A doença de Alzheimer: o padecimento do paciente e do cuidador. Darcy Cesário Franca*[1] “Há dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu. A gente quer te voz ativa e quer no destino mandar, mas eis que chega roda viva e carrega o destino pra lá... Roda mundo roda gigante roda moinho roda pilão, o tempo rodou num instante, nas voltas no meu coração”. Introduzindo o Tema Aqui pretendo apresentar o caso clínico de uma paciente com provável Doença de Alzheimer (DA)2 assim como as principais características dessa enfermidade e a maneira como afeta os familiares daquele que por ela é acometido. Esta é a via que pretendo tomar para discutir a linguagem na construção da subjetividade e a indagação sobre a possível des-subjetvivação que ocorre com a DA. A Roda viva É para a letra da música “Roda Viva” de Chico Buarque que me remeto ao pensar no paciente com um provável diagnóstico de DA pois sua vida e de seus familiares são revolvidas como se um ciclone por ali estivesse passando. Seu cotidiano, seus projetos e sonhos, se os tem, são mexidos e remexidos não deixando pedra sobre pedra. A DA altera a rotina familiar, interferindo na realidade sócio-econômica da família, modifica o espaço físico e temporal e tonteia fortemente o psiquismo. Os afetos são bulidos e remexidos. Os filhos(as), esposa(a), netos perdem o seu lugar afetivo e vão passando a ocupar o lugar de pessoas existentes na vida do paciente em um passado remoto, ou então, ocupam lugar nenhum. Pois no lugar daquele que era familiar emerge um estranho com hábitos, valores e afetos inteiramente distorcidos, num enigma em que o sujeito vai deixando de ser. “Não posso reconhecê-la como minha mãe! É uma depravada, louca! É como se outra pessoa estivesse no corpo dela”. Estas palavras de um filho – cuidador de uma paciente acometida por DA na fase avançada, indicia sua angústia e desespero como numa luta para reencontrar o objeto perdido ou que está se perdendo, e para manter o encontro consigo mesmo. A Flor D. Florinda tinha 83 anos quando veio comigo, por encaminhamento médico, estava passando da fase leve ou moderada para a mediana da DA, e ainda se encontrava no início do processo de avaliação com o médico, o qual suspeitava que ela provavelmente estivesse acometida pela doença. Sua filha, Maria, a acompanhava pois tinha muito medo que sua mãe se perdesse e não soubesse voltar para casa. Por quase dois anos D. Florinda vinha com regularidade às sessões, com exceção dos dias em que seu horário coincidia com alguma consulta de Maria ao cardiologista, isto acabou se tornando regular. Pois, mesmo os dias em que D. Florinda tinha consulta médica ou Maria tinha de ir a um médico de qualquer outra especialidade, sempre dava um jeito para que os dias ou horários fossem diferentes do nosso: Meu e de D. Florinda. (E de Maria). Só depois de muito tempo me dei conta disso: ambas eram minhas pacientes, daí em diante arranjei um horário para Maria, um espaço para que ela pudesse falar sobre sua angústia vivida como filha e comocuidadora. Isto aconteceu até ela aceitar ir participar das atividades da ABRAz/Pa. (Associação Brasileira de Alzheimer – regional Pará). D. Florinda nasceu na Ilha de Marajó, mas já não se lembrava mais do nome do lugar. Só sabia que era uma ilha e para chegar lá havia que se tomar um barco. Tinha conhecimento sobre sua doença e a princípio chorava e se angustiava muito, mas aos poucos já não mais falava sobre isto e sobre seu cotidiano, passou a falar mais sobre seus pais, sua tia e suas irmãs; assim como falava também sobre seu marido que morrera hámuito tempo, não de forma nostálgica, nem presentificando uma ausência, mas vividamente. Ali ela podia falar sobre seus fantasmas agora tão vívidos, eles eram ressignificados a seu modo, do jeito que suas lembranças confusas e fragmentadas podiam manifestar, numa ressignificação, não necessariamente para dar um outro sentido, mas na tentativa de dar um passo, ou incontáveis passos atrás, e buscar o sentido que se fora. Fazia uma sobreposição do tempo quando falava de seu marido, seus filhos e irmãs, como se todos estivessem no seu tempo de agora e no afeto de outrora, e segundo Fedida: o aoristo é que pela linguagem faz vir o tempo infantil.