PROJETO CIÊNCIA NA BAGAGEM Roteiro para estudo de vídeo Prof.: Patrocínio: FINEP Curso: Data: _____/_____/_____ Aluno: Sala : n°: Turma: Aluno: n°: Roteiro elaborado por Luiz André Mützenberg para o filme vt_cb_06.mpg - Projeto Ciência na Bagagem - http://gaia.liberato.com.br/ciencianabagagem PÊNDULO TRUNCADO: UM MODELO MATEMÁTICO Objetivo: descrever um modelo matemático, para compreender o movimento em espiral no plano vertical A montagem experimental utilizada para fazer o filme “pêndulo truncado: a altura do obstáculo”, é apresentada na Fig. 1. O modelo matemático que será desenvolvido neste roteiro descreve o movimento do pêndulo a partir ponto A representado nesta figura. •O L H •B R0 A• Referencial para calcular a Epg Fig. 1 – Montagem experimental Digitando corretamente as equações, apresentadas aqui, na janela “modelo” do software Modellus, você terá condições de gerar gráficos, (na janela “gráficos”), para analisar o comportamento da velocidade, da velocidade angular, da energia, do momentum e da posição. Também será possível simular o movimento na janela “animação”. A força resultante Fr aplicada no pêndulo é: Fr m g sin( fi ) , onde m representa a massa do pêndulo (50 g), g representa a gravidade (9,8 m/s²) e fi representa a posição angular do pêndulo (o Modellus não aceita símbolos). Aplicando a segunda lei de Newton pode calcular a aceleração: Fr a m Agora você pode aplicar a definição de aceleração para calcular a velocidade v do pêndulo: dv a dt a equação deve ser escrita exatamente como está acima. O Modellus interpreta que a variação da velocidade pela variação do tempo resulta na aceleração, e como a aceleração está no segundo termo da equação, fará pequenos incrementos no tempo para calcular a velocidade seguinte, a partir dos valores de velocidade e aceleração atuais. Conhecendo a nova velocidade, pode calcular a velocidade angular do pêndulo: v w R A posição angular fi será calculada a partir da definição da velocidade angular: dfi w dt O raio diminui continuamente, portanto deve ser corrigido a cada passo do cálculo. A quantidade de corda enrolada no eixo é dada por r×fi; assim o raio da trajetória será: R L H r fi Estas equações dão as coordenadas no movimento, em coordenadas polares. Para simular esse movimento deve-se calcular as coordenadas cartesianas do movimento. x R cos( fi ) y R sin( fi ) No modelo descrito até aqui, somente diminui o raio (comprimento da corda), mas é sabido que o pêndulo só permanece no movimento em espiral enquanto a componente da gravidade na direção da corda que prende o pêndulo ao eixo for menor que a aceleração centrípeta. Também não é possível ter raios nulos ou negativos. Portando deve calcular a aceleração centrípeta, ac, e a componente da gravidade na direção da corda, gc: ac w2 R gc g cos( fi ) e estabelecer as condições para que o modelo pare quando estas condições não forem mais satisfeitas: if ac gc thenT stop(t ) if R 0.001 thenT stop(t ) Neste caso, é interessante analisar a conservação da energia, bastando calcular a energia potencial, Ep m g ( L H y r sin( fi )) , a energia cinética m v2 , Ec 2 bem com a energia total. E Ep Ec Depois de digitar todas as equações clique em interpretar modelo. O software verificará se todas as equações estão corretas, e que condições iniciais são necessárias para fazer os cálculos. Na janela “controle” clique em opções para escolher o passo e marcar que os ângulos são em radianos. Passos pequenos geram movimentos lentos. Passos grandes podem gerar erros nos cálculos. Valores adequados estão entre 0.01s e 0.001s. Depois de escolher os valores na janela “condições iniciais”, você pode abrir uma janela “gráficos” e conferir as relações entre as diversas grandezas físicas calculadas. Também é possível abrir uma janela “animações” para simular o movimento. Conclusão: ___________________________________________________________________________________________