O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Capafinal.indd 1 O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO O Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo é a primeira pesquisa realizada pelo Sindicato dos Comerciários de SP para averiguar quem é, como vive e desempenha suas funções o comerciário. O levantamento, feito pelo DIEESE a partir de demanda da entidade, possibilitou um retrato fiel das condições de trabalho e de vida de quem atua no setor do comércio na gigantesca São Paulo. A iniciativa é parte de um projeto que está na base das preocupações do Sindicato e cujo principal objetivo é estudar a composição e a diversidade do universo em que a entidade atua. A pesquisa investigou a renda, os equipamentos de trabalho, a jornada, a faixa etária, o nível de ensino, os benefícios, o trabalho aos domingos e em feriados e muitas outras questões relacionadas à vida do comerciário. Nesta publicação está reunida grande parte dessas informações. 16.05.07 14:58:33 Sérgio Vignes Jaélcio Santana Jaélcio Santana Jaélcio Santana Jaélcio Santana miolo comercio.indd 1 18.05.07 16:21:12 miolo comercio.indd 2 18.05.07 16:21:12 Perfil dos comerciários do município de São Paulo São Paulo, 2007 miolo comercio.indd 3 18.05.07 16:21:12 É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste livro, desde que citada a fonte. Perfil dos comerciários do município de São Paulo / Sindicato dos Comerciários de São Paulo – São Paulo : DIEESE, 2007. 168 p. ISBN 978-85-87326-30-0 1. Perfil-categoria. 2. Comerciário. 3.Jornada de Trabalho. 4 Trabalho aos domingos. I. DIEESE. II. Sindicato dos Comerciários de São Paulo. CDU 339.1-51(815.6) miolo comercio.indd 4 18.05.07 16:21:13 Sumário Prólogo 7 Prefácio 9 Introdução 15 Capítulo 1 Uma base sindical de meio milhão 23 Capítulo 2 Mulheres, jovens e solteiros são maioria no setor 27 Capítulo 3 O trabalho por regiões da cidade, ruas e estabelecimentos 33 Capítulo 4 Rendimento dos comerciários 43 Capítulo 5 Jornada de trabalho 49 Capítulo 6 A informalidade da contratação no comércio 59 Capítulo 7 O Sindicato 69 Considerações finais 75 Anexo estatístico 81 5 miolo comercio.indd 5 18.05.07 16:21:13 miolo comercio.indd 6 18.05.07 16:21:14 Prólogo Mensagem do Senhor Presidente da República Brasília, setembro de 2006. Senhoras e senhores, Foi digna de louvor a iniciativa da diretoria do Sindicato dos Comerciários de São Paulo de promover a pesquisa objeto deste livro, que desenhou o perfil da categoria que a entidade representa. Essa providência, com toda certeza, permitirá a identificação das principais demandas, carências e aspirações dos comerciários paulistanos e assim possibilitará ao Sindicato a promoção de ações que vão ao encontro das suas necessidades. Falo sobre o assunto com total conhecimento de causa em razão da minha própria experiência como ex-líder e presidente sindical. Naquela época, a expectativa prioritária dos trabalhadores da base com relação ao Sindicato era a firme defesa dos seus direitos e interesses. Isso continua válido, tanto é que parcela expressiva dos entrevistados durante a enquete ora publicada assim se manifestou. Nada a opor à oferta de serviços assistenciais e recreativos aos sindicalizados, muito pelo contrário. Isso compõe a gama de benefícios que fazem parte do funcionamento de um Sindicato. Contudo, a luta em defesa dos interesses dos representados, resultado de postura combativa e ao mesmo tempo responsável, é a verdadeira atividade-fim dessas organizações de trabalhadores. Estou certo de que os dirigentes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo estão sintonizados com tal diretriz. 7 miolo comercio.indd 7 22.05.07 12:41:14 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo O baixo índice de sindicalização apontado pela pesquisa, fenômeno que se verifica em muitas outras categorias, certamente motivará a diretoria do Sindicato a divulgar a entidade com vigor para aumentar o quadro de associados, o que será saudável para o movimento sindical. A “radiografia” tirada da realidade em que vive o comerciário da capital paulista revela o quanto ainda temos de lutar para os direitos do trabalhador do comércio serem respeitados. No fundo, trata-se de luta política, pois todas as decisões que afetam os trabalhadores são políticas. É por isso que as escolhas das entidades sindicais nesse terreno têm de ser acertadas e coerentes. As administrações federais no Brasil, de modo geral, não têm demonstrado, com políticas e ações, preocupação com as causas e interesses dos trabalhadores. É por esse motivo que historicamente tem sido tão desigual a relação capital versus trabalho em nosso país. Ultimamente, porém, essa situação começa a mudar com a velocidade possível. Para isso, tanto a preservação de direitos como a adequação da legislação sindical e trabalhista ao tempo presente fazem-se necessárias. É imperativa a participação plena e massiva dos trabalhadores nessas mudanças. Aliás, o governo federal já as antecipou ao editar medida provisória que, pioneiramente, reconheceu a legitimidade da existência das centrais sindicais. Estou convencido de que ainda avançaremos ainda mais substancialmente no aperfeiçoamento das relações de trabalho com eqüidade e justiça. No que toca ao Sindicato dos Comerciários de São Paulo, os resultados da pesquisa aqui expostos são ótimo material para pôr mãos à obra. Adiante, companheiros! Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil 8 miolo comercio.indd 8 18.05.07 16:21:14 Prefácio As recentes mudanças econômicas, políticas e sociais pelas quais o Brasil passou nos últimos anos afetaram de várias formas a classe trabalhadora brasileira e, conseqüentemente, tudo o que se refere à ação sindical. Essas mudanças exigiram dos sindicatos a modernização da sua estrutura e a ampliação do uso de novas ferramentas de aferição da realidade em que atuam, além da permanente atualização dos seus instrumentos de ação. Um dos instrumentos mais eficazes de que o Sindicato dispõe para enfrentar as constantes alterações de regras, as mudanças do mercado e das políticas que regem a economia e as relações do trabalho são os estudos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O trabalho do DIEESE permite o acompanhamento e a medição de questões fundamentais para os trabalhadores, além da ampliação das possibilidades de atuação das entidades sindicais, com a definição, a partir de informações de qualidade, das áreas onde surgem as situações que devem esclarecidas e enfrentadas. Essa atuação com o DIEESE tornou-se uma prática até rotineira para o Sindicato avaliar a categoria e pautar suas ações. Essa disposição está clara nos estudos realizados pela Subseção do DIEESE instalada no Sindicato dos Comerciários. Há três anos, esta unidade do DIEESE colhe informações e realiza análises preciosas para a nossa entidade, como, por exemplo, o “Ranking dos Supermercados: Internacionalização e Concentração”; “Comerciários Perdem mais de 40% da Renda desde 1995”; “Comércio Varejista de Materiais de Construção e os Trabalhadores”. Isso sem falar das análises setoriais que subsidiam as campanhas salariais dos comerciários. Mas o estudo mais importante e que tornou este livro 9 miolo comercio.indd 9 18.05.07 16:21:15 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo possível foi o “Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo”, a primeira pesquisa, na história do Sindicato, realizada para averiguar quem é, como vive e trabalha o comerciário. O levantamento possibilitou um retrato mais fiel das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores do setor do comércio na gigantesca São Paulo. A pesquisa foi resultado de um projeto que está na base das preocupações do Sindicato e cujo principal objetivo é estudar a composição e a diversidade do universo em que a entidade atua. Quis o Sindicato mais informações e análises para ampliar sua representação na base por meio de uma atuação mais efetiva diante das demandas dos trabalhadores. O objetivo é pesquisar fundo para buscar informações cada vez mais amplas sobre as pessoas: quem são, onde moram, como vivem, se estudam, qual a idade média, quanto ganham, quantas horas dedicam ao trabalho, quais suas perspectivas, seus sonhos. Os traços desse mapa, tratado pelos pesquisadores e pelos próprios trabalhadores em suas respostas, dão o tom do quadro em que o Sindicato elabora suas políticas de atuação. Cada análise trouxe para o Sindicato a união do conhecimento com a ação sindical e política. Todos os resultados são transformados em metas e objetivos. Um dos estudos mais importantes derivados desta pesquisa é o que trata do perfil do jovem, que representa grande parte da categoria. Os jovens têm, na maioria, o comércio como a primeira porta de emprego. Eles ingressam no mercado de trabalho acalentando o sonho de cursar a universidade, mas, muitas vezes, esse sonho vira uma quimera distante, tanto pela falta de condições financeiras como pelas exigências do trabalho, como as jornadas que, entre outros, se transformam em fatores que impedem a realização do sonho. Sabemos que a educação é fundamental para todos, mas principalmente para os jovens que estão construindo seu futuro baseado no presente. Mas queremos aprofundar essa percepção e essa convicção, com base nos pormenores que as próximas páginas desse livro vão mostrar. Por isso, acreditamos também que essa publicação é um documento para o Sindicato e seus resultados devem nortear uma nova forma de ação direcionada à categoria dos comerciários. Essa ação se multiplica tanto nas decisões mais amplas como nas particulares, de cada atividade profissional. Por exemplo, 10 miolo comercio.indd 10 18.05.07 16:21:16 Prefácio o Sindicato já investiu nos acordos para jovens empacotadores, cujo trabalho estava associado com o estudo, além de defender os empregos de cerca de 50 mil operadores de caixa na cidade de São Paulo, impedindo a implantação dos autocaixas, ou caixas automáticos, em supermercados. Todos sabemos que os jovens fazem parte do futuro do nosso país e, com certeza, queremos vê-los com acesso à educação, à saúde e principalmente ao trabalho, pois esse é o caminho para a emancipação digna na vida e para o alcance de instrumentos que sirvam para afastá-los das drogas, do alcoolismo e do mundo da violência que tem ceifado vidas prematuramente. Muitos dos acontecimentos trágicos que têm ocorrido poderiam ser evitados se houvesse a inclusão social dos jovens, com acesso ao ensino e ao trabalho formal. O desenvolvimento desses jovens é precioso demais e está intimamente ligado ao desenvolvimento de nossa sociedade e de nosso país. É uma questão complexa, que não se resolve com fórmulas mágicas, mas que nunca pode ser preterida ou adiada. Temos de enfrentá-la todos os dias, estabelecer prioridades já, com soluções objetivas, união, persistência e acreditando sempre que podemos fazer o melhor para a nossa juventude, de forma ética e democrática. A discussão sobre o rumo dos jovens mobiliza diversos setores, mas nós, do Sindicato, temos de fazer e estamos fazendo a nossa parte. O equilíbrio entre as partes é fundamental para o sucesso nas relações de trabalho. Podemos citar também a pesquisa sobre a “Renda do Comerciário”, realizada em 2003. Foi por meio desse estudo que ficou constatado que o negro recebia 54,5% da renda do não-negro. Sendo assim, no mesmo ano, o Sindicato firmou o primeiro acordo no país, referente a cotas para negros no comércio. Também foi realizado pela entidade, com promoção da AFL-CIO e organização do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (Inspir), o Seminário de Capacitação Sindical para Defesa e Implementação de Cláusulas para Promoção de Igualdade de Oportunidade à População Negra, voltado aos representantes dos comerciários de cada região do Brasil. Essa ação teve por objetivo capacitar os sindicalistas a negociar cláusulas em convenções coletivas ou acordos com empresas para ampliar a inclusão do negro no mercado de trabalho. No final do evento, que durou dois dias, foi realizado um “ato afir11 miolo comercio.indd 11 18.05.07 16:21:16 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo mativo” em frente à Camisaria Colombo, na Praça do Patriarca, no centro da cidade, destacando a importância de a empresa firmar o primeiro acordo de contratação de 20% de trabalhadores afro-descendentes. O ato aconteceu após uma passeata, que saiu do Teatro Municipal e foi até a loja. Um momento digno de nota, uma referência na história do trabalho do comerciário numa das maiores cidades do mundo. Outro desafio do Sindicato é combater a informalidade, situação em que se encontram muitos trabalhadores do comércio, perdendo direitos já adquiridos pela categoria, mas ignorados por patrões, que se utilizam da necessidade do trabalhador de ter o emprego, deixando-o sem argumentos para exigir o que lhe é de direito. Por isso, o Sindicato mobiliza a sua militância para sair às ruas, aos supermercados, shoppings, entre outros lugares, onde quer que haja denúncia de falta de registro em carteira, para que a situação seja revertida e o patrão registre seus funcionários de acordo com as leis trabalhistas. Uma das maiores preocupações do Sindicato no atual cenário da economia brasileira é com a presença cada vez mais forte de empresas multinacionais no comércio do país. São grandes corporações que têm ações muitas vezes danosas ao emprego. Primeiro porque fazem concorrência predatória, com a força do seu capital e, com isso, acabam por inviabilizar muitas das pequenas lojas, micro e pequenas empresas, que são, na verdade, os grandes empregadores do setor. Além disso, trazem as práticas de mercado de seus países e as regras de suas matrizes. E tentam impedir o acesso do Sindicato aos comerciários nas campanhas de aumento da sindicalização, forma mais direta de defesa do trabalhador. O Sindicato está alerta. Estamos implantando ações para a sindicalização nas multinacionais, pois muitas ainda resistem à presença do Sindicato. Por isso, investimos na contratação de sindicalizadores, chamados “amarelinhos” (são os representantes que usam uma camiseta amarela com o nome do Sindicato), que percorrem o comércio mostrando ao trabalhador a importância de se associar. Outra antiga luta do Sindicato é o trabalho aos domingos. Já antes de 1997, o Sindicato firmava acordo para que o comércio abrisse suas portas apenas nos domingos que antecediam as datas festivas. Mas, depois de 1997, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou Medida Provisória, que depois se tornou a lei 12 miolo comercio.indd 12 18.05.07 16:21:17 Prefácio nº 10.101/2000, e estabeleceu, no seu artigo 6º, que o comércio poderia abrir todos os domingos, desde que tivesse autorização da Prefeitura. Assim, o domingo se tornou um dia normal de trabalho para o comerciário. Após vários anos para regulamentar o comércio aos domingos, o Sindicato obteve grande vitória ao conseguir impor regras específicas para a abertura do comércio nesse dia. O assunto é tratado na Lei Municipal nº 13.473, de 26 de dezembro de 2002; no Decreto nº 45.750, de 04 de março de 2005; e na Portaria no 23/SMSP/GAB/2005, de 09 de março de 2005. O Secretariado Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Sentracos), coordenado pelo presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, tem esse assunto em pauta para que o trabalho aos domingos também seja regulamentado com regras especiais em outras localidades do país. Todos os estudos do DIEESE realizados para o Sindicato oferecem subsídios minuciosos de situações em que os comerciários se encontram para que a entidade possa, de forma estratégica, enfrentar as dificuldades que afetam os trabalhadores. Isso mostra um Sindicato atuante, indo à causa do problema para que a categoria saia fortalecida. Enfim, encerro esse breve comentário no prefácio para dizer que trabalhamos pela categoria. Lutamos por seus direitos, benefícios, trabalho decente, igualdade e oportunidade para todos. A entidade completa seus 65 anos com muita dignidade e respeito, adquiridos em razão do seu comprometimento definitivo e irrestrito com a categoria. É a primeira vez que publicamos um livro e, ao mesmo tempo, é o primeiro estudo na história do Sindicato sobre o perfil do comerciário. Sou o 13º presidente desse Sindicato e também quero deixar meus passos firmes, como fizeram meus antecessores, passos para que os comerciários sejam sempre respeitados e possam seguir com tranqüilidade, em busca de evolução profissional, melhoria na vida e paz. Ricardo Patah Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo 13 miolo comercio.indd 13 18.05.07 16:21:17 miolo comercio.indd 14 18.05.07 16:21:18 Introdução Quem sobrevoa São Paulo, vindo de longe, se espanta ao se deparar repentinamente com o fantástico aglomerado de arranhacéus, casas, avenidas, ruas, vielas. Até quem é de São Paulo e vivencia a cidade e seu ritmo acelerado de fazer as coisas, sua grandeza, sua complexidade e suas incontáveis riquezas, admira-se dessa grandiosidade, vista de cima. Para o desavisado, que não sabe o que encontrará, o mar de concreto assemelha-se à travessia do oceano, à grandeza da mata amazônica, àquele infinito verde que não acaba mais. Em São Paulo, a vista é acinzentada. Com sorte, e dia de sol ardente, pode-se ter uma visão prateada, enganosa, que compõe uma atração magnética por aquele emaranhado de edifícios, ruas e avenidas. E pessoas. São mais de 10 milhões de habitantes. É de se perguntar como gira esse gigantesco cenário. O que move as pessoas, quem são e como são. Como abastecer esse mundo de gente e satisfazer a todas as suas necessidades. Uma das respostas que podem ajudar a elucidar a grande complexidade de São Paulo é saber quem são os trabalhadores que fazem funcionar o comércio na gigantesca cidade. Foi com essa preocupação que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) realizou, em parceria com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a Pesquisa “Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo”. O objetivo do levantamento foi gerar estatísticas para aprofundar o conhecimento da entidade sobre a categoria que representa. Os principais indicadores coletados nessa pesquisa são analisados neste livro. Alguns depoimentos de comerciários, colhidos a partir dos grupos focais organizados pela pesquisa qualitativa, fruto também desta parceria, ilustram e dão vida aos indicadores apresentados. Para iniciar esse mergulho, percorrer labirintos e atalhos, é preciso antes entrar em contato com a realidade em números 15 miolo comercio.indd 15 18.05.07 16:21:18 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo dessa São Paulo gigantesca. Ter presentes alguns resultados sobre o emprego e o desemprego é meio rápido de se obter uma primeira referência para o universo que será apresentado na exposição do livro. A utilização desses dados permite apurar o foco de acordo com as informações prestadas. Assim, são apresentados nesta introdução alguns indicadores da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), do governo paulista, na Região Metropolitana de São Paulo. Os dados confirmam a importância do município de São Paulo em todos os campos, principalmente na geração de postos de trabalho, e mostram as características das atividades do comércio1. São Paulo concentra o mercado de trabalho metropolitano Principal conglomerado urbano do país, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é composta por 39 municípios, integrados espacial e economicamente, tanto do ponto de vista da produção quanto da sua força de trabalho. Essa integração ocorre de maneira automática, por força das circunstâncias e do impulso da economia, já que o crescimento e a absorção de cidades e populações não aconteceram de forma planejada, e nem desejada, mas implacável, sob a palavra-deordem dos anos 40: “São Paulo não pode parar”. Pólo de atração, o município de São Paulo destaca-se na região, aglutinando atualmente mais da metade (56,6%) dos 18.862 milhões de habitantes da região. Em 2004, a População Economicamente Ativa (PEA) da Região Metropolitana somava 9.941 mil trabalhadores (Tabela 1 Anexo Estatístico - AE, pág. 81), dos quais 5.744 mil, mais da metade, residiam no município de São Paulo. O eterno e sempre cruel desafio do desemprego nessa metrópole era muito alto: atingia 18,7% da PEA, ou seja, 1.859 milhão de pessoas não encontravam oportunidades de trabalho (Tabela 3 - AE). Se existiam desempregados, havia também muita gente trabalhando: dos 8.082 milhões de ocupados no mercado de trabalho metropolitano, 4.704 milhões residiam em São Paulo (58,8%). A População em Idade Ativa, ou seja, com 10 anos 1. As informações da PED citadas estão contidas no Anexo Estatístico da página 81 a 93. 16 miolo comercio.indd 16 18.05.07 16:21:19 Introdução de idade ou mais, correspondia a 15.581 milhões de pessoas na Região Metropolitana. Desse total, 57,1% moravam em São Paulo. Maior cidade do país e da América do Sul, o município de São Paulo constitui um grande pólo de geração de emprego e de atração da força de trabalho da Região Metropolitana. Por força dessa grandeza, São Paulo é o que mais gera ocupações no mercado de trabalho metropolitano: não só emprega a imensa maioria de seus residentes – apenas 6,0% destes trabalham fora do município –, como absorve uma parcela de mais de um quarto (25,9%) do total de ocupados residentes nos demais municípios que integram a Região Metropolitana. Em conseqüência dessa força dinâmica, trabalham no município de São Paulo quase dois terços (65,9%) do total de ocupados na RMSP (Tabela 6a - AE). Essa força de atração vale para todos os grandes setores da economia. Dos que trabalham no comércio, 59,4% são residentes no município. Entre os ocupados do setor de serviços, 62,7% moram em São Paulo. Da mesma forma, 50,3% dos ocupados na indústria residem em São Paulo (Tabela 1, abaixo). TABELA 1 Proporção de ocupados residentes no Município de São Paulo (MSP) segundo setor de atividade econômica - 2004 Setores de Atividade % de ocupados residentes no MSP Total de ocupados Indústria Comércio Serviços Construção Civil Serviços Domésticos Demais 58,8 50,3 59,4 62,7 50,6 56,9 34,5 Fonte: Convênio DIEESE/Seade. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE Entretanto, a pujança da cidade não se reflete na qualidade dos empregos proporcionados. Por isso, é importante ter presente, também, que os indicadores divulgados pela PED vêm evidenciando sistematicamente que os mercados de trabalho metropolitanos2, principalmente o da RMSP, apresentam um desempenho 2. A PED investiga não só o mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo como também o do Distrito Federal e das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador. 17 miolo comercio.indd 17 18.05.07 16:21:20 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo bastante medíocre nos últimos anos, tanto no que se refere à capacidade de geração de postos de trabalho para absorver a mão-deobra da região, como na capacidade de gerar rendimentos e empregos de melhor qualidade. São informações que se tornam ainda mais preocupantes quando se verifica, em conseqüência desse desempenho, a persistência de elevadas taxas de desemprego. Com o alto desemprego (acompanhado sempre da abundância de oferta de mão-de-obra), o próximo dado a ser constatado é o da deterioração dos rendimentos reais, acompanhada do aumento da informalidade da contratação, bem como o crescimento de outras formas de contratação flexibilizadas – como a de autônomos que trabalham para uma só empresa. Esse modo “flexível” que a sociedade encontrou como forma de emprego para atender às demandas impostas pelo ritmo alucinante e sem cuidados da cidade permite a crescente precariedade das condições de trabalho. A descrição desse quadro, sobre a real situação do trabalhador, fica mais clara em números. Observe-se que em 2004, além da alta taxa de desemprego na RMSP (18,7%), os rendimentos médios reais dos ocupados correspondiam a R$ 1.049 na RMSP, R$ 1.186 no município de São Paulo e R$ 858 nos demais municípios da região, valores estes cerca de 20% inferiores aos respectivos rendimentos verificados em 2000 (Tabela 8 - AE). Os assalariados contratados sem carteira assinada representavam, em 2004, 13,9% dos 8,082 milhões de ocupados da Região Metropolitana (Tabela 5 - AE). Quem trabalha no comércio está em desvantagem em relação aos ocupados na indústria e nos serviços A situação, composta de tantos desafios para os trabalhadores e para o Sindicato dos Comerciários, revela também a importância do comércio no município de São Paulo na ocupação da força de trabalho. A proporção de ocupados no comércio (16,3%) é idêntica à proporção de trabalhadores que a indústria absorve. Já o setor de serviços é o que mais oferece oportunidades de trabalho e reúne mais da metade (56,6%) dos ocupados no município. A construção civil é responsável por 2,0%, os serviços domésticos, por 8,4%, e os demais setores, por 0,4% (Tabela 4 - AE). 18 miolo comercio.indd 18 18.05.07 16:21:21 Introdução No subconjunto de trabalhadores contratados como assalariados nas empresas privadas, observa-se outra variável que deve preocupar os comerciários: a contratação ilegal, ou seja, sem carteira de trabalho assinada, é maior no comércio (26,9%) e nos serviços (27,0%) do que no setor industrial (21,7%). Os dados da PED servem de base para descrever o cenário da pesquisa. Eles indicam que a maior parte dos ocupados no comércio é composta por assalariados com carteira de trabalho assinada (43,1%), embora haja razoável parcela de assalariados sem carteira de trabalho (15,9%). Os autônomos são 30,3%, correspondendo o maior percentual aos que trabalham para o público (20,1%), provavelmente como ambulantes. Outra parte (7,6%), trabalha para uma única empresa e há ainda uma pequena parcela (2,6%), cujos serviços são prestados para mais de uma empresa. Portanto, feitas as contas constata-se que grande porção de ocupados no comércio (46,2%) é formada por assalariados contratados à margem do formato legal ou trabalhadores que assumem, como autônomos, o ônus do seu próprio trabalho. Além disso, perde-se também nos salários. Na cidade de São Paulo, a média salarial observada no comércio é menor do que entre os assalariados da indústria e dos serviços. O rendimento médio do conjunto de assalariados no comércio é de R$ 867, valor 24,3% inferior à média dos setores verificada no município. O rendimento médio dos assalariados do empregados na indústria é R$ 1.313 e o dos que trabalham no setor de serviços, R$ 1.161. Não bastasse isso, os assalariados do comércio concentram-se nas faixas de menores rendimentos. As comparações com os trabalhadores da indústria e do setor de serviços mostram outra desvantagem para os que trabalham no comércio. A Tabela 2 mostra que 89,0% dos assalariados do setor privado do comércio recebiam até cinco salários mínimos em 2004, sendo grande a porção daqueles que receberam até um salário mínimo (8,7%) no município. Nos setores da indústria e de serviços, as proporções de assalariados do setor privado que recebem até cinco salários mínimos são, respectivamente, 77,6% e 81,6%. Verifica-se, ainda, a existência de expressivas parcelas de assalariados do setor privado que ganham acima de cinco salários mínimos tanto na indústria (22,3 %) como no setor de serviços (18,4%) - (Tabela 2). 