#06
VIVA
A FAMÍLIA
4X4!
DE NORTE A SUL, A CARA DO
OFF-ROADER BASILEIRO
Um dos objetivos que tenho ao fazer a Revista 4x4, é levar o off-road a um número cada vez
maior de pessoas. Expandir e crescer ao invés de separar e categorizar. É importante que o
estilo de vida off-road seja possível para um número cada vez maior de gente.
Absolutamente nada contra a turma do 4x4 radical, que não abre mão de ficar horas para
superar um obstáculo pesadíssimo de menos de 1 quilômetro, mas off-road é muito mais que
isso. E ser off-road é para quem tem alma livre e que gosta da natureza. Isso vai desde uma
criança pura, como o Bernardo aí em cima, até o mais veterano dos off-roaders.
Nesse número temos bons exemplos dessa pluralidade de estilos, como Dionelo e Patrícia
Soares, os pais de Bernardo, que curtem em família os prazeres do fora-de-estrada.
Aqui de Sampa, mostramos uma invocada picape Ford Ranger T6, que o proprietário equipou e customizou para fazer viagens, se renovar e sentir um pouco de liberdade no espírito.
Para ampliar o leque de opções em veículos 4x4, trazemos nossas impressões do MOV Mahindra Off-Road Vehicle, um jipão fabricado no Brasil (Manaus), pela Bramont.
Lá do Nordeste, mais precisamente de Pernambuco, conheça o “Caveirão”, um super Jeep de
um capitão da Policia Militar de Recife, que traz a influência herdada do pai. Coisa de família...
Ainda falando de famílias, mostramos aqui o “novo” Jeep 42 de Angelo Meliani, que junto ao
seu querido pai, Sr. Aldo, formam uma das famílias que mais conhecem Jeep no Brasil e no
mundo!
Para fechar a edição, um especial com imagens incríveis do off-road gaúcho, feitas pelo craque das lentes Eduardo Neves. É só apreciar!
É isso, que o universo 4x4 fique cada vez maior e pluralista; espaço tem para todos!
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O
s projetos de vida de Miguel
Giorgi Junior, empresário
da área de varejo, em São
Paulo, capital, são bastante
objetivos: ficar bem consigo
mesmo, chegando o mais próximo
possível da fantástica sensação de
liberdade.
Ele é apaixonado por veículos 4x4
desde pequeno, tendo especial apreço
por passeios e expedições, evitando
as trilhas mais pesadas. Para Miguel,
ir para a estrada e conhecer novos
lugares e pessoas é importante para
renovar as energias e o espírito.
A escolha pela New Ranger T6
2014, versão da clássica picape da
Ford que é comercializada em 180
países e que foi lançada, lá fora, em
2011, aconteceu depois de Miguel
realizar pesquisas entre usuários
norteamericanos e tailandeses, pois
as maiores comunidades de usuários
e compradores da New Ranger estão
nesses países.
Todos esses lugares, cada um ao
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OGZ, bancos revestidos em couro
vermelho, pneus All Terrain, GPS,
rádio PY VHF e, para viagens de longas
distâncias e expedições, o dono utiliza
um camper truck acoplado à caçamba,
o que lhe possibilita toda a mobilidade
de um 4x4, aliada ao conforto de um
motorhome.
“É por esse motivo que não utilizo
a tampa traseira e sim uma rede de
cinta para facilitar o acoplamento do
Camper”, informou.
O proprietário usa sua New Ranger
tanto no dia-a-dia como para fazer
viagens e mini expedições. “Nesse
período de um ano que estou com ela,
rodei 28.000 quilômetros já visitamos
o interior do estado de São Paulo e
os litorais de Santa Catarina e São
Paulo”, disse, confirmando a tradição
estradeira da picape.
Para esse ano, Miguel pretende fazer
uma expedição “andina cone sul”,
partindo do Brasil rumo ao extremo
da Patagônia, subindo a América,
chegando ate o Peru.
Nosso personagem compartilha um
pouco de sua filosofia de vida com
os leitores da 4x4: “Sabe que tem
momentos na vida que a liberdade
faz parte da renovação psicológica do
ser humano. E, para mim, a forma de
liberdade é o contato com a natureza
sem seguir aqueles padrões de
turismo tradicionais.
Ao fazer uma viagem fora de estrada,
eu encontro essa liberdade”.
