Operação de terminais e
armazéns
Prof. Arnaldo Biraes
Conceito de Armazenagem
Armazenagem

São todas as atividades administrativas e
operacionais de recebimento,
armazenamento, distribuição dos materiais
aos usuários e controle físico dos materiais
estocados.

(Barbieri, Machline)
A função logística da
armazenagem
A armazenagem está relacionada
diretamente com a localização das
instalações.



Fontes de matérias-primas;
Mercado consumidor;
Vias de acesso.
O produto a ser distribuído determina a
necessidade, a localização e a função do
armazém.
A função logística da
armazenagem
Armazém tradicional

Local para armazenar e manter estoques.
Produção empurrada
Armazém contemporâneo

Combinar sortimento de estoques para
atender às necessidades do cliente.
Produção puxada
A função logística da
armazenagem
Função do armazém na produção
empurrada



Recebe os materiais;
Armazena;
Distribui os materiais aos clientes internos ou
externos.
A função logística da
armazenagem
Função do armazém na produção puxada



Recebe os materiais;
Armazena;
Distribui os materiais aos clientes internos ou
externos.
O que mudou?
A função logística da
armazenagem
Armazém
Centro de distribuição
A função logística da
armazenagem
Estoques cada vez menores;
Controles cada vez mais acurados;
Variedade cada vez maior;
Tempo de resposta cada vez menor;
Giro de estoque cada vez maior;
Custo cada vez menor.
Armazenagem estratégica
Armazenagem justificada com base no
custo e no nível de serviço;
Armazenagem estratégica
Armazéns localizados a fim de fornecer
um reabastecimento pontual e econômico
para os varejistas;
De estocagem passiva para variedade
estratégica;
Modo de redução do tempo ocioso ou de
espera de materiais e peças;
Armazenagem estratégica
Parte integrante do Just in time em um
mercado globalizado;
Maximiza a flexibilidade aliada a
tecnologia da informação;
Presença local aumenta a participação de
mercado.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Reduz custo de transportes;
Consolidação de carga;


Usa a capacidade do armazém para agrupar cargas;
Frete menor devido ao uso da capacidade de carga do
veículo, descongestionamento nas docas de
recebimento e entregas mais rápidas.
Armazenagem estratégica
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Reduz custo de transportes;
Fracionamento de carga;


Usa a capacidade do armazém para receber uma única
carga e entrega para diversos destinos;
Economia de escala através do transporte da carga
consolidada.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Separação;
Cross-docking – a medida que os produtos são
recebidos e descarregados no armazém, eles são
separados por destino proporcionado redução de
custos com frete.
Armazenagem estratégica
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Separação;
Montagem de kits – serve para conseguir um
agrupamento de estoque em momento e local
exatos.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Estocagem sazonal;
Proporciona lastro de estoque, que permite
eficiência de produção dentro das limitações
impostas pelas fontes de material e pelos
consumidores.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Estocagem sazonal;
Permite atender a demanda em momentos de
sazonalidade.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:

Processamento de logística reversa.
Devoluções;



Produtos não vendidos;
Recall;
Garantias.
Reciclagem;

Embalagens;
Descarte.


Pilhas e baterias;
Embalagens de defensivos agrícolas.
Armazenagem estratégica
Benefícios de serviço.

Estoque ocasional;
O estoque é posicionado em um armazém no
mercado local em antecipação às necessidades
do cliente durante o período crítico de vendas.
Após o período crítico de vendas o estoque é
eliminado.
Armazenagem estratégica
Benefícios de serviço.

Estoque de linha completa;
Oferecem sortimentos de que representam
diversos produtos de diferentes fabricantes.
Melhoram o serviço reduzindo a quantidade de
fornecedores com que um cliente deve lidar em
termos logísticos.
Sortimentos combinados proporcionam
embarques maiores e econômicos.
Armazenagem estratégica

Serviços com valor agregado.
Rotulagem;
Embalagem;
Adiamento como forma de reduzir estoques e
atender as necessidades dos diversos clientes.
Princípios da armazenagem
Planejamento

Avaliar previamente a área de
armazenagem:
Verificar a existência de efetivas condições
físicas e técnicas para receber, armazenar,
controlar e entregar o produto;
Observar a natureza, peso e dimensões
unitárias do produto;
Considerar características de manuseio e de
segurança.
Princípios da armazenagem
Flexibilidade Operacional

Promover a adaptabilidade de corredores,
docas, portas, estruturas e equipamentos
disponíveis:
Recebimento fácil, simultânea ou
sucessivamente, de produtos com diferentes
características de movimentação.
Princípios da armazenagem
Simplificação

Desenvolver, adaptar e/ou implantar o layout
de uma área de armazenagem, considerando:
As características dos equipamentos disponíveis;
Localização de docas, portas e corredores;
A simplificação dos fluxos de entrada e de saída;
Máxima produtividade;
Eliminação de gargalos.
Princípios da armazenagem
Integração

