PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Os desafios da
nova escola brasileira, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Texto II
Especialistas apontam desafios de uma escola contemporânea
Na visão da secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, o modelo
tradicional de escola não tem condições de formar essa geração de alunos que recebem tanta informação. De acordo
com ela, não basta que professores transmitam conteúdo. Eles devem trabalhar com todas as formas de informação
e ajudar a aprimorar o espírito crítico dos estudantes. “Quanto menor a capacidade de leitura e crítica, maior a
capacidade de acreditar no que não se deve”, destacou. “É preciso tratar a informação, tratar o entorno da escola.”
Em um exemplo de como envolver a escola com a comunidade e, ao mesmo tempo, criar no aluno o gosto pela
leitura, a secretária citou a Olimpíada de Língua Portuguesa, cujo tema é O Lugar onde Vivo. “O tema da olimpíada,
trabalhado pelos gêneros memória, crônica e artigo de opinião, leva crianças, professores e jovens a ter contato com
a comunidade sem perder o foco na aprendizagem”, salientou.
Maria do Pilar ressaltou que os professores precisam estimular nos alunos, acostumados com tecnologias, a leitura
de meios que vão além do papel. Além disso, devem assumir o projeto de educação integral da escola, de maneira
que as atividades estejam atreladas ao currículo para que tenham sentido educativo.
Para o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, André Lázaro, o programa pode
ajudar a atrair as crianças que estejam fora da escola. “Temos algo como 500 mil crianças de sete a 14 anos fora da
escola, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios”, disse. Para ele, não caberia somente
à escola resolver todos os problemas sociais que atingem crianças e jovens, mas à integração entre escola e outros
setores. “Não é levar os postos de saúde ou os teatros para a escola; é fazer a escola atravessar a rua e encontrálos”, exemplificou.
(http://portal.mec.gov.br/index.php?id=15452&option=com_content&view=article)
Texto III
INSTRUÇÕES:
•
Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.
•
Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
•
O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
•
O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 20
Questão 1.
Compare os textos I e II a seguir, que tratam de
aspectos ligados a variedades da língua portuguesa
no mundo e no Brasil.
Texto I
Acompanhando os navegadores, colonizadores e
comerciantes portugueses em todas as suas incríveis
viagens, a partir do século XV, o português se
transformou na língua de um império. Nesse processo,
entrou em contato — forçado, o mais das vezes;
amigável, em alguns casos — com as mais diversas
línguas, passando por processos de variação e de
mudança linguística. Assim, contar a história do
português do Brasil é mergulhar na sua história
colonial e de país independente, já que as línguas não
são mecanismos desgarrados dos povos que as
utilizam. Nesse cenário, são muitos os aspectos da
estrutura linguística que não só expressam a diferença
entre Portugal e Brasil como também definem, no
Brasil, diferenças regionais e sociais.
PAGOTTO, E. P. Línguas do Brasil. Disponível em:
http://cienciaecultura.bvs.br.Acesso em: 5 jul. 2009
(adaptado).
Texto II
Barbarismo é vício que se comete na escritura de
cada uma das partes da construção ou na
pronunciação.E em nenhuma parte da Terra se
comete mais essa figura da pronunciação que nestes
reinos, por causa das muitas nações que trouxemos
ao jugo do nosso serviço. Porque bem como os
Gregos e Romanos haviam por bárbaras todas as
outras nações estranhas a eles, por não poderem
formar sua linguagem, assim nós podemos dizer que
as nações de África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam
quando querem imitar a nossa.
BARROS, J. Gramática da língua portuguesa. Porto: Porto
Editora, 1957 (adaptado).
Os textos abordam o contato da língua portuguesa
com outras línguas e processos de variação e de
mudança decorridos desse contato. Da comparação
entre os textos, conclui-se que a posição de João de
Barros (Texto II), em relação aos usos sociais da
linguagem revela:
(A) atitude crítica do autor quanto à gramática que as
nações a serviço de Portugal possuíam e, ao mesmo
tempo, de benevolência quanto ao conhecimento que
os povos tinham de suas línguas.
(B) atitude preconceituosa relativa a vícios culturais
das nações sob domínio português, dado o interesse
dos falantes dessa línguas em copiar a língua do
império, o que implicou a falência do idioma falado em
Portugal.
(C) o desejo de conservar, em Portugal, as estruturas
da variante padrão da língua grega — em oposição às
consideradas bárbaras —, em vista da necessidade
de preservação do padrão de correção dessa língua à
época.
