Tomada de Decisão Clínica em
Psiquiatria
Prof. Alfredo Cataldo Neto
Propósito do Raciocínio Clínico
 Coletando , pesando e combinando
informações em busca do diagnóstico.
 Tratamento necessário.
 Efetividade dos tratamentos.
Propósitos do Diagnóstico
 Auxiliar a pesquisa
 Resumir informações
 Orientar o tratamento
Raciocínio Clínico
 Há três tipos de pesquisa do raciocínio
clínico : julgamento clínico, teoria da
decisão e acompanhamento do processo.
 Os dois primeiros tipos são estatísticos e
prescritivos, o terceiro é normativo.
Julgamento Clínico e Teoria da
Decisão - Erros mais comuns
 Excessivamente confiantes em relação a
precisão de estimativa.
 Efeito de uma leitura recente superestimam (transtorno exótico podem ser
excessivamente diagnosticados).
 Conservadorismo exagerado.
 Preferência por uma determinada hipótese.
Exemplo (hospitalizar ou não ?)
 Menina de 14 anos, avaliada no setor
pediátrico, após tentativa de suicídio (a
segunda tentativa na vida da paciente). A
tentativa atual ocorreu após ela ter sido
rejeitada por um namorado. A paciente é
emocionalmente lábil e clinicamente
deprimida. Ela é hostil com sua mãe e
recusa-se a concordar com um “contrato
não-suicida”.
Caminho de decisão
(diagnóstico)
 Sinais/sintomas.
 Indícios proeminentes.
 Avaliar a importância de indícios
proeminentes.
 Fazer deduções clínicas.
 Esboça plano de investigação - hipóteses
diagnósticas - diagnóstico.
Estratégia do Raciocínio Clínico
 Tolerar incerteza, evitar conclusão
prematura e considerar alternativas.
 Separar indício de dedução; ser capaz de
relacionar as deduções aos indícios
proeminentes dos quais elas são derivadas.
 Estar consciente de reações pessoais ao
paciente.
Estratégia de raciocínio
 Estar alerta para novas evidências,
particularmente as que exijam revisão ou
exclusão de hipóteses ou diagnósticos.
 Valorizar evidência negativa acima de
evidência positiva.
Falhas no raciocínio
 Apenas determinadas hipóteses podem ser
testadas.
 Recente experiência vivida - influenciando
o raciocínio.
 Deixar de aperfeiçoar ou descartar hipóteses
de acordo com as evidências.
 Preferência por um diagnóstico.
Conclusão
 Embora computadores, questionários,
entrevistas-padrões e protocolos de
investigação possam complementar o
computador humano, eles não podem, até o
momento, substituí-lo.
 Por enquanto, eles devem ser considerados
auxílios potenciais ao diagnosticador
humano e não rivais.
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