[2] Ela não pode mais dar primazia ao presente ou futuro, pois estes a remetem à angústia de não ser no atual, enquanto o passado lhe abriga, lhe dá um lugar seguro e uma identidade; houve um tempo em que ela dizia: “Cada vez há menos de mim”, ou então: “Estou fora de Mim....”, “Não sei quem sou...”. Esta fala era prenhe de angústia, por um instante seu rosto ficava lívido e o olhar parado, mas logo mudava o rumo de sua conversa, como que para aliviar sua angústia de se ver esvaziando-se de si mesma. O que de acordo com Benedito Nunes: “Angustiar-nos é não mais nos sentirmos em casa, a estrutura da subjetividade abalada, sem encobrimento da mediania do cotidiano e a envolvência da queda... Nessas condições, fugimos continuamente da angústia...” [3] Comumente D. Florinda chegava à sessão querendo saber o que estava fazendo ali, mas depois que começava a falar o fazia livremente. Gostava de falar. Era muito alegre e vivaz, chegando a um colorido histérico que se tornava mais efervescente quando se levantava no meio da sessão e me cumprimentava novamente, como se estivéssemos nos encontrando naquele momento. A freqüência desse gesto aumentou significativamente com o passar do tempo, retratando assim o avanço da perda da memória, da desorientação espacial e temporal, assim como enunciava uma perda de contato intra-subjetivo e intersubjetivo deixando-a fora de lugar:“Estou fora de Mim”. A Semente Maria trazia o horror que se instalou em si e em sua família quando D. Florinda, sua mãe, foi à padaria e não soube mais voltar. Como o padeiro a conhecia, levou-a para casa. Somente após esse fato Maria levou D. Florinda à geriatra, iniciando um processo de diagnóstico e tratamento, à revelia de alguns de seus irmãos que insistiram que a mãe só tinha tido um lapso de memória, um tanto normal para sua idade (inclusive um dos irmãos, que é médico, continua achando isso há quase 10 anos). A filha se lembrava dos pequenos esquecimentos, às vezes achando graça, às vezes se culpando muito por não ter percebido como um sintoma de demência: “A mamãe passou muitos dias se queixando de ter perdido seus óculos, quando minha irmã foi pegar gelo o encontrou dentro do congelador, rimos muito dessa história e só depois que ela piorou, do primeiro dia em que não sabia onde morava, foi que nós nos demos conta de que já estava com a memória comprometida, e agora com esse diagnóstico”. Certo dia fiquei esperando por D. Florinda e ela não veio, Maria não a trouxe porque naquele mesmo dia e horário teve que ir a uma consulta com o cardiologista. Estava com muitas palpitações e precisava fazer uma avaliação de seu coração. Este não era um evento incomum, pois Maria consultava-se com esse profissional pelo menos uma vez a cada mês e meio, exigindo que lhe solicitasse exames para comprovar se tinha algum problema cardíaco, a despeito do médico não encontrar nada que lhe apontasse a necessidade desses nem das consultas com tanta freqüência. É certo que a idade de Maria a colocava no grupo de risco para as doenças cardíacas, mas este era o único fator. Tinha 54 anos porém não era obesa, não era fumante, fazia exercícios com regularidade, e apesar disso ela se colocava na certeza de que seria uma cardiopata: “Eu sei que vou ter um enfarto, queira ou não queira o Dr. A! Não vou chegar nunca à idade de minha mãe! Na família dela se vive muito, mas na de meu pai se morre cedo. Não quero correr o risco de passar dos 65 anos de idade.” O Enigma A DA é uma doença que ainda não tem cura, produz a degeneração das células cerebrais e de maneira progressiva e lenta atrofia o cérebro, alterando várias habilidades, do pensamento, do comportamento, da linguagem, do afeto e da memória. Seus primeiros sintomas a serem percebidos pelos familiares, de maneira geral, são as alterações desta última, e que a princípio são consideradas como ‘coisas do envelhecimento’, por serem esquecimentos que parecem fortuitos e por vezes são engraçados. O filme de Richard Eyre, “Iris”, retrata de maneira bastante significativa os primeiros sintomas da DA, quando a personagem em sua lida de escritora se encontra com a palavra “enigmática” e se deixa perturbar por ela e não sabe como escrevê-la. Este é um sintoma percebido exteriormente, mas ela já confundia e se inquietava com as questões mais corriqueiras do cotidiano. “É como viver um conto de fadas. Sou