(D) adesão à concepção de língua como entidade
homogênea e invariável, e negação da ideia de que a
língua portuguesa pertence a outros povos.
(E) atitude crítica, que se estende à própria língua
portuguesa, por se tratar de sistema que não disporia
de elementos necessários para a plena inserção
sociocultural de falantes não nativos do português.
Questão 2.
Iscute o que tô dizendo,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dêxe deserdado
Daquilo que Deus me deu.
PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e
outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,
2008 (fragmento).
A partir da análise da linguagem utilizada no poema,
infere-se que o eu lírico revela-se como falante de
uma variedade linguística específica. Esse falante, em
seu grupo social, é identificado como um falante:
(A) escolarizado proveniente de uma metrópole.
(B) sertanejo morador de uma área rural.
(C) idoso que habita uma comunidade urbana.
(D) escolarizado que habita uma comunidade do
interior do país.
(E) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do
sul do país.
Questão 3.
Som de preto
O nosso som não tem idade, não tem raça
E não tem cor.
Mas a sociedade pra ge nte não dá valor.
Só querem nos criticar, pensam que somos animais.
Se existia o lado ruim, hoje não existe mais,
porque o 'funkeiro' de hoje em dia caiu na real.
Essa história de 'portada', isso é coisa banal
Agora pare e pense, se liga na'responsa':
se ontem foi a tempestade, hoje vi ra a bonança.
É som de preto
De favelado
Mas quando toca ninguém fica parado
Música de Mc's Amilcka e Chocolate. In: Dj Malboro. Bem
funk. Rio de Janeiro, 2001 (adaptado).
não sou da informática:/ eu sou da invencionática./ Só
uso a palavra para compor meus silêncios./
À medida que vem ganhando espaço na mídia, o funk
carioca vem abandonando seu caráter local,
associado às favelas e à criminalidade da cidade do
Rio de Janeiro, tornando-se uma espécie de símbolo
da marginalização das manifestações culturais das
periferias em todo o Brasil. O verso que explicita essa
marginalização é:
BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In.
PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia
brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 7374.
(A) "O nosso som não tem idade, não tem raça".
(B) "Mas a sociedade pra gente não dá valor".
(C) "Se existia o lado ruim, hoje não existe mais".
(D) "Agora pare e pense, se liga na 'responsa"'.
(E) “se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonança".
Questão 4.
É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar
seres e coisas considerados, em geral, de menor
importância no mundo moderno. No poema de Manoel
de Barros, essa valorização é expressa por meio da
linguagem:
(A) denotativa, para evidenciar a oposição entre
elementos da natureza e da modernidade.
(B) rebuscada de neologismos que depreciam
elementos
próprios
do
mundo
moderno.
(C) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres
insignificantes.
(D) simples, porém expressiva no uso de metáforas
para definir o fazer poético do eu lírico poeta.
(E) referencial, para criticar o instrumentalismo técnico
e o pragmatismo da era da informação digital.
Questão 6.
Ainda de acordo com o poema acima, responda:
Considerando o papel da arte poética e a leitura do
poema de Manoel de Barros, afirma-se que:
Observando as falas das personagens, analise o
emprego do pronome SE e o sentido que adquire no
contexto.
No contexto da narrativa, é correto afirmar que o
pronome SE,
(A) em I, indica reflexividade e equivale a “a si
mesmas”.
(B) em II, indica reciprocidade e equivale a “a si
mesma”.
(C) em III, indica reciprocidade e equivale a “umas às
outras”.
(D) em I e III, indica reciprocidade e equivale a “umas
às outras”.
(E) nenhuma das anteriores.
Questão 5.
Uso a palavra para compor meus silêncios./ Não gosto
das palavras/ fatigadas de informar./ Dou mais
respeito/ às que vivem de barriga no chão/ tipo água
pedra sapo./ Entendo bem o sotaque das águas / Dou
respeito às coisas desimportantes/ e aos seres
desimportantes./ Prezo insetos mais que aviões./
Prezo a velocidade/ das tartarugas mais que a dos
mísseis./ Tenho em mim um atraso de nascença./ Eu
fui aparelhado/ para gostar de passarinhos./ Tenho
abundância de ser feliz por isso./ Meu quintal é maior
do que o mundo./ Sou um apanhador de desperdícios:
/ Amo os restos/ como as boas moscas. / Queria que a
minha voz tivesse um formato/ de canto./ Porque eu
(A) Informática e invencionática são ações que, para o
poeta, correlacionam-se: ambas têm o mesmo valor
na sua poesia.
