Catequese Renovada
“As catequese é uma urgência. Só posso
admitir os pastores zelosos que em suas
Igrejas procuram responder concretamente
a essa urgência, fazendo da catequese uma
prioridade” (encontro do papa com os bispos em Fortaleza
10.07.1980)
SS. Trindade a melhor
comunidade!
• 1) O Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na
terra, e não há outro além dele. Dt. 4, 32
• 2) Recebeste um Espírito de Filho, no qual todos nós
clamamos: Abbá, ó Pai!
• 3) Batizai-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo,
ensinando a observar tudo o que vos ordenei!
A contribuição mais própria de Agostinho à Teologia Trinitária
•
No sentido estrito, de acordo com Santo Agostinho, há vestígios da Trindade em todo o
lugar, porque as criaturas, na medida em que existem, existem por participação nas idéias
de Deus; portanto, tudo deve refletir, embora timidamente, a Trindade que as criou. Para
buscar a Sua verdadeira imagem, entretanto, o homem deve olhar primeiramente dentro de
si,porque a Escritura representa Deus dizendo "Façamos", - isto é, os Três -, "o homem à
Nossa imagem e à Nossa semelhança".
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O processo de percepção, fornece três elementos distintos que são ao mesmo tempo
intimamente unidos, do qual:
– o primeiro, em um certo sentido, gera o segundo,
– enquanto que o terceiro une aos outros dois.
– Por exemplo, o objeto externo (a coisa que vemos), a representação sensível da mente
(a visão), e a intenção ou ato de focalizar a mente (a intenção da vontade).
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Para a imagem real, entretanto, da Divindade Trina, devemos olhar no homem interior, ou
alma.
Analogia trinitária do De Trinitate é a do amante (Pai), do objeto amado (Filho)e do amor
que os une (Espírito).
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Esta última analogia fascinou Santo Agostinho por toda a sua vida, as trindades resultantes sendo:
– A mente, seu conhecimento de si mesma e seu amor de si mesma;
– A memória, ou, mais propriamente, o conhecimento latente da mente de si mesma;
– o entendimento, isto é, sua apreensão de si mesma à luz das razões eternas;
– e a vontade, ou amor de si mesma, pela qual este processo do ato de conhecimento é posto em
movimento;
– A mente, enquanto lembrando, conhecendo e amando ao próprio Deus.
Santo Agostinho considera que somente quando a mente focalizou a si mesma com todas as suas
potências de lembrança, entendimento e amor em seu Criador é que a imagem de Deus que ela
traz em si, corrompida como está pelo pecado, pode ser plenamente restaurada.
Embora demorando-se nestas analogias, Santo Agostinho não tem ilusões quanto às suas imensas
limitações.
– Em primeiro lugar, a imagem de Deus na mente humana é em qualquer caso uma imagem
remota e imperfeita.
– Em segundo lugar, embora a natureza racional do homem exiba as trindades acima
mencionadas, elas representam faculdades ou atributos que o ser humano possui, enquanto
que a natureza divina é perfeitamente simples.
– Em terceiro lugar, a memória, entendimento e vontade operam no homem separadamente,
enquanto que as três Pessoas divinas co- inerem mutuamente e Sua ação é perfeitamente una
e indivisível.
– Finalmente, na Divindade os três membros da Trindade são Pessoas, mas o mesmo não ocorre
na mente humana. Segundo as palavras do próprio Agostinho, "A imagem da Trindade é uma
pessoa, mas a suprema Trindade é Ela própria três Pessoas: o que é um paradoxo, quando
alguém reflete que, não obstante isso, os Três são mais inseparavelmente um do que a
trindade da mente".
Catequese Renovada
Orientações e Conteúdo
Documento aprovado pelo episcopado braseiro, na 21ª.
Assembléia Geral da CNBB, em Itaici (1983).
Inspirado: Vaticano II, Medellín, Puebla,
Evangelii Nunciandi e Catechese Tradentae).
Objetivo: ser uma resposta aos apelos do Papa
João Paulo II.
I Parte: A catequese e a
comunidade na história da Igreja
Catequese como iniciação à fé e a vida da comunidade: Séc. I
ao séc. V
A catequese como um processo de imersão na cristandade:
séc. V ao séc. XVI
Catequese como instrução: séc. XVI
Catequese como educação permanente para a comunhão e
participação na comunidade de fé: séc. XX
II Parte: Princípios para uma
catequese Renovada.
30. O documento surge para responder aos novos desafios: Formar
comunidades autenticas para com o Evangelho e o torne fermento de
Comunhão e participação. Para realizar esse objetivo a catequese
precisa de sólido fundamento.