19 miolo comercio.indd 19 18.05.07 16:21:21 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 2 Assalariados do setor privado segundo classes de rendimento, por setor de atividade econômica Município de São Paulo – 2004 (em %) Classes de rendimento Total Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 salários mínimos Setores de Atividade Total Comércio Indústria Serviços 100,0 6,7 36,5 38,8 10,5 7,5 100,0 8,7 43,8 36,5 7,6 (1) 100,0 4,7 33,0 39,9 12,4 9,9 100,0 7,1 35,6 38,9 10,7 7,7 Fonte: Convênio DIEESE/Seade. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE Nota: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria; Obs.: a) Exclusive os assalariados que não tiveram remuneração no mês. Inflator utilizado: ICV-DIEESE; b) Base= rendimentos em reais de junho de 2005. Salário mínimo = R$ 300,00 O tamanho do desafio e a sua urgência ficam ainda maiores quando se verifica que o trabalhador do comércio leva outra desvantagem em relação aos que trabalham nas áreas de serviços ou na indústria. E ela fica clara quando se analisa a jornada de trabalho. Os assalariados do comércio da cidade de São Paulo trabalham, em média, 47 horas semanais, enquanto na indústria e nos serviços, a média semanal é de 43 horas. Além disso, mais da metade dos trabalhadores do setor privado do comércio (57,5%) trabalha 45 horas ou mais por semana, percentual bem superior ao verificado no setor de serviços (42,3%) e na indústria (41,9%). Os números citados até aqui dão idéia das condições em que trabalham os comerciários da capital paulista. Os indicadores provenientes da Pesquisa Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo, apresentados nos capítulos que seguem, traçam diversos aspectos que caracterizam a categoria, de maneira objetiva e alinhada. Desta forma, inicialmente serão apresentadas estimativas da base total da categoria, dos subsetores que a compõem e das formas de contratação (Capítulo 1). Em seguida, é traçado o perfil do comerciário no intuito de identificar não só seus atributos pessoais como também informações relacionadas à sua educação e formação profissional, a seus desejos de progresso na área da educação formal e profissional, entre outras (Capítulo 2). 20 miolo comercio.indd 20 18.05.07 16:21:22 Introdução Na seqüência, são apresentadas características gerais do atual trabalho do comerciário, como a localização da região em que trabalha, o tamanho do estabelecimento, os cargos e funções mais comuns, além de aspectos relacionados à saúde e segurança no trabalho. O Capítulo 4 trata do valor da remuneração obtida, sua composição, bem como o acesso a benefícios oferecidos pela empresa. As características da jornada de trabalho são abordadas em detalhes no Capítulo 5, onde são apresentadas informações relacionadas à extensão da jornada, à realização de horas-extras e seu pagamento, e também como é realizado e percebido o trabalho aos domingos e feriados. O Capítulo 6 apresenta uma breve descrição e comparação das principais diferenças entre os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada no que se refere aos aspectos relacionados à sua identidade, às características do trabalho atual, aos rendimentos auferidos e jornada de trabalho. Finalmente, o Capítulo 7 aborda aspectos relacionados à ação sindical, apresentando indicadores sobre a taxa de sindicalização da categoria, a linha de atuação do Sindicato e as prioridades a serem negociadas. 21 miolo comercio.indd 21 18.05.07 16:21:23 miolo comercio.indd 22 18.05.07 16:21:23 Capítulo 1 Uma base sindical de meio milhão Estima-se que no município de São Paulo trabalhem 530 mil comerciários assalariados (com e sem carteira de trabalho assinada), constituindo a base potencial do Sindicato dos Comerciários de São Paulo3 (SECSP). Destes, 431 mil – objeto desse estudo – moram no município de São Paulo e 99 mil em outros municípios da RMSP. Os assalariados com carteira assinada somam 380 mil e os sem carteira contam 150 mil. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e foi calculada a partir dos dados do último trimestre de 2004 da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e das informações captadas pela Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo. (Tabela 3). Por questões de método editorial, o foco central do livro e da pesquisa foi fixado na parcela de trabalhadores que moram em São Paulo, 431 mil pessoas, e também pela sua ampla representação (81,3%). Como uma das principais funções do livro é atender a uma necessidade do Sindicato dos Comerciários de São Paulo de aprofundar o conhecimento sobre a categoria, o livro fixa sua atenção naqueles trabalhadores que moram na capital. Deixa de lado, portanto, os 99 mil comerciários que trabalham na cidade de São Paulo, mas residem nos municípios vizinhos, ainda que dentro da 3. Além desses, existem outros trabalhadores do comércio que não fazem parte da base do SECSP. Esses outros comerciários trabalham em farmácias, postos de gasolina, distribuidoras de bebidas, boxes no CEAGESP, padarias (exceto as instaladas dentro de supermercados), revendedores de gás de cozinha e revendedores autônomos de catálogos, como os da Avon e Natura, entre outros. 23 miolo comercio.indd 23 18.05.07 16:21:23 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 3 Estimativa da base total do Sindicato dos Comerciários, por formas de contratação e local de residência e trabalho Região Metropolitana de São Paulo – 2005 Estimativas (em 1.000) % Total Assalariados com carteira Assalariados sem carteira 530 380 150 100,0 71,7 28,3 Moram e trabalham no município de São Paulo (1) Assalariados com carteira assinada (2) Assalariados sem carteira assinada (2) 431 304 127 81,3 57,4 24,0 99 76 23 18,7 14,3 4,3 Formas de contratação e local de residência Moram nos demais municípios da RMSP e trabalham no município de São Paulo (1) Assalariados com carteira assinada (1) Assalariados sem carteira assinada (1) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Estimativas obtidas a partir da PED-RMSP (período de outubro a dezembro de 2004) 2) Estimativas obtidas a partir da expansão dos dados da Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo RMSP. Assim, todas as informações e indicadores que serão apresentados deste ponto em diante referem-se aos comerciários que trabalham e residem em São Paulo. O ponto de partida é privilegiado. O trabalhador entrevistado é dono de uma visão única sobre o seu universo e o da sua categoria, visão que só tem quem é ator no processo, que lhe dá o seu endereço, o seu tipo de atividade, o seu cotidiano em relação ao trabalho. Esse ponto de vista particularíssimo é rico, mas tem o foco restrito da individualidade. Ainda assim, é um ponto de luz que, ao ser somado aos outros das demais entrevistas, forma um campo iluminado, do qual se pode compor o quadro da realidade que se quer avaliar. A primeira questão é sobre em que tipo de atividade trabalham os comerciários de São Paulo, nos dois principais segmentos em que se divide o setor, atacado e varejo. A pesquisa revelou que o comércio varejista emprega a ampla maioria da categoria. Enquanto o varejo ocupa 306 mil trabalhadores ou 71,0% do total da categoria, o atacado congrega uma parcela de 68 mil trabalhadores, 15,8%. Depois dessa divisão maior, é importante situar os subsetores em que estão agrupados os trabalhadores do varejo. As lojas de tecidos e vestuário ocupam um número de trabalhadores 24 miolo comercio.indd 24 18.05.07 16:21:24 Capítulo 1 - Uma Base Sindical de Meio Milhão semelhante ao que é ocupado pelos super e hipermercados. O segmento de tecidos e vestuários responde por 14,3% dos trabalhadores no varejo paulistano e os super e hipermercados representam 13,8% da categoria. Há, ainda, uma parcela de 7,4% que trabalha no comércio varejista de alimentos, bebidas e fumos e outra de 6,9% em lojas varejistas de material de construção. Ainda que figurem na categoria “outros”, os tipos de comércio varejista, que incluem lojas de departamento, de produtos farmacêuticos, de artigos médicos e ortopédicos, de máquinas e de aparelhos de usos doméstico e pessoal, de artigos de iluminação, de materiais para escritório, de livros e revistas, papelarias, lojas de conveniência etc. agregam mais de um quarto dos trabalhadores, ou 123 mil (28,6%) - (Tabela 4). TABELA 4 Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no município de São Paulo, segundo subsetores do comércio Município de São Paulo – 2005 Subsetores do comércio Total Atacadista Varejista Super/hipermercados Material de construção e material elétrico Tecidos e vestuário Alimentos, bebidas e fumo Outros varejistas (2) (1) Estimativas (em 1.000) 431 68 306 60 30 62 32 123 % 100,0 15,8 71,0 13,8 6,9 14,3 7,4 28,6 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui lojas de departamento, produtos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, máquinas e aparelhos de usos doméstico e pessoal, artigos de iluminação, materiais para escritório, livros, revistas, papelaria, lojas de conveniência etc. Na composição da base do Sindicato dos Comerciários do município de São Paulo investigada nesta pesquisa percebe-se que a maior parte é de assalariados com carteira assinada, mas os sem carteira representam um universo expressivo. Estimam-se em 304 mil os comerciários que possuem carteira assinada pelo atual empregador, o que representa 70,5% do total, enquanto os sem carteira chegam a 127 mil, representando 29,5% (Gráfico 1). 25 miolo comercio.indd 25 18.05.07 16:21:25 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo GRÁFICO 1 Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários, por forma de contratação Município de São Paulo – 2005 Assalariados sem carteira; 127 mil; 29,5% Assalariados com carteira; 304 mil; 70,5% Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo 26 miolo comercio.indd 26 18.05.07 16:21:27 Capítulo 2 Mulheres, jovens e solteiros são maioria no setor Se o comércio de São Paulo é dinâmico, eficiente e rico. Se está capacitado a atender a todos os tipos de público, os nacionais e os estrangeiros, os mais populares e os mais sofisticados, os genéricos e os específicos, os de grande consumo e os das tribos, para homens e para mulheres, para jovens e para adultos, quem é esse comerciário atrás do balcão, operando as contas do crediário, cobrando no caixa? Dos 431 mil comerciários que residem e trabalham no município de São Paulo, 52,8% são do sexo feminino. A maior parte dos comerciários é de cor branca ou amarela (55,0%). Cerca de 68,0% desses comerciários nasceram no Estado de São Paulo e a maioria, 59,7%, professa a religião católica (Tabela 14). A maior parte dos trabalhadores do comércio de São Paulo é formada por jovens. Cerca de 80% estão na faixa até 40 anos, mas com fatias maiores nas idades mais jovens: 37,0% têm de 17 a 24 anos de idade e 18,7% encontram-se na faixa etária de 25 a 29 anos. Portanto, 55,7% do total de comerciários têm entre 17 e 29 anos de idade. Além disso, 14,9% têm entre 30 e 34 anos, 9,6%, 27 miolo comercio.indd 27 18.05.07 16:21:27 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo entre 35 a 39 anos e 16,3% possuem 40 anos ou mais de idade. Ressalte-se, ainda, a ocorrência de alguns casos de jovens comerciários de 14 a 16 anos. Quanto à situação conjugal, a maior parte é solteira (53,1%), seguida dos casados ou dos que estão em união consensual (40,3%). No que diz respeito à posição no domicílio, 41,2% da categoria é composta por filhos ou enteados e 34,7% são chefes de família, sendo que os cônjuges alcançam 17,4% e os parentes representam 5,6% da categoria (Tabela 14 - AE). Responsabilidade Social: Inclusão, moradia, educação e previdência Maioria dos comerciários tem ensino médio concluído Sendo formada principalmente por jovens, a maior parte da categoria dos comerciários de São Paulo tem nível médio de escolaridade completo. A partir dos dados da pesquisa quantitativa, estima-se que 51,0% dos comerciários que residem e trabalham em São Paulo concluíram o ensino médio. Os que iniciaram o ensino médio, mas não o completaram, representam 15,0% da categoria. Ou seja, dois terços da categoria têm ensino médio completo ou incompleto. (Gráfico 2). No entanto, trabalhar no comércio parece não favorecer a continuidade dos estudos. Apenas 15,4% dos trabalhadores disseram atualmente freqüentar a escola (Tabela 15 - AE). Desses, 64,9% estão no ensino fundamental ou médio (regular ou supletivo) e 35,1% fazem cursos pré-vestibulares ou faculdades (Tabela 16 - AE). Aqui, uma pausa para a primeira intervenção feita com base na pesquisa dos grupos focais, depoimentos que serão sempre com nomes fictícios, mas em situações verdadeiras e que dão bem a medida das questões levantadas pela pesquisa. Ricardo, nome fictício, fiscal de caixa que trabalha em um supermercado no centro da cidade, conta: “Eu parei de estudar para poder trabalhar, porque não dava para conciliar as duas coisas”, diz. “Hoje, voltei [a estudar]. É terrível, porque às vezes eu não tenho tempo de comer.”4 4. Opinião manifesta nos grupos focais realizados antes da pesquisa quantitativa. 28 miolo comercio.indd 28 18.05.07 16:21:28 Capítulo 2 - Mulheres, Jovens e Solteiros são Maioria no Setor GRÁFICO 2 Nível de instrução alcançado Município de São Paulo – 2005 (em %) 60,0 51,0 50,0 40,0 30,0 20,0 9,9 9,2 10,0 0,0 15,0 15,0 Até fundamental completo Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior (1) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Inclui Superior Incompleto e Superior Completo ou mais Entretanto, essa dificuldade não elimina a esperança. A maioria quer avançar. Em contraste com a dura realidade, verifica-se, entre 84,6% de comerciários que não freqüentam a escola, o grande desejo de retomar ou completar seus estudos, expresso por mais de três quartos deles (78,9%) - (Tabela 17 - AE). Uma parcela de 14,3% tem interesse em completar o ensino fundamental; os que querem finalizar o ensino médio somam 18,8%; e dois terços (66,9%) manifestaram o sonho de entrar para a universidade ou concluir o ensino superior (Tabela 18 - AE). O desafio da qualificação profissional Estudar pode significar também melhorar no emprego, obter melhores colocações no mercado e elevar a remuneração. Muitos querem estudar, fazer cursos que os qualifiquem profissionalmente. Mais de três quartos dos entrevistados (75,9%) responderam que desejam fazer algum curso de qualificação (Tabela 19 AE). Dois tipos de cursos se destacaram como os de maior interesse para os comerciários: cursos relacionados à área de computação/informática/web (31,4%) e de línguas (9,1%) - (Tabela 20 - AE). Os outros cursos citados, por estarem demasiadamente pulverizados, foram agrupados em categorias de áreas de conhecimento. São eles: cursos técnicos em geral (26,6%), como vendas, mecânica, funilaria, telema29 miolo comercio.indd 29 18.05.07 16:21:29 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo rketing; curso técnico na área de humanas (13,9%), como recursos humanos e propaganda; curso técnico na área de ciências biológicas (8,6%), como radiografia e ótica (Tabelas 5 e 20 - AE). Mas o interesse por cursos na própria área de comércio é limitado. Pois, considerando-se os cursos mais diretamente relacionados às atividades do comércio, tais como administração, contabilidade, recursos humanos, propaganda e marketing, comércio exterior, vendas, moda, vitrinismo e defesa do consumidor, verificou-se que uma parcela não tão expressiva, de 18,1%, tem interesse por estes tipos de cursos. TABELA 5 Comerciários segundo interesse por curso de qualificação profissional (1) Município de São Paulo – 2005 Curso de capacitação profissional Total Computação/Informática/Web Técnico em Geral Técnico de Humanas Línguas Técnico em Biológicas Outros (2) % 100,0 31,4 26,6 13,9 9,1 8,6 10,3 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional; 2) Inclui os comerciários que têm interesse por cursos técnicos na área de Exatas ou por outros cursos e os comerciários que não sabem responder qual o curso de interesse Como vive o comerciário Ao responder sobre seu tipo de moradia, o trabalhador no comércio de São Paulo demonstra que o fato de ter o nível médio de ensino se projeta também nas condições de habitação. A maior parte dos comerciários (63,3%) mora em casa própria, embora parcela expressiva (30,6%) pague aluguel. Há, ainda, minoria de 5,7% cuja moradia é cedida (Tabela 21 - AE). As residências onde mora quase a totalidade da categoria têm acesso à infra-estrutura urbana, como água encanada, iluminação de rua e coleta de lixo na porta de casa, mas há ainda uma parcela de 3,2% sem serviço de esgoto nas residências e outra, de 3,1%, que não dispõe de asfalto nas ruas onde moram. Cerca de três quartos dos comerciários (81,1%) possui telefone fixo (Tabela 22 - AE e Gráfico 3). 30 miolo comercio.indd 30 18.05.07 16:21:30 Capítulo 2 - Mulheres, Jovens e Solteiros são Maioria no Setor GRÁFICO 3 Acesso à infra-estrutura urbana Município de São Paulo – 2005 100,0 99,5 96,8 98,8 96,9 (em %) 98,3 80,0 81,1 60,0 40,0 20,0 0,0 Água encanada Esgoto Iluminação na rua Asfalto na rua Coleta de lixo Telefone fixo Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo A renda familiar da maior parte dos comerciários é baixa Ainda que a maioria tenha alcançado o ensino médio e more em casa própria, a maior parte dos comerciários declarou pertencer a famílias com rendimentos bastante baixos. Mais de um terço (36,2%) concentra-se na faixa de renda familiar entre mais de R$ 500 e R$ 1.000, seguido daqueles com rendimentos familiares na faixa de mais de R$ 1.000 a R$ 2.000 (31,1%). Para 9,2% dos comerciários, entretanto, a renda familiar é ainda mais baixa (até R$ 500), o que forma um conjunto de 45,4% com renda familiar só até R$ 1.000,00. Desta forma, resta ainda uma parcela de 20,4% de comerciários com renda familiar acima de R$ 2.000, sendo que 8,5% declararam rendimento familiar acima de R$ 3.000 (Tabela 23 - AE). O tipo de rotina que exercem e as longas jornadas de trabalho impedem ganhos em atividades extras. Mais de quatro quintos dos comerciários (87,1%) não têm outras fontes de renda além do seu atual trabalho. Uma pequena parcela, de 5,7%, disse ter, além da remuneração mensal, rendimentos proporcionados por atividades ocasionais (bicos) e outros 7,2% afirmaram receber rendas adicionais provenientes de aposentadoria, outro emprego, aluguéis de imóveis etc. - (Tabela 24 - AE). A maioria dos comerciários (65,6%) tem conta em banco, o que pode estar associado ao depósito do salário dos trabalhadores 31 miolo comercio.indd 31 18.05.07 16:21:31 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo com registro em carteira em conta corrente. Menos de um quinto (18,6%), porém, dispõe de cheque especial, provavelmente em decorrência de saldos inferiores aos exigidos pelas instituições financeiras. É maior a proporção de comerciários com cartões de crédito (38,5%) - (Tabela 25 - AE). É expressivo o número de trabalhadores que têm telefones celulares (57,4%). Menor é o acesso à internet, usufruído por 36,4% dos comerciários, seja em casa, no trabalho ou em outros estabelecimentos. Verifica-se ainda que menos de um quinto dos comerciários (19,2%) possui automóvel. Mas é importante registrar que boa parcela desses trabalhadores (15,1%) não tem acesso a nenhum dos bens e serviços listados, como contas em bancos, cheques especiais, cartões de crédito, telefones celulares e acesso à internet. Finalmente, mais de um quinto dos comerciários (21,6%) não possui nenhuma cobertura previdenciária, seja pública ou privada, o que compromete a qualidade de vida no futuro e o atendimento em caso de doenças, acidentes ou perda do trabalho (Tabela 26 - AE e Gráfico 4). GRÁFICO 4 Comerciários segundo cobertura previdenciária (1) Município de São Paulo – 2005 (em %) Não 21,6 Sim 78,4 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) INSS e/ou previdência privada 32 miolo comercio.indd 32 18.05.07 16:21:33 Capítulo 3 O trabalho por regiões da cidade, ruas e estabelecimentos A distribuição do comércio por porte e região O local de estabelecimento de trabalho predominante são as lojas de rua, que agregam mais de dois terços dos comerciários (71,0%). Os super/hipermercados ocupam 15,6% dos comerciários, enquanto shoppings, galerias, promocenters e outlets, minoritários 4,7% (Tabela 28 - AE). Os pequenos estabelecimentos com até 10 funcionários são os que mais empregam os comerciários, absorvendo mais da metade dos trabalhadores (60,7%). Parcela expressiva da categoria (39,1%) concentra-se em microunidades, onde trabalham entre 1 e 4 pessoas. Estabelecimentos que possuem entre 11 e 50 trabalhadores empregam pouco mais de um quinto (21,8%) da categoria. Os grandes estabelecimentos, com mais de 100 funcionários, ocupam apenas 10,4% dos comerciários e os que possuem de 51 a 100 trabalhadores, 7,1%, conforme o Gráfico 5 e Tabela 29 - AE. A região Leste da cidade de São Paulo, mais populosa, é a que emprega mais comerciários. Percorrem seus bairros, vilas, avenidas e ruas diariamente 41,0% da base da categoria. A segunda maior, a Zona Sul, concentra 27,8% desses trabalhadores (Tabela 27 - AE). Depois vêm as zonas Norte (13,9%), Centro (9,0%) e Oeste (8,2%). Cargos e funções As funções predominantes da categoria são as de vendedor e balconista, exercidas por quase metade dos trabalhadores 33 miolo comercio.indd 33 18.05.07 16:21:34 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo GRÁFICO 5 Tamanho do estabelecimento de trabalho segundo número de ocupados Município de São Paulo – 2005 (em %) Mais de 100 10,4 De 51 a 100 7,1 De 1 a 4 39,1 De 11 a 50 11,8 De 5 a 10 21,6 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo (44,7%). As atividades administrativas, entendidas como as de serviços burocráticos, incluindo secretárias e office-boys, absorvem 11,2% dos empregados do setor. As outras funções mais citadas pelos entrevistados foram as de caixa (7,5%), serviços gerais - como limpeza e manutenção - (7,4%), repositor/estoquista/empacotador (6,3%) e gerente (5,4%). Ainda foram mencionadas algumas outras funções, destacando-se as de fiscal de caixa, supervisor de vendas e atendente de crédito que, por terem menor freqüência, foram agrupadas na categoria outros, que representa 17,6% das ocupações (Tabela 30 - AE). Permanência no emprego e mobilidade ocupacional Os comerciários estão, em média, há três anos e oito meses no atual emprego. A grande maioria (71,6%) trabalhava há até de 4 anos na atual empresa, registrando-se uma parcela de 36,9% cujo tempo máximo de permanência é de apenas 1 ano. O percentual de empregados com mais “tempo de casa” é bem menor: 34 miolo comercio.indd 34 18.05.07 16:21:38 Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário 20,8% permanecem entre 4 a 10 anos no emprego e outra parcela de apenas 7,6% tem tempo de permanência na atual empresa superior a 10 anos (Tabela 31 - AE e 6). Antes de chegar ao atual emprego, um pouco menos da metade dos comerciários (47,1%) declarou-se como desempregada, uma parcela de 38,3% como ocupada em outro emprego/trabalho e um percentual de 12,1% respondeu que nunca havia trabalhado antes, sendo, portanto, este o seu primeiro emprego (Tabela 37 - AE). TABELA 6 Distribuição dos comerciários segundo tempo no atual emprego (1) Município de São Paulo – 2005 Tempo de experiência no comércio Tempo médio de emprego (em meses) Classes de tempo no atual emprego Total Até 1 ano Mais de 1 a 2 anos Mais de 2 a 3 anos Mais de 3 a 4 anos Mais de 4 a 5 anos Mais de 5 a 10 anos Mais de 10 anos Total 44 (em %) 100,0 36,9 16,8 10,2 7,7 5,6 15,2 7,6 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de experiência zero Antes de trabalhar como comerciário no emprego atual, a grande maioria dos entrevistados (60,9%) declarou que o seu emprego imediatamente anterior também era no comércio, indicando grande mobilidade dentro do setor. Uma parte considerável veio do setor de serviços (22,1%) e, em menor proporção, do setor industrial (10,3%) Essa mobilidade dentro do setor ajuda a reduzir o tempo de procura de trabalho por um novo emprego no comércio. A maioria (61,8%) encontrou o seu atual trabalho em até 6 meses, sendo que, para uma parcela de 41,7%, esse tempo não ultrapassou 3 meses. No entanto, merece menção a existência de uma parcela relevante (21,1%) cujo trabalho atual foi conseguido após mais de 1 ano de procura, situação reveladora das atuais dificuldades do mercado em gerar postos de trabalho suficientes para absorver a força de trabalho do município (Tabela 38 - AE). 