(B) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às
diversas maneiras que o homem encontra para dar
sentido à própria vida.
(C) a capacidade do ser humano de criar está
condicionada aos processos de modernização
tecnológicos.
(D) a invenção poética, para dar sentido ao
desperdício, precisou se render às inovações da
informática.
(E) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por
isso à poesia resta o silêncio da não
comunicabilidade.
Questão 7.
Texto I
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é
muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens
e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o
ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de
riso irresistível.
CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS,
Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.
Texto II
Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é
muito mais! É saber que todos os amigos já morreram
e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir,
interminavelmente, não por necessidade interior, mas
porque a boca não fecha ou a dentadura é maior que
a arcada.
FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim
Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.
Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos
para definir as fases da vida, entre eles:
(A)
expressões
coloquiais
com
significados
semelhantes.
(B) ênfase no aspecto contraditório da vida dos seres
humanos.
(C) recursos específicos de textos escritos em
linguagem
formal.
(D) termos denotativos que se realizam com sentido
objetivo.
(E) metalinguagem que explica com humor o sentido
de palavras.
Questão 8.
Diferentemente do texto escrito, que em geral compele
os leitores a lerem numa onda linear — da esquerda
para a direita e de cima para baixo, na página
impressa — hipertextos encorajam os leitores a
moverem-se de um bloco de texto a outro,
rapidamente e não sequencialmente. Considerando
que o hipertexto oferece uma multiplicidade de
caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar
seus caminhos e suas decisões como novos
caminhos, inserindo informações novas, o leitornavegador passa a ter um papel mais ativo e uma
oportunidade diferente da de um leitor de texto
impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos
farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas
decisões.
MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas
interacionais. Rio: Lucerna, 2007.
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o
conhecimento por ele produzido, o texto apresentado
deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional
de autoria, porque:
A) é o leitor que constrói a versão final do texto.
B) o autor detém o controle absoluto do que escreve.
C) aclara os limites entre o leitor e o autor.
D) propicia um evento textual-interativo em que
apenas o autor é ativo.
E) só o autor conhece o que eletronicamente se
dispõe para o leitor.
Questão 9.
Torno a ver-vos, ó montes; o destino
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino.
Aqui estou entre Almendro, entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os míseros vaqueiros
Atrás de seu cansado desatino.
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,
Aqui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria.
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A
poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
2002, p. 78-9
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e
os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro,
assinale a opção correta acerca da relação entre o
poema e o momento histórico de sua produção.
(A) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira
estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou
seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e
fino”.
(B) A oposição entre a Colônia e a Metrópole,
como núcleo do poema, revela uma contradição
vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do
mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra
da Colônia.
(C) O bucolismo presente nas imagens do poema é
elemento estético do Arcadismo que evidencia a
preocupação do poeta árcade em realizar uma
representação literária realista da vida nacional.
(D) A relação de vantagem da “choupana” sobre a
“Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que
reproduz a condição histórica paradoxalmente
vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.
(E) A realidade de atraso social, político e econômico
do Brasil Colônia está representada esteticamente no
poema pela referência, na última estrofe, à
transformação do pranto em alegria.
Questão 10.
Ainda de acordo com o poema acima, assinale a
opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio
Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu
interlocutor.
(A) “Torno a ver-vos, ó montes; o destino” (v.1)
(B) “Aqui estou entre Almendro, entre Corino,” (v.5)
(C) “Os meus fiéis, meus doces companheiros,” (v.6)
(D) “Vendo correr os míseros vaqueiros” (v.7)
(E) “Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,” (v.11)
Resposta de Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo
de São Paulo, nomeado pelo papa Bento XVI em
2007:
Questão 11.
PEGA LADRÃO
Alguém tirou
Um pedaço
Do meu
P~O
(Kátia Bento)
É sabido que o desvio da norma caracteriza o discurso
poético. Em que plano tal desvio se manifesta de
forma mais clara no texto da autora:
(A)Sintático
(B) Morfológico
(C) Semântico
(D) Fonético
(E) Gráfico
Questão 12.
O texto acima, por seu título, incorpora:
(A) a oralidade
(B) uma crítica social
(C) um caráter reformista
(D) a vontade de registrar costumes
(E) o desejo de rejeitar a partilha
Questão 13.
O humor presente na tirinha decorre principalmente do
fato de a personagem Mafalda:
(A) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao
dedo indicador.
(B) considerar seu dedo indicador tão importante
quanto o dos patrões.
