O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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O PERFIL DOS
COMERCIÁRIOS
DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
O Perfil dos Comerciários
do Município de São Paulo
é a primeira pesquisa
realizada pelo Sindicato dos
Comerciários de SP para
averiguar quem é, como
vive e desempenha suas
funções o comerciário. O
levantamento, feito pelo
DIEESE a partir de demanda
da entidade, possibilitou um
retrato fiel das condições de
trabalho e de vida de quem
atua no setor do comércio
na gigantesca São Paulo.
A iniciativa é parte de um
projeto que está na base das
preocupações do Sindicato
e cujo principal objetivo é
estudar a composição e a
diversidade do universo em
que a entidade atua.
A pesquisa investigou a
renda, os equipamentos
de trabalho, a jornada,
a faixa etária, o nível de
ensino, os benefícios, o
trabalho aos domingos e
em feriados e muitas outras
questões relacionadas à
vida do comerciário. Nesta
publicação está reunida
grande parte dessas
informações.
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Sérgio Vignes
Jaélcio Santana
Jaélcio Santana
Jaélcio Santana
Jaélcio Santana
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Perfil dos comerciários do
município de São Paulo
São Paulo, 2007
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É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste livro,
desde que citada a fonte.
Perfil dos comerciários do município de São Paulo /
Sindicato dos Comerciários de São Paulo – São Paulo :
DIEESE, 2007.
168 p.
ISBN 978-85-87326-30-0
1. Perfil-categoria. 2. Comerciário. 3.Jornada de Trabalho. 4 Trabalho aos domingos. I. DIEESE. II. Sindicato dos
Comerciários de São Paulo.
CDU 339.1-51(815.6)
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Sumário
Prólogo
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Prefácio
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Introdução
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Capítulo 1
Uma base sindical de meio milhão
23
Capítulo 2
Mulheres, jovens e solteiros são maioria no setor
27
Capítulo 3
O trabalho por regiões da cidade, ruas e estabelecimentos
33
Capítulo 4
Rendimento dos comerciários
43
Capítulo 5
Jornada de trabalho
49
Capítulo 6
A informalidade da contratação no comércio
59
Capítulo 7
O Sindicato
69
Considerações finais
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Anexo estatístico
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Prólogo
Mensagem do Senhor Presidente da República
Brasília, setembro de 2006.
Senhoras e senhores,
Foi digna de louvor a iniciativa da diretoria do Sindicato
dos Comerciários de São Paulo de promover a pesquisa objeto deste livro, que desenhou o perfil da categoria que a entidade representa. Essa providência, com toda certeza, permitirá a identificação das
principais demandas, carências e aspirações dos comerciários paulistanos e assim possibilitará ao Sindicato a promoção de ações que
vão ao encontro das suas necessidades.
Falo sobre o assunto com total conhecimento de causa
em razão da minha própria experiência como ex-líder e presidente sindical. Naquela época, a expectativa prioritária dos trabalhadores da base com relação ao Sindicato era a firme defesa dos seus
direitos e interesses. Isso continua válido, tanto é que parcela expressiva dos entrevistados durante a enquete ora publicada assim
se manifestou.
Nada a opor à oferta de serviços assistenciais e recreativos
aos sindicalizados, muito pelo contrário. Isso compõe a gama de
benefícios que fazem parte do funcionamento de um Sindicato.
Contudo, a luta em defesa dos interesses dos representados, resultado de postura combativa e ao mesmo tempo responsável, é a
verdadeira atividade-fim dessas organizações de trabalhadores. Estou certo de que os dirigentes do Sindicato dos Comerciários de São
Paulo estão sintonizados com tal diretriz.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
O baixo índice de sindicalização apontado pela pesquisa,
fenômeno que se verifica em muitas outras categorias, certamente
motivará a diretoria do Sindicato a divulgar a entidade com vigor
para aumentar o quadro de associados, o que será saudável para o
movimento sindical.
A “radiografia” tirada da realidade em que vive o comerciário da capital paulista revela o quanto ainda temos de lutar para
os direitos do trabalhador do comércio serem respeitados. No fundo,
trata-se de luta política, pois todas as decisões que afetam os trabalhadores são políticas. É por isso que as escolhas das entidades
sindicais nesse terreno têm de ser acertadas e coerentes.
As administrações federais no Brasil, de modo geral, não
têm demonstrado, com políticas e ações, preocupação com as causas e interesses dos trabalhadores. É por esse motivo que historicamente tem sido tão desigual a relação capital versus trabalho em
nosso país. Ultimamente, porém, essa situação começa a mudar
com a velocidade possível. Para isso, tanto a preservação de direitos
como a adequação da legislação sindical e trabalhista ao tempo
presente fazem-se necessárias. É imperativa a participação plena e
massiva dos trabalhadores nessas mudanças. Aliás, o governo federal já as antecipou ao editar medida provisória que, pioneiramente,
reconheceu a legitimidade da existência das centrais sindicais.
Estou convencido de que ainda avançaremos ainda mais
substancialmente no aperfeiçoamento das relações de trabalho com
eqüidade e justiça. No que toca ao Sindicato dos Comerciários de
São Paulo, os resultados da pesquisa aqui expostos são ótimo material para pôr mãos à obra.
Adiante, companheiros!
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
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Prefácio
As recentes mudanças econômicas, políticas e sociais pelas quais o Brasil passou nos últimos anos afetaram de várias formas
a classe trabalhadora brasileira e, conseqüentemente, tudo o que se
refere à ação sindical.
Essas mudanças exigiram dos sindicatos a modernização
da sua estrutura e a ampliação do uso de novas ferramentas de aferição da realidade em que atuam, além da permanente atualização
dos seus instrumentos de ação. Um dos instrumentos mais eficazes
de que o Sindicato dispõe para enfrentar as constantes alterações de
regras, as mudanças do mercado e das políticas que regem a economia e as relações do trabalho são os estudos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O trabalho do DIEESE permite o acompanhamento e a
medição de questões fundamentais para os trabalhadores, além da
ampliação das possibilidades de atuação das entidades sindicais,
com a definição, a partir de informações de qualidade, das áreas
onde surgem as situações que devem esclarecidas e enfrentadas.
Essa atuação com o DIEESE tornou-se uma prática até rotineira para
o Sindicato avaliar a categoria e pautar suas ações.
Essa disposição está clara nos estudos realizados pela Subseção do DIEESE instalada no Sindicato dos Comerciários. Há três
anos, esta unidade do DIEESE colhe informações e realiza análises
preciosas para a nossa entidade, como, por exemplo, o “Ranking dos
Supermercados: Internacionalização e Concentração”; “Comerciários Perdem mais de 40% da Renda desde 1995”; “Comércio Varejista de Materiais de Construção e os Trabalhadores”. Isso sem falar
das análises setoriais que subsidiam as campanhas salariais dos comerciários. Mas o estudo mais importante e que tornou este livro
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
possível foi o “Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo”, a
primeira pesquisa, na história do Sindicato, realizada para averiguar
quem é, como vive e trabalha o comerciário. O levantamento possibilitou um retrato mais fiel das condições de trabalho e de vida dos
trabalhadores do setor do comércio na gigantesca São Paulo.
A pesquisa foi resultado de um projeto que está na base das
preocupações do Sindicato e cujo principal objetivo é estudar a composição e a diversidade do universo em que a entidade atua. Quis o
Sindicato mais informações e análises para ampliar sua representação
na base por meio de uma atuação mais efetiva diante das demandas
dos trabalhadores. O objetivo é pesquisar fundo para buscar informações cada vez mais amplas sobre as pessoas: quem são, onde moram, como vivem, se estudam, qual a idade média, quanto ganham,
quantas horas dedicam ao trabalho, quais suas perspectivas, seus
sonhos. Os traços desse mapa, tratado pelos pesquisadores e pelos
próprios trabalhadores em suas respostas, dão o tom do quadro em
que o Sindicato elabora suas políticas de atuação.
Cada análise trouxe para o Sindicato a união do conhecimento com a ação sindical e política. Todos os resultados são transformados em metas e objetivos. Um dos estudos mais importantes
derivados desta pesquisa é o que trata do perfil do jovem, que representa grande parte da categoria. Os jovens têm, na maioria, o
comércio como a primeira porta de emprego. Eles ingressam no
mercado de trabalho acalentando o sonho de cursar a universidade,
mas, muitas vezes, esse sonho vira uma quimera distante, tanto pela
falta de condições financeiras como pelas exigências do trabalho,
como as jornadas que, entre outros, se transformam em fatores que
impedem a realização do sonho.
Sabemos que a educação é fundamental para todos, mas
principalmente para os jovens que estão construindo seu futuro
baseado no presente. Mas queremos aprofundar essa percepção e
essa convicção, com base nos pormenores que as próximas páginas desse livro vão mostrar. Por isso, acreditamos também que essa
publicação é um documento para o Sindicato e seus resultados
devem nortear uma nova forma de ação direcionada à categoria
dos comerciários.
Essa ação se multiplica tanto nas decisões mais amplas
como nas particulares, de cada atividade profissional. Por exemplo,
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Prefácio
o Sindicato já investiu nos acordos para jovens empacotadores, cujo
trabalho estava associado com o estudo, além de defender os empregos de cerca de 50 mil operadores de caixa na cidade de São
Paulo, impedindo a implantação dos autocaixas, ou caixas automáticos, em supermercados.
Todos sabemos que os jovens fazem parte do futuro do nosso país e, com certeza, queremos vê-los com acesso à educação, à
saúde e principalmente ao trabalho, pois esse é o caminho para a
emancipação digna na vida e para o alcance de instrumentos que sirvam para afastá-los das drogas, do alcoolismo e do mundo da violência
que tem ceifado vidas prematuramente. Muitos dos acontecimentos
trágicos que têm ocorrido poderiam ser evitados se houvesse a inclusão social dos jovens, com acesso ao ensino e ao trabalho formal. O
desenvolvimento desses jovens é precioso demais e está intimamente
ligado ao desenvolvimento de nossa sociedade e de nosso país. É uma
questão complexa, que não se resolve com fórmulas mágicas, mas que
nunca pode ser preterida ou adiada. Temos de enfrentá-la todos os
dias, estabelecer prioridades já, com soluções objetivas, união, persistência e acreditando sempre que podemos fazer o melhor para a nossa
juventude, de forma ética e democrática.
A discussão sobre o rumo dos jovens mobiliza diversos
setores, mas nós, do Sindicato, temos de fazer e estamos fazendo a
nossa parte. O equilíbrio entre as partes é fundamental para o sucesso nas relações de trabalho.
Podemos citar também a pesquisa sobre a “Renda do Comerciário”, realizada em 2003. Foi por meio desse estudo que ficou
constatado que o negro recebia 54,5% da renda do não-negro. Sendo assim, no mesmo ano, o Sindicato firmou o primeiro acordo no
país, referente a cotas para negros no comércio. Também foi realizado pela entidade, com promoção da AFL-CIO e organização do
Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (Inspir), o
Seminário de Capacitação Sindical para Defesa e Implementação de
Cláusulas para Promoção de Igualdade de Oportunidade à População Negra, voltado aos representantes dos comerciários de cada
região do Brasil. Essa ação teve por objetivo capacitar os sindicalistas a negociar cláusulas em convenções coletivas ou acordos com
empresas para ampliar a inclusão do negro no mercado de trabalho.
No final do evento, que durou dois dias, foi realizado um “ato afir11
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
mativo” em frente à Camisaria Colombo, na Praça do Patriarca, no
centro da cidade, destacando a importância de a empresa firmar o
primeiro acordo de contratação de 20% de trabalhadores afro-descendentes. O ato aconteceu após uma passeata, que saiu do Teatro
Municipal e foi até a loja. Um momento digno de nota, uma referência na história do trabalho do comerciário numa das maiores cidades do mundo.
Outro desafio do Sindicato é combater a informalidade, situação em que se encontram muitos trabalhadores do comércio, perdendo direitos já adquiridos pela categoria, mas ignorados por patrões,
que se utilizam da necessidade do trabalhador de ter o emprego, deixando-o sem argumentos para exigir o que lhe é de direito. Por isso, o
Sindicato mobiliza a sua militância para sair às ruas, aos supermercados, shoppings, entre outros lugares, onde quer que haja denúncia de
falta de registro em carteira, para que a situação seja revertida e o
patrão registre seus funcionários de acordo com as leis trabalhistas.
Uma das maiores preocupações do Sindicato no atual cenário da economia brasileira é com a presença cada vez mais forte
de empresas multinacionais no comércio do país. São grandes corporações que têm ações muitas vezes danosas ao emprego. Primeiro porque fazem concorrência predatória, com a força do seu capital e, com isso, acabam por inviabilizar muitas das pequenas lojas,
micro e pequenas empresas, que são, na verdade, os grandes empregadores do setor. Além disso, trazem as práticas de mercado de
seus países e as regras de suas matrizes. E tentam impedir o acesso
do Sindicato aos comerciários nas campanhas de aumento da sindicalização, forma mais direta de defesa do trabalhador. O Sindicato está alerta. Estamos implantando ações para a sindicalização nas
multinacionais, pois muitas ainda resistem à presença do Sindicato.
Por isso, investimos na contratação de sindicalizadores, chamados
“amarelinhos” (são os representantes que usam uma camiseta amarela com o nome do Sindicato), que percorrem o comércio mostrando ao trabalhador a importância de se associar.
Outra antiga luta do Sindicato é o trabalho aos domingos.
Já antes de 1997, o Sindicato firmava acordo para que o comércio
abrisse suas portas apenas nos domingos que antecediam as datas
festivas. Mas, depois de 1997, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou Medida Provisória, que depois se tornou a lei
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Prefácio
nº 10.101/2000, e estabeleceu, no seu artigo 6º, que o comércio
poderia abrir todos os domingos, desde que tivesse autorização da
Prefeitura. Assim, o domingo se tornou um dia normal de trabalho
para o comerciário. Após vários anos para regulamentar o comércio
aos domingos, o Sindicato obteve grande vitória ao conseguir impor
regras específicas para a abertura do comércio nesse dia. O assunto
é tratado na Lei Municipal nº 13.473, de 26 de dezembro de 2002;
no Decreto nº 45.750, de 04 de março de 2005; e na Portaria no
23/SMSP/GAB/2005, de 09 de março de 2005.
O Secretariado Nacional dos Trabalhadores do Comércio e
Serviços (Sentracos), coordenado pelo presidente do Sindicato dos
Comerciários de São Paulo, tem esse assunto em pauta para que o
trabalho aos domingos também seja regulamentado com regras
especiais em outras localidades do país.
Todos os estudos do DIEESE realizados para o Sindicato
oferecem subsídios minuciosos de situações em que os comerciários se encontram para que a entidade possa, de forma estratégica,
enfrentar as dificuldades que afetam os trabalhadores. Isso mostra
um Sindicato atuante, indo à causa do problema para que a categoria saia fortalecida.
Enfim, encerro esse breve comentário no prefácio para
dizer que trabalhamos pela categoria. Lutamos por seus direitos,
benefícios, trabalho decente, igualdade e oportunidade para todos.
A entidade completa seus 65 anos com muita dignidade e
respeito, adquiridos em razão do seu comprometimento definitivo
e irrestrito com a categoria. É a primeira vez que publicamos um
livro e, ao mesmo tempo, é o primeiro estudo na história do Sindicato sobre o perfil do comerciário.
Sou o 13º presidente desse Sindicato e também quero
deixar meus passos firmes, como fizeram meus antecessores, passos para que os comerciários sejam sempre respeitados e possam
seguir com tranqüilidade, em busca de evolução profissional, melhoria na vida e paz.
Ricardo Patah
Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo
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Introdução
Quem sobrevoa São Paulo, vindo de longe, se espanta ao
se deparar repentinamente com o fantástico aglomerado de arranhacéus, casas, avenidas, ruas, vielas. Até quem é de São Paulo e vivencia a cidade e seu ritmo acelerado de fazer as coisas, sua grandeza,
sua complexidade e suas incontáveis riquezas, admira-se dessa grandiosidade, vista de cima. Para o desavisado, que não sabe o que
encontrará, o mar de concreto assemelha-se à travessia do oceano,
à grandeza da mata amazônica, àquele infinito verde que não acaba
mais. Em São Paulo, a vista é acinzentada. Com sorte, e dia de sol
ardente, pode-se ter uma visão prateada, enganosa, que compõe
uma atração magnética por aquele emaranhado de edifícios, ruas e
avenidas. E pessoas. São mais de 10 milhões de habitantes.
É de se perguntar como gira esse gigantesco cenário. O
que move as pessoas, quem são e como são. Como abastecer esse
mundo de gente e satisfazer a todas as suas necessidades. Uma das
respostas que podem ajudar a elucidar a grande complexidade de
São Paulo é saber quem são os trabalhadores que fazem funcionar
o comércio na gigantesca cidade. Foi com essa preocupação que o
Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) realizou, em parceria com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos), a Pesquisa “Perfil dos Comerciários do
Município de São Paulo”. O objetivo do levantamento foi gerar
estatísticas para aprofundar o conhecimento da entidade sobre a
categoria que representa. Os principais indicadores coletados nessa
pesquisa são analisados neste livro. Alguns depoimentos de comerciários, colhidos a partir dos grupos focais organizados pela pesquisa qualitativa, fruto também desta parceria, ilustram e dão vida aos
indicadores apresentados.
Para iniciar esse mergulho, percorrer labirintos e atalhos,
é preciso antes entrar em contato com a realidade em números
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
dessa São Paulo gigantesca. Ter presentes alguns resultados sobre o
emprego e o desemprego é meio rápido de se obter uma primeira
referência para o universo que será apresentado na exposição do
livro. A utilização desses dados permite apurar o foco de acordo com
as informações prestadas. Assim, são apresentados nesta introdução alguns indicadores da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE em parceria com a Fundação Sistema
Estadual de Análise de Dados (SEADE), do governo paulista, na Região Metropolitana de São Paulo. Os dados confirmam a importância do município de São Paulo em todos os campos, principalmente
na geração de postos de trabalho, e mostram as características das
atividades do comércio1.
São Paulo concentra o mercado
de trabalho metropolitano
Principal conglomerado urbano do país, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é composta por 39 municípios, integrados
espacial e economicamente, tanto do ponto de vista da produção quanto da sua força de trabalho. Essa integração ocorre de maneira automática, por força das circunstâncias e do impulso da economia, já que o
crescimento e a absorção de cidades e populações não aconteceram de
forma planejada, e nem desejada, mas implacável, sob a palavra-deordem dos anos 40: “São Paulo não pode parar”. Pólo de atração, o
município de São Paulo destaca-se na região, aglutinando atualmente
mais da metade (56,6%) dos 18.862 milhões de habitantes da região.
Em 2004, a População Economicamente Ativa (PEA) da
Região Metropolitana somava 9.941 mil trabalhadores (Tabela 1 Anexo Estatístico - AE, pág. 81), dos quais 5.744 mil, mais da metade,
residiam no município de São Paulo. O eterno e sempre cruel desafio
do desemprego nessa metrópole era muito alto: atingia 18,7% da
PEA, ou seja, 1.859 milhão de pessoas não encontravam oportunidades de trabalho (Tabela 3 - AE). Se existiam desempregados, havia
também muita gente trabalhando: dos 8.082 milhões de ocupados
no mercado de trabalho metropolitano, 4.704 milhões residiam em
São Paulo (58,8%). A População em Idade Ativa, ou seja, com 10 anos
1. As informações da PED citadas estão contidas no Anexo Estatístico da página 81 a 93.
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Introdução
de idade ou mais, correspondia a 15.581 milhões de pessoas na Região Metropolitana. Desse total, 57,1% moravam em São Paulo.
Maior cidade do país e da América do Sul, o município de
São Paulo constitui um grande pólo de geração de emprego e de
atração da força de trabalho da Região Metropolitana. Por força dessa
grandeza, São Paulo é o que mais gera ocupações no mercado de
trabalho metropolitano: não só emprega a imensa maioria de seus
residentes – apenas 6,0% destes trabalham fora do município –,
como absorve uma parcela de mais de um quarto (25,9%) do total
de ocupados residentes nos demais municípios que integram a Região Metropolitana. Em conseqüência dessa força dinâmica, trabalham no município de São Paulo quase dois terços (65,9%) do total
de ocupados na RMSP (Tabela 6a - AE).
Essa força de atração vale para todos os grandes setores
da economia. Dos que trabalham no comércio, 59,4% são residentes no município. Entre os ocupados do setor de serviços, 62,7%
moram em São Paulo. Da mesma forma, 50,3% dos ocupados na
indústria residem em São Paulo (Tabela 1, abaixo).
TABELA 1
Proporção de ocupados residentes no Município de São Paulo (MSP)
segundo setor de atividade econômica - 2004
Setores de Atividade
% de ocupados residentes no MSP
Total de ocupados
Indústria
Comércio
Serviços
Construção Civil
Serviços Domésticos
Demais
58,8
50,3
59,4
62,7
50,6
56,9
34,5
Fonte: Convênio DIEESE/Seade. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego
Elaboração: DIEESE
Entretanto, a pujança da cidade não se reflete na qualidade dos empregos proporcionados. Por isso, é importante ter presente, também, que os indicadores divulgados pela PED vêm evidenciando sistematicamente que os mercados de trabalho metropolitanos2, principalmente o da RMSP, apresentam um desempenho
2. A PED investiga não só o mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo como também o do Distrito
Federal e das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
bastante medíocre nos últimos anos, tanto no que se refere à capacidade de geração de postos de trabalho para absorver a mão-deobra da região, como na capacidade de gerar rendimentos e empregos de melhor qualidade.
São informações que se tornam ainda mais preocupantes
quando se verifica, em conseqüência desse desempenho, a persistência de elevadas taxas de desemprego. Com o alto desemprego
(acompanhado sempre da abundância de oferta de mão-de-obra),
o próximo dado a ser constatado é o da deterioração dos rendimentos reais, acompanhada do aumento da informalidade da contratação, bem como o crescimento de outras formas de contratação
flexibilizadas – como a de autônomos que trabalham para uma só
empresa. Esse modo “flexível” que a sociedade encontrou como
forma de emprego para atender às demandas impostas pelo ritmo
alucinante e sem cuidados da cidade permite a crescente precariedade das condições de trabalho.
A descrição desse quadro, sobre a real situação do trabalhador, fica mais clara em números. Observe-se que em 2004, além da
alta taxa de desemprego na RMSP (18,7%), os rendimentos médios
reais dos ocupados correspondiam a R$ 1.049 na RMSP, R$ 1.186 no
município de São Paulo e R$ 858 nos demais municípios da região,
valores estes cerca de 20% inferiores aos respectivos rendimentos
verificados em 2000 (Tabela 8 - AE). Os assalariados contratados sem
carteira assinada representavam, em 2004, 13,9% dos 8,082 milhões
de ocupados da Região Metropolitana (Tabela 5 - AE).
Quem trabalha no comércio está em desvantagem
em relação aos ocupados na indústria e nos serviços
A situação, composta de tantos desafios para os trabalhadores e para o Sindicato dos Comerciários, revela também a importância do comércio no município de São Paulo na ocupação da
força de trabalho. A proporção de ocupados no comércio (16,3%) é
idêntica à proporção de trabalhadores que a indústria absorve. Já o
setor de serviços é o que mais oferece oportunidades de trabalho e
reúne mais da metade (56,6%) dos ocupados no município. A construção civil é responsável por 2,0%, os serviços domésticos, por
8,4%, e os demais setores, por 0,4% (Tabela 4 - AE).
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Introdução
No subconjunto de trabalhadores contratados como assalariados nas empresas privadas, observa-se outra variável que deve
preocupar os comerciários: a contratação ilegal, ou seja, sem carteira de trabalho assinada, é maior no comércio (26,9%) e nos serviços
(27,0%) do que no setor industrial (21,7%).
Os dados da PED servem de base para descrever o cenário
da pesquisa. Eles indicam que a maior parte dos ocupados no comércio é composta por assalariados com carteira de trabalho assinada (43,1%), embora haja razoável parcela de assalariados sem carteira de trabalho (15,9%). Os autônomos são 30,3%, correspondendo o maior percentual aos que trabalham para o público (20,1%),
provavelmente como ambulantes. Outra parte (7,6%), trabalha para
uma única empresa e há ainda uma pequena parcela (2,6%), cujos
serviços são prestados para mais de uma empresa. Portanto, feitas
as contas constata-se que grande porção de ocupados no comércio
(46,2%) é formada por assalariados contratados à margem do formato legal ou trabalhadores que assumem, como autônomos, o ônus
do seu próprio trabalho.
Além disso, perde-se também nos salários. Na cidade de
São Paulo, a média salarial observada no comércio é menor do que
entre os assalariados da indústria e dos serviços. O rendimento
médio do conjunto de assalariados no comércio é de R$ 867, valor
24,3% inferior à média dos setores verificada no município. O
rendimento médio dos assalariados do empregados na indústria é
R$ 1.313 e o dos que trabalham no setor de serviços, R$ 1.161.
Não bastasse isso, os assalariados do comércio concentram-se nas faixas de menores rendimentos. As comparações com
os trabalhadores da indústria e do setor de serviços mostram outra
desvantagem para os que trabalham no comércio. A Tabela 2 mostra que 89,0% dos assalariados do setor privado do comércio recebiam até cinco salários mínimos em 2004, sendo grande a porção
daqueles que receberam até um salário mínimo (8,7%) no município. Nos setores da indústria e de serviços, as proporções de assalariados do setor privado que recebem até cinco salários mínimos são,
respectivamente, 77,6% e 81,6%. Verifica-se, ainda, a existência de
expressivas parcelas de assalariados do setor privado que ganham
acima de cinco salários mínimos tanto na indústria (22,3 %) como
no setor de serviços (18,4%) - (Tabela 2).
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 2
Assalariados do setor privado segundo classes de rendimento, por setor
de atividade econômica
Município de São Paulo – 2004
(em %)
Classes de rendimento
Total
Até 1 salário mínimo
Mais de 1 a 2 salários mínimos
Mais de 2 a 5 salários mínimos
Mais de 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
Setores de Atividade
Total
Comércio
Indústria
Serviços
100,0
6,7
36,5
38,8
10,5
7,5
100,0
8,7
43,8
36,5
7,6
(1)
100,0
4,7
33,0
39,9
12,4
9,9
100,0
7,1
35,6
38,9
10,7
7,7
Fonte: Convênio DIEESE/Seade. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego
Elaboração: DIEESE
Nota: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria;
Obs.: a) Exclusive os assalariados que não tiveram remuneração no mês. Inflator utilizado: ICV-DIEESE;
b) Base= rendimentos em reais de junho de 2005. Salário mínimo = R$ 300,00
O tamanho do desafio e a sua urgência ficam ainda maiores quando se verifica que o trabalhador do comércio leva outra
desvantagem em relação aos que trabalham nas áreas de serviços
ou na indústria. E ela fica clara quando se analisa a jornada de trabalho. Os assalariados do comércio da cidade de São Paulo trabalham, em média, 47 horas semanais, enquanto na indústria e nos
serviços, a média semanal é de 43 horas. Além disso, mais da metade dos trabalhadores do setor privado do comércio (57,5%) trabalha 45 horas ou mais por semana, percentual bem superior ao verificado no setor de serviços (42,3%) e na indústria (41,9%).
