Atividade
Voluntária
XXIII ENCONTRO DE JOVENS PESQUISADORES
V AMOSTRA ACADÊMICA DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
15 a 17 de setembro de 2015 • Cidade Universitária • Caxias do Sul
GUSTAVO GASPARIN
Prof. Dr. Itamar Soares Veiga (orientador)
Projeto: Ética e tecnociência: uma abordagem fenomenológica.
FINITUDE EM HEIDEGGER: AUTENTICIDADE E INAUTENTICIDADE FRENTE AO
SER-PARA-A-MORTE
Objetivo: Estudar a condição da finitude,
tematizada por Heidegger a respeito do
homem, diferenciando-o dos demais entes e,
através da condição de finitude, aprofundar a
tessitura das possibilidades de singularização
do homem.
Metodologia: Revisão de literatura, para
realizar essa pesquisa, abordando os
principais conceitos da analítica existencial
contidos em Ser e Tempo, além de
intérpretes reconhecidos.
Principais pontos desenvolvidos:
Dasein possui a pré-compreensão ontológica
do ser. Isto significa que ele tem condições de
fazer a pergunta pelo sentido do ser,
diferentemente de outros entes que não
possuem tal condição, cabe a ele perguntar,
interpretar e compreender o ser.
O Dasein projeta-se em suas possibilidades,
os modos de ser. O horizonte tem relação
com o conhecimento que a pergunta pelo Ser
irá suscitar: uma linha com um ponto de
partida e um fim (morte).
O horizonte está relacionado a uma
multiplicidade de possibilidades. A analítica
existencial se torna um horizonte, contendo
os existenciais.
O homem está sempre lançado em um ter
que existir, num tempo sempre futuro, uma
condição finita, cuja manifestação se dá em
uma outra condição fundamental: o homem
é um ser-para-morte, diferentemente de
todos os outros entes.
A autenticidade conduz a um compreender
específico: a compreensão da morte.
A angústia conduz à abertura privilegiada em
direção à singularização. A singularização
retira o ser-aí da decadência. Da angústia à
preocupação ocorre a virada da
inautenticidade à autenticidade.
A singularização ocorre na passagem do ser
inautêntico para o ser autêntico diante da
inevitável finitude.
Resultado: A pesquisa aponta a um caminho
possível para a elaboração de uma ética
baseada na filosofia heideggeriana.
Referências:
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Tradução Márcia de Sá Cavalcante. Rio de Janeiro: vozes, 1989.
INWOOD, Michael. Heidegger. Tradução Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
VALENTIM, Marco Antonio. A inumanidade do homem. Heidegger e o enigma do acontecimento. In: VEIGA, Itamar Soares & SCHIO, Sônia Maria (orgs.). Heidegger e
sua época 1920-1920. Porto Alegre: Clarinete, 2012. p. 173-197.
WERLE, Marco Aurélio. A angústia, o nada e a morte em Heidegger. Trans/Form/Ação, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 97-113. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31732003000100004&script=sci_arttext. Acesso em: 27 julho. 2015.
WU, Roberto. O todo, o singular e o hermenêutico em Ser e tempo. In: VEIGA, Itamar Soares & SCHIO, Sônia Maria (orgs.). Heidegger e sua época 1920-1930. Porto
Alegre: Clarinete, 2012. p. 93-110.
ZUBEN, Newton Aquiles von. A fenomenologia como retorno à ontologia em Martin Heidegger. Trans/Form/Ação, Marília, v. 34, n.2, p. 85-102, 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732011000200006. Acesso em: 05 dez. 2014.
Download

autenticidade e inautenticidade frente ao ser-para-a