(C) atribuir, no primeiro e no último quadrinhos, um
mesmo sentido ao vocábulo
“indicador”.
(D) usar corretamente a expressão “indicador de
desemprego”, mesmo sendo criança.
(E) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao
dedo indicador dos patrões.
Questão 14.
Apesar da ciência, ainda é possível acreditar no sopro
divino - o momento em que o Criador deu vida até ao
mais insignificante dos micro-organismos?
"Claro que sim. Estaremos falando sempre que, em
algum momento, começou a existir algo, para poder
evoluir em seguida. O ato do criador precede a
possibilidade de evolução: só evolui algo que existe.
Do nada, nada surge e evolui."
Resposta de Daniel Dennet, filósofo americano
ateu e evolucionista radical, formado em Harvard e
Doutor por Oxford:
"É claro que é possível, assim como se pode acreditar
que um super-homem veio para a Terra há 530
milhões de anos e ajustou o DNA da fauna cambriana,
provocando a explosão da vida daquele período. Mas
não há razão para crer em fantasias desse tipo."
LIMA, Eduardo. Advogado do Diabo. SuperInteressante, São
Paulo, n. 263-A, p. 11, mar. 2009 (com adaptações).
Os dois entrevistados responderam a questões
idênticas, e as respostas a uma delas foram
reproduzidas aqui. Tais respostas revelam opiniões
opostas: um defende a existência de Deus e o outro
não concorda com isso. Para defender seu ponto de
vista:
(A) o religioso ataca a ciência, desqualificando a
Teoria da Evolução, e o ateu apresenta comprovações
científicas dessa teoria para derrubar a ideia de que
Deus existe.
(B) Scherer impõe sua opinião, pela expressão "claro
que sim", por se considerar autoridade competente
para definir o assunto, enquanto Dennett expressa
dúvida, com expressões como "é possível", assumindo
não ter opinião formada.
(C) o arcebispo critica a teoria do Design Inteligente,
pondo em dúvida a existência de Deus, e o ateu
argumenta com base no fato de que algo só pode
evoluir se, antes, existir.
(D) o arcebispo usa uma lacuna da ciência para
defender a existência de Deus, enquanto o filósofo faz
uma ironia, sugerindo que qualquer coisa inventada
poderia preencher essa lacuna.
(E) o filósofo utiliza dados históricos em sua
argumentação, ao afirmar que a crença em Deus é
algo primitivo, criado na época cambriana, enquanto o
religioso baseia sua argumentação no fato de que
algumas coisas podem "surgir do nada".
Questão 15.
Oxímoro (ou paradoxo) é uma construção textual que
agrupa significados que se excluem mutuamente.
Para Garfield, a frase de saudação de Jon (tirinha
abaixo) expressa o maior de todos os oxímoros.
Organización Editorial Mexicana
5 de agosto de 2012
Judith García / El Sol de México
Nas alternativas abaixo, estão transcritos versos
retirados do poema “O operário em construção”. Podese afirmar que ocorre um oxímoro em:
(A) "Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão."
(B) "... a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão."
(C) "Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava."
(D) "... o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário."
(E) "Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão."
MORAES, Vinícius de. Antologia Poética. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
Texto I
Cada 24 horas muere un mexicano al
querer pasar a EE. UU ilegalmente.
Ciudad de México. - En los últimos seis años, cada 24
horas, en promedio, un mexicano murió en su intento
por internarse de manera ilegal en Estados Unidos
para buscar mejores oportunidades laborales. Según
reportes de la Secretaría de Relaciones Exteriores
(SRE) de enero de 2006 a marzo de 2012, dos mil 219
connacionales perdieron la vida.
Esto representa poco más del cuatro por ciento de las
53 mil 803 personas que han sido asesinadas en
nuestro país (hasta el jueves pasado) en la lucha
contra el crimen organizado o por la disputa del
territorio
entre
los
capos*
de
la
droga.
En los últimos siete años se ha reducido el número de
decesos de ilegales mexicanos al pasar de 443 en
2005 a 325 en 2011. Sin embargo, anualmente se
mantiene un promedio de 130 cadáveres que no han
sido identificados ni reclamados. A la fecha suman
825 cuerpos en calidad de desconocidos. En la
mayoría de estos casos -se explica en el reporte de la
dependencia- no se tiene certeza de la fecha de
fallecimiento, pueden encontrarse restos humanos en
severo estado de descomposición, restos óseos, y
hasta en algunos casos, sólo el cráneo.