35 miolo comercio.indd 35 18.05.07 16:21:40 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Os indicadores anteriores, “tempo de permanência no atual emprego”, “experiência anterior de trabalho” e “tempo para encontrar o atual emprego” evidenciam que se de um lado é alta a instabilidade de trabalho entre os comerciários, de outro, as atividades do comércio são capazes de gerar não só oportunidades de primeiro emprego como também novas reinserções do trabalhador no próprio comércio, ou mesmo como absorvedor de parcelas de desempregados provenientes de outros setores econômicos. Um efeito das constantes reinserções dentro no próprio comércio é evidenciado pelo longo período de experiência de trabalho no setor. O tempo médio de experiência dos comerciários no setor, incluindo o atual emprego, é de 10 anos e cinco meses, sendo que mais de três quartos (76,5%) têm experiência de trabalho de cinco anos ou mais. Alguns depoimentos da pesquisa qualitativa já mencionada dão conta de que o comércio é uma oportunidade para o primeiro emprego ou mesmo uma alternativa ao desemprego. Declaração de Ricardo (nome fictício, como os demais), fiscal de caixa num supermercado de médio porte do Centro: “Eu acho que, na maioria das vezes, o comércio é a primeira porta. Quando se está procurando emprego, geralmente o primeiro é o comércio”, diz ele. Para outra trabalhadora, a explicação é quase a mesma: “Eu entrei no comércio porque, como primeiro emprego, é o mais fácil de se conseguir e porque eu era muito nova”, lembra ela, vendedora numa grande loja de vestuário num shopping da região Leste. Elson, vendedor numa concessionária de veículos de porte médio da zona Sul, concorda: “Eu acho que o comércio é o jeito mais fácil de você começar a ganhar dinheiro. Você não precisa de muito estudo: precisa de educação, cultura, jeito de falar, comunicação. Você não precisa ser formado, então é para onde o pessoal corre primeiro. Aí, acaba entrando no comércio”, constata. Outros trabalhadores acrescentam a essas explicações também a de que o comércio oferece emprego mais rápido que os demais setores econômicos. “A vantagem do comércio é que você consegue emprego logo. Normalmente, quem trabalha em comércio nunca fica parado”, afirma Emerson, vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Sul. Ou, dependendo da experiência, é apenas questão de oportunidade. “Para mim 36 miolo comercio.indd 36 18.05.07 16:21:40 Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário foi necessidade, foi o que pintou no momento. Optei e estou há cinco anos”, diz Carolina, caixa num supermercado de médio porte do Centro. Por um motivo ou outro o comerciário permanece no trabalho. “Na maioria das vezes, a gente acaba ficando”, diz Ricardo, apostando na explicação da inércia. Para Gabriela, vendedora numa loja de vestuário de médio porte do Centro, o trabalho é irresistível: “Quando você entra no comércio, não consegue fazer outra coisa. Passei três meses trabalhando num escritório, pedi as contas e fui arrumar emprego numa loja, porque não estava mais agüentando”. Tânia anima-se ao comentar sua identidade com o emprego: “Eu gosto muito de trabalhar nessa área, porque, além de trabalhar direto com o público e com moda, há a possibilidade de crescimento profissional”, afirma, confiante. Antônio, vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Oeste, faz coro: “O que mais gosto é de lidar com as pessoas. O grupo é muito bom onde eu trabalho - há 4 anos já. É muito bom lá”, comenta. Mas há os que não pretendem continuar na profissão, pelo menos não no cargo atual. “É um lugar superbacana”, avalia Juliana, atendente de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, sobre seu local de trabalho. “Só que comércio para o resto da vida não é o meu objetivo”, diz, divergindo dos que gostam do ofício. “A gente trabalha de vendedor por causa do salário, não tem profissão. Não pretendo ficar o resto da minha vida nessa vida de vendedor. Meus objetivos maiores? Procurar uma carreira melhor”, anseia Flávio, vendedor numa loja de calçados de grande porte num shopping na zona Leste. Disque Trabalho Decente Saúde e segurança no trabalho Embora o trabalho no comércio não ofereça, aparentemente, risco de acidente, uma parcela de 7,4% dos trabalhadores do setor indicou ter sofrido algum tipo de acidente de trabalho no seu atual emprego (Tabela 32 - AE), sendo os mais comuns quedas e cortes. Entre os comerciários é mais freqüente a referência a doenças relacionadas ao exercício do trabalho. Quando indagados se já tinham tido alguma doença profissional no atual emprego ou 37 miolo comercio.indd 37 18.05.07 16:21:41 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo sintomas, 28,6% dos trabalhadores responderam positivamente. Os sintomas habitualmente mais citados são lombalgias e dores nas costas (9,2%), estresse, depressão e distúrbio do sono (8,9%), varizes e dores na perna (7,9%); e dores de cabeça e enxaqueca (5,6%) (Tabela 33 - AE). Curiosamente, as lesões por esforço repetitivo e distúrbio osteomolecular relacionado ao trabalho, LER/DORT, não obtiveram freqüências expressivas na pesquisa. Possível razão para sua ausência pode ser o fato de esse tipo de doença estar associado a movimentos repetitivos de mãos e braços que são típicos, por exemplo, da atividade de caixa que, no entanto, não é predominante no comércio. Rubens, vendedor num supermercado de grande porte da zona Oeste, confirma, apostando na própria estatística: “O que tem muito é pessoas com tendinite. De cada 20 caixas, acho que uns 10 têm tendinite”. O que pensa o comerciário sobre a convivência no trabalho A avaliação das relações interpessoais no trabalho é bastante positiva: 85,7% dos comerciários entrevistados dizem ter um bom relacionamento com as chefias e 11,6% o avaliam como regular. O quadro é muito semelhante no relacionamento com colegas e com clientes. As relações entre colegas são boas para 86,5% dos entrevistados e regulares para apenas 8,1%. Já as relações com os clientes são consideradas boas para 87,6% dos comerciários, enquanto somente 9,2% as julgam regulares. O julgamento positivo sobre o relacionamento entre as hierarquias mais próximas aparece na pesquisa qualitativa em depoimentos de trabalhadores de supermercados, lojas de departamento, de shopping e de material de construção, tanto dos que exercem funções de chefia, quanto dos que estão a ela subordinados. “O relacionamento com o gerente, tudo bem, ele está ali sempre em contato”, revela Maria, caixa numa loja de calçados de médio porte num shopping na zona Oeste. Sarah, assessora de vendas numa loja de material de construção de grande porte da região Oeste, concorda: “A minha relação com a diretoria (com o gerente) é boa”. Mas elas também têm opiniões menos elogiosas quando se trata de hierarquias mais distantes: “Tem contato com o supervisor e, sempre que tem, é uma patadinha aqui, uma ali, por besteira, sei 38 miolo comercio.indd 38 18.05.07 16:21:42 Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário lá. Quando as donas participavam, era pior ainda”, acusa Maria. “Há alguns meses estava muito difícil, porque [com] o diretor que estava na loja era muito difícil de se trabalhar, a ponto de alguns gerentes terem saído”, lamenta Sarah. Como é o ambiente de trabalho Os comerciários avaliaram os aspectos físicos e do ambiente de seu trabalho e a maioria os aprovou (Gráfico 6). Mais de dois terços dos entrevistados (72,6%) consideram o mobiliário instalado nos estabelecimentos adequado. Os equipamentos utilizados no trabalho, como computadores, uniformes e os de proteção individual (EPI) também são bons, segundo 76,7% dos entrevistados. A categoria aprova, também majoritariamente, as instalações físicas, que compreendem as condições gerais do local de trabalho e os espaços de uso privativo. Para 76,8%, são boas (Tabela 35 - AE). GRÁFICO 6 Avaliação dos aspectos físicos e do ambiente de trabalho (1) Município de São Paulo - 2005 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 76,8 76,7 72,6 17,5 17,4 (em %) 18,0 8,1 Mobiliário Bom Regular Equipamentos Instalações físicas Ruim Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Inclusive os comerciários que não souberam avaliar os aspectos físicos e o ambiente de trabalho e os que avaliaram como ruim os equipamentos e instrumentos de trabalho e/ou as instalações físicas do ambiente de trabalho Algumas situações críticas foram identificadas na pesquisa qualitativa. Maria, por exemplo, expõe: “Tem um computador lerdo, lerdíssimo, na loja. Tem dia em que ele não funciona. Eu preciso dele para fazer todas as consultas de cheque. O cheque já é uma 39 miolo comercio.indd 39 18.05.07 16:21:43 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo profissão [de] perigo”, angustia-se. Outro que reclama é Alberto: “Eles [os patrões] só pensam em ganhar dinheiro. Não tem um bebedouro, o refeitório é na própria gerência, não tem mesa, também não existem bancos para sentar. Não tem janela, não tem nenhum exaustor para tirar o calor, que é terrível. A casa de máquinas, que alimenta a geladeira, fica em cima da gerência. Ninguém suporta”. Mas, do outro lado, Juliana afirma que não tem do que reclamar: “No meu setor, de crediário, é tudo novinho e bem instaladinho. Eles estão com um projeto bem pesado em modernização, informática, em tudo. Nosso crediário é bem equipado, tem vários micros, a impressora é eficiente”. Caixa, mais responsabilidade, menos salário Os problemas dos operadores de caixa sensibilizam colegas e superiores imediatos. Segundo depoimentos expressos nos grupos focais, esses funcionários sofrem grande pressão, em geral trabalham em pé e possuem poucos intervalos para descanso – quando possuem. Seus chefes afirmam contrapor-se a essa condição, que consideram injusta, propiciando intervalos mínimos para os subalternos, o que é confirmado pelos próprios trabalhadores nessas funções. Essa situação pode ser atribuída aos processos de trabalho implementados nas grandes empresas, normalmente determinados no âmbito das direções, fisicamente ausentes dos locais de trabalho e inacessíveis à influência dos trabalhadores. Dessa maneira, não se atribui aos chefes o poder de decisão, mas apenas a operacionalização dos procedimentos predeterminados em esferas superiores e inatingíveis. Assim, seus vínculos são estabelecidos com seus companheiros do local de trabalho, com quem partilham os problemas enfrentados no cotidiano. “Acho que eles - os operadores de caixa - sofrem muito porque não têm horário de almoço. Muitas vezes é servido um iogurte para eles não largarem o caixa. Eu acho isso erradíssimo”, protesta a vendedora Ana, que trabalha num grande supermercado da zona Oeste. Alguns caixas também reclamam: “A gente tem de trabalhar em pé. Trabalhar 8 horas por dia em pé não é fácil”, sofre Alberto, caixa num supermercado de pequeno porte da zona Leste. 40 miolo comercio.indd 40 18.05.07 16:21:43 Capítulo 3 - O Trabalho do Comerciário Maria emenda: “Eu trabalho 6 horas de pé. Assim, se o supervisor passar e, por acaso, vir a gente sentada ou encostada, você já leva bronca. E no sábado, então, que é da 1 às 10 horas (13h às 22h)? Chega uma hora que você não está agüentando ficar de pé, mas você tem de ficar, não tem jeito”, bronqueia. Outro assunto que preocupa é a “quebra do caixa”, ou seja, as contas não batem com o dinheiro em caixa. “É muito difícil, tem de ter muita atenção. Se faltar dinheiro, você paga”, afirma Carolina. “Eu nunca paguei cheque, mas diversos amigos meus já pagaram. Nós somos responsáveis pelos cheques dos clientes até determinado valor. Se a gente esquece de fazer a conferência no bankfone e o cheque volta e não tiver a assinatura do gerente, você paga”, teme o vendedor Emerson, também no papel de caixa. A difícil ascensão profissional Ao tratar da possibilidade de crescimento profissional dentro da empresa, 56,0% dos comerciários não vêem possibilidade de evoluir na carreira, embora os outros 44,0% acreditem, sim, que haja oportunidade de crescimento profissional. Tânia, por exemplo, já manifestou entusiasticamente sua convicção na ascensão profissional. Mas sua colega Maria não pensa da mesma forma: “Na minha área, não tem como crescer. Pelo menos na empresa [em] que eu trabalho, não tem”, lamuria (Tabela 36 - AE). Desvio de função e ritmo de trabalho Não são poucos os comerciários que criticam o desvio de função. Pelo contrário. Quase dois terços dos funcionários entrevistados (60,1%) afirmaram executar tarefas que não correspondem à função para a qual foram contratados. Adicionalmente, a grande maioria desses trabalhadores (60,2%) julga o ritmo do trabalho como de intensidade média. Um terço deles (33,1%) opina que o ritmo é alto e apenas 6,7% dos mesmos consideram-no de baixa intensidade (Tabela 36 - AE). Nos grupos focais foi identificada uma grande diversidade de tarefas que não estariam previstas no contrato de trabalho nem teriam, numa linguagem de auditores de qualidade, conformidade com a função: “Acho que eles impõem muito serviço fora do meu contrato”, diz a vendedora Ana. “Esses dias minha chefe veio falan41 miolo comercio.indd 41 18.05.07 16:21:44 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo do que nós tínhamos obrigação de lavar bandeja, de repor, que a loja sempre tem de estar limpa, maravilhosa, ‘está no contrato de vocês’. Eu falei: no meu não está. Se está no seu, então o seu é diferente do meu. Engraçado que tinha lido o meu contrato, arrumando as minhas coisas no dia anterior, que fala do horário de serviço, a carga horária, a folga semanal, só. Não fala de limpeza”, a vendedora desabafa. A bronca continua. Agora é a vez da assessora de vendas Sarah, que reforça: “Nós somos como Bombril, 1.001 utilidades. Não temos uma divisão, por exemplo, quem abastece só abastece, quem limpa só limpa, quem vende só vende. Lá fazemos tudo”. Mais uma denúncia: “Onde eu trabalho, os caixas, os rapazes que vêm já não são registrados como caixas. No registro deles é operador de supermercado e eles trabalham no caixa. Não seria o certo. Teriam de ser registrados como caixa. Porque a carga horária de caixa tem de ser menor”, acredita Júlio, mais um nome fictício, vendedor num grande supermercado da zona Sul. 42 miolo comercio.indd 42 18.05.07 16:21:44 Capítulo 4 Rendimento dos comerciários Valores da Remuneração O rendimento médio do comerciário é inferior aos valores pagos para os assalariados em outros setores da economia5. Entre dezembro de 2004 e janeiro de 2005 o rendimento médio da base do Sindicato foi de R$ 759, o que equivale a pouco menos de três salários mínimos em vigor naqueles meses (R$ 260) - (Tabela 41 - AE). A pesquisa evidencia também grande diferença salarial no interior da categoria. Se Entre os 50% de comerciários com menores rendimentos, a média salarial foi de R$ 428, o que corresponde a 56,4% do salário médio da categoria (R$ 759). Além disso, é importante destacar que a média salarial da categoria diminui se o segmento de venda de veículos for retirado do cálculo. A explicação é que, embora pouco expressivo em número de assalariados, o grupo detém um rendimento médio superior aos dos demais segmentos, o que provoca elevação do rendimento médio do conjunto da base. Quando se excluem os vendedores de veículos, a renda média dos comerciários cai para R$ 738. Os funcionários que desempenham tarefas na área administrativa são os que recebem melhor remuneração média (R$ 881) 5. Segundo dados da PED, o salário médio entre dezembro/2004 e janeiro/2005 para os assalariados na indústria foi de R$ 1.163 e para os do setor de serviços foi de R$ 1.079. 43 miolo comercio.indd 43 18.05.07 16:21:45 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo (Tabela 42 - AE). No outro extremo encontram-se aqueles que trabalham em serviços gerais, cujo rendimento, em média, é de R$ 486. Os vendedores ou balconistas, que representam a maior parcela de trabalhadores no setor, têm remuneração média de R$ 736. GRÁFICO 7 Rendimento médio dos comerciários (1) segundo cargo ou função Município de São Paulo – 2005 (em R$) 1.000 800 881 759 827 736 600 520 517 486 Caixa Repositor / estoquista / empacotador Serviços gerais (3) 400 200 0 Total Administrativo (2) Vendedor / balconista Outros (4) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, expressos em valores de janeiro de 2005, segundo o índice do custo de vida no município de São Paulo, ICV, do DIEESE. 2) Secretária, office-boy etc. 3) Limpeza, manutenção etc. 4) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações Obs.: Excluídos os comerciários que não tiveram remuneração no mês Tipos de remuneração: salários fixos e comissões Mais de dois terços dos comerciários (67,9%) são remunerados somente com salário fixo, enquanto 20,1% recebem fixo e comissão e 7,9%, só comissão. Embora o pagamento de salário “por fora” – concessão de remuneração adicional paga pelo contratante e não-declarada para que sobre ela não incidam encargos – seja prática conhecida dentro do comércio, a presença desse expediente não foi representativa na amostra (Tabela 43 - AE). Pior até que o “por fora”, outra ilegalidade é apontada nos grupos focais, como relata a vendedora Gabriela, funcionária de uma loja de vestuário de médio porte do Centro. Segundo sua denúncia, apesar do registro do salário fixo, o que vale na hora do 44 miolo comercio.indd 44 18.05.07 16:21:46 Capítulo 4 - Rendimento dos Comerciários pagamento é a comissão, ou seja, se a comissão for inferior ao fixo, o trabalhador terá direito apenas ao recebimento do valor menor. Ela relata: “Existem algumas lojas que pagam um ‘x’ de comissão, só que isso não é colocado em papel nenhum, é uma coisa de boca, é uma coisa assim, eu combinei com você de pagar, vamos supor, 3% sobre o que você vender, só que na sua carteira está registrado que você ganha R$ 590,00 por mês. Se, de repente, você não atinge aquela meta de venda, não atinge a meta de nada, você ganha a porcentagem daquilo que você vendeu. Você não tem aquele fixo que tem na sua carteira, e quando chega o final do mês você é obrigado a assinar um holerite como se você tivesse recebido aquele salário”. Além das habituais formas de remuneração – salário fixo e comissões –, o trabalhador no comércio também pode receber remunerações adicionais pelo seu trabalho, tais como participação nos lucros ou resultados (PLR), abono e horas extras remuneradas, entre outras. O pagamento de horas extras foi citado por 13,1% dos comerciários e a PLR, por 5,7% (Tabela 44 - AE). Lutar pela Participação nos Lucros ou Resultados Avaliação da remuneração Dois quintos dos comerciários (40,2%) consideram a remuneração regular, enquanto uma parcela pouco menor (38,5%) a avalia como boa. Ainda assim, um quinto dos trabalhadores (20,5%) declara-se insatisfeito com sua remuneração (Tabela 45 - AE). Juliana, atendente de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, mostra-se satisfeita: “Em questão de remuneração, comparada a muitas pessoas que estão trabalhando no comércio, eu posso até me sentir, assim, pessoa bem-remunerada, pelo meu trabalho, pelo que eu faço, onde eu estou”. Gabriela, ao contrário, queixa-se: “A única coisa ruim é a remuneração, eu acho que é muito baixa no comércio, muito”, enfatiza. O fiscal de caixa Ricardo, que trabalha num supermercado de médio porte do Centro, demonstra a mesma disposição de Gabriela e retruca Juliana: “Nós estamos literalmente do lado oposto. O comércio, pelo menos na área de supermercado, não paga bem. Às vezes você sai de férias, você recebe e praticamente paga as contas”, explica. E continua, protestando: “Não sobra muito, você 45 miolo comercio.indd 45 18.05.07 16:21:47 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo não tem muito lazer, primeiro [por] que não tem tempo, segundo porque não sobra dinheiro, aí sai de férias, ‘opa, agora sim. Todo o estresse desses 365 dias eu vou agora relaxar, descansar, viajar’. Não, não dá. Porque você recebe [e] o que você faz? Paga as contas do mês atual e do mês [em] que você vai estar de férias [e] acabou o dinheiro. Ou melhor, o dinheiro nem dá”, conclui. Benefícios A concessão de benefícios pelas empresas complementa a remuneração dos trabalhadores. No entanto, no setor do comércio, conforme se vê no Gráfico 8, mais de dois quintos dos comerciários (43,0%) não recebem nenhum tipo de benefício. GRÁFICO 8 Distribuição dos comerciários de acordo com acesso a benefícios oferecidos pela empresa - Município de São Paulo – 2005 (em %) Não 43,0 Sim 57,0 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Para 57,0% dos trabalhadores que declaram ter acesso a algum tipo de benefício, o vale-transporte é o mais freqüente, sendo concedido a 83,3% deles. Em seguida, em proporções bastante inferiores, são citados convênio médico (46,2%), auxílio-alimentação ou refeição (38,1%), cesta básica (19,1%) e convênio odontológico (17,7%) - (Tabela 47 - AE). 46 miolo comercio.indd 46 18.05.07 16:21:48 Capítulo 4 - Rendimento dos Comerciários Mais da metade dos comerciários que recebe algum benefício (57,6%) está satisfeita com eles, enquanto um pouco mais de um quarto deles (26,9%) avalia os benefícios como regulares e outros 15,1% não estão contentes e os julgam ruins (Tabela 48 - AE). A opinião de Antônio, vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Oeste, identifica-se com a maioria satisfeita: “Os benefícios são todos: tem convênio, tem vale-transporte, refeição, tem tudo”, sorri. Já a avaliação de Ricardo é de descontentamento: “O que a empresa oferece é o vale-transporte. É assim, não tem convênio médico, não tem convênio odontológico, você não tem muita opção”, resmunga. A operadora de caixa Maria, funcionária de uma loja de calçados de médio porte num shopping da zona Oeste, também reclama: “Não tenho convênio, não tem nada. A única coisa que a gente tem é a condução, pelo menos na minha empresa, só condução, nada mais”, protesta. 47 miolo comercio.indd 47 18.05.07 16:21:49 miolo comercio.indd 48 18.05.07 16:21:49 Capítulo 5 Jornada de trabalho A jornada de trabalho definida na Constituição de 1988 é de 44 horas semanais. No comércio, porém, com freqüência, o tempo de trabalho é superior ao estabelecido em lei. Os resultados da pesquisa confirmam as grandes jornadas para a categoria dos comerciários, uma vez que a jornada média de trabalho foi de 48 horas semanais. Além disso, quando se observa a metade dos trabalhadores que tem jornadas mais extensas, verifica-se que a jornada média é de 56 horas semanais, o que equivale, em seis dias, à jornada diária de nove horas e vinte minutos (Tabela 49 - AE). Horas extras Os comerciários que afirmam trabalhar mais que 44 horas por semana representam quase dois terços da categoria (64,3%). Além disso, quando considerados os trabalhadores que efetivamente trabalham além das horas contratuais – ou além das horas acordadas verbalmente, no caso dos empregados sem carteira –, o percentual da categoria que faz hora extra – sob esse critério - elevase para 70,0% (Tabela 50 - AE). Embora efetivamente o comerciário realize horas extras, sua percepção a respeito é contraditória. Dos 70% que fazem horas extras, apenas 39,7% reconhecem sua realização 6 (Tabela 52 - AE). 6. Para auferir a jornada real, cada entrevistado respondeu, dia a dia, quanto trabalhou durante a semana anterior à entrevista. 49 miolo comercio.indd 49 18.05.07 16:21:50 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo O reconhecimento pelo trabalhador da realização de horas extras pode estar associado à sua relação com a retribuição, isto é, a algum tipo de pagamento pelo serviço prestado além do expediente regular. Dos comerciários que reconhecem a realização de horas extras (80%), 50,9% receberam remuneração extra e 19,4% poderiam compensá-la com banco de horas ou descanso (Tabela 53 - AE). No entanto, cabe destacar que 19,3% dos trabalhadores disseram não receber nada em troca. A vendedora Alice, empregada numa grande loja de vestuário num shopping na zona Sul, conta como a extensão da jornada é habitual, ao fazer parte da própria dinâmica do trabalho, sem o reconhecimento de seu caráter extraordinário: “No início de todos os dias, a gente tem de entrar 10 minutos mais cedo, é obrigatório chegar, para às 2 [horas] estar reunida lá. Antes de iniciar a jornada de trabalho diária, precisa fazer reunião”. Na saída, mais trabalho extra. Ela continua: “Aí tem de ir embora bem tarde. Meu horário é 22h20, mas tem de sair [às] 23 horas”, conforma-se. Uma vez que as extensas jornadas de trabalho são comuns no comércio, uma das questões formuladas aos entrevistados referese à regulamentação das horas extras e sua forma de retribuição. A resposta dos trabalhadores mostra clara divisão sobre a regulamentação do exercício de horas extras, pois 40,9% gostariam que o limite legal de dez horas semanais fosse respeitado e 40,6% dizem que as horas trabalhadas além das contratadas ou acordadas deveriam ser livres, sem controle. Uma parcela menor (7,0%) acha que o limite legal deveria ser reduzido e outros 6,5% respondem que o exercício de horas extras deveria ser proibido (Tabela 54 - AE). Provavelmente esses percentuais se expliquem pelo fato de parte dos comerciários ver na realização de horas extras uma forma de aumentar sua renda. Ao serem perguntados sobre a retribuição das horas extraordinárias: 68,9% querem que sejam remuneradas; 19,0% gostariam que fossem em parte remuneradas e em parte compensadas com descanso; e 9,5% ficariam satisfeitos se fossem compensadas com descanso e banco de horas (Tabela 55 - AE e Gráfico 9). Algumas opiniões expressas nos grupos focais ilustram o descontentamento com o banco de horas. Juliana, que é atendente de crédito numa grande loja de vestuário no Centro, esclarece: “Te50 miolo comercio.indd 50 18.05.07 16:21:50 Capítulo 5 - Jornada de Trabalho GRÁFICO 9 Opinião dos comerciários sobre o exercício de horas extras (1) Município de São Paulo – 2005 (em %) 60,0 40,9 40,0 40,6 20,0 0,0 Respeitar limite legal (10h/sem.) Ser livre 7,0 6,5 Ser reduzido limite legal Proibir a hora extra Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Inclui os comerciários que não sabem responder qual a sua opinião sobre o exercício de horas extras ou que respondem ter outra opinião mos o banco de horas, caso você passe do seu horário. Uma pessoa que tem 40, 50 horas em banco de horas, você imagina essas horas convertidas em reais? Eu acho que o pessoal prefere muito mais receber em dinheiro. O banco de horas foi um tipo de escapatória para eles [os patrões] não pagarem horas extras”, critica. Emerson, que é vendedor numa loja de material de construção de grande porte da zona Sul, declara, convicto: “Uma coisa [de] que eu não gosto na empresa é o banco de horas. Eu trabalho das 13h30 às 22 horas, de repente, a gente fica até as 23, 24 horas, 1 hora da manhã. Aí [por] essas horas excedentes, vamos supor 50 horas, eles não pagam hora extra e [as] colocam no banco de horas. Você tem de descansar”. Ele então explica por que para alguns o sistema é mais desvantajoso, como se fosse um tipo de punição: “Quem é comissionado não recebe. Você tem de ficar ‘em casa’ essas 50 horas, só que você não vai ganhar, você vai ganhar só pelo [salário] fixo. Já os que são [remunerados apenas por salários] fixos, caso de gerente, operadores de caixa, ganham, agora, o vendedor, não. Você tem 200 horas, você fica 200 horas ‘em casa’, o mês inteiro e você vai ganhar só os 500 reais, não [por] aquele valor que você venderia”, contabiliza, como quem já amargou o prejuízo. 51 miolo comercio.indd 51 18.05.07 16:21:52 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Trabalho aos domingos O comércio sempre apresentou longas jornadas de trabalho. No entanto, o trabalho aos domingos, nos feriados e o funcionamento por 24 horas de alguns pontos comerciais devem ter contribuído para aumentar, ainda mais, a jornada de trabalho no setor. Segundo apurou a pesquisa, 40,4% dos comerciários trabalham aos domingos (Tabela 56 - AE e Gráfico 10). GRÁFICO 10 Distribuição dos comerciários em relação ao exercício de trabalho aos domingos Município de São Paulo – 2005 (em %) Não 59,6 Sim 40,4 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Dos funcionários que trabalham aos domingos, 30,0% o fazem todos os domingos do mês, sem ter pelo menos um domingo de descanso, apesar do que determina a lei e prevê a Convenção Coletiva de Trabalho, CCT. Um terço dos que trabalham habitualmente aos domingos (33,2%) trabalha em um domingo e folga em outro e 23,4% trabalham dois ou três domingos e folgam um. O depoimento de Ricardo, fiscal de caixa num supermercado de médio porte do Centro, se encaixa entre os que não folgam nenhum domingo nem dia algum: “Aos domingos a loja abre. Às vezes, eu trabalho o mês inteiro sem um dia de folga. Então imagina como fica, porque, em alguns meses, um, dois, três meses, o 52 miolo comercio.indd 52 18.05.07 16:21:53 Capítulo 5 - Jornada de Trabalho corpo agüenta, só que com o decorrer de alguns anos chega uma hora em que você fica estressado com tudo e com todos”, desabafa. Carlos, funcionário de supermercado de pequeno porte da zona Leste, acusa o mesmo problema: “Já chegou [a] ter mês e você não folgar nenhum domingo, você pega uma folga no dia de semana. Se eu pegar numa segunda-feira o que você vai fazer segundafeira? Você vai correr atrás dos seus problemas e acabou o dia. Eu acho que eles deviam pensar um pouco mais nisso”, sugere. A concessão ao comerciário de uma folga na semana imediatamente posterior ao domingo trabalhado é obrigatória, todavia, não é isso o que se verifica no dia-a-dia de grande parte dos comerciários que têm atividade aos domingos. O percentual de trabalhadores que não goza essa folga semanal é grande: representa 42,0% do total que cumpre jornada no domingo. Não são apenas essas ilegalidades – nenhum domingo no mês para descanso e falta de folga para compensar o domingo trabalhado – que afetam os comerciários. Outro desrespeito aos direitos trabalhistas tem a ver com a remuneração do trabalho aos domingos. Segundo a CCT, o pagamento de pelo menos R$ 10 ou tíquete-refeição de igual valor para os comerciários que trabalham aos domingos é obrigatório. Entretanto, 58,2% dos comerciários que trabalham aos domingos declaram não receber nenhum tipo de pagamento específico pelo trabalho nesse dia. Os que recebem alguma remuneração somam 40,0% (Tabela 59 - AE). Mas, por que os comerciários trabalham aos domingos? Quando indagados sobre os motivos que os levam a trabalhar aos domingos, as respostas são variadas: 39,7% responderam que havia sido combinado informalmente; 28,6% disseram que está no contrato de trabalho; 17,4% afirmaram serem constrangidos, obrigados; e apenas 16,2% consideram como possibilidade de aumentar a renda (Tabela 60 - AE). O trabalho aos domingos causa transtorno para quase um terço dos comerciários (30,8%). Entre os problemas provocados na vida desses trabalhadores que se sentem prejudicados, os mais citados são falta de tempo para a família (69,6%), falta de tempo para o lazer (52,2%) e cansaço (39,9%) - (Tabela 61 - AE). Alguns alegam falta de tempo para o estudo, ou que a religião não permite ou ainda outros problemas. 