, com ambientes preparados para suas necessidades, com acessibilidade a equipamentos, softwares e Inter- ética sociais. A sociedade vidente está preparada para lidar com as necessidades especiais da pessoa com deficiência visual? Os empresários estão dispostos a aplicar recursos financeiros em tecnologias e treinamento especiais? As Instituições de Ensino estão preparadas para rever seus processos e oferecer o suporte necessário ao desenvolvimento acadêmico da pessoa com deficiência visual? net, além de contar com um corpo docente experien- O objetivo deste projeto de pesquisa é, a partir do te, que possua conhecimento de alternativas técnicas contato com pessoas com deficiência visual, em am- e pedagógicas para conduzir o processo educacional biente acadêmico e profissional, discutir estas questões especial. e levantar o cenário adequado ao desenvolvimento e Existe hoje um número considerável de entidades voltadas para o apoio ao desenvolvimento e reinserção inclusão dessas pessoas. Desenvolvimento da pessoa com deficiência visual no mercado de traba- Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 137 Caroline Peixoto Silva Os softwares leitores de tela são uma das soluções Também nos diversos eventos que participamos, foi para que pessoas com deficiência visual possam uti- possível coletar dados referentes aos valores das tec- lizar com autonomia o Windows, o Office, a Internet nologias assistivas para apoio a pessoas com deficiên- Explorer e outros aplicativos, através da leitura dos cia visual. Em contato com a comunidade de pessoas menus e telas desses programas por um sintetizador com deficiência visual, foi possível notar o quão ina- de voz. Esses softwares varrem os programas em busca cessível essas tecnologias se tornam em suas rotinas, de informações que podem ser lidas para o usuário, em virtude do alto custo para obtê-las e mantê-las. possibilitando a navegação por menus, telas e textos presentes em praticamente qualquer aplicativo. A na- Resultados vegação é realizada por meio de um teclado comum, e A partir das pesquisas bibliográficas e entrevistas o som é emitido através da placa de som presente no realizadas, identificamos três pontos de maior atenção computador. para compor o ambiente propício ao desenvolvimento Entrevistamos 4 pessoas com deficiência visual, atuantes no mercado de trabalho, que cursam ou cur- profissional e acadêmico de pessoas com deficiência visual, conforme especificações a seguir. saram o ensino superior. A partir dos questionários - Adaptação de ambiente e treinamento de aplicados, identificamos os softwares Jaws, Virtual Vi- corpo docente sion e Dosvox como os leitores de tela mais utilizados 138 no dia-a-dia dessas pessoas. Através de uma combinação de teclas, são acionadas as funcionalidades de leitura dos softwares, permitindo a pessoa com deficiência visual ter acesso à informação desejada. Realizamos uma visita junto a uma Instituição, Após as entrevistas realizadas, identificamos que em todos os estudos de caso, a ausência de corpo docente preparado para lecionar para pessoas com necessidades especiais, no ensino regular, foi apontada como uma das principais barreiras para alcançar a formação acadêmica superior. acompanhados pela coordenadora do curso de informática para pessoas com deficiência visual, oferecido gratuitamente à sociedade. Foi possível acompanhar a dinâmica das aulas, ministradas por professores também com deficiência visual, e analisar a composição do ambiente físico, adaptado para os alunos e professores do curso. Em entrevista realizada com a coordenadora do curso, foi possível levantar os métodos utilizados pela Instituição para o treinamento de Tanto o ambiente profissional quanto acadêmico deve ser adaptado para o uso de equipamentos e livre circulação. Devem-se evitar objetos que obstruam a locomoção do deficiente visual, assim como evitar constantes mudanças na disposição de móveis e equipamentos. Portas devem estar totalmente abertas ou fechadas, possibilitando a identificação com a bengala. professores, videntes e não videntes, para a condução De acordo com os dados coletados, para melhor apropriada das aulas, conforme as habilidades apre- compreensão do conteúdo das aulas de informática, sentadas pelos alunos. deve-se usar analogias com a realidade do aluno, de Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 Inclusão social e digital forma que, mesmo sem nunca ter enxergado, ele possa construir o conceito em sua mente. É muito importante que professores videntes tenham a experiência, durante o treinamento, de utilizar os recursos de um computador sem auxílio da visão, para que possam para realização de tarefas mais simples. VIRTUAL VISION: O Virtual Vision é o software que possui maior aderência para fins acadêmicos, apresentando recursos sonoros mais avançados e maior facilidade de interação com o usuário. sentir as dificuldades as quais eles terão de oferecer apoio para a superação dos alunos. JAWS: O Jaws é tido por muitos como o melhor programa leitor de telas, apresentando um conjunto - Adoção de tecnologias assistivas para de funcionalidades que permite executar tarefas mais apoio às atividades diárias complexas, atribuindo preferência por parte dos usuá- As ferramentas de apoio para pessoas com deficiência visual oferecem os subsídios necessários para as atividades do dia-a-dia. Os softwares leitores de