Para viagens mais
longas, Miguel utiliza
a Camper Truck, que
transforma a Ranger em
um mini motor-home.
Aventura com conforto é
outra coisa...
seu modo, oferecem duras condições
climáticas, topografia e estradas com
condições adversas.
“A New Ranger tem tecnologia de
ponta para o uso off-road, como
bloqueio eletrônico do diferencial
e controle de descida, além de um
bom câmbio automático de seis
velocidades, tração 4x4, motor
turbo diesel Puma de 3.2 litros 3.2L
Duratorq TDCi, com 147 cavalos
e 47 kgfm de torque”, informou o
proprietário.
Outro fator importante na escolha
da Ranger é o tamanho amplo da
carroceria de quatro portas do modelo.
“Isso é fundamental pela minha
estatura (2,02 m de altura) e as
dimensões internas do modelo, que é
o maior entre todas as concorrentes”.
Depois da compra, Miguel só
melhorou as aptidões da picape para
a aventura e a estrada. Ela tem vários
equipamentos, como para-choques
customizados de aço que sustentam
um guincho elétrico 12.000 libras,
alargadores de para-lamas, snorkel
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Interior amplo é ideal
para pessoas altas como
Miguel, que tem 2,02 m.
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Acessórios: Snorkel OGZ,
alargadores de paralamas, para-choque
customizado e guincho
elétrico. Dentro: bancos
revestidos em couro,
GPS, rádio PY
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O
jovem casal Dionelo
e Patrícia Soares,
ele odontólogo e ela
farmacêutica bioquímica,
são os pais de um lindo e
sorridente menino, o Bernardo.
Ambos são profissionais conceituados
em suas áreas de atuação; Patrícia
está empreendendo um novo projeto
e conclui nesse mês a instalação de
uma farmácia no complexo de lojas
da sua família. Dionelo possui clínicas
odontológicas em cidades da zona sul
do Rio Grande do Sul.
O casal teve a paixão pelo off-road
despertada percorrendo estradinhas,
caminhos de fazenda, banhados e
beiras de lagoa a bordo de uma VW
Variant 1975 equipada com pneus
militares, faroletes e equipamento
para pesca e outras atividades ligadas
à natureza.
Da Variant pularam para um buggy
e, em seguida, para essa Cherokee
que virou um monstro das trilhas. A
Cherokee já habitava os pensamentos
de Dionelo; quando ainda bem jovem
foi tentar a sorte como tenista em
Córdoba, na Argentina, onde via
muitos 4x4 equipados com pneus
agressivos. Desde então sonhava com
o dia em que poderia ter um.
Após alguns anos, já de volta ao
Brasil, casado e exercendo a profissão
de odontólogo, Dionelo passeava
com Patrícia pelas praias do litoral sul
do RS, quando encontraram, numa
revenda de veículos, essa Grand
Cherokee Limited V8 ano 98 que já
estava equipada com pneus grandes
(285 75 R16”). Eles fecharam negócio,
começando assim o processo de
transformação do carro.
Os primeiros passos surgiram com a
resolução de problemas com o câmbio
automático e na busca de meios para
colocação de pneus ainda maiores. Já
contaminados pela febre das trilhas,
partiram para uma suspensão elevada
que permitisse o uso de pneus 37”x
14,5 x 15, com a banda Sem Limites
da Genius.
Com o auxilio de uma metalúrgica,
confeccionaram algumas peças
extremamente resistentes, com
sugestões dos amigos Renato Barreto
e Clóvis Chackal, que desenvolveram
boa parte do projeto. Várias idéias
foram compartilhadas através do
grupo Grand Cherokee Face Clube
Brasil, onde todos colaboraram.
Hoje a Cherokee faz somente trilhas
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Motor V8, suspensão
elevada, acessórios para
conforto interno, iluminação
especial, galões extras,
macaco hi-lift, pranchas
de desatolamento, guincho
traseiro, pneus Genius 37”...
pesadas. Viagens somente com
percurso máximo de 600 km, como
travessia entre as praias do Cassino,
RS e a fronteira com o Uruguai.
Para viagens mais longas o casal usa
outra Cherokee, uma Limited 2012,
mais original.
No começo de 2012, vários
aficionados por trilhas reuniram-se e
criaram o Jeep Clube de São Lourenço
do Sul, e o casal estava entre os
sócios fundadores.
Desde então aconteceram dezenas de
passeios, trilhas e inúmeras aventuras
desenvolvidas pelo Jeep Clube da
Pérola da Lagoa, como a cidade é
conhecida.