53 miolo comercio.indd 53 18.05.07 16:21:54 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo “É no domingo que tem a reunião familiar, [mas] nós não temos isso. Nós temos de abdicar da família, porque, na verdade, você deixa a família de lado, na minha opinião”, lamenta João, vendedor numa concessionária de veículos de médio porte do Centro. “Eu passo mais tempo no serviço do que com a minha família”, lamuria Carlos. Estes são testemunhos que ratificam os transtornos causados pela restrição da convivência familiar provocada pelo trabalho aos domingos. A regulamentação do trabalho aos domingos divide a opinião dos comerciários. Para 45,0% da categoria, esse trabalho deve ser negociado entre Sindicato e empresa. Contudo, percentual praticamente igual (44,9%) considera que ele deve ser proibido (Tabela 63 - AE). É interessante notar que, entre aqueles que já trabalham aos domingos, a maioria (52,3%) opina que as condições deste dia de trabalho devem ser negociadas entre Sindicato e empresa e uma parcela minoritária (32,8%) acha que deve ser proibido por lei. Já para a parcela que não trabalha aos domingos, a maioria (52,8%) prefere que seja proibido trabalhar neste dia, enquanto uma parcela de 40,2% gostaria que esse assunto fosse negociado entre Sindicato e empresa. Os comerciários que têm a opinião de que o trabalho aos domingos deva ser negociado entre Sindicato e empresa dividem-se quanto às propostas. Quase três quintos (57,1%) preferem que o trabalho aos domingos seja recompensado com o recebimento de adicionais ou remuneração. Em seguida foram sugeridos revezamentos ou folgas (37,9%) e outras alternativas (15,5%), como negociação entre as partes, dia livre, regulamentação, benefícios, geração de emprego e remuneração e descanso. Também foi registrada uma parcela de 15,7% que não soube sugerir alguma proposta para negociação. Esse foi um dos temas mais polêmicos e que causaram reações mais apaixonadas na discussão dos grupos focais. Alguns entrevistados vêem o trabalho aos domingos como consolidado na sociedade de consumo e não conseguem sequer imaginar o comércio fechado nesse dia. Outros questionam essa inexorabilidade, dizendo que o trabalho dominical é recente e que anteriormente as pessoas se organizavam para as compras nos outros dias da semana. Os depoimentos a seguir são bastante enfá54 miolo comercio.indd 54 18.05.07 16:21:55 Capítulo 5 - Jornada de Trabalho ticos. Vendedor num grande supermercado da zona Sul, Júlio não quer nem ouvir falar em trabalho aos domingos: “Olha, [com] o negócio de abrir no domingo, eu não concordo, porque, quando não abria no domingo eu conseguia vender no sábado, o pessoal vinha no sábado, sabia que o domingo era fechado, [e se voltasse a ser assim] ele compraria normalmente”, argumenta. Para uns é meio de melhorar a remuneração; para outros, é fonte de problemas individuais e familiares. “O dinheiro é muito bom, mas família é melhor ainda. Meu marido me cobra demais porque faz seis anos que eu trabalho também aos domingos, e é uma folga por mês. É o melhor dia de ganhar dinheiro? Com certeza. Só que assim você está ganhando dinheiro e a sua família está ficando em casa. É meio complicado”, pondera Ana, vendedora num grande supermercado da zona Oeste. “É legal a gente manter o nosso trabalho de segunda a sábado”, concede Elson, vendedor numa concessionária de veículos de porte médio da zona Sul, mas emenda: “Só que o final de semana é muito forte para a gente. Eu faço o meu mês inteiro, acho que todo mundo é assim, no pinga-pinga da semana e no final da semana é que pega mesmo. Remuneração assim! Se tiver um consenso de todo mundo fechar aos domingos é ótimo”, torce. Alguns dos trabalhadores lembram-se da transição, de quando passaram a trabalhar nos domingos: “Na época era só de segunda a sábado até meio-dia. Logo quando eu entrei, passou um mês, o sábado não foi até meio-dia, foi até às 6 horas, passaram-se mais uns seis meses, tive de trabalhar aos domingos, aí virou aquela loucura e estou até hoje”, resigna-se Emerson. “Eu entrei no comércio há 17 anos. Eu lembro que era até no sábado às 13 horas [que] nós trabalhávamos. A gente era feliz. Porque a gente tinha família, tinha o domingo para estar junto com a família. Hoje, a gente tem a folga, mas não é o domingo”, conta, saudoso, João. Trabalho nos feriados Além do trabalho aos domingos, o comerciário também trabalha em alguns feriados do ano, principalmente aqueles que antecedem datas com apelo comercial. Para tanto, o Decreto nº 99.467, de 20.08.90, a Lei nº 605/49, o artigo 6º da Lei nº 10.101, 55 miolo comercio.indd 55 18.05.07 16:21:55 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo de 19.12.2000, e a legislação municipal aplicável autorizam a abertura do comércio nos feriados desde que estabelecido em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. Na época da realização da pesquisa, as convenções firmadas entre Sindicato do Comércio de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo, Sindicato do Comércio Atacadista de Material de Construção e Varejista de Material de Construção e Sindicato dos Lojistas de São Paulo regulamentavam a abertura em alguns desses dias e proibiam em 25 de dezembro (Natal), 1º de janeiro (Confraternização Universal) e 1º de maio (Dia do Trabalho). A maioria dos comerciários (54,4%) trabalha nos feriados (Tabela 65 - AE). Entre eles, a mais freqüente forma de retribuição é o pagamento do dia em dobro, de acordo com 32,6%. Em seguida, aparecem o pagamento de valor fixo adicional (17,8%), o gozo de folga adicional (17,2%) e o descanso semanal remunerado (DSR) para 14,4%. Um percentual expressivo de trabalhadores não recebe nenhuma compensação pelo trabalho realizado nesses dias (28,2%), o que representa quase um terço do grupo (Tabela 66 - AE). Assim como acontece com o trabalho aos domingos, uma parcela dos comerciários que trabalha nos feriados alega ter problemas pessoais advindos do trabalho nestes dias (29,8%). Os principais problemas citados foram a falta de tempo para a família (67,7%) e para o lazer (57,0%), e o cansaço (33,3%) - (Tabela 68 - AE). Mais da metade do conjunto dos comerciários (56,1%) é contra o trabalho nos feriados, embora as retribuições legais sejam superiores às do trabalho aos domingos. Uma parcela de 28,1% é a favor do trabalho nos feriados, 8,5% consideram ser indiferente trabalhar nesses dias e 7,3% condicionam sua concordância ao feriado (Tabela 69 - AE). Quem não trabalha em feriado quer continuar assim. É o que mostra a pesquisa, já que a proporção dos comerciários que é contra o trabalho nos feriados é maior entre aqueles que não trabalham naqueles dias (73,5%) do que entre os que já trabalham eventual ou normalmente (41,4%). Além disso, entre os que trabalham nos feriados, 38,4% são a favor do regime, proporção que diminui para 15,9% entre os que não trabalham nos feriados. As informações anteriores permitem concluir que o comércio cobra do trabalhador tempo muito maior do que o aceito socialmente para o trabalho, com a agravante de não cumprir as 56 miolo comercio.indd 56 18.05.07 16:21:56 Capítulo 5 - Jornada de Trabalho GRÁFICO 11 Opinião do comerciário sobre o trabalho nos feriados Município de São Paulo – 2005 Indiferente 8,5 (em %) Depende do feriado 7,3 A favor 28,1 Contra 56,1 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo determinações legais ou contratadas. Embora haja divergências entre os entrevistados sobre o exercício de horas extras e do trabalho nos domingos e feriados, vale destacar que há predisposição majoritária dos comerciários de que o trabalho além da jornada normal deva ser remunerado e suas condições devam ser negociadas entre Sindicato e empresa. Se há em vigor legislação e acordos que regulamentam o trabalho nesses dias, é necessário que as atividades sejam fiscalizadas e o descumprimento das normas denunciado. 57 miolo comercio.indd 57 18.05.07 16:21:59 miolo comercio.indd 58 18.05.07 16:22:00 Capítulo 6 A informalidade da contratação no comércio A elevada proporção de trabalhadores sem contrato formal de trabalho caracterizou o mercado de trabalho desde o início da década de 80. Entretanto, a partir da década de 90, tem início um processo de elevação substancial do grau de informalidade. Neste Capítulo, pode ser verificado que parte considerável dos assalariados do setor do comércio se encontra em situação de ilegalidade. Também neste Capítulo serão tratadas as principais características desses trabalhadores. Segundo a Pesquisa de Perfil dos Comerciários, dos 431 mil comerciários da categoria, 28,3% da base do Sindicato (ou seja, 120 mil trabalhadores) não têm carteira assinada e, portanto, a proteção social que ela garante. Esses comerciários não têm o seguro social propiciado pelo contrato registrado em carteira profissional nem estão acumulando recursos para a velhice. Pelo menos, num eventual esforço individual de poupança do próprio trabalhador, faltará a contribuição dos patrões 7. A Pesquisa permite, para o conjunto dos comerciários que trabalha e mora em São Paulo, estabelecer comparações entre os trabalhadores da categoria com e sem carteira sob diversos aspec7. Os dados da PED de 2004 mostram que na RMSP a porcentagem de trabalhadores sem contrato de trabalho formal está mais presente no comércio (26,9%) e nos serviços (21,7%) do que no setor industrial (27,0%). 59 miolo comercio.indd 59 18.05.07 16:22:00 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo tos, como a incidência da informalidade segundo os subsetores do comércio (varejo e atacado), bem como a desvantagem dos trabalhadores sem carteira, seja com relação ao nível de escolaridade, ao acesso a bens e serviços, cobertura previdenciária, perspectivas de possibilidades de carreira, acesso aos benefícios proporcionados pelas empresas e a extensão da jornada de trabalho. Serão destacados os principais indicadores que apresentaram diferenças relevantes entre assalariados com e sem carteira. Como já analisado, o subsetor de varejo é o que mais emprega comerciários da base do Sindicato. No município de São Paulo, dos 431 mil comerciários que trabalham e residem na cidade, 306 mil (71,0%) estão no varejo. Neste subsetor, 215 mil comerciários têm carteira assinada, o que representa 70,3% dos trabalhadores do subsetor, enquanto 91 mil são sem carteira. O atacado ocupa 68 mil trabalhadores, dos quais 55 mil possuem carteira assinada, ou seja, 80,9% dos comerciários deste subsetor. TABELA 7 Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no município de São Paulo, por formas de contratação, segundo subsetores do comércio Município de São Paulo – 2005 Total de assalariados Subsetores do Comércio Total (1) Atacadista Varejista em 1.000 pessoas % 431 68 306 100,0 100,0 100,0 Formas de contratação Assalariados com carteira em 1.000 % pessoas 304 70,5 55 80,9 215 70,3 Assalariados sem carteira em 1.000 % pessoas 127 29,5 (2) (2) 91 29,7 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria Escolaridade Tal como visto no Capítulo 2, o grau médio completo é predominante entre os comerciários. Dos que possuem registro em carteira, 56,9% alcançaram essa escolaridade. Entre os informais, um número bem menor (36,8%) concluiu o ensino médio, seguido de 24,2% que, embora o tenham iniciado, não o completaram. 60 miolo comercio.indd 60 18.05.07 16:22:01 Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio Além disso, entre os sem carteira há maior proporção de trabalhadores que não concluíram o ensino fundamental (22,9%) quando comparado com o respectivo percentual dos com carteira (11,7%). TABELA 8 Distribuição dos comerciários segundo escolaridade, por formas de contratação Município de São Paulo – 2005 (em %) Formas de contratação Escolaridade Total Total (1) Até Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo ou mais 100,0 15,0 9,2 15,0 51,0 6,2 (2) Assalariados com carteira assinada 100,0 11,7 9,1 11,1 56,9 (2) (2) Assalariados sem carteira assinada 100,0 22,9 (2) 24,2 36,8 (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria O comércio parece não proporcionar condições para que seus trabalhadores continuem estudando. Apenas 15,4% da categoria mantêm-se matriculados em algum curso formal. Nota-se que os trabalhadores sem carteira freqüentam mais a escola (24,1%) do que os trabalhadores com carteira (11,7%). Para os que freqüentam a escola, os cursos mais comuns são o regular ou supletivo do ensino fundamental ou médio (64,9%). Entre os sem carteira, essa proporção é ainda maior (76,9%). O interesse em completar os estudos é generalizado, uma vez que mais de três quartos dos comerciários (78,9%) responderam afirmativamente a esta questão. Os índices se repetem entre os trabalhadores formais e informais. Como a metade (51%) dos comerciários de São Paulo concluiu o ensino médio, grande parte quer cursar ou completar o ensino superior. Essa é a situação de 66,9% dos comerciários que não freqüentam a escola e desejam completar os estudos. Em seguida, vêm os que pretendem completar o ensino médio (18,8%) e os que desejam concluir o ensino fundamental (14,3%). Comparando-se as proporções observadas entre os comerciários com e sem carteira, nota-se que 72,9% dos 61 miolo comercio.indd 61 18.05.07 16:22:02 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo primeiros desejam cursar ou completar o ensino superior, enquanto 50,2% dos últimos demonstraram este interesse. Qualificação profissional Boa parte da categoria (75,9%) gostaria de fazer cursos de qualificação profissional. Os cursos mais citados estão apresentados no Capítulo 2. Entre eles, o curso mais citado foi o de computação/ informática/web citado por 30,9% dos assalariados com carteira e por 32,9% dos trabalhadores informais. Entre os cursos de qualificação profissional mencionados pelos comerciários, no entanto, apenas 18,1% estão diretamente relacionados ao comércio, não havendo diferenças expressivas entre os trabalhadores formais e informais. Como vive o comerciário e o seu acesso a bens e serviços Há pouca variação entre as condições de moradia dos trabalhadores com e sem carteira assinada. A maioria dos comerciários (63,3%) vive em imóvel próprio, proporção que aumenta para 66,0% entre os informais. Os que pagam aluguel são 30,6% dos profissionais da categoria. O acesso à infra-estrutura urbana é quase total entre assalariados formais e informais. A grande exceção é o telefone fixo, cuja posse varia de 84,0% (assalariados com carteira) a 74,1% (assalariados sem carteira). As faixas de renda familiar, ao contrário, mostram uma clara desvantagem dos trabalhadores sem carteira. Enquanto 37,1% destes trabalhadores apresentam uma renda familiar de mais de R$ 500 a R$ 1.000, este percentual chega a 35,9% entre os com carteira. Embora essa diferença seja pequena, é na faixa de renda seguinte, entre mais de R$ 1.000 a R$ 2.000, que se destaca a distância entre empregados formais e informais, uma vez que a proporção de assalariados com carteira cujas famílias têm essa renda (34,6%) é bem superior à verificada entre os trabalhadores informais (22,6%). A maioria dos trabalhadores da categoria (87,1%) tem como fonte de renda apenas a remuneração do atual emprego, sendo que este percentual cai para 84,1% entre os sem carteira e cresce para 88,3% entre os trabalhadores formais. 62 miolo comercio.indd 62 18.05.07 16:22:03 Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio No que diz respeito ao acesso a bens e serviços, novamente a diferença entre os grupos de comerciários com carteira e sem carteira fica mais evidente. Enquanto 74,7% dos trabalhadores com carteira assinada têm conta em banco, apenas 43,7% dos informais a possuem. O cartão de crédito é acessível para 44,3% dos com carteira e para 24,7% dos sem carteira. O acesso à internet abrange 38,8% dos trabalhadores formais e 30,8% dos informais. Telefone celular é possuído por 61,5% dos com carteira e por 47,3% dos sem carteira. Somente 9,9% dos empregados registrados não têm acesso a nenhum desses bens (incluídos cheque especial e automóvel), proporção que se eleva para 27,5% entre os informais. A situação desfavorável dos informais é evidenciada por uma questão fundamental relacionada à segurança do trabalhador no futuro: a cobertura previdenciária, seja ela pública ou privada. A totalidade dos empregados com carteira tem essa proteção. Por outro lado, 73,1% dos informais não têm nenhuma forma de cobertura previdenciária. GRÁFICO 12 Distribuição dos comerciários segundo a cobertura Previdenciária, por tipo de vínculo empregatício (1) Município de São Paulo - 2005 (em %) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 100,0 73,1 26,9 Têm cobertura Com carteira Não têm Sem carteira Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) INSS e/ou previdência privada 63 miolo comercio.indd 63 18.05.07 16:22:04 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Informalidade concentra-se nos pequenos estabelecimentos A concentração dos trabalhadores sem carteira é maior em estabelecimentos nas zonas Leste e Sul (75,9%) e é mais acentuada que a verificada para o conjunto dos comerciários. A loja de rua é o local do estabelecimento preponderante dos assalariados no comércio (71,0%), sendo que este percentual chega aos 78,0% entre os assalariados que não têm carteira. Os comerciários informais trabalham preponderantemente em estabelecimentos com até quatro trabalhadores (72,0%). Por outro lado, entre os com carteira, apenas 25,3% trabalham em estabelecimentos deste porte. Destacam-se, ainda, as proporções de trabalhadores com carteira em empresas de 11 a 50 empregados (26,9%) e em empresas de mais de 100 empregados (14,0%). Cargos e tempo no atual emprego O cargo ou a função mais comum entre os comerciários é o de vendedor ou balconista. Esta é a atividade mais comum entre os que estão na informalidade: 59,2% dos trabalhadores sem carteira exercem esse tipo de ocupação, enquanto entre aqueles com carteira assinada esse percentual se reduz para 38,6%. A instabilidade de trabalho do comerciário em geral é bastante elevada, como comentado no Capítulo 3. Os dados indicam que, mesmo entre os assalariados com carteira, o tempo de permanência no atual emprego é relativamente baixo – quatro anos e um mês. A maior parte dos comerciários com carteira (40,9%) encontra-se na faixa entre mais de um a quatro anos no emprego e 26,9% estão no máximo há um ano no trabalho. Menor ainda é o tempo de permanência no emprego dos trabalhadores sem carteira assinada: o tempo médio no atual trabalho desses trabalhadores é de apenas dois anos e seis meses, sendo que 62,1% completaram, no máximo, um ano no trabalho atual. Ascensão profissional e ritmo de trabalho A possibilidade de carreira é menor aos olhos dos trabalhadores informais. A maioria dos comerciários com carteira assinada – 53,0% - declara não ver possibilidade de progressão, enquanto entre os comerciários sem carteira, o percentual de trabalhadores 64 miolo comercio.indd 64 18.05.07 16:22:05 Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio que têm expectativa de melhoria profissional é expressivamente inferior (36,9%), o que certamente decorre da fragilidade de seu vínculo empregatício. A proporção de comerciários com carteira que consideram o ritmo de trabalho elevado é maior se comparado aos informais. Quanto ao ritmo de trabalho, 58,6% dos comerciários com carteira assinada avaliam-no como médio e 37,0% o consideram alto. Entre os sem carteira, a proporção de comerciários que avalia seu ritmo de trabalho como médio eleva-se para 63,9%, registrando-se uma parcela de apenas 23,9% que o consideram como alto. Remuneração e benefícios do trabalho São grandes os diferenciais de remuneração entre formais e informais. Os rendimentos médios auferidos pelos comerciários com e sem carteira assinada equivaliam, entre dezembro de 2004 e janeiro de 2005, a R$ 815 e R$ 589, respectivamente. Isso significa que o rendimento médio dos trabalhadores informais é 28% inferior ao dos comerciários com vínculo formal. Entre os 50% que ganham os menores salários, esta diferença é ainda mais expressiva: os trabalhadores sem carteira têm rendimentos médios de R$ 309, valor 36% menor que os com carteira, os quais auferem, em média, R$ 480. TABELA 9 Rendimento médio dos comerciários (1) e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo – 2005 (em %) Rendimento médio e subsetores do comércio Rendimento médio (em R$) Total 50% com menores salários Índices do rendimento médio total Sobre o rendimento médio (3) Sobre o salário mínimo (4) Formas de contratação Total (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 759 428 815 480 589 309 100,0 291,9 107,4 313,5 77,6 226,5 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, expressos em valores de janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE; 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 3) Base: Rendimento Médio Total da base do Sindicato dos Comerciários = 100; 4) Base: Salário mínimo de janeiro de 2005 (R$ 260,00) = 100 Obs.: Excluídos os comerciários que não tiveram remuneração no mês 65 miolo comercio.indd 65 18.05.07 16:22:06 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Os salários por cargo ou função são menores para os informais. No caso dos vendedores ou balconistas, o rendimento médio dos trabalhadores formais é de R$ 786, mas entre os informais cai para R$ 639. Apesar disso, a avaliação que os informais fazem da sua remuneração é próxima à dos formais. Se a remuneração é considerada como boa ou regular para 80,4% dos com carteira, a classificação é a mesma para 74,3% dos trabalhadores sem carteira. O trabalhador informal, além de ter uma remuneração menor, possui outra clara desvantagem no acesso aos benefícios proporcionados pela empresa. Enquanto 68,9% dos empregados formais recebem algum tipo de benefício, apenas 28,5% dos sem carteira têm o mesmo direito. O auxílio-transporte (obrigatório por lei) é o benefício mais comumente recebido entre os trabalhadores com carteira e sem carteira que recebem algum benefício, alcançando a proporção de 84,4% entre os com carteira e de 77,0% entre os sem carteira. Quanto a outros benefícios, não é possível estabelecer comparação, pois a ocorrência destes benefícios para os trabalhadores sem vínculos formais não foram relevantes. Considerando-se os trabalhadores formais, o convênio médico é o segundo benefício mais recebido, cobrindo 53,1% dos comerciários. Em seguida, aparece o auxílio alimentação, com uma proporção de 38,6%. Jornada e horas extras A grande maioria dos comerciários trabalha acima do horário contratado. Mas, ainda uma vez, para quem está no trabalho informal, a jornada é mais extensa. São 75,4% dos trabalhadores sem carteira que declaram trabalhar acima do acordado e 68,2% dos contratados com carteira. Formando-se dois grupos de trabalhadores, formais e informais, que têm as maiores jornadas, os 50% sem carteira perdem de novo: sua jornada média semanal é de 59 horas semanais enquanto para os 50% com carteira, a jornada média é de 55 horas. O informal apresenta apenas uma pequena vantagem quando relata que tem jornadas abaixo de 40 horas (22,5%), contra apenas 9,6% dos com carteira. Como anotado anteriormente, a proporção de trabalhadores que responde positivamente à pergunta sobre a realização de horas extras é bem inferior ao percentual daqueles que efetivamen66 miolo comercio.indd 66 18.05.07 16:22:07 Capítulo 6 - A Informalidade de Contratação no Comércio te trabalham mais de 44 horas semanais. Por exemplo, dos 63,9% dos trabalhadores com carteira que trabalharam mais do que o limite legal da semana, apenas 44,3% deles reconheceram que fizeram hora extra. Enquanto 65,3% dos informais dizem que extrapolam as 44 horas por semana, somente 28,7% deles admitem fazer hora extra. Entre os informais, a opinião de que a questão das horas extras deve ser livre/sem controle (37,2%) é menor que entre os formais (42,0%). Mas 40,9% dos trabalhadores formais opinaram que deve ser respeitado o limite legal de 10 horas semanais, percentual idêntico ao observado entre os sem carteira. Trabalho aos domingos Os comerciários sem carteira trabalham aos domingos também - 38,5% deles -, porém menos que os colegas com carteira assinada (41,1%). Entre os trabalhadores com vínculos formais que trabalham aos domingos, 39,0% nunca têm folga durante a semana, sendo que esta proporção eleva-se para 49,9% entre os sem carteira. Da mesma forma, o percentual de trabalhadores sem carteira que não recebem pagamento pelo trabalho aos domingos (64,7%) é superior ao respectivo percentual de trabalhadores com carteira assinada (55,7%). Ao explicar as razões que os levam a trabalhar no domingo, 66,5% dos trabalhadores sem registro disseram que houve combinação informal entre eles e os patrões, explicação de apenas 29,4% entre os comerciários com carteira. Além disso, 76,1% dos informais não têm problemas em trabalhar aos domingos, proporção que decresce para 65,3% entre os formais. Um pouco menos da metade dos comerciários (45,0%) considera que o trabalho aos domingos deve ser negociado entre Sindicato e empresa, percentual que pouco varia segundo formas de contratação: 46,1% para os trabalhadores formais e 46,6% para os informais. Proporções semelhantes são observadas para aqueles que consideram que o trabalho aos domingos deve ser proibido: é opinião de 44,9% do conjunto dos comerciários, 44,2% do subconjunto com carteira assinada e 46,6% do segmento sem carteira. Dos comerciários sem carteira que acham que o trabalho aos domingos deva ser negociado entre Sindicato e empresa, 63,7% 67 miolo comercio.indd 67 18.05.07 16:22:07 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo prefeririam que fossem adotados adicionais e remuneração pelo trabalho dominical. Entre os formais, 54,6% têm essa mesma opinião. Trabalho nos feriados Os empregados formais trabalham também mais nos feriados que os informais: enquanto 56,7% dos assalariados com carteira trabalham nos feriados, este percentual equivale a 48,9% entre os sem carteira assinada. Do mesmo modo como observado para o trabalho aos domingos, os comerciários sem carteira estão numa situação mais desfavorável, uma vez que 52,5% dos informais que trabalham nos feriados dizem não receber nenhuma compensação pelo trabalho nestes dias, contra apenas 19,6% dos colegas com carteira assinada. 68 miolo comercio.indd 68 18.05.07 16:22:08 Capítulo 7 O Sindicato Sindicalização O Sindicato dos Comerciários encontra campo fértil de trabalho para atrair associados, já que a grande maioria dos comerciários com carteira assinada, 90,2%, dos que moram e trabalham na cidade de São Paulo, não é filiada. Os motivos para a não sindicalização são diversos e, na maior parte, superáveis. Os desafios a serem enfrentados pela categoria são muitos. A pesquisa indica que 9,8% dos assalariados com carteira assinada são filiados ao SECSP, compondo um conjunto de 29,8 mil trabalhadores. Esta cifra eleva-se para 37,2 mil quando se aplica a mesma taxa de sindicalização para os 76 mil comerciários com carteira assinada moradores em outros municípios da RMSP e que trabalham na cidade de São Paulo, os quais não foram incluídos nesta pesquisa 8. A principal razão para a maioria (64,1%) dos comerciários com carteira assinada não se filiar, segundo a pesquisa, é o desconhecimento a respeito do Sindicato. Um grupo menor (11,3%) com carteira registrada justifica a não filiação por considerar que o Sindicato não é representativo da categoria. Desmotivação, medo de perseguição no emprego, falta de vontade de contribuir, custo alto e outros motivos são os argumentos de 24,6% dos com carteira que não se filiam ao Sindicato. 