Planejar a integração simultânea do maior
número de atividades possível, organizando e
coordenando todas as operações
simultâneas.
Princípios da armazenagem
Otimização do Espaço Físico

Planejar os espaços considerando:
Armazenamento técnico e seguro;
Fácil movimentação;
A resistência estrutural do piso e estruturas;
A capacidade volumétrica da área;
Rotatividade do material;
Requisitos especiais.
Princípios da armazenagem
Otimização de Equipamentos e Mão-deobra

Analisar, dimensionar, desenvolver,
padronizar, sistematizar e implantar um
conjunto de procedimentos direcionados à
racionalização dos equipamentos de
movimentação e equipes de trabalho.
Princípios da armazenagem
Verticalização

Aproveitar os espaços verticais da melhor
maneira possível, sem perder de vista a
segurança da movimentação.
Mecanização



Avaliar as reais necessidades;
Relação custo-benefício;
Flexibilidade.
Princípios da armazenagem
Automação


Avaliar a real necessidade;
A relação custo-benefício da automação do
sistema de controle e sistemas
administrativos.
Princípios da armazenagem
Controle

Planejar, implantar e acompanhar os
registros:
De recebimentos;
De tempos de permanência das cargas
armazenadas;
De entregas;
Do inventário físico de mercadorias.
Princípios da armazenagem
Segurança

Dotar a área de armazenagem de sistemas
que garantam a integridade:
Das mercadorias armazenadas;
Da mão-de-obra;
Das instalações e equipamentos;
Da saúde financeira da empresa.
Princípios da armazenagem
Preço

Garantir a compatibilidade das tarifas de
armazenagem com base no custo real
praticado pelas empresas no mercado:
Nível de serviço;
Características do produto armazenado.
Classificação de armazéns
Particular

É operado por empresa que possui o produto:
Melhor controle das atividades;
Maior flexibilidade;
Maior integração entre operações do armazém;
Menor custo pois não são operados com o objetivo
de gerar lucro;
Benefício de associar a imagem da empresa ao
armazém;
Maior investimento;
Redução da economia de escala.
Classificação de armazéns
Público

É operado como uma empresa independente
que oferece uma gama de serviços
padronizados aos clientes:
Projetados para manusear e estocar grande gama
de produtos;
Pode gerar um custo operacional inferior;
Não exigem investimento de capital;
Menor flexibilidade;
Classificação de armazéns
Público
Localizações rígidas;
Melhor economia de escala;
Oportunidade de consolidação de cargas com
outros clientes;
Custo variável em função da cobrança por
quantidade armazenada.
Classificação de armazéns
Terceirizado

São aqueles armazéns que prestam serviços
logísticos de armazenagem com
exclusividade para um ou mais clientes,
mediante contrato de médio ou longo prazo:
Benefícios de experiência, flexibilidade e
economia de escala;
Maior gama de serviços logísticos;
Capazes de assumir toda a responsabilidade
logística de uma empresa;
Maior facilidade de expansão.
Equipamentos de movimentação
Veículos industriais;
Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores,
AGV, etc.
Equipamentos de elevação e
transferência;
Talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, etc.
Transportadores contínuos;
Correias, rodízios, rolos, esferas, etc
Equipamentos de movimentação
Seleção do equipamento de
movimentação:


Plano geral de administração de fluxo de
materiais;
Investimento deve atender às necessidades
de TODA a empresa.
Equipamentos de movimentação
Peculiaridades da seleção:

Poluição ambiental;
Gases, ruídos, vazamento de óleo, marcas de
pneus.

Ergonomia;
Posição de operação, acesso aos materiais, carga
e descarga do equipamento.

Restrições;
Piso, rampas, portas, pé direito, chuva, fagulhas.

Capacidade de carga e elevação;
Peso máximo na altura máxima.
Equipamentos de movimentação
Peculiaridades da seleção:

Comprimento e largura do corredor;
Velocidade, raio de curvatura, trilhos, sistema
indutivo.

Velocidade de elevação;
Produtividade, sensibilidade do produto.

Motorização;
Diesel, GLP, elétrica.


Acessórios, peças de reposição;
Custos de aquisição e operação.
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Tonelada equivalente de petróleo (tep). É a unidade de energia de referência, correspondendo à quantidade de energia contida em uma
tonelada de petróleo de referência.
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
MERCADO BRASILEIRO
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Vantagens combustão







Podem operar em diversos tipos
de piso;
Maior capacidade de rampa;
Facilidade na manutenção devido
ao seu sistema mecânico ser
muito similar ao automotivo;
Máquina de operação mais
dinâmica – mais voltada para
locação;
Diversas fontes de combustível (
Gasolina, GLP e Diesel;
Custo de aquisição mais baixo
Podem operar em ambientes
externos e internos.
Vantagens elétricas