Arizona, Texas, California y Nuevo México reportan el
mayor número de fallecimiento de migrantes por
deshidratación, ahogados, en accidentes vehiculares o
por hipotermia. La tasa de mortandad se eleva en los
meses de junio a agosto, por el aumento de las
temperaturas, principalmente en las zonas desérticas.
*chefes
Questão 16.
Marque a opção correta de acordo com o texto:
(A) A cada dia morrem 5 mexicanos tentando entrar
ilegalmente nos Estados Unidos.
(B) Isto representa mais ou menos um cinco por cento
das 53 mil 803 personas que foram assassinadas no
México na luta contra o crime organizado ou por
disputa de território entre os chefes da droga.
(C) Nos últimos 6 anos a cada 24 horas morrem, em
média, dois mexicanos tentando entrar nos EE. UU.
(D) O maior número de falecimentos de migrantes é
devido à desidratação, afogamento, acidentes
veiculares ou hipotermia.
(E) Os órgãos oficiais sabem as datas de falecimento
de todos esses emigrantes ilegais achados sem vida.
Las principales causas de muerte van desde
la
deshidratación,
accidentes
viales,
ahogados en los ríos o por hipotermia en
zonas desérticas como Arizona y Texas. Foto:
Archivo / El Sol de México
Questão 17.
Ainda de acordo com o texto:
(A) O número de falecimentos aumentou nos últimos
anos.
(B) O órgão oficial que fornece os dados para esta
entrevista é a Secretaria de Relações Exteriores.
(C) Há muitos menores entre os falecidos.
(D) Alguns desses emigrantes têm boas condições de
trabalho no México.
(E) Até a presente data ainda há 880 corpos na
qualidade de desconhecidos.
Questão 18.
O texto afirma que:
(A) A ONU está acompanhando o problema.
(B) Anualmente a média de corpos não reconhecidos
tem diminuído. (C) O número de homens que tenta
entrar ilegalmente nos EE. UU é maior que o número
de mulheres.
(D) Algumas horas do dia são mais utilizadas para
tentar a entrada ilegal.
(E) A taxa de mortalidade aumenta nos meses de
julho e agosto devido ao aumento da temperatura nas
áreas desérticas.
Questão 19.
(A) A mãe da Mafalda concorda com o que Mafalda
diz.
(B) Mafalda adora tomar sopa e comunica isto à sua
mãe.
(C) Mafalda diz que a mãe mente porque ela, Mafalda,
acha que a palavra sopa é um palavrão.
(D) Mafalda afirma que podemos falar palavrões
quando estamos sentados à mesa.
(E) A tira trata de uma discussão entre mãe e filha
sobre o alimento que escolherão para o almoço.
Questão 20.
(A) Mafalda acorda pensando nos seus amigos.
(B) Mafalda pensa no mundo deve haver liberdade,
justiça e coisas semelhantes não importando qual seja
o seu número.
(C) “Esas cosas” faz referência a “coisas” de criança.
(D) As preocupações de Mafalda são as
preocupações de uma criança da sua idade.
(E) Mafalda está na cama porque está doente.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 21 a 40
Questão 21.
“O mundo precisa aumentar a produção de alimentos
se quiser evitar instabilidade social e política.
Atualmente, o mundo produz uma quantidade de
alimentos adequada para 5,5 bilhões de pessoas. A
população mundial é de 6,5 bilhões, sendo que 1
bilhão de pessoas passa fome, segundo a FAO. Em
2050, seremos nove bilhões de habitantes. Ou seja,
precisamos aumentar bastante a oferta de alimentos
nos próximos 40 anos. Se valesse olhar para trás, isso
seria possível. Mas não é um desafio pequeno,
porque, no período, os efeitos das mudanças
climáticas devem se agravar, complicando uma
situação que já é bastante difícil”.
Disponível em:
<http://blogdaterra.com.br/2009/05/05/mundo-precisaaumentar-producao-de-alimentos- para-evitar-instabilidadesocial>. Acesso em: 29 ago. 2011. (Adaptado).
(A) 2,05; 3; 2.
(B) 1,5; 2; 3.
(C) 1,5; 3; 3.
(D) 1,5; 3; 2.
(E) 2,05; 2; 3.
Questão 23.