Os números citados até aqui dão idéia das condições em
que trabalham os comerciários da capital paulista. Os indicadores
provenientes da Pesquisa Perfil dos Comerciários do Município de
São Paulo, apresentados nos capítulos que seguem, traçam diversos
aspectos que caracterizam a categoria, de maneira objetiva e alinhada. Desta forma, inicialmente serão apresentadas estimativas da
base total da categoria, dos subsetores que a compõem e das formas
de contratação (Capítulo 1).
Em seguida, é traçado o perfil do comerciário no intuito de
identificar não só seus atributos pessoais como também informações relacionadas à sua educação e formação profissional, a seus
desejos de progresso na área da educação formal e profissional,
entre outras (Capítulo 2).
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Introdução
Na seqüência, são apresentadas características gerais do atual
trabalho do comerciário, como a localização da região em que trabalha,
o tamanho do estabelecimento, os cargos e funções mais comuns, além
de aspectos relacionados à saúde e segurança no trabalho.
O Capítulo 4 trata do valor da remuneração obtida, sua
composição, bem como o acesso a benefícios oferecidos pela
empresa.
As características da jornada de trabalho são abordadas
em detalhes no Capítulo 5, onde são apresentadas informações relacionadas à extensão da jornada, à realização de horas-extras e seu
pagamento, e também como é realizado e percebido o trabalho aos
domingos e feriados.
O Capítulo 6 apresenta uma breve descrição e comparação
das principais diferenças entre os assalariados com e sem carteira
de trabalho assinada no que se refere aos aspectos relacionados à
sua identidade, às características do trabalho atual, aos rendimentos
auferidos e jornada de trabalho.
Finalmente, o Capítulo 7 aborda aspectos relacionados à
ação sindical, apresentando indicadores sobre a taxa de sindicalização da categoria, a linha de atuação do Sindicato e as prioridades a
serem negociadas.
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Capítulo 1
Uma base sindical de
meio milhão
Estima-se que no município de São Paulo trabalhem 530
mil comerciários assalariados (com e sem carteira de trabalho assinada), constituindo a base potencial do Sindicato dos Comerciários de
São Paulo3 (SECSP). Destes, 431 mil – objeto desse estudo – moram
no município de São Paulo e 99 mil em outros municípios da RMSP.
Os assalariados com carteira assinada somam 380 mil e os sem carteira contam 150 mil. A estimativa é do Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e foi calculada a
partir dos dados do último trimestre de 2004 da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e das informações captadas pela Pesquisa de
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo. (Tabela 3).
Por questões de método editorial, o foco central do livro e
da pesquisa foi fixado na parcela de trabalhadores que moram em
São Paulo, 431 mil pessoas, e também pela sua ampla representação (81,3%). Como uma das principais funções do livro é atender a
uma necessidade do Sindicato dos Comerciários de São Paulo de
aprofundar o conhecimento sobre a categoria, o livro fixa sua atenção naqueles trabalhadores que moram na capital. Deixa de lado,
portanto, os 99 mil comerciários que trabalham na cidade de São
Paulo, mas residem nos municípios vizinhos, ainda que dentro da
3. Além desses, existem outros trabalhadores do comércio que não fazem parte da base do SECSP. Esses outros comerciários trabalham em farmácias, postos de gasolina, distribuidoras de bebidas, boxes no CEAGESP, padarias (exceto as instaladas dentro de supermercados), revendedores de gás de cozinha e revendedores autônomos de catálogos, como os da Avon e Natura, entre outros.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 3
Estimativa da base total do Sindicato dos Comerciários, por formas de contratação
e local de residência e trabalho
Região Metropolitana de São Paulo – 2005
Estimativas (em 1.000)
%
Total
Assalariados com carteira
Assalariados sem carteira
530
380
150
100,0
71,7
28,3
Moram e trabalham no município de São Paulo (1)
Assalariados com carteira assinada (2)
Assalariados sem carteira assinada (2)
431
304
127
81,3
57,4
24,0
99
76
23
18,7
14,3
4,3
Formas de contratação e local de residência
Moram nos demais municípios da RMSP
e trabalham no município de São Paulo (1)
Assalariados com carteira assinada (1)
Assalariados sem carteira assinada (1)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Estimativas obtidas a partir da PED-RMSP (período de outubro a dezembro de 2004)
2) Estimativas obtidas a partir da expansão dos dados da Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
RMSP. Assim, todas as informações e indicadores que serão apresentados deste ponto em diante referem-se aos comerciários que
trabalham e residem em São Paulo.
O ponto de partida é privilegiado. O trabalhador entrevistado é dono de uma visão única sobre o seu universo e o da sua
categoria, visão que só tem quem é ator no processo, que lhe dá o
seu endereço, o seu tipo de atividade, o seu cotidiano em relação ao
trabalho. Esse ponto de vista particularíssimo é rico, mas tem o foco
restrito da individualidade. Ainda assim, é um ponto de luz que, ao
ser somado aos outros das demais entrevistas, forma um campo
iluminado, do qual se pode compor o quadro da realidade que se
quer avaliar.
A primeira questão é sobre em que tipo de atividade trabalham os comerciários de São Paulo, nos dois principais segmentos em que se divide o setor, atacado e varejo. A pesquisa revelou
que o comércio varejista emprega a ampla maioria da categoria.
Enquanto o varejo ocupa 306 mil trabalhadores ou 71,0% do total
da categoria, o atacado congrega uma parcela de 68 mil trabalhadores, 15,8%. Depois dessa divisão maior, é importante situar os
subsetores em que estão agrupados os trabalhadores do varejo. As
lojas de tecidos e vestuário ocupam um número de trabalhadores
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Capítulo 1 - Uma Base Sindical de Meio Milhão
semelhante ao que é ocupado pelos super e hipermercados. O segmento de tecidos e vestuários responde por 14,3% dos trabalhadores no varejo paulistano e os super e hipermercados representam
13,8% da categoria. Há, ainda, uma parcela de 7,4% que trabalha
no comércio varejista de alimentos, bebidas e fumos e outra de 6,9%
em lojas varejistas de material de construção. Ainda que figurem na
categoria “outros”, os tipos de comércio varejista, que incluem lojas
de departamento, de produtos farmacêuticos, de artigos médicos e
ortopédicos, de máquinas e de aparelhos de usos doméstico e pessoal, de artigos de iluminação, de materiais para escritório, de livros
e revistas, papelarias, lojas de conveniência etc. agregam mais de um
quarto dos trabalhadores, ou 123 mil (28,6%) - (Tabela 4).
TABELA 4
Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no
município de São Paulo, segundo subsetores do comércio
Município de São Paulo – 2005
Subsetores do comércio
Total
Atacadista
Varejista
Super/hipermercados
Material de construção e material elétrico
Tecidos e vestuário
Alimentos, bebidas e fumo
Outros varejistas (2)
(1)
Estimativas (em 1.000)
431
68
306
60
30
62
32
123
%
100,0
15,8
71,0
13,8
6,9
14,3
7,4
28,6
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui lojas de departamento, produtos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, máquinas e aparelhos de usos
doméstico e pessoal, artigos de iluminação, materiais para escritório, livros, revistas, papelaria, lojas de conveniência etc.
Na composição da base do Sindicato dos Comerciários do
município de São Paulo investigada nesta pesquisa percebe-se que
a maior parte é de assalariados com carteira assinada, mas os sem
carteira representam um universo expressivo. Estimam-se em 304
mil os comerciários que possuem carteira assinada pelo atual empregador, o que representa 70,5% do total, enquanto os sem carteira chegam a 127 mil, representando 29,5% (Gráfico 1).
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
GRÁFICO 1
Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários, por forma de contratação
Município de São Paulo – 2005
Assalariados sem carteira;
127 mil;
29,5%
Assalariados com carteira;
304 mil;
70,5%
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
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Capítulo 2
Mulheres, jovens e solteiros
são maioria no setor
Se o comércio de São Paulo é dinâmico, eficiente e rico.
Se está capacitado a atender a todos os tipos de público, os nacionais e os estrangeiros, os mais populares e os mais sofisticados, os
genéricos e os específicos, os de grande consumo e os das tribos,
para homens e para mulheres, para jovens e para adultos, quem é
esse comerciário atrás do balcão, operando as contas do crediário,
cobrando no caixa?
Dos 431 mil comerciários que residem e trabalham no
município de São Paulo, 52,8% são do sexo feminino. A maior parte dos comerciários é de cor branca ou amarela (55,0%). Cerca de
68,0% desses comerciários nasceram no Estado de São Paulo e a
maioria, 59,7%, professa a religião católica (Tabela 14).
A maior parte dos trabalhadores do comércio de São Paulo é formada por jovens. Cerca de 80% estão na faixa até 40 anos,
mas com fatias maiores nas idades mais jovens: 37,0% têm de 17
a 24 anos de idade e 18,7% encontram-se na faixa etária de 25 a
29 anos. Portanto, 55,7% do total de comerciários têm entre 17 e
29 anos de idade. Além disso, 14,9% têm entre 30 e 34 anos, 9,6%,
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
entre 35 a 39 anos e 16,3% possuem 40 anos ou mais de idade.
Ressalte-se, ainda, a ocorrência de alguns casos de jovens comerciários de 14 a 16 anos.
Quanto à situação conjugal, a maior parte é solteira
(53,1%), seguida dos casados ou dos que estão em união consensual (40,3%). No que diz respeito à posição no domicílio, 41,2%
da categoria é composta por filhos ou enteados e 34,7% são chefes
de família, sendo que os cônjuges alcançam 17,4% e os parentes
representam 5,6% da categoria (Tabela 14 - AE).
Responsabilidade Social:
Inclusão, moradia, educação e previdência
Maioria dos comerciários tem ensino médio concluído
Sendo formada principalmente por jovens, a maior parte
da categoria dos comerciários de São Paulo tem nível médio de
escolaridade completo. A partir dos dados da pesquisa quantitativa,
estima-se que 51,0% dos comerciários que residem e trabalham em
São Paulo concluíram o ensino médio. Os que iniciaram o ensino
médio, mas não o completaram, representam 15,0% da categoria.
Ou seja, dois terços da categoria têm ensino médio completo ou
incompleto. (Gráfico 2).
No entanto, trabalhar no comércio parece não favorecer
a continuidade dos estudos. Apenas 15,4% dos trabalhadores
disseram atualmente freqüentar a escola (Tabela 15 - AE). Desses,
64,9% estão no ensino fundamental ou médio (regular ou supletivo) e 35,1% fazem cursos pré-vestibulares ou faculdades (Tabela
16 - AE). Aqui, uma pausa para a primeira intervenção feita com
base na pesquisa dos grupos focais, depoimentos que serão sempre com nomes fictícios, mas em situações verdadeiras e que dão
bem a medida das questões levantadas pela pesquisa. Ricardo,
nome fictício, fiscal de caixa que trabalha em um supermercado
no centro da cidade, conta: “Eu parei de estudar para poder trabalhar, porque não dava para conciliar as duas coisas”, diz. “Hoje,
voltei [a estudar]. É terrível, porque às vezes eu não tenho tempo
de comer.”4
4. Opinião manifesta nos grupos focais realizados antes da pesquisa quantitativa.
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Capítulo 2 - Mulheres, Jovens e Solteiros são Maioria no Setor
GRÁFICO 2
Nível de instrução alcançado
Município de São Paulo – 2005
(em %)
60,0
51,0
50,0
40,0
30,0
20,0
9,9
9,2
10,0
0,0
15,0
15,0
Até fundamental
completo
Fundamental
completo
Médio
incompleto
Médio
completo
Superior (1)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Inclui Superior Incompleto e Superior Completo ou mais
Entretanto, essa dificuldade não elimina a esperança.
A maioria quer avançar. Em contraste com a dura realidade, verifica-se, entre 84,6% de comerciários que não freqüentam a escola,
o grande desejo de retomar ou completar seus estudos, expresso
por mais de três quartos deles (78,9%) - (Tabela 17 - AE). Uma
parcela de 14,3% tem interesse em completar o ensino fundamental; os que querem finalizar o ensino médio somam 18,8%; e dois
terços (66,9%) manifestaram o sonho de entrar para a universidade ou concluir o ensino superior (Tabela 18 - AE).
O desafio da qualificação profissional
Estudar pode significar também melhorar no emprego,
obter melhores colocações no mercado e elevar a remuneração.
Muitos querem estudar, fazer cursos que os qualifiquem profissionalmente. Mais de três quartos dos entrevistados (75,9%) responderam que desejam fazer algum curso de qualificação (Tabela 19 AE). Dois tipos de cursos se destacaram como os de maior interesse
para os comerciários: cursos relacionados à área de computação/informática/web (31,4%) e de línguas (9,1%) - (Tabela 20 - AE). Os outros cursos citados, por estarem demasiadamente pulverizados, foram
agrupados em categorias de áreas de conhecimento. São eles: cursos
técnicos em geral (26,6%), como vendas, mecânica, funilaria, telema29
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
rketing; curso técnico na área de humanas (13,9%), como recursos
humanos e propaganda; curso técnico na área de ciências biológicas
(8,6%), como radiografia e ótica (Tabelas 5 e 20 - AE).
Mas o interesse por cursos na própria área de comércio é
limitado. Pois, considerando-se os cursos mais diretamente relacionados às atividades do comércio, tais como administração, contabilidade, recursos humanos, propaganda e marketing, comércio
exterior, vendas, moda, vitrinismo e defesa do consumidor, verificou-se que uma parcela não tão expressiva, de 18,1%, tem interesse por estes tipos de cursos.
TABELA 5
Comerciários segundo interesse por curso de qualificação profissional (1)
Município de São Paulo – 2005
Curso de capacitação profissional
Total
Computação/Informática/Web
Técnico em Geral
Técnico de Humanas
Línguas
Técnico em Biológicas
Outros (2)
%
100,0
31,4
26,6
13,9
9,1
8,6
10,3
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional;
2) Inclui os comerciários que têm interesse por cursos técnicos na área de Exatas ou por outros cursos e os comerciários
que não sabem responder qual o curso de interesse
Como vive o comerciário
Ao responder sobre seu tipo de moradia, o trabalhador no
comércio de São Paulo demonstra que o fato de ter o nível médio
de ensino se projeta também nas condições de habitação. A maior
parte dos comerciários (63,3%) mora em casa própria, embora
parcela expressiva (30,6%) pague aluguel. Há, ainda, minoria de
5,7% cuja moradia é cedida (Tabela 21 - AE). As residências onde
mora quase a totalidade da categoria têm acesso à infra-estrutura
urbana, como água encanada, iluminação de rua e coleta de lixo na
porta de casa, mas há ainda uma parcela de 3,2% sem serviço de
esgoto nas residências e outra, de 3,1%, que não dispõe de asfalto
nas ruas onde moram. Cerca de três quartos dos comerciários
(81,1%) possui telefone fixo (Tabela 22 - AE e Gráfico 3).
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Capítulo 2 - Mulheres, Jovens e Solteiros são Maioria no Setor
GRÁFICO 3
Acesso à infra-estrutura urbana
Município de São Paulo – 2005
100,0
99,5
96,8
98,8
96,9
(em %)
98,3
80,0
81,1
60,0
40,0
20,0
0,0
Água
encanada
Esgoto
Iluminação
na rua
Asfalto
na rua
Coleta
de lixo
Telefone
fixo
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
A renda familiar da maior parte dos
comerciários é baixa
Ainda que a maioria tenha alcançado o ensino médio e
more em casa própria, a maior parte dos comerciários declarou pertencer a famílias com rendimentos bastante baixos. Mais de um terço
(36,2%) concentra-se na faixa de renda familiar entre mais de R$ 500
e R$ 1.000, seguido daqueles com rendimentos familiares na faixa
de mais de R$ 1.000 a R$ 2.000 (31,1%). Para 9,2% dos comerciários, entretanto, a renda familiar é ainda mais baixa (até R$ 500), o
que forma um conjunto de 45,4% com renda familiar só até R$
1.000,00. Desta forma, resta ainda uma parcela de 20,4% de comerciários com renda familiar acima de R$ 2.000, sendo que 8,5% declararam rendimento familiar acima de R$ 3.000 (Tabela 23 - AE).
O tipo de rotina que exercem e as longas jornadas de trabalho
impedem ganhos em atividades extras. Mais de quatro quintos dos comerciários (87,1%) não têm outras fontes de renda além do seu atual
trabalho. Uma pequena parcela, de 5,7%, disse ter, além da remuneração
mensal, rendimentos proporcionados por atividades ocasionais (bicos) e
outros 7,2% afirmaram receber rendas adicionais provenientes de aposentadoria, outro emprego, aluguéis de imóveis etc. - (Tabela 24 - AE).
A maioria dos comerciários (65,6%) tem conta em banco,
o que pode estar associado ao depósito do salário dos trabalhadores
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
com registro em carteira em conta corrente. Menos de um quinto
(18,6%), porém, dispõe de cheque especial, provavelmente em decorrência de saldos inferiores aos exigidos pelas instituições financeiras.
É maior a proporção de comerciários com cartões de crédito (38,5%)
- (Tabela 25 - AE).
É expressivo o número de trabalhadores que têm telefones
celulares (57,4%). Menor é o acesso à internet, usufruído por 36,4%
dos comerciários, seja em casa, no trabalho ou em outros estabelecimentos. Verifica-se ainda que menos de um quinto dos comerciários (19,2%) possui automóvel. Mas é importante registrar que boa
parcela desses trabalhadores (15,1%) não tem acesso a nenhum
dos bens e serviços listados, como contas em bancos, cheques especiais, cartões de crédito, telefones celulares e acesso à internet.
Finalmente, mais de um quinto dos comerciários (21,6%) não
possui nenhuma cobertura previdenciária, seja pública ou privada, o que
compromete a qualidade de vida no futuro e o atendimento em caso de
doenças, acidentes ou perda do trabalho (Tabela 26 - AE e Gráfico 4).
GRÁFICO 4
Comerciários segundo cobertura previdenciária (1)
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Não
21,6
Sim
78,4
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) INSS e/ou previdência privada
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Capítulo 3
O trabalho por regiões da cidade,
ruas e estabelecimentos
A distribuição do comércio por porte e região
O local de estabelecimento de trabalho predominante são as lojas
de rua, que agregam mais de dois terços dos comerciários (71,0%). Os super/hipermercados ocupam 15,6% dos comerciários, enquanto shoppings,
galerias, promocenters e outlets, minoritários 4,7% (Tabela 28 - AE).
Os pequenos estabelecimentos com até 10 funcionários
são os que mais empregam os comerciários, absorvendo mais da
metade dos trabalhadores (60,7%). Parcela expressiva da categoria
(39,1%) concentra-se em microunidades, onde trabalham entre 1 e
4 pessoas. Estabelecimentos que possuem entre 11 e 50 trabalhadores empregam pouco mais de um quinto (21,8%) da categoria. Os
grandes estabelecimentos, com mais de 100 funcionários, ocupam
apenas 10,4% dos comerciários e os que possuem de 51 a 100 trabalhadores, 7,1%, conforme o Gráfico 5 e Tabela 29 - AE.
A região Leste da cidade de São Paulo, mais populosa, é a
que emprega mais comerciários. Percorrem seus bairros, vilas, avenidas e ruas diariamente 41,0% da base da categoria. A segunda maior,
a Zona Sul, concentra 27,8% desses trabalhadores (Tabela 27 - AE).
Depois vêm as zonas Norte (13,9%), Centro (9,0%) e Oeste (8,2%).
Cargos e funções
As funções predominantes da categoria são as de vendedor e balconista, exercidas por quase metade dos trabalhadores
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
GRÁFICO 5
Tamanho do estabelecimento de trabalho segundo número de ocupados
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Mais de 100
10,4
De 51 a 100
7,1
De 1 a 4
39,1
De 11 a 50
11,8
De 5 a 10
21,6
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
(44,7%). As atividades administrativas, entendidas como as de serviços burocráticos, incluindo secretárias e office-boys, absorvem 11,2%
dos empregados do setor. As outras funções mais citadas pelos entrevistados foram as de caixa (7,5%), serviços gerais - como limpeza e
manutenção - (7,4%), repositor/estoquista/empacotador (6,3%) e gerente (5,4%). Ainda foram mencionadas algumas outras funções,
destacando-se as de fiscal de caixa, supervisor de vendas e atendente
de crédito que, por terem menor freqüência, foram agrupadas na categoria outros, que representa 17,6% das ocupações (Tabela 30 - AE).
Permanência no emprego e mobilidade ocupacional
Os comerciários estão, em média, há três anos e oito meses no atual emprego. A grande maioria (71,6%) trabalhava há até
de 4 anos na atual empresa, registrando-se uma parcela de 36,9%
cujo tempo máximo de permanência é de apenas 1 ano. O percentual de empregados com mais “tempo de casa” é bem menor:
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Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário
20,8% permanecem entre 4 a 10 anos no emprego e outra parcela
de apenas 7,6% tem tempo de permanência na atual empresa superior a 10 anos (Tabela 31 - AE e 6).
Antes de chegar ao atual emprego, um pouco menos da
metade dos comerciários (47,1%) declarou-se como desempregada,
uma parcela de 38,3% como ocupada em outro emprego/trabalho e
um percentual de 12,1% respondeu que nunca havia trabalhado antes, sendo, portanto, este o seu primeiro emprego (Tabela 37 - AE).
TABELA 6
Distribuição dos comerciários segundo tempo no atual emprego (1)
Município de São Paulo – 2005
Tempo de experiência no comércio
Tempo médio de emprego (em meses)
Classes de tempo no atual emprego
Total
Até 1 ano
Mais de 1 a 2 anos
Mais de 2 a 3 anos
Mais de 3 a 4 anos
Mais de 4 a 5 anos
Mais de 5 a 10 anos
Mais de 10 anos
Total
44
(em %)
100,0
36,9
16,8
10,2
7,7
5,6
15,2
7,6
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de experiência zero
Antes de trabalhar como comerciário no emprego atual, a
grande maioria dos entrevistados (60,9%) declarou que o seu emprego
imediatamente anterior também era no comércio, indicando grande
mobilidade dentro do setor. Uma parte considerável veio do setor de
serviços (22,1%) e, em menor proporção, do setor industrial (10,3%)
Essa mobilidade dentro do setor ajuda a reduzir o tempo
de procura de trabalho por um novo emprego no comércio. A maioria (61,8%) encontrou o seu atual trabalho em até 6 meses, sendo
que, para uma parcela de 41,7%, esse tempo não ultrapassou 3
meses. No entanto, merece menção a existência de uma parcela
relevante (21,1%) cujo trabalho atual foi conseguido após mais de
1 ano de procura, situação reveladora das atuais dificuldades do
mercado em gerar postos de trabalho suficientes para absorver a
força de trabalho do município (Tabela 38 - AE).
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Os indicadores anteriores, “tempo de permanência no
atual emprego”, “experiência anterior de trabalho” e “tempo para
encontrar o atual emprego” evidenciam que se de um lado é alta a
instabilidade de trabalho entre os comerciários, de outro, as atividades do comércio são capazes de gerar não só oportunidades de
primeiro emprego como também novas reinserções do trabalhador
no próprio comércio, ou mesmo como absorvedor de parcelas de
desempregados provenientes de outros setores econômicos.
Um efeito das constantes reinserções dentro no próprio
comércio é evidenciado pelo longo período de experiência de trabalho no setor. O tempo médio de experiência dos comerciários no
setor, incluindo o atual emprego, é de 10 anos e cinco meses, sendo
que mais de três quartos (76,5%) têm experiência de trabalho de
cinco anos ou mais.
Alguns depoimentos da pesquisa qualitativa já mencionada dão conta de que o comércio é uma oportunidade para o primeiro emprego ou mesmo uma alternativa ao desemprego. Declaração
de Ricardo (nome fictício, como os demais), fiscal de caixa num
supermercado de médio porte do Centro: “Eu acho que, na maioria
das vezes, o comércio é a primeira porta. Quando se está procurando emprego, geralmente o primeiro é o comércio”, diz ele. Para
outra trabalhadora, a explicação é quase a mesma: “Eu entrei no
comércio porque, como primeiro emprego, é o mais fácil de se
conseguir e porque eu era muito nova”, lembra ela, vendedora
numa grande loja de vestuário num shopping da região Leste. Elson,
vendedor numa concessionária de veículos de porte médio da zona
Sul, concorda: “Eu acho que o comércio é o jeito mais fácil de você
começar a ganhar dinheiro. Você não precisa de muito estudo: precisa de educação, cultura, jeito de falar, comunicação. Você não
precisa ser formado, então é para onde o pessoal corre primeiro. Aí,
acaba entrando no comércio”, constata.
Outros trabalhadores acrescentam a essas explicações
também a de que o comércio oferece emprego mais rápido que os
demais setores econômicos. “A vantagem do comércio é que você
consegue emprego logo. Normalmente, quem trabalha em comércio nunca fica parado”, afirma Emerson, vendedor numa loja de
material de construção de grande porte da zona Sul. Ou, dependendo da experiência, é apenas questão de oportunidade. “Para mim
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Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário
foi necessidade, foi o que pintou no momento. Optei e estou há
cinco anos”, diz Carolina, caixa num supermercado de médio porte do Centro.
Por um motivo ou outro o comerciário permanece no trabalho. “Na maioria das vezes, a gente acaba ficando”, diz Ricardo,
apostando na explicação da inércia. Para Gabriela, vendedora numa
loja de vestuário de médio porte do Centro, o trabalho é irresistível:
“Quando você entra no comércio, não consegue fazer outra coisa.
Passei três meses trabalhando num escritório, pedi as contas e fui
arrumar emprego numa loja, porque não estava mais agüentando”.
Tânia anima-se ao comentar sua identidade com o emprego: “Eu
gosto muito de trabalhar nessa área, porque, além de trabalhar direto com o público e com moda, há a possibilidade de crescimento
profissional”, afirma, confiante. Antônio, vendedor numa loja de
material de construção de grande porte da zona Oeste, faz coro: “O
que mais gosto é de lidar com as pessoas. O grupo é muito bom
onde eu trabalho - há 4 anos já. É muito bom lá”, comenta.