Maiores elevações – até mais do
que 10 metros;
Uso de energia limpa e renovável;
Curva de manutenção constante e
de baixo custo;
Intervalos de manutenção maior –
700 horas para verificação;
Podem operar em corredores
menores que 3 metros;
Baixo custo ambiental – troca da
bateria no fim da vida útil –mínimo
de 1500 ciclos;
Número reduzido de
componentes a serem trocados
ou verificados;
Diversidade de modelos;
Maior vida útil do equipamento;
Maior precisão na movimentação
de mercadorias
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Desvantagens combustão








Não podem operar em ambientes
internos de várias indústrias;
Curva de manutenção crescente;
Intervenções constantes. Ex:
troca de óleo;
Alto custo de hora trabalhada
(combustível utilizado);
Corredores maiores que 4,3m;
Maior nível de ruído;
Menor disponibilidade para alturas
maiores que 6000 mm;
Passivo ambiental constante (
inúmeras trocas de óleo ao longo
da vida útil do equipamento).
Desvantagens elétricas








Necessidade de uma mão de obra
mais qualificada;
Controle de carga e descarga da
bateria deve ser monitorado;
Maior custo de aquisição em
relação a uma máquina a
combustão;
Necessidade de um piso
adequado as especificações da
máquina;
Máquinas de uso específico, não
podendo ser usado em várias
operações;
Não podem fazer operações
constantes em rampa;
Não são aconselhadas para
cargas acima de 5 toneladas;
Demandam área específica para
baterias e carregadores.
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Elétrica Combustão
Equipamentos de movimentação
Empilhadeiras a combustão
Equipamentos de movimentação
Empilhadeiras elétricas
Equipamentos de movimentação
Paleteiras
Equipamentos de movimentação
Rebocadores, carretas industriais e AGV
Equipamentos de movimentação
Ponte empilhadeira
Equipamentos de armazenagem
São elementos básicos para a paletização
e o uso racional de espaço, convivendo
com a necessidade de ocupação
volumétrica e a necessidade de
acessibilidade de todos os itens
armazenados.
Equipamentos de armazenagem
Critérios de avaliação:

Volume;
Quantidade total a estocar.

Densidade;
Quantidade de itens idênticos a estocar.

Seletividade;
necessidade de acesso direto.

Freqüência;
Quantidade de vezes que determinado item é
acessado.
Equipamentos de armazenagem
Critérios de avaliação:

PEPS/UEPS (FIFO/FEFO);
Necessidade de controlar o critério de saída.

Velocidade;
Velocidade do ciclo (receber e estocar).

Flexibilidade;
Capacidade de adaptação aos critérios acima.

Custo;
Estrutura + equipamentos de movimentação.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-paletes



É a estrutura mais utilizada;
Empregada quando é necessária seletividade
nas operações de carregamento;
Apesar de necessitar de muita área para
corredores, compensa por sua seletividade e
rapidez na operação.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-paletes
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-palete com transelevador
Equipamentos de armazenagem
Estrutura tipo Drive-in



Alto aproveitamento do espaço, em função de
existir somente corredor frontal;
Utilizado quando a carga não é variada e
pode ser paletizada;
Utilizado para cargas onde não há
necessidade de alta seletividade ou
velocidade.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura tipo Drive-trough



Alto aproveitamento do espaço;
Utilizado quando o sistema de inventário
obrigue a adoção do tipo FIFO;
Semelhante à estrutura tipo Drive-in, tem
acesso também por trás, possibilitando
corredores de armazenagem mais longos.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-palete drive-in
Equipamentos de armazenagem
Estrutura dinâmica
Equipamentos de armazenagem
Estrutura Push-Back


Permite maior seletividade em função de
permitir o acesso a qualquer nível de
armazenagem;
A empilhadeira “empurra” cada palete sobre
um trilho com vários níveis, permitindo a
armazenagem de até quatro paletes na
profundidade.
Equipamentos de armazenagem
Equipamentos de armazenagem
Estrutura Cantilever



Permite boa seletividade e velocidade de
armazenagem;
Utilizado para armazenagem de peças de
grande comprimento;
Composta por colunas centrais e braços em
balanço para suporte das cargas, formando
um tipo de árvore metálica.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura cantilever
Equipamentos de armazenagem
Estantes


Sistema estático para a estocagem de itens
de pequeno tamanho que podem ter
acessórios, como divisores, retentores,
gavetas e painéis laterais e de fundo;
Possibilita a montagem de mais de um nível,
com pisos intermediários.
Equipamentos de armazenagem
Estantes
Equipamentos de armazenagem
Blocagem



O empilhamento é limitado pelo
equipamento de movimentação
utilizado;
Produtos da base sofrem maior esforço;
Baixo investimento.
Equipamentos de armazenagem
Blocagem (sem ou com montantes)
Equipamentos de armazenagem
Estrutura autoportante



Elimina a necessidade de construção de um
edifício, previamente;
Permite o aproveitamento do espaço vertical
(em média, utiliza-se em torno de 30 m);
Menor tempo de construção e menor custo.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura autoportante
Equipamentos de armazenagem
Estrutura power rack



O corredor de circulação é compartilhado em
função do sistema eletromecânico;
Alta densidade;
Alto custo.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura power rack
Equipamentos de armazenagem
Estrutura flow rack



