2.º Seminário sobre “Gestão
Institucional dos Programas de
Acolhimento à Criança e ao
Adolescente”
SONIA PALMA
ASSESSORA DA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE
MENTAL, ÁLCOOL E DROGAS
ATENÇÃO BÁSICA
SMS
Coordenação: Rosangela Elias
PREVALÊNCIA
1982 - Almeida Filho estudou crianças e
adolescentes entre 5 e 14 anos:
23,2% algum tipo de transtorno mental (*)
6,9% casos moderados
3,1% casos graves
Trabalhos na Bahia (Ilha de Maré), São Paulo e
RS apontam para uma média de 12% de
transtornos mentais.
PREVALÊNCIA
Em áreas urbanas
carentes taxas o
mais elevadas (±
13,7%), sugerindo a
presença de fatores
socioculturais de risco
(Fleitlich e Goodman, 2001;
Fleitlich-Bilyk e Goodman, 2004).
OBJETIVO GERAL DA POLÍTICA DE SM EM SÃO
PAULO
Consolidar a Política de Saúde Mental no Município
efetivando a mudança do modelo, historicamente
baseado na internação hospitalar, para o modelo de
base territorial onde se valoriza:
a manutenção dos vínculos sociais e familiares,
reinserção social e
resgate da cidadania.
DESAFIOS_INFÂNCIA
Vulnerabilidade da população;
Iniqüidade social;
Complexidade implicada no consumo de substâncias psicoativas por
crianças e adolescentes;
Necessidade de considerar os contextos sócio-culturais e
econômicos na abordagem da problemática mental e na construção
das alternativas para enfrentá-lo;
Vulnerabilidade de crianças e adolescentes em situação de rua;
Necessidade da interface entre a saúde mental e o sistema sócioeducativo;
Qualificação das redes de saúde, em especial da saúde mental, e das
redes de apoio social para a atenção integral a esta população.
NÓS CRÍTICOS
“Passeio
intersecretarias”das
necessidades de crianças e
adolescentes;
Crianças abrigadas
portadoras de transtorno
mental
Abrigamento “judicial”
Ausência de Detecção
Precoce dos transtornos
mentais
Uso de substância
psicoativas
Crianças em situação de
Vulnerabilidade
REDE DE CUIDADOS
Rede Atenção Básica/Saúde da Família/NASF
Centros de Atenção Psicossocial- CAPS ( infantil,
adulto e álcool e drogas)
Residências Terapêuticas,
Ambulatórios,
Centros de Convivência - CECCO
Hospitais
Clubes de lazer, associações de bairro, entre outros.
Na infância: Projeto Equilíbrio e Pestalozzi
Serviços de Saúde Mental
Total de
Serviços
de Saúde
Infantil
Mental Adulto
implanta
dos
26
13
CAPS = 57
Álcool e
drogas
18
CAPS III
5
RT
20
UBS
Nº de
com
profissio
equipe
nais.
CECCO de SM SM/NASF
21
215
185
CAPS Infantil e de Adolescentes
Portaria Ministerial 336 de 19/02/2.002
Missão:
Atender casos severos e persistentes;
Promover a inclusão escolar de todas as crianças
do CAPS;
Orientar e supervisionar casos da rede escolar
junto aos professores,
Supervisionar casos das Unidades Básicas/PSF.
Realizar Detecção Precoce dos transtornos
Mentais
Princípios para uma política nacional de saúde mental
infanto-juvenil
Acolhimento Universal: Porta aberta (toda
demanda dirigida ao serviço de saúde do território,
deve ser acolhida=recebida, ouvida e respondida.
Mas, não implica, que todo aquele que procurar o
serviço terá que ser necessariamente absorvido;
Encaminhamento implicado;
Construção permanente da rede;
Território: lugar psicossocial do sujeito ;
Intersetorialidade na ação do cuidado
Intersetorialidade - FÓRUM
SMS de São Paulo (Assessoria de Saúde Mental),
em consonância com a proposta do Ministério da
Saúde, propos o Forúm Municipal de Saúde
Mental de Crianças e Adolescentes (Resolução
01/05-SMS.G de 15/09/2005) princípios baseados
na intersetorialidade, e na constituição de redes
de atenção:
diretrizes gerais norteadoras de uma política de
atenção em saúde mental da crianças e do
adolescente, levando a realização de ações que
tenham por objetivo a inclusão social.
DESAFIO
Hoje, um dos maiores desafios para a área de
Saúde Mental é a construção de uma política
voltada para a população de crianças e
adolescentes que considere suas peculiaridades e
necessidades e que siga os princípios
estabelecidos pelo SUS.
DESAFIO da INTEGRALIDADE
A atenção à saúde mental da criança e do
adolescente devido a sua complexidade mostra a
necessidade de reflexão sobre o modelo de atenção.
Esse novo paradigma requer ações intersetoriais,
intersecretariais e multiprofissionais levando a
uma nova prática para os profissionais envolvidos
no atendimento a esta faixa etária.
O treinamento de pessoal de atenção primária e
atenção de saúde geral na detecção e tratamento de
transtornos mentais e comportamentais comuns é
uma importante medida de saúde pública
TERRITÓRIO
Abrigos e
outros
serviços
SMADS
Espaços
religiosos
Escolas
URSI
Emergências
Hospital
Geral
ONG
Ambulatório
de
Especialidade
Família
AMA
Especialidade
UBS /
PSF
AMA
Bibliotecas
CECCO
NIR
CAPS
Parques e
outros espaços
de lazer
Trabalho
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