Mas há os que não pretendem continuar na profissão, pelo
menos não no cargo atual. “É um lugar superbacana”, avalia Juliana,
atendente de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, sobre seu local de trabalho. “Só que comércio para o resto da vida não
é o meu objetivo”, diz, divergindo dos que gostam do ofício. “A
gente trabalha de vendedor por causa do salário, não tem profissão.
Não pretendo ficar o resto da minha vida nessa vida de vendedor.
Meus objetivos maiores? Procurar uma carreira melhor”, anseia
Flávio, vendedor numa loja de calçados de grande porte num shopping na zona Leste.
Disque Trabalho Decente
Saúde e segurança no trabalho
Embora o trabalho no comércio não ofereça, aparentemente, risco de acidente, uma parcela de 7,4% dos trabalhadores
do setor indicou ter sofrido algum tipo de acidente de trabalho no
seu atual emprego (Tabela 32 - AE), sendo os mais comuns quedas
e cortes. Entre os comerciários é mais freqüente a referência a doenças relacionadas ao exercício do trabalho. Quando indagados se
já tinham tido alguma doença profissional no atual emprego ou
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
sintomas, 28,6% dos trabalhadores responderam positivamente. Os
sintomas habitualmente mais citados são lombalgias e dores nas
costas (9,2%), estresse, depressão e distúrbio do sono (8,9%), varizes
e dores na perna (7,9%); e dores de cabeça e enxaqueca (5,6%)
(Tabela 33 - AE).
Curiosamente, as lesões por esforço repetitivo e distúrbio
osteomolecular relacionado ao trabalho, LER/DORT, não obtiveram
freqüências expressivas na pesquisa. Possível razão para sua ausência
pode ser o fato de esse tipo de doença estar associado a movimentos
repetitivos de mãos e braços que são típicos, por exemplo, da atividade
de caixa que, no entanto, não é predominante no comércio. Rubens,
vendedor num supermercado de grande porte da zona Oeste, confirma, apostando na própria estatística: “O que tem muito é pessoas com
tendinite. De cada 20 caixas, acho que uns 10 têm tendinite”.
O que pensa o comerciário
sobre a convivência no trabalho
A avaliação das relações interpessoais no trabalho é bastante positiva: 85,7% dos comerciários entrevistados dizem ter um
bom relacionamento com as chefias e 11,6% o avaliam como regular. O quadro é muito semelhante no relacionamento com colegas
e com clientes. As relações entre colegas são boas para 86,5% dos
entrevistados e regulares para apenas 8,1%. Já as relações com os
clientes são consideradas boas para 87,6% dos comerciários, enquanto somente 9,2% as julgam regulares.
O julgamento positivo sobre o relacionamento entre as
hierarquias mais próximas aparece na pesquisa qualitativa em depoimentos de trabalhadores de supermercados, lojas de departamento, de shopping e de material de construção, tanto dos que
exercem funções de chefia, quanto dos que estão a ela subordinados. “O relacionamento com o gerente, tudo bem, ele está ali sempre em contato”, revela Maria, caixa numa loja de calçados de médio porte num shopping na zona Oeste. Sarah, assessora de vendas
numa loja de material de construção de grande porte da região
Oeste, concorda: “A minha relação com a diretoria (com o gerente)
é boa”. Mas elas também têm opiniões menos elogiosas quando se
trata de hierarquias mais distantes: “Tem contato com o supervisor
e, sempre que tem, é uma patadinha aqui, uma ali, por besteira, sei
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Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário
lá. Quando as donas participavam, era pior ainda”, acusa Maria. “Há
alguns meses estava muito difícil, porque [com] o diretor que estava
na loja era muito difícil de se trabalhar, a ponto de alguns gerentes
terem saído”, lamenta Sarah.
Como é o ambiente de trabalho
Os comerciários avaliaram os aspectos físicos e do ambiente de seu trabalho e a maioria os aprovou (Gráfico 6). Mais de
dois terços dos entrevistados (72,6%) consideram o mobiliário instalado nos estabelecimentos adequado. Os equipamentos utilizados
no trabalho, como computadores, uniformes e os de proteção individual (EPI) também são bons, segundo 76,7% dos entrevistados. A
categoria aprova, também majoritariamente, as instalações físicas,
que compreendem as condições gerais do local de trabalho e os
espaços de uso privativo. Para 76,8%, são boas (Tabela 35 - AE).
GRÁFICO 6
Avaliação dos aspectos físicos e do ambiente de trabalho (1)
Município de São Paulo - 2005
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
76,8
76,7
72,6
17,5
17,4
(em %)
18,0
8,1
Mobiliário
Bom
Regular
Equipamentos
Instalações físicas
Ruim
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Inclusive os comerciários que não souberam avaliar os aspectos físicos e o ambiente de trabalho e os que avaliaram
como ruim os equipamentos e instrumentos de trabalho e/ou as instalações físicas do ambiente de trabalho
Algumas situações críticas foram identificadas na pesquisa
qualitativa. Maria, por exemplo, expõe: “Tem um computador lerdo,
lerdíssimo, na loja. Tem dia em que ele não funciona. Eu preciso
dele para fazer todas as consultas de cheque. O cheque já é uma
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
profissão [de] perigo”, angustia-se. Outro que reclama é Alberto:
“Eles [os patrões] só pensam em ganhar dinheiro. Não tem um
bebedouro, o refeitório é na própria gerência, não tem mesa, também não existem bancos para sentar. Não tem janela, não tem nenhum exaustor para tirar o calor, que é terrível. A casa de máquinas,
que alimenta a geladeira, fica em cima da gerência. Ninguém suporta”. Mas, do outro lado, Juliana afirma que não tem do que reclamar:
“No meu setor, de crediário, é tudo novinho e bem instaladinho. Eles
estão com um projeto bem pesado em modernização, informática,
em tudo. Nosso crediário é bem equipado, tem vários micros, a
impressora é eficiente”.
Caixa, mais responsabilidade, menos salário
Os problemas dos operadores de caixa sensibilizam colegas e superiores imediatos. Segundo depoimentos expressos nos
grupos focais, esses funcionários sofrem grande pressão, em geral
trabalham em pé e possuem poucos intervalos para descanso –
quando possuem. Seus chefes afirmam contrapor-se a essa condição, que consideram injusta, propiciando intervalos mínimos para
os subalternos, o que é confirmado pelos próprios trabalhadores
nessas funções.
Essa situação pode ser atribuída aos processos de trabalho
implementados nas grandes empresas, normalmente determinados
no âmbito das direções, fisicamente ausentes dos locais de trabalho
e inacessíveis à influência dos trabalhadores. Dessa maneira, não se
atribui aos chefes o poder de decisão, mas apenas a operacionalização dos procedimentos predeterminados em esferas superiores e
inatingíveis. Assim, seus vínculos são estabelecidos com seus companheiros do local de trabalho, com quem partilham os problemas
enfrentados no cotidiano.
“Acho que eles - os operadores de caixa - sofrem muito
porque não têm horário de almoço. Muitas vezes é servido um iogurte para eles não largarem o caixa. Eu acho isso erradíssimo”,
protesta a vendedora Ana, que trabalha num grande supermercado
da zona Oeste. Alguns caixas também reclamam: “A gente tem de
trabalhar em pé. Trabalhar 8 horas por dia em pé não é fácil”, sofre
Alberto, caixa num supermercado de pequeno porte da zona Leste.
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Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário
Maria emenda: “Eu trabalho 6 horas de pé. Assim, se o supervisor
passar e, por acaso, vir a gente sentada ou encostada, você já leva
bronca. E no sábado, então, que é da 1 às 10 horas (13h às 22h)?
Chega uma hora que você não está agüentando ficar de pé, mas
você tem de ficar, não tem jeito”, bronqueia.
Outro assunto que preocupa é a “quebra do caixa”, ou
seja, as contas não batem com o dinheiro em caixa. “É muito difícil,
tem de ter muita atenção. Se faltar dinheiro, você paga”, afirma
Carolina. “Eu nunca paguei cheque, mas diversos amigos meus já
pagaram. Nós somos responsáveis pelos cheques dos clientes até
determinado valor. Se a gente esquece de fazer a conferência no
bankfone e o cheque volta e não tiver a assinatura do gerente, você
paga”, teme o vendedor Emerson, também no papel de caixa.
A difícil ascensão profissional
Ao tratar da possibilidade de crescimento profissional dentro da empresa, 56,0% dos comerciários não vêem possibilidade de
evoluir na carreira, embora os outros 44,0% acreditem, sim, que
haja oportunidade de crescimento profissional. Tânia, por exemplo,
já manifestou entusiasticamente sua convicção na ascensão profissional. Mas sua colega Maria não pensa da mesma forma: “Na minha área, não tem como crescer. Pelo menos na empresa [em] que
eu trabalho, não tem”, lamuria (Tabela 36 - AE).
Desvio de função e ritmo de trabalho
Não são poucos os comerciários que criticam o desvio de
função. Pelo contrário. Quase dois terços dos funcionários entrevistados (60,1%) afirmaram executar tarefas que não correspondem à
função para a qual foram contratados. Adicionalmente, a grande
maioria desses trabalhadores (60,2%) julga o ritmo do trabalho
como de intensidade média. Um terço deles (33,1%) opina que o
ritmo é alto e apenas 6,7% dos mesmos consideram-no de baixa
intensidade (Tabela 36 - AE).
Nos grupos focais foi identificada uma grande diversidade
de tarefas que não estariam previstas no contrato de trabalho nem
teriam, numa linguagem de auditores de qualidade, conformidade
com a função: “Acho que eles impõem muito serviço fora do meu
contrato”, diz a vendedora Ana. “Esses dias minha chefe veio falan41
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
do que nós tínhamos obrigação de lavar bandeja, de repor, que a
loja sempre tem de estar limpa, maravilhosa, ‘está no contrato de
vocês’. Eu falei: no meu não está. Se está no seu, então o seu é diferente do meu. Engraçado que tinha lido o meu contrato, arrumando
as minhas coisas no dia anterior, que fala do horário de serviço, a
carga horária, a folga semanal, só. Não fala de limpeza”, a vendedora desabafa.
A bronca continua. Agora é a vez da assessora de vendas
Sarah, que reforça: “Nós somos como Bombril, 1.001 utilidades.
Não temos uma divisão, por exemplo, quem abastece só abastece,
quem limpa só limpa, quem vende só vende. Lá fazemos tudo”. Mais
uma denúncia: “Onde eu trabalho, os caixas, os rapazes que vêm já
não são registrados como caixas. No registro deles é operador de
supermercado e eles trabalham no caixa. Não seria o certo. Teriam
de ser registrados como caixa. Porque a carga horária de caixa tem
de ser menor”, acredita Júlio, mais um nome fictício, vendedor num
grande supermercado da zona Sul.
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Capítulo 4
Rendimento dos comerciários
Valores da Remuneração
O rendimento médio do comerciário é inferior aos valores
pagos para os assalariados em outros setores da economia5. Entre
dezembro de 2004 e janeiro de 2005 o rendimento médio da base do
Sindicato foi de R$ 759, o que equivale a pouco menos de três salários
mínimos em vigor naqueles meses (R$ 260) - (Tabela 41 - AE).
A pesquisa evidencia também grande diferença salarial no
interior da categoria. Se Entre os 50% de comerciários com menores rendimentos, a média salarial foi de R$ 428, o que corresponde
a 56,4% do salário médio da categoria (R$ 759). Além disso, é importante destacar que a média salarial da categoria diminui se o
segmento de venda de veículos for retirado do cálculo. A explicação
é que, embora pouco expressivo em número de assalariados, o
grupo detém um rendimento médio superior aos dos demais segmentos, o que provoca elevação do rendimento médio do conjunto
da base. Quando se excluem os vendedores de veículos, a renda
média dos comerciários cai para R$ 738.
Os funcionários que desempenham tarefas na área administrativa são os que recebem melhor remuneração média (R$ 881)
5. Segundo dados da PED, o salário médio entre dezembro/2004 e janeiro/2005 para os assalariados na indústria foi
de R$ 1.163 e para os do setor de serviços foi de R$ 1.079.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
(Tabela 42 - AE). No outro extremo encontram-se aqueles que trabalham em serviços gerais, cujo rendimento, em média, é de R$ 486.
Os vendedores ou balconistas, que representam a maior parcela de
trabalhadores no setor, têm remuneração média de R$ 736.
GRÁFICO 7
Rendimento médio dos comerciários (1) segundo cargo ou função
Município de São Paulo – 2005
(em R$)
1.000
800
881
759
827
736
600
520
517
486
Caixa
Repositor /
estoquista /
empacotador
Serviços
gerais (3)
400
200
0
Total
Administrativo
(2)
Vendedor /
balconista
Outros (4)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, expressos em valores
de janeiro de 2005, segundo o índice do custo de vida no município de São Paulo, ICV, do DIEESE.
2) Secretária, office-boy etc.
3) Limpeza, manutenção etc.
4) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações
Obs.: Excluídos os comerciários que não tiveram remuneração no mês
Tipos de remuneração: salários fixos e comissões
Mais de dois terços dos comerciários (67,9%) são remunerados somente com salário fixo, enquanto 20,1% recebem fixo
e comissão e 7,9%, só comissão. Embora o pagamento de salário
“por fora” – concessão de remuneração adicional paga pelo contratante e não-declarada para que sobre ela não incidam encargos –
seja prática conhecida dentro do comércio, a presença desse expediente não foi representativa na amostra (Tabela 43 - AE).
Pior até que o “por fora”, outra ilegalidade é apontada nos
grupos focais, como relata a vendedora Gabriela, funcionária de
uma loja de vestuário de médio porte do Centro. Segundo sua denúncia, apesar do registro do salário fixo, o que vale na hora do
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Capítulo 4 - Rendimento dos Comerciários
pagamento é a comissão, ou seja, se a comissão for inferior ao fixo,
o trabalhador terá direito apenas ao recebimento do valor menor. Ela
relata: “Existem algumas lojas que pagam um ‘x’ de comissão, só que
isso não é colocado em papel nenhum, é uma coisa de boca, é uma
coisa assim, eu combinei com você de pagar, vamos supor, 3% sobre
o que você vender, só que na sua carteira está registrado que você
ganha R$ 590,00 por mês. Se, de repente, você não atinge aquela
meta de venda, não atinge a meta de nada, você ganha a porcentagem daquilo que você vendeu. Você não tem aquele fixo que tem na
sua carteira, e quando chega o final do mês você é obrigado a assinar
um holerite como se você tivesse recebido aquele salário”.
Além das habituais formas de remuneração – salário fixo
e comissões –, o trabalhador no comércio também pode receber
remunerações adicionais pelo seu trabalho, tais como participação
nos lucros ou resultados (PLR), abono e horas extras remuneradas,
entre outras. O pagamento de horas extras foi citado por 13,1% dos
comerciários e a PLR, por 5,7% (Tabela 44 - AE).
Lutar pela Participação nos Lucros ou Resultados
Avaliação da remuneração
Dois quintos dos comerciários (40,2%) consideram a remuneração regular, enquanto uma parcela pouco menor (38,5%) a
avalia como boa. Ainda assim, um quinto dos trabalhadores (20,5%)
declara-se insatisfeito com sua remuneração (Tabela 45 - AE).
Juliana, atendente de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, mostra-se satisfeita: “Em questão de remuneração,
comparada a muitas pessoas que estão trabalhando no comércio,
eu posso até me sentir, assim, pessoa bem-remunerada, pelo meu
trabalho, pelo que eu faço, onde eu estou”. Gabriela, ao contrário,
queixa-se: “A única coisa ruim é a remuneração, eu acho que é muito baixa no comércio, muito”, enfatiza.
O fiscal de caixa Ricardo, que trabalha num supermercado
de médio porte do Centro, demonstra a mesma disposição de Gabriela e retruca Juliana: “Nós estamos literalmente do lado oposto.
O comércio, pelo menos na área de supermercado, não paga bem.
Às vezes você sai de férias, você recebe e praticamente paga as
contas”, explica. E continua, protestando: “Não sobra muito, você
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não tem muito lazer, primeiro [por] que não tem tempo, segundo
porque não sobra dinheiro, aí sai de férias, ‘opa, agora sim. Todo o
estresse desses 365 dias eu vou agora relaxar, descansar, viajar’.
Não, não dá. Porque você recebe [e] o que você faz? Paga as contas
do mês atual e do mês [em] que você vai estar de férias [e] acabou
o dinheiro. Ou melhor, o dinheiro nem dá”, conclui.
Benefícios
A concessão de benefícios pelas empresas complementa
a remuneração dos trabalhadores. No entanto, no setor do comércio, conforme se vê no Gráfico 8, mais de dois quintos dos comerciários (43,0%) não recebem nenhum tipo de benefício.
GRÁFICO 8
Distribuição dos comerciários de acordo com acesso a benefícios oferecidos
pela empresa - Município de São Paulo – 2005
(em %)
Não
43,0
Sim
57,0
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Para 57,0% dos trabalhadores que declaram ter acesso a
algum tipo de benefício, o vale-transporte é o mais freqüente, sendo
concedido a 83,3% deles. Em seguida, em proporções bastante
inferiores, são citados convênio médico (46,2%), auxílio-alimentação ou refeição (38,1%), cesta básica (19,1%) e convênio odontológico (17,7%) - (Tabela 47 - AE).
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Capítulo 4 - Rendimento dos Comerciários
Mais da metade dos comerciários que recebe algum benefício (57,6%) está satisfeita com eles, enquanto um pouco mais de
um quarto deles (26,9%) avalia os benefícios como regulares e outros 15,1% não estão contentes e os julgam ruins (Tabela 48 - AE).
A opinião de Antônio, vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Oeste, identifica-se com a maioria satisfeita: “Os benefícios são todos: tem convênio, tem vale-transporte, refeição, tem tudo”, sorri.
Já a avaliação de Ricardo é de descontentamento: “O que
a empresa oferece é o vale-transporte. É assim, não tem convênio
médico, não tem convênio odontológico, você não tem muita opção”, resmunga. A operadora de caixa Maria, funcionária de uma
loja de calçados de médio porte num shopping da zona Oeste, também reclama: “Não tenho convênio, não tem nada. A única coisa
que a gente tem é a condução, pelo menos na minha empresa, só
condução, nada mais”, protesta.
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Capítulo 5
Jornada de trabalho
A jornada de trabalho definida na Constituição de 1988 é
de 44 horas semanais. No comércio, porém, com freqüência, o
tempo de trabalho é superior ao estabelecido em lei.
Os resultados da pesquisa confirmam as grandes jornadas
para a categoria dos comerciários, uma vez que a jornada média de
trabalho foi de 48 horas semanais. Além disso, quando se observa a
metade dos trabalhadores que tem jornadas mais extensas, verifica-se
que a jornada média é de 56 horas semanais, o que equivale, em seis
dias, à jornada diária de nove horas e vinte minutos (Tabela 49 - AE).
Horas extras
Os comerciários que afirmam trabalhar mais que 44 horas
por semana representam quase dois terços da categoria (64,3%).
Além disso, quando considerados os trabalhadores que efetivamente trabalham além das horas contratuais – ou além das horas acordadas verbalmente, no caso dos empregados sem carteira –, o
percentual da categoria que faz hora extra – sob esse critério - elevase para 70,0% (Tabela 50 - AE).
Embora efetivamente o comerciário realize horas extras,
sua percepção a respeito é contraditória. Dos 70% que fazem horas
extras, apenas 39,7% reconhecem sua realização 6 (Tabela 52 - AE).
6. Para auferir a jornada real, cada entrevistado respondeu, dia a dia, quanto trabalhou durante a semana anterior à entrevista.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
O reconhecimento pelo trabalhador da realização de horas extras pode
estar associado à sua relação com a retribuição, isto é, a algum tipo de
pagamento pelo serviço prestado além do expediente regular.
Dos comerciários que reconhecem a realização de horas
extras (80%), 50,9% receberam remuneração extra e 19,4% poderiam compensá-la com banco de horas ou descanso (Tabela 53 - AE).
No entanto, cabe destacar que 19,3% dos trabalhadores disseram
não receber nada em troca.
A vendedora Alice, empregada numa grande loja de vestuário num shopping na zona Sul, conta como a extensão da jornada é habitual, ao fazer parte da própria dinâmica do trabalho, sem
o reconhecimento de seu caráter extraordinário: “No início de todos
os dias, a gente tem de entrar 10 minutos mais cedo, é obrigatório
chegar, para às 2 [horas] estar reunida lá. Antes de iniciar a jornada
de trabalho diária, precisa fazer reunião”. Na saída, mais trabalho
extra. Ela continua: “Aí tem de ir embora bem tarde. Meu horário é
22h20, mas tem de sair [às] 23 horas”, conforma-se.
Uma vez que as extensas jornadas de trabalho são comuns
no comércio, uma das questões formuladas aos entrevistados referese à regulamentação das horas extras e sua forma de retribuição. A
resposta dos trabalhadores mostra clara divisão sobre a regulamentação do exercício de horas extras, pois 40,9% gostariam que o limite legal de dez horas semanais fosse respeitado e 40,6% dizem que
as horas trabalhadas além das contratadas ou acordadas deveriam
ser livres, sem controle. Uma parcela menor (7,0%) acha que o limite legal deveria ser reduzido e outros 6,5% respondem que o exercício de horas extras deveria ser proibido (Tabela 54 - AE).
Provavelmente esses percentuais se expliquem pelo fato
de parte dos comerciários ver na realização de horas extras uma
forma de aumentar sua renda.
Ao serem perguntados sobre a retribuição das horas extraordinárias: 68,9% querem que sejam remuneradas; 19,0% gostariam que fossem em parte remuneradas e em parte compensadas
com descanso; e 9,5% ficariam satisfeitos se fossem compensadas
com descanso e banco de horas (Tabela 55 - AE e Gráfico 9).
Algumas opiniões expressas nos grupos focais ilustram o
descontentamento com o banco de horas. Juliana, que é atendente
de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, esclarece: “Te50
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Capítulo 5 - Jornada de Trabalho
GRÁFICO 9
Opinião dos comerciários sobre o exercício de horas extras (1)
Município de São Paulo – 2005
(em %)
60,0
40,9
40,0
40,6
20,0
0,0
Respeitar limite legal
(10h/sem.)
Ser livre
7,0
6,5
Ser reduzido
limite legal
Proibir a
hora extra
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Inclui os comerciários que não sabem responder qual a sua opinião sobre o exercício de horas extras ou que respondem
ter outra opinião
mos o banco de horas, caso você passe do seu horário. Uma pessoa
que tem 40, 50 horas em banco de horas, você imagina essas horas
convertidas em reais? Eu acho que o pessoal prefere muito mais
receber em dinheiro. O banco de horas foi um tipo de escapatória
para eles [os patrões] não pagarem horas extras”, critica.
Emerson, que é vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Sul, declara, convicto: “Uma coisa
[de] que eu não gosto na empresa é o banco de horas. Eu trabalho
das 13h30 às 22 horas, de repente, a gente fica até as 23, 24 horas,
1 hora da manhã. Aí [por] essas horas excedentes, vamos supor
50 horas, eles não pagam hora extra e [as] colocam no banco de
horas. Você tem de descansar”. Ele então explica por que para alguns o sistema é mais desvantajoso, como se fosse um tipo de
punição: “Quem é comissionado não recebe. Você tem de ficar
‘em casa’ essas 50 horas, só que você não vai ganhar, você vai
ganhar só pelo [salário] fixo. Já os que são [remunerados apenas
por salários] fixos, caso de gerente, operadores de caixa, ganham,
agora, o vendedor, não. Você tem 200 horas, você fica 200 horas
‘em casa’, o mês inteiro e você vai ganhar só os 500 reais, não
[por] aquele valor que você venderia”, contabiliza, como quem já
amargou o prejuízo.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Trabalho aos domingos
O comércio sempre apresentou longas jornadas de trabalho.
No entanto, o trabalho aos domingos, nos feriados e o funcionamento
por 24 horas de alguns pontos comerciais devem ter contribuído para
aumentar, ainda mais, a jornada de trabalho no setor. Segundo apurou
a pesquisa, 40,4% dos comerciários trabalham aos domingos (Tabela
56 - AE e Gráfico 10).
GRÁFICO 10
Distribuição dos comerciários em relação ao exercício de trabalho aos domingos
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Não
59,6
Sim
40,4
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Dos funcionários que trabalham aos domingos, 30,0% o fazem
todos os domingos do mês, sem ter pelo menos um domingo de descanso, apesar do que determina a lei e prevê a Convenção Coletiva de Trabalho, CCT. Um terço dos que trabalham habitualmente aos domingos
(33,2%) trabalha em um domingo e folga em outro e 23,4% trabalham
dois ou três domingos e folgam um. O depoimento de Ricardo, fiscal de
caixa num supermercado de médio porte do Centro, se encaixa entre os
que não folgam nenhum domingo nem dia algum: “Aos domingos a loja
abre. Às vezes, eu trabalho o mês inteiro sem um dia de folga. Então
imagina como fica, porque, em alguns meses, um, dois, três meses, o
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Capítulo 5 - Jornada de Trabalho
corpo agüenta, só que com o decorrer de alguns anos chega uma hora
em que você fica estressado com tudo e com todos”, desabafa.
Carlos, funcionário de supermercado de pequeno porte da
zona Leste, acusa o mesmo problema: “Já chegou [a] ter mês e você
não folgar nenhum domingo, você pega uma folga no dia de semana. Se eu pegar numa segunda-feira o que você vai fazer segundafeira? Você vai correr atrás dos seus problemas e acabou o dia. Eu
acho que eles deviam pensar um pouco mais nisso”, sugere.
A concessão ao comerciário de uma folga na semana imediatamente posterior ao domingo trabalhado é obrigatória, todavia,
não é isso o que se verifica no dia-a-dia de grande parte dos comerciários que têm atividade aos domingos. O percentual de trabalhadores que não goza essa folga semanal é grande: representa 42,0%
do total que cumpre jornada no domingo.
Não são apenas essas ilegalidades – nenhum domingo no
mês para descanso e falta de folga para compensar o domingo trabalhado – que afetam os comerciários. Outro desrespeito aos direitos trabalhistas tem a ver com a remuneração do trabalho aos domingos. Segundo a CCT, o pagamento de pelo menos R$ 10 ou tíquete-refeição de igual valor para os comerciários que trabalham
aos domingos é obrigatório. Entretanto, 58,2% dos comerciários
que trabalham aos domingos declaram não receber nenhum tipo
de pagamento específico pelo trabalho nesse dia. Os que recebem
alguma remuneração somam 40,0% (Tabela 59 - AE).
Mas, por que os comerciários trabalham aos domingos?