Indicado para pequenos volumes e grande
rotatividade;
Picking facilitado;
Sistema FIFO;
Equipamentos de armazenagem
Estrutura flow rack
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta bobinas
Equipamentos de armazenagem
Estrutura armário coluna
Equipamentos de armazenagem
Estrutura estocagem granel
Equipamentos de armazenagem
Método
Vantagem
Desvantagem
Empilhamento
em bloco
• Equipamentos simples.
• Baixo custo.
• Aproveita bem o volume.
• Propicia avarias.
• Dificulta o controle.
• Desperdiça volume se utilizado
em cargas heterogêneas.
Estanteria
Comum
• Baixo custo.
• Pode ser customizada.
• Capacidade variável e posições
ajustáveis.
• Pode desperdiçar espaço.
• Difícil de ajustar as posições.
Estruturas
porta-paletes
• Equipamentos simples.
• Baixo custo.
• Fácil acesso.
• Pode desperdiçar espaço.
• Sistema de localização perfeito.
Estruturas
Drive-ln
• Aproveita bem o volume.
• Acesso por dois lados.
• Vigas de apoio diferentes.
• Empilhadeira especial.
• Requer excelente piso.
• Sistema Ueps.
Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues
Equipamentos de armazenagem
Método
Vantagem
Desvantagem
Armazenagem
Dinâmica
• Equipamentos simples.
• Reduz movimentações.
• Aproveita bem o volume.
• Alto custo.
• Projeto e palete especial.
Corredor
Estreito
• Aproveita bem o volume
• Acesso individual aos paletes.
• Empilhadeiras especiais.
• Alto custo.
• Requer fios ou trilhos.
Gaveteiros
Modulares
• Para pequenos objetos.
• Pode ter gavetas fixas ou
portáteis.
• Custo médio.
• Perde espaço se mal utilizado.
• Sistema de localização perfeito.
Gaiolas
• Acesso e içamento fácil.
• Uso insatisfatório do espaço.
• Difícil de desmontar.
Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues
Layout dos armazéns
As áreas de estocagem devem
considerar:



Fluxo fácil de materiais, considerando a
rotatividade:
Integração entre Layout e sistema de
manuseio;
Flexibilidade para atender as mudanças dos
requisitos específicos de produtos.
Layout dos armazéns
Objetivos de um layout:




Minimizar as despesas de manuseio de
materiais;
Maior utilização do espaço, equipamentos e
pessoas;
Conseguir a utilização máxima do espaço do
armazém;
Satisfazer certas restrições da localização de
materiais;
Layout dos armazéns
Objetivos de um layout:




Melhor fluxo de informações, materiais ou
pessoas;
Melhor moral dos empregados e condições
de trabalho mais seguras;
Facilitar a coordenação e a supervisão;
Minimizar custos.
Layout dos armazéns
Sistemas de localização:



O objetivo do planejamento da localização é
minimizar o total de custos de manuseio;
Quanto menor a distância percorrida, menor será o
custo de manuseio;
Os métodos intuitivos têm boa aceitação por não
envolver matemática de alto nível:
complementaridade, compatibilidade, popularidade e
tamanho.
Layout dos armazéns

Complementaridade
Itens freqüentemente requisitados juntos devem
estar localizados próximos um do outro.

Compatibilidade
Inclui a questão a respeito de se os itens podem
ser colocados juntos.
Layout dos armazéns

Popularidade
Reconhece que os produtos possuem taxas de
giro diferentes em um armazém, e os custos de
manuseios de materiais são relacionados à
distância percorrida no armazém para localizar e
coletar o estoque.
Layout dos armazéns

Tamanho
Considera que itens menores devem ser
localizados próximos a doca de embarque. Desta
forma, uma quantidade maior de SKUs estarão na
menor distância à ser percorrida no armazém.
OS MÉTODOS INTUITIVOS SÃO SIMPLES DE USAR
MAS NÃO GARANTEM O MENOR CUSTO.
Sistemas de localização
Localização fixa

Atribui uma dada baia e/ou número de
prateleira de estocagem para cada item.
Facilita o controle;
Maior produtividade no processo de separação;
Pode dificultar o FIFO;
Aproveitamento médio do espaço é ruim.
Sistemas de localização
Localização aleatória