Dionelo e Patrícia curtem tanto o offroad que estão sempre à frente das
atividades, auxiliando na organização,
estimulando a participação dos demais
e colaborando para o sucesso das
empreitadas.
Claro, sempre junto com o pequeno
Bernardo, afinal, para a família Soares
off-road é coisa de família.
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VITRINE 4X4
CAMISETAS ADRENALAMA
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VITRINE 4X4
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L
uís André Pantaleão de Sena,
39 anos, é natural de Recife,
PE, e serve como Capitão da
Policia Militar de Pernambuco.
Ainda menino, ficou marcado
quando o pai (Sr. Alcêdo Sena) disse
que havia aprendido a dirigir em um
Jeep. Desde então foi contaminado
pela febre que ataca todo jipeiro.
Esse Willys foi comprado no final
de 2006 e tem uma história curiosa.
Naquele ano, Sena estava lotado como
Tenente em Custódia, cidade na area
de Caatinga, quando avistou o CJ5 à
venda. Isso foi em uma sexta feira. Na
segunda-feira foi buscar o 4x4, mas
ao chegar, descobriu que um amigo
havia fechado negócio e o levado para
Arcoverde, também no sertão.
É claro que nosso personagem não
desistiria, foi até Arcoverde e falou
com o amigo, que entendeu a situação
e repassou o carro pelo mesmo valor.
Arcoverde fica à 257 quilômetros,
distante três horas de Recife, dessa
forma o novo jipeiro pensou em ir
rodando com o carro até sua casa.
Luís pediu ajuda a três outros
Tenentes amigos: Lopes, Albuquerque
e Giovani. Sem saber, eles estavam
entrando na maior e mais inusitada
missão a eles confiada até então.
“Quase me custou suas amizades, pois
a viagem que normalmente seria de
3 horas vrou uma aventura de sete”,
lembrou.
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A suspensão é composta
por eixos rígidos, molas
helicoidais, braços
oscilantes com barras
panhard, amortecedores
dianteiros e traseiros
reguláveis. Bancos e
volantes são da San Marino
O trio teve que parar em Caruaru,
pois o Willys quebrou inúmeras vezes
na estrada. “Ele não esquentava,
literalmente fervia”, comentou a
respeito dos problemas no radiador.
E assim, aquela carcaça que Luís
insistia em chamar de Jeep, ficaria em
uma oficina de Caruaru por seis anos.
O trabalho começou no início de 2007
e o que seria apenas um upgrade
se transformou em uma restauração
completa. A intenção era montar um
4x4 que pudesse ser usado tanto em
trilhas quanto no dia-a-dia, mantendo
o estilo clássico do Willys, mas com
uma mecânica mais robusta.
“Mostrei uma edição da 4x4&Cia com
o Jeep “Mamoth” na capa e perguntei
a um amigo mecânico se ele faria
algo similar, com uma suspensão
modificada. E ele topou”, citou.
Os eixos rígidos permaneceram, mas
o sistema de feixes de molas deu lugar
a molas helicoidais, braços oscilantes
com barras panhard e amortecedores
reguláveis Rancho. O Jeep receberia
imponentes pneus 38”.
Entre os itens originais um dos
primeiros a ser descartado foi a
carroceria, trocada por uma nova
de fibra, pintada em preto fosco,
lembrando os blindados utilizados pelo
BOPE da PMERJ, vindo daí o apelido de
“Caveirão”.
Aos poucos o carro foi tomando
forma, recebeu um tanque de 68
litros, calços de carroceria em
poliuretano de 2.1/2”, guincho
hidráulico na dianteira, suporte do
estepe e galão, dois bancos tipo
concha e volante da San Marino, com
as cores que seguem o padrão da
pintura, painel customizado, relógios
Willtec e capota conversível.
O Jeep ganhou sistema de direção
hidráulico do GM Opala e o curso
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de suspensão foi limitado com cabo
de aço, para evitar que as molas
helicoidais se soltem dos copos.
Como todo jipeiro sabe, a
transformação não está acabada, já
que serviços nessas “criaturas” são
infinitos, mas enquanto isso Luís vai
curtindo o vento e a satisfação de
superar limites, juntamente com o
pai, que o incentivou ao mundo 4x4,
apenas com uma frase despretensiosa.