8. Ver Tabela 1 do Capítulo 1. 69 miolo comercio.indd 69 18.05.07 16:22:08 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo A longa permanência no setor – que, em alguma medida, deve levar os trabalhadores do comércio a construírem sua identidade profissional como integrantes da categoria –, associada ao baixo nível de sindicalização e ao alto grau de desconhecimento do Sindicato, revela que há grande potencial para que o Sindicato invista na sensibilização desses trabalhadores para sua filiação. Os sindicalizados, por sua vez, alegam como principal motivo para a admissão no Sindicato a oferta de serviços assistenciais e de lazer, numa proporção de 44,1%. Outros motivos, como concordar com a linha de atuação do Sindicato, ter acesso à assistência jurídica, não ter outras formas de representação, poder lidar melhor com o empregador ou terem sido obrigados pela empresa a se associarem foram citados por 73,2% dos entrevistados, parte dos quais deu mais de uma resposta. Linha de atuação e prioridades de negociação Mesmo tendo em vista que a redução da informalidade deva permanecer entre os principais temas da pauta da categoria e do Sindicato, a questão e a análise sobre a forma e a linha de atuação do Sindicato dos Comerciários, a seguir, ficaram restritas aos trabalhadores do comércio com carteira assinada, por uma questão estatutária, já que os sem carteira assinada não podem se associar ao Sindicato. Para 42,9% dos trabalhadores com carteira, a atuação do Sindicato precisa centrar-se na luta pelos direitos da categoria. Para outra parcela de 30,4% dos comerciários formais, o Sindicato teria de dar prioridade à prestação de serviços assistenciais. Destaca-se também como uma importante atuação sindical a luta por mudanças políticas, econômicas e sociais, considerada por 23,1% dos com carteira. Também foram captados, entre os comerciários, quais os aspectos prioritários que deveriam ser considerados pelo Sindicato nos processos de negociação coletiva de trabalho. Os entrevistados puderam escolher mais de uma das alternativas apresentadas. Um grupo majoritário dos comerciários com carteira (60,4%) declarou que a prioridade deveria estar concentrada na negociação de melhores salários, reflexo da baixa média salarial da categoria. Como segunda prioridade, foi citada a participação nos lucros ou resulta70 miolo comercio.indd 70 18.05.07 16:22:09 Capítulo 7 - O Sindicato TABELA 10 Opinião dos comerciários com carteira sobre atividade sindical mais importante a ser realizada, segundo formas de contratação Município de São Paulo – 2005 (em %) Ação sindical mais importante e formas de contratação Total Lutar pelos direitos dos comerciários Oferecer serviços assistenciais (3) Lutar por mudanças político, econômicas e sociais (1) (2) Total 100,0 42,9 30,4 23,1 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 2) Inclui os comerciários que não sabem responder ou que respondem “nenhuma das ações sindicais listadas” é a mais importante a ser realizada pelo Sindicato; 3) Médico, clube, etc. dos (PLR), assinalada por 32,4%. A redução da jornada de trabalho e o trabalho aos domingos foram mencionados por 13,3% e 12,2% respectivamente. Embora não tenha sido relevante a ocorrência de trabalhadores com salário “por fora”, 9,3% dos comerciários com carteira gostariam que este tipo de procedimento fosse extinto, com a incorporação dessa parcela ao salário fixo. Nos “grupos focais”, o fiscal de caixa Ricardo, que trabalha num supermercado de médio porte do Centro, sindicalizado, concorda que o Sindicato deve “brigar mais por salários melhores, por uma condição melhor de trabalho”. João, outro nome fictício, vendedor numa concessionária de veículos de médio porte do Centro, sindicalizado, é contra o trabalho no domingo: “O nosso Sindicato tem de resolver um problema de uma vez por todas, deixar o domingo livre para nós”. Mesmo tendo contrato de trabalho formalizado, 10,1% dos comerciários com carteira vêem a questão da formalização das contratações como problema a ser tratado pelo Sindicato, talvez por solidariedade aos companheiros que se encontram nessa situação. Demanda por serviços O Sindicato dos Comerciários oferece uma série de serviços aos seus filiados: clube de campo, colônia de férias, atendimento pessoal ou telefônico, departamento jurídico, convênio com faculdades, ambulatório médico e odontológico, revista “Voz Comerciária” e site na internet. O uso desses serviços pelos trabalhadores 71 miolo comercio.indd 71 18.05.07 16:22:10 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo sindicalizados é bem restrito. Não usaram convênio com faculdade, 70,9% dos filiados; departamento jurídico, 69,8%; clube de campo, 65,7%; colônia de férias, 63,2%; e site do Sindicato, 60,6%. Esses altos índices de não-utilização de boa parte dos serviços oferecidos pelo Sindicato podem estar associados, entre outros fatores, ao pouco tempo de lazer e à baixa remuneração dos trabalhadores do setor, razões declaradas pelos participantes nos grupos focais da pesquisa qualitativa. Por seu lado, os comerciários com carteira não-associados ao Sindicato manifestaram interesse em grande parte daqueles serviços, sendo que os mais citados foram convênio com faculdades (68,9%), ambulatório médico (58,8%), ambulatório odontológico (50,4%), colônia de férias (50,1%), clube de campo (37,8%) e departamento jurídico (37,2%). O Sindicato pretende, ainda, ampliar seu leque de prestação de serviços. Assim, foi indagado sobre o interesse dos comerciários com relação à cooperativa habitacional, ao fundo de previdência e a empréstimos pessoais. A cooperativa habitacional foi apontada como preferencial por 49,9% dos comerciários com contrato formal de trabalho. É importante ressaltar que metade desses trabalhadores é solteira e cerca de 40% ocupam no domicílio posição diferente da de chefe ou cônjuge, o que pode explicar o elevado percentual pela demanda. A opção por fundo de previdência foi escolhida por 27,1% da base. Os empréstimos pessoais obtiveram 19,5% das respostas. 72 miolo comercio.indd 72 18.05.07 16:22:10 Capítulo 7 - O Sindicato GRÁFICO 13 Opinião do comerciário com carteira sobre o serviço considerado mais importante a ser oferecido pelo Sindicato (1) Município de São Paulo – 2005 (em %) 60,0 50,0 49,9 40,0 30,0 27,1 19,5 20,0 10,0 0,0 Cooperativa habitacional Fundo de previdência Empréstimos pessoais Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Inclui os comerciários que não sabem responder qual o serviço mais importante a ser oferecido pelo Sindicato 73 miolo comercio.indd 73 18.05.07 16:22:11 miolo comercio.indd 74 18.05.07 16:22:11 Considerações finais Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - 16,3% dos ocupados no município de SP estão no comercio, de acordo com a PED; - total de 530 mil trabalhadores nos comércio; - 380 mil com carteira; - 150 mil sem carteira; - entrevistados aproximadamente 1.000 trabalhadores. A pesquisa quantitativa realizada nos meses de fevereiro a abril de 2005 com os comerciários pretendeu conhecer, em profundidade, o perfil, os problemas e as demandas da categoria comerciária, de forma a subsidiar o planejamento e a execução da ação sindical. Os depoimentos colhidos pela pesquisa qualitativa realizada através da dinâmica de grupos focais complementaram a análise apresentada neste livro, baseada no variado leque de indicadores gerados pela pesquisa quantitativa. Os resultados analisados confirmam a existência de vários problemas previamente identificados pelo Sindicato, além de permitir o aprofundamento de muitas dessas questões. Possibilitam também trazer informações bastante reveladoras sobre a opinião dos comerciários sobre aspectos de seu trabalho e suas expectativas em relação ao Sindicato. Estima-se que 431 mil comerciários moram e trabalham no município de São Paulo, tendo ou não carteira assinada. Os principais resultados obtidos referem-se a esse conjunto de trabalhadores, considerado como representativo da base total do SECSP. 75 miolo comercio.indd 75 18.05.07 16:22:12 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Dos 431 mil comerciários que trabalham e moram no município de São Paulo, 304 mil (70,5%) são formalmente contratados e 127 mil (29,5%) não possuem vínculo de emprego formal. A maioria desses trabalhadores está empregada no ramo varejista, que conta com 306 mil comerciários, enquanto 68 mil estão no atacado. A categoria é composta, em sua maioria, por mulheres, não-negros e jovens. Verificou-se também que os trabalhadores negros estão em maior proporção entre os comerciários sem carteira assinada do que entre os comerciários formalizados. No que se refere à educação, foi possível constatar, em decorrência da grande proporção de jovens, que o nível de escolaridade da maioria dos comerciários corresponde ao ensino médio completo ou incompleto. O nível de escolaridade dos trabalhadores com vínculo empregatício formal é mais elevado do que o verificado entre os trabalhadores sem carteira. O comércio não favorece a continuidade dos estudos. É pequeno o percentual de trabalhadores que freqüentam a escola, a despeito de a grande maioria afirmar que pretende voltar a estudar. A freqüência à escola é maior entre os comerciários sem carteira de trabalho assinada, o que indica esforço desses trabalhadores para alcançar o nível de escolaridade equivalente ao ensino médio. Por outro lado, existe grande disposição entre os comerciários de realizar cursos de capacitação, sendo que cerca de um quinto dos entrevistados mostraram interesse em cursos relacionados ao comércio. As características do trabalho dos comerciários foram amplamente analisadas, entre as quais se destacam: - Parcela considerável da categoria trabalha nas chamadas lojas de rua, em pequenos e microestabelecimentos, a maior parte dos quais localizados na região Leste da capital; - Entre as funções exercidas pelos trabalhadores do comércio, a mais freqüente é a de vendedor ou balconista. Mas foi constatado também que é expressiva a proporção de trabalhadores com desvio de função (ou seja, executam tarefas além das contratadas ou acordadas) e daqueles que avaliam como médio ou alto o seu ritmo de trabalho. Entretanto, é elevado o percentual de trabalhadores que consideram poder ascender profissionalmente na empresa em que trabalham, sendo que entre os assalariados sem carteira, a expectativa de ascensão profissional é menor. 76 miolo comercio.indd 76 18.05.07 16:22:12 Considerações Finais Os indicadores “tempo de permanência no atual emprego”, “experiência anterior de trabalho” e “tempo para encontrar o atual emprego” evidenciaram que, se de um lado é alta a instabilidade de trabalho entre os comerciários, de outro, as atividades do comércio são capazes de gerar não só oportunidades de primeiro emprego como também novas reinserções do trabalhador no próprio comércio, ou mesmo como absorvedor de parcelas de desempregados provenientes de outros setores econômicos. O tempo de permanência no atual emprego é, em média, cerca de 4 anos, sendo que entre os comerciários que não possuem carteira de trabalho, a média cai para 2 anos e meio. Observa-se, entretanto, que a média de experiência dos comerciários, incluindo o atual emprego, é de mais de 10 anos. Os comerciários avaliam que suas condições de trabalho são, em geral, boas no que se refere às relações interpessoais (com chefias, colegas e clientes) e às instalações físicas, aos equipamentos e aos instrumentos de trabalho. É muito baixo o percentual de comerciários que afirma ter sofrido algum tipo de acidente no atual emprego. Já no que se refere às doenças profissionais, é elevada a proporção dos que declararam ter algum sintoma, como dores nas costas e estresse. A remuneração média auferida pelos comerciários que compõem a base do SECSP, entre dezembro de 2004 e janeiro de 2005, foi de R$ 759, o que corresponde a menos de três salários mínimos. Para os 50% que ganham os menores salários, é mais grave a situação: a remuneração média é de R$ 428, ou seja, menos de dois salários mínimos. A maior parte dos comerciários tem sua remuneração composta exclusivamente por salário fixo e pouco mais da metade dos trabalhadores da categoria tem acesso a benefícios oferecidos pela empresa, como cesta básica, auxílio-alimentação, transporte e convênios médico e odontológico. O rendimento médio dos assalariados com carteira de trabalho é superior ao verificado entre os sem carteira. Também a remuneração média dos atacadistas é superior à dos varejistas. Uma das características marcantes do trabaho dos comerciários é a extensa jornada, conseqüência da ampliação da jornada diária bem como do exercício de trabalho aos domingos e feriados. A jornada de trabalho média dos comerciários é de 48 horas semanais, ultrapassando, portanto, não só a jornada contratual/acordada como também a jornada semanal legal de 44 horas. 77 miolo comercio.indd 77 18.05.07 16:22:13 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Poucos comerciários são favoráveis à proibição de horas extras. Entretanto, as opiniões se dividem entre os que defendem que não deve haver nenhum tipo de controle sobre horas extraordinárias e os que consideram que deve haver limitações para o seu exercício. No entanto, a maioria entende que as horas extras devem ser remuneradas, parcela que se eleva quando agregada àquela que propõe combinação entre remuneração e compensação. É freqüente o descumprimento dos dispositivos previstos na legislação e nas convenções coletivas de trabalho no que se refere ao trabalho nos domingos e feriados. Cerca de um terço dos comerciários afirma ter algum problema pessoal por conta de trabalhar nesses dias, sendo os mais freqüentes a falta de tempo para a família, o lazer e o estudo, em ordem decrescente. A opinião dos comerciários sobre o trabalho aos domingos e nos feriados dividiu-se entre os que entendem que deve ser proibido e os que consideram que deve ser negociado entre Sindicato e empresas. Entre aqueles que consideram que deve haver negociação do trabalho aos domingos, mais da metade sugeriu que ele fosse remunerado com adicionais. Os comerciários informais, ou seja, os assalariados sem carteira de trabalho, encontram-se em clara desvantagem em relação aos comerciários com carteira no que se refere às condições de trabalho: têm menor nível de escolaridade, ganham menos e realizam jornadas mais extensas, têm menos acessos a bens e serviços, têm bem menos cobertura previdenciária, possuem menores possibilidades de carreira e obtêm menos benefícios das empresas. Entre esses trabalhadores, a proposta de legalização das contratações como pauta de negociação obtém elevado percentual. Mais de dois quintos dos comerciários, tanto formais quanto informais, entendem que o Sindicato deve priorizar a luta pelos direitos da categoria. Em seguida, dividindo as opiniões, são apontadas como foco de atuação do Sindicato a oferta de serviços assistenciais e a atuação em relação a mudanças políticas, econômicas e sociais. Quanto às negociações coletivas de trabalho, são priorizadas, pela maioria, a melhora da renda e as questões relativas ao tempo de trabalho, como redução da jornada e regulamentação do trabalho aos domingos. No entanto, poucos trabalhadores são filiados ao Sindicato. O principal motivo apresentado para a filiação foi a utilização dos 78 miolo comercio.indd 78 18.05.07 16:22:13 Considerações Finais serviços assistenciais e de lazer oferecidos pela entidade. Entretanto, mais de três quintos dos sindicalizados não utilizaram os serviços da entidade, como clube de campo, colônia de férias, departamento jurídico e convênio com faculdades. Já os não-sindicalizados declaram que o principal motivo para não se filiar ao Sindicato é o desconhecimento sobre a entidade. À indagação sobre por quais serviços oferecidos pelo Sindicato poderiam se interessar, os nãosindicalizados apontam, em primeiro lugar, o convênio com faculdades. Também demonstram interesse nos serviços de ambulatório médico e odontológico e na colônia de férias. 79 miolo comercio.indd 79 18.05.07 16:22:14 miolo comercio.indd 80 18.05.07 16:22:14 Anexo Estatístico Tabela 1 Estimativas da população total, população em idade ativa, população economicamente ativa e inativos Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em 1.000 pessoas) Região Metropolitana de São Paulo População Total População em Idade Ativa População Economicamente Ativa Ocupados Desempregados Inativos Menores de 10 anos Total Município de São Paulo Demais municípios 18.862 15.581 9.941 8.082 1.859 5.640 3.281 10.680 8.892 5.744 4.704 1.040 3.148 1.788 8.182 6.689 4.194 3.380 814 2.495 1.493 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Tabela 2 Distribuição da população em idade ativa, segundo condição de atividade Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População População em Idade Ativa População Economicamente Ativa Ocupados Desempregados Inativos Total Município de São Paulo Demais municípios 100,0 63,8 51,9 11,9 36,2 100,0 64,6 52,9 11,7 35,4 100,0 62,7 50,5 12,2 37,3 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego 81 miolo comercio.indd 81 18.05.07 16:22:15 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 2a Distribuição da população em idade ativa, segundo condição de atividade Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População População em Idade Ativa População Economicamente Ativa Ocupados Desempregados Inativos Total Município de São Paulo Demais municípios 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 57,1 58,4 58,8 56,8 56,4 42,9 41,6 41,2 43,2 43,6 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Tabela 3 Taxas de participação e de desemprego por tipo Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População Total Município de São Paulo Demais municípios Taxa de Participação (em % da PIA) 63,8 64,6 62,7 Taxa de Desemprego (em % da PEA) Total Aberto Oculto Total Pelo Trabalho Precário Pelo Desalento 18,7 11,6 7,1 5,1 1,9 18,1 11,4 6,8 5,0 1,8 19,4 11,9 7,5 5,3 2,2 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego 82 miolo comercio.indd 82 18.05.07 16:22:16 Anexo Estatístico Tabela 4 Distribuição dos ocupados, segundo setores de atividade Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População Total de Ocupados Indústria Comércio Serviços Construção Civil Serviços Domésticos Demais Total Município de São Paulo Demais municípios 100,0 19,1 16,2 53,1 2,3 8,7 0,7 100,0 16,3 16,3 56,6 2,0 8,4 0,4 100,0 23,0 15,9 48,2 2,7 9,1 1,1 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Tabela 5 Distribuição dos ocupados segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População Total de Ocupados Assalariados (1) Do Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Do Setor Público Autônomo Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Empregados Domésticos Demais Total Município de São Paulo Demais municípios 100,0 62,5 54,0 40,2 13,9 8,5 21,5 12,8 6,7 2,1 4,5 8,7 2,7 100,0 62,0 53,5 39,7 13,8 8,4 21,6 12,6 6,7 2,3 5,0 8,4 3,0 100,0 63,4 54,8 40,9 13,9 8,6 21,4 13,0 6,7 1,8 3,9 9,1 2,3 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Nota: 1) Inclusive os assalariados que não declaram o segmento em que trabalham 83 miolo comercio.indd 83 18.05.07 16:22:17 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 5a Distribuição dos ocupados segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo População Total de Ocupados Assalariados (1) Do Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Do Setor Público Autônomo Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Empregados Domésticos Demais Total Município de São Paulo Demais municípios 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 58,8 58,3 58,3 58,1 58,7 58,4 59,0 58,2 58,7 64,6 64,9 56,9 66,0 41,2 41,7 41,7 41,9 41,3 41,6 41,0 41,8 41,3 35,4 35,1 43,1 34,0 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Nota: 1) Inclusive os assalariados que não declaram o segmento em que trabalham 84 miolo comercio.indd 84 18.05.07 16:22:18 Anexo Estatístico Tabela 6 Distribuição dos ocupados segundo região onde moram, por região onde trabalham Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região onde trabalham Região Metropolitana de São Paulo Total de Ocupados Trabalha no Município de São Paulo Trabalha nos demais municípios da RMSP 100,0 65,9 34,1 Região onde moram Município de Demais municípios São Paulo da RMSP 100,0 94,0 6,0 100,0 25,9 74,1 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Tabela 6a Distribuição dos ocupados segundo região onde moram, por região onde trabalham Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região onde trabalham Região Metropolitana de São Paulo Total de Ocupados Trabalha no Município de São Paulo Trabalha nos demais municípios da RMSP 100,0 65,9 34,1 Região onde moram Município de Demais municípios São Paulo da RMSP 58,8 55,3 3,6 41,2 10,7 30,5 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego 85 miolo comercio.indd 85 18.05.07 16:22:18 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 7 Distribuição dos ocupados segundo setores de atividade, por posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Setores e Posição na Ocupação Região Metropolitana de São Paulo Município de Demais Total São Paulo municípios Total de Ocupados 100,0 100,0 100,0 Comércio Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 16,2 9,4 9,4 6,7 2,7 5,0 3,3 1,3 0,4 1,2 0,6 16,3 9,6 9,6 7,0 2,6 4,9 3,3 1,2 0,4 1,2 0,5 15,9 9,1 9,1 6,2 2,9 5,1 3,4 1,3 (3) 1,1 0,6 Indústria Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 19,1 15,5 15,4 12,5 3,0 2,7 0,9 1,6 (3) 0,7 (3) 16,3 12,5 12,4 9,7 2,7 2,9 0,9 1,7 (3) 0,8 (3) 23,0 19,7 19,7 16,4 3,3 2,5 0,8 1,6 (3) 0,7 (3) Serviços Assalariados Total (2) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Setor Público Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 53,1 35,7 27,3 19,8 7,5 8,4 13,0 8,1 3,5 1,4 2,4 1,9 56,6 38,2 29,8 21,8 8,0 8,3 13,2 8,1 3,5 1,6 2,8 2,3 48,2 32,2 23,6 16,9 6,7 8,5 12,7 8,2 3,4 1,1 1,9 1,3 Demais Setores 11,7 10,8 12,9 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham 2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 86 miolo comercio.indd 86 18.05.07 16:22:19 Anexo Estatístico Tabela 7a Distribuição dos assalariados do setor privado segundo setores de atividade, por posição na ocupação Município de São Paulo - 2004 (em %) Posição na Ocupação Total de Assalariados do Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Setores de atividade Total Comércio Indústria Serviços 100,0 74,2 25,8 100,0 73,1 26,9 100,0 78,3 21,7 100,0 73,0 27,0 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego 87 miolo comercio.indd 87 18.05.07 16:22:20 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 8 Rendimento real médio dos ocupados segundo setores de atividade, por posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em reais de junho de 2005) Setores e Posição na Ocupação Região Metropolitana de São Paulo Município de Demais Total São Paulo municípios Total de Ocupados 1.049 1.186 858 Comércio Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 834 810 810 899 584 574 589 557 (3) (3) (3) 899 867 867 946 652 609 606 (3) (3) (3) (3) 741 727 727 827 495 526 567 (3) (3) (3) (3) Indústria Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 1.175 1.190 1.187 1.297 704 699 (3) 729 (3) (3) (3) 1.299 1.318 1.313 1.469 756 761 (3) (3) (3) (3) (3) 1.055 1.078 1.077 1.158 643 (3) (3) (3) (3) (3) (3) Serviços Assalariados Total (2) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Setor Público Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 1.190 1.165 1.041 1.152 745 1.565 813 710 814 1.460 3.048 3.105 1.360 1.310 1.161 1.284 826 1.846 925 782 960 (3) 3.389 (3) 916 929 832 919 607 1.194 648 604 601 (3) (3) (3) Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham, 2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham, 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Inflator utilizado: ICV-DIEESE 88 miolo comercio.indd 88 18.05.07 16:22:21 Anexo Estatístico Tabela 8a Rendimento real dos assalariados do setor privado segundo setores de atividade, por posição na ocupação Município de São Paulo - 2004 Rendimento Real e Posição na Ocupação Total de Assalariados do Setor Privado Rendimento Médio (em reais de junho de 2005) Setores de Atividade Total Comércio Indústria Serviços 1.146 867 1.313 1.161 Classes de Rendimento (em %) Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 salários mínimos 100,0 6,7 36,5 38,8 10,5 7,5 100,0 8,7 43,8 36,5 7,6 (1) 100,0 4,7 33,0 39,9 12,4 9,9 100,0 7,1 35,6 38,9 10,7 7,7 Assalariados com Carteira Assinada Rendimento Médio (em reais de junho de 2005) 1.271 946 1.469 1.284 Classes de Rendimento (em %) Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 salários mínimos 100,0 2,0 34,1 43,0 12,2 8,7 100,0 (1) 43,7 41,7 8,7 (1) 100,0 (1) 28,8 43,8 14,5 11,7 100,0 2,4 33,4 42,9 12,5 8,8 785 652 756 826 100,0 20,4 43,4 26,6 5,5 4,1 100,0 27,2 44,0 22,2 (1) (1) 100,0 17,0 48,1 26,1 (1) (1) 100,0 19,9 41,5 28,2 5,8 (1) Assalariados sem Carteira Assinada Rendimento Médio (em reais de junho de 2005) Classes de Rendimento (em %) Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 salários mínimos Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Nota: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Inflator utilizado: ICV-DIEESE 89 miolo comercio.indd 89 18.05.07 16:22:22 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 8b Rendimento real médio dos ocupados Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP 2000-2004 (em reais de junho de 2005) Região 2000 2001 2002 2003 2004 Região Metropolitana de São Paulo Município de São Paulo Demais Municípios 1.321 1.483 1.044 1.204 1.358 967 1.104 1.220 940 1.034 1.175 840 1.049 1.186 858 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham 2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Inflator utilizado: ICV-DIEESE 90 miolo comercio.indd 90 18.05.07 16:22:23 Anexo Estatístico Tabela 9 Horas semanais médias trabalhadas pelos ocupados, segundo segundo setores de atividade, por posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em horas semanais) Setores e Posição na Ocupação Região Metropolitana de São Paulo Município de São Paulo Demais municípios Total de Ocupados 43 43 43 Comércio Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 47 47 47 47 47 47 52 38 36 56 37 47 47 47 47 46 47 51 40 39 56 38 48 48 48 48 47 47 53 36 (3) 56 36 Indústria Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 43 44 44 44 43 41 44 39 (3) 51 (3) 43 43 43 43 43 41 42 39 (3) 50 (3) 44 44 44 44 43 42 48 39 (3) 52 (3) Serviços Assalariados Total (2) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Setor Público Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 43 42 44 44 42 37 42 43 41 41 54 40 43 42 43 44 42 37 43 43 41 42 54 39 43 43 44 45 42 37 42 43 41 39 54 41 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham 2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os ocupados que não trabalharam na semana 91 miolo comercio.indd 91 18.05.07 16:22:24 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Tabela 9a Horas semanais trabalhadas pelos assalariados do setor privado, segundo segundo setores de atividade, por posição na ocupação Município de São Paulo - 2004 Horas Semanais Trabalhadas e Posição na Ocupação Total de Assalariados do Setor Privado Jornada Média de Trabalho (em horas semanais) Classes de Horas (em %) Menos de 30 horas De 30 a 39 horas De 40 a 44 horas 45 horas ou mais Assalariados com Carteira Assinada Jornada Média de Trabalho (em horas semanais) Classes de Horas (em %) Menos de 30 horas De 30 a 39 horas De 40 a 44 horas 45 horas ou mais Assalariados sem Carteira Assinada Jornada Média de Trabalho (em horas semanais) Classes de Horas (em %) Menos de 30 horas De 30 a 39 horas De 40 a 44 horas 45 horas ou mais Setores de Atividade Total Comércio Indústria Serviços 44 47 43 43 100,0 7,4 14,0 33,4 45,1 100,0 4,9 10,4 27,3 57,5 100,0 5,5 11,3 41,3 41,9 100,0 9,2 16,6 32,0 42,3 44 47 43 44 100,0 5,4 14,0 36,0 44,6 100,0 (1) 10,5 29,4 57,2 100,0 4,4 11,1 44,0 40,5 100,0 6,8 16,7 34,3 42,2 43 46 43 42 100,0 13,2 14,0 26,1 46,7 100,0 (1) (1) 21,4 58,2 100,0 (1) (1) 31,5 46,6 100,0 15,6 16,2 25,7 42,5 Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os Ocupados que não trabalharam na semana 92 miolo comercio.indd 92 18.05.07 16:22:24 Anexo Estatístico Tabela 10 Proporção de ocupados que trabalham acima da jornada legal, segundo segundo setores de atividade, por posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP - 2004 (em %) Região Metropolitana de São Paulo Município de São Paulo Demais municípios Total de Ocupados 44,3 43,6 45,2 Comércio Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 57,8 59,1 59,1 59,2 58,8 54,3 62,4 39,8 (3) 75,3 (3) 57,0 57,5 57,5 57,2 58,2 54,1 60,7 40,7 (3) 73,6 (3) 59,1 61,4 61,4 62,3 59,5 54,7 64,8 (3) (3) 78,0 (3) Indústria Assalariados Total (1) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 43,6 42,4 42,4 41,7 45,5 44,8 48,2 41,9 (3) 67,6 (3) 43,3 41,8 41,9 40,5 46,6 44,5 46,1 43,0 (3) 66,5 (3) 43,9 43,0 42,9 42,7 44,2 45,2 (3) 40,1 (3) (3) (3) Serviços Assalariados Total (2) Setor Privado Com Carteira Assinada Sem Carteira Assinada Setor Público Autônomos Trabalha para o Público Trabalha para uma Empresa Trabalha para mais de uma Empresa Empregadores Demais 41,3 38,2 44,0 44,5 42,6 18,6 46,1 48,4 44,5 36,9 68,0 33,0 40,5 37,1 42,3 42,2 42,5 18,0 45,9 48,0 44,3 38,5 67,8 31,4 42,7 39,9 47,0 48,7 42,7 19,4 46,4 48,9 44,7 (3) 68,5 (3) Setores e Posição na Ocupação Fonte: Convênio DIEESE/SEADE. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Notas: 1) Inclusive os assalariados do setor público e os que não declaram o segmento em que trabalham 2) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento em que trabalham 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os ocupados que não trabalharam na semana 93 miolo comercio.indd 93 18.05.07 16:22:25 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 11 Estimativa da base total do sindicato dos comerciários, por formas de contratação e local de residência e trabalho Município de São Paulo - 2005 Formas de contratação e local de residência Estimativas (em 1.000) Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Mora e trabalha no município de São Paulo (1) Assalariado com carteira assinada Assalariado sem carteira assinada Mora nos demais municípios da RMSP e trabalha no município de São Paulo (2) Assalariado com carteira assinada (2) Assalariado sem carteira assinada (2) % 530 380 150 431 304 127 100,0 71,7 28,3 81,3 57,4 24,0 99 76 23 18,7 14,3 4,3 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Ver Anexo Metodológico 2) Estimativas obtidas a partir da PED-RMSP (período de outubro a dezembro de 2004) TABELA 12 Estimativa da base do sindicato dos comerciários, que mora e trabalha no Município de São Paulo, segundo formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Estimativas (em 1.000) % 431 304 127 100,0 70,5 29,5 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo 94 miolo comercio.indd 94 18.05.07 16:22:26 Anexo Estatístico TABELA 13 Estimativa da base do Sindicato dos Comerciários que mora e trabalha no Município de São Paulo, por formas de contratação, segundo subsetores do comércio Município de São Paulo - 2005 Total de assalariados Subsetores do Comércio em 1.000 pessoas % Total (1) Atacadista Varejista 431 68 306 100,0 15,8 71,0 Atacadista Varejista 68 306 100,0 100,0 Formas de contratação Assalariados com carteira em 1.000 % pessoas 304 100,0 55 18,0 215 70,7 55 215 80,9 70,3 Assalariados sem carteira em 1.000 % pessoas 127 100,0 (2) (2) 91 71,5 (2) 91 (2) 29,7 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 95 miolo comercio.indd 95 18.05.07 16:22:27 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 14 Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Atributos pessoais e subsetores do comércio Total (1) Sexo Masculino Feminino Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada 100,0 100,0 100,0 47,2 52,8 47,6 52,4 46,1 53,9 Cor Negra (2) Não-negra (3) 45,0 55,0 42,6 57,4 51,0 49,0 Idade Até 16 anos De 17 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos De 35 a 39 anos 40 anos e mais (6) 37,0 18,7 14,9 9,6 16,3 (6) 35,9 19,5 16,9 11,6 15,6 (6) 39,4 (6) (6) (6) (6) Situação conjugal Solteiro Casado/União consensual Desquitado/Divorciado/Separado Viúvo 53,1 40,3 (6) (6) 49,9 43,6 (6) (6) 60,5 32,3 (6) (6) Posição no domicílio Chefe Cônjuge Filho(a) / Enteado(a) Parente Outros não parentes (4) 34,7 17,4 41,2 5,6 (6) 36,4 17,9 40,0 (6) (6) 30,7 (6) 44,1 (6) (6) Local de nascimento Estado de São Paulo Outros estados/países 68,0 32,0 67,4 32,6 69,6 30,4 Nível de instrução Até Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo ou mais 15,0 9,2 15,0 51,0 6,2 (6) 11,7 9,1 11,1 56,9 (6) (6) 22,9 (6) 24,2 36,8 (6) (6) (continua) 96 miolo comercio.indd 96 18.05.07 16:22:28 Anexo Estatístico TABELA 14 (continuação) Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Atributos pessoais e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Religião Católica Evangélica/protestante Outras (5) Não tem religião 59,7 22,9 6,1 11,3 61,6 22,0 (6) 10,4 55,4 25,0 (6) (6) 46,6 53,4 38,0 62,0 100,0 100,0 100,0 43,5 56,5 44,5 55,5 41,1 58,9 Cor Negra (2) Não-negra (3) 43,8 56,2 42,2 57,8 47,8 52,2 Idade Até 16 anos De 17 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos De 35 a 39 anos 40 anos e mais (6) 38,5 18,9 15,6 9,8 13,7 (6) 36,6 20,2 16,9 11,2 14,7 (6) 43,1 (6) (6) (6) (6) Situação conjugal Solteiro Casado/União consensual Desquitado/Divorciado/Separado Viúvo 54,1 40,2 (6) (6) 50,5 43,6 (6) (6) 62,7 32,4 (6) (6) Posição no domicílio Chefe Cônjuge Filho(a / Enteado(a) Parente Outros não parentes (4) 30,3 19,0 42,8 (6) (6) 33,0 20,1 40,0 (6) (6) (6) (6) 49,4 (6) (6) Filhos/enteados dependentes economicamente Sim 44,1 Não 55,9 Varejista Sexo Masculino Feminino Assalariados sem carteira assinada (continua) 97 miolo comercio.indd 97 18.05.07 16:22:29 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 14 (continuação) Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Atributos pessoais e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Local de nascimento Estado de São Paulo Outros estados/países 68,1 31,9 67,3 32,7 69,8 30,2 Nível de instrução Até Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo ou mais 13,3 9,7 15,7 52,7 (6) (6) 10,2 (6) 12,2 58,2 (6) (6) (6) (6) 24,1 39,8 (6) (6) Religião Católica Evangélica/protestante Outras (5) Não tem religião 60,7 23,0 (6) 11,1 61,4 22,2 (6) 11,5 59,1 24,8 (6) (6) 47,7 52,3 36,4 63,6 100,0 100,0 100,0 47,9 52,1 45,6 54,4 (6) (6) Cor Negra (2) Não-negra (3) 48,6 51,4 47,4 52,6 (6) (6) Idade Até 16 anos De 17 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos De 35 a 39 anos 40 anos e mais (6) 33,8 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) Filhos/enteados dependentes economicamente Sim 44,3 Não 55,7 Atacadista Sexo Masculino Feminino Assalariados sem carteira assinada (continua) 98 miolo comercio.indd 98 18.05.07 16:22:30 Anexo Estatístico TABELA 14 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo atributos pessoais e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Atributos pessoais e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Situação conjugal Solteiro Casado/União consensual Desquitado/Divorciado/Separado Viúvo 47,9 41,5 (6) (6) 46,5 42,1 (6) (6) (6) (6) (6) (6) Posição no domicílio Chefe Cônjuge Filho(a) / Enteado(a) Parente Outros não parentes (4) 44,4 (6) 36,6 (6) (6) 43,0 (6) 37,7 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) Local de nascimento Estado de São Paulo Outros estados/países 64,8 35,2 63,2 (6) (6) (6) Nível de instrução Até Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo ou mais (6) (6) (6) 56,0 (6) (6) (6) (6) (6) 56,6 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) Religião Católica Evangélica/protestante Outras (5) Não tem religião 63,4 (6) (6) (6) 67,5 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) 45,6 54,4 (6) (6) Filhos/enteados dependentes economicamente Sim 44,4 Não 55,6 Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui pretos, mulatos/pardos e outros 3) Inclui brancos e amarelos 4) Inclui agregados e pensionistas 5) Inclui espírita/kardecista, umbanda/candomblé, islamismo e outras religiões 6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 99 miolo comercio.indd 99 18.05.07 16:22:31 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 15 Distribuição dos comerciários segundo freqüência à escola e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Freqüência à escola e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (1) Sim Não 100,0 15,4 84,6 100,0 11,7 88,3 100,0 24,1 75,9 Varejista Sim Não 100,0 15,7 84,3 100,0 11,7 88,3 100,0 25,2 74,8 Atacadista Sim Não 100,0 (2) 90,1 100,0 (2) 89,5 100,0 (2) (2) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 16 Distribuição dos comerciários segundo curso que freqüentam (1) e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Freqüência à escola e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Regular ou Supletivo (Ensino Fundamental e Médio) Outros (3) 100,0 100,0 100,0 64,9 35,1 (4) (4) 76,9 (4) Varejista Regular ou Supletivo (Ensino Fundamental e Médio) Outros (3) 100,0 100,0 100,0 65,3 (4) (4) (4) (4) (4) Atacadista Regular ou Supletivo (Ensino Fundamental e Médio) Outros (3) 100,0 100,0 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui somente os comerciários que freqüentam a escola 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Inclui curso pré-vestibular, graduação superior 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 100 miolo comercio.indd 100 18.05.07 16:22:32 Anexo Estatístico TABELA 17 Distribuição dos comerciários segundo interesse em completar os estudos (1) e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Interesse em completar os estudos e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Não Sim 100,0 21,1 78,9 100,0 20,4 79,6 100,0 (3) 77,1 Varejista Não Sim 100,0 21,3 78,7 100,0 21,5 78,5 100,0 (3) 79,2 Atacadista Não Sim 100,0 (3) 76,6 100,0 (3) 79,4 100,0 (3) (3) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui somente os comerciários que não freqüentam a escola 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 18 Distribuição dos comerciários segundo nível de instrução a ser completado (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Nível de instrução a ser completado e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Completar o Ensino Fundamental Completar o Ensino Médio Cursar ou completar o Ensino Superior 100,0 14,3 18,8 66,9 100,0 (3) 16,0 72,9 100,0 (3) (3) 50,2 Varejista Completar o Ensino Fundamental Completar o Ensino Médio Cursar ou completar o Ensino Superior 100,0 (3) 19,5 68,2 100,0 (3) 17,2 73,8 100,0 (3) (3) 53,4 Atacadista Completar o Ensino Fundamental Completar o Ensino Médio Cursar ou completar o Ensino Superior 100,0 (3) (3) 74,0 100,0 (3) (3) 73,4 100,0 (3) (3) (3) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui somente os comerciários que não freqüentam a escola e desejam completar os estudos. 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 101 miolo comercio.indd 101 18.05.07 16:22:33 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 19 Distribuição dos comerciários segundo interesse por curso de capacitação profissional e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Interesse por curso de capacitação profissional e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Não Sim 100,0 24,1 75,9 100,0 22,1 77,9 100,0 28,9 71,1 Varejista Não Sim 100,0 23,9 76,1 100,0 22,0 78,0 100,0 28,5 71,5 Atacadista Não Sim 100,0 (2) 74,6 100,0 (2) 77,2 100,0 (2) (2) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 102 miolo comercio.indd 102 18.05.07 16:22:34 Anexo Estatístico TABELA 20 Distribuição dos comerciários segundo demandas por curso de capacitação profissional (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Cursos de capacitação profissional e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Computação/Informática/Web Línguas Técnico Biológicas Técnico Exatas Técnico Humanas Técnico em Geral Outros Não sabe 100,0 31,4 9,1 8,6 (3) 13,9 26,6 (3) (3) 100,0 30,9 10,8 (3) (3) 15,0 25,4 (3) (3) 100,0 32,9 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Varejista Computação/Informática/Web Línguas Técnico Biológicas Técnico Exatas Técnico Humanas Técnico em Geral Outros Não sabe 100,0 31,9 9,3 9,6 (3) 12,7 25,9 (3) (3) 100,0 30,6 (3) (3) (3) 12,5 26,0 (3) (3) 100,0 35,3 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista Computação/Informática/Web Línguas Técnico Biológicas Técnico Exatas Técnico Humanas Técnico em Geral Outros Não sabe 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui somente os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 103 miolo comercio.indd 103 18.05.07 16:22:34 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 20a Distribuição dos comerciários segundo demandas por curso de capacitação profissional (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Cursos de capacitação profissional e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Total (2) Cursos diretamente relacionados ao comércio (3) Outros cursos 100,0 100,0 100,0 18,1 81,9 19,5 80,5 (4) 85,4 Varejista Cursos diretamente relacionados ao comércio (3) Outros cursos 100,0 100,0 100,0 17,3 82,7 18,1 81,9 (4) 84,7 Atacadista Cursos diretamente relacionados ao comércio (3) Outros cursos 100,0 100,0 100,0 (4) 78,3 (4) 77,3 (4) (4) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui somente os comerciários que gostariam de fazer algum curso de capacitação profissional 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Adminstração, Contabilidade, Recursos Humanos, Propaganda e Marketing, Comércio Exterior, Vendas, Moda, Vitrinista e Defesa do Consumidor 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 104 miolo comercio.indd 104 18.05.07 16:22:35 Anexo Estatístico TABELA 21 Distribuição dos comerciários segundo condição de moradia e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Condição de moradia e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (1) Próprio Alugado Cedido/emprestado Não sabe Outro 100,0 63,3 30,6 5,7 (2) (2) 100,0 62,3 30,9 (2) (2) (2) 100,0 66,0 29,9 (2) (2) (2) Varejista Próprio Alugado Cedido/emprestado Não sabe Outro 100,0 64,1 29,8 (2) (2) (2) 100,0 62,5 30,8 (2) (2) (2) 100,0 67,9 27,4 (2) (2) (2) Atacadista Próprio Alugado Cedido/emprestado Não sabe Outro 100,0 57,0 33,1 (2) (2) (2) 100,0 57,9 31,6 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 105 miolo comercio.indd 105 18.05.07 16:22:36 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 22 Distribuição dos comerciários segundo acesso a infra-estrutura urbana e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Acesso a infra-estrutura urbana e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Tipos de serviço Serviço de água encanada Serviço de esgoto Iluminação de rua Rua asfaltada Coleta de lixo na porta Telefone fixo Não tem nenhum 99,5 96,8 98,8 96,9 98,3 81,1 0,0 99,6 97,5 99,0 97,2 98,9 84,0 0,0 99,3 95,2 98,2 96,1 96,9 74,1 0,0 Varejista Tipos de serviço Serviço de água encanada Serviço de esgoto Iluminação de rua Rua asfaltada Coleta de lixo na porta Telefone fixo Não tem nenhum 99,6 96,7 98,9 97,0 98,5 81,4 0,0 99,6 97,7 99,0 97,3 99,1 83,5 0,0 99,5 94,4 98,6 96,1 97,2 76,6 0,0 Atacadista Tipos de serviço Serviço de água encanada Serviço de esgoto Iluminação de rua Rua asfaltada Coleta de lixo na porta Telefone fixo Não tem nenhum 98,6 95,8 97,2 95,1 95,8 82,4 0,0 99,1 96,5 98,2 96,5 97,4 81,6 0,0 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 106 miolo comercio.indd 106 18.05.07 16:22:37 Anexo Estatístico TABELA 23 Distribuição dos comerciários segundo renda familiar e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Renda familiar e subsetores do comércio Total Assalariados com carteira assinada Total (1) Até R$ 260 Mais de R$ 260 a R$ 500 Mais de R$ 500 a R$ 1.000 Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000 Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000 Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000 Mais de R$ 5.000 Não sabe 100,0 (2) 9,2 36,2 31,1 11,9 6,8 (2) (2) 100,0 (2) (2) 35,9 34,6 12,3 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) 37,1 22,6 (2) (2) (2) (2) Varejista Até R$ 260 Mais de R$ 260 a R$ 500 Mais de R$ 500 a R$ 1.000 Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000 Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000 Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000 Mais de R$ 5.000 Não sabe 100,0 (2) 9,7 36,1 31,5 12,5 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) 35,0 34,8 12,4 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) 38,6 23,5 (2) (2) (2) (2) Atacadista Até R$ 260 Mais de R$ 260 a R$ 500 Mais de R$ 500 a R$ 1.000 Mais de R$ 1.000 a R$ 2.000 Mais de R$ 2.000 a R$ 3.000 Mais de R$ 3.000 a R$ 5.000 Mais de R$ 5.000 Não sabe 100,0 (2) (2) 36,6 32,4 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) 35,1 36,0 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 107 miolo comercio.indd 107 18.05.07 16:22:38 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 24 Distribuição dos comerciários segundo outras fontes de renda além da renda do comércio e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Outras fontes de renda e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Aposentadoria (2) Outro emprego (2) Bicos 5,7 Aluguéis de imóveis (2) Só tem a remuneração do atual emprego 87,1 Outros (2) (2) (2) (2) (2) 88,3 (2) (2) (2) (2) (2) 84,1 (2) Varejista Aposentadoria (2) Outro emprego (2) Bicos (2) Aluguéis de imóveis (2) Só tem a remuneração do atual emprego 88,3 Outros (2) (2) (2) (2) (2) 90,2 (2) (2) (2) (2) (2) 83,9 (2) Atacadista Aposentadoria (2) Outro emprego (2) Bicos (2) Aluguéis de imóveis (2) Só tem a remuneração do atual emprego 83,0 Outros (2) (2) (2) (2) (2) 84,1 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 108 miolo comercio.indd 108 18.05.07 16:22:39 Anexo Estatístico TABELA 25 Distribuição dos comerciários segundo acesso a bens e serviços e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Acesso a bens e serviços e subsetores do comércio Total Total (1) Tipos de bens e serviços Conta em banco Cheque especial Cartão de crédito Acesso à Internet Telefone celular Carro Não tem nenhum 65,6 18,6 38,5 36,4 57,4 19,2 15,1 74,7 21,4 44,3 38,8 61,5 22,7 9,9 43,7 (2) 24,7 30,8 47,3 (2) 27,5 Varejista Tipos de bens e serviços Conta em banco Cheque especial Cartão de crédito Acesso à Internet Telefone celular Carro Não tem nenhum 65,0 16,1 37,2 34,0 55,1 18,3 15,6 75,5 19,1 44,2 35,8 59,8 21,8 (2) 40,0 (2) (2) 29,8 44,0 (2) 30,0 Atacadista Tipos de bens e serviços Conta em banco Cheque especial Cartão de crédito Acesso à Internet Telefone celular Carro Não tem nenhum 71,1 (2) 43,0 45,8 62,0 (2) (2) 75,4 (2) 46,5 47,4 62,3 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 109 miolo comercio.indd 109 18.05.07 16:22:39 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 26 Distribuição dos comerciários segundo cobertura previdenciária (1) por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Cobertura precidenciária e subsetores do comércio Total Total (2) Cobertura previdenciária Não Sim 21,6 78,4 100,0 73,1 26,9 Varejista Cobertura previdenciária Não Sim 22,0 78,0 100,0 74,2 25,8 Atacadista Cobertura previdenciária Não Sim (3) 93,7 100,0 (3) (3) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) INSS e/ou previdência privada 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 110 miolo comercio.indd 110 18.05.07 16:22:40 Anexo Estatístico TABELA 27 Distribuição dos comerciários segundo região do município do estabelecimento de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Região do município do estabelecimento e subsetores do comércio Total Total (1) Centro Norte Sul Leste Oeste 100,0 9,0 13,9 27,8 41,0 8,2 100,0 10,4 14,6 26,1 39,8 9,1 100,0 (2) (2) 31,9 44,0 (2) Varejista Centro Norte Sul Leste Oeste 100,0 (2) 13,4 29,9 42,2 8,4 100,0 (2) 14,2 29,4 40,0 9,4 100,0 (2) (2) 31,2 47,2 (2) Atacadista Centro Norte Sul Leste Oeste 100,0 (2) (2) (2) 36,9 (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 111 miolo comercio.indd 111 18.05.07 16:22:41 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 28 Distribuição dos comerciários segundo local do estabelecimento de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Local do estabelecimento e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) 100,0 Loja de rua 71,0 Supermercado/hipermercado (2) 15,6 Prédio comercial (4) Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) 4,7 Outros (4) 100,0 68,0 19,7 (4) (4) (4) 100,0 78,0 (4) (4) (4) (4) Varejista 100,0 Loja de rua 71,3 Supermercado/hipermercado (2) 21,0 Prédio comercial (4) Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) (4) Outros (4) 100,0 63,8 26,5 (4) (4) (4) 100,0 89,1 (4) (4) (4) (4) Atacadista 100,0 Loja de rua 77,5 (4) Supermercado/hipermercado (2) Prédio comercial (4) Shopping/Galeria/Promocenter/Outlet (3) (4) Outros (4) 100,0 74,6 (4) (4) (4) (4) 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui lojas localizadas em super/hipermercados, assim como super/hipermercados localizados em ruas 3) Inclui super/hipermercado localizado em shopping 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 112 miolo comercio.indd 112 18.05.07 16:22:42 Anexo Estatístico TABELA 29 Distribuição dos comerciários segundo número de ocupados no estabelecimento de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Número de ocupados no estabelecimento de trabalho e subsetores do comércio Total Total (1) De 1 a 4 trabalhadores De 5 a 10 trabalhadores De 11 a 50 trabalhadores De 51 a 100 trabalhadores Mais de 100 trabalhadores 100,0 39,1 21,6 21,8 7,1 10,4 100,0 25,3 24,6 26,9 9,1 14,0 100,0 72,0 (2) (2) (2) (2) Varejista De 1 a 4 trabalhadores De 5 a 10 trabalhadores De 11 a 50 trabalhadores De 51 a 100 trabalhadores Mais de 100 trabalhadores 100,0 41,5 22,3 20,0 (2) 9,6 100,0 28,1 24,5 25,5 (2) 13,0 100,0 72,9 (2) (2) (2) (2) Atacadista De 1 a 4 trabalhadores De 5 a 10 trabalhadores De 11 a 50 trabalhadores De 51 a 100 trabalhadores Mais de 100 trabalhadores 100,0 (2) (2) 38,7 (2) (2) 100,0 (2) (2) 36,9 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 113 miolo comercio.indd 113 18.05.07 16:22:43 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 30 Distribuição dos comerciários segundo cargo/função e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Cargo/função e subsetores do comércio Total Total (1) Administrativo (2) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (3) Vendedor/balconista Outros (4) 100,0 11,2 7,5 5,4 6,3 7,4 44,7 17,6 100,0 14,3 8,5 (5) 7,6 (5) 38,6 17,6 100,0 (5) (5) (5) (5) (5) 59,2 (5) Varejista Administrativo (2) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (3) Vendedor/balconista Outros (4) 100,0 (5) 9,1 (5) (5) (5) 46,8 16,8 100,0 (5) 10,2 (5) (5) (5) 42,2 17,3 100,0 (5) (5) (5) (5) (5) 57,7 (5) Atacadista Administrativo (2) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (3) Vendedor/balconista Outros (4) 100,0 (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) 100,0 (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) 100,0 (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Secretária, office-boy etc. 3) Limpeza, manutenção etc. 4) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações 5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 114 miolo comercio.indd 114 18.05.07 16:22:43 Anexo Estatístico TABELA 31 Distribuição dos comerciários segundo tempo no atual emprego (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Tempo no atual emprego e subsetores do comércio Formas de contratação Total Total (2) Tempo médio de emprego (em meses) 44 Classes de tempo no atual emprego (em %) Total 100,0 Até 1 ano 36,9 Mais de 1 a 4 anos 34,7 Mais de 4 a 8 anos 16,1 Mais de 8 a 10 anos (3) Mais de 10 anos 7,6 Varejista Tempo médio de emprego (em meses) 39 Classes de tempo no atual emprego (em %) Total 100,0 Até 1 ano 41,5 Mais de 1 a 4 anos 33,8 Mais de 4 a 8 anos 15,3 Mais de 8 a 10 anos (3) Mais de 10 anos (3) Atacadista Tempo médio de emprego (em meses) 49 Classes de tempo no atual emprego (em %) Total 100,0 Até 1 ano (3) Mais de 1 a 4 anos 37,9 Mais de 4 a 8 anos (3) Mais de 8 a 10 anos (3) Mais de 10 anos (3) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 49 30 100,0 26,9 40,9 18,8 (3) (3) 100,0 62,1 (3) (3) (3) (3) 46 21 100,0 30,3 39,7 18,9 (3) (3) 100,0 69,5 (3) (3) (3) (3) 50 (3) 100,0 (3) 42,9 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo zero no atual emprego 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 115 miolo comercio.indd 115 18.05.07 16:22:44 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 32 Distribuição dos comerciários segundo ocorrência de acidentes de trabalho no atual emprego e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Ocorrência de acidentes de trabalho no atual emprego e subsetores do comércio Total Total (1) Não sofreu acidente Sofreu acidente 100,0 92,6 7,4 100,0 90,7 9,3 100,0 97,1 (2) Varejista Não sofreu acidente Sofreu acidente 100,0 93,2 (2) 100,0 91,6 (2) 100,0 97,0 (2) Atacadista Não sofreu acidente Sofreu acidente 100,0 88,7 (2) 100,0 87,7 (2) 100,0 (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 116 miolo comercio.indd 116 18.05.07 16:22:45 Anexo Estatístico TABELA 33 Distribuição dos comerciários segundo sintomas e tipos de doenças profissionais no atual emprego e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Sintomas e tipos de doenças profissionais no atual emprego e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) 100,0 Não apresentou 71,4 Apresentou (2) 28,6 LER/DORT (3) Lombalgias e dores nas costas 9,2 Estresse, depressão, distúrbio do sono 8,9 Varizes, dores na perna 7,9 Dores de cabeça e enxaqueca 5,6 Outros (3) Não sabe (3) 100,0 67,8 32,2 (3) 9,6 10,0 9,6 (3) (3) (3) 100,0 79,9 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Varejista 100,0 Não apresentou 71,3 28,7 Apresentou (2) LER/DORT (3) Lombalgias e dores nas costas 8,6 Estresse, depressão, distúrbio do sono 9,6 Varizes, dores na perna 9,1 Dores de cabeça e enxaqueca (3) Outros (3) Não sabe (3) 100,0 67,1 32,9 (3) 9,8 10,2 11,3 (3) (3) (3) 100,0 81,1 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista 100,0 Não apresentou 70,9 Apresentou (2) (3) LER/DORT (3) Lombalgias e dores nas costas (3) Estresse, depressão, distúrbio do sono (3) Varizes, dores na perna (3) Dores de cabeça e enxaqueca (3) Outros (3) Não sabe (3) 100,0 69,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A soma dos tipos de doenças/sintomas desagregados pode ser superior a este valor uma vez que cada comerciário que apresentou algum problema de saúde poderia