As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje
em dia, podem ser compradas por quilogramas,
existindo também a variação dos preços de acordo
com a época de produção. Considere que,
independente da época ou variação de preço, certa
fruta custa R$ 1,75 o quilograma. Dos gráficos a
seguir, o que representa o preço m pago em reais pela
compra de n quilogramas desse produto é:
(A)
Considerando-se que hoje a produção de alimentos no
mundo é suficiente para alimentar 5,5 bilhões de
pessoas, então a quantidade de alimentos que a
sociedade terá de produzir em 2050, para que
ninguém passe fome, terá de aumentar em
porcentagem, em relação ao que é produzido hoje,
em:
(B)
(A) 100%
(B) 64%
(C) 50%
(D) 38%
(E) 30%
Questão 22.
Preocupada com a sua locadora, Marla aplicou uma
pesquisa com um grupo de 200 clientes escolhidos de
forma aleatória, sobre a quantidade de filmes que
estes locaram no primeiro semestre de 2011. Os
dados coletados estão apresentados na tabela a
seguir:
Número de filmes alugados
Número de filmes
Frequência
0
25
1
30
2
55
3
90
Total
200
A média, a moda e a mediana destes dados são,
respectivamente, os seguintes:
(C)
(D)
(E)
(D) no mínimo 4 bolsas.
(E) exatamente 4 bolas.
Questão 26.
Os gráficos I, II e III, a seguir, esboçados em uma
mesma escala, ilustram modelos teóricos que
descrevem a população de três espécies de pássaros
ao longo do tempo.
Questão 24.
O saldo de contratações no mercado formal no setor
varejista da região metropolitana de São Paulo
registrou alta. Comparando as contratações deste
setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste
ano, houve incremento de 4.300 vagas no setor,
totalizando 880.605 trabalhadores com carteira
assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26
abr. 2010 (adaptado).
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor
varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros
meses do ano. Considerando-se que y e x
representam, respectivamente, as quantidades de
trabalhadores no setor varejista e os meses, janeiro
sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por
diante, a expressão algébrica que relaciona essas
quantidades nesses meses é:
y
y
4300x
884 905x
y
y
872 005 4300x
876 305 4300x
(E) y
880 605 4300x
(A)
(B)
(C)
(D)
Questão 25.
Luiza possui uma pequena confecção artesanal de
bolsas. No gráfico abaixo, a reta c representa o custo
total mensal com a confecção de x bolsas e a reta f
representa o faturamento mensal de Luiza com a
confecção de x bolsas.
Sabe-se que a população da espécie A aumenta 20%
ao ano, que a população da espécie B aumenta 100
pássaros ao ano e que a população da espécie C
permanece estável ao longo dos anos.
Assim, a evolução das populações das espécies A, B
e C, ao longo do tempo, correspondem,
respectivamente, aos gráficos:
(A) I, III e II.
(B) II, I e III.
(C) II, III e I.
(D) III, I e II.
(E) III, II e I.
Questão 27.
É possível usar água ou comida para atrair as aves e
observá-las. Muitas pessoas costumam usar água
com açúcar, por exemplo, para atrair beija-flores. Mas
é importante saber que, na hora de fazer a mistura,
você deve sempre usar uma parte de açúcar para
cinco partes de água. Além disso, em dias quentes,
precisa trocar a água de duas a três vezes, pois com o
calor ela pode fermentar e, se for ingerida pela ave,
pode deixá-la doente. O excesso de açúcar, ao
cristalizar, também pode manter o bico da ave
fechado, impedindo-a de se alimentar. Isso pode até
matá-la.
Ciência Hoje das Crianças. FNDE; Instituto Ciência Hoje, n.
166, mar 1996.
Pretende-se encher completamente um copo com a
mistura para atrair beija-flores. O copo tem formato
cilíndrico, e suas medidas são 10 cm de altura e 4 cm
de diâmetro. A quantidade de água que deve ser
utilizada na mistura é cerca de (utilize
3 ):
Com base nos dados acima, é correto afirmar que
Luiza obtém lucro se, e somente se, vender:
(A) no mínimo 2 bolsas.
(B) pelo menos 1 bolsa.
(C) exatamente 3 bolsas.
(A) 20 mL.
(B) 24 mL.
(C) 100 mL.
(D) 120 mL.
(E) 600 mL.
Com base na tabela, pode-se afirmar que o preço por
unidade de área da tela:
Questão 28.
Um determinado carro bicombustível (que funciona
tanto com álcool como com gasolina) é capaz de
percorrer 9,2 km com cada litro de álcool e 12,4 km
com cada litro de gasolina pura. Suponha que a
distância percorrida com cada litro de combustível seja
uma função linear (ou afim) da quantidade de álcool
que este contém. Usando um combustível misto,
composto de 75% de gasolina pura e 25% de álcool,
esse carro consegue percorrer com cada litro de
combustível:
(A) 12,16 km.