um jovem apaixonado pela bela moça, que de vez em quando, desaparece num mundo desconhecido e misterioso – mas sempre volta. [4]” É certo que há um grande número de queixas de perda de memória em idosos e que estes tendem a esquecer algum acontecimento que ocorreu nesta semana e a lembrarem muito bem de algo que ocorreu há muito tempo atrás; entretanto, essa perda não leva a interferências maiores no cotidiano nem tão pouco são progressivas como o é na DA, mas é um indício a ser investigado, pois são também os sintomas externos preliminares dessa doença, e sua não avaliação são a causa de retardar em muito o processo de um provável diagnóstico. Além do mais, há que se considerar que esta é uma das demências que mais atingem os idosos e atualmente é a terceira causa de sua morte, sendo que uma em cada 10 pessoas com mais de 80 anos, uma a cada 100 com mais de 70 e uma a cada 1000 com mais de 60, dentro de um ano serão acometidas por DA.[5] O diagnóstico sempre é inconcluso, tanto pela diversidade de sintomas quanto por não haver ainda exames específicos para realizá-lo, só podendo ser concluído no pós-óbito. Entretanto, por meio de tomografias, ressonâncias, exames de sangue, avaliação clínica e por meio de exclusão de outras doenças pode-se indicar a maior probabilidade do paciente estar com DA. Assim como até o momento ainda não se tem clareza de sua etiologia e embora se tenha um grande número de investigação que aventam muitas possibilidades causais, a teoria mais aceita é a de que se trata de uma doença geneticamente determinada, mas não necessariamente hereditária. Ainda que se saiba que a hipótese que reconhece a DA como geneticamente determinada não a sustenta como uma doença hereditária, porém o descendente do paciente acometido por ela, na sua maioria, é tomado por um padecimento que o empurra à beira do abismo, do enigmático da sua possível demência. De seu próprio enigma. O pathos o afeta com tal intensidade que na maioria das vezes faz disso uma certeza e não uma possibilidade. Podemos encontrar isso na frase de Maria: “Eu sei que vou ter um enfarto!”. Dizendo assim que prefere morrer como seu pai a viver mais e correr o risco de afeta pela DA. O Embate O percurso do paciente acometido por DA vai desde a fase branda ou moderada, passa por um estágio avançado e chega à demência grave, sendo que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, tanto na ordem da evolução quanto na intensidade. No entanto há um certo padrão de evolução que acaba ocorrendo com quase todos os pacientes. Em primeiro lugar o paciente tem percepção de seus esquecimentos sutis antes mesmo que outras pessoas se apercebam, mas é comum escondê-los, despistando-os e criando recursos para evitar constrangimentos. Entretanto, à medida que a doença avança o paciente vai tendo dificuldades com a atenção associada à desorientação espacial e de tempo, assim como muitos podem apresentar alterações de suas referências estéticas e a ter o olhar fixado no nada. Esse é um período em que o paciente entra em grande sofrimento pois tem consciência de uma grande parte de seus sintomas, e ao mesmo tempo os familiares o confrontam em suas falhas. A ansiedade se instala e aumenta sobremaneira, o paciente fica confuso e inicia um movimento paranóico e agressivo. Nesta fase inicial o paciente desenvolve intencionalmente algumas estratégias para disfarçar seus esquecimentos e falhas, mas esses artifícios vão perdendo o efeito e cada vez o paciente vai ficando exposto e sentindo-se desalojado de si mesmo: “Cada vez há menos de mim”, e “Estou fora de mim”. O significado das coisas lhe escapa e não consegue ressignificar a realidade que o cerca, nem tão pouco o que lhe está ocorrendo. Não pode mais reescrever sua história nem reformular planos, ainda que a curto prazo e numa grita enlouquecida ataca os familiares com palavrões, ameaças e, às vezes, com agressão física. Foge de casa e não sabe mais voltar. Não sabe mais qual é seu endereço. Não o tem mais. Ocorre um afrouxamento da moral e mesmo a senhora mais recatada ou o cavalheiro mais respeitador podem passar a falar palavrões desordenadamente, os mais obscenos, sem distinção de lugar, hora ou espectador; tiram a roupa e tocam sua genitália sem nenhum pudor na frente de outras pessoas. Os familiares, por