Os produtos são armazenados em qualquer
espaço aberto que esteja disponível.
Dificulta o controle;
Facilita o FIFO;
Otimiza a utilização dos espaços;
Maior produtividade no processo de
armazenagem.
Regras da armazenagem
Mantenha a largura e a disposição projetada
para os corredores, deixando espaço suficiente
para manobrar com segurança os equipamentos
de movimentação;
Mantenha o armazém limpo e arrumado, sem
acessórios ou implementos guardados nas
áreas de armazenagem;
Estabeleça fluxos adequados e sinalize-os com
tinta indelével pintada no chão de forma visível,
a fim de reduzir os riscos de acidentes e
interferências entre os equipamentos;
Regras da armazenagem
Indique em local visível as alturas de
empilhamento recomendadas para diferentes
tipos de carga;
Garanta que as zonas de armazenagem
estejam bem iluminadas, para permitir a perfeita
visibilidade dos trabalhadores, principalmente
dos operadores de equipamentos;
Certifique-se que as áreas de segurança são
mantidas livres, com fácil acesso aos
equipamentos de combate a incêndio;
Regras da armazenagem
Treine as equipes nos métodos de trabalho e
regulamentos de segurança;
Selecione equipamentos com força motriz,
capacidade de elevação, alcance, área de giro e
acessórios compatíveis com o espaço
disponível;
Sempre que possível use paletes - possibilitam
um empilhamento mais alto e uma maior
velocidade na movimentação da carga;
Regras da armazenagem
Não permita que operadores inexperientes
trabalhem sem supervisão;
Armazene cargas grandes, irregulares ou
pesadas próximas das portas;
Nunca empilhe cargas pesadas sobre cargas
leves;
Reserve zonas específicas afastadas das
demais para tintas ou líquidos sujeitos a
vazamento;
Designe cargas sujas para os pátios;
Regras da armazenagem
Guarde cargas valiosas em zonas seguras;
Proceda a inspeções regulares nas cargas
armazenadas e informe imediatamente a quem
de direito sobre a ocorrência de acidentes e/ou
avarias.
Dimensionamento de espaços
Dimensionamento em função da
quantidade máxima de produtos a serem
armazenados:



Disponibilidade de área em qualquer
momento;
Concentração das atividades em um único
local;
Possível ociosidade de área e incremento dos
custos.
Dimensionamento de espaços
Dimensionamento em função da
quantidade média de produtos a serem
armazenados:



Necessidade de alugar áreas extras em
períodos de pico;
Transformar custos fixos em custos variáveis;
Contratempo para obtenção de áreas
adequadas.
Dimensionamento de espaços
Capacidade estática

É o limite máximo nominal de carga que uma
área poder receber simultaneamente,
expressa em toneladas.
Ex:



Área do piso = 100m x 50m = 5000 m2
Resistência estrutural do piso = 10 ton/m2
Capacidade estática = 50.000 tons
Dimensionamento de espaços
A capacidade estática depende de:



Praça útil;
Altura de empilhamento;
Fator de estiva.
Dimensionamento de espaços
Área útil de armazenagem



O conjunto total de espaços realmente
destinados à armazenagem;
Diferente da área total do piso;
São excluídos colunas, corredores, salas, etc.
Dimensionamento de espaços
Área útil de armazenagem

Área do piso = 100m x 50m = 5000m2
Área de distanciamento obrigatório em torno do prédio
(0,5m x 100m x 2) + (0,5 x 49m x 2)
= 149 m2
Corredores necessários para a movimentação
2m x 100m x 3
= 600 m2
Escritório
4m x 6m

= 24 m2
Área útil de armazenagem
5000 – 149 – 600 - 24
= 4227 m2
84,54% da área total do armazém.
Dimensionamento de espaços
Altura do empilhamento



É decisiva na definição da capacidade de
uma área de armazenagem;
Quando os espaços são pequenos torna-se
necessário o empilhamento;
A deficiência da verticalização é uma das
principais razões da redução da capacidade
de armazenagem.
Dimensionamento de espaços
Os limitadores do empilhamento são:





Equipamentos de elevação inadequados;
Fragilidade da carga ou embalagem;
Produtos mal embalados;
Possibilidade de queda;
Outros fatores de segurança.
Dimensionamento de espaços
No exemplo anterior, se for possível
empilhar os materiais a uma altura de 3m,
teremos então:

Volume total de carga armazenada
4227m x 3m = 12681 m3

Se for possível aumentar a altura média de
empilhamento para 4m
16908 m3 de volume de carga armazenada.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva


Algumas mercadorias pesam mais e ocupam
menores espaços.
Outras mercadorias pesam menos e ocupam
mais espaços.
A densidade da mercadoria é a relação
entre volume e peso: o fator de estiva.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva

É o espaço ocupado por uma tonelada de
uma determinada mercadoria, expresso em
m3 por tonelada.
Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de
estiva elevado.
Uma carga pesada e densa tem um fator de estiva
baixo.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva médio ponderado



Multiplicação do fator de estiva de cada
mercadoria pelo percentual aproximado de
ocupação do armazém;
Somatória do fator de estiva ponderado de
todas as mercadorias;
Dividido por 100.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva médio ponderado
Mercadoria Fator de
Estiva
Fardos
2,5
Sacaria
2,2
Caixaria
3,0
Cartões
3,8
Tambores
2,0
TOTAL
% do
Armazém
20
25
30
10
15
100
Fator de Estiva
Ponderado
50
55
90
38
30
263
Fator de estiva médio ponderado = 263/100 = 2,63 m3/T
Dimensionamento de espaços
Capacidade estática = praça útil x altura de empilhamento
fator de estiva médio
Em nosso exemplo:
Capacidade estática = 16908 = +/- 6428 toneladas
2,63
Dimensionamento de espaços
Calculo de ocupação do espaço por um
lote de mercadoria :