(B) 11,60 km.
(C) 11,47 km.
(D) 10,00 km.
(E) 09,56 km.
(A) aumenta à medida que as dimensões dos
aparelhos aumentam.
(B) permanece constante do primeiro para o segundo
modelo, e aumenta do segundo para o terceiro.
(C) aumenta do primeiro para o segundo modelo, e
permanece constante do segundo para o terceiro.
(D) permanece constante.
(E) diminui à medida que as dimensões dos aparelhos
aumentam.
Questão 31.
Acompanhando o crescimento do filho, um casal
constatou que, de 0 a 10 anos, a variação da sua
altura se dava de forma mais rápida do que dos 10
aos 17 anos e, a partir de 17 anos, essa variação
passava a ser cada vez menor, até se tornar
imperceptível. Para ilustrar essa situação, esse casal
fez um gráfico relacionando as alturas do filho nas
idades consideradas.
Questão 29.
Como mostram vários censos, nossa civilização habita
o globo terrestre de maneira muito desigual. A
densidade demográfica de uma região é a razão entre
o número de seus habitantes e a sua área. Através
desse índice, é possível estudar a ocupação de um
território por uma determinada população.
Que gráfico melhor representa a altura do filho desse
casal em função da idade?
(A)
Com relação à densidade demográfica, assinale a
afirmativa incorreta.
(A) Se o número de habitantes de uma região dobra e
sua área permanece a mesma, então a densidade
demográfica dessa região também dobra.
(B) Se duas regiões possuem o mesmo número de
habitantes, então a região com maior área possui
uma densidade demográfica maior.
(C) Se duas regiões possuem a mesma área, então a
região com maior número de habitantes possui uma
densidade demográfica maior.
(D) Se duas regiões possuem a mesma área e o
mesmo número de habitantes, então elas possuem
a mesma densidade demográfica.
(E) Se uma região tem 150 000 000 de habitantes e
área igual a 7 500 000 km 2, então sua densidade
demográfica é igual a 20 habitantes/km 2.
Questão 30.
Considere três modelos de televisores de tela plana,
cujas dimensões aproximadas são fornecidas na
tabela a seguir, acompanhadas dos preços dos
aparelhos.
Modelo
23’’
32’’
40’’
Largura
(cm)
50
70
90
Altura
(cm)
30
40
50
Preço
(R$)
750,00
1.400,00
2.250,00
(B)
(C)
(D)
pesquisa com as funcionárias do seu colégio, obtendo
o quadro a seguir:
TAMANHO
CALÇADOS
39,0
38,0
37,0
36,0
35,0
(E) não é possível representar graficamente a altura
do casal em função da idade.
DOS
NUMERO
FUNCIONÁRIAS
1
10
3
5
6
DE
Escolhendo uma funcionária ao acaso e sabendo que
ela tem calcado maior que 36,0, a probabilidade de ela
calçar 38,0 é:
Questão 32.
Num certo país, o imposto de renda é cobrado da
seguinte forma: os que têm rendimento até 1 500 u.m
(unidades monetárias) são isentos: aos que possuem
renda entre 1 500 u.m e 6 000 u.m, cobra-se um
imposto de 10%; acima de 6 000 u.m, o imposto é de
20%. Qual dos gráficos melhor representa a situação
acima descrita?
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(E)
1
3
1
5
2
5
5
7
5
14
Questão 34.
(B)
(C)
A figura I abaixo mostra um esquema das principais
vias que interligam a cidade A com a cidade B. Cada
número indicado na figura II representa a
probabilidade de pegar um engarrafamento quando se
passa na via indicada.
Assim, há uma probabilidade de 30% de se pegar
engarrafamento no deslocamento do ponto C ao o
ponto B, passando pela estrada E4, e de 50%, quando
se passa por E3. Essas probabilidades são
independentes umas das outras.
(D)
(E) todos os gráficos anteriores são incoerentes e não
podem representar a situação descrita.
Questão 33.
O diretor de um colégio leu numa revista que os pés
das mulheres estavam aumentando. Há alguns anos,
a média do tamanho dos calçados das mulheres era
de 35,5 e, hoje, é de 37,0. Embora não fosse uma
informação científica, ele ficou curioso e fez uma
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B
usando exatamente duas das vias indicadas,
percorrendo um trajeto com a menor probabilidade de
engarrafamento possível.