31. No NT, o termo catequese significa “dar uma instrução a respeito da
fé. (Kat-ekhéo = fazer ecoar)
32. Palavra de Deus? Revelação? Qual a relação com a catequese?
Vamos buscar os fundamentos de nossa fé.
“Antes de falar de Deus, aprenda a falar
com Ele, no silêncio de seu ser.”
Revelação e Catequese
1. A linguagem da comunicação de Deus
• Palavra
• Gestos (Atitudes)
2. Deus quer comunicar-se a si mesmo e formar o
seu povo
• Não apenas verdades mas seu próprio ser
• Unir para revelar, constituir um povo
• Deus encurta a distância entre a ntz divina e ntz
humana – revelando-se.
3. A “pedagogia” de Deus
• Como um Pai educa seu filho (Dt. 8,5)
4. A história da Revelação
• Via oral
• Texto Bíblico
5. A Plenitude de Revelação: Jesus Cristo
6. Cristo se comunica pelo Espírito Santo
7. Tradição, Escritura e Magistério
8. Fé e Comunidade Missionária
9. Experiência humana e Revelação
10. Ministério da Palavra e Catequese
Exigências da Catequese
1. Fidelidade a Deus e ao homem
2. Fidelidade às fontes
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S.E
Revelação Bíblica – fonte da Catequese.
Traditio Evangelli = Entrega do Evangelho
Compreender a Palavra
Credo (Traditio Symboli)
Sinais dos tempos.
3. Critérios de unidade, organicidade, integridade e
adaptação
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A unidade do conteúdo da Catequese
A integridade ao conteúdo
Hierarquia das verdades
Adaptação.
4. Dimensões da Catequese
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Cristológico
Eclesiológico
Escatológico
Antropológico
5. Em método diversos o mesmo princípio da
interação
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Princípio de interação – ver / julgar / agir / rever
6. Lugares da catequese
7. Catequese segundo idades e situação
1. Educação permanente da fé
2. Catequese de Adulto
3. Crianças, adolescentes e jovens
4. Excepcionais
8. Missão e formação da catequista
9. Texto e manuais de catequese.
III Parte: Temas fundamentais para
a catequese renovada.
A situação do homem
Varias visões do mundo
Todos nós temos uma visão do mundo:
1. Homem passivo - tudo determinado
2. Homem instintivo – sem responsabilidade
3. Homem produção e força – estado, ciência.
4. Homem que crê em Deus – religioso
Os desígnios de Salvação de Deus
A verdade Sobre Jesus Cristo:
Os desígnios de Salvação de Deus
A verdade Sobre Jesus Cristo:
1. Deus volta para o mundo
2. A criação, inicio do plano de salvação
3. O homem “criado maravilhosamente” e decaído
4. JC, centro do plano da salvação – Pecado e Graça!
5. JC: sua encarnação e vida entre nós
1. A encarnação
2. Vida e Ensinamento
3. A práxis de Jesus – Caridade!
4. O seguimento de Jesus e a conversão
6. O mistério pascal
1. A morte redentora de Jesus
2. Sua ressurreição-exaltação
3. Jesus ressuscitado, Senhor da História
7. O pai e Jesus enviam seu
Espírito
1. O ES é o E de Jesus
2. A ação do Espírito Santo hoje
3. Espírito que reúne na unidade e
enriquece na diversidade
8.O Deus revelado em JC e no Espírito Santo: um Deus
de comunhão e participação - SS. Trindade!
A verdade Sobre a Igreja
A verdade sobre a Igreja
Introdução: Jesus fundador a Igreja como sinal do Reino
1. A Igreja, Povo de Deus
2. A Igreja, comunidade a serviço da salvação do mundo
3. A Igreja, Sacramento de comunhão
1. A dimensão comunitária da Igreja
2. A dimensão comunitária e o Pecado
3. A dimensão comunitária e ecumênica
4. Os sacramentos, ações de Cristo na Igreja
5. Os sacramentos numa perspectiva integral
6. Igreja, sacramento e liturgia
7. A Eucaristia, centro de toda vida sacramental
8. Maria, Mãe de Deus e modelo da Igreja.
A verdade sobre o Homem
A verdade sobre o Homem
1. O homem renovado em JC
2. O homem, cooperador de Deus no plano da Salvação
3. Grandeza da liberdade humana e cristã
4. Dignidade da consciência moral
5. O pecado do homem
6. Reconciliação com o Pai em Cristo
7. O mistério da morte e da vida eterna
Os compromissos do cristão
Conclusão
• Reafirmamos que a Catequese é um processo de
educação comunitária, permanente, progressiva,
ordenada, orgânica e sistemática da fé. Sua finalidade é
a maturação da Fé, num compromisso pessoal e
comunitário de libertação integral, que deve acontecer já
aqui e culminar na vida eterna feliz!
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