I SEA – SIMPÓSIO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
ATUALIDADES, PROSPECTIVAS E DESAFIOS
TÍTULO
A LINGUAGEM COMO PRÁTICA EMANCIPADORA – EDUCADOR
x EDUCANDOS DA EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)
AUTOR(ES)
Joyce Regina da Silva Magalhães Bozzi * (PG);
Luis Fernando de Carvalho (PG)
P A L A V R A S -C HA V E Formação docente. Letramento. Prática Pedagógica.
RESUMO
CONTATO(S)
DO(S) AUTOR(ES)
Nosso objetivo nesta comunicação é apresentar alguns apontamentos sobre a
relação dialética entre educador e educando da EJA (Educação de Jovens e
Adultos) permeada pela linguagem enquanto mediação social. Para tanto,
nosso referencial teórico será uma teoria crítica de análise: Lukács e o
educador Paulo Freire. Por entendermos que as categorias de letramento e
alfabetização requerem, antes de qualquer coisa, uma relação destas com a
linguagem, ou seja, é no âmbito e no âmago da linguagem que acontecem
tanto o letramento quanto a alfabetização, nos fundamentamos em Lukács e
Freire. Ainda, pela inestimável contribuição teórica de Lukács para a
“consciência de classe” dos proletariados em vista à sua emancipação social e
cultural, como a grande contribuição de Paulo Freire na construção de uma
“pedagogia do oprimido” como ferramenta eficaz do trabalhador brasileiro
excluído do processo formal de educação em vista de sua emancipação. A
questão é clarificar, a partir de tais autores, como se dá a categoria linguagem
e como, através desta, ocorre o letramento e a alfabetização. Trata-se de
problematizar as categorias letramento e alfabetização, apontando sua
precariedade enquanto referência de conhecimento e de constituição de
práticas educativas envolvendo questões singulares de nosso universo
cotidiano, como, por exemplo, atos de leituras formais (visuais, escritas, etc.),
bem como a leitura de mundo (política, ideológica, etc.), voltada para o
desenvolvimento da sociabilidade humana.
* [email protected]
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Joyce Regina da Silva Magalhães Bozzi, Luis Fernando de