citar um ou mais tipos de doenças/sintomas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 117 miolo comercio.indd 117 18.05.07 16:22:46 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 34 Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre relações interpessoais e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Relações interpessoais e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (1) Relação com chefias Bom Regular Ruim Não sabe Relação com colegas de trabalho Bom Regular Ruim Não sabe Relação com clientes Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 100,0 100,0 85,7 11,6 (2) (2) 85,3 12,7 (2) (2) 86,7 (2) (2) (2) 86,5 8,1 (2) (2) 90,4 7,0 (2) (2) 76,8 (2) (2) (2) 87,6 9,2 (2) (2) 87,3 9,0 (2) (2) 88,4 (2) (2) (2) Varejista Relação com chefias Bom Regular Ruim Não sabe Relação com colegas de trabalho Bom Regular Ruim Não sabe Relação com clientes Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 100,0 100,0 87,1 11,9 (2) (2) 85,7 13,4 (2) (2) 90,4 (2) (2) (2) 87,3 7,6 (2) (2) 89,8 (2) (2) (2) 81,4 (2) (2) (2) 87,8 10,1 (2) (2) 86,9 10,8 (2) (2) 90,2 (2) (2) (2) (continua) 118 miolo comercio.indd 118 18.05.07 16:22:47 Anexo Estatístico TABELA 34 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre relações interpessoais e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Relações interpessoais e subsetores do comércio Atacadista Relação com chefias Bom Regular Ruim Não sabe Relação com colegas de trabalho Bom Regular Ruim Não sabe Relação com clientes Bom Regular Ruim Não sabe Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 100,0 100,0 100,0 81,7 (2) (2) (2) 81,6 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 83,7 (2) (2) (2) 86,7 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 85,9 (2) (2) (2) 86,8 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 119 miolo comercio.indd 119 18.05.07 16:22:48 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 35 Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos aspectos físicos e do ambiente de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação dos aspcetos físicos e do ambiente de trabalho e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Instalações físicas Bom Regular Ruim Não sabe Equipamentos e instrumentos Bom Regular Ruim Não sabe Mobiliário adequado Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 100,0 100,0 76,8 18,0 (2) (2) 77,5 17,5 (2) (2) 75,2 19,2 (2) (2) 76,7 17,5 (2) (2) 76,5 18,4 (2) (2) 77,3 (2) (2) (2) 72,6 17,4 8,1 (2) 73,0 17,6 8,3 (2) 71,5 (2) (2) (2) Varejista Instalações físicas Bom Regular Ruim Não sabe Equipamentos e instrumentos Bom Regular Ruim Não sabe Mobiliário adequado Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 100,0 100,0 78,9 16,5 (2) (2) 79,4 15,6 (2) (2) 77,7 (2) (2) (2) 78,4 15,7 (2) (2) 77,9 17,0 (2) (2) 79,7 (2) (2) (2) 75,3 16,7 (2) (2) 74,8 17,1 (2) (2) 76,6 (2) (2) (2) (continua) 120 miolo comercio.indd 120 18.05.07 16:22:48 Anexo Estatístico TABELA 35 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos aspectos físicos e do ambiente de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação dos aspcetos físicos e do ambiente de trabalho e subsetores do comércio Atacadista Instalações físicas Bom Regular Ruim Não sabe Equipamentos e instrumentos Bom Regular Ruim Não sabe Mobiliário adequado Bom Regular Ruim Não sabe Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 100,0 100,0 100,0 77,5 (2) (2) (2) 77,2 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 76,8 (2) (2) (2) 76,3 (2) (2) (2) (2) (2) (2) 73,2 (2) (2) (2) 75,4 (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 121 miolo comercio.indd 121 18.05.07 16:22:49 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 36 Distribuição dos comerciários segundo condições de trabalho e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Condições de trabalho e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Possibilidade de carreira Sim Não Desvio de função Sim Não Não sabe Ritmo de trabalho Alto Médio Baixo 100,0 100,0 100,0 44,0 56,0 47,0 53,0 36,9 63,1 64,6 34,6 (2) 65,8 34,2 (2) 61,6 35,6 (2) 33,1 60,1 6,7 37,0 58,6 (2) 23,9 63,9 (2) Varejista Possibilidade de carreira Sim Não Desvio de função Sim Não Não sabe Ritmo de trabalho Alto Médio Baixo 100,0 100,0 100,0 44,4 55,6 47,0 53,0 38,2 61,8 66,5 33,0 (2) 66,8 33,2 (2) 65,8 32,3 (2) 30,1 63,5 (2) 33,2 61,5 (2) 22,6 68,3 (2) Atacadista Possibilidade de carreira Sim Não Desvio de função Sim Não Não sabe Ritmo de trabalho Alto Médio Baixo 100,0 100,0 100,0 45,8 54,2 49,1 50,9 (2) (2) 66,2 33,8 (2) 65,8 (2) (2) (2) (2) (2) 47,2 49,3 (2) 45,6 51,8 (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 122 miolo comercio.indd 122 18.05.07 16:22:50 Anexo Estatístico TABELA 37 Distribuição dos comerciários segundo condição de atividade anterior ao atual emprego e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Condição de atividade anterior ao atual emprego e subsetores do comércio Total Total (1) Desempregado Ocupado Aposentado Nunca trabalhou Outras atividades (2) 100,0 47,1 38,3 (3) 12,1 (3) 100,0 47,5 40,1 (3) 10,2 (3) 100,0 46,2 34,1 (3) (3) (3) Varejista Desempregado Ocupado Aposentado Nunca trabalhou Outras atividades (2) 100,0 49,4 36,3 (3) 11,9 (3) 100,0 50,3 37,1 (3) 9,9 (3) 100,0 47,3 34,3 (3) (3) (3) Atacadista Desempregado Ocupado Aposentado Nunca trabalhou Outras atividades (2) 100,0 47,9 41,5 (3) (3) (3) 100,0 50,0 38,6 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Afazeres domésticos, estudos etc. 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 123 miolo comercio.indd 123 18.05.07 16:22:51 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 38 Distribuição dos comerciários segundo tempo de procura pelo atual emprego (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Tempo de procura pelo atual emprego e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Tempo médio de procura (em meses) 12 12 13 Classes de tempo de procura (em %) Até 3 meses Mais de 3 a 6 meses Mais de 6 a 12 meses Mais de 1 ano 41,7 20,1 17,0 21,1 42,8 20,1 16,6 20,5 38,5 (3) (3) (3) Varejista Tempo médio de procura (em meses) 10 10 11 Classes de tempo de procura (em %) Até 3 meses Mais de 3 a 6 meses Mais de 6 a 12 meses Mais de 1 ano 40,8 22,3 18,2 18,7 40,3 23,4 17,8 18,6 42,3 (3) (3) (3) Atacadista Tempo médio de procura (em meses) 14 11 (3) Classes de tempo de procura (em %) Até 3 meses Mais de 3 a 6 meses Mais de 6 a 12 meses Mais de 1 ano (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de procura zero 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 124 miolo comercio.indd 124 18.05.07 16:22:52 Anexo Estatístico TABELA 39 Distribuição dos comerciários com experiência anterior no comércio segundo tempo de experiência no comércio (1), e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Tempo de experiência no comércio e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (2) Tempo médio de experiência (em anos) 10,4 10,7 9,7 Classes de tempo de experiência (em %) Total 100,0 Até 1 ano (3) De 2 a 4 anos 19,4 De 5 a 10 anos 39,8 Mais de 10 anos 36,7 100,0 (3) 17,7 39,3 39,9 100,0 (3) (3) 41,1 (3) Varejista Tempo médio de experiência (em anos) 10,2 10,6 9,2 Classes de tempo de experiência (em %) Total 100,0 Até 1 ano (3) De 2 a 4 anos 21,4 De 5 a 10 anos 39,4 Mais de 10 anos 34,8 100,0 (3) 18,8 39,5 37,8 100,0 (3) (3) (3) (3) Atacadista Tempo médio de experiência (em anos) 11,5 11,2 (3) Classes de tempo de experiência (em %) Total 100,0 Até 1 ano (3) De 2 a 4 anos (3) De 5 a 10 anos (3) Mais de 10 anos (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP. Notas: 1) Exclusive os comerciários que declararam tempo de experiência zero. 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas. 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 125 miolo comercio.indd 125 18.05.07 16:22:53 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 40 Distribuição dos comerciários segundo setor de atividade econômica do trabalho anterior (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Setores de atividade do trabalho anterior e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (2) Comércio Indústria Serviços Construção Civil Agricultura Outros (3) 100,0 60,9 10,3 22,1 (4) (4) (4) 100,0 61,5 10,1 20,0 (4) (4) (4) 100,0 59,2 (4) 27,4 (4) (4) (4) Varejista Comércio Indústria Serviços Construção Civil Agricultura Outros (3) 100,0 61,4 10,0 21,4 (4) (4) (4) 100,0 60,6 10,8 19,7 (4) (4) (4) 100,0 63,4 (4) 25,6 (4) (4) (4) Atacadista Comércio Indústria Serviços Construção Civil Agricultura Outros (3) 100,0 58,1 (4) (4) (4) (4) (4) 100,0 58,8 (4) (4) (4) (4) (4) 100,0 (4) (4) (4) (4) (4) (4) Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP. Notas: 1) Exclui os comerciários que nunca trabalharam. 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas. 3) Inclui Serviços Domésticos e outros setores. 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 126 miolo comercio.indd 126 18.05.07 16:22:54 Anexo Estatístico TABELA 41 Rendimento médio dos comerciários (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Rendimento médio e subsetores do comércio Total Total (2) Rendimento médio (em R$) Total 759 50% com menores salários 428 Índices do rendimento médio total Sobre o rendimento médio (3) 100,0 291,9 Sobre o salário mínimo (4) Varejista Rendimento médio (em R$) Total 720 50% com menores salários 418 Índices do rendimento médio total 94,9 Sobre o rendimento médio (3) Sobre o salário mínimo (4) 276,9 Atacadista Rendimento médio (em R$) Total 811 50% com menores salários 476 Índices do rendimento médio total Sobre o rendimento médio (3) 106,9 311,9 Sobre o salário mínimo (4) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada 815 480 589 309 107,4 313,5 77,6 226,5 790 471 495 301 104,1 303,8 65,2 190,4 815 496 (5) (5) 107,4 313,5 (5) (5) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro/2004 e janeiro/2005, expressos em valores de janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Base: Rendimento Médio Total da base do Sindicato dos Comerciários = 100 4) Base: Salário mínimo de janeiro de 2005 (R$ 260,00) = 100 5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os comerciários que não tiveram remuneração no mês 127 miolo comercio.indd 127 18.05.07 16:22:54 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 42 Rendimento médio dos comerciários (1) segundo cargo/função e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Cargo/função e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (2) Rendimento médio (em R$) Total Administrativo (3) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (4) Vendedor/balconista Outros (5) 759 881 520 (6) 517 486 736 827 815 903 536 (6) 534 (6) 786 945 589 (6) (6) (6) (6) (6) 639 (6) Varejista Rendimento médio (em R$) Total Administrativo (3) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (4) Vendedor/balconista Outros (5) 720 (6) 526 (6) (6) (6) 667 830 790 (6) (6) (6) (6) (6) 748 916 495 (6) (6) (6) (6) (6) 479 (6) Atacadista Rendimento médio (em R$) Total Administrativo (3) Caixa Gerente Repositor/estoquista/empacotador Serviços gerais (4) Vendedor/balconista Outros (5) 811 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) 815 (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) (6) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Refere-se à média dos rendimentos obtidos nos meses de dezembro/2004 e janeiro/2005, expressos em valores de janeiro de 2005, segundo ICV/DIEESE 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Secretária, office-boy etc. 4) Limpeza, manutenção etc. 5) Fiscal de caixa, supervisor de vendas, atendente de crédito e outras ocupações 6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Exclusive os comerciários que não tiveram remuneração no mês. 128 miolo comercio.indd 128 18.05.07 16:22:55 Anexo Estatístico TABELA 43 Distribuição dos comerciários segundo tipos mais freqüentes de remuneração e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Tipos de remuneração e subsetores do comércio Total (2) Total (1) Só Salário Fixo Só Comissão Salário Fixo + Comissão 100,0 67,9 7,9 20,1 100,0 68,9 (3) 22,4 100,0 65,3 (3) (3) Varejista Só Salário Fixo Só Comissão Salário Fixo + Comissão 100,0 70,2 6,8 19,3 100,0 68,5 (3) 21,7 100,0 74,1 (3) (3) Atacadista Só Salário Fixo Só Comissão Salário Fixo + Comissão 100,0 69,5 (3) (3) 100,0 71,1 (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) Assalariados com carteira assinada (2) Assalariados sem carteira assinada (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui os comerciários que receberam salário por fora 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 129 miolo comercio.indd 129 18.05.07 16:22:56 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 44 Distribuição dos comerciários segundo tipos de remuneração adicionais e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Tipos de remuneração adicionais e subsetores do comércio Total Total (1) PLR Abono Horas extras Outros Não sabe 5,7 (2) 13,1 (2) (2) 8,0 (2) 15,5 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Varejista PLR Abono Horas extras Outros Não sabe 6,2 (2) 14,3 (2) (2) (2) (2) 16,9 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Atacadista PLR Abono Horas extras Outros Não sabe (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 130 miolo comercio.indd 130 18.05.07 16:22:57 Anexo Estatístico TABELA 45 Distribuição dos comerciários segundo avaliação da remuneração e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Avaliação da remuneração e subsetores do comércio Total Total (1) Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 38,5 40,2 20,5 (2) 100,0 38,8 41,6 19,2 (2) 100,0 37,7 36,6 23,5 (2) Varejista Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 39,5 41,3 18,3 (2) 100,0 40,4 41,4 17,6 (2) 100,0 37,4 41,0 (2) (2) Atacadista Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 29,6 40,1 29,6 (2) 100,0 (2) 43,9 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 131 miolo comercio.indd 131 18.05.07 16:22:58 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 46 Distribuição dos comerciários segundo acesso a benefícios oferecidos pela empresa e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Acesso a benefícios e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (1) Acesso Recebe algum tipo de benefício Não recebe nenhum benefício 100,0 100,0 100,0 57,0 43,0 68,9 31,1 28,5 71,5 Varejista Tipos de remuneração Recebe algum tipo de benefício Não recebe nenhum benefício 100,0 100,0 100,0 54,7 45,3 66,4 33,6 26,8 73,2 Atacadista Tipos de remuneração Recebe algum tipo de benefício Não recebe nenhum benefício 100,0 100,0 100,0 80,3 (2) 86,0 (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 132 miolo comercio.indd 132 18.05.07 16:22:58 Anexo Estatístico TABELA 47 Distribuição dos comerciários segundo tipos de benefícios recebidos (1) e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Tipos de benefícios e subsetores do comércio Total Total (2) Convênio médico Convênio odontológico Auxílio alimentação/refeição Cesta básica Auxílio transporte Outros benefícios (3) 46,2 17,7 38,1 19,1 83,3 (4) 53,1 20,1 38,6 20,7 84,4 (4) (4) (4) (4) (4) 77,0 (4) Varejista Convênio médico Convênio odontológico Auxílio alimentação/refeição Cesta básica Auxílio transporte Outros benefícios (3) 47,4 21,0 37,9 17,1 83,9 (4) 54,6 24,1 39,5 18,3 85,7 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) Atacadista Convênio médico Convênio odontológico Auxílio alimentação/refeição Cesta básica Auxílio transporte Outros benefícios (3) 41,2 (4) 42,1 (4) 84,2 (4) 45,9 (4) 41,8 (4) 85,7 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que indicaram receber algum benefício 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Inclui auxílio creche e outros benefícios 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 133 miolo comercio.indd 133 18.05.07 16:22:59 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 48 Distribuição dos comerciários segundo avaliação dos benefícios oferecidos pela empresa (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Avaliação dos benefícios e subsetores do comércio Total Total (2) Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 57,6 26,9 15,1 (3) 100,0 58,0 27,1 14,4 (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) Varejista Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 57,4 26,6 15,5 (3) 100,0 58,3 27,0 (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) Atacadista Bom Regular Ruim Não sabe 100,0 52,6 (3) (3) (3) 100,0 54,1 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que indicaram receber algum benefício 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 134 miolo comercio.indd 134 18.05.07 16:23:00 Anexo Estatístico TABELA 49 Horas semanais trabalhadas (1) pelos comerciários segundo subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Formas de contratação Horas semanais trabalhadas e subsetores do comércio Total Total (2) Jornada média de trabalho (em horas sem.) 48 48 48 Jornada média trabalhada pelos 50% com maiores jornadas (em horas sem.) 56 55 59 100,0 13,4 15,8 6,5 64,3 100,0 9,6 18,0 (3) 63,9 100,0 22,5 (3) (3) 65,3 49 49 48 Jornada média trabalhada pelos 50% com maiores jornadas (em horas sem.) 57 56 58 100,0 14,1 13,8 (3) 67,0 100,0 11,5 14,4 (3) 67,5 100,0 (3) (3) (3) 65,9 46 45 (3) Jornada média trabalhada pelos 50% com maiores jornadas (em horas sem.) 52 49 (3) 100,0 (3) (3) (3) 55,1 100,0 (3) (3) (3) (3) Classe de horas (em %) Total Menos de 40 horas De 40 a 43 horas 44 horas Acima de 44 horas Varejista Jornada média de trabalho (em horas sem.) Classe de horas (em %) Total Menos de 40 horas De 40 a 43 horas 44 horas Acima de 44 horas Atacadista Jornada média de trabalho (em horas sem.) Classe de horas (em %) Total Menos de 40 horas De 40 a 43 horas 44 horas Acima de 44 horas 100,0 (3) (3) (3) 59,5 Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana; 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas; 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 135 miolo comercio.indd 135 18.05.07 16:23:01 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 50 Distribuição dos comerciários que trabalham acima da jornada contratada/acordada e que trabalham acima de 44 horas semanais (1) segundo subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Trabalham acima da jornada contratada/acordada e acima de 44 horas semanais e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Trabalham acima da jornada contratada/acordada (3) (4) Trabalham acima de 44 horas sem. 70,0 64,3 68,2 63,9 75,4 65,3 Varejista Trabalham acima da jornada contratada/acordada (3) (4) Trabalham acima de 44 horas sem. 73,8 67,0 73,4 67,5 74,7 65,9 Atacadista Trabalham acima da jornada contratada/acordada (3) (4) Trabalham acima de 44 horas sem. 58,2 59,5 53,3 55,1 (5) (5) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Comerciários que efetivamente trabalharam acima da jornada contratada 4) Exclusive os comerciários cuja jornada contratada é menor do que 36 horas ou é variada ou que não sabem a jornada contratada 5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 136 miolo comercio.indd 136 18.05.07 16:23:02 Anexo Estatístico TABELA 51 Distribuição dos comerciários que trabalham acima da jornada contratada/acordada e que trabalham acima de 44 horas semanais (1) segundo local do estabelecimento de trabalho por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Horas extras e trabalham acima de 44 horas semanais e tipo de edificação Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total Trabalham acima da jornada contratada/acordada (2) (3) Trabalham acima de 44 horas semanais 70,0 64,3 68,2 63,9 75,4 65,3 Super/Hipermercados (4) Trabalham acima da jornada contratada/acordada (2) (3) Trabalham acima de 44 horas semanais 72,3 65,6 72,7 64,4 (5) (5) Shopping/Promocenter/Outlet/Galeria Trabalham acima da jornada contratada/acordada (2) (3) Trabalham acima de 44 horas semanais (5) (5) (5) (5) (5) (5) Prédio Comercial Trabalham acima da jornada contratada/acordada (2) (3) Trabalham acima de 44 horas semanais (5) (5) (5) (5) (5) (5) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Exclusive os comerciários que não trabalharam na semana 2) Comerciários que efetivamente trabalharam acima da jornada contratada 3) Exclusive os comerciários cuja jornada contratada é menor do que 36 horas ou é variada ou que não sabem a jornada contratada 4) Inclui supermercado/hipermercado localizado em shopping ou outro tipo de edificação 5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 137 miolo comercio.indd 137 18.05.07 16:23:03 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 52 Distribuição dos comerciários segundo reconhecimento de realização de horas extras e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Reconhecimento de realização de horas extras e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Faz horas extras Sim Não 100,0 100,0 100,0 39,7 60,3 44,3 55,7 28,7 71,3 Varejista Faz horas extras Sim Não 100,0 100,0 100,0 40,0 60,0 45,1 54,9 28,1 71,9 Atacadista Faz horas extras Sim Não 100,0 100,0 100,0 47,2 52,8 46,5 53,5 (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 138 miolo comercio.indd 138 18.05.07 16:23:03 Anexo Estatístico TABELA 53 Distribuição dos comerciários segundo retribuição das horas extras realizadas (1) e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Retribuição das horas extras realizadas e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) 100,0 Remuneradas 50,9 Compensadas com descanso/ banco de horas 19,4 Parte remuneradas, parte compensadas com descanso (3) Não remuneradas e não compensadas 19,3 Outro (3) 100,0 50,5 100,0 (3) 22,9 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Varejista 100,0 Retribuição Remuneradas 48,5 Compensadas com descanso/ banco de horas 22,5 Parte remuneradas, parte compensadas com descanso (3) Não remuneradas e não compensadas 16,8 Outro (3) 100,0 100,0 47,3 (3) 26,4 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista 100,0 Remuneradas (3) Compensadas com descanso/ banco de horas (3) Parte remuneradas, parte compensadas com descanso (3) Não remuneradas e não compensadas (3) Outro (3) 100,0 (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui exclusivamente os comerciários que declararam realizar horas extras 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 139 miolo comercio.indd 139 18.05.07 16:23:04 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 54 Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre o exercício de horas extras e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Opinião sobre horas extras e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (1) 100,0 Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 40,9 Ser reduzido este limite 7,0 Ser proibido o exercício de horas extras 6,5 Ser livre, sem controle 40,6 Não sabe (2) Outro (2) 100,0 40,9 (2) (2) 42,0 (2) (2) 100,0 40,9 (2) (2) 37,2 (2) (2) Varejista 100,0 Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 42,3 Ser reduzido este limite (2) Ser proibido o exercício de horas extras (2) Ser livre, sem controle 40,0 Não sabe (2) Outro (2) 100,0 40,7 (2) (2) 42,9 (2) (2) 100,0 46,3 (2) (2) 33,2 (2) (2) Atacadista 100,0 Ser respeitado o limite legal de 10 h/sem. 39,4 Ser reduzido este limite (2) Ser proibido o exercício de horas extras (2) Ser livre, sem controle 41,5 Não sabe (2) Outro (2) 100,0 38,6 (2) (2) 43,0 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 140 miolo comercio.indd 140 18.05.07 16:23:05 Anexo Estatístico TABELA 55 Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre retribuição das horas extras e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Opinião sobre retribuição das horas extras e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) 100,0 Remuneradas 68,9 Compensadas com descanso/ banco de horas 9,5 Parte remuneradas, parte compensadas com descanso 19,0 Não sabe (2) Outro (2) 100,0 69,6 100,0 67,2 8,7 (2) 19,0 (2) (2) (2) (2) (2) Varejista 100,0 Remuneradas 67,4 Compensadas com descanso/ banco de horas 10,3 Parte remuneradas, parte compensadas com descanso 19,5 Não sabe (2) Outro (2) 100,0 67,5 100,0 67,0 9,5 (2) 19,8 (2) (2) (2) (2) (2) Atacadista 100,0 Remuneradas 72,5 Compensadas com descanso/ banco de horas (2) Parte remuneradas, parte compensadas com descanso (2) Não sabe (2) Outro (2) 100,0 72,8 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 141 miolo comercio.indd 141 18.05.07 16:23:06 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 56 Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Exercício de trabalho aos domingos e subsetores do comércio Total Total (1) Sim Normalmente Às vezes Não 100,0 40,4 28,6 11,8 59,6 100,0 41,1 29,5 11,6 58,9 100,0 38,5 26,3 (2) 61,5 Varejista Sim Normalmente Às vezes Não 100,0 48,2 35,5 12,7 51,8 100,0 51,5 38,5 12,9 48,5 100,0 40,4 28,3 (2) 59,6 Atacadista Sim Normalmente Às vezes Não 100,0 (2) (2) (2) 81,7 100,0 (2) (2) (2) 83,3 100,0 (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 56a Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Exercício de trabalho aos domingos Subsetores do comércio e formas de contratação Total Total (1) Varejista Atacadista 100,0 71,0 15,8 100,0 84,6 (2) 100,0 61,4 21,8 Assalariados com carteira assinada (1) Varejista Atacadista 100,0 70,7 18,0 100,0 88,5 (2) 100,0 58,3 25,5 Assalariados sem carteira assinada (1) Varejista Atacadista 100,0 71,5 (2) 100,0 74,5 (2) 100,0 68,8 (2) Trabalha Não trabalha Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 142 miolo comercio.indd 142 18.05.07 16:23:07 Anexo Estatístico TABELA 57 Distribuição dos comerciários segundo escala de trabalho aos domingos (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Escala de trabalho aos domingos e subsetores do comércio Total Total (2) Trabalha 1 domingo e folga 1 Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1 Trabalha 2 domingos e folga 2 Trabalha todos os domingos Variada 100,0 33,2 23,4 (3) 30,0 (3) 100,0 37,4 28,7 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) Varejista Trabalha 1 domingo e folga 1 Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1 Trabalha 2 domingos e folga 2 Trabalha todos os domingos Variada 100,0 36,0 25,9 (3) 25,6 (3) 100,0 38,7 30,2 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista Trabalha 1 domingo e folga 1 Trabalha 2 ou 3 domingos e folga 1 Trabalha 2 domingos e folga 2 Trabalha todos os domingos Variada 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que declararam trabalhar habitualmente aos domingos 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 143 miolo comercio.indd 143 18.05.07 16:23:08 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 58 Distribuição dos comerciários que trabalham aos domingos segundo gozo de folga na semana e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Gozo de folga na semana e subsetores do comércio Total Total (1) Nunca tem folga Tem folga 100,0 42,0 58,0 100,0 39,0 61,0 100,0 49,9 50,1 Varejista Nunca tem folga Tem folga 100,0 40,0 60,0 100,0 37,3 62,7 100,0 (2) (2) Atacadista Nunca tem folga Tem folga 100,0 (2) (2) 100,0 (2) (2) 100,0 (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP.Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 59 Distribuição dos comerciários que trabalham normalmente aos domingos segundo pagamento pelo trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Pagamento pelo trabalho aos domingos e subsetores do comércio Total Total (1) Recebe Não recebe Outros (2) 100,0 40,0 58,2 (3) 100,0 42,7 55,7 (3) 100,0 (3) 64,7 (3) Varejista Recebe Não recebe Outros (2) 100,0 38,2 59,7 (3) 100,0 40,6 57,5 (3) 100,0 (3) 66,7 (3) Atacadista Recebe Não recebe Outros (2) 100,0 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui banco de horas, prêmio, comissão etc. 