E com os filhos, Alexandre Pantaleão
de 10 anos e Alana Pantaleão, 3, que
não perde a oportunidade de andar no
“zipe”.
Sena adora passear com seu novo
Jeep e não deixa de ajudar aqueles
que teimam em sair de casa em época
de chuvas em Recife, quando a cidade
se transforma verdadeiramente na
“Veneza Brasileira”.
Uma finalidade super digna para
essa bela máquina, que literalmente
renasceu dos escombros.
Luís e o paí, sr. Alcêdo,
o “culpado” pela febre
Jeep na família
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D
iz o ditado que quem vê
cara, não vê coração. A
brincadeira poderia ser
aplicada a esse 4x4, que
certamente não tem no
design seu ponto alto. Mas o Mahindra
MOV tem seus (bons) atributos.
Fabricado na Índia e montado no
Brasil desde 2007, esse 4x4 antes era
vendido como Scorpion e classificado
como SUV por sua montadora, a
Bramont.
O 4x4 básico da Mahindra foi
rebatizado como MOV – Mahindra OffRoad Vehicle e reposicionado como um
off-road, ou simplesmente, um jipão.
A mudança de nome se deve ao fato
de que a Pirelli é detentora da marca
Scorpion.
O fabricante aposta no conforto do
MOV para convencer o cliente de que
ele pode usar o 4x4 na cidade e levar
a família para a aventura.
O motor é a maior mudança do 4x4.
No lugar do antigo propulsor quatro
cilindros CRDe 2.2, entra o mHawk 2,
um turbodiesel com intercooler 2,2
litros, que desenvolve 120 cavalos
a 4.000 rpm e torque de 29,5 kgfm
entre 1.600-2.800 rpm, e atende as
normas de emissões Euro V.
Vidros e travas elétricas, freios ABS,
Cruise Control, barras de proteção na
lateral, espelhos retrovisores elétricos,
faróis de neblina, piloto automático,
revestimento dos bancos em couro
e volante com altura regulável estão
entre os itens de série
O câmbio é manual de cinco
velocidades. A tração é acionada por
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meio de um botão/seletor, fixado no
console e pode ser ativada com o MOV
rodando a até 40 km/h.
Testei o MOV em uma viagem de
São Paulo até Blumenau, Pomerode
e Florianópolis, em Santa Catarina,
tendo rodado em 15 dias, cerca de
2.500 quilômetros, a maioria deles
em asfalto, mas também pude sentir
a suspensão, força do motor, tração
e reduzida, acionadas em estradas
de terra e pedra, próximas ao interior
e litoral catarinense. O Mahindra vai
muito bem em terrenos acidentados.
Com vão livre de 210 mm, fiquei
imaginado o 4x4 sem os plásticos da
parte inferior, com pneus mud e parachoques e protetores específicos. Com
certeza o visual ficaria bem melhor.
Exceto pelo motor e o nome,
visualmente o MOV é idêntico ao
Scorpion e um leve facelift na parte
frontal ajudaria o grandão de origem
oriental a ganhar mais simpatizantes.
Mas o MOV entrega conforto – todos
os bancos são revestidos em couro e
o ar-condicionado tem dutos e canais
para os assentos traseiros – p
­ ara uma
família big size ou para quem gosta e/
ou precisa fazer off-road em turma.
Por fora o MOV não parece tão
grande como é por dentro. Medindo
4.320 mmm de comprimento, 1.775
mm de largura, 1.916 mm de altura,
Grande por fora e maior
por dentro, o MOV
atende aqueles que
precisam de um jipe
confortável
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O visual não é o
ponto forte do MOV,
que se garante na
robustez e eficiência
on/off-road.
A rota do Enxaimel,
em Pomerode:
construções típicas
alemãs
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é no interior que se têm a impressão
de estar dentro de uma vã ou
microônibus.
Com uma terceira coluna
de assentos, que podem ser
rebatidos, reposicionados ou
removidos, o grandão pode
transportar até sete pessoas.
O MOV passa a sensação
de robustez, não cansa
o motorista e tem uma
estabilidade razoável, para
um veículo desse porte,
tamanho e peso.
O sistema de suspensão
foi revisto e recalibrado
em relação à geração
mais antiga. Além disso,
a suspensão traseira foi
modificada. No sistema
original, os amortecedores eram
posicionados dentro das molas.