Quando indagados sobre os motivos que os levam a trabalhar aos
domingos, as respostas são variadas: 39,7% responderam que havia sido combinado informalmente; 28,6% disseram que está no
contrato de trabalho; 17,4% afirmaram serem constrangidos, obrigados; e apenas 16,2% consideram como possibilidade de aumentar a renda (Tabela 60 - AE).
O trabalho aos domingos causa transtorno para quase
um terço dos comerciários (30,8%). Entre os problemas provocados na vida desses trabalhadores que se sentem prejudicados, os
mais citados são falta de tempo para a família (69,6%), falta de
tempo para o lazer (52,2%) e cansaço (39,9%) - (Tabela 61 - AE).
Alguns alegam falta de tempo para o estudo, ou que a religião não
permite ou ainda outros problemas.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
“É no domingo que tem a reunião familiar, [mas] nós não
temos isso. Nós temos de abdicar da família, porque, na verdade,
você deixa a família de lado, na minha opinião”, lamenta João, vendedor numa concessionária de veículos de médio porte do Centro.
“Eu passo mais tempo no serviço do que com a minha família”,
lamuria Carlos. Estes são testemunhos que ratificam os transtornos
causados pela restrição da convivência familiar provocada pelo trabalho aos domingos.
A regulamentação do trabalho aos domingos divide a opinião dos comerciários. Para 45,0% da categoria, esse trabalho deve
ser negociado entre Sindicato e empresa. Contudo, percentual praticamente igual (44,9%) considera que ele deve ser proibido (Tabela 63 - AE).
É interessante notar que, entre aqueles que já trabalham aos
domingos, a maioria (52,3%) opina que as condições deste dia de trabalho devem ser negociadas entre Sindicato e empresa e uma parcela
minoritária (32,8%) acha que deve ser proibido por lei. Já para a parcela que não trabalha aos domingos, a maioria (52,8%) prefere que seja
proibido trabalhar neste dia, enquanto uma parcela de 40,2% gostaria
que esse assunto fosse negociado entre Sindicato e empresa.
Os comerciários que têm a opinião de que o trabalho aos
domingos deva ser negociado entre Sindicato e empresa dividem-se
quanto às propostas. Quase três quintos (57,1%) preferem que o
trabalho aos domingos seja recompensado com o recebimento de
adicionais ou remuneração. Em seguida foram sugeridos revezamentos ou folgas (37,9%) e outras alternativas (15,5%), como negociação entre as partes, dia livre, regulamentação, benefícios, geração de emprego e remuneração e descanso. Também foi registrada uma parcela de 15,7% que não soube sugerir alguma proposta
para negociação.
Esse foi um dos temas mais polêmicos e que causaram
reações mais apaixonadas na discussão dos grupos focais.
Alguns entrevistados vêem o trabalho aos domingos como
consolidado na sociedade de consumo e não conseguem sequer
imaginar o comércio fechado nesse dia. Outros questionam essa
inexorabilidade, dizendo que o trabalho dominical é recente e que
anteriormente as pessoas se organizavam para as compras nos
outros dias da semana. Os depoimentos a seguir são bastante enfá54
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Capítulo 5 - Jornada de Trabalho
ticos. Vendedor num grande supermercado da zona Sul, Júlio não
quer nem ouvir falar em trabalho aos domingos: “Olha, [com] o
negócio de abrir no domingo, eu não concordo, porque, quando não
abria no domingo eu conseguia vender no sábado, o pessoal vinha
no sábado, sabia que o domingo era fechado, [e se voltasse a ser
assim] ele compraria normalmente”, argumenta.
Para uns é meio de melhorar a remuneração; para outros,
é fonte de problemas individuais e familiares. “O dinheiro é muito
bom, mas família é melhor ainda. Meu marido me cobra demais
porque faz seis anos que eu trabalho também aos domingos, e é
uma folga por mês. É o melhor dia de ganhar dinheiro? Com certeza. Só que assim você está ganhando dinheiro e a sua família está
ficando em casa. É meio complicado”, pondera Ana, vendedora
num grande supermercado da zona Oeste.
“É legal a gente manter o nosso trabalho de segunda a
sábado”, concede Elson, vendedor numa concessionária de veículos
de porte médio da zona Sul, mas emenda: “Só que o final de semana é muito forte para a gente. Eu faço o meu mês inteiro, acho que
todo mundo é assim, no pinga-pinga da semana e no final da semana é que pega mesmo. Remuneração assim! Se tiver um consenso
de todo mundo fechar aos domingos é ótimo”, torce.
Alguns dos trabalhadores lembram-se da transição, de
quando passaram a trabalhar nos domingos: “Na época era só de
segunda a sábado até meio-dia. Logo quando eu entrei, passou um
mês, o sábado não foi até meio-dia, foi até às 6 horas, passaram-se
mais uns seis meses, tive de trabalhar aos domingos, aí virou aquela
loucura e estou até hoje”, resigna-se Emerson. “Eu entrei no comércio há 17 anos. Eu lembro que era até no sábado às 13 horas [que]
nós trabalhávamos. A gente era feliz. Porque a gente tinha família,
tinha o domingo para estar junto com a família. Hoje, a gente tem a
folga, mas não é o domingo”, conta, saudoso, João.
Trabalho nos feriados
Além do trabalho aos domingos, o comerciário também
trabalha em alguns feriados do ano, principalmente aqueles que
antecedem datas com apelo comercial. Para tanto, o Decreto nº
99.467, de 20.08.90, a Lei nº 605/49, o artigo 6º da Lei nº 10.101,
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
de 19.12.2000, e a legislação municipal aplicável autorizam a abertura
do comércio nos feriados desde que estabelecido em acordo coletivo
ou convenção coletiva de trabalho. Na época da realização da pesquisa, as convenções firmadas entre Sindicato do Comércio de Gêneros
Alimentícios do Estado de São Paulo, Sindicato do Comércio Atacadista de Material de Construção e Varejista de Material de Construção e
Sindicato dos Lojistas de São Paulo regulamentavam a abertura em
alguns desses dias e proibiam em 25 de dezembro (Natal), 1º de janeiro (Confraternização Universal) e 1º de maio (Dia do Trabalho).
A maioria dos comerciários (54,4%) trabalha nos feriados
(Tabela 65 - AE). Entre eles, a mais freqüente forma de retribuição é
o pagamento do dia em dobro, de acordo com 32,6%. Em seguida,
aparecem o pagamento de valor fixo adicional (17,8%), o gozo de
folga adicional (17,2%) e o descanso semanal remunerado (DSR)
para 14,4%. Um percentual expressivo de trabalhadores não recebe
nenhuma compensação pelo trabalho realizado nesses dias (28,2%),
o que representa quase um terço do grupo (Tabela 66 - AE).
Assim como acontece com o trabalho aos domingos, uma
parcela dos comerciários que trabalha nos feriados alega ter problemas pessoais advindos do trabalho nestes dias (29,8%). Os principais problemas citados foram a falta de tempo para a família (67,7%)
e para o lazer (57,0%), e o cansaço (33,3%) - (Tabela 68 - AE).
Mais da metade do conjunto dos comerciários (56,1%) é
contra o trabalho nos feriados, embora as retribuições legais sejam
superiores às do trabalho aos domingos. Uma parcela de 28,1% é a
favor do trabalho nos feriados, 8,5% consideram ser indiferente trabalhar nesses dias e 7,3% condicionam sua concordância ao feriado
(Tabela 69 - AE).
Quem não trabalha em feriado quer continuar assim. É o
que mostra a pesquisa, já que a proporção dos comerciários que é
contra o trabalho nos feriados é maior entre aqueles que não trabalham naqueles dias (73,5%) do que entre os que já trabalham eventual ou normalmente (41,4%). Além disso, entre os que trabalham
nos feriados, 38,4% são a favor do regime, proporção que diminui
para 15,9% entre os que não trabalham nos feriados.
As informações anteriores permitem concluir que o comércio cobra do trabalhador tempo muito maior do que o aceito
socialmente para o trabalho, com a agravante de não cumprir as
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Capítulo 5 - Jornada de Trabalho
GRÁFICO 11
Opinião do comerciário sobre o trabalho nos feriados
Município de São Paulo – 2005
Indiferente
8,5
(em %)
Depende do feriado
7,3
A favor
28,1
Contra
56,1
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
determinações legais ou contratadas. Embora haja divergências entre os entrevistados sobre o exercício de horas extras e do trabalho
nos domingos e feriados, vale destacar que há predisposição majoritária dos comerciários de que o trabalho além da jornada normal
deva ser remunerado e suas condições devam ser negociadas entre
Sindicato e empresa. Se há em vigor legislação e acordos que regulamentam o trabalho nesses dias, é necessário que as atividades
sejam fiscalizadas e o descumprimento das normas denunciado.
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Capítulo 6
A informalidade da contratação
no comércio
A elevada proporção de trabalhadores sem contrato formal
de trabalho caracterizou o mercado de trabalho desde o início da
década de 80. Entretanto, a partir da década de 90, tem início um
processo de elevação substancial do grau de informalidade.
Neste Capítulo, pode ser verificado que parte considerável
dos assalariados do setor do comércio se encontra em situação de
ilegalidade. Também neste Capítulo serão tratadas as principais características desses trabalhadores.
Segundo a Pesquisa de Perfil dos Comerciários, dos 431
mil comerciários da categoria, 28,3% da base do Sindicato (ou seja,
120 mil trabalhadores) não têm carteira assinada e, portanto, a
proteção social que ela garante. Esses comerciários não têm o seguro social propiciado pelo contrato registrado em carteira profissional
nem estão acumulando recursos para a velhice. Pelo menos, num
eventual esforço individual de poupança do próprio trabalhador,
faltará a contribuição dos patrões 7.
A Pesquisa permite, para o conjunto dos comerciários que
trabalha e mora em São Paulo, estabelecer comparações entre os
trabalhadores da categoria com e sem carteira sob diversos aspec7. Os dados da PED de 2004 mostram que na RMSP a porcentagem de trabalhadores sem contrato de trabalho formal
está mais presente no comércio (26,9%) e nos serviços (21,7%) do que no setor industrial (27,0%).
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
tos, como a incidência da informalidade segundo os subsetores do
comércio (varejo e atacado), bem como a desvantagem dos trabalhadores sem carteira, seja com relação ao nível de escolaridade, ao
acesso a bens e serviços, cobertura previdenciária, perspectivas de
possibilidades de carreira, acesso aos benefícios proporcionados
pelas empresas e a extensão da jornada de trabalho. Serão destacados os principais indicadores que apresentaram diferenças relevantes entre assalariados com e sem carteira.
Como já analisado, o subsetor de varejo é o que mais emprega comerciários da base do Sindicato. No município de São
Paulo, dos 431 mil comerciários que trabalham e residem na cidade,
306 mil (71,0%) estão no varejo. Neste subsetor, 215 mil comerciários têm carteira assinada, o que representa 70,3% dos trabalhadores do subsetor, enquanto 91 mil são sem carteira. O atacado ocupa
68 mil trabalhadores, dos quais 55 mil possuem carteira assinada,
ou seja, 80,9% dos comerciários deste subsetor.
TABELA 7
Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no município
de São Paulo, por formas de contratação, segundo subsetores do comércio
Município de São Paulo – 2005
Total de assalariados
Subsetores do Comércio
Total (1)
Atacadista
Varejista
em 1.000
pessoas
%
431
68
306
100,0
100,0
100,0
Formas de contratação
Assalariados
com carteira
em 1.000
%
pessoas
304
70,5
55
80,9
215
70,3
Assalariados
sem carteira
em 1.000
%
pessoas
127
29,5
(2)
(2)
91
29,7
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas;
2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
Escolaridade
Tal como visto no Capítulo 2, o grau médio completo é
predominante entre os comerciários. Dos que possuem registro em
carteira, 56,9% alcançaram essa escolaridade. Entre os informais,
um número bem menor (36,8%) concluiu o ensino médio, seguido
de 24,2% que, embora o tenham iniciado, não o completaram.
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Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio
Além disso, entre os sem carteira há maior proporção de trabalhadores que não concluíram o ensino fundamental (22,9%) quando
comparado com o respectivo percentual dos com carteira (11,7%).
TABELA 8
Distribuição dos comerciários segundo escolaridade, por formas de contratação
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Formas de contratação
Escolaridade
Total
Total (1)
Até Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo ou mais
100,0
15,0
9,2
15,0
51,0
6,2
(2)
Assalariados com
carteira assinada
100,0
11,7
9,1
11,1
56,9
(2)
(2)
Assalariados sem
carteira assinada
100,0
22,9
(2)
24,2
36,8
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas;
2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
O comércio parece não proporcionar condições para que
seus trabalhadores continuem estudando. Apenas 15,4% da categoria mantêm-se matriculados em algum curso formal. Nota-se que
os trabalhadores sem carteira freqüentam mais a escola (24,1%) do
que os trabalhadores com carteira (11,7%). Para os que freqüentam
a escola, os cursos mais comuns são o regular ou supletivo do ensino fundamental ou médio (64,9%). Entre os sem carteira, essa
proporção é ainda maior (76,9%).
O interesse em completar os estudos é generalizado, uma
vez que mais de três quartos dos comerciários (78,9%) responderam afirmativamente a esta questão. Os índices se repetem entre
os trabalhadores formais e informais. Como a metade (51%) dos
comerciários de São Paulo concluiu o ensino médio, grande parte
quer cursar ou completar o ensino superior. Essa é a situação de
66,9% dos comerciários que não freqüentam a escola e desejam
completar os estudos. Em seguida, vêm os que pretendem completar o ensino médio (18,8%) e os que desejam concluir o ensino
fundamental (14,3%). Comparando-se as proporções observadas
entre os comerciários com e sem carteira, nota-se que 72,9% dos
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
primeiros desejam cursar ou completar o ensino superior, enquanto
50,2% dos últimos demonstraram este interesse.
Qualificação profissional
Boa parte da categoria (75,9%) gostaria de fazer cursos de
qualificação profissional. Os cursos mais citados estão apresentados
no Capítulo 2. Entre eles, o curso mais citado foi o de computação/
informática/web citado por 30,9% dos assalariados com carteira e
por 32,9% dos trabalhadores informais.
Entre os cursos de qualificação profissional mencionados
pelos comerciários, no entanto, apenas 18,1% estão diretamente
relacionados ao comércio, não havendo diferenças expressivas entre os trabalhadores formais e informais.
Como vive o comerciário e o seu acesso
a bens e serviços
Há pouca variação entre as condições de moradia dos
trabalhadores com e sem carteira assinada. A maioria dos comerciários (63,3%) vive em imóvel próprio, proporção que aumenta para
66,0% entre os informais. Os que pagam aluguel são 30,6% dos
profissionais da categoria. O acesso à infra-estrutura urbana é quase
total entre assalariados formais e informais. A grande exceção é o
telefone fixo, cuja posse varia de 84,0% (assalariados com carteira)
a 74,1% (assalariados sem carteira).
As faixas de renda familiar, ao contrário, mostram uma
clara desvantagem dos trabalhadores sem carteira. Enquanto 37,1%
destes trabalhadores apresentam uma renda familiar de mais de R$
500 a R$ 1.000, este percentual chega a 35,9% entre os com carteira.
Embora essa diferença seja pequena, é na faixa de renda seguinte,
entre mais de R$ 1.000 a R$ 2.000, que se destaca a distância entre
empregados formais e informais, uma vez que a proporção de assalariados com carteira cujas famílias têm essa renda (34,6%) é bem
superior à verificada entre os trabalhadores informais (22,6%).
A maioria dos trabalhadores da categoria (87,1%) tem
como fonte de renda apenas a remuneração do atual emprego,
sendo que este percentual cai para 84,1% entre os sem carteira e
cresce para 88,3% entre os trabalhadores formais.
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Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio
No que diz respeito ao acesso a bens e serviços, novamente a diferença entre os grupos de comerciários com carteira e sem
carteira fica mais evidente. Enquanto 74,7% dos trabalhadores com
carteira assinada têm conta em banco, apenas 43,7% dos informais
a possuem. O cartão de crédito é acessível para 44,3% dos com
carteira e para 24,7% dos sem carteira. O acesso à internet abrange
38,8% dos trabalhadores formais e 30,8% dos informais. Telefone
celular é possuído por 61,5% dos com carteira e por 47,3% dos sem
carteira. Somente 9,9% dos empregados registrados não têm acesso a nenhum desses bens (incluídos cheque especial e automóvel),
proporção que se eleva para 27,5% entre os informais.
A situação desfavorável dos informais é evidenciada por
uma questão fundamental relacionada à segurança do trabalhador
no futuro: a cobertura previdenciária, seja ela pública ou privada. A
totalidade dos empregados com carteira tem essa proteção. Por
outro lado, 73,1% dos informais não têm nenhuma forma de cobertura previdenciária.
GRÁFICO 12
Distribuição dos comerciários segundo a cobertura Previdenciária, por tipo de
vínculo empregatício (1)
Município de São Paulo - 2005
(em %)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
100,0
73,1
26,9
Têm cobertura
Com carteira
Não têm
Sem carteira
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) INSS e/ou previdência privada
63
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Informalidade concentra-se nos
pequenos estabelecimentos
A concentração dos trabalhadores sem carteira é maior
em estabelecimentos nas zonas Leste e Sul (75,9%) e é mais acentuada que a verificada para o conjunto dos comerciários. A loja de
rua é o local do estabelecimento preponderante dos assalariados no
comércio (71,0%), sendo que este percentual chega aos 78,0%
entre os assalariados que não têm carteira.
Os comerciários informais trabalham preponderantemente em estabelecimentos com até quatro trabalhadores (72,0%). Por
outro lado, entre os com carteira, apenas 25,3% trabalham em estabelecimentos deste porte. Destacam-se, ainda, as proporções de
trabalhadores com carteira em empresas de 11 a 50 empregados
(26,9%) e em empresas de mais de 100 empregados (14,0%).
Cargos e tempo no atual emprego
O cargo ou a função mais comum entre os comerciários é
o de vendedor ou balconista. Esta é a atividade mais comum entre
os que estão na informalidade: 59,2% dos trabalhadores sem carteira exercem esse tipo de ocupação, enquanto entre aqueles com
carteira assinada esse percentual se reduz para 38,6%.
A instabilidade de trabalho do comerciário em geral é bastante elevada, como comentado no Capítulo 3. Os dados indicam
que, mesmo entre os assalariados com carteira, o tempo de permanência no atual emprego é relativamente baixo – quatro anos e um
mês. A maior parte dos comerciários com carteira (40,9%) encontra-se na faixa entre mais de um a quatro anos no emprego e 26,9%
estão no máximo há um ano no trabalho. Menor ainda é o tempo
de permanência no emprego dos trabalhadores sem carteira assinada: o tempo médio no atual trabalho desses trabalhadores é de
apenas dois anos e seis meses, sendo que 62,1% completaram, no
máximo, um ano no trabalho atual.
Ascensão profissional e ritmo de trabalho
A possibilidade de carreira é menor aos olhos dos trabalhadores informais. A maioria dos comerciários com carteira assinada – 53,0% - declara não ver possibilidade de progressão, enquanto entre os comerciários sem carteira, o percentual de trabalhadores
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Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio
que têm expectativa de melhoria profissional é expressivamente
inferior (36,9%), o que certamente decorre da fragilidade de seu
vínculo empregatício.
A proporção de comerciários com carteira que consideram
o ritmo de trabalho elevado é maior se comparado aos informais.
Quanto ao ritmo de trabalho, 58,6% dos comerciários com carteira
assinada avaliam-no como médio e 37,0% o consideram alto. Entre
os sem carteira, a proporção de comerciários que avalia seu ritmo
de trabalho como médio eleva-se para 63,9%, registrando-se uma
parcela de apenas 23,9% que o consideram como alto.
Remuneração e benefícios do trabalho
São grandes os diferenciais de remuneração entre formais
e informais. Os rendimentos médios auferidos pelos comerciários
com e sem carteira assinada equivaliam, entre dezembro de 2004
e janeiro de 2005, a R$ 815 e R$ 589, respectivamente. Isso significa que o rendimento médio dos trabalhadores informais é 28%
inferior ao dos comerciários com vínculo formal.
Entre os 50% que ganham os menores salários, esta diferença é ainda mais expressiva: os trabalhadores sem carteira têm
rendimentos médios de R$ 309, valor 36% menor que os com
carteira, os quais auferem, em média, R$ 480.
TABELA 9
Rendimento médio dos comerciários (1) e subsetores do comércio,
por formas de contratação
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Rendimento médio e
subsetores do comércio
Rendimento médio (em R$)
Total
50% com menores salários
Índices do rendimento médio total
Sobre o rendimento médio (3)
Sobre o salário mínimo (4)
Formas de contratação
Total (2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
759
428
815
480
589
309
100,0
291,9
107,4
313,5
77,6
226,5
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, expressos em valores
de janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE; 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 3) Base: Rendimento Médio Total da
base do Sindicato dos Comerciários = 100; 4) Base: Salário mínimo de janeiro de 2005 (R$ 260,00) = 100
Obs.: Excluídos os comerciários que não tiveram remuneração no mês
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Os salários por cargo ou função são menores para os informais. No caso dos vendedores ou balconistas, o rendimento
médio dos trabalhadores formais é de R$ 786, mas entre os informais cai para R$ 639. Apesar disso, a avaliação que os informais
fazem da sua remuneração é próxima à dos formais. Se a remuneração é considerada como boa ou regular para 80,4% dos com
carteira, a classificação é a mesma para 74,3% dos trabalhadores
sem carteira.
O trabalhador informal, além de ter uma remuneração
menor, possui outra clara desvantagem no acesso aos benefícios
proporcionados pela empresa. Enquanto 68,9% dos empregados
formais recebem algum tipo de benefício, apenas 28,5% dos sem
carteira têm o mesmo direito. O auxílio-transporte (obrigatório por
lei) é o benefício mais comumente recebido entre os trabalhadores
com carteira e sem carteira que recebem algum benefício, alcançando a proporção de 84,4% entre os com carteira e de 77,0% entre os
sem carteira. Quanto a outros benefícios, não é possível estabelecer
comparação, pois a ocorrência destes benefícios para os trabalhadores sem vínculos formais não foram relevantes. Considerando-se os
trabalhadores formais, o convênio médico é o segundo benefício
mais recebido, cobrindo 53,1% dos comerciários. Em seguida, aparece o auxílio alimentação, com uma proporção de 38,6%.
Jornada e horas extras
A grande maioria dos comerciários trabalha acima do
horário contratado. Mas, ainda uma vez, para quem está no trabalho
informal, a jornada é mais extensa. São 75,4% dos trabalhadores
sem carteira que declaram trabalhar acima do acordado e 68,2%
dos contratados com carteira. Formando-se dois grupos de trabalhadores, formais e informais, que têm as maiores jornadas, os 50%
sem carteira perdem de novo: sua jornada média semanal é de 59
horas semanais enquanto para os 50% com carteira, a jornada
média é de 55 horas. O informal apresenta apenas uma pequena
vantagem quando relata que tem jornadas abaixo de 40 horas
(22,5%), contra apenas 9,6% dos com carteira.
Como anotado anteriormente, a proporção de trabalhadores que responde positivamente à pergunta sobre a realização de
horas extras é bem inferior ao percentual daqueles que efetivamen66
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Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio
te trabalham mais de 44 horas semanais. Por exemplo, dos 63,9%
dos trabalhadores com carteira que trabalharam mais do que o limite legal da semana, apenas 44,3% deles reconheceram que fizeram hora extra. Enquanto 65,3% dos informais dizem que extrapolam as 44 horas por semana, somente 28,7% deles admitem fazer
hora extra.
Entre os informais, a opinião de que a questão das horas
extras deve ser livre/sem controle (37,2%) é menor que entre os
formais (42,0%). Mas 40,9% dos trabalhadores formais opinaram
que deve ser respeitado o limite legal de 10 horas semanais, percentual idêntico ao observado entre os sem carteira.
Trabalho aos domingos
Os comerciários sem carteira trabalham aos domingos
também - 38,5% deles -, porém menos que os colegas com carteira
assinada (41,1%). Entre os trabalhadores com vínculos formais que
trabalham aos domingos, 39,0% nunca têm folga durante a semana, sendo que esta proporção eleva-se para 49,9% entre os sem
carteira. Da mesma forma, o percentual de trabalhadores sem carteira que não recebem pagamento pelo trabalho aos domingos
(64,7%) é superior ao respectivo percentual de trabalhadores com
carteira assinada (55,7%).
Ao explicar as razões que os levam a trabalhar no domingo, 66,5% dos trabalhadores sem registro disseram que houve
combinação informal entre eles e os patrões, explicação de apenas
29,4% entre os comerciários com carteira. Além disso, 76,1% dos
informais não têm problemas em trabalhar aos domingos, proporção que decresce para 65,3% entre os formais.
Um pouco menos da metade dos comerciários (45,0%)
considera que o trabalho aos domingos deve ser negociado entre
Sindicato e empresa, percentual que pouco varia segundo formas
de contratação: 46,1% para os trabalhadores formais e 46,6% para
os informais. Proporções semelhantes são observadas para aqueles
que consideram que o trabalho aos domingos deve ser proibido: é
opinião de 44,9% do conjunto dos comerciários, 44,2% do subconjunto com carteira assinada e 46,6% do segmento sem carteira.
Dos comerciários sem carteira que acham que o trabalho
aos domingos deva ser negociado entre Sindicato e empresa, 63,7%
67
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
prefeririam que fossem adotados adicionais e remuneração pelo trabalho dominical. Entre os formais, 54,6% têm essa mesma opinião.
Trabalho nos feriados
Os empregados formais trabalham também mais nos feriados que os informais: enquanto 56,7% dos assalariados com
carteira trabalham nos feriados, este percentual equivale a 48,9%
entre os sem carteira assinada. Do mesmo modo como observado
para o trabalho aos domingos, os comerciários sem carteira estão
numa situação mais desfavorável, uma vez que 52,5% dos informais que trabalham nos feriados dizem não receber nenhuma
compensação pelo trabalho nestes dias, contra apenas 19,6% dos
colegas com carteira assinada.
68
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Capítulo 7
O Sindicato
Sindicalização
O Sindicato dos Comerciários encontra campo fértil de
trabalho para atrair associados, já que a grande maioria dos comerciários com carteira assinada, 90,2%, dos que moram e trabalham
na cidade de São Paulo, não é filiada. Os motivos para a não sindicalização são diversos e, na maior parte, superáveis. Os desafios a
serem enfrentados pela categoria são muitos.
A pesquisa indica que 9,8% dos assalariados com carteira
assinada são filiados ao SECSP, compondo um conjunto de 29,8 mil
trabalhadores. Esta cifra eleva-se para 37,2 mil quando se aplica a
mesma taxa de sindicalização para os 76 mil comerciários com
carteira assinada moradores em outros municípios da RMSP e que
trabalham na cidade de São Paulo, os quais não foram incluídos
nesta pesquisa 8.