tela são essenciais para possibilitar o contato do deficiente visual com o mundo digital. Segue abaixo descrição baseada nas opiniões recolhidas nas entrevistas. rios avançados de tecnologias assistivas. Considerando o perfil dos voluntários escolhidos para esse estudo de caso (profissionais com ensino superior e atuantes no mercado de trabalho), foi possível identificar a aceitação dessas ferramentas quanto aos seguintes aspectos: nível de usabilidade, recursos DOSVOX: O Dosvox originariamente foi concebido sonoros, complexidades das tarefas que o leitor é ca- como um sistema capaz de propiciar a operação do paz de executar e facilidade para a edição e leitura computador no ambiente DOS utilizando aplicativos de textos. Após análise dos formulários preenchidos, próprios e uma interface de uso bastante simples, inte- listamos o gráfico gerado a partir da tabulação dos rativa e com mensagens de fala amigáveis. É indicado resultados obtidos, conforme Figura 4 do documento Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 139 Caroline Peixoto Silva de ilustrações. No Brasil, as pessoas com deficiência estão, na sua - Custos associados à aquisição de tecno- imensa maioria, concentradas nas classes sociais mais desfavorecidas economicamente. Em contraposição, o logias assistivas custo das tecnologias assistivas é muito alto, tornando 140 inviável a inclusão digital o que, dificulta a inclusão Um aspecto de fundamental importância nessa social de pessoas com deficiência visual. O quadro de modelagem diz respeito à adaptação dos softwares e valores, conforme Figura 5 do documento de ilustra- hardwares existentes nas instituições de ensino e ou- ções, demonstra os valores de algumas ferramentas tras que empregam pessoas com deficiência visual. Os muito utilizadas por pessoas com perda total ou par- softwares de acessibilidade aos ambientes digitais para cial de visão. Esses valores foram obtidos nas palestras deficientes visuais utilizam, basicamente, ampliadores ministradas pelas instituições, nos eventos dos quais de tela para aqueles que possuem perda parcial da vi- participamos. são e recursos de áudio, teclado e impressora em Brail- No Brasil existem produtos que chegam a custar le para as pessoas com perda total de visão. até 150% a mais do que em outros países. Alguns pa- Existem vários aspectos que devemos observar íses desenvolvidos isentam estes equipamentos/sof- para tornar ideal o ambiente acadêmico e profissional twares do pagamento de impostos, reduzindo o valor de pessoas com deficiência visual. É necessário avaliar repassado aos seus usuários. Neste contexto, em que o a infra-estrutura física do ambiente em que a pessoa mercado é regido pela lei da oferta e da procura, e tra- com deficiência visual irá executar suas atividades di- tando-se de produtos e serviços específicos, os custos árias, visando não reduzir sua mobilidade. O treina- fixados estão fora da realidade e do poder de consumo mento de corpo docente, assim como o preparo dos dos brasileiros com deficiência visual. profissionais, no mercado de trabalho para lidar com Conclusão Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 135-142 as necessidades especiais das pessoas que possuem tal deficiência é de extrema importância desse modo se Inclusão social e digital gante que a capacidade intelectual destas pessoas não nosso país, dispendem um custo muito alto. Devido ao será suprimida pela incompatibilidade de comunica- alto valor dos impostos sobre as ferramentas assistivas ção. que existem hoje no mercado, a aquisição dessas tec- Apesar desses avanços, ainda existem muitas bar- nologias se torna cada vez mais restrita. reiras como a falta de conhecimento sobre a existência Não foi o propósito deste projeto aprofundar-se em de ferramentas computacionais, que possam ser uti- questões técnicas, de infra-estrutura ou de estimativas lizadas no processo de aprendizagem destes alunos; de prazo necessários para a viabilização da adapta- ausência de profissionais (corpo docente e administra- ção de ambiente, com o uso de tecnologias assistivas. tivo) qualificados para acompanhar a vida acadêmica Mas através deste estudo, podemos perceber que esses e profissional dos deficientes, e a falta de iniciativa cuidados devem ser tomados caso a iniciativa venha e organização de núcleos responsáveis por alunos e se realizadar. Vale ressaltar que os resultados aqui profissionais especiais. apresentados foram formatados, a partir da análise Concluímos que a adaptação do ambiente em instituições de ensino ou em empresas, assim como o treinamento de profissionais, são iniciativas que, em dos questionários aplicados a uma massa reduzida de voluntários escolhidos para estudo de caso. Portanto pode haver opiniões divergentes entre o público alvo deste projeto. Uma das dificuldades enfrentadas na realização desse trabalho foi a interpretação das respostas obtidas com a aplicação de questionários. Em alguns casos, as respostas apresentavam mais de uma forma de interpretação, dificultando a formatação dos dados para a construção do projeto. Para melhores resultados, os questionários poderiam ser aplicados de forma mais objetiva, com questões de múltipla escolha, reduzindo assim o leque de possíveis respostas de modo a facilitar a análise dos dados. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 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