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 144 miolo comercio.indd 144 18.05.07 16:23:09 Anexo Estatístico TABELA 60 Distribuição dos comerciários segundo razões por trabalhar aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Razões por trabalhar aos domingos e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) É constrangido/obrigado Está no contrato de trabalho Foi combinado informalmente Aumenta a renda Garante o emprego Possibilita ascensão na empresa Outros 17,4 28,6 39,7 16,2 (2) (2) (2) 18,8 39,6 29,4 17,1 (2) (2) (2) (2) (2) 66,5 (2) (2) (2) (2) Varejista É constrangido/obrigado Está no contrato de trabalho Foi combinado informalmente Aumenta a renda Garante o emprego Possibilita ascensão na empresa Outros 17,8 30,2 37,5 16,5 (2) (2) (2) 19,2 40,0 26,5 17,6 (2) (2) (2) (2) (2) 71,1 (2) (2) (2) (2) Atacadista É constrangido/obrigado Está no contrato de trabalho Foi combinado informalmente Aumenta a renda Garante o emprego Possibilita ascensão na empresa Outros (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 145 miolo comercio.indd 145 18.05.07 16:23:10 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 61 Distribuição dos comerciários segundo problemas causados pelo trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Tem problemas ao trabalhar aos domingos e subsetores do comércio Total Total (1) Sim Não Não sabe 100,0 30,8 68,3 (2) 100,0 33,5 65,3 (2) 100,0 (2) 76,1 (2) Varejista Sim Não Não sabe 100,0 33,4 65,7 (2) 100,0 34,7 64,1 (2) 100,0 (2) 70,7 (2) Atacadista Sim Não Não sabe 100,0 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 146 miolo comercio.indd 146 18.05.07 16:23:11 Anexo Estatístico TABELA 62 Distribuição dos comerciários segundo tipos de problemas causados pelo trabalho aos domingos (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Tipos de problemas ao trabalhar aos domingos e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros 52,2 69,6 (3) 39,9 (3) (3) 50,3 70,2 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Varejista Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros 53,5 70,7 (3) 40,7 (3) (3) 53,0 70,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que alegaram que o trabalho aos domingos lhe causam problemas 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 147 miolo comercio.indd 147 18.05.07 16:23:11 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 63 Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre regulamentação/negociação do trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Regulamentação/negociação do trabalho aos domingos e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada TOTAL (1) 100,0 Ser proibido 44,9 Ser negociado entre Sindicato e empresa 45,0 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 44,2 46,1 (3) (3) 100,0 46,6 42,2 (3) (3) Comerciários que trabalham aos domingos 100,0 Ser proibido 32,8 Ser negociado entre Sindicato e empresa 52,3 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 33,3 51,6 (3) (3) 100,0 (3) 54,2 (3) (3) 100,0 100,0 51,6 42,4 (3) (3) 55,6 35,0 (3) (3) Varejista 100,0 Ser proibido 41,9 Ser negociado entre Sindicato e empresa 48,9 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 40,9 48,9 (3) (3) 100,0 44,2 48,9 (3) (3) Comerciários que trabalham aos domingos 100,0 Ser proibido 35,3 Ser negociado entre Sindicato e empresa 52,1 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 35,6 50,3 (3) (3) 100,0 (3) 57,9 (3) (3) Comerciários que não trabalham aos domingos 100,0 Ser proibido 47,4 Ser negociado entre Sindicato e empresa 46,2 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 46,1 47,7 (3) (3) 100,0 50,0 43,4 (3) (3) Comerciários que não trabalham aos domingos 100,0 Opinião Ser proibido 52,8 Ser negociado entre Sindicato e empresa 40,2 Não sabe (3) Outros (2) (3) (continua) 148 miolo comercio.indd 148 18.05.07 16:23:12 Anexo Estatístico TABELA 63 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre regulamentação/negociação do trabalho aos domingos e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Regulamentação/negociação do trabalho aos domingos e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Atacadista 100,0 Ser proibido 54,2 Ser negociado entre Sindicato e empresa 40,1 Não sabe (3) Outros (2) (3) 100,0 51,8 42,1 (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) Comerciários que trabalham aos domingos 100,0 Ser proibido (3) Ser negociado entre Sindicato e empresa (3) Não sabe (3) (3) Outros (2) 100,0 (3) (3) (3) (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) 100,0 100,0 58,9 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Comerciários que não trabalham aos domingos 100,0 Opinião Ser proibido 62,1 Ser negociado entre Sindicato e empresa (3) Não sabe (3) Outros (2) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui ser negociado entre patrão e empregado, ser considerado como dia normal, ser livre (para quem quiser) etc. 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 149 miolo comercio.indd 149 18.05.07 16:23:13 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 64 Distribuição dos comerciários segundo propostas de regulamentação/negociação do trabalho aos domingos (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Propostas de regulamentação/negociação do trabalho aos domingos Total e subsetores do comércio Formas de contratação Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Revezamento e folgas Adicionais e remuneração Outros (3) Não sabe 37,9 57,1 15,5 15,7 38,8 54,6 16,8 15,1 (4) 63,7 (4) (4) Varejista Revezamento e folgas Adicionais e remuneração Outros (3) Não sabe 36,1 56,5 14,7 16,2 37,6 53,8 (4) (4) (4) 62,8 (4) (4) Atacadista Revezamento e folgas Adicionais e remuneração Outros (3) Não sabe (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que acham que o trabalho aos domingos deve ser negociado entre Sindicato e empresa 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) Inclui as propostas Livre, Negociação entre as partes, Regulamentação, Benefícios, Remuneração e descanso, Geração de emprego 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 150 miolo comercio.indd 150 18.05.07 16:23:14 Anexo Estatístico TABELA 65 Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos feriados e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Exercício de trabalho aos feriados e subsetores do comércio Total Total (1) Sim Não 100,0 54,4 45,6 100,0 56,7 43,3 100,0 48,9 51,1 Varejista Sim Não 100,0 60,6 39,4 100,0 65,7 34,3 100,0 48,5 51,5 Atacadista Sim Não 100,0 34,0 66,0 100,0 (2) 69,0 100,0 (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 65a Distribuição dos comerciários segundo exercício de trabalho aos feriados e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Exercício de trabalho aos feriados Subsetores do comércio e formas de contratação Total TOTAL (1) Varejista Atacadista 100,0 71,0 15,8 100,0 79,1 9,8 100,0 61,4 22,8 Assalariados com carteira assinada (1) 100,0 Varejista 70,7 Atacadista 18,0 100,0 82,1 (2) 100,0 56,1 28,5 Assalariados sem carteira assinada (1) 100,0 Varejista 71,5 Atacadista (2) 100,0 70,9 (2) 100,0 72,0 (2) Trabalha Não trabalha Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 151 miolo comercio.indd 151 18.05.07 16:23:15 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 66 Distribuição dos comerciários segundo retribuição do trabalho aos feriados (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Retribuição do trabalho aos feriados e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Descanso semanal remunerado (DSR) Remuneração do dia em dobro Valor fixo adicional Uma folga adicional Não recebe nenhuma compensação Cumprimento de C.C.T. (3) Outros 14,4 32,6 17,8 17,2 28,2 (4) (4) 16,5 38,9 18,5 20,7 19,6 (4) (4) (4) (4) (4) (4) 52,5 (4) (4) Varejista Descanso semanal remunerado (DSR) Remuneração do dia em dobro Valor fixo adicional Uma folga adicional Não recebe nenhuma compensação Cumprimento de C.C.T. (3) Outros 16,2 34,7 19,2 20,1 22,4 (4) (4) 17,9 40,2 18,8 23,0 16,5 (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) Atacadista Descanso semanal remunerado (DSR) Remuneração do dia em dobro Valor fixo adicional Uma folga adicional Não recebe nenhuma compensação Cumprimento de C.C.T. (3) Outros (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) Fonte: Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo - DIEESE/SECSP Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui apenas os comerciários que trabalham eventual ou normalmente aos feriados 3) Para comissionistas: DSR + folga adiconal +valor adicional. Para quem recebe só salário fixo: remuneração do dia em dobro + folga adicional + valor adicional 4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 152 miolo comercio.indd 152 18.05.07 16:23:16 Anexo Estatístico TABELA 67 Distribuição dos comerciários segundo percepção da ocorrência pelo trabalho nos feriados por subsetores do comércio e forma de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Problemas ao trabalhar aos feriados e subsetores do comércio Total Total (1) Sim Não Não sabe 100,0 29,8 70,0 (2) 100,0 31,1 68,6 (2) 100,0 (2) 74,0 (2) Varejista Sim Não Não sabe 100,0 31,1 68,6 (2) 100,0 31,7 67,9 (2) 100,0 (2) 70,7 (2) Atacadista Sim Não Não sabe 100,0 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 153 miolo comercio.indd 153 18.05.07 16:23:17 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 68 Distribuição dos comerciários segundo tipos de problemas causados pelo trabalho aos feriados (1) e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Tipos de problemas ao trabalhar aos feriados e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (2) Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros 57,0 67,7 (3) 33,3 (3) (3) 54,4 71,6 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Varejista Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros 56,8 68,6 (3) 35,3 (3) (3) 55,7 68,4 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Atacadista Falta tempo para o lazer Falta tempo para a família Falta tempo para o estudo Fica muito cansado A religião não permite Outros (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui apenas os comerciários que alegaram que o trabalho aos feriados lhe causam problemas 2) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 154 miolo comercio.indd 154 18.05.07 16:23:17 Anexo Estatístico TABELA 69 Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre trabalho aos feriados e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Opinião sobre o trabalho aos feriados e subsetores do comércio Total Total (1) Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 28,1 56,1 8,5 7,3 100,0 29,2 56,7 8,1 (2) 100,0 25,6 54,6 (2) (2) Comerciários que trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 38,4 41,4 (2) (2) 100,0 40,3 42,1 (2) (2) 100,0 (2) 39,6 (2) (2) Comerciários que não trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 15,9 73,5 (2) (2) 100,0 (2) 75,8 (2) (2) 100,0 (2) 68,9 (2) (2) Varejista Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 30,2 53,1 8,7 8,0 100,0 31,7 53,1 (2) (2) 100,0 26,6 53,3 (2) (2) Comerciários que trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 37,7 43,0 (2) (2) 100,0 39,2 43,6 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) Comerciários que não trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 (2) 68,7 (2) (2) 100,0 (2) 71,2 (2) (2) 100,0 (2) 64,9 (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada (continua) 155 miolo comercio.indd 155 18.05.07 16:23:18 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 69 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo opinião sobre trabalho aos feriados e subsetores do comércio, por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Opinião sobre o trabalho aos feriados e subsetores do comércio Total Atacadista Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 (2) 66,0 (2) (2) 100,0 (2) 66,4 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) Comerciários que trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) Comerciários que não trabalham aos feriados Favor Contra Indiferente Depende do feriado 100,0 (2) 78,5 (2) (2) 100,0 (2) 78,2 (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 156 miolo comercio.indd 156 18.05.07 16:23:19 Anexo Estatístico TABELA 70 Distribuição dos comerciários segundo atuação sindical mais importante a ser realizada e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Ação sindical mais importante e subsetores do comércio Total Formas de contratação Assalariados com Assalariados sem carteira assinada carteira assinada Total (1) Lutar pelos direitos dos comerciários Oferecer serviços assistenciais (2) Lutar por mudanças político, econômicas e sociais Não sabe Nenhuma delas 100,0 42,4 29,6 100,0 42,9 30,4 100,0 41,3 27,6 23,4 (3) (3) 23,1 (3) (3) 24,2 (3) (3) Varejista Lutar pelos direitos dos comerciários Oferecer serviços assistenciais (2) Lutar por mudanças político, econômicas e sociais Não sabe Nenhuma delas 100,0 43,0 30,1 100,0 42,6 31,4 100,0 44,1 26,8 22,9 (3) (3) 22,6 (3) (3) 23,7 (3) (3) ATACADISTA Lutar pelos direitos dos comerciários Oferecer serviços assistenciais (2) Lutar por mudanças político, econômicas e sociais Não sabe Nenhuma delas 100,0 48,6 31,7 100,0 50,9 (3) 100,0 (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) (3) Fonte: 1) DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Médico, clube etc. 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 157 miolo comercio.indd 157 18.05.07 16:23:20 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 71 Distribuição dos comerciários segundo prioridades a serem negociadas pelo Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Prioridades a serem negociadas e subsetores do comércio Total (1) Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) Melhores salários Trabalho aos domingos Trabalho aos feriados Redução jornada de trabalho Melhoria no ambiente de trabalho (2) Formalização das contratações (3) Incorporação do salário por fora (4) Não sabe Outros Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 30,0 56,7 10,2 (5) 12,7 (5) 18,1 8,7 7,7 11,2 32,4 60,4 12,2 (5) 13,3 (5) 10,1 9,3 (5) 12,6 24,3 47,6 (5) (5) (5) (5) 37,2 (5) (5) (5) VAREJISTA Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) 28,5 Melhores salários 55,5 Trabalho aos domingos 11,6 Trabalho aos feriados (5) Redução jornada de trabalho 13,5 (5) Melhoria no ambiente de trabalho (2) Formalização das contratações (3) 17,3 Incorporação do salário por fora (4) 9,9 Não sabe 8,1 Outros 10,2 29,0 57,7 14,7 (5) 13,8 (5) (5) 10,2 (5) 11,7 27,4 50,2 (5) (5) (5) (5) 36,5 (5) (5) (5) Atacadista Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) 46,5 Melhores salários 71,8 Trabalho aos domingos (5) Trabalho aos feriados (5) Redução jornada de trabalho (5) Melhoria no ambiente de trabalho (2) (5) (5) Formalização das contratações (3) Incorporação do salário por fora (4) (5) Não sabe (5) Outros (5) 50,0 77,2 (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Equipamentos etc. 3) Carteira assinada 4) Na carteira de trabalho 5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 158 miolo comercio.indd 158 18.05.07 16:23:21 Anexo Estatístico TABELA 72 Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) 100,0 Luta por melhores condições de trabalho Bom 15,7 Regular 24,9 Ruim 20,6 Não sabe 38,8 Negociações salariais Bom 13,6 Regular 25,7 Ruim 23,0 Não sabe 37,7 Presença do Sindicato no local de trabalho Bom 12,3 Regular 13,7 Ruim 35,5 Não sabe 38,4 Divulgação dos direitos trabalhistas Bom 14,8 Regular 17,2 Ruim 30,1 Não sabe 37,9 Divulgação do Sindicato através de revista/site Bom 12,5 Regular 15,4 Ruim 26,5 Não sabe 45,6 100,0 100,0 14,7 27,7 21,3 36,3 (2) (2) (2) 44,9 12,8 28,2 23,7 35,2 (2) 19,8 21,3 43,5 11,7 14,7 36,3 37,3 (2) (2) 33,7 41,3 13,9 18,4 31,2 36,4 (2) (2) 27,6 41,6 12,1 17,4 26,9 43,5 (2) (2) 25,5 50,5 Varejista 100,0 Luta por melhores condições de trabalho Bom 17,2 Regular 26,2 Ruim 19,0 Não sabe 37,5 Negociações salariais Bom 15,0 Regular 26,2 Ruim 21,7 Não sabe 37,1 100,0 100,0 16,6 28,7 19,9 34,9 (2) (2) (2) 43,7 15,0 27,8 22,4 34,9 (2) (2) (2) 42,3 (continua) 159 miolo comercio.indd 159 18.05.07 16:23:22 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 72 (continuação) Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio Formas de contratação Total Presença do Sindicato no local de trabalho Bom 11,5 Regular 15,0 Ruim 35,4 Não sabe 38,1 Divulgação dos direitos trabalhistas Bom 15,3 Regular 18,1 Ruim 28,9 Não sabe 37,6 Divulgação do Sindicato através de revista/site Bom 13,1 Regular 15,7 Ruim 25,6 Não sabe 45,6 Atacadista 100,0 Luta por melhores condições de trabalho Bom (2) Regular (2) Ruim (2) Não sabe 44,4 Negociações salariais Bom (2) Regular (2) Ruim (2) Não sabe 40,1 Presença do Sindicato no local de trabalho Bom (2) Regular (2) Ruim 37,3 Não sabe 40,8 Divulgação dos direitos trabalhistas Bom (2) Regular (2) Ruim 35,2 Não sabe 39,4 Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada 11,0 16,6 36,1 36,3 (2) (2) 33,8 42,3 13,8 19,2 30,4 36,5 (2) (2) 25,3 40,1 12,8 17,8 26,3 43,1 (2) (2) 23,9 51,6 100,0 100,0 (2) (2) (2) 44,7 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 40,4 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 43,0 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 40,4 (2) (2) (2) (2) (continua) 160 miolo comercio.indd 160 18.05.07 16:23:23 Anexo Estatístico TABELA 72 (conclusão) Distribuição dos comerciários segundo avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação da atuação recente do Sindicato e subsetores do comércio Formas de contratação Total Divulgação do Sindicato através de revista/site Bom (2) Regular (2) Ruim 31,0 Não sabe 43,7 Assalariados com carteira assinada (2) (2) (2) 43,9 Assalariados sem carteira assinada (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas. 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. TABELA 73 Distribuição dos comerciários segundo serviço mais importante a ser oferecido pelo Sindicato por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Formas de contratação Serviço mais importante e subsetores do comércio Total Total (1) Cooperativa habitacional Fundo de previdência Empréstimos pessoais Não sabe Outro 100,0 48,3 27,2 20,7 (2) (2) 100,0 49,9 27,1 19,5 (2) (2) 100,0 44,4 27,5 (2) (2) (2) Varejista Serviços Cooperativa habitacional Fundo de previdência Empréstimos pessoais Não sabe Outro 100,0 100,0 100,0 49,0 29,0 18,6 (2) (2) 49,6 28,0 19,0 (2) (2) 47,8 31,4 (2) (2) (2) Atacadista Cooperativa habitacional Fundo de previdência Empréstimos pessoais Não sabe Outro 100,0 52,8 (2) (2) (2) (2) 100,0 54,4 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 161 miolo comercio.indd 161 18.05.07 16:23:24 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 74 Distribuição dos comerciários segundo filiação ao Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 Filiação ao Sindicato e subsetores do comércio Total (2) (em %) Assalariados com carteira assinada Total (1) Filiado Sim Não 100,0 100,0 6,9 93,1 9,8 90,2 Varejista Filiado Sim Não 100,0 100,0 6,9 93,1 9,9 90,1 Atacadista Filiado Sim Não 100,0 100,0 (3) 90,8 (3) 88,6 Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) Inclui assalariados sem carteira assinada 3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 162 miolo comercio.indd 162 18.05.07 16:23:25 Anexo Estatístico TABELA 75 Distribuição dos comerciários não filiados segundo principal motivo de não filiação ao Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Motivos de não filiação e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) 100,0 Desconhecimento do Sindicato 65,7 Medo de perseguição no emprego (2) Não considera o Sindicato representativo 10,8 Não quer contribuir/acha caro (2) Outros 17,0 100,0 64,1 (2) 11,3 (2) 17,7 100,0 69,2 (2) (2) (2) (2) Varejista 100,0 Desconhecimento do Sindicato 65,9 Medo de perseguição no emprego (2) Não considera o Sindicato representativo 11,0 Não quer contribuir/acha caro (2) Outros 16,2 100,0 63,7 (2) 10,8 (2) 17,6 100,0 70,7 (2) (2) (2) (2) Atacadista 100,0 Desconhecimento do Sindicato 63,3 Medo de perseguição no emprego (2) Não considera o Sindicato representativo (2) Não quer contribuir/acha caro (2) Outros (2) 100,0 62,4 (2) (2) (2) (2) 100,0 (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 76 Distribuição dos comerciários filiados segundo motivos de filiação ao Sindicato por subsetores do comércio Município de São Paulo - 2005 (em %) Motivos de filiação e subsetores do comércio Total (1) Concorda com a linha de atuação do Sindicato (2) Não tem outras formas de representação (2) Oferece serviços assistenciais e de lazer 44,1 Oferece assistência jurídica (2) Para poder lidar melhor com o empregador (2) Foi obrigado pela empresa (2) Outros (2) Subsetores do comércio Varejista (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Atacadista (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 163 miolo comercio.indd 163 18.05.07 16:23:26 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 77 Distribuição dos comerciários filiados segundo avaliação dos serviços oferecidos pelo Sindicato por subsetores do comércio Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação dos serviços oferecidos pelo Sindicato e subsetores do comércio Total Clube de campo Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Colônia de férias Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Atendimento pessoal/telefônico Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Departamento jurídico Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Convênios com faculdades Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Ambulatório médico Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Total (1) Subsetores do comércio Varejista Atacadista 100,0 100,0 100,0 65,7 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 63,2 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 69,8 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 70,9 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (continua) 164 miolo comercio.indd 164 18.05.07 16:23:26 Anexo Estatístico TABELA 77 (conclusão) Distribuição dos comerciários filiados segundo avaliação dos serviços oferecidos pelo Sindicato por subsetores do comércio Município de São Paulo - 2005 (em %) Avaliação dos serviços oferecidos pelo Sindicato e subsetores do comércio Ambulatório odontológico Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Revista Voz Comerciária Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Site do Sindicato Não utilizou Bom Regular Ruim Não sabe Total (1) Subsetores do comércio Varejista Atacadista (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 60,6 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Nota: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 165 miolo comercio.indd 165 18.05.07 16:23:27 Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo TABELA 78 Distribuição dos comerciários não filiados segundo interesse em novos serviços a serem oferecidos pelo Sindicato e subsetores do comércio por formas de contratação Município de São Paulo - 2005 (em %) Interesse em serviços a serem oferecidos e subsetores do comércio Formas de contratação Total Assalariados com carteira assinada Assalariados sem carteira assinada Total (1) Clube de campo Colônia de férias Departamento jurídico Convênios com faculdades Ambulatório médico Ambulatório odontológico Nenhum 36,9 49,7 37,0 67,5 60,3 50,9 (2) 37,8 50,1 37,2 68,9 58,8 50,4 (2) 34,9 48,8 36,7 64,4 63,4 51,9 (2) Varejista Clube de campo Colônia de férias Departamento jurídico Convênios com faculdades Ambulatório médico Ambulatório odontológico Nenhum 34,0 46,9 35,5 65,8 61,0 50,1 (2) 36,1 48,5 37,9 67,7 58,7 49,9 (2) 29,7 43,6 30,3 61,9 65,9 50,3 (2) Atacadista Clube de campo Colônia de férias Departamento jurídico Convênios com faculdades Ambulatório médico Ambulatório odontológico Nenhum 48,4 56,3 37,5 71,9 58,6 55,5 (2) 50,5 59,4 (2) 72,3 62,4 57,4 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria TABELA 79 Comerciários filiados ao Sindicato dos Comerciários segundo tempo de filiação por subsetores do comércio Município de São Paulo - 2005 (em anos) Tempo de filiação e subsetores do comércio Tempo médio de filiação Total (1) 4,5 Subsetores do comércio Varejista Atacadista 3,9 (2) Fonte: DIEESE/SECSP. Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo Notas: 1) Inclui Venda de Veículos e Vias Públicas 2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria 166 miolo comercio.indd 166 18.05.07 16:23:28 DIRETORIA Gestão 2003/2007 Ricardo Patah – Presidente Rubens Romano – 1º Vice-Presidente José Gonzaga da Cruz – 2º Vice-Presidente Edson Ramos – Secretário Geral Antonio Carlos Duarte – Tesoureiro Antonio Evanildo Rabelo Cabral – Diretor Jurídico Julio Nicolau – Diretor de Patrimônio Salvador Astone – Diretor Social (in memoriam) Cleonice Caetano Souza – Diretora da Mulher, Esporte, Cultura e Benefícios SUPLENTES DE DIRETORIA Adriana Machado Aparecido Tadeu Plaça Josimar Andrade de Assis Luiz André Poccinelli Luiz Hamilton de Souza Manuel Correia Marcos Afonso de Oliveira Neildo Francisco de Assis Suzana Cristina Ribeiro de Carvalho CONSELHO FISCAL Avelino Garcia Filho Gino Vaccaro Domingos Serralvo Moreno SUPLENTES CONSELHO FISCAL José Luiz Amorim Geraldo Francisco da Silva Wilson Moura da Silva DELEGADOS FEDERATIVOS Sylvio de Vasconcellos Nildo Nogueira SUPLENTES DE DELEGADOS FEDERATIVOS Eduardo Karam José Rozalino de Oliveira miolo comercio res.indd 167 24.05.07 10:58:06 DIREÇÃO SINDICAL João Vicente Silva Cayres – Presidente – Sind. Metalúrgicos do ABC Carlos Eli Scopim – Vice-presidente – STI. Metalúrgicas de Osasco Tadeu Morais de Sousa - Secretário – STI. Metalúrgicas de São Paulo DIREÇÃO TÉCNICA Clemente Ganz Lúcio – diretor técnico Ademir Figueiredo – coordenador de desenvolvimento e estudos Nelson Karam – coordenador de relações sindicais Cláudia Fradozo dos Santos – coordenadora administrativa EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Andrea Muchao Cátia Toshie Uehara Cornélia Nogueira Porto Edgar Fusaro José Silvestre Prado de Oliveira Marise Hoffmann Geni Marques (publicação) TEXTO Zelão Rodrigues TIRAGEM 10 mil exemplares CAPA, PROJETO E PRODUÇÃO GRÁFICA Caco Bisol Produção Gráfica Ltda. IMPRESSÃO Copypress FOTOS DA CAPA Jaélcio Santana Sérgio Vignes - Banco de Imagem do Observatório Social miolo comercio.indd 168 18.05.07 16:23:29 O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Capafinal.indd 1 O PERFIL DOS COMERCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO O Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo é a primeira pesquisa realizada pelo Sindicato dos Comerciários de SP para averiguar quem é, como vive e desempenha suas funções o comerciário. O levantamento, feito pelo DIEESE a partir de demanda da entidade, possibilitou um retrato fiel das condições de trabalho e de vida de quem atua no setor do comércio na gigantesca São Paulo. A iniciativa é parte de um projeto que está na base das preocupações do Sindicato e cujo principal objetivo é estudar a composição e a diversidade do universo em que a entidade atua. A pesquisa investigou a renda, os equipamentos de trabalho, a jornada, a faixa etária, o nível de ensino, os benefícios, o trabalho aos domingos e em feriados e muitas outras questões relacionadas à vida do comerciário. Nesta publicação está reunida grande parte dessas informações. 16.05.07 14:58:33