A principal razão para a maioria (64,1%) dos comerciários
com carteira assinada não se filiar, segundo a pesquisa, é o desconhecimento a respeito do Sindicato. Um grupo menor (11,3%) com
carteira registrada justifica a não filiação por considerar que o Sindicato não é representativo da categoria. Desmotivação, medo de
perseguição no emprego, falta de vontade de contribuir, custo alto
e outros motivos são os argumentos de 24,6% dos com carteira que
não se filiam ao Sindicato.
8. Ver Tabela 1 do Capítulo 1.
69
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
A longa permanência no setor – que, em alguma medida,
deve levar os trabalhadores do comércio a construírem sua identidade profissional como integrantes da categoria –, associada ao
baixo nível de sindicalização e ao alto grau de desconhecimento do
Sindicato, revela que há grande potencial para que o Sindicato invista na sensibilização desses trabalhadores para sua filiação.
Os sindicalizados, por sua vez, alegam como principal
motivo para a admissão no Sindicato a oferta de serviços assistenciais e de lazer, numa proporção de 44,1%. Outros motivos, como
concordar com a linha de atuação do Sindicato, ter acesso à assistência jurídica, não ter outras formas de representação, poder lidar
melhor com o empregador ou terem sido obrigados pela empresa
a se associarem foram citados por 73,2% dos entrevistados, parte
dos quais deu mais de uma resposta.
Linha de atuação e prioridades de negociação
Mesmo tendo em vista que a redução da informalidade
deva permanecer entre os principais temas da pauta da categoria
e do Sindicato, a questão e a análise sobre a forma e a linha de
atuação do Sindicato dos Comerciários, a seguir, ficaram restritas
aos trabalhadores do comércio com carteira assinada, por uma
questão estatutária, já que os sem carteira assinada não podem se
associar ao Sindicato.
Para 42,9% dos trabalhadores com carteira, a atuação do
Sindicato precisa centrar-se na luta pelos direitos da categoria. Para
outra parcela de 30,4% dos comerciários formais, o Sindicato teria de
dar prioridade à prestação de serviços assistenciais. Destaca-se também
como uma importante atuação sindical a luta por mudanças políticas,
econômicas e sociais, considerada por 23,1% dos com carteira.
Também foram captados, entre os comerciários, quais os
aspectos prioritários que deveriam ser considerados pelo Sindicato
nos processos de negociação coletiva de trabalho. Os entrevistados
puderam escolher mais de uma das alternativas apresentadas. Um
grupo majoritário dos comerciários com carteira (60,4%) declarou
que a prioridade deveria estar concentrada na negociação de melhores salários, reflexo da baixa média salarial da categoria. Como
segunda prioridade, foi citada a participação nos lucros ou resulta70
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Capítulo 7 - O Sindicato
TABELA 10
Opinião dos comerciários com carteira sobre atividade sindical mais importante
a ser realizada, segundo formas de contratação
Município de São Paulo – 2005
(em %)
Ação sindical mais importante e formas de contratação
Total
Lutar pelos direitos dos comerciários
Oferecer serviços assistenciais (3)
Lutar por mudanças político, econômicas e sociais
(1) (2)
Total
100,0
42,9
30,4
23,1
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas;
2) Inclui os comerciários que não sabem responder ou que respondem “nenhuma das ações sindicais listadas”
é a mais importante a ser realizada pelo Sindicato;
3) Médico, clube, etc.
dos (PLR), assinalada por 32,4%. A redução da jornada de trabalho
e o trabalho aos domingos foram mencionados por 13,3% e 12,2%
respectivamente. Embora não tenha sido relevante a ocorrência de
trabalhadores com salário “por fora”, 9,3% dos comerciários com
carteira gostariam que este tipo de procedimento fosse extinto, com
a incorporação dessa parcela ao salário fixo.
Nos “grupos focais”, o fiscal de caixa Ricardo, que trabalha
num supermercado de médio porte do Centro, sindicalizado, concorda que o Sindicato deve “brigar mais por salários melhores, por
uma condição melhor de trabalho”. João, outro nome fictício, vendedor numa concessionária de veículos de médio porte do Centro,
sindicalizado, é contra o trabalho no domingo: “O nosso Sindicato
tem de resolver um problema de uma vez por todas, deixar o domingo livre para nós”.
Mesmo tendo contrato de trabalho formalizado, 10,1%
dos comerciários com carteira vêem a questão da formalização das
contratações como problema a ser tratado pelo Sindicato, talvez por
solidariedade aos companheiros que se encontram nessa situação.
Demanda por serviços
O Sindicato dos Comerciários oferece uma série de serviços aos seus filiados: clube de campo, colônia de férias, atendimento pessoal ou telefônico, departamento jurídico, convênio com faculdades, ambulatório médico e odontológico, revista “Voz Comerciária” e site na internet. O uso desses serviços pelos trabalhadores
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
sindicalizados é bem restrito. Não usaram convênio com faculdade,
70,9% dos filiados; departamento jurídico, 69,8%; clube de campo,
65,7%; colônia de férias, 63,2%; e site do Sindicato, 60,6%.
Esses altos índices de não-utilização de boa parte dos serviços oferecidos pelo Sindicato podem estar associados, entre outros
fatores, ao pouco tempo de lazer e à baixa remuneração dos trabalhadores do setor, razões declaradas pelos participantes nos grupos
focais da pesquisa qualitativa.
Por seu lado, os comerciários com carteira não-associados
ao Sindicato manifestaram interesse em grande parte daqueles
serviços, sendo que os mais citados foram convênio com faculdades
(68,9%), ambulatório médico (58,8%), ambulatório odontológico
(50,4%), colônia de férias (50,1%), clube de campo (37,8%) e departamento jurídico (37,2%).
O Sindicato pretende, ainda, ampliar seu leque de prestação de serviços. Assim, foi indagado sobre o interesse dos comerciários com relação à cooperativa habitacional, ao fundo de previdência e a empréstimos pessoais. A cooperativa habitacional foi
apontada como preferencial por 49,9% dos comerciários com contrato formal de trabalho. É importante ressaltar que metade desses
trabalhadores é solteira e cerca de 40% ocupam no domicílio posição diferente da de chefe ou cônjuge, o que pode explicar o elevado
percentual pela demanda. A opção por fundo de previdência foi
escolhida por 27,1% da base. Os empréstimos pessoais obtiveram
19,5% das respostas.
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Capítulo 7 - O Sindicato
GRÁFICO 13
Opinião do comerciário com carteira sobre o serviço considerado
mais importante a ser oferecido pelo Sindicato (1)
Município de São Paulo – 2005
(em %)
60,0
50,0
49,9
40,0
30,0
27,1
19,5
20,0
10,0
0,0
Cooperativa habitacional
Fundo de previdência
Empréstimos pessoais
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Inclui os comerciários que não sabem responder qual o serviço mais importante a ser oferecido pelo Sindicato
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Considerações finais
Pesquisa de Perfil dos Comerciários
do Município de São Paulo
- 16,3% dos ocupados no município de SP estão no
comercio, de acordo com a PED;
- total de 530 mil trabalhadores nos comércio;
- 380 mil com carteira;
- 150 mil sem carteira;
- entrevistados aproximadamente 1.000 trabalhadores.
A pesquisa quantitativa realizada nos meses de fevereiro a
abril de 2005 com os comerciários pretendeu conhecer, em profundidade, o perfil, os problemas e as demandas da categoria comerciária,
de forma a subsidiar o planejamento e a execução da ação sindical.
Os depoimentos colhidos pela pesquisa qualitativa realizada através da dinâmica de grupos focais complementaram a análise
apresentada neste livro, baseada no variado leque de indicadores
gerados pela pesquisa quantitativa.
Os resultados analisados confirmam a existência de vários
problemas previamente identificados pelo Sindicato, além de permitir o aprofundamento de muitas dessas questões. Possibilitam
também trazer informações bastante reveladoras sobre a opinião
dos comerciários sobre aspectos de seu trabalho e suas expectativas
em relação ao Sindicato.
Estima-se que 431 mil comerciários moram e trabalham
no município de São Paulo, tendo ou não carteira assinada. Os principais resultados obtidos referem-se a esse conjunto de trabalhadores, considerado como representativo da base total do SECSP.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Dos 431 mil comerciários que trabalham e moram no município de São Paulo, 304 mil (70,5%) são formalmente contratados
e 127 mil (29,5%) não possuem vínculo de emprego formal. A maioria desses trabalhadores está empregada no ramo varejista, que conta com 306 mil comerciários, enquanto 68 mil estão no atacado.
A categoria é composta, em sua maioria, por mulheres,
não-negros e jovens. Verificou-se também que os trabalhadores
negros estão em maior proporção entre os comerciários sem carteira assinada do que entre os comerciários formalizados.
No que se refere à educação, foi possível constatar, em
decorrência da grande proporção de jovens, que o nível de escolaridade da maioria dos comerciários corresponde ao ensino médio
completo ou incompleto. O nível de escolaridade dos trabalhadores
com vínculo empregatício formal é mais elevado do que o verificado
entre os trabalhadores sem carteira. O comércio não favorece a
continuidade dos estudos. É pequeno o percentual de trabalhadores
que freqüentam a escola, a despeito de a grande maioria afirmar
que pretende voltar a estudar. A freqüência à escola é maior entre
os comerciários sem carteira de trabalho assinada, o que indica
esforço desses trabalhadores para alcançar o nível de escolaridade
equivalente ao ensino médio. Por outro lado, existe grande disposição entre os comerciários de realizar cursos de capacitação, sendo
que cerca de um quinto dos entrevistados mostraram interesse em
cursos relacionados ao comércio.
As características do trabalho dos comerciários foram amplamente analisadas, entre as quais se destacam:
- Parcela considerável da categoria trabalha nas chamadas
lojas de rua, em pequenos e microestabelecimentos, a maior parte
dos quais localizados na região Leste da capital;
- Entre as funções exercidas pelos trabalhadores do comércio, a mais freqüente é a de vendedor ou balconista. Mas foi constatado também que é expressiva a proporção de trabalhadores com
desvio de função (ou seja, executam tarefas além das contratadas
ou acordadas) e daqueles que avaliam como médio ou alto o seu
ritmo de trabalho. Entretanto, é elevado o percentual de trabalhadores que consideram poder ascender profissionalmente na empresa
em que trabalham, sendo que entre os assalariados sem carteira, a
expectativa de ascensão profissional é menor.
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Considerações Finais
Os indicadores “tempo de permanência no atual emprego”,
“experiência anterior de trabalho” e “tempo para encontrar o atual
emprego” evidenciaram que, se de um lado é alta a instabilidade de
trabalho entre os comerciários, de outro, as atividades do comércio
são capazes de gerar não só oportunidades de primeiro emprego
como também novas reinserções do trabalhador no próprio comércio,
ou mesmo como absorvedor de parcelas de desempregados provenientes de outros setores econômicos. O tempo de permanência no
atual emprego é, em média, cerca de 4 anos, sendo que entre os comerciários que não possuem carteira de trabalho, a média cai para 2
anos e meio. Observa-se, entretanto, que a média de experiência dos
comerciários, incluindo o atual emprego, é de mais de 10 anos.
Os comerciários avaliam que suas condições de trabalho são,
em geral, boas no que se refere às relações interpessoais (com chefias,
colegas e clientes) e às instalações físicas, aos equipamentos e aos instrumentos de trabalho. É muito baixo o percentual de comerciários que
afirma ter sofrido algum tipo de acidente no atual emprego. Já no que
se refere às doenças profissionais, é elevada a proporção dos que declararam ter algum sintoma, como dores nas costas e estresse.
A remuneração média auferida pelos comerciários que
compõem a base do SECSP, entre dezembro de 2004 e janeiro de
2005, foi de R$ 759, o que corresponde a menos de três salários
mínimos. Para os 50% que ganham os menores salários, é mais
grave a situação: a remuneração média é de R$ 428, ou seja, menos
de dois salários mínimos. A maior parte dos comerciários tem sua
remuneração composta exclusivamente por salário fixo e pouco
mais da metade dos trabalhadores da categoria tem acesso a benefícios oferecidos pela empresa, como cesta básica, auxílio-alimentação, transporte e convênios médico e odontológico. O rendimento
médio dos assalariados com carteira de trabalho é superior ao verificado entre os sem carteira. Também a remuneração média dos
atacadistas é superior à dos varejistas.
Uma das características marcantes do trabaho dos comerciários é a extensa jornada, conseqüência da ampliação da jornada
diária bem como do exercício de trabalho aos domingos e feriados.
A jornada de trabalho média dos comerciários é de 48 horas semanais, ultrapassando, portanto, não só a jornada contratual/acordada
como também a jornada semanal legal de 44 horas.
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Poucos comerciários são favoráveis à proibição de horas
extras. Entretanto, as opiniões se dividem entre os que defendem
que não deve haver nenhum tipo de controle sobre horas extraordinárias e os que consideram que deve haver limitações para o seu
exercício. No entanto, a maioria entende que as horas extras devem
ser remuneradas, parcela que se eleva quando agregada àquela que
propõe combinação entre remuneração e compensação.
É freqüente o descumprimento dos dispositivos previstos
na legislação e nas convenções coletivas de trabalho no que se refere
ao trabalho nos domingos e feriados. Cerca de um terço dos comerciários afirma ter algum problema pessoal por conta de trabalhar
nesses dias, sendo os mais freqüentes a falta de tempo para a família,
o lazer e o estudo, em ordem decrescente. A opinião dos comerciários
sobre o trabalho aos domingos e nos feriados dividiu-se entre os que
entendem que deve ser proibido e os que consideram que deve ser
negociado entre Sindicato e empresas. Entre aqueles que consideram
que deve haver negociação do trabalho aos domingos, mais da metade sugeriu que ele fosse remunerado com adicionais.
Os comerciários informais, ou seja, os assalariados sem
carteira de trabalho, encontram-se em clara desvantagem em relação aos comerciários com carteira no que se refere às condições de
trabalho: têm menor nível de escolaridade, ganham menos e realizam jornadas mais extensas, têm menos acessos a bens e serviços,
têm bem menos cobertura previdenciária, possuem menores possibilidades de carreira e obtêm menos benefícios das empresas.
Entre esses trabalhadores, a proposta de legalização das contratações como pauta de negociação obtém elevado percentual.
Mais de dois quintos dos comerciários, tanto formais
quanto informais, entendem que o Sindicato deve priorizar a luta
pelos direitos da categoria. Em seguida, dividindo as opiniões, são
apontadas como foco de atuação do Sindicato a oferta de serviços
assistenciais e a atuação em relação a mudanças políticas, econômicas e sociais. Quanto às negociações coletivas de trabalho, são
priorizadas, pela maioria, a melhora da renda e as questões relativas ao tempo de trabalho, como redução da jornada e regulamentação do trabalho aos domingos.
No entanto, poucos trabalhadores são filiados ao Sindicato. O principal motivo apresentado para a filiação foi a utilização dos
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Considerações Finais
serviços assistenciais e de lazer oferecidos pela entidade. Entretanto,
mais de três quintos dos sindicalizados não utilizaram os serviços
da entidade, como clube de campo, colônia de férias, departamento jurídico e convênio com faculdades. Já os não-sindicalizados declaram que o principal motivo para não se filiar ao Sindicato é o
desconhecimento sobre a entidade. À indagação sobre por quais
serviços oferecidos pelo Sindicato poderiam se interessar, os nãosindicalizados apontam, em primeiro lugar, o convênio com faculdades. Também demonstram interesse nos serviços de ambulatório
médico e odontológico e na colônia de férias.
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Anexo Estatístico
Tabela 1
Estimativas da população total, população em idade ativa, população
economicamente ativa e inativos
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em 1.000 pessoas)
Região Metropolitana de São Paulo
População
Total
População em Idade Ativa
População Economicamente Ativa
Ocupados
Desempregados
Inativos
Menores de 10 anos
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
18.862
15.581
9.941
8.082
1.859
5.640
3.281
10.680
8.892
5.744
4.704
1.040
3.148
1.788
8.182
6.689
4.194
3.380
814
2.495
1.493
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Tabela 2
Distribuição da população em idade ativa, segundo condição de atividade
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
População em Idade Ativa
População Economicamente Ativa
Ocupados
Desempregados
Inativos
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
100,0
63,8
51,9
11,9
36,2
100,0
64,6
52,9
11,7
35,4
100,0
62,7
50,5
12,2
37,3
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 2a
Distribuição da população em idade ativa, segundo condição de atividade
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
População em Idade Ativa
População Economicamente Ativa
Ocupados
Desempregados
Inativos
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
57,1
58,4
58,8
56,8
56,4
42,9
41,6
41,2
43,2
43,6
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Tabela 3
Taxas de participação e de desemprego por tipo
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
Taxa de Participação (em % da PIA)
63,8
64,6
62,7
Taxa de Desemprego (em % da PEA)
Total
Aberto
Oculto Total
Pelo Trabalho Precário
Pelo Desalento
18,7
11,6
7,1
5,1
1,9
18,1
11,4
6,8
5,0
1,8
19,4
11,9
7,5
5,3
2,2
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
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Anexo Estatístico
Tabela 4
Distribuição dos ocupados, segundo setores de atividade
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
Total de Ocupados
Indústria
Comércio
Serviços
Construção Civil
Serviços Domésticos
Demais
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
100,0
19,1
16,2
53,1
2,3
8,7
0,7
100,0
16,3
16,3
56,6
2,0
8,4
0,4
100,0
23,0
15,9
48,2
2,7
9,1
1,1
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Tabela 5
Distribuição dos ocupados segundo posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
Total de Ocupados
Assalariados (1)
Do Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Do Setor Público
Autônomo
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Empregados Domésticos
Demais
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
100,0
62,5
54,0
40,2
13,9
8,5
21,5
12,8
6,7
2,1
4,5
8,7
2,7
100,0
62,0
53,5
39,7
13,8
8,4
21,6
12,6
6,7
2,3
5,0
8,4
3,0
100,0
63,4
54,8
40,9
13,9
8,6
21,4
13,0
6,7
1,8
3,9
9,1
2,3
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Nota: 1) Inclusive os assalariados que não declaram o segmento em que trabalham
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 5a
Distribuição dos ocupados segundo posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
População
Total de Ocupados
Assalariados (1)
Do Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Do Setor Público
Autônomo
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Empregados Domésticos
Demais
Total
Município de
São Paulo
Demais
municípios
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
58,8
58,3
58,3
58,1
58,7
58,4
59,0
58,2
58,7
64,6
64,9
56,9
66,0
41,2
41,7
41,7
41,9
41,3
41,6
41,0
41,8
41,3
35,4
35,1
43,1
34,0
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Nota: 1) Inclusive os assalariados que não declaram o segmento em que trabalham
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Anexo Estatístico
Tabela 6
Distribuição dos ocupados segundo região onde moram, por região onde trabalham
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região onde trabalham
Região Metropolitana de São Paulo
Total de Ocupados
Trabalha no Município de São Paulo
Trabalha nos demais municípios da RMSP
100,0
65,9
34,1
Região onde moram
Município de Demais municípios
São Paulo
da RMSP
100,0
94,0
6,0
100,0
25,9
74,1
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Tabela 6a
Distribuição dos ocupados segundo região onde moram, por região onde trabalham
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região onde trabalham
Região Metropolitana de São Paulo
Total de Ocupados
Trabalha no Município de São Paulo
Trabalha nos demais municípios da RMSP
100,0
65,9
34,1
Região onde moram
Município de Demais municípios
São Paulo
da RMSP
58,8
55,3
3,6
41,2
10,7
30,5
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
85
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18.05.07 16:22:18
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 7
Distribuição dos ocupados segundo setores de atividade, por posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Setores e Posição na Ocupação
Região Metropolitana de São Paulo
Município de
Demais
Total
São Paulo
municípios
Total de Ocupados
100,0
100,0
100,0
Comércio
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
16,2
9,4
9,4
6,7
2,7
5,0
3,3
1,3
0,4
1,2
0,6
16,3
9,6
9,6
7,0
2,6
4,9
3,3
1,2
0,4
1,2
0,5
15,9
9,1
9,1
6,2
2,9
5,1
3,4
1,3
(3)
1,1
0,6
Indústria
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
19,1
15,5
15,4
12,5
3,0
2,7
0,9
1,6
(3)
0,7
(3)
16,3
12,5
12,4
9,7
2,7
2,9
0,9
1,7
(3)
0,8
(3)
23,0
19,7
19,7
16,4
3,3
2,5
0,8
1,6
(3)
0,7
(3)
Serviços
Assalariados Total (2)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Setor Público
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
53,1
35,7
27,3
19,8
7,5
8,4
13,0
8,1
3,5
1,4
2,4
1,9
56,6
38,2
29,8
21,8
8,0
8,3
13,2
8,1
3,5
1,6
2,8
2,3
48,2
32,2
23,6
16,9
6,7
8,5
12,7
8,2
3,4
1,1
1,9
1,3
Demais Setores
11,7
10,8
12,9
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham
2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
86
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18.05.07 16:22:19
Anexo Estatístico
Tabela 7a
Distribuição dos assalariados do setor privado segundo setores de atividade,
por posição na ocupação
Município de São Paulo - 2004
(em %)
Posição na Ocupação
Total de Assalariados do Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Setores de atividade
Total
Comércio
Indústria
Serviços
100,0
74,2
25,8
100,0
73,1
26,9
100,0
78,3
21,7
100,0
73,0
27,0
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
87
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18.05.07 16:22:20
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 8
Rendimento real médio dos ocupados segundo setores de atividade,
por posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios
da RMSP - 2004
(em reais de junho de 2005)
Setores e Posição na Ocupação
Região Metropolitana de São Paulo
Município de
Demais
Total
São Paulo
municípios
Total de Ocupados
1.049
1.186
858
Comércio
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
834
810
810
899
584
574
589
557
(3)
(3)
(3)
899
867
867
946
652
609
606
(3)
(3)
(3)
(3)
741
727
727
827
495
526
567
(3)
(3)
(3)
(3)
Indústria
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
1.175
1.190
1.187
1.297
704
699
(3)
729
(3)
(3)
(3)
1.299
1.318
1.313
1.469
756
761
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
1.055
1.078
1.077
1.158
643
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Serviços
Assalariados Total (2)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Setor Público
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
1.190
1.165
1.041
1.152
745
1.565
813
710
814
1.460
3.048
3.105
1.360
1.310
1.161
1.284
826
1.846
925
782
960
(3)
3.389
(3)
916
929
832
919
607
1.194
648
604
601
(3)
(3)
(3)
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham, 2) Inclusive os
assalariados que não declararam o segmento em que trabalham, 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores
familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Inflator
utilizado: ICV-DIEESE
88
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18.05.07 16:22:21
Anexo Estatístico
Tabela 8a
Rendimento real dos assalariados do setor privado segundo setores
de atividade, por posição na ocupação
Município de São Paulo - 2004
Rendimento Real e Posição na Ocupação
Total de Assalariados do Setor Privado
Rendimento Médio
(em reais de junho de 2005)
Setores de Atividade
Total
Comércio
Indústria
Serviços
1.146
867
1.313
1.161
Classes de Rendimento (em %)
Até 1 salário mínimo
Mais de 1 a 2 salários mínimos
Mais de 2 a 5 salários mínimos
Mais de 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
100,0
6,7
36,5
38,8
10,5
7,5
100,0
8,7
43,8
36,5
7,6
(1)
100,0
4,7
33,0
39,9
12,4
9,9
100,0
7,1
35,6
38,9
10,7
7,7
Assalariados com Carteira Assinada
Rendimento Médio
(em reais de junho de 2005)
1.271
946
1.469
1.284
Classes de Rendimento (em %)
Até 1 salário mínimo
Mais de 1 a 2 salários mínimos
Mais de 2 a 5 salários mínimos
Mais de 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
100,0
2,0
34,1
43,0
12,2
8,7
100,0
(1)
43,7
41,7
8,7
(1)
100,0
(1)
28,8
43,8
14,5
11,7
100,0
2,4
33,4
42,9
12,5
8,8
785
652
756
826
100,0
20,4
43,4
26,6
5,5
4,1
100,0
27,2
44,0
22,2
(1)
(1)
100,0
17,0
48,1
26,1
(1)
(1)
100,0
19,9
41,5
28,2
5,8
(1)
Assalariados sem Carteira Assinada
Rendimento Médio
(em reais de junho de 2005)
Classes de Rendimento (em %)
Até 1 salário mínimo
Mais de 1 a 2 salários mínimos
Mais de 2 a 5 salários mínimos
Mais de 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Nota: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os
trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício.
Inflator utilizado: ICV-DIEESE
89
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18.05.07 16:22:22
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 8b
Rendimento real médio dos ocupados
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP
2000-2004
(em reais de junho de 2005)
Região
2000
2001
2002
2003
2004
Região Metropolitana de São Paulo
Município de São Paulo
Demais Municípios
1.321
1.483
1.044
1.204
1.358
967
1.104
1.220
940
1.034
1.175
840
1.049
1.186
858
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham
2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os
trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício.