O pessoal da Bramont instalou
os amortecedores fora das molas
e fizeram uso de tensionadores, que
deixaram a suspensão mais rígida. O
resultado é um carro mais firme.
A direção hidráulica garante uma
direção mais fácil e o ar condicionado
tradicional mantém o interior da
cabine em condição agradável.
Mesmo sendo o jipe diesel 4x4 mais
em conta do Brasil: R$ 97.900,00,
o MOV não é barato. Para melhorar
o desempenho do MOV no Brasil a
Mahindra precisa ampliar sua rede,
já que atualmente conta com 40
Motor Mhawk TD: 2.2
litros e 120 cavalos
lojas e 26 assistências técnica.
Vejamos será o futuro do grandão em
terra brasilis.
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“
Tudo começou assim: eu
já conhecia este Jeep dos
desfiles em comemoração a
Nove de Julho - Revolução
Constitucionalista de 1932.
Então sempre olhava este Jipinho e
ficava admirando, pois ele está muito
original, bem parecido com o Jeep 42
do meu pai (Sr. Aldo Meliani).
Quando eu participei da organização
do Festival Brasil Off Road - evento
realizado pela Revista 4x4&Cia - eu
convidei o Sr. Laerte, ex-dono deste
Willys para participar da exposição,
realizada em Santana de Parnaíba, SP.
Passaram-se 10 anos e ele entrou em
contato para que eu intermediasse a
venda do Jeep. O problema é que eu
mandava os clientes e a venda não
acontecia.
E assim foi por uns três anos, uma
hora era o filho que não queria vender,
entre outras desculpas.
No ano passado ele entrou em contato
novamente para que eu ajudasse na
venda do 42 e aí eu disse: ‘se ninguém
comprar, eu fico com ele’. Passou o
Natal e o Ano Novo de 2013 e, em
fevereiro de 2014, ele me ligou para
ir até sua casa para conversamos
a respeito da venda. Para mim! Eu
simplesmente não esperava esta, mas
como tenho palavra me lasquei! Fui
lá negociar e o Sr. Laerte resolveu me
vender este belo MB por motivo da
idade. Como ele não esta dirigindo
mais, resolveu vender seu companheiro
de mais de 30 anos.
Junto com o 42, adquiri várias peças
de reposição, tais como o eixo dianteiro
e traseiro, motor de partida, gerador
de voltagem, motor Ford [GPW],
entre outros itens que, somados,
devem pesar quase uma tonelada.
A suspensão da minha picape Ford
Courier ‘deu batente’ nas molas.
O Jeep estava no cavalete e o dono o
ligava toda semana, cuidando bem da
máquina. Quando cheguei em casa eu
já imaginava que teria de fazer uma
manutenção grande. Liguei o sistema
de combustível e já sai rodando, mas
senti que ele necessitave de vários
cuidados.
Dessa forma resolvi o problema
de shimmy (vibração que ocorre no
volante, decorrente de problemas no
sistema de direção), freios, terminais
de direção; comprei pneus novos,
mandei jatear e pintar as rodas, instalei
o equipamento de rádio valvulado.
Mandei fazer um radiador novo,
além de bomba de água, bomba de
combustível, carburador e mangueiras
de arrefecimento. Substituí o platinado
por ignição e bobina americana e
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Um pedaço da história sobre rodas.
O Willys MB (junto ao Ford GPW) é o
ícone máximo da dinastia Jeep, o 4x4
que deu origem à tudo que se conhece
de off-road atualmente. Por todos os
lados, peças raras e funcionais...
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Meliani e minha namorada Marta
Cristina de Lima, por todo apoio”.
Olhem só a expressão de
felicidade do “garoto” Angelo
Meliani: felicidade pura!
troquei a embreagem. Também
providenciei a instalação da válvula
termostática, velocímetro, marcadores
de temperatura e pressão de óleo e
outras peças que apresentavam muito
desgaste pelo tempo.