Peso do lote;
Altura máxima que o lote poderá ser
empilhado com segurança;
Fator de Estiva da mercadoria;
Quebra de Espaço aproximada;
Índice para Empilhamento;
Área que o lote irá ocupar.
Dimensionamento de espaços
Quebra de espaço

São todos espaços perdidos para a
armazenagem, deixado ao redor dos lotes
armazenados.
Dimensionamento de espaços
Índice de empilhamento



Meça o volume efetivamente ocupado pelo
lote, incluindo os espaços destinados a seu
acesso;
Verifique o peso em toneladas;
Calcule o volume (m3) ocupado por cada
tonelada de mercadoria, dividindo o volume
do espaço ocupado pelo seu peso.
Dimensionamento de espaços
Um lote de sacaria de café armazenado pesa 80
tons. O espaço ocupado pelo lote foi medido
com uma trena, podendo-se afirmar que está
ocupando uma área de 7,2 m x 5,6 m e está
empilhado a 4,0 m de altura. Os outros lotes de
cargas mais próximos tiveram que ser
localizados a 1,0 m em toda a sua volta. Que
espaço efetivamente ocupa esse lote de sacaria
de café?
Dimensionamento de espaços
Área ocupada = [(7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4 m = [7,7
x 6,1] x 4 m = 46,97 m2 x 4 m = 187,88 m3
Se esse lote pesa 80 toneladas, qual é a quebra
de espaço observada?
Ocupação da área por 1 ton = 187 = +/- 2,35 m3
80
Índice de empilhamento = +/- 2,35 m3
Dimensionamento de espaços
Subtraia o fator de estiva do índice para empilhamento
calculado e converta a diferença num percentual do fator
de estiva. Esta é a Quebra de espaço.
Sabendo-se que o Fator de Estiva da sacaria de café é
de 2,20 m3/T e aplicando o índice para empilhamento
calculado de 2,35 m3/T, o acréscimo observado é de:
2,35 - 2,20 = 0,15
Portanto, a quebra de espaço é:
0,15 x 100 = +/- 6,8%
2,20
Dimensionamento de espaços
Qual espaço precisamos armazenar 80 ton de
café?
Área = peso x índice para empilhamento
altura de empilhamento
ou
Área = peso x (fator de estiva + % de quebra de espaço)
altura de empilhamento
Área = 80 x 2,35 = 188 = 47,0 m2
4
4
Sistema de gerenciamento de
armazéns - WMS
WMS

É um sistema de gestão de armazéns, que
otimiza todas as atividades operacionais
(fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de
informações) dentro do processo de
armazenagem:
Recebimento;
Inspeção;
Endereçamento;
Estocagem;
Separação;
Sistema de gerenciamento de
armazéns - WMS
Embalagem;
Carregamento;
Expedição;
Emissão de documentos;
Inventário, entre outras.

De forma integrada com o objetivo de
maximizar os recursos e minimizar
desperdícios.
Funções do WMS
Essenciais





Recebimento
Arrumação
Contagem de
ciclos
Separação
Gerenciamento de
tarefas






Análise de
qualidade
Reabastecimento
Embalagem
Cross-docking
Controle de
estoque
Embarque
Funções do WMS
Avançadas





Gerenciamento de
pátio
Gerenciamento de
mão de obra
Otimização de
armazéns
Serviços de valor
agregado
Gerenciamento de
devoluções
Funções do WMS
Separação de pedidos

Discreta
Um pedido específico é separado e preparado
para o embarque como uma tarefa de trabalho
específica.

Separação em ondas
pode ser projetada e operacionalizada de várias
maneiras: por uma área do armazém, por um
destino, por um cliente ou por uma transportadora.
Funções do WMS
Função
Benefício
Arrumação
Aumento de produtividade e da utilização do
espaço cúbico
Interconexão de
tarefas
Roteirização de empilhadeiras por demanda,
em vez de por tarefas, áreas ou
seqüenciamentos predeterminados
Separação/
reabastecimento
Separação direta a partir de um ou mais
locais, incluindo separação de produtos com
data de validade expirada. Facilita o
reabastecimento dos estoques nos locais de
separação quando apropriado
Armazenagem em
slots
Localizador de slots ou produtos variados para
melhorar a utilização do espaço
Funções do WMS
Função
Benefício
Cross-docking
Facilitar o recebimento direto para o fluxo de
embarques
Visibilidade do
estoque
Rastreamento de lotes específicos de estoque
no armazém, bem como a visibilidade diárias
dos recebimentos
Solução para as filas
em tarefas
Identificação de maneiras alternativas de
resolver de modo rápido ou eficiente bloqueios
ou filas nas tarefas
Estratégia de
separação
Rotinas de apresentação de estratégia de
separação selecionadas
Funções do WMS
Função
Benefício
Correção de erros
Capacidade de identificar, resolver e corrigir
erros de dados em tempo real. Capacidade de
identificar e resolver diferenças em pedidos de
compra
Simulações
Apresentação de cenários de apoio à decisão
em tempo real para ajudar a tomada de
decisão operacional
Produtos devolvidos
Facilita o processamento e a realização de
auditoria em programa de logística reversa
Contagem de ciclos
Capacidade de conduzir e calcular contagens
em tempo real
Código de barras
Código de barras