O melhor trajeto para Paula é:
(A) E1E3.
(B) E1E4.
(C) E2E4.
(D) E2E5.
(E) E2E6.
Questão 35.
Questão 37.
Um porta-lápis de madeira foi construído no formato
cúbico, seguindo o modelo ilustrado a seguir. O cubo
de dentro e vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm
e a do cubo menor, que e interno, mede 8 cm.
=Em canteiros de obras de construção civil é comum
perceber trabalhadores realizando medidas de
comprimento e de ângulos e fazendo demarcações
por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um
desses canteiros foram feitas algumas marcas no
chão plano. Foi possível perceber que, das seis
estacas colocadas, três eram vértices de um triângulo
retângulo e as outras três eram os pontos médios dos
lados desse triângulo, conforme pode ser visto na
figura, em que as estacas foram indicadas por letras.
O volume de madeira utilizado na confecção desse
objeto foi de:
3
(A) 12 cm .
(B) 64 cm3.
(C) 96 cm3.
(D) 1 216 cm3.
(E) 1 728 cm3.
A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria
ser calçada com concreto. Nessas condições, a área a
ser calcada corresponde:
Questão 36.
(A) a mesma área do triângulo AMC.
(B) a mesma área do triângulo BNC.
(C) a metade da área formada pelo triângulo ABC.
(D) ao dobro da área do triângulo MNC.
(E) ao triplo da área do triângulo MNC.
Dona Maria, diarista na casa da família Teixeira,
precisa fazer café para servir as vinte pessoas que se
encontram numa reunião na sala. Para fazer o café,
Dona Maria dispõe de uma leiteira cilíndrica e
copinhos plásticos, também cilíndricos.
Questão 38.
Marco e Paulo foram classificados em um concurso.
Para a classificação no concurso o candidato deveria
obter média aritmética na pontuação igual ou superior
a 14. Em caso de empate na média, o desempate
seria em favor da pontuação mais regular. No quadro
a seguir são apresentados os pontos obtidos nas
provas de Matemática, Português e Conhecimentos
Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos
dois candidatos.
Com o objetivo de não desperdiçar café, a diarista
deseja colocar a quantidade mínima de água na
leiteira para encher os vinte copinhos pela metade.
Para que isso ocorra, Dona Maria deverá:
(A) encher a leiteira até a metade, pois ela tem
volume 20 vezes maior que o volume do copo.
(B) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
volume 20 vezes maior que o volume do copo.
(C) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
volume 10 vezes maior que o volume do copo.
(D) encher duas leiteiras de água, pois ela tem
volume 10 vezes maior que o volume do copo.
(E) encher cinco leiteiras de água, pois ela tem
volume 10 vezes maior que o volume do copo.
Dados dos candidatos no concurso:
Mate
mátic
a
Portu
guês
Conheci
mentos
Gerais
Mé
dia
Med
iana
14
15
16
15
15
8
19
18
15
18
um
um
um
um
um
Ma
rco
Pa
ulo
Des
vio
Pad
rão
0,3
2
4,9
7
(A) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
(B) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
(C) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela,
19 em Português
(D) Paulo, pois obteve maior mediana.
(E) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
Questão 39.
O controle de qualidade de uma empresa fabricante
de telefones celulares aponta que a probabilidade de
um aparelho de determinado modelo apresentar
defeito de fabricação é de 0,2%. Se uma loja acaba de
vender 4 aparelhos desse modelo para um cliente,
qual é a probabilidade de esse cliente sair da loja com
exatamente dois aparelhos defeituosos?
(A) 2 × (0,2%)4.
(B) 4 × (0,2%)2.
2
2
(C) 6 × (0,2%) × (99,8%) .
(D) 4 × (0,2%).
(E) 6 × (0,2%) × (99,8%).
Questão 40.
Ao morrer, o pai de João, Pedro e José deixou como
herança um terreno retangular de 3 km x 2 km que
contém uma área de extração de ouro delimitada por
um quarto de círculo de raio 1 km a partir do canto
inferior esquerdo da propriedade. Dado o maior valor
da área de extração de ouro, os irmãos acordaram em
repartir a propriedade de modo que cada um ficasse
com a terça parte da área de extração, conforme
mostra a figura.
Em relação à partilha proposta, constata-se que a
porcentagem da área do terreno que coube a João
corresponde, aproximadamente, a:
(considere
(A) 50%.
(B) 43%.
(C) 37%.
(D) 33%.
(E)
3
= 0,58)
3
19%.
RASCUNHO:
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