especial educação e cultura | projetos ❙ Cássia Maria Del Papa, do Sincor-SP remanejar as finanças familiares e arcar com prejuízos de uma só vez. O seguro de todos O seguro DPVAT é outro ponto que merece destaque para conhecimento popular. É um seguro que já está incluso na vida de qualquer cidadão em todos os lugares do país. As indenizações são feitas em todos os acidentes que causem morte e invalidez permanente, além de reembolsar despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar. Criado em 1974, esse seguro é estritamente reservado aos danos pessoais, não cobrindo quaisquer danos materiais causados por colisão, roubo ou furtos de veículos. O prêmio é pago por todos os proprietários de veículos, pois é cobrado juntamente com a primeira parcela do IPVA. Com a obrigatoriedade do pagamento, fica garantido o ressarcimento para motoristas, passageiros ou pedestres, sem necessidade de identificação de culpados pelo acidente. Além disso, a contribuição é destinada para a manutenção de proteção social. O Sistema Único de Saúde (SUS) recebe 45% do valor arrecadado, outros 5% são destinados para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que investe em programas de prevenção de acidentes de trânsito. O valor de indenização por morte é de R$ 13,5 mil por pessoa ou invalidez 42 permanente. As despesas médico-hospitalares ficam em até R$ 2,7 mil. Para definição de valores são utilizadas as tabelas autorizadas pela Susep. Em caso de óbito da vítima, os herdeiros legais são os beneficiários. Quando o caso é de invalidez permanente é necessário apresentar o laudo médico, atestando as condições do paciente. Por mais benéfico que o DPVAT possa ser, a falta de divulgação do seguro ainda faz com que as pessoas deixem de requerer o que é delas por direito. Batista reafirma o potencial desse benefício: “o seguro DPVAT é essencial para demonstrar o valor social do seguro”. Para solicitar a indenização, a vítima tem até três anos contados da data do acidente ou, em caso de invalidez, contados a partir do laudo médico. O prazo para recebimento é de 30 dias após entrega de toda a documentação necessária e o valor é depositado diretamente em conta corrente ou poupança do beneficiário. As seguradoras também são parte importante nesse processo de expansão do conhecimento do mercado. Por meio de campanhas realizadas dentro e fora de suas empresas, elas procuram entender melhor como o processo de aprendizagem pode ser a chave para conquistas profissionais. Iniciativa e divulgação A Yasuda Seguros desenvolve maneiras de se aproximar de seus clientes e principais colaboradores. Celso Mendes, superintendente da Unidade de Gestão Estratégica da companhia, explica que o primeiro foco está nos corretores, pois são eles que apresentam os produtos ao consumidor final. “Fazemos workshops e esclarecemos dúvidas, deixando-o melhor preparado para os segurados”, conta. O profissional mais bem preparado poderá passar a sua segurança para o cliente, ganhará mais e terá resultados cada vez mais positivos. Quando o cliente se torna o foco, a experiência é fundamental, pois com ela é possível avaliar erros e acertos na abordagem. “O kit apólice que fizemos passou por uma releitura, tem uma nova linguagem visual”, diz Mendes, que destaca ainda as cartilhas para seguro de frota, que desmembram a apólice, garantindo que o segurado saiba exatamente o que está contratando. O que seguradoras e entidades concordam é que as mídias sociais vem dando resultados. Tanto o Programa “Cultura do Seguro”, quando os investimentos da Yasuda, passam por ações na internet. A ferramenta é uma forma mais “amigável” de chegar ao cliente e talvez essa seja a melhor maneira de atingir o público. As redes permitem que as pessoas tenham acesso ao produto sem pressão. Por meio das páginas, os clientes em potencial podem conhecer as ações, ter mais tempo para entender a importância e sentir-se seguro para procurar uma contratação. Ainda que em caso de sinistro ocorram perdas irreparáveis, a indenização ameniza os prejuízos e ajuda os envolvidos a conseguirem se reerguer em menos tempo, dando a chance de que a vida siga com maior facilidade. Batista ressalta ainda que o mais importante é que o seguro seja visto como um bem necessário, mesmo possuindo dificuldades inerentes ao produto. “Quando você compra qualquer produto há a euforia de comprá-lo. Quando compra o seguro o que sente é um alívio por estar assegurado”, destaca. O mercado tem espaço para continuar crescendo no Brasil, mas para isso ele precisa mostrar serviço, ter transparência e se aproximar mais dos clientes. ❙ Alexander Diniz, do Sincor-SP