Inflator utilizado: ICV-DIEESE
90
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18.05.07 16:22:23
Anexo Estatístico
Tabela 9
Horas semanais médias trabalhadas pelos ocupados, segundo segundo setores de
atividade, por posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em horas semanais)
Setores e Posição na Ocupação
Região Metropolitana de São Paulo
Município de
São Paulo
Demais
municípios
Total de Ocupados
43
43
43
Comércio
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
47
47
47
47
47
47
52
38
36
56
37
47
47
47
47
46
47
51
40
39
56
38
48
48
48
48
47
47
53
36
(3)
56
36
Indústria
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
43
44
44
44
43
41
44
39
(3)
51
(3)
43
43
43
43
43
41
42
39
(3)
50
(3)
44
44
44
44
43
42
48
39
(3)
52
(3)
Serviços
Assalariados Total (2)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Setor Público
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
43
42
44
44
42
37
42
43
41
41
54
40
43
42
43
44
42
37
43
43
41
42
54
39
43
43
44
45
42
37
42
43
41
39
54
41
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham
2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os ocupados que não trabalharam na semana
91
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18.05.07 16:22:24
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Tabela 9a
Horas semanais trabalhadas pelos assalariados do setor privado, segundo segundo
setores de atividade, por posição na ocupação
Município de São Paulo - 2004
Horas Semanais Trabalhadas
e Posição na Ocupação
Total de Assalariados do Setor Privado
Jornada Média de Trabalho
(em horas semanais)
Classes de Horas (em %)
Menos de 30 horas
De 30 a 39 horas
De 40 a 44 horas
45 horas ou mais
Assalariados com Carteira Assinada
Jornada Média de Trabalho
(em horas semanais)
Classes de Horas (em %)
Menos de 30 horas
De 30 a 39 horas
De 40 a 44 horas
45 horas ou mais
Assalariados sem Carteira Assinada
Jornada Média de Trabalho
(em horas semanais)
Classes de Horas (em %)
Menos de 30 horas
De 30 a 39 horas
De 40 a 44 horas
45 horas ou mais
Setores de Atividade
Total
Comércio
Indústria
Serviços
44
47
43
43
100,0
7,4
14,0
33,4
45,1
100,0
4,9
10,4
27,3
57,5
100,0
5,5
11,3
41,3
41,9
100,0
9,2
16,6
32,0
42,3
44
47
43
44
100,0
5,4
14,0
36,0
44,6
100,0
(1)
10,5
29,4
57,2
100,0
4,4
11,1
44,0
40,5
100,0
6,8
16,7
34,3
42,2
43
46
43
42
100,0
13,2
14,0
26,1
46,7
100,0
(1)
(1)
21,4
58,2
100,0
(1)
(1)
31,5
46,6
100,0
15,6
16,2
25,7
42,5
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os Ocupados que não trabalharam na semana
92
miolo comercio.indd 92
18.05.07 16:22:24
Anexo Estatístico
Tabela 10
Proporção de ocupados que trabalham acima da jornada legal, segundo segundo
setores de atividade, por posição na ocupação
Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e
Demais Municípios da RMSP - 2004
(em %)
Região Metropolitana de São Paulo
Município de
São Paulo
Demais
municípios
Total de Ocupados
44,3
43,6
45,2
Comércio
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
57,8
59,1
59,1
59,2
58,8
54,3
62,4
39,8
(3)
75,3
(3)
57,0
57,5
57,5
57,2
58,2
54,1
60,7
40,7
(3)
73,6
(3)
59,1
61,4
61,4
62,3
59,5
54,7
64,8
(3)
(3)
78,0
(3)
Indústria
Assalariados Total (1)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
43,6
42,4
42,4
41,7
45,5
44,8
48,2
41,9
(3)
67,6
(3)
43,3
41,8
41,9
40,5
46,6
44,5
46,1
43,0
(3)
66,5
(3)
43,9
43,0
42,9
42,7
44,2
45,2
(3)
40,1
(3)
(3)
(3)
Serviços
Assalariados Total (2)
Setor Privado
Com Carteira Assinada
Sem Carteira Assinada
Setor Público
Autônomos
Trabalha para o Público
Trabalha para uma Empresa
Trabalha para mais de uma Empresa
Empregadores
Demais
41,3
38,2
44,0
44,5
42,6
18,6
46,1
48,4
44,5
36,9
68,0
33,0
40,5
37,1
42,3
42,2
42,5
18,0
45,9
48,0
44,3
38,5
67,8
31,4
42,7
39,9
47,0
48,7
42,7
19,4
46,4
48,9
44,7
(3)
68,5
(3)
Setores e Posição na Ocupação
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham
2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os ocupados que não trabalharam na semana
93
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18.05.07 16:22:25
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 11
Estimativa da base total do sindicato dos comerciários, por formas de
contratação e local de residência e trabalho
Município de São Paulo - 2005
Formas de contratação e local de residência
Estimativas (em 1.000)
Total
Assalariados com carteira assinada
Assalariados sem carteira assinada
Mora e trabalha no município de São Paulo (1)
Assalariado com carteira assinada
Assalariado sem carteira assinada
Mora nos demais municípios da RMSP e
trabalha no município de São Paulo (2)
Assalariado com carteira assinada (2)
Assalariado sem carteira assinada (2)
%
530
380
150
431
304
127
100,0
71,7
28,3
81,3
57,4
24,0
99
76
23
18,7
14,3
4,3
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Ver Anexo Metodológico
2) Estimativas obtidas a partir da PED-RMSP (período de outubro a dezembro de 2004)
TABELA 12
Estimativa da base do sindicato dos comerciários, que mora e trabalha no
Município de São Paulo, segundo formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Formas de contratação
Total
Assalariados com carteira assinada
Assalariados sem carteira assinada
Estimativas (em 1.000)
%
431
304
127
100,0
70,5
29,5
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
94
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18.05.07 16:22:26
Anexo Estatístico
TABELA 13
Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no Município
de São Paulo, por formas de contratação, segundo subsetores do comércio
Município de São Paulo - 2005
Total de assalariados
Subsetores do Comércio
em 1.000
pessoas
%
Total (1)
Atacadista
Varejista
431
68
306
100,0
15,8
71,0
Atacadista
Varejista
68
306
100,0
100,0
Formas de contratação
Assalariados
com carteira
em 1.000
%
pessoas
304
100,0
55
18,0
215
70,7
55
215
80,9
70,3
Assalariados
sem carteira
em 1.000
%
pessoas
127
100,0
(2)
(2)
91
71,5
(2)
91
(2)
29,7
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
95
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18.05.07 16:22:27
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 14
Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Atributos pessoais e
subsetores do comércio
Total (1)
Sexo
Masculino
Feminino
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
100,0
100,0
100,0
47,2
52,8
47,6
52,4
46,1
53,9
Cor
Negra (2)
Não-negra (3)
45,0
55,0
42,6
57,4
51,0
49,0
Idade
Até 16 anos
De 17 a 24 anos
De 25 a 29 anos
De 30 a 34 anos
De 35 a 39 anos
40 anos e mais
(6)
37,0
18,7
14,9
9,6
16,3
(6)
35,9
19,5
16,9
11,6
15,6
(6)
39,4
(6)
(6)
(6)
(6)
Situação conjugal
Solteiro
Casado/União consensual
Desquitado/Divorciado/Separado
Viúvo
53,1
40,3
(6)
(6)
49,9
43,6
(6)
(6)
60,5
32,3
(6)
(6)
Posição no domicílio
Chefe
Cônjuge
Filho(a) / Enteado(a)
Parente
Outros não parentes (4)
34,7
17,4
41,2
5,6
(6)
36,4
17,9
40,0
(6)
(6)
30,7
(6)
44,1
(6)
(6)
Local de nascimento
Estado de São Paulo
Outros estados/países
68,0
32,0
67,4
32,6
69,6
30,4
Nível de instrução
Até Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo ou mais
15,0
9,2
15,0
51,0
6,2
(6)
11,7
9,1
11,1
56,9
(6)
(6)
22,9
(6)
24,2
36,8
(6)
(6)
(continua)
96
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18.05.07 16:22:28
Anexo Estatístico
TABELA 14 (continuação)
Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Atributos pessoais e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Religião
Católica
Evangélica/protestante
Outras (5)
Não tem religião
59,7
22,9
6,1
11,3
61,6
22,0
(6)
10,4
55,4
25,0
(6)
(6)
46,6
53,4
38,0
62,0
100,0
100,0
100,0
43,5
56,5
44,5
55,5
41,1
58,9
Cor
Negra (2)
Não-negra (3)
43,8
56,2
42,2
57,8
47,8
52,2
Idade
Até 16 anos
De 17 a 24 anos
De 25 a 29 anos
De 30 a 34 anos
De 35 a 39 anos
40 anos e mais
(6)
38,5
18,9
15,6
9,8
13,7
(6)
36,6
20,2
16,9
11,2
14,7
(6)
43,1
(6)
(6)
(6)
(6)
Situação conjugal
Solteiro
Casado/União consensual
Desquitado/Divorciado/Separado
Viúvo
54,1
40,2
(6)
(6)
50,5
43,6
(6)
(6)
62,7
32,4
(6)
(6)
Posição no domicílio
Chefe
Cônjuge
Filho(a / Enteado(a)
Parente
Outros não parentes (4)
30,3
19,0
42,8
(6)
(6)
33,0
20,1
40,0
(6)
(6)
(6)
(6)
49,4
(6)
(6)
Filhos/enteados dependentes economicamente
Sim
44,1
Não
55,9
Varejista
Sexo
Masculino
Feminino
Assalariados sem
carteira assinada
(continua)
97
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18.05.07 16:22:29
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 14 (continuação)
Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Atributos pessoais e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Local de nascimento
Estado de São Paulo
Outros estados/países
68,1
31,9
67,3
32,7
69,8
30,2
Nível de instrução
Até Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo ou mais
13,3
9,7
15,7
52,7
(6)
(6)
10,2
(6)
12,2
58,2
(6)
(6)
(6)
(6)
24,1
39,8
(6)
(6)
Religião
Católica
Evangélica/protestante
Outras (5)
Não tem religião
60,7
23,0
(6)
11,1
61,4
22,2
(6)
11,5
59,1
24,8
(6)
(6)
47,7
52,3
36,4
63,6
100,0
100,0
100,0
47,9
52,1
45,6
54,4
(6)
(6)
Cor
Negra (2)
Não-negra (3)
48,6
51,4
47,4
52,6
(6)
(6)
Idade
Até 16 anos
De 17 a 24 anos
De 25 a 29 anos
De 30 a 34 anos
De 35 a 39 anos
40 anos e mais
(6)
33,8
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
Filhos/enteados dependentes economicamente
Sim
44,3
Não
55,7
Atacadista
Sexo
Masculino
Feminino
Assalariados sem
carteira assinada
(continua)
98
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18.05.07 16:22:30
Anexo Estatístico
TABELA 14 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Atributos pessoais e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Situação conjugal
Solteiro
Casado/União consensual
Desquitado/Divorciado/Separado
Viúvo
47,9
41,5
(6)
(6)
46,5
42,1
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
Posição no domicílio
Chefe
Cônjuge
Filho(a) / Enteado(a)
Parente
Outros não parentes (4)
44,4
(6)
36,6
(6)
(6)
43,0
(6)
37,7
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
Local de nascimento
Estado de São Paulo
Outros estados/países
64,8
35,2
63,2
(6)
(6)
(6)
Nível de instrução
Até Fundamental Incompleto
Fundamental Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo ou mais
(6)
(6)
(6)
56,0
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
56,6
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
Religião
Católica
Evangélica/protestante
Outras (5)
Não tem religião
63,4
(6)
(6)
(6)
67,5
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
45,6
54,4
(6)
(6)
Filhos/enteados dependentes economicamente
Sim
44,4
Não
55,6
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui pretos, mulatos/pardos e outros
3) Inclui brancos e amarelos
4) Inclui agregados e pensionistas
5) Inclui espírita/kardecista, umbanda/candomblé, islamismo e outras religiões
6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
99
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18.05.07 16:22:31
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 15
Distribuição dos comerciários segundo freqüência à escola e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Freqüência à escola e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (1)
Sim
Não
100,0
15,4
84,6
100,0
11,7
88,3
100,0
24,1
75,9
Varejista
Sim
Não
100,0
15,7
84,3
100,0
11,7
88,3
100,0
25,2
74,8
Atacadista
Sim
Não
100,0
(2)
90,1
100,0
(2)
89,5
100,0
(2)
(2)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 16
Distribuição dos comerciários segundo curso que freqüentam (1) e subsetores do
comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Freqüência à escola e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Regular ou Supletivo
(Ensino Fundamental e Médio)
Outros (3)
100,0
100,0
100,0
64,9
35,1
(4)
(4)
76,9
(4)
Varejista
Regular ou Supletivo
(Ensino Fundamental e Médio)
Outros (3)
100,0
100,0
100,0
65,3
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Atacadista
Regular ou Supletivo
(Ensino Fundamental e Médio)
Outros (3)
100,0
100,0
100,0
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui somente os comerciários que freqüentam a escola
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Inclui curso pré-vestibular, graduação superior
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
100
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18.05.07 16:22:32
Anexo Estatístico
TABELA 17
Distribuição dos comerciários segundo interesse em completar os estudos (1) e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Interesse em completar os
estudos e subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Não
Sim
100,0
21,1
78,9
100,0
20,4
79,6
100,0
(3)
77,1
Varejista
Não
Sim
100,0
21,3
78,7
100,0
21,5
78,5
100,0
(3)
79,2
Atacadista
Não
Sim
100,0
(3)
76,6
100,0
(3)
79,4
100,0
(3)
(3)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui somente os comerciários que não freqüentam a escola
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 18
Distribuição dos comerciários segundo nível de instrução a ser completado (1) e
subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Nível de instrução a ser completado
e subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Completar o Ensino Fundamental
Completar o Ensino Médio
Cursar ou completar o Ensino Superior
100,0
14,3
18,8
66,9
100,0
(3)
16,0
72,9
100,0
(3)
(3)
50,2
Varejista
Completar o Ensino Fundamental
Completar o Ensino Médio
Cursar ou completar o Ensino Superior
100,0
(3)
19,5
68,2
100,0
(3)
17,2
73,8
100,0
(3)
(3)
53,4
Atacadista
Completar o Ensino Fundamental
Completar o Ensino Médio
Cursar ou completar o Ensino Superior
100,0
(3)
(3)
74,0
100,0
(3)
(3)
73,4
100,0
(3)
(3)
(3)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui somente os comerciários que não freqüentam a escola e desejam completar os estudos.
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
101
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18.05.07 16:22:33
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 19
Distribuição dos comerciários segundo interesse por curso de capacitação
profissional e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Interesse por curso de
capacitação profissional e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Não
Sim
100,0
24,1
75,9
100,0
22,1
77,9
100,0
28,9
71,1
Varejista
Não
Sim
100,0
23,9
76,1
100,0
22,0
78,0
100,0
28,5
71,5
Atacadista
Não
Sim
100,0
(2)
74,6
100,0
(2)
77,2
100,0
(2)
(2)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
102
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18.05.07 16:22:34
Anexo Estatístico
TABELA 20
Distribuição dos comerciários segundo demandas por curso de capacitação
profissional (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Cursos de capacitação profissional
e subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Computação/Informática/Web
Línguas
Técnico Biológicas
Técnico Exatas
Técnico Humanas
Técnico em Geral
Outros
Não sabe
100,0
31,4
9,1
8,6
(3)
13,9
26,6
(3)
(3)
100,0
30,9
10,8
(3)
(3)
15,0
25,4
(3)
(3)
100,0
32,9
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
Computação/Informática/Web
Línguas
Técnico Biológicas
Técnico Exatas
Técnico Humanas
Técnico em Geral
Outros
Não sabe
100,0
31,9
9,3
9,6
(3)
12,7
25,9
(3)
(3)
100,0
30,6
(3)
(3)
(3)
12,5
26,0
(3)
(3)
100,0
35,3
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Computação/Informática/Web
Línguas
Técnico Biológicas
Técnico Exatas
Técnico Humanas
Técnico em Geral
Outros
Não sabe
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui somente os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
103
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18.05.07 16:22:34
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 20a
Distribuição dos comerciários segundo demandas por curso de capacitação
profissional (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Cursos de capacitação profissional
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (2)
Cursos diretamente relacionados
ao comércio (3)
Outros cursos
100,0
100,0
100,0
18,1
81,9
19,5
80,5
(4)
85,4
Varejista
Cursos diretamente relacionados
ao comércio (3)
Outros cursos
100,0
100,0
100,0
17,3
82,7
18,1
81,9
(4)
84,7
Atacadista
Cursos diretamente relacionados
ao comércio (3)
Outros cursos
100,0
100,0
100,0
(4)
78,3
(4)
77,3
(4)
(4)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui somente os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Adminstração, Contabilidade, Recursos Humanos, Propaganda e Marketing, Comércio Exterior, Vendas, Moda,
Vitrinista e Defesa do Consumidor
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
104
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18.05.07 16:22:35
Anexo Estatístico
TABELA 21
Distribuição dos comerciários segundo condição de moradia e subsetores do
comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Condição de moradia e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (1)
Próprio
Alugado
Cedido/emprestado
Não sabe
Outro
100,0
63,3
30,6
5,7
(2)
(2)
100,0
62,3
30,9
(2)
(2)
(2)
100,0
66,0
29,9
(2)
(2)
(2)
Varejista
Próprio
Alugado
Cedido/emprestado
Não sabe
Outro
100,0
64,1
29,8
(2)
(2)
(2)
100,0
62,5
30,8
(2)
(2)
(2)
100,0
67,9
27,4
(2)
(2)
(2)
Atacadista
Próprio
Alugado
Cedido/emprestado
Não sabe
Outro
100,0
57,0
33,1
(2)
(2)
(2)
100,0
57,9
31,6
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
105
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18.05.07 16:22:36
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 22
Distribuição dos comerciários segundo acesso a infra-estrutura urbana e subsetores
do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Acesso a infra-estrutura urbana
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Tipos de serviço
Serviço de água encanada
Serviço de esgoto
Iluminação de rua
Rua asfaltada
Coleta de lixo na porta
Telefone fixo
Não tem nenhum
99,5
96,8
98,8
96,9
98,3
81,1
0,0
99,6
97,5
99,0
97,2
98,9
84,0
0,0
99,3
95,2
98,2
96,1
96,9
74,1
0,0
Varejista
Tipos de serviço
Serviço de água encanada
Serviço de esgoto
Iluminação de rua
Rua asfaltada
Coleta de lixo na porta
Telefone fixo
Não tem nenhum
99,6
96,7
98,9
97,0
98,5
81,4
0,0
99,6
97,7
99,0
97,3
99,1
83,5
0,0
99,5
94,4
98,6
96,1
97,2
76,6
0,0
Atacadista
Tipos de serviço
Serviço de água encanada
Serviço de esgoto
Iluminação de rua
Rua asfaltada
Coleta de lixo na porta
Telefone fixo
Não tem nenhum
98,6
95,8
97,2
95,1
95,8
82,4
0,0
99,1
96,5
98,2
96,5
97,4
81,6
0,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
106
miolo comercio.indd 106
18.05.07 16:22:37
Anexo Estatístico
TABELA 23
Distribuição dos comerciários segundo renda familiar e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Renda familiar e
subsetores do comércio
Total
Assalariados com
carteira assinada
Total (1)
Até R$ 260
Mais de R$ 260 a R$ 500
Mais de R$ 500 a R$ 1.000
Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000
Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000
Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000
Mais de R$ 5.000
Não sabe
100,0
(2)
9,2
36,2
31,1
11,9
6,8
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
35,9
34,6
12,3
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
37,1
22,6
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
Até R$ 260
Mais de R$ 260 a R$ 500
Mais de R$ 500 a R$ 1.000
Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000
Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000
Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000
Mais de R$ 5.000
Não sabe
100,0
(2)
9,7
36,1
31,5
12,5
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
35,0
34,8
12,4
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
38,6
23,5
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
Até R$ 260
Mais de R$ 260 a R$ 500
Mais de R$ 500 a R$ 1.000
Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000
Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000
Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000
Mais de R$ 5.000
Não sabe
100,0
(2)
(2)
36,6
32,4
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
35,1
36,0
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
107
miolo comercio.indd 107
18.05.07 16:22:38
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 24
Distribuição dos comerciários segundo outras fontes de renda além da renda do
comércio e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Outras fontes de renda e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Aposentadoria
(2)
Outro emprego
(2)
Bicos
5,7
Aluguéis de imóveis
(2)
Só tem a remuneração do atual emprego 87,1
Outros
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
88,3
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
84,1
(2)
Varejista
Aposentadoria
(2)
Outro emprego
(2)
Bicos
(2)
Aluguéis de imóveis
(2)
Só tem a remuneração do atual emprego 88,3
Outros
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
90,2
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
83,9
(2)
Atacadista
Aposentadoria
(2)
Outro emprego
(2)
Bicos
(2)
Aluguéis de imóveis
(2)
Só tem a remuneração do atual emprego 83,0
Outros
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
84,1
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
108
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18.05.07 16:22:39
Anexo Estatístico
TABELA 25
Distribuição dos comerciários segundo acesso a bens e serviços e subsetores
do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Acesso a bens e serviços e
subsetores do comércio
Total
Total (1)
Tipos de bens e serviços
Conta em banco
Cheque especial
Cartão de crédito
Acesso à Internet
Telefone celular
Carro
Não tem nenhum
65,6
18,6
38,5
36,4
57,4
19,2
15,1
74,7
21,4
44,3
38,8
61,5
22,7
9,9
43,7
(2)
24,7
30,8
47,3
(2)
27,5
Varejista
Tipos de bens e serviços
Conta em banco
Cheque especial
Cartão de crédito
Acesso à Internet
Telefone celular
Carro
Não tem nenhum
65,0
16,1
37,2
34,0
55,1
18,3
15,6
75,5
19,1
44,2
35,8
59,8
21,8
(2)
40,0
(2)
(2)
29,8
44,0
(2)
30,0
Atacadista
Tipos de bens e serviços
Conta em banco
Cheque especial
Cartão de crédito
Acesso à Internet
Telefone celular
Carro
Não tem nenhum
71,1
(2)
43,0
45,8
62,0
(2)
(2)
75,4
(2)
46,5
47,4
62,3
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
109
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18.05.07 16:22:39
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 26
Distribuição dos comerciários segundo cobertura previdenciária (1)
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Cobertura precidenciária e
subsetores do comércio
Total
Total (2)
Cobertura previdenciária
Não
Sim
21,6
78,4
100,0
73,1
26,9
Varejista
Cobertura previdenciária
Não
Sim
22,0
78,0
100,0
74,2
25,8
Atacadista
Cobertura previdenciária
Não
Sim
(3)
93,7
100,0
(3)
(3)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) INSS e/ou previdência privada
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
110
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18.05.07 16:22:40
Anexo Estatístico
TABELA 27
Distribuição dos comerciários segundo região do município do estabelecimento de
trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Região do município do estabelecimento e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Centro
Norte
Sul
Leste
Oeste
100,0
9,0
13,9
27,8
41,0
8,2
100,0
10,4
14,6
26,1
39,8
9,1
100,0
(2)
(2)
31,9
44,0
(2)
Varejista
Centro
Norte
Sul
Leste
Oeste
100,0
(2)
13,4
29,9
42,2
8,4
100,0
(2)
14,2
29,4
40,0
9,4
100,0
(2)
(2)
31,2
47,2
(2)
Atacadista
Centro
Norte
Sul
Leste
Oeste
100,0
(2)
(2)
(2)
36,9
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
111
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18.05.07 16:22:41
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 28
Distribuição dos comerciários segundo local do estabelecimento de trabalho
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Local do estabelecimento e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
100,0
Loja de rua
71,0
Supermercado/hipermercado (2)
15,6
Prédio comercial
(4)
Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) 4,7
Outros
(4)
100,0
68,0
19,7
(4)
(4)
(4)
100,0
78,0
(4)
(4)
(4)
(4)
Varejista
100,0
Loja de rua
71,3
Supermercado/hipermercado (2)
21,0
Prédio comercial
(4)
Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) (4)
Outros
(4)
100,0
63,8
26,5
(4)
(4)
(4)
100,0
89,1
(4)
(4)
(4)
(4)
Atacadista
100,0
Loja de rua
77,5
(4)
Supermercado/hipermercado (2)
Prédio comercial
(4)
Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) (4)
Outros
(4)
100,0
74,6
(4)
(4)
(4)
(4)
100,0
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui lojas localizadas em super/hipermercados, assim como super/hipermercados localizados em ruas
3) Inclui super/hipermercado localizado em shopping
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
112
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18.05.07 16:22:42
Anexo Estatístico
TABELA 29
Distribuição dos comerciários segundo número de ocupados no estabelecimento de
trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Número de ocupados no
estabelecimento de trabalho
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
De 1 a 4 trabalhadores
De 5 a 10 trabalhadores
De 11 a 50 trabalhadores
De 51 a 100 trabalhadores
Mais de 100 trabalhadores
100,0
39,1
21,6
21,8
7,1
10,4
100,0
25,3
24,6
26,9
9,1
14,0
100,0
72,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
De 1 a 4 trabalhadores
De 5 a 10 trabalhadores
De 11 a 50 trabalhadores
De 51 a 100 trabalhadores
Mais de 100 trabalhadores
100,0
41,5
22,3
20,0
(2)
9,6
100,0
28,1
24,5
25,5
(2)
13,0
100,0
72,9
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
De 1 a 4 trabalhadores
De 5 a 10 trabalhadores
De 11 a 50 trabalhadores
De 51 a 100 trabalhadores
Mais de 100 trabalhadores
100,0
(2)
(2)
38,7
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
36,9
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
113
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18.05.07 16:22:43
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 30
Distribuição dos comerciários segundo cargo/função e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Cargo/função e
subsetores do comércio
Total
Total (1)
Administrativo (2)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (3)
Vendedor/balconista
Outros (4)
100,0
11,2
7,5
5,4
6,3
7,4
44,7
17,6
100,0
14,3
8,5
(5)
7,6
(5)
38,6
17,6
100,0
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
59,2
(5)
Varejista
Administrativo (2)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (3)
Vendedor/balconista
Outros (4)
100,0
(5)
9,1
(5)
(5)
(5)
46,8
16,8
100,0
(5)
10,2
(5)
(5)
(5)
42,2
17,3
100,0
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
57,7
(5)
Atacadista
Administrativo (2)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (3)
Vendedor/balconista
Outros (4)
100,0
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
100,0
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
100,0
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Secretária, office-boy etc.
3) Limpeza, manutenção etc.
4) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações
5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
114
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18.05.07 16:22:43
Anexo Estatístico
TABELA 31
Distribuição dos comerciários segundo tempo no atual emprego (1) e subsetores
do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Tempo no atual emprego e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Total (2)
Tempo médio de emprego (em meses) 44
Classes de tempo no atual emprego (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
36,9
Mais de 1 a 4 anos
34,7
Mais de 4 a 8 anos
16,1
Mais de 8 a 10 anos
(3)
Mais de 10 anos
7,6
Varejista
Tempo médio de emprego (em meses) 39
Classes de tempo no atual emprego (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
41,5
Mais de 1 a 4 anos
33,8
Mais de 4 a 8 anos
15,3
Mais de 8 a 10 anos
(3)
Mais de 10 anos
(3)
Atacadista
Tempo médio de emprego (em meses) 49
Classes de tempo no atual emprego (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
(3)
Mais de 1 a 4 anos
37,9
Mais de 4 a 8 anos
(3)
Mais de 8 a 10 anos
(3)
Mais de 10 anos
(3)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
49
30
100,0
26,9
40,9
18,8
(3)
(3)
100,0
62,1
(3)
(3)
(3)
(3)
46
21
100,0
30,3
39,7
18,9
(3)
(3)
100,0
69,5
(3)
(3)
(3)
(3)
50
(3)
100,0
(3)
42,9
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo zero no atual emprego
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
115
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18.05.07 16:22:44
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 32
Distribuição dos comerciários segundo ocorrência de acidentes de trabalho no atual
emprego e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Ocorrência de acidentes de
trabalho no atual emprego e
subsetores do comércio
Total
Total (1)
Não sofreu acidente
Sofreu acidente
100,0
92,6
7,4
100,0
90,7
9,3
100,0
97,1
(2)
Varejista
Não sofreu acidente
Sofreu acidente
100,0
93,2
(2)
100,0
91,6
(2)
100,0
97,0
(2)
Atacadista
Não sofreu acidente
Sofreu acidente
100,0
88,7
(2)
100,0
87,7
(2)
100,0
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
116
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18.05.07 16:22:45
Anexo Estatístico
TABELA 33
Distribuição dos comerciários segundo sintomas e tipos de doenças profissionais no
atual emprego e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Sintomas e tipos de doenças
profissionais no atual emprego
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
100,0
Não apresentou
71,4
Apresentou (2)
28,6
LER/DORT
(3)
Lombalgias e dores nas costas
9,2
Estresse, depressão, distúrbio do sono 8,9
Varizes, dores na perna
7,9
Dores de cabeça e enxaqueca
5,6
Outros
(3)
Não sabe
(3)
100,0
67,8
32,2
(3)
9,6
10,0
9,6
(3)
(3)
(3)
100,0
79,9
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
100,0
Não apresentou
71,3
28,7
Apresentou (2)
LER/DORT
(3)
Lombalgias e dores nas costas
8,6
Estresse, depressão, distúrbio do sono 9,6
Varizes, dores na perna
9,1
Dores de cabeça e enxaqueca
(3)
Outros
(3)
Não sabe
(3)
100,0
67,1
32,9
(3)
9,8
10,2
11,3
(3)
(3)
(3)
100,0
81,1
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
100,0
Não apresentou
70,9
Apresentou (2)
(3)
LER/DORT
(3)
Lombalgias e dores nas costas
(3)
Estresse, depressão, distúrbio do sono (3)
Varizes, dores na perna
(3)
Dores de cabeça e enxaqueca
(3)
Outros
(3)
Não sabe
(3)
100,0
69,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A soma dos tipos de doenças/sintomas desagregados pode ser superior a este valor uma vez que cada comerciário
que apresentou algum problema de saúde poderia citar um ou mais tipos de doenças/sintomas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
117
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18.05.07 16:22:46
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 34
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre relações interpessoais e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Relações interpessoais e
subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (1)
Relação com chefias
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com colegas de trabalho
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com clientes
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
100,0
100,0
85,7
11,6
(2)
(2)
85,3
12,7
(2)
(2)
86,7
(2)
(2)
(2)
86,5
8,1
(2)
(2)
90,4
7,0
(2)
(2)
76,8
(2)
(2)
(2)
87,6
9,2
(2)
(2)
87,3
9,0
(2)
(2)
88,4
(2)
(2)
(2)
Varejista
Relação com chefias
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com colegas de trabalho
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com clientes
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
100,0
100,0
87,1
11,9
(2)
(2)
85,7
13,4
(2)
(2)
90,4
(2)
(2)
(2)
87,3
7,6
(2)
(2)
89,8
(2)
(2)
(2)
81,4
(2)
(2)
(2)
87,8
10,1
(2)
(2)
86,9
10,8
(2)
(2)
90,2
(2)
(2)
(2)
(continua)
118
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18.05.07 16:22:47
Anexo Estatístico
TABELA 34 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre relações interpessoais e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Relações interpessoais e
subsetores do comércio
Atacadista
Relação com chefias
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com colegas de trabalho
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Relação com clientes
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
100,0
100,0
100,0
81,7
(2)
(2)
(2)
81,6
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
83,7
(2)
(2)
(2)
86,7
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
85,9
(2)
(2)
(2)
86,8
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
119
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18.05.07 16:22:48
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 35
Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos aspectos físicos e do ambiente
de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação dos aspcetos físicos e
do ambiente de trabalho e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Instalações físicas
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Equipamentos e instrumentos
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Mobiliário adequado
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
100,0
100,0
76,8
18,0
(2)
(2)
77,5
17,5
(2)
(2)
75,2
19,2
(2)
(2)
76,7
17,5
(2)
(2)
76,5
18,4
(2)
(2)
77,3
(2)
(2)
(2)
72,6
17,4
8,1
(2)
73,0
17,6
8,3
(2)
71,5
(2)
(2)
(2)
Varejista
Instalações físicas
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Equipamentos e instrumentos
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Mobiliário adequado
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
100,0
100,0
78,9
16,5
(2)
(2)
79,4
15,6
(2)
(2)
77,7
(2)
(2)
(2)
78,4
15,7
(2)
(2)
77,9
17,0
(2)
(2)
79,7
(2)
(2)
(2)
75,3
16,7
(2)
(2)
74,8
17,1
(2)
(2)
76,6
(2)
(2)
(2)
(continua)
120
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18.05.07 16:22:48
Anexo Estatístico
TABELA 35 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos aspectos físicos e do ambiente
de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação dos aspcetos físicos e
do ambiente de trabalho e
subsetores do comércio
Atacadista
Instalações físicas
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Equipamentos e instrumentos
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Mobiliário adequado
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
100,0
100,0
100,0
77,5
(2)
(2)
(2)
77,2
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
76,8
(2)
(2)
(2)
76,3
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
73,2
(2)
(2)
(2)
75,4
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
121
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18.05.07 16:22:49
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 36
Distribuição dos comerciários segundo condições de trabalho e subsetores do
comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Condições de trabalho e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Possibilidade de carreira
Sim
Não
Desvio de função
Sim
Não
Não sabe
Ritmo de trabalho
Alto
Médio
Baixo
100,0
100,0
100,0
44,0
56,0
47,0
53,0
36,9
63,1
64,6
34,6
(2)
65,8
34,2
(2)
61,6
35,6
(2)
33,1
60,1
6,7
37,0
58,6
(2)
23,9
63,9
(2)
Varejista
Possibilidade de carreira
Sim
Não
Desvio de função
Sim
Não
Não sabe
Ritmo de trabalho
Alto
Médio
Baixo
100,0
100,0
100,0
44,4
55,6
47,0
53,0
38,2
61,8
66,5
33,0
(2)
66,8
33,2
(2)
65,8
32,3
(2)
30,1
63,5
(2)
33,2
61,5
(2)
22,6
68,3
(2)
Atacadista
Possibilidade de carreira
Sim
Não
Desvio de função
Sim
Não
Não sabe
Ritmo de trabalho
Alto
Médio
Baixo
100,0
100,0
100,0
45,8
54,2
49,1
50,9
(2)
(2)
66,2
33,8
(2)
65,8
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
47,2
49,3
(2)
45,6
51,8
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
122
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18.05.07 16:22:50
Anexo Estatístico
TABELA 37
Distribuição dos comerciários segundo condição de atividade anterior ao atual
emprego e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Condição de atividade
anterior ao atual emprego
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Desempregado
Ocupado
Aposentado
Nunca trabalhou
Outras atividades (2)
100,0
47,1
38,3
(3)
12,1
(3)
100,0
47,5
40,1
(3)
10,2
(3)
100,0
46,2
34,1
(3)
(3)
(3)
Varejista
Desempregado
Ocupado
Aposentado
Nunca trabalhou
Outras atividades (2)
100,0
49,4
36,3
(3)
11,9
(3)
100,0
50,3
37,1
(3)
9,9
(3)
100,0
47,3
34,3
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Desempregado
Ocupado
Aposentado
Nunca trabalhou
Outras atividades (2)
100,0
47,9
41,5
(3)
(3)
(3)
100,0
50,0
38,6
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Afazeres domésticos, estudos etc.
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
123
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18.05.07 16:22:51
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 38
Distribuição dos comerciários segundo tempo de procura pelo atual emprego (1)
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Tempo de procura pelo
atual emprego e subsetores
do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Tempo médio de procura (em meses)
12
12
13
Classes de tempo de procura (em %)
Até 3 meses
Mais de 3 a 6 meses
Mais de 6 a 12 meses
Mais de 1 ano
41,7
20,1
17,0
21,1
42,8
20,1
16,6
20,5
38,5
(3)
(3)
(3)
Varejista
Tempo médio de procura (em meses)
10
10
11
Classes de tempo de procura (em %)
Até 3 meses
Mais de 3 a 6 meses
Mais de 6 a 12 meses
Mais de 1 ano
40,8
22,3
18,2
18,7
40,3
23,4
17,8
18,6
42,3
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Tempo médio de procura (em meses)
14
11
(3)
Classes de tempo de procura (em %)
Até 3 meses
Mais de 3 a 6 meses
Mais de 6 a 12 meses
Mais de 1 ano
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de procura zero
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
124
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18.05.07 16:22:52
Anexo Estatístico
TABELA 39
Distribuição dos comerciários com experiência anterior no comércio segundo tempo
de experiência no comércio (1), e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Tempo de experiência
no comércio e
subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (2)
Tempo médio de experiência (em anos) 10,4
10,7
9,7
Classes de tempo de experiência (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
(3)
De 2 a 4 anos
19,4
De 5 a 10 anos
39,8
Mais de 10 anos
36,7
100,0
(3)
17,7
39,3
39,9
100,0
(3)
(3)
41,1
(3)
Varejista
Tempo médio de experiência (em anos) 10,2
10,6
9,2
Classes de tempo de experiência (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
(3)
De 2 a 4 anos
21,4
De 5 a 10 anos
39,4
Mais de 10 anos
34,8
100,0
(3)
18,8
39,5
37,8
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Tempo médio de experiência (em anos) 11,5
11,2
(3)
Classes de tempo de experiência (em %)
Total
100,0
Até 1 ano
(3)
De 2 a 4 anos
(3)
De 5 a 10 anos
(3)
Mais de 10 anos
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP.
Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de experiência zero.
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas.
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
125
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18.05.07 16:22:53
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 40
Distribuição dos comerciários segundo setor de atividade econômica do
trabalho anterior (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Setores de atividade
do trabalho anterior e
subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (2)
Comércio
Indústria
Serviços
Construção Civil
Agricultura
Outros (3)
100,0
60,9
10,3
22,1
(4)
(4)
(4)
100,0
61,5
10,1
20,0
(4)
(4)
(4)
100,0
59,2
(4)
27,4
(4)
(4)
(4)
Varejista
Comércio
Indústria
Serviços
Construção Civil
Agricultura
Outros (3)
100,0
61,4
10,0
21,4
(4)
(4)
(4)
100,0
60,6
10,8
19,7
(4)
(4)
(4)
100,0
63,4
(4)
25,6
(4)
(4)
(4)
Atacadista
Comércio
Indústria
Serviços
Construção Civil
Agricultura
Outros (3)
100,0
58,1
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
100,0
58,8
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
100,0
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP.
Notas: 1) Exclui os comerciários que nunca trabalharam.
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas.
3) Inclui Serviços Domésticos e outros setores.
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
126
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18.05.07 16:22:54
Anexo Estatístico
TABELA 41
Rendimento médio dos comerciários (1) e subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Rendimento médio e
subsetores do comércio
Total
Total (2)
Rendimento médio (em R$)
Total
759
50% com menores salários
428
Índices do rendimento médio total
Sobre o rendimento médio (3)
100,0
291,9
Sobre o salário mínimo (4)
Varejista
Rendimento médio (em R$)
Total
720
50% com menores salários
418
Índices do rendimento médio total
94,9
Sobre o rendimento médio (3)
Sobre o salário mínimo (4)
276,9
Atacadista
Rendimento médio (em R$)
Total
811
50% com menores salários
476
Índices do rendimento médio total
Sobre o rendimento médio (3)
106,9
311,9
Sobre o salário mínimo (4)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
815
480
589
309
107,4
313,5
77,6
226,5
790
471
495
301
104,1
303,8
65,2
190,4
815
496
(5)
(5)
107,4
313,5
(5)
(5)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro/2004 e janeiro/2005, expressos em valores de
janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Base: Rendimento Médio Total da base do Sindicato dos Comerciários = 100
4) Base: Salário mínimo de janeiro de 2005 (R$ 260,00) = 100
5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os comerciários que não tiveram remuneração no mês
127
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18.05.07 16:22:54
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 42
Rendimento médio dos comerciários (1) segundo cargo/função e subsetores do
comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Cargo/função e
subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (2)
Rendimento médio (em R$)
Total
Administrativo (3)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (4)
Vendedor/balconista
Outros (5)
759
881
520
(6)
517
486
736
827
815
903
536
(6)
534
(6)
786
945
589
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
639
(6)
Varejista
Rendimento médio (em R$)
Total
Administrativo (3)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (4)
Vendedor/balconista
Outros (5)
720
(6)
526
(6)
(6)
(6)
667
830
790
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
748
916
495
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
479
(6)
Atacadista
Rendimento médio (em R$)
Total
Administrativo (3)
Caixa
Gerente
Repositor/estoquista/empacotador
Serviços gerais (4)
Vendedor/balconista
Outros (5)
811
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
815
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
(6)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro/2004 e janeiro/2005, expressos em valores
de janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Secretária, office-boy etc.
4) Limpeza, manutenção etc.
5) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações
6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Obs.: Exclusive os comerciários que não tiveram remuneração no mês.
128
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18.05.07 16:22:55
Anexo Estatístico
TABELA 43
Distribuição dos comerciários segundo tipos mais freqüentes de remuneração
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Tipos de remuneração
e subsetores do comércio
Total (2)
Total (1)
Só Salário Fixo
Só Comissão
Salário Fixo + Comissão
100,0
67,9
7,9
20,1
100,0
68,9
(3)
22,4
100,0
65,3
(3)
(3)
Varejista
Só Salário Fixo
Só Comissão
Salário Fixo + Comissão
100,0
70,2
6,8
19,3
100,0
68,5
(3)
21,7
100,0
74,1
(3)
(3)
Atacadista
Só Salário Fixo
Só Comissão
Salário Fixo + Comissão
100,0
69,5
(3)
(3)
100,0
71,1
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
Assalariados com
carteira assinada (2)
Assalariados sem
carteira assinada (2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui os comerciários que receberam salário por fora
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
129
miolo comercio.indd 129
18.05.07 16:22:56
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 44
Distribuição dos comerciários segundo tipos de remuneração adicionais e subsetores
do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Tipos de remuneração adicionais
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
PLR
Abono
Horas extras
Outros
Não sabe
5,7
(2)
13,1
(2)
(2)
8,0
(2)
15,5
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
PLR
Abono
Horas extras
Outros
Não sabe
6,2
(2)
14,3
(2)
(2)
(2)
(2)
16,9
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
PLR
Abono
Horas extras
Outros
Não sabe
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
130
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18.05.07 16:22:57
Anexo Estatístico
TABELA 45
Distribuição dos comerciários segundo avaliação da remuneração
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Avaliação da remuneração
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
38,5
40,2
20,5
(2)
100,0
38,8
41,6
19,2
(2)
100,0
37,7
36,6
23,5
(2)
Varejista
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
39,5
41,3
18,3
(2)
100,0
40,4
41,4
17,6
(2)
100,0
37,4
41,0
(2)
(2)
Atacadista
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
29,6
40,1
29,6
(2)
100,0
(2)
43,9
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
131
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18.05.07 16:22:58
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 46
Distribuição dos comerciários segundo acesso a benefícios oferecidos pela empresa
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Acesso a benefícios e
subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (1)
Acesso
Recebe algum tipo de benefício
Não recebe nenhum benefício
100,0
100,0
100,0
57,0
43,0
68,9
31,1
28,5
71,5
Varejista
Tipos de remuneração
Recebe algum tipo de benefício
Não recebe nenhum benefício
100,0
100,0
100,0
54,7
45,3
66,4
33,6
26,8
73,2
Atacadista
Tipos de remuneração
Recebe algum tipo de benefício
Não recebe nenhum benefício
100,0
100,0
100,0
80,3
(2)
86,0
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
132
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18.05.07 16:22:58
Anexo Estatístico
TABELA 47
Distribuição dos comerciários segundo tipos de benefícios recebidos (1) e subsetores
do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Tipos de benefícios e
subsetores do comércio
Total
Total (2)
Convênio médico
Convênio odontológico
Auxílio alimentação/refeição
Cesta básica
Auxílio transporte
Outros benefícios (3)
46,2
17,7
38,1
19,1
83,3
(4)
53,1
20,1
38,6
20,7
84,4
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
77,0
(4)
Varejista
Convênio médico
Convênio odontológico
Auxílio alimentação/refeição
Cesta básica
Auxílio transporte
Outros benefícios (3)
47,4
21,0
37,9
17,1
83,9
(4)
54,6
24,1
39,5
18,3
85,7
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Atacadista
Convênio médico
Convênio odontológico
Auxílio alimentação/refeição
Cesta básica
Auxílio transporte
Outros benefícios (3)
41,2
(4)
42,1
(4)
84,2
(4)
45,9
(4)
41,8
(4)
85,7
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que indicaram receber algum benefício
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Inclui auxílio creche e outros benefícios
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
133
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18.05.07 16:22:59
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 48
Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos benefícios oferecidos pela
empresa (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Avaliação dos benefícios e
subsetores do comércio
Total
Total (2)
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
57,6
26,9
15,1
(3)
100,0
58,0
27,1
14,4
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
57,4
26,6
15,5
(3)
100,0
58,3
27,0
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
100,0
52,6
(3)
(3)
(3)
100,0
54,1
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que indicaram receber algum benefício
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
134
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18.05.07 16:23:00
Anexo Estatístico
TABELA 49
Horas semanais trabalhadas (1) pelos comerciários segundo subsetores do
comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Formas de contratação
Horas semanais trabalhadas
e subsetores do comércio
Total
Total (2)
Jornada média de trabalho
(em horas sem.)
48
48
48
Jornada média trabalhada pelos 50%
com maiores jornadas (em horas sem.) 56
55
59
100,0
13,4
15,8
6,5
64,3
100,0
9,6
18,0
(3)
63,9
100,0
22,5
(3)
(3)
65,3
49
49
48
Jornada média trabalhada pelos 50%
com maiores jornadas (em horas sem.) 57
56
58
100,0
14,1
13,8
(3)
67,0
100,0
11,5
14,4
(3)
67,5
100,0
(3)
(3)
(3)
65,9
46
45
(3)
Jornada média trabalhada pelos 50%
com maiores jornadas (em horas sem.) 52
49
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
55,1
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Classe de horas (em %)
Total
Menos de 40 horas
De 40 a 43 horas
44 horas
Acima de 44 horas
Varejista
Jornada média de trabalho
(em horas sem.)
Classe de horas (em %)
Total
Menos de 40 horas
De 40 a 43 horas
44 horas
Acima de 44 horas
Atacadista
Jornada média de trabalho
(em horas sem.)
Classe de horas (em %)
Total
Menos de 40 horas
De 40 a 43 horas
44 horas
Acima de 44 horas
100,0
(3)
(3)
(3)
59,5
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana; 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 3) A amostra
não comporta a desagregação para esta categoria
135
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18.05.07 16:23:01
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 50
Distribuição dos comerciários que trabalham acima da jornada contratada/acordada
e que trabalham acima de 44 horas semanais (1) segundo subsetores do comércio
por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Trabalham acima da jornada contratada/acordada e acima de 44 horas
semanais e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (3) (4)
Trabalham acima de 44 horas sem.
70,0
64,3
68,2
63,9
75,4
65,3
Varejista
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (3) (4)
Trabalham acima de 44 horas sem.
73,8
67,0
73,4
67,5
74,7
65,9
Atacadista
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (3) (4)
Trabalham acima de 44 horas sem.
58,2
59,5
53,3
55,1
(5)
(5)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Comerciários que efetivamente trabalharam acima da jornada contratada
4) Exclusive os comerciários cuja jornada contratada é menor do que 36 horas ou é variada ou que não sabem a
jornada contratada
5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
136
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18.05.07 16:23:02
Anexo Estatístico
TABELA 51
Distribuição dos comerciários que trabalham acima da jornada contratada/acordada
e que trabalham acima de 44 horas semanais (1) segundo local do estabelecimento
de trabalho por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Horas extras e trabalham
acima de 44 horas semanais
e tipo de edificação
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (2) (3)
Trabalham acima de 44 horas semanais
70,0
64,3
68,2
63,9
75,4
65,3
Super/Hipermercados (4)
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (2) (3)
Trabalham acima de 44 horas semanais
72,3
65,6
72,7
64,4
(5)
(5)
Shopping/Promocenter/Outlet/Galeria
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (2) (3)
Trabalham acima de 44 horas semanais
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
Prédio Comercial
Trabalham acima da jornada
contratada/acordada (2) (3)
Trabalham acima de 44 horas semanais
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana
2) Comerciários que efetivamente trabalharam acima da jornada contratada
3) Exclusive os comerciários cuja jornada contratada é menor do que 36 horas ou é variada ou que não sabem
a jornada contratada
4) Inclui supermercado/hipermercado localizado em shopping ou outro tipo de edificação
5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
137
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18.05.07 16:23:03
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 52
Distribuição dos comerciários segundo reconhecimento de realização de horas extras
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Reconhecimento de realização
de horas extras e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Faz horas extras
Sim
Não
100,0
100,0
100,0
39,7
60,3
44,3
55,7
28,7
71,3
Varejista
Faz horas extras
Sim
Não
100,0
100,0
100,0
40,0
60,0
45,1
54,9
28,1
71,9
Atacadista
Faz horas extras
Sim
Não
100,0
100,0
100,0
47,2
52,8
46,5
53,5
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
138
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18.05.07 16:23:03
Anexo Estatístico
TABELA 53
Distribuição dos comerciários segundo retribuição das horas extras realizadas (1) e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Retribuição das horas
extras realizadas e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
100,0
Remuneradas
50,9
Compensadas com descanso/
banco de horas
19,4
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
(3)
Não remuneradas e não compensadas
19,3
Outro
(3)
100,0
50,5
100,0
(3)
22,9
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
100,0
Retribuição
Remuneradas
48,5
Compensadas com descanso/
banco de horas
22,5
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
(3)
Não remuneradas e não compensadas
16,8
Outro
(3)
100,0
100,0
47,3
(3)
26,4
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
100,0
Remuneradas
(3)
Compensadas com descanso/
banco de horas
(3)
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
(3)
Não remuneradas e não compensadas
(3)
Outro
(3)
100,0
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que declararam realizar horas extras
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
139
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18.05.07 16:23:04
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 54
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre o exercício de horas extras
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Opinião sobre horas extras
e subsetores do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (1)
100,0
Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 40,9
Ser reduzido este limite
7,0
Ser proibido o exercício de horas extras
6,5
Ser livre, sem controle
40,6
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
40,9
(2)
(2)
42,0
(2)
(2)
100,0
40,9
(2)
(2)
37,2
(2)
(2)
Varejista
100,0
Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 42,3
Ser reduzido este limite
(2)
Ser proibido o exercício de horas extras
(2)
Ser livre, sem controle
40,0
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
40,7
(2)
(2)
42,9
(2)
(2)
100,0
46,3
(2)
(2)
33,2
(2)
(2)
Atacadista
100,0
Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 39,4
Ser reduzido este limite
(2)
Ser proibido o exercício de horas extras
(2)
Ser livre, sem controle
41,5
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
38,6
(2)
(2)
43,0
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
140
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18.05.07 16:23:05
Anexo Estatístico
TABELA 55
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre retribuição das horas extras e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Opinião sobre retribuição das horas
extras e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
100,0
Remuneradas
68,9
Compensadas com descanso/
banco de horas
9,5
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
19,0
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
69,6
100,0
67,2
8,7
(2)
19,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
100,0
Remuneradas
67,4
Compensadas com descanso/
banco de horas
10,3
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
19,5
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
67,5
100,0
67,0
9,5
(2)
19,8
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
100,0
Remuneradas
72,5
Compensadas com descanso/
banco de horas
(2)
Parte remuneradas, parte compensadas
com descanso
(2)
Não sabe
(2)
Outro
(2)
100,0
72,8
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
141
miolo comercio.indd 141
18.05.07 16:23:06
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 56
Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos domingos
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Exercício de trabalho aos domingos
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Sim
Normalmente
Às vezes
Não
100,0
40,4
28,6
11,8
59,6
100,0
41,1
29,5
11,6
58,9
100,0
38,5
26,3
(2)
61,5
Varejista
Sim
Normalmente
Às vezes
Não
100,0
48,2
35,5
12,7
51,8
100,0
51,5
38,5
12,9
48,5
100,0
40,4
28,3
(2)
59,6
Atacadista
Sim
Normalmente
Às vezes
Não
100,0
(2)
(2)
(2)
81,7
100,0
(2)
(2)
(2)
83,3
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 56a
Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos domingos
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Exercício de trabalho aos domingos
Subsetores do comércio e
formas de contratação
Total
Total (1)
Varejista
Atacadista
100,0
71,0
15,8
100,0
84,6
(2)
100,0
61,4
21,8
Assalariados com carteira assinada (1)
Varejista
Atacadista
100,0
70,7
18,0
100,0
88,5
(2)
100,0
58,3
25,5
Assalariados sem carteira assinada (1)
Varejista
Atacadista
100,0
71,5
(2)
100,0
74,5
(2)
100,0
68,8
(2)
Trabalha
Não trabalha
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
142
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Anexo Estatístico
TABELA 57
Distribuição dos comerciários segundo escala de trabalho aos domingos (1)
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Escala de trabalho aos domingos
e subsetores do comércio
Total
Total (2)
Trabalha 1 domingo e folga 1
Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1
Trabalha 2 domingos e folga 2
Trabalha todos os domingos
Variada
100,0
33,2
23,4
(3)
30,0
(3)
100,0
37,4
28,7
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
Trabalha 1 domingo e folga 1
Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1
Trabalha 2 domingos e folga 2
Trabalha todos os domingos
Variada
100,0
36,0
25,9
(3)
25,6
(3)
100,0
38,7
30,2
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Trabalha 1 domingo e folga 1
Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1
Trabalha 2 domingos e folga 2
Trabalha todos os domingos
Variada
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que declararam trabalhar habitualmente aos domingos
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
143
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 58
Distribuição dos comerciários que trabalham aos domingos segundo gozo de folga
na semana e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Gozo de folga na semana e
subsetores do comércio
Total
Total (1)
Nunca tem folga
Tem folga
100,0
42,0
58,0
100,0
39,0
61,0
100,0
49,9
50,1
Varejista
Nunca tem folga
Tem folga
100,0
40,0
60,0
100,0
37,3
62,7
100,0
(2)
(2)
Atacadista
Nunca tem folga
Tem folga
100,0
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP.Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 59
Distribuição dos comerciários que trabalham normalmente aos domingos
segundo pagamento pelo trabalho aos domingos e subsetores do comércio por
formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Pagamento pelo trabalho aos
domingos e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Recebe
Não recebe
Outros (2)
100,0
40,0
58,2
(3)
100,0
42,7
55,7
(3)
100,0
(3)
64,7
(3)
Varejista
Recebe
Não recebe
Outros (2)
100,0
38,2
59,7
(3)
100,0
40,6
57,5
(3)
100,0
(3)
66,7
(3)
Atacadista
Recebe
Não recebe
Outros (2)
100,0
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui banco de horas, prêmio, comissão etc.