sua vez, ao perceberem que a doença evolui tomam a atitude de confronto, mesmo quando são orientados a não fazê-lo. “Eu sei que vou ser esquecida, mas fico uma grande parte de tempo na casa da mamãe, falo o meu nome para ela e lhe pergunto quem sou eu”. Diz uma filha de uma paciente. Faz-se um jogo de não despedida e ao mesmo tempo o desejo de também não se ver nesse espelho daqui a algum tempo. Não é a herdeira de tão malfadada sina? “Em outras palavras, a envelhescência aponta para redescrição do narcisismo primário, que, na ótica do sujeito, é vista como sua própria herança. Perguntar ‘o que foi mesmo que herdei de meus antepassados?’ pode lançar o sujeito a uma reconstrução de sua própria pré-história, num momento em que ele é o mais jovem sobrevivente”. [6] Contudo, para os herdeiros do paciente com da DA a resposta à pergunta: o que foi mesmo que herdamos de nosso antepassado? Não remete a uma reconstrução de sua própria pré-história, mas confronta-os com o abismo imaginário da demência, da loucura, do nada. Os afetos contraditórios vão emergindo, mesmo aqueles que são considerados como “sentimentos horríveis” e ou “pecaminosos”. O sentimento de serem abandonados pelo doente e a saudade são intensificados, quer pelo investimento que têm de fazer em alguém que dá um retorno cada vez mais escasso, ou nenhum retorno; ou pelo que viveram com o seu familiar antes da doença aparecer. As vozes são caladas, quer do doente quer dos familiares. A voz não é escutada, pois os ouvidos do doente foram ensurdecidos, não fisiologicamente, mas afetivamente, e dos familiares pela tessitura furta-cor dos afetos que os confundem. Além do mais os familiares sentem-se culpados por terem estes sentimentos, afinal está inscrito na cultura que não se pode sentir, muito menos manifestar tais afetos, principalmente por aquele que sofre. E se este for o pai ou a mãe, pior ainda. É pecado! Na segunda fase da doença a linguagem verbal do paciente torna-se mais simplificada, com frases mais curtas e a procura de palavras que lhe escapam, evitando, por vezes, o contato com outras pessoas. Assim como podem ocorrer episódios delirantes e indisposição para realizar tarefas que a princípio lhes eram habituais. Acompanhado a esses sintomas ocorrem as confusões de pessoas como, por exemplo, chamar o irmão de tio ou se referir a algum familiar morto como se estivesse vivo, evoluindo para o não reconhecimento de membros da própria família. Além da alteração dos sentidos e do sono, passa a ter alucinações aditivas e visuais e as dificuldades com a linguagem verbal e não verbal se acentuam. Perde a auto-referência a ponto de passar diante do espelho e cumprimentar aquele que lá está, por não reconhecer sua própria imagem refletida. “Quem é você?”, ou “quem é ele?” são as perguntas que o sujeito faz diante do espelho pois a pergunta: “quem sou eu?” não pode mais ser feita quando o sujeito já não mais está presente, ausentou-se, ou vai ausentando-se numa saída discreta pela porta dos fundos da vida e em contradição alardeia em tudo e a todos provocando uma grande barafunda. O agravamento progressivo da DA conduz o doente à completa dependência e constante acompanhamento de um cuidador. Da memória pode ser que reste algum fiapo de lembrança, sendo que a última que se vai é a memória musical e as mais remotas que não podem ser significadas. As funções cognitivas somem quase por completo, a linguagem também quase já não existe, ou desaparece por completo? Pois embora o paciente ainda repita os finais de frases não compreende os seus significados; perde totalmente o controle dos esfíncteres chegando a não mais saber defecar, necessitando de intervenções mecânicas para fazê-lo; desaprende a engolir, a andar, a chorar e a sorrir; permanece acamado o tempo todo e entra em rigidez cadavérica. O corpo vai se esvaindo, dando lugar a um organismo simples. Onde é o começo da vida psíquica? E seu fim? Tomo aqui as questões formuladas por Paule Steiner: “Permanece, portanto, a questão sobre o começo da vida psíquica propriamente dita, do trabalho psíquico concreto, adaptativo, próprio ao indivíduo humano. Esta questão é formulável sob duas formas em psicanálise: 1º.) Quando o objeto (total) se constitui para a criança? sua vida psíquica é inicialmente narcisista? 