Arquivo Siqueira Castro - Advogados Adriana Coli Pedreira é eleita uma das advogadas mais admiradas do Brasil Especialista no setor aponta déficit no investimentos em infraestrutura como principal problema Tatiana Resende, da Agência CanalEnergia, Recursos Humanos O escritório Siqueira Castro - Advogados foi novamente premiado pela Revista Análise Advocacia 500 e conquistou, pela primeira vez o 1º lugar no quantitativo de advogados eleitos entre os melhores do Brasil. Além disso, 27 sócios do escritório foram eleitos entre os advogados mais admirados do Brasil, sendo um desses profissionais, a advogada Adriana Coli Pedreira. Responsável pelo setor ambiental do Siqueira Castro do Rio de Janeiro, dentre as diversas áreas que atende, a jurista, especialista no setor elétrico, trabalha com diversos clientes do setor, principalmente em questões de licenciamento ambiental, consultoria ambiental e ações judiciais. Graduada em Ciências Jurídicas pela Universidade de Mogi das Cruzes, Mestre em Engenharia da Energia, especialista em Direito Ambiental e com curso de extensão em Controle Ambiental no Setor de Petróleo e Gás, a jurista já atuou em consultorias técnicas para empresas públicas e privadas, centros de pesquisa, para a Agência Nacional de Energia Elétrica e algumas associações do setor. Para a advogada, atualmente, a maior dificuldade que no setor de energia elétrica é equilibrar um déficit que existe nos investimentos em infraestrutura, que seria uma demanda que deveria ser diretamente relacionada ao governo e aplicada localmente, e que acaba sendo repassada para o empreendimento. No momento em que um novo empreendimento é implantado, seja uma linha de transmissão, seja uma usina, cria-se uma expectativa em relação ao desenvolvimento econômico-social regional, no local que receberá essa obra, no entanto, essa expectativa de recursos que poderiam ser aplicados regionalmente, acaba sendo repassada integralmente ao empreendimento, sem oferecer desenvolvimento local. Segundo Adriana, esse fato acaba gerando uma falta de entendimento no processo de licenciamento entre o que deve ser considerado demanda do próprio projeto, que estaria relacionado a uma compensação pela estrutura do projeto; e aquilo que está relacionado a esse déficit, ou seja, a uma demanda que não deveria ser repassada aos empreendimentos. A advogada completa ainda que é preciso que exista um consenso maior nas modalidades de estudos ambientais dos empreendimentos. Enquanto o órgão ambiental acredita que um estudo mais simples é suficiente, o MPF acaba exigindo um estudo mais complexo. Tal discordância acaba influenciando o cronograma das obras o que pode levar a uma série de consequências. A implantação do novo Código Florestal Arquivo Siqueira Castro - Advogados também deve ser observado com atenção para que possa beneficiar o meio ambiente, assim como o desenvolvimento de novos empreendimento elétricos. De uma forma bastante ampla, a jurista comenta que todas as ações relacionadas ao setor, seja em pareceres, licenciamentos ou ações judiciais, estão, na sua essência, pautadas nesse desequilíbrio. http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=99593