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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Anexo Estatístico
TABELA 60
Distribuição dos comerciários segundo razões por trabalhar aos domingos
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Razões por trabalhar aos domingos
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
É constrangido/obrigado
Está no contrato de trabalho
Foi combinado informalmente
Aumenta a renda
Garante o emprego
Possibilita ascensão na empresa
Outros
17,4
28,6
39,7
16,2
(2)
(2)
(2)
18,8
39,6
29,4
17,1
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
66,5
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
É constrangido/obrigado
Está no contrato de trabalho
Foi combinado informalmente
Aumenta a renda
Garante o emprego
Possibilita ascensão na empresa
Outros
17,8
30,2
37,5
16,5
(2)
(2)
(2)
19,2
40,0
26,5
17,6
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
71,1
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
É constrangido/obrigado
Está no contrato de trabalho
Foi combinado informalmente
Aumenta a renda
Garante o emprego
Possibilita ascensão na empresa
Outros
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
145
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 61
Distribuição dos comerciários segundo problemas causados pelo trabalho aos
domingos e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Tem problemas ao trabalhar aos
domingos e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Sim
Não
Não sabe
100,0
30,8
68,3
(2)
100,0
33,5
65,3
(2)
100,0
(2)
76,1
(2)
Varejista
Sim
Não
Não sabe
100,0
33,4
65,7
(2)
100,0
34,7
64,1
(2)
100,0
(2)
70,7
(2)
Atacadista
Sim
Não
Não sabe
100,0
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
146
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Anexo Estatístico
TABELA 62
Distribuição dos comerciários segundo tipos de problemas causados pelo trabalho
aos domingos (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Tipos de problemas ao trabalhar aos
domingos e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
52,2
69,6
(3)
39,9
(3)
(3)
50,3
70,2
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
53,5
70,7
(3)
40,7
(3)
(3)
53,0
70,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que alegaram que o trabalho aos domingos lhe causam problemas
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 63
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre regulamentação/negociação
do trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Regulamentação/negociação
do trabalho aos domingos
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
TOTAL (1)
100,0
Ser proibido
44,9
Ser negociado entre Sindicato e empresa 45,0
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
44,2
46,1
(3)
(3)
100,0
46,6
42,2
(3)
(3)
Comerciários que
trabalham aos domingos
100,0
Ser proibido
32,8
Ser negociado entre Sindicato e empresa 52,3
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
33,3
51,6
(3)
(3)
100,0
(3)
54,2
(3)
(3)
100,0
100,0
51,6
42,4
(3)
(3)
55,6
35,0
(3)
(3)
Varejista
100,0
Ser proibido
41,9
Ser negociado entre Sindicato e empresa 48,9
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
40,9
48,9
(3)
(3)
100,0
44,2
48,9
(3)
(3)
Comerciários que
trabalham aos domingos
100,0
Ser proibido
35,3
Ser negociado entre Sindicato e empresa 52,1
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
35,6
50,3
(3)
(3)
100,0
(3)
57,9
(3)
(3)
Comerciários que
não trabalham aos domingos
100,0
Ser proibido
47,4
Ser negociado entre Sindicato e empresa 46,2
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
46,1
47,7
(3)
(3)
100,0
50,0
43,4
(3)
(3)
Comerciários que
não trabalham aos domingos
100,0
Opinião
Ser proibido
52,8
Ser negociado entre Sindicato e empresa 40,2
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
(continua)
148
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Anexo Estatístico
TABELA 63 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre regulamentação/negociação
do trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Regulamentação/negociação
do trabalho aos domingos
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Atacadista
100,0
Ser proibido
54,2
Ser negociado entre Sindicato e empresa 40,1
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
100,0
51,8
42,1
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
Comerciários que
trabalham aos domingos
100,0
Ser proibido
(3)
Ser negociado entre Sindicato e empresa (3)
Não sabe
(3)
(3)
Outros (2)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
100,0
100,0
58,9
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Comerciários que
não trabalham aos domingos
100,0
Opinião
Ser proibido
62,1
Ser negociado entre Sindicato e empresa (3)
Não sabe
(3)
Outros (2)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui ser negociado entre patrão e empregado, ser considerado como dia normal, ser livre (para quem quiser) etc.
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 64
Distribuição dos comerciários segundo propostas de regulamentação/negociação
do trabalho aos domingos (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Propostas de regulamentação/negociação do trabalho aos domingos
Total
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Revezamento e folgas
Adicionais e remuneração
Outros (3)
Não sabe
37,9
57,1
15,5
15,7
38,8
54,6
16,8
15,1
(4)
63,7
(4)
(4)
Varejista
Revezamento e folgas
Adicionais e remuneração
Outros (3)
Não sabe
36,1
56,5
14,7
16,2
37,6
53,8
(4)
(4)
(4)
62,8
(4)
(4)
Atacadista
Revezamento e folgas
Adicionais e remuneração
Outros (3)
Não sabe
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que acham que o trabalho aos domingos deve ser negociado entre Sindicato e empresa
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) Inclui as propostas Livre, Negociação entre as partes, Regulamentação, Benefícios, Remuneração e descanso, Geração
de emprego
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
150
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Anexo Estatístico
TABELA 65
Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos feriados
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Exercício de trabalho
aos feriados e subsetores
do comércio
Total
Total (1)
Sim
Não
100,0
54,4
45,6
100,0
56,7
43,3
100,0
48,9
51,1
Varejista
Sim
Não
100,0
60,6
39,4
100,0
65,7
34,3
100,0
48,5
51,5
Atacadista
Sim
Não
100,0
34,0
66,0
100,0
(2)
69,0
100,0
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 65a
Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos feriados
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Exercício de trabalho aos feriados
Subsetores do comércio
e formas de contratação
Total
TOTAL (1)
Varejista
Atacadista
100,0
71,0
15,8
100,0
79,1
9,8
100,0
61,4
22,8
Assalariados com carteira assinada (1) 100,0
Varejista
70,7
Atacadista
18,0
100,0
82,1
(2)
100,0
56,1
28,5
Assalariados sem carteira assinada (1) 100,0
Varejista
71,5
Atacadista
(2)
100,0
70,9
(2)
100,0
72,0
(2)
Trabalha
Não trabalha
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 66
Distribuição dos comerciários segundo retribuição do trabalho aos feriados (1)
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Retribuição do trabalho
aos feriados e subsetores
do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Descanso semanal remunerado (DSR)
Remuneração do dia em dobro
Valor fixo adicional
Uma folga adicional
Não recebe nenhuma compensação
Cumprimento de C.C.T. (3)
Outros
14,4
32,6
17,8
17,2
28,2
(4)
(4)
16,5
38,9
18,5
20,7
19,6
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
52,5
(4)
(4)
Varejista
Descanso semanal remunerado (DSR)
Remuneração do dia em dobro
Valor fixo adicional
Uma folga adicional
Não recebe nenhuma compensação
Cumprimento de C.C.T. (3)
Outros
16,2
34,7
19,2
20,1
22,4
(4)
(4)
17,9
40,2
18,8
23,0
16,5
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Atacadista
Descanso semanal remunerado (DSR)
Remuneração do dia em dobro
Valor fixo adicional
Uma folga adicional
Não recebe nenhuma compensação
Cumprimento de C.C.T. (3)
Outros
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
(4)
Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui apenas os comerciários que trabalham eventual ou normalmente aos feriados
3) Para comissionistas: DSR + folga adiconal +valor adicional. Para quem recebe só salário fixo: remuneração do dia em
dobro + folga adicional + valor adicional
4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
152
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Anexo Estatístico
TABELA 67
Distribuição dos comerciários segundo percepção da ocorrência pelo trabalho nos
feriados por subsetores do comércio e forma de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Problemas ao trabalhar
aos feriados e subsetores
do comércio
Total
Total (1)
Sim
Não
Não sabe
100,0
29,8
70,0
(2)
100,0
31,1
68,6
(2)
100,0
(2)
74,0
(2)
Varejista
Sim
Não
Não sabe
100,0
31,1
68,6
(2)
100,0
31,7
67,9
(2)
100,0
(2)
70,7
(2)
Atacadista
Sim
Não
Não sabe
100,0
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
153
miolo comercio.indd 153
18.05.07 16:23:17
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 68
Distribuição dos comerciários segundo tipos de problemas causados pelo trabalho
aos feriados (1) e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Tipos de problemas ao
trabalhar aos feriados
e subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (2)
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
57,0
67,7
(3)
33,3
(3)
(3)
54,4
71,6
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Varejista
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
56,8
68,6
(3)
35,3
(3)
(3)
55,7
68,4
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Atacadista
Falta tempo para o lazer
Falta tempo para a família
Falta tempo para o estudo
Fica muito cansado
A religião não permite
Outros
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que alegaram que o trabalho aos feriados lhe causam problemas
2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
154
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18.05.07 16:23:17
Anexo Estatístico
TABELA 69
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre trabalho aos feriados e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Opinião sobre o trabalho
aos feriados e subsetores
do comércio
Total
Total (1)
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
28,1
56,1
8,5
7,3
100,0
29,2
56,7
8,1
(2)
100,0
25,6
54,6
(2)
(2)
Comerciários que
trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
38,4
41,4
(2)
(2)
100,0
40,3
42,1
(2)
(2)
100,0
(2)
39,6
(2)
(2)
Comerciários que
não trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
15,9
73,5
(2)
(2)
100,0
(2)
75,8
(2)
(2)
100,0
(2)
68,9
(2)
(2)
Varejista
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
30,2
53,1
8,7
8,0
100,0
31,7
53,1
(2)
(2)
100,0
26,6
53,3
(2)
(2)
Comerciários que
trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
37,7
43,0
(2)
(2)
100,0
39,2
43,6
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Comerciários que
não trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
(2)
68,7
(2)
(2)
100,0
(2)
71,2
(2)
(2)
100,0
(2)
64,9
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
(continua)
155
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18.05.07 16:23:18
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 69 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre trabalho aos feriados e
subsetores do comércio, por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Opinião sobre o trabalho
aos feriados e subsetores
do comércio
Total
Atacadista
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
(2)
66,0
(2)
(2)
100,0
(2)
66,4
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Comerciários que
trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Comerciários que
não trabalham aos feriados
Favor
Contra
Indiferente
Depende do feriado
100,0
(2)
78,5
(2)
(2)
100,0
(2)
78,2
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
156
miolo comercio.indd 156
18.05.07 16:23:19
Anexo Estatístico
TABELA 70
Distribuição dos comerciários segundo atuação sindical mais importante a ser
realizada e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Ação sindical mais
importante e subsetores
do comércio
Total
Formas de contratação
Assalariados com
Assalariados sem
carteira assinada
carteira assinada
Total (1)
Lutar pelos direitos dos comerciários
Oferecer serviços assistenciais (2)
Lutar por mudanças político,
econômicas e sociais
Não sabe
Nenhuma delas
100,0
42,4
29,6
100,0
42,9
30,4
100,0
41,3
27,6
23,4
(3)
(3)
23,1
(3)
(3)
24,2
(3)
(3)
Varejista
Lutar pelos direitos dos comerciários
Oferecer serviços assistenciais (2)
Lutar por mudanças político,
econômicas e sociais
Não sabe
Nenhuma delas
100,0
43,0
30,1
100,0
42,6
31,4
100,0
44,1
26,8
22,9
(3)
(3)
22,6
(3)
(3)
23,7
(3)
(3)
ATACADISTA
Lutar pelos direitos dos comerciários
Oferecer serviços assistenciais (2)
Lutar por mudanças político,
econômicas e sociais
Não sabe
Nenhuma delas
100,0
48,6
31,7
100,0
50,9
(3)
100,0
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
Fonte: 1) DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Médico, clube etc.
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
157
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18.05.07 16:23:20
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 71
Distribuição dos comerciários segundo prioridades a serem negociadas pelo
Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Prioridades a serem
negociadas e subsetores
do comércio
Total (1)
Participação nos Lucros ou Resultados (PLR)
Melhores salários
Trabalho aos domingos
Trabalho aos feriados
Redução jornada de trabalho
Melhoria no ambiente de trabalho (2)
Formalização das contratações (3)
Incorporação do salário por fora (4)
Não sabe
Outros
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
30,0
56,7
10,2
(5)
12,7
(5)
18,1
8,7
7,7
11,2
32,4
60,4
12,2
(5)
13,3
(5)
10,1
9,3
(5)
12,6
24,3
47,6
(5)
(5)
(5)
(5)
37,2
(5)
(5)
(5)
VAREJISTA
Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) 28,5
Melhores salários
55,5
Trabalho aos domingos
11,6
Trabalho aos feriados
(5)
Redução jornada de trabalho
13,5
(5)
Melhoria no ambiente de trabalho (2)
Formalização das contratações (3)
17,3
Incorporação do salário por fora (4)
9,9
Não sabe
8,1
Outros
10,2
29,0
57,7
14,7
(5)
13,8
(5)
(5)
10,2
(5)
11,7
27,4
50,2
(5)
(5)
(5)
(5)
36,5
(5)
(5)
(5)
Atacadista
Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) 46,5
Melhores salários
71,8
Trabalho aos domingos
(5)
Trabalho aos feriados
(5)
Redução jornada de trabalho
(5)
Melhoria no ambiente de trabalho (2)
(5)
(5)
Formalização das contratações (3)
Incorporação do salário por fora (4)
(5)
Não sabe
(5)
Outros
(5)
50,0
77,2
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
(5)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Equipamentos etc.
3) Carteira assinada
4) Na carteira de trabalho
5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
158
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18.05.07 16:23:21
Anexo Estatístico
TABELA 72
Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação da atuação recente
do Sindicato e subsetores
do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
100,0
Luta por melhores condições de trabalho
Bom
15,7
Regular
24,9
Ruim
20,6
Não sabe
38,8
Negociações salariais
Bom
13,6
Regular
25,7
Ruim
23,0
Não sabe
37,7
Presença do Sindicato no local de trabalho
Bom
12,3
Regular
13,7
Ruim
35,5
Não sabe
38,4
Divulgação dos direitos trabalhistas
Bom
14,8
Regular
17,2
Ruim
30,1
Não sabe
37,9
Divulgação do Sindicato através de revista/site
Bom
12,5
Regular
15,4
Ruim
26,5
Não sabe
45,6
100,0
100,0
14,7
27,7
21,3
36,3
(2)
(2)
(2)
44,9
12,8
28,2
23,7
35,2
(2)
19,8
21,3
43,5
11,7
14,7
36,3
37,3
(2)
(2)
33,7
41,3
13,9
18,4
31,2
36,4
(2)
(2)
27,6
41,6
12,1
17,4
26,9
43,5
(2)
(2)
25,5
50,5
Varejista
100,0
Luta por melhores condições de trabalho
Bom
17,2
Regular
26,2
Ruim
19,0
Não sabe
37,5
Negociações salariais
Bom
15,0
Regular
26,2
Ruim
21,7
Não sabe
37,1
100,0
100,0
16,6
28,7
19,9
34,9
(2)
(2)
(2)
43,7
15,0
27,8
22,4
34,9
(2)
(2)
(2)
42,3
(continua)
159
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18.05.07 16:23:22
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 72 (continuação)
Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação da atuação recente
do Sindicato e subsetores
do comércio
Formas de contratação
Total
Presença do Sindicato no local de trabalho
Bom
11,5
Regular
15,0
Ruim
35,4
Não sabe
38,1
Divulgação dos direitos trabalhistas
Bom
15,3
Regular
18,1
Ruim
28,9
Não sabe
37,6
Divulgação do Sindicato através de revista/site
Bom
13,1
Regular
15,7
Ruim
25,6
Não sabe
45,6
Atacadista
100,0
Luta por melhores condições de trabalho
Bom
(2)
Regular
(2)
Ruim
(2)
Não sabe
44,4
Negociações salariais
Bom
(2)
Regular
(2)
Ruim
(2)
Não sabe
40,1
Presença do Sindicato no local de trabalho
Bom
(2)
Regular
(2)
Ruim
37,3
Não sabe
40,8
Divulgação dos direitos trabalhistas
Bom
(2)
Regular
(2)
Ruim
35,2
Não sabe
39,4
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
11,0
16,6
36,1
36,3
(2)
(2)
33,8
42,3
13,8
19,2
30,4
36,5
(2)
(2)
25,3
40,1
12,8
17,8
26,3
43,1
(2)
(2)
23,9
51,6
100,0
100,0
(2)
(2)
(2)
44,7
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
40,4
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
43,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
40,4
(2)
(2)
(2)
(2)
(continua)
160
miolo comercio.indd 160
18.05.07 16:23:23
Anexo Estatístico
TABELA 72 (conclusão)
Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação da atuação recente
do Sindicato e subsetores
do comércio
Formas de contratação
Total
Divulgação do Sindicato através de revista/site
Bom
(2)
Regular
(2)
Ruim
31,0
Não sabe
43,7
Assalariados com
carteira assinada
(2)
(2)
(2)
43,9
Assalariados sem
carteira assinada
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas.
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
TABELA 73
Distribuição dos comerciários segundo serviço mais importante a ser oferecido
pelo Sindicato por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Formas de contratação
Serviço mais importante
e subsetores do comércio
Total
Total (1)
Cooperativa habitacional
Fundo de previdência
Empréstimos pessoais
Não sabe
Outro
100,0
48,3
27,2
20,7
(2)
(2)
100,0
49,9
27,1
19,5
(2)
(2)
100,0
44,4
27,5
(2)
(2)
(2)
Varejista
Serviços
Cooperativa habitacional
Fundo de previdência
Empréstimos pessoais
Não sabe
Outro
100,0
100,0
100,0
49,0
29,0
18,6
(2)
(2)
49,6
28,0
19,0
(2)
(2)
47,8
31,4
(2)
(2)
(2)
Atacadista
Cooperativa habitacional
Fundo de previdência
Empréstimos pessoais
Não sabe
Outro
100,0
52,8
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
54,4
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
161
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18.05.07 16:23:24
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 74
Distribuição dos comerciários segundo filiação ao Sindicato
e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
Filiação ao Sindicato e
subsetores do comércio
Total (2)
(em %)
Assalariados com
carteira assinada
Total (1)
Filiado
Sim
Não
100,0
100,0
6,9
93,1
9,8
90,2
Varejista
Filiado
Sim
Não
100,0
100,0
6,9
93,1
9,9
90,1
Atacadista
Filiado
Sim
Não
100,0
100,0
(3)
90,8
(3)
88,6
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) Inclui assalariados sem carteira assinada
3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
162
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18.05.07 16:23:25
Anexo Estatístico
TABELA 75
Distribuição dos comerciários não filiados segundo principal motivo de não filiação
ao Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Motivos de não filiação e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
100,0
Desconhecimento do Sindicato
65,7
Medo de perseguição no emprego
(2)
Não considera o Sindicato representativo 10,8
Não quer contribuir/acha caro
(2)
Outros
17,0
100,0
64,1
(2)
11,3
(2)
17,7
100,0
69,2
(2)
(2)
(2)
(2)
Varejista
100,0
Desconhecimento do Sindicato
65,9
Medo de perseguição no emprego
(2)
Não considera o Sindicato representativo 11,0
Não quer contribuir/acha caro
(2)
Outros
16,2
100,0
63,7
(2)
10,8
(2)
17,6
100,0
70,7
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
100,0
Desconhecimento do Sindicato
63,3
Medo de perseguição no emprego
(2)
Não considera o Sindicato representativo (2)
Não quer contribuir/acha caro
(2)
Outros
(2)
100,0
62,4
(2)
(2)
(2)
(2)
100,0
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 76
Distribuição dos comerciários filiados segundo motivos de filiação ao Sindicato
por subsetores do comércio
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Motivos de filiação e
subsetores do comércio
Total (1)
Concorda com a linha de atuação do Sindicato (2)
Não tem outras formas de representação
(2)
Oferece serviços assistenciais e de lazer
44,1
Oferece assistência jurídica
(2)
Para poder lidar melhor com o empregador
(2)
Foi obrigado pela empresa
(2)
Outros
(2)
Subsetores do comércio
Varejista
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Atacadista
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
163
miolo comercio.indd 163
18.05.07 16:23:26
Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 77
Distribuição dos comerciários filiados segundo avaliação dos serviços oferecidos
pelo Sindicato por subsetores do comércio
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação dos serviços oferecidos pelo
Sindicato e subsetores do comércio
Total
Clube de campo
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Colônia de férias
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Atendimento pessoal/telefônico
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Departamento jurídico
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Convênios com faculdades
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Ambulatório médico
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Total (1)
Subsetores do comércio
Varejista
Atacadista
100,0
100,0
100,0
65,7
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
63,2
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
69,8
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
70,9
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(continua)
164
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Anexo Estatístico
TABELA 77 (conclusão)
Distribuição dos comerciários filiados segundo avaliação dos serviços oferecidos
pelo Sindicato por subsetores do comércio
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Avaliação dos serviços oferecidos pelo
Sindicato e subsetores do comércio
Ambulatório odontológico
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Revista Voz Comerciária
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Site do Sindicato
Não utilizou
Bom
Regular
Ruim
Não sabe
Total (1)
Subsetores do comércio
Varejista
Atacadista
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
60,6
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Nota: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
TABELA 78
Distribuição dos comerciários não filiados segundo interesse em novos serviços a
serem oferecidos pelo Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação
Município de São Paulo - 2005
(em %)
Interesse em serviços a
serem oferecidos e
subsetores do comércio
Formas de contratação
Total
Assalariados com
carteira assinada
Assalariados sem
carteira assinada
Total (1)
Clube de campo
Colônia de férias
Departamento jurídico
Convênios com faculdades
Ambulatório médico
Ambulatório odontológico
Nenhum
36,9
49,7
37,0
67,5
60,3
50,9
(2)
37,8
50,1
37,2
68,9
58,8
50,4
(2)
34,9
48,8
36,7
64,4
63,4
51,9
(2)
Varejista
Clube de campo
Colônia de férias
Departamento jurídico
Convênios com faculdades
Ambulatório médico
Ambulatório odontológico
Nenhum
34,0
46,9
35,5
65,8
61,0
50,1
(2)
36,1
48,5
37,9
67,7
58,7
49,9
(2)
29,7
43,6
30,3
61,9
65,9
50,3
(2)
Atacadista
Clube de campo
Colônia de férias
Departamento jurídico
Convênios com faculdades
Ambulatório médico
Ambulatório odontológico
Nenhum
48,4
56,3
37,5
71,9
58,6
55,5
(2)
50,5
59,4
(2)
72,3
62,4
57,4
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
TABELA 79
Comerciários filiados ao Sindicato dos Comerciários segundo tempo de filiação
por subsetores do comércio
Município de São Paulo - 2005
(em anos)
Tempo de filiação e
subsetores do comércio
Tempo médio de filiação
Total (1)
4,5
Subsetores do comércio
Varejista
Atacadista
3,9
(2)
Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo
Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas
2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
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DIRETORIA
Gestão 2003/2007
Ricardo Patah – Presidente
Rubens Romano – 1º Vice-Presidente
José Gonzaga da Cruz – 2º Vice-Presidente
Edson Ramos – Secretário Geral
Antonio Carlos Duarte – Tesoureiro
Antonio Evanildo Rabelo Cabral – Diretor Jurídico
Julio Nicolau – Diretor de Patrimônio
Salvador Astone – Diretor Social (in memoriam)
Cleonice Caetano Souza – Diretora da Mulher, Esporte, Cultura e Benefícios
SUPLENTES DE DIRETORIA
Adriana Machado
Aparecido Tadeu Plaça
Josimar Andrade de Assis
Luiz André Poccinelli
Luiz Hamilton de Souza
Manuel Correia
Marcos Afonso de Oliveira
Neildo Francisco de Assis
Suzana Cristina Ribeiro de Carvalho
CONSELHO FISCAL
Avelino Garcia Filho
Gino Vaccaro
Domingos Serralvo Moreno
SUPLENTES CONSELHO FISCAL
José Luiz Amorim
Geraldo Francisco da Silva
Wilson Moura da Silva
DELEGADOS FEDERATIVOS
Sylvio de Vasconcellos
Nildo Nogueira
SUPLENTES DE DELEGADOS FEDERATIVOS
Eduardo Karam
José Rozalino de Oliveira
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24.05.07 10:58:06
DIREÇÃO SINDICAL
João Vicente Silva Cayres – Presidente – Sind. Metalúrgicos do ABC
Carlos Eli Scopim – Vice-presidente – STI. Metalúrgicas de Osasco
Tadeu Morais de Sousa - Secretário – STI. Metalúrgicas de São Paulo
DIREÇÃO TÉCNICA
Clemente Ganz Lúcio – diretor técnico
Ademir Figueiredo – coordenador de desenvolvimento e estudos
Nelson Karam – coordenador de relações sindicais
Cláudia Fradozo dos Santos – coordenadora administrativa
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
Andrea Muchao
Cátia Toshie Uehara
Cornélia Nogueira Porto
Edgar Fusaro
José Silvestre Prado de Oliveira
Marise Hoffmann
Geni Marques (publicação)
TEXTO
Zelão Rodrigues
TIRAGEM
10 mil exemplares
CAPA, PROJETO E PRODUÇÃO GRÁFICA
Caco Bisol Produção Gráfica Ltda.
IMPRESSÃO
Copypress
FOTOS DA CAPA
Jaélcio Santana
Sérgio Vignes - Banco de Imagem do Observatório Social
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O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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O PERFIL DOS
COMERCIÁRIOS
DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
O Perfil dos Comerciários
do Município de São Paulo
é a primeira pesquisa
realizada pelo Sindicato dos
Comerciários de SP para
averiguar quem é, como
vive e desempenha suas
funções o comerciário. O
levantamento, feito pelo
DIEESE a partir de demanda
da entidade, possibilitou um
retrato fiel das condições de
trabalho e de vida de quem
atua no setor do comércio
na gigantesca São Paulo.
A iniciativa é parte de um
projeto que está na base das
preocupações do Sindicato
e cujo principal objetivo é
estudar a composição e a
diversidade do universo em
que a entidade atua.
A pesquisa investigou a
renda, os equipamentos
de trabalho, a jornada,
a faixa etária, o nível de
ensino, os benefícios, o
trabalho aos domingos e
em feriados e muitas outras
questões relacionadas à
vida do comerciário. Nesta
publicação está reunida
grande parte dessas
informações.
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o perfil dos comerciários do município de são paulo