É a colocação de códigos legíveis por
computadores em itens, caixas, contêineres,
paletes e até vagões de carga para facilitar a
coleta e troca de informações logísticas.
Benefícios do código de barras
Embarcadores





Melhoria na preparação e no processamento
de pedidos;
Eliminação de erros de embarque;
Redução do tempo de mão de obra;
Melhoria na manutenção de registros;
Redução no tempo de estoque físico.
Benefícios do código de barras
Armazenamento





Melhoria na preparação, no processamento e
no embarque de pedidos;
Oferece controle de estoque acurado;
Acesso do cliente a informações em tempo
real;
Considerações de acesso acerca da
segurança das informações;
Redução nos custos de mão de obra.
Benefícios do código de barras
Transportadoras






Integridade das informações sobre o
faturamento do frete;
Acesso do cliente a informações me tempo
real;
Melhoria da manutenção de registros das
atividades de embarque de clientes;
Rastreabilidade de cargas;
Monitoramento de produtos incompatíveis em
veículos;
Redução do tempo de transferência de
informações.
Benefícios do código de barras
Atacadistas / Varejistas





Precisão do estoque em unidades;
Acurácia dos preços nos pontos de venda;
Melhoria da produtividade nas caixas
registradoras;
Redução no tempo do estoque físico;
Aumento da flexibilidade do sistema.
Estrutura do código de barras
A estrutura numérica do código EAN:


Os 3 primeiros dígitos representam a o
prefixo da organização responsável por
controlar e licenciar a numeração no país no
caso do 789 representam a GS1 BRASIL;
Os próximos dígitos que podem variar de 4 a
7 representam a identificação da industria
dona da marca do produto;
Estrutura do código de barras


Os dígitos três dígitos seguintes representam
a identificação do produto determinado pela
industria;
O último dígito é chamado de dígito
verificador que auxilia na segurança da
leitura.
Tecnologia RFID
RFID

É uma forma de tecnologia de
radiofreqüência usada para identificar um
produto ou contêiner a medida que ele se
movimenta pelas instalações ou um
equipamento de transporte.
Tecnologia RFID
Chips ativos


Emanam ondas de rádio constantemente,
para que o produto possa ser localizado em
um armazém ou loja usando receptores
localizados em toda a loja;
São alimentados por baterias e permitem os
processos de leitura e escrita.
Tecnologia RFID
Chips passivos


Só respondem quando são eletronicamente
estimulados ao se passar o produto por um
portal relativamente pequeno que possui
leitoras embutidas.
São usados para rastrear a entrada e a saída
em torno de uma instalação.
Tecnologia RFID
Tecnologia RFID
Vantagens:




Capacidade de armazenamento, leitura e
envio dos dados para etiquetas ativas;
Detecção sem necessidade da proximidade
da leitora para o reconhecimento dos dados;
Durabilidade das etiquetas com possibilidade
de reutilização ;
Contagens instantâneas de estoque,
facilitando os sistemas empresariais de
inventário;
Tecnologia RFID




Precisão nas informações de armazenamento
e velocidade na expedição;
Localização dos itens ainda em processos de
busca;
Melhoria no reabastecimento com eliminação
de itens faltantes e aqueles com validade
vencida;
Prevenção de roubos e falsificação de
mercadorias.
Tecnologia RFID
Desvantagens:



O custo elevado da tecnologia RFID em
relação aos sistemas de código de barras;
O preço final dos produtos, pois a tecnologia
não se limita apenas ao microchip anexado
ao produto;
O uso em materiais metálicos e condutivos
pode afetar o alcance de transmissão das
antenas;
Tecnologia RFID



A padronização das freqüências utilizadas
para que os produtos possam ser lidos por
toda a indústria, de maneira uniforme;
A invasão da privacidade dos consumidores
por causa da monitoração das etiquetas
coladas nos produtos.
Para esses casos existem técnicas, de custo
ainda elevado, que bloqueiam a
funcionalidade do RFID automaticamente
quando o consumidor sai fisicamente de uma
loja.
Operação de terminais
Autoridade Portuária



Garante o cumprimento de objetivos fixados
pelo Estado;
Determina e controla os direitos de
propriedade e uso do solo;
Coloca à disposição dos usuários a infraestrutura necessária
Diques, ajudas à navegação, dragagens etc.;


Controla a segurança;
Evita a aparição de custos elevados devido à
ausência de concorrência.
Operação de terminais
Serviços prestados pela Autoridade
Portuária:









Sinalização;
Manutenção de zonas de fundeio;
Praticagem;
Amarre e desamarre;
Rebocagem;
Oferta de espaços e meios mecânicos;
Serviços de manipulação;
Fornecimento de combustível, água, etc.;
Serviços de vigilância.
Operação de terminais
Capitania dos Portos

É um órgão vinculado ao Ministério da
Marinha e exerce atividades relacionadas
com o controle da segurança da navegação e
da contaminação nos portos.
Operação de terminais
Serviços prestados pela Capitania dos
Portos:






Autorização ou proibição de que navios
atraquem no porto;
Determinação das zonas de fundeio;
Regulação das manobras;
Regulação dos serviços auxiliares (práticos,
amarradores e rebocadores);
Inspeção técnica de navios;
Controle de mercadorias perigosas.
Operação de terminais
Agente marítimo

É o representante da companhia de
navegação e presta assistência ao capitão
nos portos em que o navio escala.
Operação de terminais
Os serviços prestados pelo agente
marítimo são:



Anúncio de chegada e itinerário do navio;
Trâmites que envolvem a entrada,
permanência e saída de uma embarcação em
um porto;
Serviços relacionados com a contratação
e/ou supervisão das operações de estiva,
desestiva, carga, descarga, entrega
e recepção, depósito e armazenagem das
mercadorias;
Operação de terminais




Contratação e/ou supervisão de transportes
complementares;
Preparação, modificação, entrega e
assinatura de toda a documentação
relacionada com os contratos de transporte
firmados pela companhia marítima;
Cobrança de fretes e demais gastos;
Representação e defesa dos interesses da
companhia marítima.
Operação de terminais
Transitários ou freight forwarders

São organizadores do transporte
internacional e têm como funções principais:
Contratação do transporte, atuando como um
intermediário entre o usuário e a empresa
transportadora;
Recepção das mercadorias no porto e sua entrega
ao transportador terrestre;
Cumprimento de formalidades administrativas;
Consolidação e desconsolidação de cargas.
Operação de terminais
Agentes Aduaneiros

São pessoas com capacidade legal perante a
autoridade aduaneira que atuam no despacho
aduaneiro de mercadorias na exportação e
importação.
Operação de terminais
Praticagem


É um serviço obrigatório de assessoramento
e facilitação das manobras que inicia no
momento em que o navio ingressa na zona
de praticagem (aprox. 3000 metros)
estabelecida para cada porto.
O serviço é prestado pelos práticos, que se
deslocam do porto ao navio fundeado em
embarcações auxiliares de menor porte
(lanchas de praticagem) e sobem a bordo
através da escada lateral da embarcação.
Operação de terminais

Os práticos são conhecedores das:
Quantidades de rebocadores necessários;
Ventos;
Marés;
Calado;
Bancos de areia;
Outros obstáculos.
Operação de terminais
Armazenagem retroportuátia alfandegada


São armazenagens em zonas secundárias,
sendo operados pela iniciativa privada.
Possibilitam a armazenagem alfandegada de
médio prazo, despacho, nacionalização e
transferência do modal de transporte, de
mercadorias sob regime aduaneiro.
Operação de terminais
Terminais alfandegados

Foram criados para servir de apoio às
operações portuárias e serviços do comércio
exterior, desafogando operacionalmente as
concessionárias dos portos.
Operação de terminais
Entreposto Aduaneiro (EA)


Sob controle direto do estado, permite a
liberação parcelada de mercadorias sob
controle fiscal, com o pagamento de tributos
apenas dos lotes já liberados.
Com base em acordos bilaterais, pode estar
inclusive localizado em outro país, a exemplo
do Entreposto Aduaneiro do Paraguai no
porto de Paranaguá (PR).
Operação de terminais
Operação de terminais
Entreposto Industrial (EI)

Regime aduaneiro especial que permite a
determinado estabelecimento industrial
importar com suspensão de tributos e manter
armazenadas em armazém alfandegado
próprio, mercadorias que, após submetidas à
operação de industrialização, destinem-se ao
mercado externo.
Operação de terminais
Estação Aduaneira de Interior (EADI)

Permissionários aduaneiros localizados em
zonas do interior distantes das áreas
portuárias e destinados a receber e
armazenar mercadorias de importação ainda
não nacionalizadas.
Bibliografia
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Ballou, Ronald H.
Bookman
Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada à tecnologia da informação

Gomes, Carlos F. S.; Ribeiro, Priscila C. C.
Thomson
Gestão Estratégica da Armazenagem

Paulo Roberto Ambrosio Rodrigues
Aduaneiras
Logística e Gerenciamento da cadeia de distribuição

Novaes, Antonio G.
Campus
Logística e Operações Globais

Dornier, Philippe; Ernst, Ricardo; Fender, Michel; Kouvelis, Panos
Atlas
Transporte Internacional de Cargas

Vieira, Guilherme Bergmann Borge
Aduaneiras
Sites



www.abml.com.br
www.ben.epe.gov.br
www.fiesp.com.br
Download

Operação de terminais e armazéns – material do aluno