2º.) Sua vida sexual é inicialmente auto-erótica”.[7] Penso que para avançar numa investigação sobre a desobjetalização e a dimensão desestruturante da subjetividade necessário se faz recuar à construção do sujeito pela linguagem na relação com o outro, até o seu instante mais primitivo. Quiçá retornar à sua filogenia para que a partir daí se possa debruçar sobre um percurso do corpo erogenizado em direção a um organismo que se move para o inorgânico, ao domínio quase absoluto da pulsão de morte que instala o seu reinado quase absoluto, se não absoluto: “Em suma, o que é desejado pelo indivíduo é o retorno ao estado de inércia inorgânica. É a possibilidade de protegido contra a morte exterior pelo auto-investimento sexual do eu, ou seja, o euauto-sexualidado.” [8] Quase absoluto porque aqui impera uma questão angular: o sujeito não se torna falante ele é falante. Se assim o é, mesmo que o paciente de DA se estiole perdendo a capacidade de fazer sentido, de ressignificar, não permanece lá onde o analista, o cuidador, o familiar, o médico não conseguem ir? E a pulsão de morte só estabelece seu reinado quando o organismo também morre? Na fase avançada da DA o paciente só respira tornando-se o organismo mais simples, capim, ou o sujeito nuna morre e aos fiapos se mantém na meQuase que no estado de nirvana: “A tendência dominante da vida mental e, talvez, da vida nervosa em geral, é o esforço para reduzir, para manter constante ou para remover a tensão interna devida aos estímulos (o ‘princípio do Nirvana’, para tomar de empréstimo uma expressão de Barbara Low [1920, 73]), tendência que encontra expressão no princípio de prazer, e o reconhecimento desse fato constitui uma de nossas mais fortes razões para acreditar na existência dos instintos de morte.”[9]. Bibliografia: ABREU, Izabella Dutra. Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia - Rev. psiquiatr. clín., Jun 2005. vol.32, no.3, p.131-136. BERLPINCK, Manoel Tosta. Psicopatologia Fundamental. São Paulo: Escuta, 2000. BERTOLUCCI, Paulo. Alterações de linguagem nas fases iniciais da doença de Alzheimer. Arq. Neuro-Psiquiatr.,Jun 2005, vol.63, no.2a, p.311-317. CAOVILLA, Vera Pedrosa. , CANINEU, Paulo Renato. , Você não está Sozinho, São Paulo: Ed. Abraz, 2002. EYRE, Richard. Íris – uma vida extaordinária merece um filme extrordinário. Filme sobre a vida de Íris Murdoch. Plyart Home Vídeo, São Paulo, FÉDIDA, Pierre. Clínica Psicanalítica _______________Nome, Figura e – Estudos. São Paulo: Escuta, – linguagem na Memória A 1988. situação psicanalítica. São Paulo: Escuta, 1992. ______________Comunicação e Representação. São Paulo: Escuta, 1992. ______________. O Sítio do Estrangeiro – A situação psicanalítica. São Paulo: Escuta, 1996. FREUD, Sigmund. (1920). Além do Princípio do Prazer. Rio de Janeiro: Imago, 1969. ________________(1913[1912/13]). Totem e Tabu. Rio de Janeiro: Imago, 1969 ________________ Luto e Melancolia , Rio de Janeiro, Vol XIV, Ed. Imago, 1974. GREEN, André. Pulsão de morte, narcisismo negativo, função desobjetalizante, in: GRENN, André (org.) São Paulo: Escuta, 1988. HANS, Luiz. A Teoria Pulsional. Rio de Janeiro: Imago, 1999. NUNES, Benedito. Heidegger & Ser e Tempo.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. OGDEN, Thomas. Os Sujeitos da Psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. SCHNEIDER, Monique. Afeto e Linguagem nos primeiros escritos de Freud. São Paulo: Escuta, 1994. STEINER, Paulo. Modelo Filogenético da Pulsão, in: FÉDIDA, (org.). Comunicação e Representação. São Paulo: Escuta, 1992. http://www.abraz.com.br www.alma-argentina.org.ar – Pierre www.alzheimer-europe.org/portuguese/ http://alzheimerni.cjb.net/ http://www.psiqweb.med.br/geriat/geriat.html *Psicóloga Clínica, Psicanalista, Doutoranda do Programa de Psicologia Clínica – PUCSP, Pesquisadora ddo Laboratório de Psicopatologia Fundamental 2 A partir daqui sempre que for me referir à doença de Alzheimer utilizarei a sigla DA, assim como tem sido utilizado nos meios científicos. [2] Fédida, 1996 [3] Nunes,2002, p.20. [4] [5] [6] [7] John Bayley marido de Íris Murdoch. AFAF- Federação Espanhola de Associações de Familiares de Enfermos de DA. (Ritchie & Kildea, 1995. Berlinck, 2000, pg.194/5. STEINER, 1986, p. 20. (FÈDIDA, 1986, p.45). [9] FREUD, 1920, P.76. [8]