Agora vou trocar os estofamento e
fazer uma pintura nova. Tudo isso
compensou, pois esse Willys veio com
muitas peças originais e dificílimas de
encontrar, que listo à seguir:
- Botões do painel com estrição de
metal
- Chave de luz militar funcionando
- Chave de ignição original
- Plaquetas do painel (todas e originais)
- Buzina funcionando
- Bomba de encher pneu
- Manivela no lugar certo
- Caixa supressora do rádio
- Chave de roda
- Macaco + Suporte original
- Dois galões de combustível
- Suporte da caixa de medicamento
- Almotolia (Equipamento utilizado
para aplicação de óleo lubrificante em
máquinas e equipamentos)
- Suporte da engraxadeira
- Todas as lanternas originais
- 5 Rodas de combate
Agradeço os amigos Márcio Ferreira
e Rogerio Costa Pereira, meu pai Aldo
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Fotos EDUARDO NEVES OFF-ROAD
O
Rio Grande do Sul é um dos
estados mais tradicionais
quando se fala na prática
e cultura off-road e 4x4
no Brasil. O sul do país
destaca-se pelos diversos terrenos
para a prática do esporte, bem
como de uma verdadeira legião de
apreciadores desse universo.
Com uma história e tradições tão
ricas quanto distintas, o Rio Gande
do Sul conta com trilhas pontuadas,
compostas por PC´s (Pontos de
controle), com os grupos Trilheiros do
Carvão, das cidades de Butiá e Minas
do Leão, Jeep Clube Barra do Ribeiro,
Equipe Pé no Bucho de Cerrito, Jeep
Clube Camaquã, Dom Pedrito, entre
muitos outros.
Conta também com trilhas em
meio à arrozais como na própria
cidade de Eduardo Neves, o autor
dessas belas imagens, que reside em
Cachoeira do Sul, considerada uma
Trilha Turismo de
Camaquã - Maio de 2014
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Pualeira em Veranópolis
- Setembro de 2014
das quatro capitais Farroupilhas. Há
também Trihas na maravilhosa Serra
Gaúcha, onde grupos como o Cruzeta
Jeep, Maragatos, Bassano Jeep etc,
movimentam um calendário anual de
eventos, com os mais variados graus
de dificuldade.
Os off-roaders do sul ainda podem
andar em cidades praias, balneários,
rios e muito mais.
Que 2015 venha com muitas trilhas,
aventuras e visuais incríveis.
Esses momentos são muito bem
retratados pelo nosso colaborador
Eduardo Neves Off-Road.
Com três anos de experiência
na area, Eduardo Neves anunciou
NÓS ENTENDEMOS DE LAMA.
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Tudo anda bem com Bardahl.
Trilha da Barra do
Ribeiro - Janeiro de 2014
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O fora-de-estrada em
trilhas pesadas é uma
cultura fervilhante por
todo o estado do Rio
Grande do Sul.
Não faltam diversidade
de terrenos, veículos
bem preparados e
gente com disposição
para dar e vender!
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Trilha dos Arrozais Cachoeira do Sul - Junho
2014
recentemente a criação da Eduardo
Neves Off Road, sua agência de
fotografia, especializada na cultura
4x4. Pensou em fora de estrada no
sul, não deixe de contar com as lentes
afiadas de Eduardo Neves. Certeza
de satisfação garantida, basta ver a
seleção enviada para essa matéria.
E um salve à todos os amigos do 4x4
gaúcho!
Contato: https://www.facebook.com/
eduardonevesoffroad
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Ao ver o Felipe,
você tem a impressão
de que ele é diferente.
Ao conhecer a história dele,
você tem certeza.
A mãe de Felipe não precisou de exames caros, que ela e
o marido não podiam pagar, para saber que algo na sua
gravidez estava errado. Mas nem o sexto sentido, comum
às mulheres e acentuado nas mães, podia prepará-la para
o choque do parto. Seu bebê nasceu lindo, mas sem
braços e pernas. Das visitas, em vez dos habituais
parabéns, os pais recebiam o conselho para esconder a
criança. Mesmo mais educadas, as palavras dos médicos
também eram horríveis. Segundo a maioria, Felipe jamais
seria uma criança normal. De um especialista, porém,
veio a orientação para procurar a AACD, aonde a mãe
passou a levá-lo diariamente. No caminho da associação,
descendo ladeiras enlameadas no colo de Dona Daniela,
a ausência de choro do menino indicava a coragem com
que encararia a vida. Que o levaria a contrariar os
conselhos de conhecidos e os prognósticos dos médicos.
Hoje, Felipe anda de skate, solta pipa, joga bola, escreve e,
com uso de próteses, anda e até faz capoeira.
Inacreditável, não?
É por isso que nós
acreditamos.
twitter.com/aacd
facebook.com/ajudeaacd
Se você acredita,
nossas crianças
também acreditam.
Para doar ligue:
0800
771 7878
ou acesse aacd.org.br
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